GALAXY UNYCO MONTAGEM EM PONTE DO TORNOZELO ESTRUTURA DELTA ESTRUTURA UNILATERAL
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- Amadeu Conceição Imperial
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1 TÉCNICA CIRÚRGICA GALAXY UNYCO MONTAGEM EM PONTE DO TORNOZELO ESTRUTURA DELTA ESTRUTURA UNILATERAL principais colaboradores: s. nayagam, md t. bégué, md h.c. pape, md m. manca, md
2 ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 ABORDAGEM DELTA PARA TORNOZELO GALAXY UNYCO 4 ABORDAGEM UNILATERAL PARA TORNOZELO GALAXY UNYCO 12 A Orthofix gostaria de agradecer aos seguintes cirurgiões pela sua colaboração no desenvolvimento da técnica: S. Nayagam, MD T. Bégué, MD H.C. Pape, MD M. Manca, MD
3 TÉCNICA CIRÚRGICA 3 INTRODUÇÃO Utiliza-se uma rápida estabilização esquelética com fixação externa para algumas fraturas tibiais severas de alta energia, especialmente nas pessoas com várias lesões ou provenientes de cenários de combate ou de catástrofes naturais. Esta cirurgia de controle de danos faz parte de um protocolo no qual a fixação externa temporária é um procedimento de emergência a ser seguido por uma fixação definitiva da fratura quando as condições permitirem. Nesses cenários, o fixador externo precisa ser estável, versátil e rápido de aplicar. As fraturas de tornozelo são frequentemente associadas a lesões dos tecidos moles, e seu tratamento deve ter como objetivo restaurar a congruência articular, o alinhamento mecânico e a função articular precoce, minimizando os danos aos tecidos moles. Nessas fraturas, aconselha-se a utilização de um protocolo de tratamento em dois estágios, com fixação externa inicial, para permitir a recuperação do tecido mole antes do tratamento definitivo 1-5. O Sistema de Montagem em Ponte para Tornozelo Galaxy UNYCO é altamente inovador e concebido para estabilização temporária da articulação do tornozelo com qualquer estrutura "Delta" ou "Unilateral", obtendo-se uma excelente estabilidade, mas sem os pinos perfurando o canal medular. Todo o sistema oferece os seguintes benefícios exclusivos: Para os pacientes: Redução da exposição ao raio X durante a aplicação Projetado para evitar a contaminação do canal medular Minimamente invasivo Projetado para facilitar a conversão da fixação temporária para a definitiva Uma rápida aplicação possibilita que os objetivos de salvamento de vidas sejam alcançados Para os cirurgiões: Aplicação simplificada e muito rápida Redução da monitorização do raio X durante a aplicação Projetado para facilitar a conversão da fixação temporária para a definitiva Projetado para evitar a contaminação do canal medular Totalmente compatível com o sistema do fixador externo Galaxy, permitindo que as lesões adicionais do membro inferior sejam estabilizadas e vinculadas à montagem do Galaxy UNYCO Simplicidade de aplicação, permitindo rápida familiaridade e conhecimento especializado do sistema Para o hospital: Redução no tempo no centro cirúrgico, com potencial economia de custos Kits estéreis pré-embalados, permitindo um inventário mais eficiente gestão, melhor rastreabilidade e redução dos custos de logística Referências 1. Calori G, Tagliabue L, Mazza E, de Bellis U, Pierannunzii L, Marelli B, Colombo M, Albisetti W (2010) Tibial pilon fractures: which method of treatment? Injury 41(11): Tarkin I, Clare M, Marcantonio A, Pape H (2008) An update on the management of high-energy pilon fractures. Injury 39(2): Patterson MJ, Cole JD (1999) Two-staged delayed open reduction and internal fixation of severe pilon fractures. J Orthop Trauma 13(2): Rommens P, Claes P, Broos P (1996) Therapeutic strategy in pilon fractures type C2 and C3: soft tissue damage changes treatment protocol. Acta Chir Belg 96(2): Tornetta P III, Weiner L, Bergman M, Watnik N, Steuer J, Kelley M, Yang E (1993) Pilon fractures: treatment with combined internal and external fixation. J Orthop Trauma 7(6): USO PREVISTO O Sistema Galaxy UNYCO destina-se a ser utilizado para estabilização temporária do osso em procedimentos traumatológicos e ortopédicos dos membros inferiores antes do tratamento definitivo. INDICAÇÕES Estabilização temporária da tíbia e do pé em condições e procedimentos como: Fraturas cominutivas abertas ou fechadas da tíbia Paciente politraumatizado Ortopedia de controle de danos para fraturas com lesões graves dos tecidos moles Fraturas periprotéticas ou peri-implantares Luxações articulares, lesões intra e extra-articulares com necessidade de fixação Redução de fratura intraoperatória Estabilização intermediária em uma fase da cirurgia Perda óssea e outros procedimentos de reconstrução de não união infectada pendente de uma segunda fase de tratamento O Sistema Galaxy UNYCO é compatível com o Sistema de Fixação Galaxy e com pinos bicorticais. O Sistema de Fixação Galaxy e os pinos bicorticais devem ser usados quando não for indicado ou não estiver disponível um Sistema Galaxy UNYCO. O produto está indicado para usos que não impliquem suportar peso.
4 4 TÉCNICA CIRÚRGICA 1. ABORDAGEM DELTA PARA TORNOZELO GALAXY UNYCO Código da peça Descrição Qtd Caixa para Galaxy UNYCO em ponte de tornozelo - Estrutura Delta 1 pode acomodar: Minikit de tíbia estéril Galaxy UNYCO Pino de transfixação estéril 4mm Barra D12mm L 350mm estéril Cabeçal de transição estéril Cabeçal único grande estéril Minikit de instrumentos estéreis Galaxy UNYCO Minikit de tíbia estéril Galaxy UNYCO Fora do kit - disponível medidante pedido: Cabeçal único grande estéril Barra D12mm L 200mm estéril Kit de pinos esponjosos estéreis Galaxy UNYCO 1 OBSERVAÇÃO: O Galaxy UNYCO é compatível com os componentes de fixação Galaxy; consulte Sistema de Fixação Galaxy, Técnica Cirúrgica e Brochuras, para obter informações específicas sobre pedidos Minikit de instrumentos estéreis Galaxy UNYCO
5 TÉCNICA CIRÚRGICA 5 Inserção na tíbia e no pé A inserção do pino na tíbia está dentro dos corredores de segurança ilustrados nas seções transversais. O pino anteroposterior é inserido medialmente em relação à crista da tíbia (Fig. 1); a inserção do pino através da crista implica o risco de necrose térmica durante a perfuração em função da espessura dessa parte da tíbia e não é recomendada. É importante dissecar sem cortes para evitar o aprisionamento do músculo ou do tendão anterior tibial. Os pinos devem ser inseridos o mais perpendiculares possível em relação à superfície do osso. Fig. 1 OBSERVAÇÃO: Apoie o membro com uma toalha ou pano dobrado, a fim de facilitar um melhor acesso ao membro e para reduzir a fratura. Sempre garanta que a rotação do membro seja corrigida, bem como o desalinhamento e a translação angulares. Insira o pino de transfixação de 4mm no calcâneo, garantindo que o ponto de entrada esteja longe da artéria e do nervo tibial posterior. Pode-se fazer a inserção com um perfurador manual ou elétrico. (Fig. 2) Fig. 2
6 6 TÉCNICA CIRÚRGICA Acople um cabeçal de transição ( ) no pino de transfixação. (Fig. 3) OBSERVAÇÃO: Pinos de transfixação com diâmetro da haste de 6mm e rosca de 7mm também estão disponíveis em versão única estéril e embalada ( e ). Eles devem ser usados em conjunto com dois cabeçais únicos grandes Galaxy ( ). Fig. 3 Conecte a barra (350mm) ao cabeçal de transição ( ). Acople o cabeçal multipinos grande para pinos UNYCO à parte proximal da barra. OBSERVAÇÃO: Garanta que haja um comprimento suficiente da barra, nos dois lados dos cabeçais proximal e distal, de modo a permitir as manobras de redução que podem necessitar de distração (alongamento) entre os dois cabeçais. Marque a posição do cabeçal multipinos grande para pinos UNYCO na pele. (Fig. 4) Fig. 4 Monte o limitador de torque do perfurador (verifique o eixo e o movimento). (Fig. 5) Fig. 5 Com sistema de conexão rápida Sem sistema de conexão rápida (inserção completa na parte cilíndrica)
7 TÉCNICA CIRÚRGICA 7 Insira o pino esponjoso UNYCO no limitador de torque do perfurador. (Fig. 6) Fig. 6 Realize uma pequena incisão com bisturi na face anterior da tíbia, ligeiramente lateral à crista da tíbia. Separe sem corte o músculo ou o tendão anterior tibial da borda lateral da crista da tíbia. Aplique o pino esponjoso UNYCO firmemente contra o osso e segure-o de forma perpendicular à superfície do osso. Faça o parafuso avançar usando a menor velocidade do perfurador. A profundidade de penetração do pino será controlada pelo limitador de torque do perfurador. Quando essa profundidade for atingida, segure o pino firmemente e retire o limitador de torque do perfurador. É importante não movimentar o parafuso dentro do osso depois que se atingiu a profundidade de inserção. (Fig. 7) Aplique o cabeçal multipinos grande para pinos UNYCO sobre o primeiro pino. Fig. 7 Deixe aproximadamente 4 cm de folga entre o cabeçal e a tíbia. Verifique a posição do pino medial para determinar a melhor distância entre o cabeçal e a pele. OBSERVAÇÃO: O pino medial deve estar perpendicular à superfície do osso. (Fig. 8) ~ 4 cm Fig. 8
8 8 TÉCNICA CIRÚRGICA Antes de fazer avançar o segundo pino, feche o parafuso azul no lado do primeiro pino manualmente, de modo que o cabeçal seja suportado pelo primeiro pino. Neste estágio, não aperte em demasia o parafuso azul. (Fig. 9) Fig. 9 Insira o pino esponjoso UNYCO no aspecto medial da tíbia usando o cabeçal como modelo. Poderá ser necessário afrouxar o primeiro parafuso azul ligeiramente, para permitir uma liberdade de movimento suficiente para inserir esse segundo parafuso em uma posição otimizada. (Fig. 10) OBSERVAÇÃO: O pino medial deverá estar perpendicular ao osso. Fig. 10 Depois que o segundo pino for inserido até a profundidade correta, feche o segundo parafuso azul (medial) manualmente. (Fig. 11) Fig. 11
9 TÉCNICA CIRÚRGICA 9 IMPORTANTE: O cabeçal não deverá ser puxado nem empurrado depois que o segundo pino for inserido. (Fig. 12) Fig. 12 Insira os pinos restantes no cabeçal; os parafusos azuis (1-2) poderão ser afrouxados levemente caso seja necessário garantir uma liberdade extra de movimento no posicionamento dos pinos restantes. (Fig. 13) ➋ ➊ Fig. 13 Finalmente, feche os parafusos medial e lateral com uma chave de 5mm. (Fig. 14) IMPORTANTE: Garanta que os parafusos azuis estejam apertados FIRMEMENTE depois que todos os pinos sejam inseridos. Fig. 14
10 10 TÉCNICA CIRÚRGICA Conecte o cabeçal multipinos grande para os pinos UNYCO e os cabeçais de transição ( ) com a barra, e feche os cabeçais manualmente. (Fig. 15) Fig. 15 Acople um cabeçal (azul) grande à barra. Conecte este cabeçal (1) a um segundo cabeçal de transição (lateral) ( ) (2) usando uma segunda barra. (Fig. 16) ➊ OBSERVAÇÃO: Nunca acople as barras à haste do pino unicortical no cabeçal multipinos grande para pinos UNYCO. ➋ Fig. 16 Reduza a fratura e feche todos os cabeçais manualmente. (Fig. 17) Fig. 17
11 TÉCNICA CIRÚRGICA 11 Verifique a qualidade da redução nos planos coronal e sagital com raios x e o alinhamento rotacional por avaliação clínica antes de apertar todos os cabeçais finalmente com uma chave Allen de 5mm. (Fig. 18) Aberto Fechado Fig. 18 Se for necessário para evitar a deformidade em pé equíno, insira um pino esponjoso UNYCO no primeiro metatarsiano e conecte-o à estrutura usando cabeçais grandes de fixação e a barra do Galaxy. (Fig. 19) Fig. 19 ALTERAÇÃO PARA O TRATAMENTO DEFINITIVO Antes da cirurgia de conversão, limpe e escove a estrutura do Galaxy UNYCO ou cubra a montagem inteira com um campo estéril ou similar, para evitar a contaminação no campo cirúrgico.
12 12 TÉCNICA CIRÚRGICA 2. ABORDAGEM UNILATERAL PARA O TORNOZELO GALAXY UNYCO Código da peça Descrição Qtd Caixa de ponte de tornozelo Galaxy UNYCO - Estrutura Unilateral 1 pode acomodar: Minikit de tíbia estéril Galaxy UNYCO Barra D12mm L 350mm estéril Cabeçal único grande estéril Minikit de tornozelo unilateral estéril Galaxy UNYCO Minikit de instrumentos estéreis Galaxy UNYCO Minikit de tíbia estéril Galaxy UNYCO OBSERVAÇÃO: O Galaxy UNYCO é compatível com os componentes de fixação Galaxy; consulte Sistema de Fixação Galaxy, Técnica Cirúrgica e Brochuras, para obter informações específicas sobre pedidos Minikit de tornozelo unilateral estéril Galaxy UNYCO Minikit de instrumentos estéreis Galaxy UNYCO
13 TÉCNICA CIRÚRGICA 13 Inserção na tíbia e no pé A inserção do pino na tíbia está dentro dos corredores de segurança ilustrados nas seções transversais. O pino anteroposterior é inserido levemente em posição medial (Fig. 1) ou lateral (Fig. 2) em relação à crista da tíbia; a inserção do pino através da crista implica o risco de necrose térmica durante a perfuração em função da espessura dessa parte da tíbia e não é recomendada. Se for inserido 1 centímetro de forma lateral à crista, é importante dissecar sem cortes para evitar o aprisionamento do músculo ou do tendão anterior tibial. Os pinos devem ser inseridos o mais perpendiculares possível em relação à superfície do osso. Fig. 1 Fig. 2 No pé, os pinos esponjosos UNYCO são inseridos na seguinte sequência: 1) colo do tálus 2) calcâneo 3) primeiro metatarso (Fig. 3) É importante inserir o pino do colo do tálus primeiro, uma vez que tem um pequeno corredor para inserção. Os outros dois pinos têm corredores maiores e são mais fáceis de aplicar. O ponto de inserção é o ponto médio entre a borda anterior do maléolo medial e a proeminência da tuberosidade do navicular. ➋ ➊ ➌ Fig. 3
14 14 TÉCNICA CIRÚRGICA Monte o limitador de torque do perfurador (verifique o eixo e o movimento). (Fig. 4) Fig. 4 Com sistema de conexão rápida Sem sistema de conexão rápida (Inserção completa na parte cilíndrica) Insira o pino esponjoso UNYCO no limitador de torque do perfurador. (Fig. 5) Fig. 5
15 TÉCNICA CIRÚRGICA 15 Identifique o ponto médio entre a borda anterior do maléolo medial e a proeminência da tuberosidade do navicular. O eixo do pino deverá estar perpendicular ao plano do pé. Realize uma pequena incisão com bisturi pela pele, fáscia e cápsula, sem corte, e abra um caminho até o colo do tálus. (Fig. 6) Fig. 6 Insira um pino esponjoso UNYCO no meio do colo do tálus, ou por palpação ou com orientação do raio X. Use a linha de referência (1) no parafuso, se o Limitador de torque do perfurador não engatar. ➊ ADVERTÊNCIA: A linha de referência do tecido mole no pino não deve se aprofundar mais do que a superfície da pele. (Fig. 7) Fig. 7 Em seguida, insira um pino esponjoso UNYCO no calcâneo, aproximadamente na junção dos terços médio e posterior de uma linha ligando a extremidade posterior do maléolo medial e a parte posterior do calcâneo. ADVERTÊNCIA: A linha de referência no pino não deve ir mais fundo do que a superfície da pele. (Fig. 8) Fig. 8
16 16 TÉCNICA CIRÚRGICA Por fim, insira um pino esponjoso UNYCO na junção metadiafisária proximal do 1º osso metatarsal. Todos os pinos devem estar aproximadamente paralelos em relação ao pino talar. ADVERTÊNCIA: A linha de referência do tecido mole do pino não deve se aprofundar mais do que a superfície da pele. (Fig. 9 - Fig. 10) Fig. 9 Fig. 10 Acople um cabeçal único grande estéril ( ) em cada pino esponjoso UNYCO. (Fig. 11) Fig. 11
17 TÉCNICA CIRÚRGICA 17 Destrave a dobradiça da unidade radiotransparecente de pé (1). (Fig. 12) ➊ Fig. 12 Posicione o braço mais longo da unidade na parte posterior do pé e o braço mais curto antes. Conecte a unidade radiotransparente do pé nos pinos usando os cabeçais únicos grandes estéreis ( ) e prenda a barra aos pinos apertando os cabeçais manualmente em um primeiro momento (2). (Fig. 13) OBSERVAÇÃO: O braço mais longo da unidade radiotransparente do pé está posicionado posteriormente, para permitir a afixação de um apoio lateral, caso assim se deseje. ➋ Fig. 13 Insira a chave (30017) no excêntrico de cada cabeçal e trave-os usando a técnica recomendada. (Fig. 14) Aberto Fechado Fig. 14
18 18 TÉCNICA CIRÚRGICA No processo de aperto do cabeçal, minimize o jogo do pino esponjoso UNYCO dentro do cabeçal. Dorsoflexione a frente do pé para a posição neutra, antes de travar a dobradiça da unidade radiotransparente do pé. (Fig. 15) Fig. 15 O cabeçal multipinos grande para pinos UNYCO deve ser aplicado próximo à fratura, em geral no nível do semieixo da tíbia em posição proximal ou distal a isso. Se for necessário um posicionamento mais próximo do cabeçal, garanta que as barras de 400mm estejam disponíveis para uso. Nível da diáfise tibial OBSERVAÇÃO: Garanta que esteja disponível um comprimento da barra em um dos dois lados dos dois cabeçais de conexão, para permitir manobras de redução. Marque a posição do cabeçal multipinos grande para pinos UNYCO na pele. (Fig. 16) OBSERVAÇÃO: Apoie o membro com uma toalha ou pano dobrado, a fim de facilitar um melhor acesso ao membro e para reduzir a fratura. Sempre garanta que a rotação do membro seja corrigida, bem como o desalinhamento e a translação angulares. Fig. 16 Realize uma pequena incisão na parte anterior da tíbia, aproximadamente de 5 a 10mm medial em relação à crista da tíbia. Aplique o pino esponjoso UNYCO firmemente contra o osso e segure-o de forma perpendicular à superfície do osso. Faça o pino avançar usando a menor velocidade do perfurador. A profundidade de penetração do pino será controlada pelo limitador de torque do perfurador. Quando essa profundidade for atingida, segure o pino firmemente e retire o limitador de torque do perfurador e o próprio perfurador. (Fig. 17) Fig. 17
19 TÉCNICA CIRÚRGICA 19 É importante não curvar nem balançar os pinos depois da inserção. (Fig. 18) Fig. 18 Aplique o cabeçal multipinos grande para pinos UNYCO sobre o primeiro pino. Deixe aproximadamente 4 cm de folga entre o cabeçal e a tíbia. Verifique a posição do pino medial (segundo pino a ser inserido) para determinar a melhor distância do cabeçal em relação à pele. (Fig. 19) ~ 4 cm OBSERVAÇÃO: O pino medial deve ser o mais perpendicular possível em relação ao osso. Fig. 19 Feche o parafuso azul manualmente, de forma que o cabeçal seja suportado pelo primeiro pino. Neste estágio, não aperte em demasia o parafuso azul. (Fig. 20) Fig. 20
20 20 TÉCNICA CIRÚRGICA Insira o segundo pino esponjoso UNYCO na superfície medial da tíbia. Use o cabeçal como guia de modelo. Poderá ser necessário afrouxar o primeiro parafuso azul ligeiramente, para permitir uma liberdade de movimento suficiente para inserir esse segundo parafuso em uma melhor posição. (Fig. 21) Fig. 21 Depois que o segundo pino for inserido até a profundidade correta, feche o segundo parafuso azul (medial) manualmente. (Fig. 22) Fig. 22 IMPORTANTE - O cabeçal não deverá ser puxado nem empurrado depois que o segundo pino for inserido. (Fig. 23) Fig. 23
21 TÉCNICA CIRÚRGICA 21 Insira os dois pinos restantes; os parafusos azuis poderão ser afrouxados levemente caso seja necessário garantir uma liberdade extra de movimento no posicionamento dos pinos restantes. (Fig. 24) Fig. 24 Finalmente, feche os parafusos medial e lateral com uma chave de 5mm(1-2). (Fig. 25) IMPORTANTE:Garanta que os parafusos azuis estejam apertados FIRMEMENTE depois que todos os pinos forem inseridos. ➊ ➋ Fig. 25 Conecte uma barra reta de 350mm no cabeçal multipinos grande para pinos UNYCO na tíbia. Conecte essa barra no braço longo da unidade radiotransparente do pé usando um cabeçal único grande estéril ( ). Coloque o tornozelo na posição plantígrada e aperte o cabeçal manualmente para segurar o tornozelo nesta posição. (Fig. 26) OBSERVAÇÃO: Deixe um determinado comprimento da barra saindo dos cabeçais para permitir manobras de redução. Fig. 26
22 22 TÉCNICA CIRÚRGICA Finalmente, conclua a montagem delta conectando a extremidade proximal da barra tibial com o braço mais curto da unidade radiotransparente do pé usando uma barra de 350mm. Garanta que o calcâneo esteja preso em valgo antes de finalmente apertar os cabeçais. Garanta que todos os cabeçais estejam apertados os mais firmes possível de forma manual. Verifique a qualidade da redução nos planos coronal e sagital com raios X e o alinhamento rotacional por avaliação clínica antes de apertar todos os cabeçais finalmente com uma chave Allen de 5mm. (Fig. 27) Fig. 27 Para permitir a elevação do pé e do tornozelo, pode-se acrescentar uma montagem em forma de estribo à extremidade posterior do braço mais longo da unidade radiotransparente do pé. Use um cabeçal único grande estéril ( ) para acoplar uma barra extra perpendicular ao braço longo. Aperte o cabeçal firmemente para impedir a rotação das barras. (Fig. 28) Fig. 28 ALTERAÇÃO PARA O TRATAMENTO DEFINITIVO Antes da cirurgia de conversão, limpe e escove a estrutura do Galaxy UNYCO ou cubra a montagem inteira com um campo estéril ou similar, para evitar a contaminação no campo cirúrgico.
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24 O seu distribuidor é: Fabricado por: ORTHOFIX Srl Via Delle Nazioni 9, Bussolengo (Verona), Itália Telefone , Fax Orthofix do Brasil Ltda Rua Alves Guimarães, Pinheiros - São Paulo - SP - Brasil CEP: Telefone Fax ext.2309 Instruções de uso: Consulte a embalagem efetiva para ver as instruções de uso. Cuidado: As leis federais (EUA) restringem a venda deste dispositivo somente mediante pedido médico. O procedimento cirúrgico adequado é da responsabilidade do médico. As técnicas cirúrgicas são fornecidas como orientação informativa. Cabe a cada cirurgião avaliar a adequabilidade de uma técnica com base em sua especializada e experiência médica pessoal. Consulte as Instruções de uso fornecidas com o produto para obter informações específicas sobre as indicações de uso, contraindicações, advertências, precauções, efeitos adversos e esterilização. MC-1508-OPT-BR AA 10/15
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