Aula 11 CAUSAS DE INELEGIBILIDADE

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1 Página1 Curso/Disciplina: Direito Eleitoral. Aula: Causas de inelegibilidade. Conceito. Classificação. Causas de inelegibilidade constitucionais. Professor (a): Bruno Gaspar Monitor (a): Lívia Cardoso Leite Aula 11 No último bloco tratou-se de CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE, REQUISITOS POSITIVOS que devem ser preenchidos por quem quer ocupar um cargo público eletivo, se lançar candidato. Nesse bloco começar-se-á a tratar do tema CAUSAS DE INELEGIBILIDADE. CAUSAS DE INELEGIBILIDADE São as REGRAS RESTRITIVAS, NEGATIVAS, que IMPEDEM o exercício da cidadania PASSIVA. Segundo Alexandre de Moraes, ministro do STF, as inelegibilidades são as CONDIÇÕES OBSTATIVAS ao exercício PASSIVO da cidadania. São CAUSAS RESTRITIVAS ao exercício da cidadania PASSIVA. Para que concorra a um cargo público eletivo, o cidadão brasileiro não pode incidir em nenhuma das causas de inelegibilidade, esteja prevista na Constituição Federal ou na legislação infraconstitucional. Será visto na classificação que existem causas de inelegibilidade constitucionais e infraconstitucionais. Serão tratadas muitas delas nesse bloco e nos próximos. A inelegibilidade deve ser conhecida e decidida pela Justiça Eleitoral por ocasião do processo de registro de candidatura. Em relação à natureza jurídica, o professor José Jairo Gomes, em sua obra, foi muito feliz quando escreveu que tanto a elegibilidade quanto a inelegibilidade podem ser consideradas status eleitoral. De acordo com o professor José Jairo, em sua obra, o status de inelegível impõe restrições à esfera jurídica da pessoa. Ela não vai poder ser votada, eleita. O status de elegível confere ao cidadão o direito de se candidatar e de disputar a eleição, tentando ocupar pela via democrática um cargo público eletivo. A natureza jurídica de status eleitoral foi dada pelo professor José Jairo Gomes. É bastante interessante. Ele foi bem feliz quando tratou desse assunto. Dito isso, a respeito da natureza jurídica das elegibilidades, falar-se-á um pouco sobre a classificação, classificações das causas de inelegibilidade. Classificações das causas de inelegibilidade:

2 Página2-1ª classificação: as causas de inelegibilidade podem ser ABSOLUTAS ou RELATIVAS. O que isso significa? A INELEGIBILIDADE ABSOLUTA é aquela que gera impedimento para qualquer cargo público eletivo. São as hipóteses do art. 1º, I, da Lei Complementar nº 64/90. LC nº 64/90 - Estabelece, de acordo com o art. 14, 9º da Constituição Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessação, e determina outras providências. Art. 1º - São inelegíveis: I - para qualquer cargo: a) os inalistáveis e os analfabetos; b) os membros do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas, da Câmara Legislativa e das Câmaras Municipais, que hajam perdido os respectivos mandatos por infringência do disposto nos incisos I e II do art. 55 da Constituição Federal, dos dispositivos equivalentes sobre perda de mandato das Constituições Estaduais e Leis Orgânicas dos Municípios e do Distrito Federal, para as eleições que se realizarem durante o período remanescente do mandato para o qual foram eleitos e nos oito anos subsequentes ao término da legislatura; c) o Governador e o Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal e o Prefeito e o Vice-Prefeito que perderem seus cargos eletivos por infringência a dispositivo da Constituição Estadual, da Lei Orgânica do Distrito Federal ou da Lei Orgânica do Município, para as eleições que se realizarem durante o período remanescente e nos 8 (oito) anos subsequentes ao término do mandato para o qual tenham sido eleitos; d) os que tenham contra sua pessoa representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de abuso do poder econômico ou político, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes; e) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena, pelos crimes: 1. contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público; 2. contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o mercado de capitais e os previstos na lei que regula a falência; 3. contra o meio ambiente e a saúde pública; 4. eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade; 5. de abuso de autoridade, nos casos em que houver condenação à perda do cargo ou à inabilitação para o exercício de função pública; 6. de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; 7. de tráfico de entorpecentes e drogas afins, racismo, tortura, terrorismo e hediondos; 8. de redução à condição análoga à de escravo; 9. contra a vida e a dignidade sexual; e 10. praticados por organização criminosa, quadrilha ou bando; f) os que forem declarados indignos do oficialato, ou com ele incompatíveis, pelo prazo de 8 (oito) anos; g) os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, para as eleições que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes, contados a partir da data da decisão, aplicando-se o disposto no inciso II do art. 71 da

3 Página3 Constituição Federal, a todos os ordenadores de despesa, sem exclusão de mandatários que houverem agido nessa condição; h) os detentores de cargo na administração pública direta, indireta ou fundacional, que beneficiarem a si ou a terceiros, pelo abuso do poder econômico ou político, que forem condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes; i) os que, em estabelecimentos de crédito, financiamento ou seguro, que tenham sido ou estejam sendo objeto de processo de liquidação judicial ou extrajudicial, hajam exercido, nos 12 (doze) meses anteriores à respectiva decretação, cargo ou função de direção, administração ou representação, enquanto não forem exonerados de qualquer responsabilidade; j) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral, por corrupção eleitoral, por captação ilícita de sufrágio, por doação, captação ou gastos ilícitos de recursos de campanha ou por conduta vedada aos agentes públicos em campanhas eleitorais que impliquem cassação do registro ou do diploma, pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da eleição; k) o Presidente da República, o Governador de Estado e do Distrito Federal, o Prefeito, os membros do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas, da Câmara Legislativa, das Câmaras Municipais, que renunciarem a seus mandatos desde o oferecimento de representação ou petição capaz de autorizar a abertura de processo por infringência a dispositivo da Constituição Federal, da Constituição Estadual, da Lei Orgânica do Distrito Federal ou da Lei Orgânica do Município, para as eleições que se realizarem durante o período remanescente do mandato para o qual foram eleitos e nos 8 (oito) anos subsequentes ao término da legislatura; l) os que forem condenados à suspensão dos direitos políticos, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato doloso de improbidade administrativa que importe lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito, desde a condenação ou o trânsito em julgado até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena; m) os que forem excluídos do exercício da profissão, por decisão sancionatória do órgão profissional competente, em decorrência de infração ético-profissional, pelo prazo de 8 (oito) anos, salvo se o ato houver sido anulado ou suspenso pelo Poder Judiciário; n) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, em razão de terem desfeito ou simulado desfazer vínculo conjugal ou de união estável para evitar caracterização de inelegibilidade, pelo prazo de 8 (oito) anos após a decisão que reconhecer a fraude; o) os que forem demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo ou judicial, pelo prazo de 8 (oito) anos, contado da decisão, salvo se o ato houver sido suspenso ou anulado pelo Poder Judiciário; p) a pessoa física e os dirigentes de pessoas jurídicas responsáveis por doações eleitorais tidas por ilegais por decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral, pelo prazo de 8 (oito) anos após a decisão, observando-se o procedimento previsto no art. 22; q) os magistrados e os membros do Ministério Público que forem aposentados compulsoriamente por decisão sancionatória, que tenham perdido o cargo por sentença ou que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo disciplinar, pelo prazo de 8 (oito) anos; Essas são as INELEGIBILIDADES ABSOLUTAS. Geram impedimento para qualquer cargo público eletivo. Ao contrário, as INELEGIBILIDADES RELATIVAS geram impedimento apenas para determinados cargos públicos, e não para todos.

4 Página4 Essa classificação será exemplificada um pouco mais para frente, quando começar o tratamento das hipóteses propriamente ditas. - 2ª classificação importante: INELEGIBILIDADE SUPERVENIENTE. É aquela surgida no período compreendido entre o pedido de registro da candidatura e a data da eleição. Ex: houve o registro de candidatura. Em regra, as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no pedido de registro da candidatura. Nesse momento é que o Juiz Eleitoral e o Promotor Eleitoral falam que a pessoa é elegível ou inelegível. O que é INELEGIBILIDADE SUPERVENIENTE? É a surgida entre o pedido de registro de candidatura e a data da eleição. Portanto, não poderia ter sido arguida no momento do registro da candidatura. Ex: na fase do registro de candidatura, em sua análise, determinado candidato está sendo processado por tráfico de drogas. O partido requer a candidatura dele ao cargo de vereador. Chega o requerimento para o Promotor e para o Juiz Eleitorais analisarem. Eles observam que há uma condenação por tráfico de drogas em 1ª instância. Há só uma condenação por tráfico de drogas pela 20ª Vara Criminal da comarca da capital do Rio de Janeiro. Ele foi condenado por tráfico de drogas e está respondendo ao processo em liberdade. Requereu-se o registro da candidatura. Nesse momento ele é elegível. A LC nº 64/90 dispõe que é uma causa de inelegibilidade a condenação criminal transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado. No momento da recepção do registro de candidatura do candidato, a condenação criminal não é transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado. Ele só tem uma condenação por tráfico de drogas da 20ª Vara Criminal da comarca da Capital. Ele recorreu e não transitou em julgado. Uma Câmara Criminal do Tribunal de Justiça vai analisar o recurso dele. No momento em que chega o pedido de registro ele é elegível. Não há condenação criminal transitada em julgado e nem proferida por órgão colegiado. O Promotor Eleitoral até poderá impugnar a candidatura, mas não vai ganhar. O pedido nessa ação de impugnação de registro de candidatura tem de ser julgado improcedente porque ele é elegível nesse momento. Na há condenação transitada em julgado e nem proferida por órgão colegiado. Imagine-se que o pedido de registro foi em agosto e em setembro, durante o processo eleitoral, a campanha eleitoral, veio o TJ e condenou, confirmou a sentença, não dando provimento à apelação do candidato meliante. O registro já estava deferido. O que o Ministério Público Eleitoral pode fazer no momento em que ele se tornou inelegível? Nada. O que os outros partidos e candidatos podem fazer em relação a ele nesse momento? Nada. Não podem fazer nada. Não existe instrumento eleitoral para inelegibilidade superveniente em uma hipótese como essa. Caso ele seja eleito, da diplomação até 3 dias depois é o prazo para o ajuizamento da seguinte ação: RECURSO CONTRA A EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA. Uma das hipóteses de cabimento dele é justamente a INELEGIBILIDADE SUPERVENIENTE, ou seja, aquela que surgiu após o pedido de registro de candidatura e antes da eleição. Essa é a INELEGIBILIDADE SUPERVENIENTE.

5 Página5 Obs: importante destacar que alguns autores, como Rodrigo Zílio, entendem que a inelegibilidade superveniente pode ser desde o registro da candidatura até a diplomação. O professor acha que é o entendimento mais correto. Porém, o Tribunal Superior Eleitoral e José Jairo Gomes, que também entende desta forma, falam que a inelegibilidade superveniente é entre o registro da candidatura e a eleição. Esse é o entendimento que prevalece, que está pacificado no Tribunal Superior Eleitoral. Se a inelegibilidade ocorrer depois da eleição, já não poderá ser arguida via recurso contra a expedição do diploma. Se a inelegibilidade ocorrer após a eleição, não poderá, segundo o STF, ser arguida via recurso contra a expedição do diploma. eleição. Esta é a INELEGIBILIDADE SUPERVENIENTE: surge após o registro da candidatura, mas antes da - 3ª e última classificação das inelegibilidades: INELEGIBILIDADES CONSTITUCIONAIS e INFRACONSTITUCIONAIS. importantes. Existem outras classificações acerca das inelegibilidades, mas as 3 mencionadas são as mais Em termos práticos, a principal distinção entre a INELEGIBILIDADE CONSTITUCIONAL e a INFRACONSTITUCIONAL é que as inelegibilidades CONSTITUCIONAIS NÃO PRECLUEM e podem ser arguidas inclusive depois das eleições via RECURSO CONTRA A EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA. Umas das hipóteses é a INELEGIBILIDADE SUPERVENIENTE. A outra hipótese de RECURSO CONTRA A EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA é a INELEGIBILIDADE CONSTITUCIONAL. NÃO PRECLUEM. Podem ser arguidas inclusive depois das eleições. Ao contrário, as INELEGIBILIDADES INFRACONSTITUCIONAIS ou LEGAIS estão estabelecidas na LC nº 64/90 e PRECLUEM caso não arguidas durante a fase do registro da candidatura. A principal diferença entre as inelegibilidades CONSTITUCIONAIS e as INFRACONSTITUCIONAIS é que as CONSTITUCIONAIS NÃO PRECLUEM e podem ser arguidas inclusive depois das eleições via RECURSO CONTRA A EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA, ao passo que as INFRACONSTITUCIONAIS PRECLUEM caso não arguidas na fase do registro da candidatura. As INFRACONSTITUCIONAIS só vão poder ser arguidas via RECURSO CONTRA A EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA caso elas sejam SUPERVENIENTES, surgindo depois da fase do registro da candidatura e antes das eleições. Essa é a diferença básica entre essas hipóteses de inelegibilidade. Começar-se-á a tratar agora das INELEGIBILIDADES CONSTITUCIONAIS. INELEGIBILIDADES CONSTITUCIONAIS:

6 Página6 Estão previstas a partir do art. 14, 4º, da Constituição Federal, que fala sobre as 1ªs INELEGIBILIDADES CONSTITUCIONAIS. CF, art. 14, 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. Quem são os INALISTÁVEIS? São os estrangeiros e os conscritos, durante o serviço militar obrigatório. não sabe ler e escrever. Além disso, de acordo com esse dispositivo, são inelegíveis também os ANALFABETOS quem Obs: os analfabetos, embora possuam capacidade eleitoral ativa, ou seja, podem tranquilamente exercer o direito do voto, votar, não podem ser votados. Possuem capacidade eleitoral ATIVA, mas não passiva. Não podem se candidatar. Não é por acaso que o TSE vem exigindo, nas Resoluções temporárias, que antecedem as eleições, que o pedido de registro de candidatura venha acompanhado com comprovante de escolaridade no mínimo a conclusão do curso primário. Pode ser suprido, caso não exista, por uma declaração de próprio punho. Isso é o que vem sendo, nas Resoluções passadas, tratando desse assunto do analfabetismo, exigido um comprovante de escolaridade ou uma declaração de próprio punho. Se permanecer alguma dúvida, a Justiça Eleitoral pode promover um teste reservado e individual para as pessoas que geram dúvidas se são analfabetas ou não. Importante a questão de o teste ser reservado e individual porque se não for dessa forma isso pode caracterizar um constrangimento ilegal aos candidatos tidos como supostos analfabetos. Nesses testes só se pode verificar se a pessoa sabe ler e escrever. Qualquer exigência a mais do que isso não deve ser considerada pela Justiça Eleitoral. Só se deve avaliar se a pessoa sabe ler e escrever. Um analfabeto funcional, portanto, de acordo com as regras que vêm sendo reproduzidas pela Justiça Eleitoral, de suas decisões, tem sido considerado elegível. Basta que saiba minimamente ler e escrever. Obs: há alguns precedentes dizendo que a CNH, Carteira Nacional de Habilitação, gera presunção da escolaridade necessária ao deferimento do registro de candidatura. Tem precedentes do TSE nesse sentido. A Carteira Nacional de Habilitação gera presunção da escolaridade necessária ao deferimento do registro de candidatura. Esta é a 1ª CAUSA DE INELEGIBILIDADE CONSTITUCIONAL: 4º, do art. 14, da CF. 2ª CAUSA DE INELEGIBILIDADE CONSTITUCIONAL: CF, art. 14, 5º - O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente.

7 Página7 Trata da 2ª CAUSA DE INELEGIBILIDADE CONSTITUCIONAL. Mais do que permitir o instituto da REELEIÇÃO, o art. 14, 5º, da CF, tem por objetivo tornar essas autoridades descritas inelegíveis para um 3º mandato consecutivo. A ideia, o objetivo, muito mais do que permitir a reeleição, é impedir que a mesma pessoa ocupe mais de 2 vezes o mesmo cargo eletivo. Ex: pense-se na hipótese do Governador Sérgio e do Vice-Governador Luiz. Sérgio e Luiz foram eleitos por 4 anos para os cargos de Governador e Vice-Governador. Depois eles foram reeleitos por mais 4 anos. O Governador Sérgio ficou por 8 anos e o Vice-Governador Luiz ficou por 8 anos ocupando esse mesmo cargo público eletivo. Pense-se em uma hipótese para que se entenda o que quer dizer o art. 14, 5º, da CF. O Governador Sérgio, depois desses 8 anos, pode se candidatar a Vice-Governador? Sérgio poderia se candidatar a Vice-Governador depois de concluídos 8 anos no mandato de Governador? Não. Sérgio não poderia se candidatar a Vice-Governador depois desses 8 anos porque se estaria abrindo uma possibilidade de 3 mandatos consecutivos, o que é vedado pelo dispositivo art. 14, 5º, da CF. Se ele se candidatasse depois de 8 anos de Governador a Vice-Governador, estar-se-ia abrindo uma possibilidade do exercício de mais de 2 mandatos consecutivos, o que é vedado pela legislação constitucional. E o Vice? E se o Luiz, depois desses 8 anos como Vice-Governador, se candidatasse ao cargo de Governador? Depois de 8 anos exercendo o cargo de Vice-Governador, o Luiz pode ser candidato a Governador? Sim, ele pode ser candidato a Governador porque está disputando um cargo diverso. Ele é Vice-Governador e vai disputar um cargo diverso, de Governador, e isso não vai gerar um 3º mandato consecutivo de chefe do Poder Executivo. Ele pode concorrer ao cargo de Governador. Porém, se ele substituir, por exemplo, o Governador Sérgio nos últimos 6 meses, ele vai poder até se candidatar a Governador, mas não terá direito à reeleição. Isso já será uma reeleição. Ele exerce nos últimos 6 meses e depois exercerá por 4 anos. Já é a reeleição dele. Essa hipótese é bem semelhante ao que está acontecendo no momento no Estado do Rio de Janeiro. Depois de 8 anos o Governador Sérgio não pode virar Vice porque isso geraria a possibilidade de um 3º mandato consecutivo, o que é vedado. Só pode ter no máximo 2: eleição e reeleição. O Vice- Governador Luiz pode concorrer ao cargo de Governador sem problema nenhum porque não seria uma hipótese de 3 mandatos consecutivos. E se o titular morre durante o mandato? O Governador Sérgio morreu durante o mandato. O Luiz assume e vira Governador. Só poderá se candidatar em 1 único período sucessivo, tornando-se inelegível para um 3º mandato. Se o Governador Sérgio morre, o Vice-Governador Luiz assume e só vai poder se candidatar em 1 período sucessivo. Ele conclui o 1º mandato e depois poderá se candidatar em 1 único período sucessivo. Isso foi o que aconteceu já há algum tempo quando o Governador de São Paulo Mário Covas faleceu no curso do mandato. Ele foi sucedido pelo então Vice-Governador Geraldo Alckmin, que concluiu o mandato e depois concorreu novamente ao cargo, à reeleição, e foi eleito por mais 4 anos no cargo de Governador do Estado de São Paulo.

8 Página8 Esse é o art. 14, 5º, da Constituição, que trata da reeleição e da vedação à possibilidade de 3 mandatos consecutivos. Muita atenção a esse dispositivo porque cai em prova toda hora. Entrar-se-á agora no estudo do art. 14, 6º, que é a 3ª CAUSA DE INELEGIBILIDADE CONSTITUCIONAL. CF, art. 14, 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. Essa é a 1ª regra de um instituto chamado de DESINCOMPATIBILIZAÇÃO, das muitas previstas na legislação. Isso será visto quando do tratamento das inelegibilidades relativas. Ex: nas eleições de 2010, o então Governador de São Paulo José Serra teve de renunciar ao seu cargo 6 meses antes das eleições para concorrer à Presidência da República. Ele estava concorrendo a outro cargo era Governador e queria ser Presidente. Ele teve de renunciar 6 meses antes para concorrer ao cargo de Presidente da República. E se o Vice que se tornou titular, por exemplo o caso do Geraldo Alckmin que virou Governador de São Paulo após a morte do Mário Covas, quiser, na reeleição, em vez de vir como Governador, vir como Vice-Governador de novo? Ele que ser Vice de qualquer jeito. Ele assumiu, concluiu o mandato como Governador, mas quer ser Vice. Nesse caso ele também terá de renunciar ao mandato de titular até 6 meses antes do pleito porque é um cargo diverso. Ele tem de renunciar. Se ele quiser se candidatar a Governador, como ele já o é, não é outro cargo. Ele não precisa renunciar. É uma reeleição normal CF, art. 14, 5º - totalmente permitida. Se o Geraldo Alckmin assumiu após a morte do Mário Covas e concluiu o mandato, se ele quisesse eventualmente vir como Vice, ele teria de renunciar 6 meses antes porque estar-se-ia falando de outro cargo público eletivo que não o de Governador. Da mesma forma é importante citar o caso do Presidente da Câmara de Vereadores. Pense-se que ele substituiu o Prefeito nos 6 meses anteriores à eleição. Ele exerceu a função de Prefeito. O substituiu nos 6 meses anteriores à eleição. Ele estará inelegível para o cargo de Vereador porque está em outro cargo, mas pode tranquilamente se candidatar ao cargo de Prefeito como se fosse uma reeleição. Ele estará inelegível para o cargo de Vereador caso exerça, tenha substituído o Prefeito, nos 6 meses anteriores à eleição. Muita atenção ao art. 14, 6º, da CF! Fala de uma CAUSA DE INELEGIBILIDADE CONSTITUCIONAL para outros cargos. Se a pessoa quiser concorrer para outros cargos tem de renunciar 6 meses antes da eleição os chefes do Poder Executivo. CF, art. 14, 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou

9 Página9 Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. Trata de um dos mais complicados institutos do Direito Eleitoral. Mais uma CAUSA DE INELEGIBILIDADE CONSTITUCIONAL. A parte final será vista depois. Agora falar-se-á sobre a parte inicial. Esse dispositivo constitucional traz à tona a chamada INELEGIBILIDADE REFLEXA art. 14, 7º, da Constituição Federal de 88. A INELEGIBILIDADE REFLEXA atinge terceiros que mantêm vínculos pessoais com o titular do mandato. O objetivo dessa norma é justamente garantir a igualdade na disputa por cargos eletivos, impedindo que os candidatos parentes sejam beneficiados pela atuação do titular. Ela atinge as pessoas que têm vínculos pessoais com os titulares do mandato. Aplica-se aos parentes de 2º grau, conforme dito na Constituição. Obs: cônjuge ou companheiro. Embora a Constituição não faça referência à união estável, o TSE já entendeu que se aplica também ao companheiro. Tem de ficar ressaltado que a INELEGIBILIDADE REFLEXA só alcança os chefes do Poder Executivo. Não atinge o Vice, a não ser que ele tenha, nos termos da Constituição, sucedido o titular ou o substituído nos últimos 6 meses antes da eleição. Não atinge o Vice. Exemplificando: nas últimas eleições gerais (não se está falando das municipais), para Governador, o então Governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral se afastou 6 meses antes das eleições, permitindo que seus filhos pudessem se candidatar aos cargos de Deputado Federal e de Deputado Estadual. Se ele não fizesse isso, como se está falando de uma mesma jurisdição, o Estado do Rio de Janeiro, se ele não tivesse se afastado, os filhos dele não poderiam se candidatar aos cargos de Deputado Estadual e de Deputado Federal, justamente em razão da INELEGIBILIDADE REFLEXA. Dentro da classificação que já foi vista no início, a das INELEGIBILIDADES ABSOLUTAS E RELATIVAS, a INELEGIBILIDADE REFLEXA é RELATIVA porque não gera impedimento para todos os cargos, e sim só para determinados cargos. Somente incide nos cargos em disputa na circunscrição do titular. Por isso é uma INELEGIBILIDADE RELATIVA. Somente incide nos cargos em disputa na circunscrição do titular. Os cargos de Deputado Federal e de Deputado Estadual estão na mesma circunscrição do cargo do titular, que é o Governador do Estado do Rio de Janeiro. Por isso está se falando de uma INELEGIBILIDADE RELATIVA, que é a INELEGIBILIDADE REFLEXA. Nesse mesmo sentido pode-se ter certeza de que o cônjuge, o marido de uma Prefeita, é inelegível no mesmo município, mas pode concorrer em outros, bem como disputar cargos eletivos estaduais e federais. Há no Estado do Rio de Janeiro um exemplo de 2 políticos muito famosos: Rosinha Garotinho e o ex-governador Anthony Garotinho. Há pouco tempo Rosinha Garotinho era Prefeita de Campos dos Goytacazes. Nesse sentido, enquanto ela fosse prefeita de Campos dos Goytacazes, o marido não poderia

10 Página10 concorrer dentro daquela circunscrição, ou seja, ele não poderia se candidatar nem a Prefeito, Vice-Prefeito e nem a Vereador. Mas ele poderia se candidatar a cargos fora da jurisdição, da circunscrição. Não por acaso na época em que ela foi prefeita de Campos, o marido dela, ex-governador Anthony Garotinho, exerceu a função de Deputado Federal. Não tinha nenhum problema. A INELEGIBILIDADE REFLEXA é dentro da jurisdição do titular do mandato de chefe do Executivo. Ele estava em outra circunscrição. Ele foi Deputado Federal enquanto ela era prefeita de Campos. Não há problema nenhum. Não gera nenhuma INELEGIBILIDADE REFLEXA esse fato. Da mesma forma os parentes de um determinado Governador do Estado não podem disputar qualquer cargo eletivo que tenha por base o mesmo Estado. Foi o exemplo do Sérgio Cabral. Por fim, os parentes do Presidente da República não podem se candidatar a nenhum cargo público eletivo no país, por conta da regra da INELEGIBILIDADE REFLEXA. Parente do Presidente da República não pode se candidatar a nenhum cargo eletivo no país porque estão todos dentro da mesma circunscrição. Para finalizar a questão da INELEGIBILIDADE REFLEXA, que ainda não acabou, tem de ser tratada a parte final do art., que é importantíssima. Há 2 outras hipóteses sobre a INELEGIBILIDADE REFLEXA: 1ª: não existe a inelegibilidade se já for titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. A hipótese é muito simples: a esposa do Prefeito pode ser candidata à Vereadora caso ela já seja e esteja concorrendo à reeleição. Não tem muito mistério. Ela já era Vereadora antes, vai concorrer à reeleição e o marido virou Prefeito. Como ela já era Vereadora e está concorrendo à reeleição, a Constituição abriu essa possibilidade. Ela pode concorrer normalmente porque já é titular de mandato eletivo. 2ª: um pouco mais complicada, mas nada demais. Pense-se em Maria, Prefeita do Rio de Janeiro. João é marido de Maria. Maria exerce a prefeitura por 4 anos. É Prefeita do Rio por 4 anos. Terminando o mandato, no último ano, ela decide que não quer mais ser Prefeita, que quer fazer outra coisa, estudar. Enfim, quer fazer outra coisa e não mais ser Prefeita do Rio. Maria poderia se candidatar, se quisesse, à reeleição, nos termos do art. 14, 5º, da Constituição. Ela poderia se candidatar à reeleição, mas não quer. Não quer mais a vida política, não quer mais ser Prefeita. João decide se candidatar ao cargo de Prefeito. Pode? Sim, desde que ela possa se reeleger. No caso ela pode, pois só cumpriu 4 anos. Também tem de se afastar do cargo 6 meses antes do pleito para não gerar INELEGIBILIDADE REFLEXA. Se ela tinha direito à reeleição, a se reeleger, porque impedir João de ocupar esse espaço que ela não quer mais ocupar? Não faria sentido impedir João de ocupar esse espaço, de ser candidato no lugar dela, porque ela teria direito à reeleição. Essas são as 2 EXCEÇÕES do 7º do art. 14 da Constituição Federal, da INELEGIBILIDADE REFLEXA. Esta atinge terceiros que mantêm vínculos pessoais com o titular do mandato. Acima estão as EXCEÇÕES: - Caso de já ser titular de mandato eletivo, o 1º exemplo;

11 Página11 - Caso da Maria, que poderia se candidatar à reeleição mas não quis. João, seu marido, pode exercer essa função, desde que ela renuncie 6 meses antes da eleição. Concluídas, acabadas as CAUSAS DE INELEGIBILIDADE CONSTITUCIONAIS. Foram faladas todas. No próximo bloco falar-se-á sobre as CAUSAS DE INELEGIBILIDADE INFRACONSTITUCIONAIS, que estão previstas na LC nº 64/90.

INELEGIBILIDADE LC 64/90

INELEGIBILIDADE LC 64/90 LC 64/90 PROFESSOR ALI MUSTAPHA ATAYA Estabelece, de acordo com o art. 14, 9º da Constituição Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessação, e determina outras providências. Art. 1º São inelegíveis:

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