Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. Relatório Final. Catiúcia Luciana de Castro Bolsista
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1 Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência PIBID-FÍSICA Relatório Final Catiúcia Luciana de Castro Bolsista Cibele Andrade Resende Machado Professor Supervisor da Escola João Antônio Corrêa Filho Professor Coordenador Fevereiro de 2011
2 RESUMO As atividades descritas abaixo foram realizadas no período de 02 de fevereiro a 10 de dezembro de 2010, na Escola Estadual Governador Milton Campos (Polivalente) em São João del-rei e no Departamento de Ciências Naturais (DCNAT) da Universidade Federal de São João del-rei (UFSJ). As principais atividades realizadas foram: o minicurso de astronomia, a aula experimental sobre o movimento uniforme, a aula experimental para a construção do aquecedor solar, todos oferecidos aos alunos do Polivalente; confecção de artigos e de pôster para a reunião geral do PIBID; o Fórum das licenciaturas; a reunião geral do PIBID; a participação em varias reuniões da escola, como a reunião pedagógica no começo do ano; o minicurso Planejar o ensino de ciências: Pressupostos e Objetivos, ministrado pela profa. Jesuína PACCA; o minicurso sobre a confecção de vídeos utilizando o programa computacional Studio 11 e 14 e as reuniões semanais com o grupo do PIBID Física. OBJETIVOS Os minicursos e as atividades desenvolvidas na escola tiveram como objetivo despertar o interesse dos alunos pela ciência, mostrando-lhes como e porque essa se desenvolveu e proporcionando-lhes, simultaneamente, conhecimento sobre o conteúdo trabalhado e atividades diferentes das aplicadas em aulas convencionais, de forma a trabalhar sua motivação. Para que o objetivo principal fosse atingido, outras atividades foram realizadas durante o ano, como, o minicurso Planejar o ensino de ciências: Pressupostos e Objetivos ministrado pela profa. Jesuína PACCA, a fim de proporcionar aos bolsistas condições para alcançarem seus objetivos principais. 1. RELATO 1.1 Descrições das atividades na UFSJ Participei de um minicurso de vídeos que aconteceu no DCNAT, no mês de março, com duração de vinte horas. Esse minicurso foi oferecido a dois bolsistas da Física e dois bolsistas da Química, onde foi passado o básico sobre os programas
3 computacionais Studio 11 e 14. Estes programas são utilizados para a confecção de vídeos, podendo ser utilizado fotos ou filmagens. Um pequeno grupo de bolsistas trabalhou com os sensores, que a universidade adquiriu, durante todo o mês de fevereiro de Tive a oportunidade de trabalhar com três sensores: o sensor de movimento, o de força, e o que demonstrava a quantidade de CO 2 presente em uma determinada solução. Todos os três tipos de sensores apresentavam gráficos, que na maioria das vezes os dados obtidos não eram coerentes com a teoria apresentada pelos os livros didáticos. O principal motivo para essas discrepâncias pode ser a falta de conhecimento e domínio sobre esses equipamentos; eu não consegui ter domínio de nenhum dos três sensores. A fim de tentar resolver essa situação, o coordenador do PIBID-FÌSICA ofereceu aos bolsistas do grupo, um minicurso sobre o funcionamento dos sensores e suas possíveis aplicações em sala de aula, ministrado pelo Alisson Macedo funcionário da Hiperlab, com duração de quatro horas, na sala B 2.02 do departamento. Nem todos os bolsistas assistiram o minicurso completo. Participei também de algumas palestras sobre o ensino e um seminário sobre a caracterização dos estudantes na escola pública, todos ocorreram dentro da Universidade, além da reunião de abertura e encerramento do programa PIBID. A última reunião geral do grupo aconteceu no campus Santo Antônio da UFSJ, acompanhado pelo fórum das licenciaturas. No dia 01 de dezembro de 2010 os professores supervisores do PIBID socializaram as experiências vividas com os bolsistas na sala de aula. Ocorreu também neste dia uma palestra com a profa. Laura Miccoli (UFMG), além da exibição do filme O julgamento de Sócrates, seguido de mesa redonda composta pela profª. Romélia Souto (UFSJ) e profª Maria José Neto (UFSJ). No dia 02 de dezembro, na parte da manhã, ocorreu à apresentação dos trabalhos de cada área do PIBID, foi um momento em que os bolsistas puderam socializar as experiências adquiridas durante o ano com os bolsistas de outras áreas e com os outros professores supervisores do programa. Na parte da tarde houve os relatos das experiências e uma avaliação do programa, em uma plenária final. Aconteceu também na UFSJ o minicurso Planejar o ensino de ciências: Pressupostos e Objetivos, ministrado pela profa. Jesuína PACCA. Nesse minicurso, foram discutidos vários trechos de livros e artigos que falam sobre educação, como por
4 exemplo: Epistemologia Genética e Psicologia da Causalidade Física, Bärbel Inhelder; El error, un médio para enseñar de Jean Pierre Astolfi, entre outros textos. A professora apresentou aos bolsistas algumas questões orientadoras sobre o planejamento e a aprendizagem com significado e um exercício que dava a possibilidade de discutir as diferentes respostas dos alunos com base em suas concepções. Acontecia semanalmente a reunião do grupo do PIBID-Física, na sala 3.10 do departamento. Nessas reuniões os alunos apresentam o material que estavam trabalhando na escola. Cada atividade que os bolsistas levavam para a escola devia ser discutida antes na reunião do grupo, onde os demais bolsistas, o coordenador e os professores da escola apresentam suas opiniões e sugestões para que a atividade fosse melhorada, além de sessões em que assistimos alguns vídeos, e discussões sobre artigos relacionados à educação. A reunião do grupo era um momento de aprendizagem para todos os bolsistas, pois as discussões e as reflexões realizadas em cima de cada atividade apresentada, ou do relato de algum dos professores orientadores apontam questões que vêem diretamente do convívio escolar, como, alguns contratempos que podem ocorrer com a execução de alguma atividade no horário de aula ou em horário extra turno, e algumas frustrações que, em minha opinião, demonstra a realidade do dia-a-dia de um professor. Porém, foi possível perceber durante todo o ano que a presença nas reuniões de alguns bolsistas era mais cobrada que de outros. Dentre os vários seminários que assisti, o que achei mais interessante foi o do aluno de iniciação científica do professor Paulo Pinheiro. Achei muito importante o trabalho desenvolvido por eles, pois é necessário conhecer o perfil dos alunos para escolhemos a melhor forma de trabalhar. 1.2 Descrição das atividades na Escola No período de 02 de fevereiro a 10 de dezembro de 2010 foram oferecidos aos alunos dos 1º s anos do Polivalente um minicurso de Astronomia, uma aula experimental de movimento uniforme, uma aula experimental sobre a construção de um aquecedor solar, auxilio na feira de ciências, além de observações realizadas na sala de aula. Todas as atividades desenvolvidas na escola foram realizadas juntamente com a bolsista Josiane de Oliveira Rezende.
5 Nos dias 18 e 19 de fevereiro, as bolsistas participaram da reunião pedagógica na escola. Estavam presentes na reunião, a diretora, a supervisora, a orientadora, a bibliotecária e os auxiliares de serviço, os professores de Historia, Ciências, Biologia, Física, Química, Geografia, Filosofia, Sociologia, Inglês, Educação Física e Ensino Religioso totalizando 43 pessoas. Nessa reunião, a diretora comunicou aos professores sobre as pichações que os alunos realizaram nas carteiras e nas paredes da escola entre outros problemas, os funcionários sugeriram algumas mudanças e os professores presentes de cada área se reuniram para fazer o planejamento anual que foi entregue a escola, contendo a matéria que será lecionada o ano todo. Josiane e eu escolhemos trabalhar com as turmas dos primeiros anos da professora Geórgia Priscilla Souza. Durante as observações dentro da sala de aula, a professora comentou que iria inscrever seus alunos na Olimpíada Brasileira de Astronomia, mas que ela não teria tempo de passar para os alunos o conteúdo de astronomia. A partir daí conversamos com a professora e ficamos responsáveis de levar para os alunos o básico sobre astronomia. Contamos com a ajuda da bolsista Sandra Aparecida Reis, pois como o minicurso de astronomia ocorreu no período da greve, a professora com quem ela trabalhava na Escola Estadual Cônego Osvaldo Lustosa (Estadual) estava em greve. No minicurso, foram ministradas apenas duas aulas, cada qual com a duração de duas horas, com um intervalo de 10 min, pois já estava próximo o dia da Olimpíada. Essas aulas foram realizadas no teatro de escola, num horário extra turno, com o objetivo de despertar o interesse dos alunos pela ciência, mostrando-lhes como e porque essa se desenvolveu e proporcionando-lhes, simultaneamente, conhecimento sobre o conteúdo de astronomia e uma atividade diferente das aplicadas em aulas convencionais. Num primeiro momento, investigamos as concepções que os alunos tinham sobre astronomia, eles responderam um questionário sobre o tema, que foi aplicado em sala de aula pela professora. Num segundo momento, foi passado o vídeo introdutório da série Poeira das Estrelas. Ao final, convidamos os alunos a participarem do minicurso, onde continuaríamos a discutir a série.
6 Foram inscritos trinta alunos, mas nos dois dias de minicurso somente 25 desses alunos estavam presentes, porém participaram do minicurso 10 alunos de turmas que não iriam participar das Olimpíadas e um aluno de outra escola. Durante o minicurso, foram exibidos os onze módulos da série restantes, seguidos de mesas redondas onde os alunos poderiam expor suas ideias, dúvidas e curiosidades. Foram passados cinco capítulos na primeira aula e seis capítulos na segunda, com duração de aproximadamente 50 minutos. No último dia do minicurso, foi pedido aos alunos que respondessem ao mesmo questionário aplicado anteriormente, visando com isso avaliar a aprendizagem bem como o minicurso. Analisamos o questionário de sete alunos que estavam presentes nos dois dias do minicurso e que havia respondido ele anteriormente em sala de aula, pois, para termos um resultado mais preciso sobre nossa prática pedagógica, era preciso que fossem analisados os questionários dos alunos que participaram de todo o mini curso. Através das tabelas 1 e 2, observamos que no último dia de minicurso nenhum aluno deixou de responder alguma questão. Observamos também que a percentagem de acertos foi superior a de erros, em algumas questões foi obtido um acerto de 100%. Para mim, os resultados são muito bons, pois nunca tinha trabalhado com vídeos e sempre achei que eles eram uma forma dos professores enrolarem a aula quando não tinham pensado em nada melhor. Aprendi que para levar um vídeo para a aula deve-se antes pensar em questões que os alunos não conseguiram entender, mas que por algum motivo não vão perguntar, a aula deve ser muito bem prepara, pois os alunos se dispersam facilmente e se não conseguir chamá-los de volta fica impossível de continuar com a aula.
7 Tabela 1: Respostas obtidas em sala de aula. Questões Acertos Erros Não Responderam 1 42,86% 57,14% 28,57% 2 14,29% 57,14% 28,57% 3 85,72%... 14,28% 4 71,43% 28,57% 14,29% 5 28,57% 57,14% ,57% 57,14% 14,29% 7 57,14% 42,86%... Tabela 2 :Respostas obtidas no ultimo dia do minicurso Questões Acertos Erros % 71,43% 100% 57,14%... 71,43% 71,43%... 28,57%... 42,86% 100% 28,57% 28,57% Após o término do minicurso de astronomia, a professora da turma nos pediu que levássemos para os alunos alguma atividade experimental. Pensamos em vários experimentos que fossem relacionados com a matéria que ela estava ministrando, mas como não conseguimos adaptar os experimentos que encontramos, resolvemos trabalhar com algum conteúdo complementar do CBC (Currículo Básico Comum). Em janeiro de 2010, a bolsista Josiane havia lido um artigo que usa um aparato experimental para discutir o movimento uniforme. Socializamos a proposta desse artigo na reunião do PIBID e pedimos ao técnico do laboratório, do DCNAT, Cláudio, que nos ajudasse a adaptá-lo.
8 Para essa aula experimental tivemos inscritos 40 alunos que foram dividos em dois grupos de 20 alunos, consequentemente, foram ministradas duas aulas experimentais. Essas aulas foram ministrada em um horário extraturno, no laboratório da escola, com a duração de três horas, e um intervalo de 15 min. O objetivo era proporcionar aos alunos algum conhecimento sobre o movimento uniforme. Foi explicado de forma expositiva, com o auxilio do multimídia, os conteúdos envolvidos no experimento, como velocidade, posição, deslocamento, movimento uniforme, movimento retrógrado e progressivo. Em seguida, os alunos foram organizados em quatro grupos de cinco alunos para a realização do experimento. Explicamos para eles o procedimento e entregamos para cada grupo, uma proveta, 500 ml de óleo de cozinha, uma seringa e um pouco de suco de uva. Ao término do experimento e da coleta de dados, foi realizado um intervalo de 15 minutos, e dado um lanche para os alunos. Após o intervalo, discutimos sobre os dados experimentais obtidos e sobre a avaliação que propusemos a eles. Nessa avaliação, os alunos entregaram a folha com questões referentes ao experimento (tabela com os dados coletados, os gráficos obtidos e cinco perguntas). Após a análise das respostas, podemos observar que 14 alunos conseguiram um acerto superior a 60% nas perguntas presentes na avaliação. Os gráficos de todos os alunos estavam certos, embora questões como Porque a gota maior desce mais rápido? eles não conseguiram responder. Com essa aula, eu pude perceber alguns pontos que devo mudar quando for trabalhar com a outra turma. Embora tivéssemos explicado todo o experimento para os alunos e explicado também a forma de montar, alguns alunos não conseguiram montar sozinhos, então, na aula seguinte tivemos que montar com eles. Não usamos o multimídia, pois os alunos só entendem o que eles copiam, eles têm muita dificuldade de assimilar o conteúdo quando não é passado no quadro, um aluno chegou a falar que o uso do multimídia é para professor preguiçoso.
9 No começo do segundo semestre letivo levamos para os alunos uma atividade que consistia em construir cartazes para afixar no laboratório com as normas do mesmo, pois, havíamos percebido com a aula experimental que os alunos não sabiam como se comportar dentro do laboratório, ficavam correndo e brincando e várias vezes o laboratório estava molhado. No final do mês de agosto e começo do mês de setembro ficamos planejando a próxima atividade para levar a escola além da confecção do artigo para o PIBID. Meu artigo foi um relato da atividade experimental sobre o movimento uniforme realizada na escola, para tal, pude contar com a ajuda do coordenador do PIBID-FÌSICA. Em dezembro apresentei o pôster do artigo na troca de experiências do PIBID realizada no Campus Santo Antônio. Ao término do artigo levamos para a escola uma atividade experimental que consistia na construção de um aquecedor solar adaptada de um livro de Física dos autores Calçada e Sampaio. Enfrentamos alguns problemas com a escola, pois, diziam que era perigoso para os alunos furarem a caixa de isopor com uma tesoura e que poderiam se queimar com a água, além do fato que esta atividade foi realizada no pátio por causa do sol, e os funcionários sempre apareciam para nos lembrar que os alunos não podiam ficar nos pátios. Mas mesmo com toda a amolação os alunos aproveitaram a atividade e o ambiente. Percebemos que eles já sabiam como funcionava o aquecedor solar e nos disseram que era uma atividade interessante para ser apresentada na feira no dia 27 de novembro, porém, eles teriam que construir outro aquecedor, pois, a mangueira de soro e o pedaço de vidro não eram nossos e teríamos que devolvê-los. Por fim, nossas atividades na escola foram encerradas com a reunião geral dos PIBID que trabalhavam no Polivalente, a pedido da diretora da escola. A pauta desta reunião foi a participação da escola no programa. A diretora queria saber se de alguma forma ela ou a escola atrapalharam nos trabalhos do pibid, assunto que surgiu, de forma indireta, na reunião geral. Acredito que foi uma reunião muito produtiva, pois, como a própria diretora salientou o pibid proporcionou aprendizado para a escola para os bolsistas, ambos cresceram juntos.
10 2. Expectativas e Impressões Antes do minicurso de astronomia e até mesmo no primeiro dia, eu fiquei um pouco nervosa a respeito do que os alunos iriam achar do que preparamos para eles e se conseguiríamos alcançar nosso objetivo, pois afinal o minicurso era uma preparação para as Olimpíadas. Essa era a primeira vez que eu iria trabalhar com os alunos sem a companhia da professora. Fiquei preocupada com também com a indisciplina que poderíamos encontrar. Após o desenvolvimento das atividades, a impressão que tive foi um pouco diferente. Durante os minicursos, os alunos se posicionaram, deram opiniões, perguntaram dúvidas que tinham e se mostraram abertos e dispostos a aprender. Tivemos um pouco de indisciplina no minicurso sobre movimento uniforme, devido principalmente ao fato de que os alunos nunca tinham utilizado o laboratório e não conheciam normas de conduta daquele espaço. Mas depois do trabalho realizado com eles para que os mesmos conhecessem as normas do laboratório não tivemos mais problemas. Foi muito valiosa para a minha formação profissional futura a confecção de um artigo no projeto PIBID, pois é uma atividade sempre realizada nos mestrado, doutorados e pesquisas que eu nunca tinha tido contado antes. A ajuda do coordenador foi muito importante principalmente nas correções ortográficas. Durante todo o tempo que estive na escola o mais importante para mim naquele ambiente foi o interesse dos alunos, todas as atividades que preparamos para levar foram bem frequentadas. Sempre tinha ouvido dizer que o maior problema que um professor encontra numa sala de aula são os alunos, nesse período percebi que nem sempre é assim, o maior problema que o professor enfrenta é com a própria escola, com os funcionários dela e até mesmo com os outros professores da escola, que ao invés de ajudar acabam atrapalhando, além da má vontade do pessoal que trabalha na secretaria da escola. 3. Referências Bibliográficas Atividades em geral: 1. Lino Macedo. Ensaios Construtivistas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994.
11 2. Maria Helena Dias de Camargo. Avaliação e Motivação para Aprender: O Planejamento e a Aprendizagem significativa. Pags BONJORNO, R.; BONJORNO, J. R.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Física completa. Vol. Único. 1ª Ed. São Paulo: FTD, CALÇADA, C. S.; SAMPAIO, J. L. Física. Vol. Único 2ª Ed. São Paulo: Atual Editora, 2005 Aula Experimental: 1. Atividade adaptada de: Subsídios para a Implementação da Proposta Curricular de Física para Segundo Grau, da Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas, Acesso dia: 10 jun Construção do aquecedor solar: 1. BONJORNO, R.; BONJORNO, J. R.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Física completa. Vol. 2. 1ª Ed. São Paulo: FTD, CALÇADA, C. S.; SAMPAIO, J. L. Física. Vol. Único 2ª Ed. São Paulo: Atual Editora, 2005 Minicurso de Astronomia: 1. Acesso: 30 mar Acesso: 30 mar Acesso: 30 mar Acesso: 30 mar Acesso: 30 mar Acesso: 30 mar. 2010
12 7. Acesso: 30 mar Acesso: 30 mar Acesso: 30 mar Acesso: 30 mar Acesso: 30 mar Acesso: 30 mar Acesso: 30 mar São João Del Rei/MG, fevereiro de 2011 Bolsista
13 Anexos Avaliação de uma aluna que participou do mini-curso Discussão dos resultados obtidos experimentalmente
14 ESCOLA ESTADUAL GOVERNADOR MILTON CAMPOS MOVIMENTO DE UM CORPO EM UM MEIO VISCOSO Objetivo: Medir distância e tempo. Construir e interpreta gráficos. Material necessário: 5 cronômetros 2,5 litros de óleo 5 provetas 5 seringas Suco de uva Procedimento: 1. Encha a proveta com óleo até a marca de 30 cm. 2. Coloque o suco de uva na seringa e solte uma gota no óleo, como mostrado na figura 1. Figura 1 3. Repita o procedimento anterior, produzindo gotas de diferentes tamanhos. Observe seus movimentos, anotando suas observações. 4. Prepare o cronômetro. Produza novas gotas e escolha alguma para estudar o seu movimento. Você deve escolher a que não ande muito depressa, caso contrário, terá dificuldades para medir posição e tempo. Quando a gota passa pelo zero da régua, acione o cronômetro. Quando passa pelo marco 3,0 cm, leia o tempo, sem
15 desligar o cronometro. Quando a gota passar pelo marco 6,0 cm, faca nova leitura do tempo. Complete a tabela 1: 5. Prepare novamente o cronômetro. Produza novas gotas. Escolha uma para analisar o seu movimento. Quando a gota passar pelo menos 5 (cinco) da régua, acione o cronômetro. Anote, novamente, tempo quando a gota passar pelas posições 09, 12, 16, 20, 24 e 28. Complete a tabela 2: Posição (cm) Tempo(s) 0,0 0,0 3,0 6,0 9,0 12,0 15,0 18,0 21,0 24,0 27,0 Tabela 1 Posição (cm) Tempo(s) 5,0 0,0 9,0 12,0 16,0 20,0 24,0 28,0 Tabela 2 6. Construa no papel milimetrado o gráfico (1) da posição em função do tempo, com os dados da tabela 1. O tempo deve ser representado no eixo das abscissas. 7. Construa em outro papel milimetrado o gráfico (2) da posição em função do tempo, com os dados da tabela 2. O tempo deve ser representado no eixo das abscissas. 8. Determine as velocidades das gotas descritas nos gráficos. 9. Determine a equação das posições, em função do tempo, para os movimentos descritos nos gráficos 1 e Construa no papel milimetrado os gráficos da velocidade em função do tempo, para os movimentos descritos nos gráficos 1 e 2.
16 ESCOLA ESTADUAL GOVERNADOR MILTON CAMPOS Avaliação da aula experimental Nome: Posição (cm) Tempo(s) 0,0 0,0 3,0 6,0 9,0 12,0 15,0 18,0 21,0 24,0 27,0 Tabela 1 Posição (cm) Tempo(s) 5,0 0,0 9,0 12,0 16,0 20,0 24,0 28,0 Tabela 2 Responda: 1. Todas as gotas caem com a mesma velocidade? 2. As velocidades das gotas dependem de seus tamanhos? 3. Os movimentos descritos nos gráficos 1 e 2 são movimento uniforme? Justifique sua resposta. 4. Em que diferem, basicamente, os movimentos descritos nas equações do procedimento 9? 5. O movimento da gota é progressivo ou retrógrado? Justifique.
17 ESCOLA ESTADUAL GOVERNADOR MILTON CAMPOS QUESTIONÁRIO SOBRE ASTRONOMIA Nome: Série: Turma: 1. Segundo os conhecimentos atuais, o Universo está ( ) se expandindo ( ) se contraindo ( ) estável 2. Quando alguém fala sobre o Solstício de Inverno no hemisfério sul, devemos entender que se trata ( ) do dia do ano que tem a menor duração do Sol no céu ( ) do dia do ano que tem a maior duração do Sol no céu ( ) do dia do ano em que a Terra está mais afastada do Sol. 3. O Sol é uma estrela que pertence ( ) à galáxia Via Láctea ( ) à galáxia Andrômeda ( ) à galáxia Grande Nuvem de Magalhães 4. A formação de estrelas no Universo ( ) ocorreu só no momento do Big Bang ( ) ainda ocorre hoje ( ) ocorreu até ao momento da formação do nosso Sistema Solar 5. No nosso Sistema Solar ( ) não existem estrelas ( ) existe uma única estrela ( ) existem várias estrelas 6. Você é capaz de ver Lua Cheia ( ) porque ela própria emite luz ( ) porque ela reflete a luz do Sol ( ) porque ela reenvia à luz do Sol que armazenou durante o dia 7. As estrelas cadentes são ( ) estrelas a cair para a Terra ( ) estrelas a mudar de posição no céu ( ) grãos rochosos a atravessar a atmosfera terrestre
18 ESCOLA ESTADUAL GOVERNADOR MILTON CAMPOS CONSTRUINDO UM AQUECEDOR SOLAR Objetivo: Construir um aquecedor solar, discutir os conceitos envolvidos. Material necessário: Uma caixa de isopor Uma mangueira de soro Um pedaço de vidro Fita crepe Cartolina preta fosca Garrafa pet Água Termômetro Procedimento: Encape todo o interior da caixa de isopor com a cartolina preta. Em seguida faça dois furos na caixa. Coloque a mangueira dentro do primeiro furo e faça vários S com a mangueira dentro da caixa. Em seguida coloque a outra extremidade da mangueira para fora. Tampe a caixa com o pedaço de vidro, e vede bem as laterais. Faça dois furos na garrafa pet, em alturas diferentes. Conecte a mangueira na garrafa e encha-a com a água. Meça a temperatura da água no interior da garrafa. Coloque a caixa e a garrafa pet no sol. Depois de um tempo meça a temperatura da água novamente.
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