MANUAL ELEIÇÕES 2020

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1 MANUAL ELEIÇÕES 2020

2 INDIGO - Fundação Instituto de Inovação e Governança SHS Quadra 06 - Complexo Brasil 21 - Conj. A - Bloco A, 5º andar - Sala Parte 1 - Asa Sul Brasília/DF - CEP: indigo.org.br (61) indigo@indigo.org.br

3 SUMÁRIO Apresentação Você está preparado para ser um candidato? Candidato a Vereador Candidato a Prefeito e a Vice-Prefeito Pilares para a política municipal: controles emocional, social e racional Início da jornada Fases do Processo Eleitoral Posso ser candidato? Condições de Elegibilidade Causas de Inelegibilidade Inelegibilidades constitucionais Inelegibilidades infraconstitucionais Condições de Registrabilidade Filiação Partidária Introdução Regras Ferramenta para se fazer a filiação partidária Comprovação da filiação partidária Dupla filiação partidária Janela partidária Convenções Partidárias Introdução Regras... 28

4 5.2.1 Prazo: Ata das convenções Número de candidatos Número do candidato Local das convenções Convenção Virtual Substituição de candidatura Coligações Regras Registro de Candidatura Introdução Do Processo de Registro de Candidatura Documentos a serem apresentados Partidos e Coligações Candidatos Atenção Julgamento do Pedido de Candidatura Impugnação do Registro de Candidatura Propaganda Eleitoral e Partidária Introdução Propaganda partidária: Propaganda Intrapartidária Publicidade Institucional Propaganda pré-campanha Propaganda Eleitoral... 42

5 7.6.1 Regras Regra geral Material impresso Propaganda em bens públicos e particulares Comitês Comícios e atos públicos Propaganda eleitoral na internet Propaganda paga na internet Principais vedações: Recolhimento de material: Direito de Resposta Arrecadação, Gastos de Campanha e Prestação de Contas de Campanha Introdução Arrecadação de recursos Limite de gastos Administração financeira da campanha e responsabilidade Abertura de conta bancária Doação de pessoa física Autofinanciamento Sanção Fontes de receita Fontes vedadas Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) Prestação de contas Divulgação pela internet... 54

6 8.9.2 Dispensa de comprovação na prestação de contas Sistema simplificado de prestação de contas Informação da origem da origem Contas não prestadas e julgamento das contas Condutas Vedadas Introdução Condutas vedadas em espécie - Lei nº 9.504/1997, arts. 73, 75 e Art. 73, caput, da Lei nº 9.504, de Art. 73, inciso I, da Lei nº 9.504, de Art. 73, inciso II, da Lei nº 9.504, de Art. 73, inciso III, da Lei nº 9.504, de Art. 73, inciso IV, da Lei nº 9.504, de Art. 73, 10º, da Lei nº 9.504, de Art. 73, 11, da Lei nº 9.504, de Art. 73, inciso V, da Lei nº 9.504, de Art. 73, inciso VI, da Lei nº 9.504, de Art. 73, inciso VII, da Lei nº 9.504, de Art. 73, inciso VIII, da Lei nº 9.504, de Art. 75, da Lei nº 9.504, de Art. 77 da Lei nº 9.504, de Contencioso Eleitoral Introdução Ação de Impugnação de Registro de Candidatura AIRC Ação de Investigação Judicial Eleitoral Ação de Impugnação de Mandato Eletivo - AIME... 82

7 10.5 Recurso Contra Expedição do Diploma - RCED Sistemas Eleitorais Sistema majoritário Sistema proporcional Bibliografia:... 87

8 APRESENTAÇÃO As alterações recentes na legislação, em especial a Lei /19, trouxeram mudanças significativas e irão impactar substancialmente as eleições municipais de Dentre as principais alterações, destaca-se o fim das coligações proporcionais. O número de candidatos para o pleito de 2020 também sofrerá alterações, pois até então os partidos poderiam concorrer isoladamente com uma vez e meia o número de vagas, e as coligações, com o dobro de candidatos. Com a entrada em vigor da lei , cada partido poderá lançar até 150% do número de vagas existentes na Câmara Municipal. Importante ainda conhecer temas de extrema importância, iniciando no registro da candidatura e findando na posse dos eleitos, evitando assim surpresas e a consequente perda do cargo fora das urnas. Diante de tantas alterações e visando contribuir com o aprimoramento do conhecimento de todos os envolvidos, em especial de lideranças, foi elaborado este Manual. Não se pretende aqui esgotar o assunto, mas trazer o conteúdo minimamente necessário sobre a matéria. Boa leitura! Fundação Instituto de Inovação e Governança - INDIGO 8

9 1. Você está preparado para ser um candidato? 1.1 Candidato a Vereador Sempre que possível, replicamos: o Vereador é, por excelência, o representante da população no Município. Isso porque, ao subir o primeiro degrau de uma vida pública, ele se torna o agente político mais capacitado para ouvir e compreender as necessidades do povo. Por morar próximos aos seus eleitores, bem como exercer suas atividades profissionais nesse ambiente, é capaz de, no dia a dia, acompanhar de perto os acontecimentos da vida da comunidade. Da mesma forma, é diretamente atingido por suas decisões: paga o IPTU nos termos aprovados pela Câmara; utiliza serviços públicos que são oferecidos aos seus conterrâneos; sofre com a falta de infraestrutura. Tudo isso permite ao Vereador ouvir sugestões, reclamações e pedidos vindos das mais variadas pessoas, desde as menos atuantes às mais envolvidas. Diferente de qualquer outro político, o representante da Câmara pode (e deve), receber o cidadão em seu gabinete ou visita-lo na sua residência. Ele tem tempo e condições para isso. Da mesma forma, os apertados limites geográficos do Município permitem que seus correligionários e adversários fiscalizem de perto o trabalho dos membros da Câmara Municipal. Ou seja, é na vereança que está a prova de fogo de qualquer político. Tal como dizem, é na condição de Vereador que o político prova a capacidade que tem de ser um bom representante da comunidade que o elegeu. Mas afinal, o que faz um vereador? Em poucas palavras, seus deveres se resumem em três: elaborar leis do interesse do Município; fiscalizar a atuação do Prefeito e seus subordinados; e administrar os órgãos e serviços da Câmara Municipal. Quanto à primeira atribuição, dispensa-se aqui maiores comentários quanto a sua importância, eis que é por meio de leis que são definidos, por exemplo, os rumos dos investimentos públicos, tais como saúde, educação e infraestrutura. Por sua vez, a competência de fiscalizar o Poder Executivo revela uma de suas maiores responsabilidades: ao compreender de perto os anseios da população, o Vereador será capaz de expor ao Prefeito, por meio de requerimentos ou 9

10 audiências, onde e porque o poder público deve estar mais presente. Da mesma forma, são eles que aprovam ou reprovam as contas da Prefeitura, podendo ainda cobrar explicações quanto a quaisquer irregularidades. Por fim, compete aos parlamentares municipais a gestão Câmara, que é responsável por inúmeros projetos benéficos à sociedade. E você, está preparado para ser um Vereador? 1.2 Candidato a Prefeito e a Vice-Prefeito O prefeito é o chefe do Poder Executivo de um Município, o que significa que compete a ele administrar uma cidade com o objetivo de satisfazer o interesse público municipal em consonância com o regional, estadual e federal (observada as competências fixadas pela CR/88). Caberá ao Prefeito (e, em sua ausência, ao seu vice), por exemplo, cobrar tributos (impostos e taxas, por exemplo) que, por sua vez, servirão para custear obras, serviços e políticas essenciais para a população. A atribuição, de fato, não é fácil. As prefeituras brasileiras são responsáveis por manter diversos serviços, tais como (I) limpeza e a iluminação públicas; (II) sistema de transporte urbano; (III) ambulâncias e serviços de saúde municipais; (IV) educação infantil (creches, pré-escolas) e o ensino fundamental; (V) formação da guarda municipal. Além disso, uma gestão municipal não se esquecer dos Municípios vizinhos tampouco do seu Estado e da União. Neste contexto, caberá ao Prefeito, em parceria especialmente com parlamentares de todos os níveis buscar apoio político, técnico e financeiros em outras esferas de governo. Muitos recursos importantes são negociados junto aos governos estaduais e governo federal, possibilitando o financiamento de projetos importantes e a melhoria da qualidade de vida da população. Caberá ao(à) Prefeito(a), ainda, manter um bom relacionamento com as Câmaras Municipais. Caso isso não ocorra, haverá sempre o risco de o gestor municipal se ver incapaz de governar e, por conseguinte, de aprimorar (ou até mesmo executar) políticas públicas essenciais para a população. Matérias que envolvem o orçamento municipal são, invariavelmente, discutidas e aprovadas ou rejeitas nas Câmaras Municipais, de modo que caberá ao Chefe do Poder Executivo Municipal demonstrar à população e ao Poder Legislativo a importância do que se propõe. 10

11 1.3 Pilares para a política municipal: controles emocional, social e racional. Antes de se aventurar para concorrer a um mandato eletivo, é necessário estar confiante de que os três pilares que serão aprestados estão bem estruturados. Como se pôde perceber, assumir o cargo de Vereador ou de Prefeito/Vice-Prefeito implica em trazer para si inúmeras responsabilidades sociais que, certamente, irão impactar na vida pessoal do mandatário. Para lidar com isso de forma desejável, o candidato deverá ter uma base familiar que apoie o seu desejo bem como o controle de suas emoções durante a corrida eleitoral; uma ciência mínima das necessidades da população que deseja representar; e o conhecimento dos deveres e responsabilidades inerentes ao cargo Controle emocional. Neste momento, é necessário fazer a seguinte reflexão: Estão claros para você os motivos que o levaram a querer se candidatar? Responda esta pergunta, a princípio, apenas para si próprio, e não tenha medo da resposta. O importante é que tenha ciência das ruas reais pretensões para que, sempre que se ver perdido, relembre dos motivos que o levaram a disputar uma vaga no legislativo municipal. Você está disposto a abdicar de momentos particulares para lidar com questões públicas durante os próximos quatro anos? Muitos candidatos ingressam na disputa sem se quer se planejar para uma eventual vitória. Há que se ter em mente que o exercício do cargo pode ser incompatível com algumas pretensões de vida, tal como mudar de cidade; trabalhar muito tempo fora do Município; entre outras. A sua família está ciente da responsabilidade que você quer assumir e apoia a sua pretensão? Eis aqui uma questão que por muitos é ignorada. Para alguns candidatos, basta lançar o nome que automaticamente todos os familiares irão apoiar a sua decisão. Entretanto, fatores tais como direcionamento da renda familiar para campanha e ausências durante a corrida eleitoral são responsáveis por brigas entre familiares, que afetam a qualidade do trabalho do candidato. Da mesma forma, os impactos reconhecidos na pergunta anterior não atingem apenas o Vereador eventualmente eleito, mas todos os que estão a sua volta. 11

12 Controle Social Superado pilar anterior (controle emocional), é importante refletir sobre o seu real engajamento com o Município. Para tanto, questione-se: Você participa das reuniões da Câmara ou participa de eventos promovidos pela Prefeitura? Você participa dos Conselhos Municipais? Você conhece a realidade dos serviços municipais de transporte e/ou saúde? Você conhece alguma solicitação da sua sociedade que há tempos está sendo reivindicada? Você conhece os números da sua cidade (eleitores; vagas; orçamento; verba de gabinete; salários; população; PIB; renda...)? Você conhece os limites da sua cidade (bairros, limites territoriais)? E, a principal de todas: Como você pode contribuir para melhorar o seu Município? Como você pretende impactar a vida de cada eleitor? Controle Racional Neste momento, deverá o pretenso candidato afastar as emoções e avaliar as reais possiblidades de concorrer a um mandato eletivo. Para tanto, deverão ser feitas (e respondidas com sinceridade) as seguintes perguntas: Você possui condições legais para concorrer a um cargo eletivo? Isso porque, tal como prevê o ordenamento jurídico brasileiro, o eleitor, para se tornar um candidato, deverá atender a todas as condições de elegibilidade e de registrabilidade, bem como não incorrer em nenhuma causa de inelegibilidade. Para ter certeza de que estará apto, aconselha-se que procure um advogado para avaliar a sua situação. Você está filiado a algum partido que lhe dará suporte durante as eleições? Pode parecer de menor importância, porém escolher um partido adequado à sua real capacidade de angariar votos será fundamental para o sucesso de sua campanha. Isso porque deverão ser avaliados, caso a caso, a possibilidade do partido alcançar a legenda e se, quando o fizer, você será ali o mais votado. Da mesma forma, a escolha do partido influenciará na sua campanha pois o histórico que conquistas e derrotas que ele (o partido) carrega, pode 12

13 contaminar o seu discurso, podendo trazer boas ou más consequências. Você possuiu meios para financiar a sua campanha? Eis aqui um dos pontos centrais para cada candidato: onde e como angariar recursos para custear uma campanha eleitoral. Esta pergunta deve ser respondida da forma mais sincera possível, devendo ser considerado: - As despesas serão custeadas apenas pelo candidato? Se sim, a família deste apoia esta decisão? - Existem colaboradores dispostos a contribuir para a campanha? Se sim, eles já estão cientes do quanto doar para que você possa se programar? Você possui saúde para participar de uma desgastante campanha? Não se assuste, é comum que alguns candidatos tenham que abandonar a pleito por problemas de saúde que já haviam sido diagnosticados, porém, ignorados. Esta pergunta deve ser respondida da forma mais sincera e racional possível. 1.4 Início da jornada. Feita esta nada breve reflexão, você poderá, enfim, afirmar que quer e tem condições de ser um Vereador ou um Prefeito/Vice-Prefeito. As repostas aqui obtidas, ademais, servirão para convencer os eleitores de que você aparenta ser a melhor opção e, assim, merece os votos. Não existe nada pior para um candidato, há que se convir, do que perder um voto por não ter sido capaz de demonstrar ao eleitor que está sim preparado para ser um mandatário. 2. Fases do Processo Eleitoral A divisão do processo eleitoral em fases tem o objetivo de tornar mais didática e acessível a sua compreensão. Não há na legislação uma divisão específica neste sentido, mas sim a previsão de diversos atos que devem ser realizados antes, durante e depois da coleta dos votos. Desta maneira, reconhecendo o protagonismo do dia das eleições propriamente dito, momento em que os eleitores são chamados para comparecer às urnas e concretizar o direito ao sufrágio por meio do voto, entende-se adequado reconhecer este momento como marco eleitoral. Todos os atos que antecedem o voto não possuem, via de regra, um fim em si mesmo; o mesmo entendimento se aplica a todos os atos que o sucedem. 13

14 A título de exemplo, cita-se o caso das eleições suplementares do Município de Sete Lagoas (MG). Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter revertido, em 28 maio de 2019, a decisão que cassou os mandatos e declarou inelegíveis o prefeito o seu vice, as novas eleições, que estavam marcadas para o domingo seguinte (2 de junho de 2019), foram simplesmente canceladas. Diversas ações que tratavam, por exemplo, sobre publicidade irregular não tiveram o seu mérito julgado por não haver mais um bem jurídico (eleições) a ser tutelado e, portanto, reconheceuse a perda de objeto. O processo eleitoral se realiza, portanto, em três fases, sendo elas: (a) a Fase Pré- Eleitoral; (b) a Fase Eleitoral; e a (c) a Fase Pós-Eleitoral. A primeira, a fase Pré-Eleitoral, compreende as subfases da: I. Alistamento; II. Filiação Partidária; III. Convenções Partidárias; IV. Registro de Candidaturas; V. Arrecadação, Gastos de Campanha e Prestação Parcial de Contas de Campanha; VI. Propaganda Eleitoral; e VII. Atos Preparatórios da Votação. A segunda, a fase eleitoral propriamente dita, consiste no conjunto de procedimentos que ocorrem na data da Eleição, tal como disponibilização das urnas; disponibilização de segurança para as salas de votação; a captação do sufrágio, dentre outras. Por fim, tem-se a fase Pós-Eleitoral, que compreende a: I. Apuração e Totalização dos votos, bem como a Proclamação dos Eleitos; II. Prestação Final de Contas de Campanha; e III. Diplomação dos Eleitos. Concomitante a este processo, alguns atos ou procedimentos, sejam eles da própria administração eleitoral ou de candidatos, partidos ou coligações poderão ser questionadas judicialmente, estando a solução destes conflitos a cargo da Justiça Eleitoral (em seu viés de contencioso eleitoral) que de dispõe de aparelhamento específico para tanto. 14

15 3. Posso ser candidato? Para ser um candidato, é preciso, simultaneamente, atender a todas as condições de elegibilidade, não incorrer em nenhuma causa de inelegibilidade e atender a todas as condições de registrabilidade. 3.1 Condições de Elegibilidade A Constituição da República prevê que são condições de elegibilidade, passíveis de disciplinadas por lei ordinária: I. Nacionalidade brasileira, originária ou adquirida; II. Pleno exercício dos direitos políticos; A suspensão dos direitos políticos ocorre nas seguintes hipóteses: (I) incapacidade civil absoluta; (II) condenação criminal transitada em julgado; (III) recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa; (IV) condenação por improbidade administrativa. Por sua vez, a perda do direito político ocorre somente em caso de cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado. III. Alistamento eleitoral; IV. Domicílio eleitoral na circunscrição; Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo mínimo de seis meses. V. Filiação partidária; Para concorrer às eleições, o candidato deve estar com a filiação deferida pelo partido há pelo menos seis meses, desde que o estatuto partidário não estabeleça prazo superior. VI. Idade mínima Para Prefeito ou para Vice-Prefeito, a idade mínima é de 21 (vinte e um anos), tendo por referência a data da posse; 15

16 Para Vereador, a idade mínima é de 18 (dezoito) anos, tendo por referência a data final para o registro de candidatura, ou seja, dia 26 de setembro de VII. Quitação Eleitoral Considera-se quite com a Justiça Eleitoral aquele(a) que atende aos seguintes requisitos: Plenitude do gozo dos direitos políticos, a. Regular exercício do voto; b. Atendimento a convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos relativos ao pleito; c. Inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça Eleitoral e não remitidas; d. Apresentação de contas de campanha eleitoral. Atenção: os condenados ao pagamento de multas serão considerados quites para fins de expedição da certidão eleitoral desde que (I) comprovem o pagamento ou parcelamento da dívida regularmente cumprido, até a data da formalização do seu pedido de registro de candidatura; (II) paguem a multa que lhes couber individualmente, excluindo-se qualquer modalidade de responsabilidade solidária, mesmo quando imposta concomitantemente com outros candidatos e em razão do mesmo fato. A Justiça Eleitoral enviará aos partidos políticos, na respectiva circunscrição, até 5 de junho de 2020, a relação de todos os devedores de multa eleitoral, a qual embasará a expedição das certidões de quitação eleitoral. 3.2 Causas de Inelegibilidade As inelegibilidades se dividem em constitucionais e infraconstitucionais. Esta distinção possui efeito prático pois interferirá na possibilidade e no momento de as inelegibilidades serem arguidas pelos legitimados. Enquanto as constitucionais podem ser arguidas até o encerramento do prazo para a impugnação do mandado eletivo, as infraconstitucionais devem necessariamente ser aduzidas até o encerramento do prazo para a impugnação do registro de candidatura, isso se já preexistentes. 16

17 3.2.1 Inelegibilidades constitucionais Dito isso, tem-se que a Constituição da República estabelece que são inelegíveis: I. Os inalistáveis; São inalistáveis os estrangeiros e, durante o serviço militar, os conscritos, os que não saibam exprimir-se na língua nacional e os que estejam privados dos seus direitos políticos. II. Os analfabetos; O conceito de analfabetismo - art. 14, 4º, da CF/88 - deve ser interpretado de modo a privilegiar o exercício da cidadania, os direitos políticos e a representação popular, interferindo-se o mínimo possível na liberdade de voto e na capacidade eleitoral passiva. Neste contexto, não há que se confundir alfabetizado com analfabeto. A causa de inelegibilidade em referência alcança apenas aquelas que não possuem condições mínimas de leitura e escrita, de modo que aquele que não tenha sido alfabetizado por meio de alguma instituição de ensino não necessariamente estará impedido de ser candidato. Desta maneira, o analfabetismo de natureza educacional não pode e nem deve, em nenhuma hipótese, significar analfabetismo para vida política, sob pena de nova exclusão das minorias. III. No território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. Acerca deste ponto, o TSE entende que são inelegíveis para o cargo de Chefe do Executivo o cônjuge e os parentes supra indicados, salvo se este, reelegível, tenha falecido, renunciado ou se afastado definitivamente do cargo até seis meses antes do pleito (Súmula-TSE nº 6). Ademais, são inelegíveis, no município desmembrado, e ainda não instalado, o 17

18 cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do prefeito do município-mãe, ou de quem o tenha substituído, dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo (Súmula-TSE nº 12). IV. Hipótese de terceiro mandato subsequente Uma vez fixado pela CR/88 que os Prefeitos e quem os houver sucedido ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente, tem-se, de forma reflexa, a previsão de que será inelegível aquele busque disputar um terceiro mandato subsequente. V. Desincompatibilização São igualmente inelegíveis os que não se desincompatibilizarem nos termos do art. 14, 6º da CR/88. Este dispositivo fixa que para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. As demais hipóteses de desincompatibilização são consideradas inelegibilidades infraconstitucionais, e serão tratadas a seguir Inelegibilidades infraconstitucionais As inelegibilidades infraconstitucionais encontram-se previstas na Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, que, segundo sua ementa, estabelece, de acordo com o art. 14, 9º da Constituição Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessação, bem como determina outras providências. As inelegibilidades se dividem em natas ou cominadas. As natas são aquelas que decorrem de uma condição do pretenso candidato; independem da prática de um ato via de regra ilícito que possa ter culminado em uma sanção. Por sua vez, as inelebilidades cuminadas decorrem da vontade do legislador de afastar das eleições, por um prazo determinado, pessoas que, por exemplo, praticaram algum ilícito. A LC nº 64, de 1990, apresenta em seu art. 1º, inciso I, algumas das inelegibilidades cominadas; no inciso II, por sua vez, encontram-se algumas das indelebilidades natas. 18

19 Desta maneira, nos termos da LC nº 64, de 1990, são inelegíveis para qualquer cargo, nos termos do art. 1º, inciso I: Causa de Inelegibilidade Prazo de incidência Referência legal Os membros do Poder Legislativo que tenham perdido os respectivos mandatos por infringência do disposto nos incisos I e II do art. 55 da Constituição Federal ¹, dos dispositivos equivalentes sobre perda de mandato das Constituições Estaduais e Leis Orgânicas dos Municípios e do Distrito Federal Para as eleições que se realizarem durante o período remanescente do mandato para o qual foram eleitos e nos oito anos subsequentes ao término da legislatura Art. 1º, inciso I, alínea b, Lei Complementar nº 64, de 1990 O Governador e o Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal e o Prefeito e o Vice-Prefeito que perderem seus cargos eletivos por infringência a dispositivo da Constituição Estadual, da Lei Orgânica do Distrito Federal ou da Lei Orgânica do Município. Para as eleições que se realizarem durante o período remanescente e nos 8 (oito) anos subsequentes ao término do mandato para o qual tenham sido eleitos. Art. 1º, inciso I, alínea c, Lei Complementar nº 64, de Os que tenham contra sua pessoa representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de abuso do poder econômico ou político. Para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes. Art. 1º, inciso I, alínea d, Lei Complementar nº 64, de Os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado pelos crimes: 1. contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público; 2. contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o mercado de capitais e os previstos na lei que regula a falência; 3. contra o meio ambiente e a saúde pública; 4. eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade; 5. de abuso de autoridade, nos casos em que houver condenação à perda do cargo ou à inabilitação para o exercício de função pública; 6. de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; 7. de tráfico de entorpecentes e drogas afins, racismo, tortura, terrorismo e hediondos; 8. de redução à condição análoga à de escravo; 9. contra a vida e a dignidade sexual; e 10. praticados por organização criminosa, quadrilha ou bando. Desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena Art. 1º, inciso I, alínea e, Lei Complementar nº 64, de Os que forem declarados indignos do oficialato, ou com ele incompatíveis. Pelo prazo de 8 (oito) anos. Art. 1º, inciso I, alínea f, Lei Complementar nº 64, de Os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, Para as eleições que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes, contados a partir da data da decisão. Art. 1º, inciso I, alínea g, Lei Complementar nº 64, de ¹ Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador: I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior; II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar; 19

20 Os detentores de cargo na administração pública direta, indireta ou fundacional, que beneficiarem a si ou a terceiros, pelo abuso do poder econômico ou político, que forem condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado. Para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes. Art. 1º, inciso I, alínea h, Lei Complementar nº 64, de Os que, em estabelecimentos de crédito, financiamento ou seguro, que tenham sido ou estejam sendo objeto de processo de liquidação judicial ou extrajudicial, hajam exercido, nos 12 (doze) meses anteriores à respectiva decretação, cargo ou função de direção, administração ou representação. Enquanto não forem exonerados de qualquer responsabilidade Art. 1º, inciso I, alínea i, Lei Complementar nº 64, de Os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral, por corrupção eleitoral, por captação ilícita de sufrágio, por doação, captação ou gastos ilícitos de recursos de campanha ou por conduta vedada aos agentes públicos em campanhas eleitorais que impliquem cassação do registro ou do diploma. Pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da eleição Art. 1º, inciso I, alínea j, Lei Complementar nº 64, de O Presidente da República, o Governador de Estado e do Distrito Federal, o Prefeito, os membros do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas, da Câmara Legislativa, das Câmaras Municipais, que renunciarem a seus mandatos desde o oferecimento de representação ou petição capaz de autorizar a abertura de processo por infringência a dispositivo da Constituição Federal, da Constituição Estadual, da Lei Orgânica do Distrito Federal ou da Lei Orgânica do Município. Para as eleições que se realizarem durante o período remanescente do mandato para o qual foram eleitos e nos 8 (oito) anos subsequentes ao término da legislatura Art. 1º, inciso I, alínea k, Lei Complementar nº 64, de Os que forem condenados à suspensão dos direitos políticos, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato doloso de improbidade administrativa que importe lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito Desde a condenação ou o trânsito em julgado até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena Art. 1º, inciso I, alínea l, Lei Complementar nº 64, de Os que forem excluídos do exercício da profissão, por decisão sancionatória do órgão profissional competente, em decorrência de infração éticoprofissional Pelo prazo de 8 (oito) anos, salvo se o ato houver sido anulado ou suspenso pelo Poder Judiciário Art. 1º, inciso I, alínea m, Lei Complementar nº 64, de Os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, em razão de terem desfeito ou simulado desfazer vínculo conjugal ou de união estável para evitar caracterização de inelegibilidade. Pelo prazo de 8 (oito) anos após a decisão que reconhecer a fraude Art. 1º, inciso I, alínea n, Lei Complementar nº 64, de Os que forem demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo ou judicial. Pelo prazo de 8 (oito) anos, contado da decisão, salvo se o ato houver sido suspenso ou anulado pelo Poder Judiciário. Art. 1º, inciso I, alínea o, Lei Complementar nº 64, de

21 A pessoa física e os dirigentes de pessoas jurídicas responsáveis por doações eleitorais tidas por ilegais por decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral. Pelo prazo de 8 (oito) anos após a decisão. Art. 1º, inciso I, alínea p, Lei Complementar nº 64, de Os magistrados e os membros do Ministério Público que forem aposentados compulsoriamente por decisão sancionatória, que tenham perdido o cargo por sentença ou que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo disciplinar. Pelo prazo de 8 (oito) anos Art. 1º, inciso I, alínea q, Lei Complementar nº 64, de 1990 Por sua vez, nos termos da LC nº 64, de 1990, art. 1º, inciso, encontram-se as inelegibilidades natas. Para afastar tais inelegibilidades quando possível, o pretenso candidato deverá se desincompatibilizar, ou seja, se afastar da situação/ condição que lhe atrai a inelegibilidade. A desincompatibilização deverá ser efetiva, ou seja, o pretenso candidato não pode se afastar apenas formalmente, bem como deverá observar os prazos fixados na legislação. Desta maneira, replica-se algumas das principais hipóteses e prazos de desincompatibilização. A tabela a seguir fora elaborada a partir da disponibilizada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais ² : OCUPANTES DE CARGOS ELETIVOS CARGO ATUAL CARGO PRETENDIDO PRAZO DE DESINCOMPATIBILIZAÇÃO Prefeito Prefeito (reeleição) Desnecessidade Ac. TSE nº 19178, de ; Res. TSE nº 20547, de ; Res. TSE nº 19952, de Prefeito reeleito Prefeito município diverso (Prefeito itinerante) Impossibilidade Ac. STF no RE nº , de 01/08/12; Ac. TSE no AgR-Respe nº 35888, de 25/11/2010; Ac. TSE no AgR-REspe nº , de 27/5/2010; Prefeito Vereador 6 meses Res. TSE nº 22777, de ; Res. TSE nº 21482, de ² Tabela completa disponível em: < > 21

22 Vice-Prefeito Ressalva: desde que não tenha sucedido ou substituído o titular nos 6 meses anteriores ao pleito. Vice-Prefeito (reeleição) / Prefeito / Vereador Desnecessidade Ac. TRE-MG na CTA nº 80416, de ; Res. TSE nº 22815, de ; Res. TSE nº 20144, de Deputado Federal e Deputado Estadual Prefeito / Vice-Prefeito / Vereador Desnecessidade Ac. TRE-MG nº 748, de ; Res. TSE nº 19537, de Presidente da Câmara Municipal Ressalva: "Presidente da Câmara Municipal. Substituição de prefeito. Candidatura a vereador. Inelegibilidade. O Presidente da Câmara Municipal que substitui ou sucede prefeito nos seis meses anteriores à eleição torna-se inelegível para o cargo de vereador". Ac. TSE nº 16813, de 27/11/2001. Prefeito / Vice-Prefeito / Vereador Desnecessidade Ac. TRE-MG nº 748, de 22/11/1999; Ac. TSE nº 19537, de Vereador Ressalva: desde que não tenha sucedido ou substituído o titular da chefia do executivo nos 6 meses anteriores ao pleito. Prefeito / Vice-Prefeito / Vereador Desnecessidade Res. TSE nº 21437, de PRAZO DE DESINCOMPATIBILIZAÇÃO CARGO ATUAL PREFEITO / VICE-PREFEITO VEREADOR Agente censiorário do IBGE 3 meses 3 meses Associação dos Servidores Públicos (Dirigente) 4 meses 6 meses Associações municipais mantidas direta ou parcialmente com recursos públicos (Dirigente) 4 meses 6 meses Autarquia (Dirigente) 4 meses 6 meses Autoridade policial civil (Obs.: Ver "Policial Civil") 4 meses 6 meses Autoridade policial militar 4 meses 6 meses 22

23 Conselho de Fundo Municipal de Previdência de Servidores Públicos (Presidente) 4 meses 6 meses Conselho Municipal (Membro) 3 meses 3 meses Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conselheiro) Desnecessidade Desnecessidade Conselho tutelar (Membro) 3 meses 3 meses Creche - mantida direta ou parcialmente com recursos públicos (Dirigente) 4 meses 6 meses Defensor público 4 meses 6 meses Delegado de polícia 4 meses 6 meses Diretor de escola pública 3 meses 3 meses Diretor Regional de Educação 4 meses 6 meses Empresa Pública (Dirigente) 4 meses 6 meses Empresa Pública (Empregado) 3 meses 3 meses Entidade de classe mantida total ou parcialmente por contribuições impostas pelo Poder Público (Dirigente) 4 meses 6 meses Entidade mantida pelo Poder Público (Dirigente) 4 meses 6 meses Entidade que mantém contrato com o poder público ou sob seu controle, salvo contrato com cláusulas uniformes (Dirigente) 4 meses 6 meses Entidade representativa de município (Dirigente / Membros) 4 meses 6 meses Fundação de direito privado que receba subvenções públicas (Dirigente) 4 meses 6 meses Fundação pública (Dirigente) 4 meses 6 meses Juiz de Paz Desnecessidade Desnecessidade Magistrado 4 meses 6 meses Médico (Que tenha vinculação com o Poder Público) 3 meses 3 meses 23

24 Militar (tese 01) Divergência Jurisprudencial: *verificar decisão TSE abaixo 3 meses Ver LC nº 64/90, art. 1º, II, "l". Divergência Jurisprudencial: *verificar decisão TSE abaixo 3 meses Ac. TSE no Ag/Rg no RESpe nº 8021, de 30/10/2012; Ac. TRE-MG nº 2508, de 4/9/2004; Ac. TRE-MG nº 2083, de 1º/9/2004 Militar (tese 02) * "Recurso especial. Registro de candidato. Militar. Desincompatibilização. Art. 1º, II, l da LC nº 64/90. Inaplicabilidade. 1. O militar elegível, que não ocupe função de comando, não se submete ao prazo de desincompatibilização previsto no art. 1º, II, l da LC nº 64/90, devendo se afastar após o deferimento do seu registro de candidatura, consoante o disposto nos arts. 14, 8º, da CF, 98, parágrafo único, do CE e 16, 4º, da Res.-TSE nº /2008. Precedentes. 2. Agravo regimental desprovido." Ac. TSE no AgR- REspe nº 30182, de 29/9/2008 No mesmo sentido: TSE Decisão monocrática no REspe nº 8527, de 12/11/2012 Ministério Público - Membros 4 meses 6 meses Partido Político - Dirigente Desnecessidade Desnecessidade Policial Civil 3 meses 3 meses Presidente, Superintendente, Diretor de autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas e as mantidas pelo poder público 4 meses 6 meses Professor 3 meses 3 meses Profissional cujas atividades são divulgadas na mídia (atores, jogadores de futebol, etc.) Desnecessidade Desnecessidade Radialista A partir de 30 de junho do ano da eleição A partir de 30 de junho do ano da eleição Secretário de Estado - ou ocupante de cargo equiparado 4 meses 6 meses Secretário municipal - ou ocupante de cargo equiparado 4 meses 6 meses Servidor público Em geral, se não incorrer em nenhuma outra das hipóteses indicadas neste quadro, 3 meses Em geral, se não incorrer em nenhuma outra das hipóteses indicadas neste quadro, 3 meses Servidor público celetista 3 meses 3 meses Servidor público ocupante de cargo comissionado 3 meses 3 meses 24

25 Servidor público ocupante decargo efetivo ou em comissãorelativo a arrecadação efiscalização de impostos, taxas econtribuições fisco 4 meses 6 meses Sindicato (Dirigente) 4 meses 6 meses Sociedade de Assistência a Municípios (Dirigente) 4 meses 6 meses Sociedade de Economia Mista (Dirigente) 4 meses 6 meses Sociedade de Economia Mista (Empregado) 3 meses 3 meses Titular de serventia judicial e extrajudicial 3 meses 3 meses Tribunal de Contas (Membro) 4 meses 6 meses 3.3 Condições de Registrabilidade As condições de registrabilidade são os requisitos instrumentais/formais que visam a implementação dos procedimentos burocráticos à efetivação do registro de candidatura. Embora possuam caráter essencialmente formal tal como o uso do CANDex ou a apresentação de foto do candidato o não cumprimento destes requisitos importa o indeferimento do registro de candidatura, independentemente de se constatar a ausência de alguma das condições de elegibilidade ou a incidência de alguma causa de inelegibilidade. As condições de registrabilidade serão, para as Eleições de 2020, oportunamente detalhadas pelo Tribunal Superior Eleitoral por meio de Resolução. 25

26 4. Filiação Partidária 4.1 Introdução A filiação partidária é o ato pelo qual um eleitor aceita, adota o programa e passa a integrar um partido político. Esse vínculo que se estabelece entre o cidadão e o partido é condição de elegibilidade, conforme disposto no art. 14, 3º, V, da Constituição Federal. Nos termos do art. 19 da Lei nº 9.096, de 1995, a Justiça Eleitoral recebe periodicamente as informações encaminhadas pelos partidos políticos para os fins de arquivamento, a publicação e a verificação do cumprimento dos prazos de filiação para efeito de registro de candidaturas. 4.2 Regras Conforme definido pela LGE, para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de 6 (seis) meses e estar com a filiação deferida pelo partido político no mesmo prazo 3. Os prazos de filiação partidária fixados no estatuto do partido com vistas a candidatura a cargos eletivos não podem ser alterados no ano da eleição (Lei nº 9.096/1995, art. 20, parágrafo único). Consta ainda que havendo fusão ou incorporação de partidos políticos após o prazo estabelecido no caput, será considerada, para efeito de filiação partidária, a data de filiação do candidato ao partido político de origem. Entretanto, os candidatos a cargos eletivos devem estar atentos pois é facultado ao partido político estabelecer, em seu estatuto, prazos de filiação partidária superiores aos previstos em lei com vistas a candidaturas a cargos eletivos 4. Nesta hipótese, valerá o prazo fixado pelo partido político. Atenção: Nos termos do art. 16 da Lei dos Partidos Políticos, só pode filiar-se a um partido político o eleitor que estiver no pleno gozo de seus direitos políticos. 4.3 Ferramenta para se fazer a filiação partidária Atualmente, de acordo com o art. 8º da Res.-TSE nº /2019, os partidos podem cadastrar seus representantes para utilização de ferramenta própria da 26 3 Vide art. 9º da LGE. 4 Vide art. 20 da LGE.

27 Justiça Eleitoral (Sistema de Filiação Partidária FILIA 5 ) com o objetivo de gerenciar suas relações internas de filiados (inclusões, alterações e exclusões de registros de filiações), em cumprimento ao art. 19 da Lei nº 9.096, de Comprovação da filiação partidária Segundo o TSE, por meio da Súmula nº 20/TSE, assinada e recebida a ficha de filiação partidária até o termo final do prazo fixado em lei, considera-se satisfeita a correspondente condição de elegibilidade, ainda que não tenha fluído, até a mesma data, o tríduo legal de impugnação. Ainda sobre a comprovação da filiação partidária, o TSE, por meio da Súmula nº 20/TSE, entende que aquele cujo nome não constar da lista de filiados enviada à Justiça Eleitoral (a que se refere o art. 19 da LOPP) poderá provar sua filiação por outros elementos de convicção, salvo quando se tratar de documentos produzidos unilateralmente, destituídos de fé pública. 4.5 Dupla filiação partidária Em caso de coexistência (dupla filiação) de filiação partidária, prevalecerá, segundo o TSE, a última (a mais recente), em conformidade ao parágrafo único do art. 22 da Lei nº 9096/95, estando a Justiça Eleitoral autorizada a cancelar automaticamente as anteriores. 4.6 Janela partidária A partir do dia 5 de março, os vereadores que pretendem se candidatar nas Eleições de 2020 poderão mudar de partido sem correr risco de perder o mandato. O período, denominado janela partidária, é de 30 dias e se encerra à meia-noite do dia 3 de abril. Ele não beneficia deputados estaduais ou federais, porque as eleições em 2020 serão municipais. A janela partidária foi criada por meio da Lei nº , de 2015, e decorre da criação de uma nova hipótese de filiação partidária, a ver, a mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do mandato vigente. 5 Guia do usuário disponível em: < >. 27

28 5. Convenções Partidárias 5.1 Introdução No dia 15 de novembro de 2020 serão realizadas, simultaneamente em todo o país, eleições municipais, nas quais haverá a disputa para os seguintes cargos: Vereador e Prefeito (e o seu vice). As convenções são exatamente o momento no qual, observadas as regras fixadas pela Lei das Eleições 6 e pelas normas estabelecidas no estatuto partidário, as instâncias municipais (diretórios e comissões provisórias) do partido político escolhem seus candidatos e formam suas coligações. Barros e Meira explicam que independentemente de a convenção partidária ser o momento no qual os partidários escolhem aqueles que tentarão se candidatar, ou o momento no qual apenas se ratifique escolhas anteriores do partido, a legislação vigente impõe que todos os que pretendem se candidatar precisam ser indicados candidatos pela convenção, pois não se admite até o presente momento candidatura avulsa (sem partido político) no Brasil. Acerca deste ponto, encontra-se em discussão, no âmbito do STF, a constitucionalidade das candidaturas avulsas no Brasil (vide ARE nº ), sendo objeto, inclusive, de audiência pública convocada pelo Ministro Luís Roberto Barroso. Entretanto, até o presente momento, não há a possibilidade de uma pessoa concorrer a algum cargo eletivo sem que tenha sido previamente indicada por seu partido político para tanto, seja pela redação do art. 87 do CE, seja pela pelo 14 do art. 11 da LGE. 5.2 Regras Prazo: Em 2015, por meio das Lei nº , de 29 de setembro de 2015, alterou o prazo das convenções partidárias (que antes ocorriam entre os dias 10 a 30 de junho). Ocorre, que a PEC 107/2020, adiou a data das eleições e, consequentemente, das convenções partidárias. Com a nova redação, as eleições deverão ocorrer entre os dias 31 de agosto a 16 de setembro do ano eleitoral Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997.

29 5.2.2 Ata das convenções O registro formal das convenções deve ser lavrado em ata, com lista de presença, em livro aberto e rubricado pela Justiça Eleitoral. Segundo a LGE, tanto a ata quanto a lista de presentes deverão ser digitalizadas e entregues à Justiça Eleitoral, ou em mídia entregue no Tribunal Eleitoral ou via internet, até o dia seguinte ao da realização da convenção Número de candidatos Segundo a LGE, cada partido ou coligação poderá registrar candidatos para a Câmara Municipais no total de até 150% (cento e cinquenta por cento) do número de lugares a preencher Reserva de vagas Do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo 8. Ademais, em todos os cálculos, será sempre desprezada a fração, se inferior a meio, e igualada a um, se igual ou superior Vagas remanescentes No caso de as convenções para a escolha de candidatos não indicarem o número máximo de candidatos previsto no caput, os órgãos de direção dos partidos respectivos poderão preencher as vagas remanescentes até trinta dias antes do pleito Número do candidato É nas convenções partidárias que se realiza a indicação ou o sorteio, a ser consignado em ata, do número com o qual cada candidato deve concorrer. O número dos candidatos ao cargo Vereador será composto por cinco algarismos, os dois primeiros representando a legenda do partido ao qual é filiado acrescidos de outros três à direita, que de fato representam a identidade eleitoral de 7 Vide art. 8º da LGE. 8 Vide art. 10, 3º da LGE. 29

30 cada candidato em particular. O número dos candidatos ao cargo de Prefeito será composto por dois algarismos, sempre coincidentes com o número da legenda do partido político ao qual é filiado, mesmo se a candidatura for em coligação. Segundo a LGE, é assegurado aos candidatos que em outra oportunidade concorreram para o mesmo cargo o direito de manter o número da eleição anterior, preservando-se a referida identidade Local das convenções Segundo a LGE, os partidos políticos poderão usar gratuitamente prédios públicos para a realização das convenções de escolha de candidatos, responsabilizando-se por danos causados com a realização do evento. Além disso, os partidos deverão, conforme diretrizes vigentes: (I) comunicar por escrito ao responsável pelo local, com antecedência mínima de uma semana, a intenção de nele realizar a convenção; (II) providenciar a realização de vistoria, às suas expensas, acompanhada por representante do partido político e pelo responsável pelo prédio público; (III) respeitar a ordem de protocolo das comunicações, na hipótese de coincidência de datas de pedidos de outros partidos políticos Convenção Virtual O TSE, através da Resolução /2020, aprovou a Convenção Virtual. A resolução estabelece, entre outros pontos, que o módulo externo do Sistema de Candidaturas (CANDex) funcione como livro-ata da convenção virtual, registrandose diretamente na ferramenta as informações relativas à ata e à lista dos presentes. Nesse modelo, a rubrica da Justiça Eleitoral é suprida pela cadeia de verificações de segurança do Sistema Candidaturas (Cand), que o torna capaz de reconhecer a autenticidade de quaisquer dados digitados no seu módulo externo e o usuário que os transmitiu. A viabilidade da proposta e a segurança da operação contra adulterações foram confirmadas pela Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE. Ainda de acordo com a nova norma, a partir de agora, as assinaturas dos presentes podem ser registradas por diversos meios: assinatura eletrônica, nas modalidades 30 9 Vide art. 15, 1º da LGE.

31 simples, avançada ou qualificada; registro de áudio e vídeo, a partir de ferramenta tecnológica que permita comprovar a ciência dos convencionais acerca das deliberações; ou qualquer outro mecanismo que possibilite a efetiva identificação dos participantes e sua anuência com o conteúdo da ata. Por fim, o documento permite que seja feita a coleta presencial de assinaturas, por representante da agremiação Substituição de candidatura Em caso de omissão do estatuto sobre normas para escolha e substituição dos candidatos e para a formação de coligações, caberá ao órgão de direção nacional do partido político estabelecê-las. A escolha do substituto deve ser feita na forma estabelecida no estatuto do partido político a que pertencer o substituído, devendo o pedido de registro ser requerido até dez dias contados do fato ou da notificação do partido da decisão judicial que deu origem à substituição. Tanto nas eleições majoritárias quanto nas proporcionais, a substituição somente deve ser efetivada se o novo pedido for apresentado até vinte dias antes do pleito, exceto no caso de falecimento de candidato, quando a substituição poderá ocorrer após esse prazo. 5.3 Coligações Em 2017 foi promulgada a Emenda Constitucional nº 97, de 4 de outubro de 2017, responsável por alterar a CR/88 para, dentre outras disposições, vedar as coligações partidárias nas eleições proporcionais. A emenda foi responsável por alterar a redação do 1º do art. 17 da CR/88, fixando que seja assegurado aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. Na oportunidade, entretanto, ficou expressamente vedada a celebração de coligações nas eleições proporcionais. 31

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