DECLARAÇÃO DE MADRID

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DECLARAÇÃO DE MADRID"

Transcrição

1 DECLARAÇÃO DE MADRID "NÃO DISCRIMINAÇÃO MAIS ACÇÃO POSITIVA IGUAL A INCLUSÃO SOCIAL" Nós, os mais de 600 participantes no Congresso Europeu sobre deficiência, reunidos em Madrid, saudamos calorosamente a proclamação do ano 2003 como o Ano Europeu das Pessoas com Deficiência, acontecimento que deve contribuir para aumentar a consciência da opinião pública sobre os direitos dos mais de 50 milhões de europeus com deficiência.. Registamos nesta Declaração a nossa visão com o objectivo de proporcionar um quadro conceptual para a acção do Ano europeu à escala comunitária, nacional, regional e local. PREÁMBULO 1. A DEFICIÊNCIA É UMA QUESTÃO DE DIREITOS HUMANOS As pessoas com deficiência gozam dos mesmos direitos fundamentais que os restantes cidadãos. O artigo primeiro da Declaração Universal dos Direitos do Homem declara: Todos os seres humanos são livres e iguais em dignidade e direitos. Para alcançar este objectivo, todas as comunidades devem celebrar a sua diversidade intrínseca e devem assegurar que as pessoas com deficiência possam desfrutar integralmente dos direitos humanos: civis, políticos, sociais, económicos e culturais reconhecidos nas diversas Convenções Internacionais, no Tratado da União Europeia e nas constituições nacionais. 2. AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA QUEREM A IGUALDADE DE OPORTUNIDADES E NÃO A CARIDADE A União Europeia, da mesma forma que muitas outras regiões do mundo, percorreu um longo caminho, durante as últimas décadas, partindo de uma filosofia paternalista sobre as pessoas com deficiência para uma outra aproximação que lhes faculta a responsabilidade de exercerem controle sobre as suas próprias vidas. As concepções obsoletas baseadas, em grande parte, na compaixão e na dita incapacidade de defesa das pessoas com deficiência são actualmente julgadas inaceitáveis. As medidas visando, originalmente, a reabilitação do indivíduo de forma a adaptá-lo à sociedade tendem a evoluir para uma concepção global que reclama a modificação da sociedade para incluir e adaptar-se às necessidades de todos os cidadãos, incluindo as pessoas com deficiência. As pessoas com deficiência exigem a igualdade de oportunidades e de acesso a todos os recursos da sociedade, a saber, educação inclusiva, novas tecnologias, saúde e serviços sociais, desporto e actividades de lazer, produtos, bens e serviços de defesa dos consumidores. 3. AS BARREIRAS SOCIAIS GERAM A DISCRIMINAÇÃO E A EXCLUSÃO SOCIAL A forma como amiúde estão organizadas as nossas sociedades leva a que as pessoas com deficiência não sejam capazes de exercer plenamente os seus direitos fundamentais e sejam excluídas socialmente. Os dados estatísticos disponíveis mostram-nos que as pessoas com deficiência atingem níveis inaceitavelmente baixos de educação e emprego.

2 Isto tem como resultado que um grande número de pessoas com deficiência viva em situação de pobreza extrema em comparação com os cidadãos não deficientes. 4. AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: OS CIDADÃOS INVISÍVEIS A discriminação que as pessoas com deficiência sofrem é muitas vezes baseada nos preconceitos existentes contra elas mas, mais amiúde, é causada pelo facto de as pessoas com deficiência serem largamente ignoradas e esquecidas, e isto resulta na criação e reforço das barreiras ambientais e de atitude que impedem as pessoas com deficiência de tomar parte activa na sociedade. 5. AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA CONSTITUEM UM GRUPO HETEROGÉNEO Como em todas as esferas da sociedade, as pessoas com deficiência formam um grupo muito heterogéneo de indivíduos e só as políticas que respeitarem esta diversidade funcionarão. Em particular, são as pessoas com necessidades complexas de dependência e as suas famílias, as que requerem acções específicas por parte das sociedades, já que muitas vezes são as mais ignoradas entre as pessoas com deficiência. Da mesma forma, as mulheres com deficiência, assim como as pessoas com deficiência pertencentes a minorias étnicas, são frequentemente expostas a múltiplas discriminações, resultantes da interacção da discriminação causada pela sua deficiência e da discriminação resultante do seu género ou origem étnica. Para as pessoas surdas é fundamental o reconhecimento da língua gestual. 6. NÃO DISCRIMINAÇÃO + ACÇÃO POSITIVA = INCLUSÃO SOCIAL A Carta Europeia dos Direitos Fundamentais, recentemente adoptada, reconhece que para alcançar a igualdade para as pessoas com deficiência, o direito à não discriminação deve ser completado pelo direito a beneficiar de medidas concebidas para assegurar a sua independência, integração e participação na vida da comunidade. Esta abordagem sintética foi o princípio orientador do Congresso de Madrid que reuniu mais de 600 participantes em Março de A NOSSA VISÃO 1. A NOSSA VISÃO PODE DESCREVER-SE DE FORMA MAIS APROPRIADA, ESTABELECENDO O CONTRASTE ENTRE A NOVA VISÃO E A ANTIGA, QUE A PRIMEIRA PROCURA SUBSTITUIR: a) Não às pessoas com deficiência como objectos de caridade... Sim às pessoas com deficiência como detentores de direitos. b) Não às pessoas com deficiência como pacientes... Sim às pessoas com deficiência como cidadãos independentes e consumidores. c) Não aos profissionais que tomam decisões em nome das pessoas com deficiência... Sim a uma tomada de decisão e de responsabilidade independente pelas pessoas com deficiência e suas organizações sobre as matérias que lhes dizem respeito.

3 d) Não ao colocar a tónica unicamente sobre as incapacidades individuais... Sim à eliminação de barreiras, à revisão das normas sociais, das políticas, das culturas e à promoção de um ambiente acessível e sustentável. e) Não ao etiquetar das pessoas como dependentes ou não empregáveis... Sim à enfatização das aptidões assim como a disponibilização de medidas efectivas de apoio. f ) Não ao desenho de processos económicos e sociais para alguns... Sim ao desenho de um mundo flexível para todos. g) Não a uma segregação desnecessária na educação, no emprego e outras esferas da vida... Sim à integração das pessoas com deficiência nas estruturas regulares. h) Não a uma política de deficiência como um assunto que diga respeito a ministérios específicos... Sim à inclusão da política da deficiência como uma responsabilidade colectiva de todo o governo. 2. SOCIEDADE INCLUSIVA PARA TODOS Pôr em prática esta conceptualização, beneficiará não só as pessoas com deficiência, mas também a sociedade no seu conjunto. Uma sociedade que exclui vários dos seus membros ou grupos é um sociedade empobrecida. As acções para melhorar as condições das pessoas com deficiência culminará no desenho de um mundo flexível para todos. O que hoje se realizar em nome das pessoas com deficiência, terá significado para todos no mundo de amanhã. Nós, os participantes no Congresso Europeu sobre a deficiência, reunidos em Madrid, compartilhamos esta conceptualização e convidamos todas as partes interessadas para que considerem o Ano Europeu das Pessoas com Deficiência, em 2003 como o início de um processo que irá tornar realidade esta visão. 50 milhões de pessoas europeias com deficiência esperam de nós o impulso para que este processo se torne realidade. O NOSSO PROGRAMA PARA CONCRETIZAR ESTA VISÃO 1. MEDIDAS LEGAIS Deve promulgar-se legislação antidiscriminatória quanto antes para eliminar os entraves existentes e evitar a emergência de novas barreiras que as pessoas com deficiência possam encontrar na educação, no emprego e no acesso aos bens e serviços e que as impede de alcançar o seu pleno potencial em termos de participação social e de independência. A cláusula de não discriminação do Artigo 13.º do Tratado da CE permite a sua aplicação à escala Comunitária, contribuindo assim para uma Europa realmente livre de barreiras para as pessoas com deficiência. 2. MUDANÇA DE ATITUDES A legislação antidiscriminatória provou a sua eficácia na mudança de atitudes perante as pessoas com deficiência. Contudo, a lei não é suficiente. Sem um forte compromisso de toda a sociedade, incluindo a participação activa das pessoas com deficiência para

4 garantir os seus próprios direitos, a legislação carecerá de eficácia. A sensibilização pública é por conseguinte necessária para apoiar medidas legislativas e para aumentar o entendimento das necessidades e dos direitos das pessoas com deficiência na sociedade e lutar contra os preconceitos e a estigmatização que ainda hoje prevalece. 3. SERVIÇOS QUE PROMOVAM A VIDA AUTÓNOMA A concretização de um objectivo visando a igualdade de acesso e de participação requer que os recursos sejam canalizados de tal forma que reforce a capacidade de participação das pessoas com deficiência e o seu direito a viver de forma autónoma. Muitas pessoas com deficiência necessitam serviços de apoio nas suas vidas quotidianas. Estes serviços devem ser de qualidade e baseados nas necessidades das pessoas com deficiência. Devem estar integrados na sociedade e não constituírem uma fonte de segregação. Um tal acompanhamento está de acordo com o modelo social europeu de solidariedade; um modelo que reconhece a nossa responsabilidade colectiva uns sobre os outros e particularmente sobre aqueles que requerem ajuda. 4. APOIO ÀS FAMÍLIAS A família das pessoas com deficiência, particularmente das crianças com deficiência e das pessoas com deficiências profundas incapazes de se representar a si mesmas, desempenha um papel essencial quanto à sua educação e inclusão social. Portanto, as autoridades públicas devem estabelecer medidas adequadas às necessidades das famílias, que lhes possibilitem organizar o apoio às pessoas com deficiência da forma mais integradora possível. 5. ATENÇÃO ESPECIAL ÀS MULHERES COM DEFICIÊNCIA O Ano Europeu deve ser visto como uma oportunidade para considerar a situação da mulher com deficiência numa nova perspectiva. A exclusão social que enfrenta a mulher com deficiência é não só motivada pela sua deficiência mas igualmente pela questão do género. A múltipla discriminação que enfrenta a mulher com deficiência deve ser combatida através da combinação de medidas de integração e de acções positivas elaboradas em consulta com as interessadas. 6. A INTEGRAÇÃO GLOBAL DA DEFICIÊNCIA As pessoas com deficiência devem ter acesso aos serviços regulares de saúde, de educação, de formação e sociais, assim como ao conjunto de oportunidades disponíveis para as pessoas não deficientes. A implementação de uma aproximação inclusiva da deficiência e das pessoas com deficiência implica mudanças nas práticas habituais a vários níveis. Em primeiro lugar, é necessário assegurar que os serviços disponíveis para pessoas com deficiência sejam coordenados no seio e entre os diferentes sectores. As diversas necessidades de acessibilidade dos diferentes grupos de pessoas com deficiência devem tomar-se em consideração no processo de planificação de qualquer actividade, e não como uma adaptação a efectuar quando o processo de planificação esteja completo. As necessidades das pessoas com deficiência e suas famílias são numerosas, sendo importante conceber uma resposta compreensiva que tenha em conta a pessoa e os diferentes aspectos da sua vida.

5 7. O EMPREGO COMO CHAVE PARA A INCLUSÃO SOCIAL Devem levar-se a cabo importantes esforços com o objectivo de promover o acesso ao emprego das pessoas com deficiência, preferencialmente no marcado normal de trabalho. Trata-se de um dos instrumentos fundamentais de luta contra a exclusão social das pessoas com deficiência, de promoção da sua independência assim como da sua dignidade. Esta medida requer, não somente a activa mobilização dos parceiros sociais mas igualmente das autoridades públicas que devem continuar a reforçar as medidas já existentes. 8. NADA SOBRE AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SEM AS PESSOAS COM DEFICIÈNCIA O Ano 2003 deve dar a oportunidade de outorgar às pessoas com deficiência, às suas famílias, aos seus representantes e às suas associações, um novo e mais amplo campo político e social, a todos os níveis da sociedade, para comprometer os governos no diálogo, na tomada de decisões e progresso em torno dos objectivos de igualdade e de inclusão. Todas as acções devem empreender-se em diálogo e cooperação com as organizações mais relevantes de pessoas com deficiência. Tal participação não deve confinar-se unicamente a receber informação ou a sancionar decisões. Em contraponto, os governos devem estabelecer ou reforçar, a todos os níveis de adopção de medidas, mecanismos pontuais de concertação e de diálogo, permitindo às pessoas com deficiência através das suas organizações, contribuir na planificação, aplicação, supervisão e avaliação de todas as acções. Uma aliança forte entre os Governos e as organizações de pessoas com deficiência constitui o requisito elementar a um progresso eficaz de igualdade de oportunidades e de participação social das pessoas com deficiência. Para facilitar este processo, a capacidade das organizações de pessoas com deficiência deve ser reforçada através de uma maior disponibilização de recursos que lhes permita melhorar a sua gestão e aumentar a capacidade de dinamizar campanhas de sensibilização. Isto implica, do mesmo modo, uma responsabilidade por parte das organizações de pessoas com deficiência de melhorar continuamente os seus níveis de governação e de representatividade. PROPOSTAS PARA A ACÇÃO O Ano 2003, Ano Europeu das Pessoas com Deficiência, deve traduzir-se no avanço da agenda política relativa à deficiência e requer o apoio activo de todas as partes numa ampla aproximação de parceria. Por conseguinte, sugerem-se propostas concretas de acção para todos os agentes interessados. Estas acções devem ser desenvolvidas durante o Ano Europeu e devem continuar para além deste. Deve ser efectuada a avaliação posterior dos progressos conseguidos.

6 1. AS AUTORIDADES DA UNIÃO EUROPEIA, AS AUTORIDADES NACIONAIS DOS ESTADOS MEMBROS E OS PAÍSES CANDIDATOS As autoridades públicas devem dar o exemplo e por conseguinte devem ser os primeiros, mas não os únicos, a desenvolver estas medidas: - Rever o âmbito actual de aplicação dos dispositivos legais Comunitários e nacionais destinados a combater as práticas discriminatórias no domínio da educação, do emprego e do acesso aos bens e serviços. - Proceder à investigação das restrições e das barreiras discriminatórias que limitam a liberdade das pessoas com deficiência de participar plenamente na sociedade e tomar todas as medidas necessárias para remediar a situação. - Rever os serviços e os sistemas de apoios para assegurar que estas políticas ajudem e animem as pessoas com deficiência a permanecer e/ou a tornarem-se parte integrante da sociedade em que vivem. - Empreender investigações sobre a violência e o abuso cometido contra as pessoas com deficiência, particularmente em relação às pessoas com deficiência que vivem em grandes instituições. - Reforçar a legislação sobre acessibilidade para assegurar que as pessoas com deficiência tenham o mesmo direito de acesso que os restantes cidadãos a todas as infraestruturas públicas e sociais. - Contribuir para a promoção dos direitos humanos das pessoas com deficiência à escala mundial, participando activamente nos trabalhos de redacção de uma Convenção das Nações Unidas sobre os direitos das pessoas com deficiência; - Contribuir para a situação das pessoas com deficiência nos países em desenvolvimento, introduzindo a integração social das pessoas com deficiência nos objectivos propostos pelas políticas de cooperação para o desenvolvimento tanto europeias como nacionais. 2. AUTORIDADES LOCAIS O Ano Europeu deve, antes de mais, desenvolver-se ao nível local, onde os problemas são mais perceptíveis para os cidadãos e onde as associações de e para pessoas com deficiência realizam a maior parte do seu trabalho. Todos os esforços possíveis devem pôr em relevo a promoção, os recursos e as actividades de âmbito local. Devem convidar-se os agentes locais a integrar as necessidades das pessoas com deficiência nas políticas locais e comunitárias, incluindo a educação, o emprego, a habitação e o transporte, a saúde e os serviços sociais, tendo presente a diversidade das pessoas com deficiência, incluindo, entre outros, pessoas idosas, as mulheres e os migrantes.

7 As administrações locais devem prever planos locais de acção relativos à deficiência em coordenação com os representantes das pessoas com deficiência, devendo preparar as suas próprias comissões locais que serão a ponta de lança das actividades do Ano. 3. ORGANIZAÇÕES DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA As organizações de pessoas com deficiência, como representantes das pessoas com deficiência, têm a responsabilidade maior para garantir o êxito do Ano Europeu. Devem considerar-se a si mesmas como embaixadoras do Ano Europeu e dirigir-se activamente aos sectores sociais mais relevantes, propondo medidas concretas e tratando de estabelecer a cooperação em larga escala quanto esta ainda não exista. 4. EMPREGADORES Os empregadores devem aumentar os seus esforços para incluir, manter e promover as pessoas com deficiência nos seus quadros de pessoal e desenhar os seus produtos e serviços de modo a que sejam acessíveis às pessoas com deficiência. Os empregadores devem rever as suas políticas internas para assegurar que nenhuma impeça as pessoas com deficiência de desfrutar da igualdade de oportunidades. As organizações empresariais podem contribuir para estes esforços recorrendo aos numerosos exemplos de boas práticas já existentes. 5. SINDICATOS Os sindicatos devem aumentar o seu envolvimento para melhorar o acesso e manutenção do emprego das pessoas com deficiência e assegurar que estas beneficiem de igualdade de acesso à formação e medidas de promoção, nas negociações dos acordos com as empresas e sectores profissionais. Deve ser dada atenção acrescida à promoção da participação e representação dos trabalhadores e trabalhadoras com deficiência, quer nas suas próprias estruturas de decisão quer nas existentes no âmbito das empresas e dos sectores profissionais. 6. MEIOS DE COMUNICAÇÃO Os meios de comunicação social devem criar e fortalecer alianças com associações de pessoas com deficiência, para melhorar a imagem das pessoas com deficiência nos meios de comunicação social. Dever-se-ia potenciar a inclusão de informação sobre as pessoas com deficiência nos meio de comunicação como reconhecimento da existência da diversidade humana. Ao referir-se a questões de deficiência os meios de comunicação deveriam evitar aproximações paternalistas ou humilhantes e, pelo contrário, centrar-se melhor nas barreiras que enfrentam as pessoas com deficiência e na contribuição positiva que estas podem oferecer à sociedade uma vez que estas barreiras são ultrapassáveis. 7. O SISTEMA ESCOLAR As escolas devem ter um papel relevante na difusão da mensagem de compreensão e aceitação dos direitos das pessoas com deficiência, ajudar a dissipar medos, mitos e

8 conceitos erróneos, apoiando os esforços de toda a comunidade. Devem desenvolver-se e difundir-se amplamente recursos educativos para ajudar a que os alunos desenvolvam um sentido individual com respeito pela sua própria deficiência e pela dos outros e ajudálos a reconhecer as suas diferenças de modo mais positivo. É necessário atingir a educação para todos baseada nos princípios da plena participação e igualdade. A educação desempenha um papel fundamental na definição do futuro de todos, tanto do ponto de vista pessoal, como social e profissional. O sistema educativo tem de ser, por isso, o lugar chave para assegurar o desenvolvimento pessoal e a inclusão social, que permitirá às crianças e jovens com deficiência ser tão independentes quanto possível. O sistema educativo é o primeiro passo para uma sociedade inclusiva. As escolas, os estabelecimentos de ensino superior, as universidades devem, em cooperação com os activistas do movimento de pessoas com deficiência, promover conferências e seminários dirigidos a jornalistas, publicitários, arquitectos, empregadores, assistentes sociais e agentes de saúde, familiares, voluntários e membros dos agentes locais. 8. UM ESFORÇO COMUM PARA O QUAL TODOS PODEM E DEVEM CONTRIBUIR As pessoas com deficiência esforçam-se para estar presentes em todos os domínios da vida o que implica que todas as organizações revejam as suas práticas para assegurar que elas sejam concebidas de maneira a que as pessoas com deficiência possam contribuir para elas e beneficiar delas. Entre os exemplos de tais organizações destacamse: as organizações de defesa dos consumidores, organizações juvenis, organizações religiosas, organizações culturais e outras organizações que representem grupos específicos de cidadãos. De qualquer forma é necessário envolver os responsáveis pelas decisões políticas e os responsáveis por locais como museus, teatros, cinemas, parques, estádios, centros de congressos, centros comerciais e postos de correio. Nós, os participantes no Congresso de Madrid, apoiamos esta Declaração e comprometemo-nos a difundi-la amplamente, para que possa alcançar a base social e para animar todas as pessoas envolvidas a seguir esta Declaração antes, durante e depois do ano Europeu das Pessoas com Deficiência. Subscrevendo esta Declaração, as organizações afirmam abertamente o seu acordo com conceptualização da Declaração de Madrid e comprometem-se a desenvolver as acções que contribuirão para o processo que conduzirá todas as pessoas com deficiência e suas famílias à igualdade efectiva. Tradução: Associação Portuguesa de Deficientes

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. Empenhamento reforçado na Igualdade entre Mulheres e Homens Uma Carta das Mulheres

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. Empenhamento reforçado na Igualdade entre Mulheres e Homens Uma Carta das Mulheres COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 5.3.2010 COM(2010)78 final COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO Empenhamento reforçado na Igualdade entre Mulheres e Homens Uma Carta das Mulheres Declaração da Comissão Europeia por ocasião

Leia mais

V CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA São Tomé, 26 e 27 de Julho de 2004

V CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA São Tomé, 26 e 27 de Julho de 2004 V CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA São Tomé, 26 e 27 de Julho de 2004 DECLARAÇÃO SOBRE A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO COMO CONTRIBUTO PARA A BOA GOVERNAÇÃO

Leia mais

Integração social das mulheres pertencentes a grupos étnicos minoritários

Integração social das mulheres pertencentes a grupos étnicos minoritários C 308 E/44 Jornal Oficial da União Europeia 20.10.2011 Integração social das mulheres pertencentes a grupos étnicos minoritários P7_TA(2010)0305 Resolução do Parlamento Europeu, de 7 de Setembro de 2010,

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 142/2011 de 11 de Novembro de 2011

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 142/2011 de 11 de Novembro de 2011 PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 142/2011 de 11 de Novembro de 2011 A promoção da acessibilidade constitui um direito consagrado constitucionalmente, uma vez que é condição

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 9 de Dezembro de 2008 (OR. en) 14288/2/08 REV 2 ADD 1. Dossier interinstitucional: 2005/0236 (COD)

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 9 de Dezembro de 2008 (OR. en) 14288/2/08 REV 2 ADD 1. Dossier interinstitucional: 2005/0236 (COD) CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 9 de Dezembro de 2008 (OR. en) Dossier interinstitucional: 2005/0236 (COD) 14288/2/08 REV 2 ADD 1 MAR 175 ENV 687 CODEC 1331 NOTA JUSTIFICATIVA DO CONSELHO Assunto:

Leia mais

Visão, Missão, Valores e Objectivos. Gestão Estratégica.

Visão, Missão, Valores e Objectivos. Gestão Estratégica. Visão, Missão, Valores e Objectivos. Gestão Estratégica. Baseado no Livro Administração Pública: Modernização, Qualidade e Inovação de Carlos Carapeto e Fátima Fonseca Neste contexto, há quem afirme que

Leia mais

Chamada para Multiplicadores Eurodesk Portugal

Chamada para Multiplicadores Eurodesk Portugal Braga, 01 de Julho de 2016 Chamada para Multiplicadores Eurodesk Portugal Eurodesk, o que é? A Agência Erasmus + Juventude em Ação cumpre, para além da sua missão cumprir as responsabilidades delegadas

Leia mais

Medidas de Acolhimento para a População Idosa. Instituto da Segurança Social, I.P. C.D.S.S - Vila Real 26 Setembro 2008

Medidas de Acolhimento para a População Idosa. Instituto da Segurança Social, I.P. C.D.S.S - Vila Real 26 Setembro 2008 Medidas de Acolhimento para a População Idosa Instituto da Segurança Social, I.P. C.D.S.S - Vila Real 26 Setembro 2008 I Feira Social Novos Trilhos para a Participação Social Rede Social de Peso da Régua

Leia mais

Política da Ibis sobre a igualdade de género

Política da Ibis sobre a igualdade de género Política da Ibis sobre a igualdade de género O objectivo das politicas de género é de contribuir para a mudança nas relações de desigualdade de poder entre homens e mulheres bem como a posição de desigualdade

Leia mais

Um olhar sobre o tema

Um olhar sobre o tema Um olhar sobre o tema As transformações recentes na área política, económica, cultural e educacional têm repercussões em todos os domínios da vida social dos portugueses, afetando o comportamento de homens

Leia mais

DIA INTERNACIONAL DO VOLUNTARIADO 5 Dezembro 2011 Universidade de Aveiro

DIA INTERNACIONAL DO VOLUNTARIADO 5 Dezembro 2011 Universidade de Aveiro DIA INTERNACIONAL DO VOLUNTARIADO 5 Dezembro 2011 Universidade de Aveiro Centro de Informação Europe Direct Aveiro Centro de Informação Europe Direct Aveiro Centro de Informação Europe Direct Aveiro Ano

Leia mais

República de Moçambique Ministério da Mulher e da Acção Social

República de Moçambique Ministério da Mulher e da Acção Social República de Moçambique Ministério da Mulher e da Acção Social Intervenção de S.Excia a Ministra da Mulher e da Acção Social na Reunião Consultiva Nacional sobre a Protecção social Maputo, 10 de Março

Leia mais

Projecto de Lei n.º 437/X

Projecto de Lei n.º 437/X Projecto de Lei n.º 437/X Alteração ao Código do Trabalho e ao seu Regulamento Exposição de motivos A questão demográfica não é, tradicionalmente, um problema político central, mas, na verdade, a demografia

Leia mais

Bibliotecas Públicas ao encontro dos

Bibliotecas Públicas ao encontro dos [ A L V A L A D E ]! [ B E D E T E C A ]! [ B E L É M ] [ C ABibliotecas M Õ E S ]! [ C E NP T R A L ]! [ D A V I D M O U R Ã O - F E R R E I R A ]! [ HUtilizadores E M E R O T E C A ]! [ I T I N E - R

Leia mais

Democracia e Cidadania na União Europeia

Democracia e Cidadania na União Europeia Colóquio Fórum Cidadãos Democracia e Cidadania na União Europeia Universidade dos Açores Campus de Ponta Delgada Anfiteatro C 26 de Maio de 2008 ( saudação protocolar ) Permitam-me que, em primeiro lugar

Leia mais

PRINCÍPIOS GERAIS PRINCÍPIOS GERAIS PRINCÍPIOS GERAIS NÍVEIS DA REFORMA PRINCÍPIOS GERAIS. Funções de suporte Apoio à Governação Gestão de Recursos

PRINCÍPIOS GERAIS PRINCÍPIOS GERAIS PRINCÍPIOS GERAIS NÍVEIS DA REFORMA PRINCÍPIOS GERAIS. Funções de suporte Apoio à Governação Gestão de Recursos PRINCÍPIOS GERAIS Funções de suporte Apoio à Governação Gestão de Recursos Funções Operacionais 30-03-2006 1 30-03-2006 2 PRINCÍPIOS GERAIS Apoio à Governação (em todos os Ministérios) Serviços de planeamento,

Leia mais

Senhora Ministra da Educação e Ministra da Família e Inclusão Social, Excelência, Senhor Presidente do INE Caros convidados

Senhora Ministra da Educação e Ministra da Família e Inclusão Social, Excelência, Senhor Presidente do INE Caros convidados Page1 MENSAGEM DA COORDENADORA RESIDENTE DO SISTEMA DAS NAÇÕES UNIDAS EM CABO VERDE, ULRIKA RICHARDSON, POR OCASIÃO DA APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DO INQUÉRITO AGREGADOS FAMILIARES/INE EM CELBRAÇÃO DO

Leia mais

Lista de bases jurídicas previstas no Tratado de Lisboa que prescrevem o processo legislativo ordinário1

Lista de bases jurídicas previstas no Tratado de Lisboa que prescrevem o processo legislativo ordinário1 Lista de bases jurídicas previstas no Tratado de Lisboa que prescrevem o processo legislativo ordinário1 O presente anexo contém a lista de bases jurídicas que prescrevem a aplicação do processo legislativo

Leia mais

Sustentabilidade de Projectos de. e obstáculos. Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Vila Real

Sustentabilidade de Projectos de. e obstáculos. Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Vila Real Sustentabilidade de Projectos de Intervenção Social: Oportunidades e obstáculos Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Vila Real Sustentabilidade O conceito surge pela primeira vez em

Leia mais

participar da centros urbanos Como sua comunidade pode plataforma dos Plataforma dos Centros Urbanos www.unicef.org.br Aliados estratégicos:

participar da centros urbanos Como sua comunidade pode plataforma dos Plataforma dos Centros Urbanos www.unicef.org.br Aliados estratégicos: Como sua comunidade pode participar da plataforma dos centros urbanos? www.unicef.org.br Aliados estratégicos: Ilustração: Jonatas Tobias Parceiros técnicos: Plataforma dos Centros Urbanos COMO SUA COMUNIDADE

Leia mais

SEMINÁRIO NACIONAL REPÚBLICA E A JUVENTUDE REPBÚLICARTE CHAMADA PARA PARTICIPANTES 2 5 DE OUTUBRO, ALMADA 5 DE OUTUBRO, LISBOA, TERREIRO DO PAÇO

SEMINÁRIO NACIONAL REPÚBLICA E A JUVENTUDE REPBÚLICARTE CHAMADA PARA PARTICIPANTES 2 5 DE OUTUBRO, ALMADA 5 DE OUTUBRO, LISBOA, TERREIRO DO PAÇO CHAMADA PARA PARTICIPANTES SEMINÁRIO NACIONAL REPÚBLICA E A JUVENTUDE 2 5 DE OUTUBRO, ALMADA REPBÚLICARTE 5 DE OUTUBRO, LISBOA, TERREIRO DO PAÇO Actividades a desenvolver no âmbito das comemorações do

Leia mais

Resolução 53/144 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 9 de Dezembro de 1998.

Resolução 53/144 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 9 de Dezembro de 1998. Declaração sobre o Direito e a Responsabilidade dos Indivíduos, Grupos ou Órgãos da Sociedade de Promover e Proteger os Direitos Humanos e Liberdades Fundamentais Universalmente Reconhecidos (Defensores

Leia mais

ANTÓNIO CUNHA ABRANTES DELEGADO DOS EMPREGADORES DE PORTUGAL (CTP - Confederação do Turismo Português)

ANTÓNIO CUNHA ABRANTES DELEGADO DOS EMPREGADORES DE PORTUGAL (CTP - Confederação do Turismo Português) 93. a CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO TRABALHO, GENEBRA, 13 JUNHO 2005 ANTÓNIO CUNHA ABRANTES DELEGADO DOS EMPREGADORES DE PORTUGAL (CTP - Confederação do Turismo Português) Senhor Presidente Senhores Delegados

Leia mais

Questionário sobre Disparidades Salariais entre Homens e Mulheres

Questionário sobre Disparidades Salariais entre Homens e Mulheres Neste breve questionário, utilizam-se perguntas de escolha múltipla para explicar as causas e o impacto das disparidades salariais entre homens e mulheres na UE. Também se incluem informações sobre onde

Leia mais

EMPREGABILIDADE. Integ na Electomec.

EMPREGABILIDADE. Integ na Electomec. Desde a sua criação, a Universidade da Beira Interior tem vindo a desempenhar a sua missão como centro de criação, transmissão e difusão de cultura, de ciência e de tecnologia, com uma forte ênfase na

Leia mais

QUANDO A VIDA. DOS BRASILEIROS MUDA, O BRASIL MUDA TAMBÉM. Saiba como participar dessa mudança. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME

QUANDO A VIDA. DOS BRASILEIROS MUDA, O BRASIL MUDA TAMBÉM. Saiba como participar dessa mudança. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME QUANDO A VIDA DOS BRASILEIROS MUDA, O BRASIL MUDA TAMBÉM. Saiba como participar dessa mudança. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME Esta é Dona Alenita Ferreira da Silva, beneficiária

Leia mais

Código de Conduta para as relações entre a Indústria Farmacêutica e as Associações de Doentes

Código de Conduta para as relações entre a Indústria Farmacêutica e as Associações de Doentes Código de Conduta para as relações entre a Indústria Farmacêutica e as Associações de Doentes Desde o ano 1999 que a APIFARMA Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica tem uma Parceria com Associações

Leia mais

TORNAR A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DOS DIREITOS ÀS OPÇÕES DAVID RODRIGUES PRÓ INCLUSÃO /ANDEE

TORNAR A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DOS DIREITOS ÀS OPÇÕES DAVID RODRIGUES PRÓ INCLUSÃO /ANDEE TORNAR A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DOS DIREITOS ÀS OPÇÕES DAVID RODRIGUES PRÓ INCLUSÃO /ANDEE A INCLUSÃO COMO VALOR MUNDIAL Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência (NU, 2006) a) As pessoas com

Leia mais

ipea PERSPECTIVA DE GÊNERO E RAÇA NAS POLÍTICAS PÚBLICAS*

ipea PERSPECTIVA DE GÊNERO E RAÇA NAS POLÍTICAS PÚBLICAS* PERSPECTIVA DE GÊNERO E RAÇA NAS POLÍTICAS PÚBLICAS* Laís Abramo** O tema deste ensaio é a dimensão de raça nas políticas públicas. A primeira pergunta que deve ser feita é: Por que é importante falar

Leia mais

Bases fundamentais. Convenção Relativa à Luta contra a Discriminação no Campo do Ensino

Bases fundamentais. Convenção Relativa à Luta contra a Discriminação no Campo do Ensino Bases fundamentais Lei 10.639/2003 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana O sucesso das políticas

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas Regulamento Interno da Comissão para a igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR) (n.º 2 alínea a) do artigo 5º da lei nº 134/99, de 28 de Agosto) Artigo 1º Objecto A Comissão para a Igualdade e

Leia mais

PERCURSO DA ESCOLA INCLUSIVA

PERCURSO DA ESCOLA INCLUSIVA PERCURSO DA ESCOLA INCLUSIVA Formadora: Patrícia Almeida SÉCULO XX Evolução de atitudes e práticas face à diferença: 1. Início do século: Período dos esquecidos e escondidos. 2. Anos 50 e 60: Período de

Leia mais

TRATADO DE LISBOA EM POUCAS PALAVRAS MNE DGAE

TRATADO DE LISBOA EM POUCAS PALAVRAS MNE DGAE EM POUCAS PALAVRAS OS PRIMEIROS PASSOS DATA/LOCAL DE ASSINATURA E ENTRADA EM VIGOR PRINCIPAIS MENSAGENS QUIZ 10 PERGUNTAS E RESPOSTAS OS PRIMEIROS PASSOS No século XX, depois das Guerras Mundiais (a 2ª

Leia mais

FORMULÁRIO DE PRÉ-PROJECTO

FORMULÁRIO DE PRÉ-PROJECTO FORMULÁRIO DE PRÉ-PROJECTO iniciativa CENTROS DE EXCELÊNCIA :: iniciativa :: gestão :: financiamento ÍNDICE NOTAS EXPLICATIVAS PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO PRÉ-PROJECTO 3 I - INFORMAÇÃO GERAL 5 1.

Leia mais

CONVOCATÓRIA DE CANDIDATURAS PARA O GRUPO ASSESSOR DA SOCIEDADE CIVIL (BRASIL)

CONVOCATÓRIA DE CANDIDATURAS PARA O GRUPO ASSESSOR DA SOCIEDADE CIVIL (BRASIL) CONVOCATÓRIA DE CANDIDATURAS PARA O GRUPO ASSESSOR DA SOCIEDADE CIVIL (BRASIL) A ONU Mulheres Brasil convida organizações e redes da sociedade civil brasileira a apresentar candidaturas para o Grupo Assessor

Leia mais

PROJECTO DE PROGRAMA ESTRATÉGICO CONGRESSO DA CES - 2007

PROJECTO DE PROGRAMA ESTRATÉGICO CONGRESSO DA CES - 2007 PROJECTO DE PROGRAMA ESTRATÉGICO CONGRESSO DA CES - 2007 Porquê passar à ofensiva? 1. PASSAR À OFENSIVA Nos últimos anos, o progresso social não seguiu o ritmo de desenvolvimento do Mercado Único. Necessárias

Leia mais

Intervenção de Encerramento da Vice-Presidente da CCDR-N, Ana Teresa Lehmann

Intervenção de Encerramento da Vice-Presidente da CCDR-N, Ana Teresa Lehmann CONFERENCE REGIONAL POLICY AROUND THE WORLD 29 de Setembro de 2008, Porto, Alfândega Nova do Porto Intervenção de Encerramento da Vice-Presidente da CCDR-N, Ana Teresa Lehmann 1. Em tempos de incerteza

Leia mais

LANÇAMENTO DA REDE DE CIDADES MÓVEIS REDE PORTUGUESA DE GESTÃO DA MOBILIDADE

LANÇAMENTO DA REDE DE CIDADES MÓVEIS REDE PORTUGUESA DE GESTÃO DA MOBILIDADE LANÇAMENTO DA REDE DE CIDADES MÓVEIS REDE PORTUGUESA DE GESTÃO DA MOBILIDADE CONTEXTO ENQUADRADOR Portugal aderiu em 2009 à European Platform for Mobility Management EPOMM. A EPPOM é uma organização internacional

Leia mais

Não ã col o ilg i a g m a o m s o Es E ta t d a o d s o,, un u i n m i o m s o ho h m o e m n e s n ".. Jean Monnet

Não ã col o ilg i a g m a o m s o Es E ta t d a o d s o,, un u i n m i o m s o ho h m o e m n e s n .. Jean Monnet Noção e Formas de Integração Económica Não coligamos Estados, unimos homens". Jean Monnet Identificar a UE A linguagem dos símbolos 9 de Maio Dia da Europa Ode à Alegria Hino Europeu A 9 de Maio de 1950,

Leia mais

CONTRATO DE PARCERIA

CONTRATO DE PARCERIA CONTRATO DE PARCERIA Entre:, legalmente representada por na qualidade de., legalmente representada por na qualidade de., legalmente representada por na qualidade de., legalmente representada por na qualidade

Leia mais

Resposta da REN Gasodutos à:

Resposta da REN Gasodutos à: Resposta da REN Gasodutos à: CONSULTA PÚBLICA SOBRE A PROPOSTA DE RECONHECIMENTO MÚTUO DAS LICENÇAS DE COMERCIALIZAÇÃO NO MERCADO IBÉRICO DE GÁS NATURAL (MIBGAS) A REN reconhece a importância da harmonização

Leia mais

PLATAFORMA SUPRACONCELHIA PENÍNSULA DE SETÚBAL REUNIÃO 19/03/2012. Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Setúbal

PLATAFORMA SUPRACONCELHIA PENÍNSULA DE SETÚBAL REUNIÃO 19/03/2012. Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Setúbal PLATAFORMA SUPRACONCELHIA PENÍNSULA DE SETÚBAL REUNIÃO 19/03/2012 Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Setúbal Agenda da Reunião Informações Programa de Emergência Social - PES Ano Europeu

Leia mais

Praia, 28 de Abril de 2016

Praia, 28 de Abril de 2016 MENSAGEM DA COORDENADORA RESIDENTE DO SISTEMA DAS NAÇÕES UNIDAS EM CABO VERDE, ULRIKA RICHARDSON POR OCASIÃO DO EVENTO EM ALUSIVO AO Girls in the ICT Day Praia, 28 de Abril de 2016 Magnífica Reitora, Exma.

Leia mais

DECRETO No- 7.559, DE 1o- DE SETEMBRO DE 2011

DECRETO No- 7.559, DE 1o- DE SETEMBRO DE 2011 DECRETO No- 7.559, DE 1o- DE SETEMBRO DE 2011 Dispõe sobre o Plano Nacional do Livro e Leitura - PNLL e dá outras providências. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art.

Leia mais

COMPROMISSO PARA A QUALIDADE

COMPROMISSO PARA A QUALIDADE COMPROMISSO PARA A QUALIDADE O presente documento corresponde à linha de orientação e ao compromisso do Conselho Nacional da Qualidade da (CNQ-OF) para com a Direcção Nacional da, na pessoa do Bastonário.

Leia mais

Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade

Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade Rede de pessoas e organizações voluntárias da nação brasileira, apartidária, ecumênica e plural, que visa o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do

Leia mais

Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.

Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI No 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona

Leia mais

Participação nacional e guia para o estabelecimento de um Nó Nacional GBIF

Participação nacional e guia para o estabelecimento de um Nó Nacional GBIF Workshop: Importância da participação de Moçambique no Sistema Global de Informação Sobre Biodiversidade (GBIF) Participação nacional e guia para o estabelecimento de um Nó Nacional GBIF Rui Figueira Nó

Leia mais

ASSOCIAÇÕES DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA REPRESENTATIVIDADE/PARTICIPAÇÃO

ASSOCIAÇÕES DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA REPRESENTATIVIDADE/PARTICIPAÇÃO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DEFICIENTES ASSOCIAÇÕES DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA REPRESENTATIVIDADE/PARTICIPAÇÃO GUIA projecto cofinanciado pelo programa de financiamento do INR, I.P. 1. Representatividade

Leia mais

Financiamento e Gestão Integrados da Rede Natura 2000

Financiamento e Gestão Integrados da Rede Natura 2000 Financiamento e Gestão Integrados da Rede Natura 2000 O Manual da União Europeia e a IT Tool para o Financiamento da Natura 2000 Nuno Castanheira, LPN Lisboa, Fevereiro 2008 1 Índice. Limites e oportunidades

Leia mais

Escola: Escola Secundária Eça de Queirós. Curso: SD-R2. Área: Cultura, Lingua e Comunicação. UFCD 5 Cultura, Comunicação e Média

Escola: Escola Secundária Eça de Queirós. Curso: SD-R2. Área: Cultura, Lingua e Comunicação. UFCD 5 Cultura, Comunicação e Média Escola: Escola Secundária Eça de Queirós Curso: SD-R2 Área: Cultura, Lingua e Comunicação UFCD 5 Cultura, Comunicação e Média Ano Lectivo: 2012/2013 Data da Entrega: 31/05/2013 Formadora: Maria Adélia

Leia mais

2. O Fórum Gestão da Diversidade e Inclusão. São Paulo, junho 2016

2. O Fórum Gestão da Diversidade e Inclusão. São Paulo, junho 2016 2. O Fórum Gestão da Diversidade e Inclusão São Paulo, junho 2016 Diálogo sobre a LBI e a prática da Lei de Cotas no dia - a - dia Prá começar... Uma conversa bem mineirim... A genealogia da LBI Constituição

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia. 15.11.2007 PE396.799v01-00

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia. 15.11.2007 PE396.799v01-00 PARLAMENTO EUROPEU 2004 2009 Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia 15.11.2007 PE396.799v01-00 ALTERAÇÕES 1-18 Projecto de relatório Claude Turmes Fundo Mundial para a Eficiência Energética

Leia mais

PLANO DE ATIVIDADES para o biénio 2016-2017

PLANO DE ATIVIDADES para o biénio 2016-2017 PLANO DE ATIVIDADES para o biénio 2016-2017 1/9 ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA...3 DIAGNÓSTICO...4 OS RECURSOS HUMANOS DA AMIGrante...5 AS ATIVIDADES...6 2/9 Migração: Esperança e incerteza no caminho para um

Leia mais

Novas aplicações on-line da Segurança Social Direta

Novas aplicações on-line da Segurança Social Direta Novas aplicações on-line da Segurança Social Direta O programa do XXI Governo Constitucional assumiu, entre os seus objetivos essenciais para o relançamento da economia portuguesa e para a criação de emprego,

Leia mais

Luiz Carlos Lopes Desenvolvimento de Programas. aqui no último slide

Luiz Carlos Lopes Desenvolvimento de Programas. aqui no último slide Luiz Carlos Lopes Desenvolvimento de Programas aqui no último slide INVISIBILIDADE Medo Grupo de Trabalho SEDPcD Segurança Pública Justiça e Cidadania Saúde Educação Desenvolvimento Social Defensoria Pública

Leia mais

O Processo de Matrículas da Educação Inclusiva. Jane Carla Claudino Tosin Assessora da Área Pedagógica

O Processo de Matrículas da Educação Inclusiva. Jane Carla Claudino Tosin Assessora da Área Pedagógica O Processo de Matrículas da Educação Inclusiva Jane Carla Claudino Tosin Assessora da Área Pedagógica Contato Jane Carla Claudino Tosin Assessora da Área Pedagógica 0800 725 3536 Ramal 1171 jtosin@positivo.com.br

Leia mais

Uma Parceria Global para o Desenvolvimento

Uma Parceria Global para o Desenvolvimento Uma Parceria Global para o Desenvolvimento A Declaração do Milénio, adoptada em 2000, por todos os 189 Estados Membros da Assembleia Geral das Nações Unidas, veio lançar um processo decisivo da cooperação

Leia mais

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia, nomeadamente o artigo 148º,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia, nomeadamente o artigo 148º, REGULAMENTO (CE) Nº 1081/2006 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 5 de Julho de 2006 relativo ao Fundo Social Europeu e que revoga o Regulamento (CE) nº 1784/1999 O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA

Leia mais

O DIREITO DE ACESSO AOS DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS

O DIREITO DE ACESSO AOS DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS SEMINÁRIO TEMÁTICO O DIREITO DE ACESSO AOS DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS 1 JUSTIFICAÇÃO: I. O vocábulo transparência está na moda. É fácil validar esta afirmação basta comprar um jornal generalista (em qualquer

Leia mais

Podem as empresas sustentáveis contribuir para o cumprimento dos objetivos propostos pelas Metas do Milênio

Podem as empresas sustentáveis contribuir para o cumprimento dos objetivos propostos pelas Metas do Milênio Podem as empresas sustentáveis contribuir para o cumprimento dos objetivos propostos pelas Metas do Milênio ODILON LUÍS FACCIO Instituto Primeiro Plano São Paulo, 24 de junho de 2008 Grupo de Excelência

Leia mais

República de Moçambique MINISTÉRIO DA AGRICULTURA INFORMAÇÃO PROPOSTA

República de Moçambique MINISTÉRIO DA AGRICULTURA INFORMAÇÃO PROPOSTA República de Moçambique MINISTÉRIO DA AGRICULTURA INFORMAÇÃO PROPOSTA O CAADP NA AGENDA DE DESENVOLVIMENTO NACIONAL: Uma introdução para a tomada de decisão para a aceleração do processo em Moçambique

Leia mais

E M A N Á L I S E. N º 2 7 J u n h o 2015- C o mbate à discriminação das Co munidades Cig anas. A exp e riê ncia do Pro je to Net -K ard

E M A N Á L I S E. N º 2 7 J u n h o 2015- C o mbate à discriminação das Co munidades Cig anas. A exp e riê ncia do Pro je to Net -K ard E M A N Á L I S E N º 2 7 J u n h o 2015- C o mbate à discriminação das Co munidades Cig anas A exp e riê ncia do Pro je to Net -K ard O Projeto Net-Kard: Cooperação e Trabalho em Rede entre Atores Chave

Leia mais

Avaliação de impacto do Programa Escola Integrada de Belo Horizonte

Avaliação de impacto do Programa Escola Integrada de Belo Horizonte Avaliação de impacto do Programa Escola Integrada de Belo Horizonte Índice Programa Escola Integrada Avaliação de impacto Amostra Pesquisa Indicadores Resultados Impactos estimados Comentários Programa

Leia mais

ANEXO: Índice de Correspondência GRI

ANEXO: Índice de Correspondência GRI ANEXO: Índice de Correspondência GRI 1. Estratégia e Análise 1.1 Mensagem do Presidente Capítulo Mensagem do Presidente Capítulo Ética e Corporate Governance»» Modelo de Gestão Capítulo Estratégia e Sustentabilidade

Leia mais

1. Ingresso na Carreira Docente 1.1. Prova de Ingresso

1. Ingresso na Carreira Docente 1.1. Prova de Ingresso PROPOSTAS DO M.E. O Ministério da Educação (ME) tem vindo, no âmbito do processo negocial que se iniciou em Março, a apresentar um conjunto de propostas às organizações sindicais representativas dos docentes.

Leia mais

Política de Responsabilidade Social

Política de Responsabilidade Social Política de Responsabilidade Social 2014 Versão 1.0 Os direitos de autor deste trabalho pertencem ao Instituto de Informática, I.P. (II, I.P.) e a informação nele contida encontra-se classificada em conformidade

Leia mais

OTIC- IPS Oficina de Transferência de Tecnologia e Conhecimento

OTIC- IPS Oficina de Transferência de Tecnologia e Conhecimento INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL OTIC- IPS Oficina de Transferência de Tecnologia e Conhecimento 28 de Novembro de 2006 Agenda Como surgiu Missão Objectivos Estrutura organizativa Principais linhas de

Leia mais

Crianças em trabalho perigoso

Crianças em trabalho perigoso Crianças em trabalho perigoso As mais recentes estatísticas globais da OIT estimam que 115 milhões de crianças estão envolvidas em trabalho perigoso. São trabalhos que pela sua natureza ou pelas condições

Leia mais

Tendo este facto como cenário de fundo, destacamos aqui os importantes objectivos definidos como prioritários para a RELOP, a saber:

Tendo este facto como cenário de fundo, destacamos aqui os importantes objectivos definidos como prioritários para a RELOP, a saber: DISCURSO DE ABERTURA DA II CONFERÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO DAS REGULADORAS DE ENERGIA DOS PAÍSES DE LINGUA OFICIAL PORTUGUESA (RELOP) SECRETÁRIO DE ESTADO DA ECONOMIA- HUMBERTO BRITO Muito Bom Dia! Começo por

Leia mais

C,T&I e a Defesa Nacional: a Visão da Indústria

C,T&I e a Defesa Nacional: a Visão da Indústria C, T & I e a Defesa Nacional: A visão da indústria C,T&I e a Defesa: a visão da indústria A indústria e a Defesa Nacional Os desafios de C,T&I no País e a visão da CNI para a Política de Inovação Os desafios

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 121/VIII ALARGA A REDE DE SERVIÇOS PÚBLICOS PARA O TRATAMENTO E A REINSERÇÃO SOCIAL DE TOXICODEPENDENTES.

PROJECTO DE LEI N.º 121/VIII ALARGA A REDE DE SERVIÇOS PÚBLICOS PARA O TRATAMENTO E A REINSERÇÃO SOCIAL DE TOXICODEPENDENTES. PROJECTO DE LEI N.º 121/VIII ALARGA A REDE DE SERVIÇOS PÚBLICOS PARA O TRATAMENTO E A REINSERÇÃO SOCIAL DE TOXICODEPENDENTES Preâmbulo Na sequência da apresentação pelo PCP do projecto de lei n.º 29/VII

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Lei n.º 9/79 19 de Março de 1979 SUMÁRIO: Relativa às bases do ensino particular e cooperativo NÚMERO: 65/79 SÉRIE I PÁGINAS DO DR: 423 a 425 Assembleia da República LEI N.º 9/79

Leia mais

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social CAPACITAÇÃO CONSELHEIROS MUNICIPAIS.

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social CAPACITAÇÃO CONSELHEIROS MUNICIPAIS. CAPACITAÇÃO CONSELHEIROS MUNICIPAIS Maio/2010 1º Dia PROGRAMAÇÃO 08h00 às 09h00 - Credenciamento 09h00 às 09h30 Abertura Boas vindas! 09h30 às 10h15 Exposição dialogada: Retrospectiva Luta por Direitos

Leia mais

Orientações Estruturantes do IV Plano Nacional para a Igualdade

Orientações Estruturantes do IV Plano Nacional para a Igualdade Orientações Estruturantes do IV Plano Nacional para a Igualdade Um plano para a igualdade estabelece a estratégia, os objetivos de longo prazo e as metas a alcançar em cada momento da sua aplicação e define

Leia mais

Política Externa do Brasil

Política Externa do Brasil Política Externa do Brasil A política externa é o conjunto de objetivos políticos que um determinado Estado almeja alcançar nas suas relações com os demais países do mundo. Definição planejada e objetiva

Leia mais

Novembro de 2011. O fazemos:

Novembro de 2011. O fazemos: Novembro de 2011 O fazemos: A nossa missão é por excelência acolher, atender, informar e orientar os clientes para a resolução dos seus problemas dentro ou fora da Autarquia. Pretendemos ser reconhecidos

Leia mais

Observatório Pedagógico. O refluxo das políticas sociais em Portugal: o exemplo do RSI. Carlos Farinha Rodrigues

Observatório Pedagógico. O refluxo das políticas sociais em Portugal: o exemplo do RSI. Carlos Farinha Rodrigues Observatório Pedagógico em Portugal: o exemplo do RSI Carlos Farinha Rodrigues ISEG / Universidade Técnica de Lisboa carlosfr@iseg.utl.pt Principais tópicos: Existe um refluxo das políticas sociais? O

Leia mais

Modernização da Gestão 22-Apr-2013

Modernização da Gestão 22-Apr-2013 Modernização da Gestão 22-Apr-2013 Acesso à Informação As informações atualizadas relativas à política, organização e atividades exercidas pelos Órgãos e Entidades da Administração Direta e Indireta do

Leia mais

ANÚNCIO DE VAGAS. Mestrado em Ciências Sociais/Desenvolvimento/Estudos sobre o Género

ANÚNCIO DE VAGAS. Mestrado em Ciências Sociais/Desenvolvimento/Estudos sobre o Género ANÚNCIO DE VAGAS O Secretariado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) convida os cidadãos dos Estados Membros da SADC, devidamente qualificados e com experiência, a candidatarem-se

Leia mais

Sistema de Informação de Planeamento de Emergência Manual do Utilizador

Sistema de Informação de Planeamento de Emergência Manual do Utilizador Manual do Utilizador do Sistema de Informação de Planeamento de Emergência i Sistema de Informação de Planeamento de Emergência Manual do Utilizador Autoridade Nacional de Protecção Civil Dezembro de 2010

Leia mais

Na prossecução dos seus objectivos, a Organização orienta-se de acordo com os seguintes princípios:

Na prossecução dos seus objectivos, a Organização orienta-se de acordo com os seguintes princípios: GNI GABINETE NACIONAL DA INTERPOL OIPC - INTERPOL: O que é? A Organização Internacional de Polícia Criminal - INTERPOL é uma organização mundial de cooperação policial Os seus membros são as forças de

Leia mais

COMUNIDADE DE DESENVOLVIMENTO DA ÁFRICA AUSTRAL FUNDO EUROPEU DE DESENVOLVIMENTO PROGRAMA DE COOPERAÇÃO POLÍTICA REGIONAL

COMUNIDADE DE DESENVOLVIMENTO DA ÁFRICA AUSTRAL FUNDO EUROPEU DE DESENVOLVIMENTO PROGRAMA DE COOPERAÇÃO POLÍTICA REGIONAL COMUNIDADE DE DESENVOLVIMENTO DA ÁFRICA AUSTRAL FUNDO EUROPEU DE DESENVOLVIMENTO PROGRAMA DE COOPERAÇÃO POLÍTICA REGIONAL Contexto A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral conta actualmente com

Leia mais

Seja responsável. Beba com moderação. O Movimento de Responsabilidade

Seja responsável. Beba com moderação. O Movimento de Responsabilidade Seja responsável. Beba com moderação O Movimento de Responsabilidade Social do Setor Vitivinícola Programa Vinho Com Moderação (VCM) Art de Vivre O Vinho Com Moderação Art de Vivre (VCM) é um programa

Leia mais

PERFIS DE FORMAÇÃO NA FORMAÇÃO ESPECIALIZADA DE PROFESSORES

PERFIS DE FORMAÇÃO NA FORMAÇÃO ESPECIALIZADA DE PROFESSORES 1 PERFIS DE FORMAÇÃO NA FORMAÇÃO ESPECIALIZADA DE PROFESSORES [Aprovado pelo Despacho Conjunto nº 198/99, de 15 de Fevereiro] Despacho conjunto nº 198/99 O regime jurídico da formação especializada de

Leia mais

Escola de Formação Política Miguel Arraes

Escola de Formação Política Miguel Arraes Escola de Formação Política Miguel Arraes Curso de Atualização e Capacitação Sobre Formulação e Gestão de Políticas Públicas Módulo I Políticas Públicas e Direitos Humanos Aula 2 Políticas Públicas e Direitos

Leia mais

Centro de Analise de Politicas Faculdade de Letras e Ciências Sociais

Centro de Analise de Politicas Faculdade de Letras e Ciências Sociais ESTIMULAR A REDUÇÃO DA FECUNDIDADE PARA CONQUISTAR O DIVIDENDO DEMOGRÁFICO EM MOÇAMBIQUE: OPÇÕES POLÍTICO-ECONÓMICAS Centro de Analise de Politicas Faculdade de Letras e Ciências Sociais Contextualização

Leia mais

GESTÃO DE EXCELÊNCIA 2 Gestão: um conjunto de tarefas que procuram garantir a afectação eficaz de todos os recursos disponibilizados pela organização,

GESTÃO DE EXCELÊNCIA 2 Gestão: um conjunto de tarefas que procuram garantir a afectação eficaz de todos os recursos disponibilizados pela organização, LIDERANÇA E PLANEAMENTO ESTRATÉGICO DAS IPSS Cuidamos do Futuro do Envelhecimento em Portugal GESTÃO DE EXCELÊNCIA 2 Gestão: um conjunto de tarefas que procuram garantir a afectação eficaz de todos os

Leia mais

90 a sessão plenária. 182 Assembleia Geral 37 a Sessão

90 a sessão plenária. 182 Assembleia Geral 37 a Sessão 182 Assembleia Geral 37 a Sessão contido(s) em seus relatórios 32 e que apresente suas opiniões e comentários ao secretário-geral, 8. Pede à Comissão de Direitos Humanos que continue a desempenhar as funções

Leia mais

PRIMEIRA CONSULTA À PARCERIA PARA A PREPARAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL DE COOPERAÇÃO TRANSFRONTEIRIÇA ESPANHA PORTUGAL PARA O PERÍODO 2014-2020

PRIMEIRA CONSULTA À PARCERIA PARA A PREPARAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL DE COOPERAÇÃO TRANSFRONTEIRIÇA ESPANHA PORTUGAL PARA O PERÍODO 2014-2020 PRIMEIRA CONSULTA À PARCERIA PARA A PREPARAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL DE COOPERAÇÃO TRANSFRONTEIRIÇA ESPANHA PORTUGAL PARA O PERÍODO 2014-2020 1. INTRODUÇÃO Um dos princípios que se deve ter em conta

Leia mais

CARACTERISTICAS DOS BONS PROFESSORES

CARACTERISTICAS DOS BONS PROFESSORES CARACTERISTICAS DOS BONS PROFESSORES ATIVIDADE 1:30 H DIVIDIR OS ALUNOS EM GRUPOS 5 min; LEVANTAR PROFESSORES QUE MARCARAM SUA VIDA ACADÊMICA POSITIVAMENTE 10 min; DEFINIR AS CARACTERÍTICAS QUE FIZERAM

Leia mais

Sinto, por vezes, que alguns responsáveis governamentais parecem ter dificuldades em entender as reivindicações e as aspirações dos Corvinos.

Sinto, por vezes, que alguns responsáveis governamentais parecem ter dificuldades em entender as reivindicações e as aspirações dos Corvinos. Sinto, por vezes, que alguns responsáveis governamentais parecem ter dificuldades em entender as reivindicações e as aspirações dos Corvinos. Sinto também que, sempre que falamos em investimentos importantes

Leia mais

(2004/C 121/08) Tendo em conta o parecer sobre a Comunicação da Comissão Construir uma Europa inclusiva (CdR 84/2000 fin) (1);

(2004/C 121/08) Tendo em conta o parecer sobre a Comunicação da Comissão Construir uma Europa inclusiva (CdR 84/2000 fin) (1); Parecer do Comité das Regiões sobre o «Relatório Conjunto sobre Inclusão Social que sintetiza os resultados da análise dos Planos de Acção Nacionais para a Inclusão Social (2003-2005)» (2004/C 121/08)

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS EMPRESAS TIM NO BRASIL

RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS EMPRESAS TIM NO BRASIL OBJETIVO RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS EMPRESAS TIM NO BRASIL O empenho das empresas TIM no Brasil para o respeito e para a tutela dos direitos humanos e dos modelos de trabalho é reforçado no Código de

Leia mais

Organização Internacional do Trabalho. Convenção OIT 187 Convenção sobre o quadro promocional para a segurança e saúde no trabalho, 2006

Organização Internacional do Trabalho. Convenção OIT 187 Convenção sobre o quadro promocional para a segurança e saúde no trabalho, 2006 Organização Internacional do Trabalho Convenção OIT 187 Convenção sobre o quadro promocional para a segurança e saúde no trabalho, 2006 A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho: Convocada

Leia mais

PPA e o SUS: gestão, participação e monitoramento

PPA e o SUS: gestão, participação e monitoramento PPA e o SUS: gestão, participação e monitoramento Jorge Abrahão de Castro Diretor de Temas Sociais da SPI/MPOG Brasília-DF, 26 de agosto de 2015 1 Inovações para o PPA 2016-2019 MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO

Leia mais

Na definição da Política de Gestão de Recursos Humanos da OPWAY são factores determinantes:

Na definição da Política de Gestão de Recursos Humanos da OPWAY são factores determinantes: A Política de Gestão de Recursos Humanos é definida em relação directa com a Visão, Missão e Valores da OPWAY, no sentido de garantir a existência de um conjunto de procedimentos e ferramentas que contribuam

Leia mais

l Seminário SUSEP de Educação Financeira 19 de Maio Hotel Prodigy SDU

l Seminário SUSEP de Educação Financeira 19 de Maio Hotel Prodigy SDU l Seminário SUSEP de Educação Financeira 19 de Maio Hotel Prodigy SDU 1 Quem Somos? 2 Players Iniciativa Realização Patrocínio Parceria Execução Ministério do Trabalho e Previdência Social Ministério do

Leia mais