USO DO MICROBLOG TWITTER COMO RECURSO DIDÁTICO NA VISÃO DOCENTE

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ UECE Centro de Ciências e Tecnologia INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA IFCE/CE Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação MESTRADO INTEGRADO PROFISSIONAL EM COMPUTAÇÃO APLICADA UECE/IFCE ZORÁLIA BRITO DAS CHAGAS VASCONCELOS USO DO MICROBLOG TWITTER COMO RECURSO DIDÁTICO NA VISÃO DOCENTE FORTALEZA CEARÁ 2010

2 1 ZORÁLIA BRITO DAS CHAGAS USO DO MICROBLOG TWITTER COMO RECURSO DIDÁTICO NA VISÃO DOCENTE Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Integrado Profissional em Computação Aplicada, da Universidade Estadual do Ceará e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Elizabeth Matos Rocha FORTALEZA - CEARÁ 2010

3 2 V331u Vasconcelos, Zorália Brito das Chagas, Uso do Microblog Twitter como Recurso Didático na Visão Docente. Fortaleza, xv, 128 p. Orientadora: Prof.ª. Dr.ª Elizabeth Matos Rocha Dissertação (Mestrado Integrado Profissional em Computação Aplicada) Universidade Estadual do Ceará. Centro de Ciências Tecnológicas. 1.Microblog. 2.Educação 3. Rede Social. 4.Web Tecnologia da Informação. CDD: 001.6

4 3 ZORÁLIA BRITO DAS CHAGAS VASCONCELOS USO DO MICROBLOG TWITTER COMO RECURSO DIDÁTICO NA VISÃO DOCENTE Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Integrado Profissional em Computação Aplicada, da Universidade Estadual do Ceará e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre. Área de concentração: Informática Educativa Aprovada em.../.../... BANCA EXAMINADORA Prof.ª Dr.ª Elizabeth Matos Rocha (UFGD-MS) Presidente (Orientadora) Prof.ª Dr.ª Maria Gilvanise de Oliveira Pontes (UECE/Mpcomp) Membro Interno Prof.ª Dr.ª Cassandra Ribeiro Joye (IFCE) Membro Externo Prof. Dr. José Rogério Santana (UFC) Membro Externo

5 4 AGRADECIMENTOS A Deus, pela constante proteção, pela força e entusiasmo concebidos na superação dos obstáculos do dia a dia e por tudo em minha vida. Ao meu marido, Kleber, pelo amor, companheirismo, paciência, compreensão, dedicação e carinho sempre presentes. Ao meu pai, Manoel, in memoriam, à minha mãe, Zuleide, aos meus irmãos e irmãs, ao meu sogro, sogra, cunhados e cunhadas, porque representam para mim a união e a base de uma vida em família. À minha orientadora e amiga, Prof.ª Dr.ª Elizabeth Matos Rocha, por suas valiosas orientações e discussões, pela posição clara e objetiva, e apoio sincero expresso à pesquisa. Aos professores da banca, Prof.ª Dr.ª Gilvanise Pontes, Prof.ª Dr.ª Cassandra Ribeiro e Prof. Dr. Rogério Santana, pelas intervenções construtivas, pelo auxílio e confiança no meu trabalho, amizade e incentivo constantes. À Prof.ª Dr.ª Ivoneide Pinheiro, pela contribuição, amizade, apoio e interesse demonstrados. Aos professores do Curso do MPCOMP, pelos ensinamentos, pelos momentos de debates e reflexões, pela sabedoria inspiradora. Aos colegas da Turma 8 do MPCOMP, pelos momentos vividos, trabalhos realizados, amizades e palavras de otimismo. A toda a equipe da BV/CRP, em particular a professora e amiga, Geny Lúcia, pela colaboração e interesse despertado na realização do curso da pesquisa. Aos professores da Rede Municipal de Ensino de Fortaleza, principalmente os envolvidos na pesquisa, pelo convívio, espírito de colaboração, carinho e aprendizado adquirido. A todos da EMEIF Castelo de Castro SER I, em especial ao professor e diretor, Geovanni Mourão, pela compreensão, colaboração e estímulo à concretude do mestrado. Ao apoio e compreensão recebidos por todos da EMEIF Francisco Silva Cavalcante - SER I. Aos amigos e amigas de toda uma vida, que sempre me deram muito carinho, incentivo e amizade, principalmente quando eu mais precisava. A todos vocês, o meu muito obrigada!

6 5 A prática educativa é tudo isso: afetividade, alegria, capacidade científica, domínio técnico à serviço da mudança ou lamentavelmente, da permanência do hoje. Paulo Freire

7 6 RESUMO Esta pesquisa tem por objetivo investigar as potencialidades do uso do microblog na área educacional, em especial do Twitter, como possível recurso didático, na visão docente. O microblog se apresenta como ferramenta contemporânea, compondo o cenário da web 2.0 e da computação em nuvens. É uma rede social, uma espécie de comunicador instantâneo de informações, que disponibiliza o envio de mensagens curtas entre os usuários. Com grande popularidade e aplicabilidade nas diversas áreas de atividade humana, procura-se averiguar sua utilização, em particular, na Educação. Nesta abordagem, o professor teve papel fundamental como sujeito reflexivo e crítico sobre os pontos positivos e negativos, e as possíveis formas de uso do microblog como ferramenta educacional. O procedimento metodológico adotado fundamentou-se na pesquisa-ação, que culminou com o Curso Uso do Twitter como Recurso Pedagógico, para efetivos 23 professores da rede municipal de Fortaleza-Ce, com 40 horas/a. Os instrumentos de apoio à pesquisa e coleta de dados se reportaram às fichas diagnósticas, observações diretas durante a aplicação do curso, entrevista e análise de atividades, projetos e relatórios gerados pelos pesquisados. Os principais achados da pesquisa indicam que dentre as vantagens do uso do microblog no ambiente educacional foram: interação e integração entre a comunidade escolar; propiciar o estudo de textos, leitura e escrita; a produção textual e a leitura; estimular o poder de síntese, o resumo, a objetividade; ensejar a conquista do saber, pela troca de mensagens; poder ser aplicado nas diversas áreas de estudo; favorecer o estudo de idiomas; contribuir para a autonomia em rede; gerar atitude de compartilhamento de informações e soluções; favorecer a escrita colaborativa, mediante a elaboração coletiva de produção textual. Pode ser usado em quadros de avisos; para o intercâmbio cultural; nas discussões em sala de aula; em busca de conteúdo ou pessoas na rede; na convergência digital entre seus aplicativos derivados com outros meios eletrônicos. O microblog pode ser inserido em projetos educativos, com foco no estudo de disciplinas e como instrumento em cursos de capacitação. Também foram encontradas algumas restrições do uso pedagógico do microblog, pois deve ser usado preferencialmente por alunos alfabetizados ou que estejam no processo de alfabetização ou de letramento; acesso a uma grande quantidade de mensagens publicadas; apropriação de uma linguagem coloquial e abreviada; possibilita o uso falsificado de contas de usuários; interface sem muito atrativo; não tem tradução em português. Todavia, na Era da mobilidade, um dos grandes desafios da escola é garantir o bom uso da tecnologia digital, principalmente aquelas atreladas à comunicação, à coletividade, ao mundo em rede, como suporte didático. É preciso que a escola se aprimore, de forma crítica, em termos de didática e de conteúdos. Conclui-se, portanto, que há um cenário que configura um caráter de diversificação didática da ferramenta de microblog como recurso pedagógico, ou seja, que o microblog pode ser usado para fins educativos. Ressalte-se, contudo, que o microblog, como todo recurso para o uso didático, carece de planejamento consistente, inserido na proposta curricular, sob pena de ficar desfocado, em caráter de apêndice do processo educativo, provocando efeito inverso, quando ao invés de emancipar, apresenta-se como elemento complicador e estranho na aula. Palavras-chave: Microblog. Educação. Rede social. Web 2.0. Tecnologia da informação.

8 7 ABSTRACT This research aims to investigate the potential of microblogging in the educational area, especially of Twitter as possible teaching resource, the vision teacher. The microblog presents itself as a contemporary tool, composing the scene of Web 2.0 and cloud computing. It is a social network, a sort of instant messaging information that provides short messages between users. With great popularity and applicability in various areas of human activity, seeks to explore its use, particularly in Education. In this approach, the teacher had a fundamental role and has acted as a critical reflexive subject about the positive and negative points, besides reflecting on possible ways of microblogging as an educational tool. The methodological procedure adopted was based on action research, culminating in the Course "Use of Twitter as a teaching resource ", for 23 effective teachers from Prefeitura Municipal of Fortaleza, with 40 hours/a. The instruments for supporting research and data collection is reported to diagnostic chips, direct observations during the course application, interview and analysis of activities, projects and reports generated by surveyed. The main findings of the survey indicate that among the benefits of microblogging in the educational environment were the: interaction and integration between the school community; facilitate the study of texts, reading and writing, the text production and reading; stimulate the power of synthesis, summary, objectivity; allow the conquest of knowledge exchanging messages; can be applied in different fields of study; promote the study of languages, to help autonomy in a network; generate an attitude of sharing information and solutions, encourage collaborative writing, by developing collective textual production. Can be used on billboards; for cultural exchange; at classroom discussions; searching for content or persons on the web; in digital convergence between their derived applications with other electronic media. The microblog can be inserted into educational projects with a focus on disciplines of study and as a tool in training courses. We have also found some restrictions on the pedagogical use of microblog, it should preferably be used by literate students or who are in the literacy process; access to a large number of published messages; appropriation of slang and shorthand; enables the use of fake user accounts, without very attractive interface, has no translation in Portuguese. However, in the age of mobility, one of the biggest school challenges is to ensure proper use of digital technology, especially those linked to communication, community, the networked world, to support teaching. It is necessary that the school improves itself critically in terms of teaching and content. It follows therefore that there is a scenario that sets up a character to diversify teaching tool microblogging as a teaching resource, in other words, the microblog can be used for educational purposes.it should be noted, however, that the microblog, like any resource to the didactic use, requires consistent planning, inserted into the curriculum, otherwise getting blurry, on an appendage of the process education, causing the opposite effect, when instead to emancipate, presents itself as a strange and complicating element in the classroom. Key-Words: Microblog. Education. Network. Web 2.0, Information Technology.

9 8 LISTA DE FIGURAS 01 Algumas ferramentas do universo da Web Tela de abertura do Microblog Twitter Tela de abertura do Microblog Plurk Tela de abertura do Microblog PlayTalk Tela de abertura do Microblog TaoTao Tela de abertura do Microblog Telog Tela de abertura do Microblog Identi.ca Formulário de cadastro da conta no Twitter Tela-perfil da conta de usuário Menu da página de usuário do Twitter Tela Home do usuário Tela Find People (localizar pessoas) Tela Settings (configuração) da página de usuário...52

10 9 LISTA DE QUADROS 01 Algumas ferramentas criadas derivadas do Microblog Twitter Quando o professor ouviu falar da expressão Microblog Twitter Veículo pelo qual o docente ouviu as primeiras notícias do Twitter Resultado do debate realizado em sala de aula sobre os pontos positivos e negativos do uso do Twitter na Educação...81

11 10 LISTA DE GRÁFICOS 01 Formação acadêmica dos cursistas Titulação compatível com o nível de pós-graduação dos participantes Situação de lotação dos cursistas Redes sociais de que os professores participam Conhecimento dos pesquisados sobre o microblog Resultado da pergunta se o microblog tinha vindo para ficar ou era mais um modismo Usaria o Twitter como recurso pedagógico Resultado da pergunta aplicada ao professor se utilizará o microblog em sala de aula...76

12 11 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS AJAX Asynchronous Javascript And XML ARPANET Advanced Research Projects Agency Network (Agência de Pesquisas em Projetos Avançados) AVE Ambiente Virtual de Ensino BV/ CRP Biblioteca Virtual / Centro de Referência do Professor CIC Centro de Informação ao Cidadão DM Mensagem direta (Direct message) FACED/UFC Faculdade de Educação/Universidade Federal do Ceará HTML HyperText Markup Language (Linguagem de Marcação de Hipertexto) IE Informática Educativa IAAS Infrastructure as a Service (Infraestrutura como serviço) LIE Laboratório de Informática Educativa MANUT-LIE Manutenção dos Laboratórios de Informática Educativa NTE Núcleo de Tecnologia Educacional PAAS Plataform as a Service (Plataforma como Serviço) PIERME Programa de Informática Educativa da Rede Municipal de Ensino PMF Prefeitura Municipal de Fortaleza PROINFO Programa Nacional de Informática na Educação RT Retwittar ou retweet RSS Really simple syndication SAAS Software como serviço SECULTFOR Secretária de Cultura de Fortaleza SME Secretaria Municipal de Educação SMS Serviço de mensagens curtas (Short messages service) SOA Arquitetura Orientada a Serviço (Service Oriented Architecture) TCP / IP Protocolo de controle de transmissão / Protocolo Internet TIC Tecnologia de Informação e Comunicação TT Trending topics URL Uniform resource locator (Localizador padrão de recursos) WWW ou Web World wide web (Rede de alcance mundial) XML Extensible markup language (Linguagem de marcação extensível)

13 12 SUMÁRIO LISTA DE ANEXOS...14 LISTA DE APÊNDICES INTRODUÇÃO A DINÂMICA DA TECNOLOGIA Tecnologia: Conceito e Aplicação A Tecnologia da Internet Web x Web Computação nas Nuvens ou Cloud Computing Web 2.0 No Cenário Educacional Ferramentas da Web 2.0: Ênfase na Comunicação e Interação Redes Sociais Virtuais Recurso Didático O MICROBLOG: APRESENTAÇÃO E USO O Recurso de Microblog Ambiente do Microblog Twitter Ambiente do Microblog Plurk Ambiente do Microblog PlayTalk Ambiente do Microblog Tao Tao Ambiente do Microblog Telog Ambiente do Microblog Identi.ca O Microblog Twitter: A Ferramenta da Pesquisa Um Pouco da História do Twitter Twitter e Aplicações Como Usar o Microblog Twitter Explorando o Ambiente de Microblog Twitter: Criação e Configuração da Conta Ferramentas Criadas ao Redor do Twitter Convergência entre Aplicativos e o Twitter A PESQUISA: O USO DIDÁTICO DO MICROBLOG O Curso - Uso do Twitter como Recurso Pedagógico O Local da Pesquisa: BV/CRP NTE...57

14 A Proposta do Curso: Programa Geral Instrumentos de Apoio à Pesquisa Ficha Diagnóstica I Ficha Diagnóstica II Atividades Propostas no Curso ANÁLISE DA PESQUISA Análise da Ficha Diagnóstica I Perfil de Formação e Local de Atuação dos Sujeitos Conhecimento dos Professores sobre as Ferramentas do Espaço Web Conhecimento e Uso de Redes Sociais pelos Docentes Quando e como os Docentes Souberam do Microblog Twitter Conhecimento do Microblog Twitter pelos Docentes Análise da Ficha Diagnóstica II A incorporação do Microblog no Processo Educativo: a Visão dos Pesquisados O Microblog como Recurso Didático: Indícios de Educação Informal Uso do Microblog em Sala de Aula: da Prática Artesanal à Eletrônica Atividades Propostas no Curso Exploração do Microblog: Primeiras Impressões e Dificuldades dos Professores Pesquisas Realizadas sobre o Uso do Microblog na Área da Educação Vantagens e Desvantagens do Uso do Microblog na Educação: Visões Docentes Projetos Educativos Usando o Microblog como Recurso Didático Relatórios Reflexivos sobre o Uso do Microblog na Educação Os Projetos Educativos: Engavetados ou Aplicados...88 CONCLUSÕES REFERÊNCIAS ANEXOS APÊNDICES GLOSSÁRIO

15 14 LISTA DE ANEXOS A - Autorização B - Lista de Cursos do NTE/CRP agosto e setembro de C - Lista de Cursos do NTE/CRP outubro a dezembro de D - Termos de Uso do Twitter E - Projeto: Uso do Twitter como recurso pedagógico na disciplina Geografia F - Projeto: Uso do Twitter como recurso pedagógico na leitura e na escrita G - Projeto: Desenvolvendo o uso do Twitter pelos professores H - Projeto: Uso do Twitter como recurso pedagógico na disciplina Língua Portuguesa I - Projeto: Twitter como uma estratégia pedagógica para maior integração da escola com os responsáveis pelos educandos J - Projeto: Twitter como ferramenta educacional para capacitar educadores K - Projeto: Ramu twittar? L - Projeto: Twitter na disciplina Inglês M - Projeto: Conversando através do Twitter N - Projeto: O Uso do Twitter para atividades educacionais...119

16 15 LISTA DE APÊNDICES A - Programa do Curso B - Ficha Diagnóstica I C - Ficha Diagnóstica II D - Atividades propostas no curso E - Lista dos Projetos Educativos...127

17 16 1 INTRODUÇÃO A primeira idéia que uma criança precisa de ter é a da diferença entre o bem e o mal. E a principal função do educador é cuidar de que ela não confunda o bem com a passividade e o mal com a atividade. Maria Montessori Há mais de duas décadas, têm-se registros no Brasil de ações de políticas públicas relacionadas à implantação de programas educacionais baseados na aplicação dos recursos computacionais nas escolas. Dentre essas, destaca-se o Programa Nacional de Informática na Educação (PROINFO/SEED/MEC) criado em O PROINFO concebeu a criação dos laboratórios de informática, em escolas públicas, e dos núcleos de tecnologia educacional (NTE)1, estaduais e municipais. No ano de 1997, a Prefeitura de Fortaleza implantou o Programa de Informática Educativa da Rede Municipal de Ensino PIERME, vinculado ao PROINFO/SEED/MEC. Na época, nove laboratórios de informática educativa (LIE) foram instalados. Atualmente, existem cerca de 200 laboratórios (PMF/SME, 2009). Os LIE objetivam dar apoio didáticopedagógico no ensino e na aprendizagem por meio do uso de softwares educativos em temas transversais da matriz curricular, prover o acesso à Internet e ofertar cursos básicos de Informática, para a comunidade local. Esses ambientes, conectados à Internet, são espaços educativos propícios à exploração das tecnologias de informação e comunicação (TIC s), em virtude do considerável número de aplicativos na rede. Esse quadro desperta, na visão de Kenski (2003, p. 95), a importância na relação Educação e TIC s, que vem requerer posicionamentos diferenciados, ligados à política e à gestão da educação. É preciso que ocorra uma profunda e significativa mudança institucional no sistema educacional. Além disso, a lógica de ensinar utilizando-se das redes tem como 1 Os NTE's são estruturas descentralizadas de apoio ao processo de informatização das escolas, auxiliando no planejamento, na inserção das tecnologias, no suporte inicial técnico, na formação das equipes administrativas das escolas para fins educacionais e na capacitando de professores-multiplicadores para o uso pedagógico das tecnologias computacionais. Em Fortaleza, encontra-se na Biblioteca Virtual - Centro de Referência do Professor (BV/CRP), criado em (

18 17 ponto relevante, a redefinição do papel do professor (KENSKI, 2003, p. 93). No contexto da Informática Educativa (IE), que se caracteriza, segundo Borges Neto (1999, p. 136), pelo [...] uso do computador como um suporte a mais na sala de aula, a fim de que o professor possa utilizar os recursos disponíveis na construção do conhecimento e na aprendizagem do aluno. O professor poderá explorar as potencialidades e capacidades do computador, tornando possível simular situações ainda não vivenciadas sem tal ferramenta. Pelo proposto, elimina-se a especulação de substituição do educador pela máquina, em prol de uma efetiva Informática Educativa, e eleva-se a importância de uma formação docente, contínua e permanente, que visa a capacitar o educador para inovar suas aulas e aproveitar o potencial tecnopedagógico dos recursos tecnológicos digitais. O computador, conectado à rede mundial de computadores, a Internet, permite que usuários no mundo inteiro se comuniquem por meio de um protocolo comum (TCP/IP). A Internet surgiu nos anos 1960, porém só ganhou popularidade e maior intensidade em meados da década de Como forma de facilitar a navegação na rede, Tim Berners Lee criou, em 1991, o ambiente gráfico e multimídia da rede, intitulado World wide web (WWW) ou, simplesmente, Web, e para alguns pesquisadores e por sua evolução, Web 1.0, caracterizada, geralmente, por serviços de informação e pesquisa sem muita interação, e seus usuários normalmente adotavam uma posição de consumidores passivos. Nos últimos anos, segundo Bottentuit & Coutinho (2007, p. 838), a filosofia da Internet mudou. Usuários comuns passaram a ser produtores da informação, criadores de documentos próprios ou de publicações coletivas na rede, sem necessariamente possuir conhecimentos de programação ou de ambientes virtuais sofisticados. Surge uma variedade de aplicativos que valorizam a inteligência coletiva e a interação. Essa mudança no ciberespaço deu origem à chamada Web 2.0. O termo Web 2.0 surgiu em 2004, cunhado por Tim O Reilly (BOTTENTUIT JR & COUTINHO, 2007, p. 838). Essa nova Web reflete uma renovação nos hábitos do homem contemporâneo. Orienta para uma aprendizagem de comportamentos e atitudes diferentes de seus usuários da Web 1.0. Traz uma perspectiva mais dinâmica, conduz a outras ideias, a diferentes tipos de relacionamentos e de formas de comunicação (VALENTE & MATTAR, 2007). Associada ao perfil dos usuários, a Web 2.0 é também chamada de Web Social

19 18 (ALEXANDER, 2006, p.33). A Web 2.0 acrescenta valor cada vez mais representativo e de constante atualização para seus usuários, e deve ser usada por docentes e discentes. Cabe ao educador explorar, investigar, refletir e criticar, dentre os recursos disponíveis na teia virtual, quais deles possam ter um valor mais significativo no processo de ensino e de aprendizagem. Mais do que a apropriação e o uso dos recursos web, uma das principais metas do ensino atual é conseguir que os docentes estabeleçam compreensão e reflexão relativas às mudanças tecnológicas, com vistas a contribuir para que os alunos transitem da passividade para a atividade. Tal questão passa pela formação de usuários colaboradores e críticos. Segundo D'Ambrosio (1996, p. 80), a informática e as comunicações dominarão a tecnologia educativa do futuro. Pelas ideias de Lévy (1993, p. 126), a Cibercultura ou Cultura das Redes ocorre exatamente na articulação entre os princípios de interconexão das comunidades virtuais e da inteligência coletiva. Para esse autor, os interesses comuns dos internautas criam formas de comunicação permanente e universal, e transformam todo o espaço virtual em um infinito canal interativo de múltiplas aprendizagens. Com base na Web 2.0, surgem outros recursos que adotam características comuns, como a interatividade e a comunicação entre seus usuários, a produção coletiva, o favorecimento das redes de relacionamento; o Blog, a Wikipédia, o Podcast, o Hi5, o Del.icio.us, os sites de redes sociais ou redes de informação, Orkut, Facebook, Myspace, Microblog Twitter, entre outros. O recurso de Microblog, também chamado de SMS da Internet, corresponde a um serviço de comunicação e de relacionamento, que permite contactar seguidos e seguidores mediante a postagem de mensagens curtas e instantêneas, com até 140 caracteres. O mais popular de todos os microblogs é o Twitter. Foi criado no ano de Conforme dados divulgados em agosto de 2009, pela empresa de estatísticas comscore, o Twitter contabilizou 44,5 milhões de usuários cadastrados, conquistando, só no mês de junho, sete milhões de novos visitantes, em todo o mundo. Ultrapassou sites de relacionamento como o Orkut em número de usuários (Fonte: idnoticia=31629). Numa eleição realizada pelo blog Compete.com, o microblog foi considerado a terceira rede social mais usada, ficando a Facebook em primeiro lugar, e a MySpace, em segundo.

20 19 Encontram-se publicados na rede e na mídia relatos de pesquisadores e de críticos, com seus depoimentos e discussões sobre o uso educacional do Microblog (LIMA, 2007; MATTAR, 2008; BATELLO, 2008). Alguns relatam que ainda é cedo para começar a investigar a temática, e observam se tal ferramenta é apenas mais uma dentre tantas. Outros cultivam o interesse em investigar se a ferramenta é mais um modismo.com, ou se sua filosofia em rede veio para ficar. Por constatar extensa popularidade e aplicação do Microblog Twitter nas diversas áreas (Jornalismo, Política, Negócios, Publicidade e outras), e por trabalhar como professora em laboratório de Informática Educativa, despertou-se a perspectiva de linkar a ferramenta de Microblog com a Educação. É sabido que esse recurso não foi concebido com fins educacionais, mas softwares aplicativos (como os programas de escritórios), blogs, chats e tantos outros também não o foram e são efetivamente usados no ambiente educacional. Ante o exposto, o Objetivo Geral da pesquisa foi Investigar as potencialidades de uso do Microblog, em particular do Twitter, como possível recurso didático para o ensino e a aprendizagem, na visão do professor. Pela afirmação de Kenski (2003, p. 77), [...] é necessário, sobretudo, que o professor se sinta confortável para utilizar esses novos auxiliares didáticos. Estar confortável significa conhecê-los, dominar os principais procedimentos técnicos para sua utilização, avaliá-los criticamente e criar novas possibilidades pedagógicas, partindo da integração desses meios com o processo de ensino. Daí, a importância de encontrar no docente respostas às questões: há, segundo os educadores, possibilidade de uso do Microblog na área educacional? para eles, quais as vantagens e desvantagens da ferramenta de Microblog na Educação? caso seja possível o uso educativo do Microblog, de que forma pode ser utilizado pela comunidade escolar? Dentre os Objetivos Específicos do trabalho, enunciam-se:

21 20 contextualizar o espaço da Web 2.0, tendo em vista o cenário atual e a apropriação de ferramentas desse ambiente, em particular dos microblogs; apresentar a ferramenta de Microblog Twitter do ponto de vista técnico, bem como no seu contexto de aplicação, nas diversas áreas; e, investigar o uso da ferramenta de microblog no cenário educacional, mediante o Curso Uso do Twitter como recurso pedagógico, ofertado para professores da Rede Municipal de Ensino de Fortaleza. A escolha do tema da pesquisa não surgiu por acaso. Sempre se esteve muito vinculada à área da Educação, em especial, à Informática Educativa e à Educação Profissional. Com graduação em Licenciatura Plena em Matemática, pela Universidade Federal do Ceará (UFC), visava-se compreender a relação entre ensino e aprendizagem e conhecer ferramentas computacionais destinadas ao ensino de Matemática. Entre 1992 e 2008, a autora foi docente de cursos na área de Informática em uma instituição de Educação Profissional. Observou-se a relevância pela aquisição dos conhecimentos técnico-operacionais pelo aluno, com ênfase na concepção tecnicista do aprender a fazer. Em 2000, ingressou no curso de Especialização em Informática Educativa e no Projeto Manut-LIE2, ambos da Faculdade de Educação (FACED/UFC), procurando-se relacionar o conhecimento e as experiências docentes, com a apropriação das tecnologias computacionais educativas, intensificando as reflexões e as práticas em prol da melhoria da aprendizagem discente e da formação docente, no uso das TIC s. Por intermédio de concurso público, em 2001, a autora desta pesquisa tornou-se professora da rede municipal de Fortaleza, lotada em Laboratório de Informática Educativa (LIE). Constatam-se, nesse espaço, as influências da inserção do computador na comunidade escolar e o processo de implementação da Informática Educativa no Município. As dificuldades de incorporação da ferramenta computacional na prática diária docente são realidades, ora pela falta de questões legais e administrativas que priorizem a formação contínua na área, ora pela indisponibilidade de tempo, vontade ou necessidade do professor ocupado por uma rotina diária de tarefas, ou desconhecimento dos recursos tecnológicos. Em 2008, ingressou no Mestrado Integrado Profissional em Computação Aplicada 2 Convênio realizado entre o Laboratório de Pesquisas Multimeios da Faculdade de Educação - FACED/UFC e a Prefeitura Municipal de Fortaleza PMF, de maio/2000 a dezembro/2001. Coordenado pelo Prof. Dr. Hermínio Borges, tinha como objetivo a manutenção técnica e pedagógica preventiva e em serviço na formação dos docentes dos LIE, no uso dos recursos computacionais.

22 21 MPCOMP (UECE/IFCE), na linha de pesquisa em Informática Educativa, na Turma 8. No curso, teve a oportunidade de atualização relativa ao ambiente da Web 2.0 e de explorar pedagogicamente mais ferramentas digitais (Objetos de Aprendizagem, Sistemas de Autoria), até despertar-se para a elaboração deste projeto de pesquisa. Dessa forma, o trabalho dissertativo é composto da estrutura delineada na sequência. Seguido desta Introdução, o Capítulo 2 traz como foco o ambiente Web 2.0, no contexto social e educacional. Tópicos referentes a Tecnologia, Internet, Web, Web 2.0 no cenário educacional e suas ferramentas, computação em nuvem, redes sociais virtuais e recurso didático, são trazidos como fundamentação teórica. No Capítulo 3, exibem-se aspectos específicos ao Microblog Twitter. Buscam-se abordar desde sua definição, assim como tipos, um pouco da sua história, aplicações nas diversas áreas e seus aspectos técnicos de uso. Além da pesquisa bibliográfica realizada na primeira etapa do trabalho, outro importante procedimento metodológico adotado na investigação foi de uma pesquisa-ação. Esta etapa primou pela criação e aplicação do curso - Uso do Twitter como Recurso Pedagógico. O curso foi ofertado pela própria pesquisadora e realizado no Centro de Referência do Professor (CRP/NTE), vinculado à Secretaria de Ensino, da Prefeitura de Fortaleza (SME/PMF). Como justificativa para a sua realização, primou-se na investigação da visão crítica e reflexiva do professor, a fim de que pudesse explorar o recurso do microblog, e considerar se o seu uso é possível ou não na Educação. Tal procedimento resultou na elaboração do Capítulo 4 desta dissertação. Dos dados e resultados obtidos no curso ofertado para professores, deu-se a elaboração da análise, predominantemente qualitativa. Da análise dos resultados, formatou-se o Capítulo 5. Esta seção relata os dados atingidos no curso, mediante as tabulações obtidas por meio de instrumentais como: fichas diagnósticas I e II, atividades propostas, projetos educativos ou relatórios reflexivos elaborados pelos participantes. Na última etapa, foram expressas as Conclusões, em que se descreveram as possibilidades de uso do Microblog Twitter como recurso didático, na visão docente, assim como as perspectivas de trabalhos futuros.

23 22 2 A DINÂMICA DA TECNOLOGIA São três os analfabetismos por derrotar hoje: o da lectoescrita (saber ler e escrever), o sociocultural (saber em que tipo de sociedade se vive) e o tecnológico (saber interagir com máquinas complexas). Assmann Este capítulo apresenta os tópicos que se mostram pertinentes na pesquisa: Tecnologia, Internet, Web, Web 2.0 Conceito, No cenário educacional e Ferramentas, Computação nas Nuvens, Redes Sociais, e Recurso didático. Com isso pretende-se apontar caminhos mais esclarecedores entre o campo conceitual das tecnologias digitais, em especial da Web, em meio às diversas questões inerentes à educação. 2.1 Tecnologia: Conceito e Aplicação As tecnologias são utilizadas em lares, escolas, trabalhos, no dia a dia da atividade humana. De modo simples e direto, Martinez (2006) define Tecnologia como o conjunto complexo de técnicas, artes e ofícios (techné) capazes de modificar/transformar o ambiente natural, social e humano (cognitivo), em novas realidades construídas artificialmente. Na visão de Kenski (2003, p. 18) Tecnologia é O conjunto de conhecimentos e princípios científicos que se aplicam ao planejamento, à construção e à utilização de um equipamento, em um determinado tipo de atividade. Para construir qualquer equipamento seja uma caneta esferográfica ou um computador -, os homens precisam pesquisar, planejar e criar tecnologias. Às maneiras, aos jeitos ou às habilidades especiais de lidar com cada tipo de tecnologia, para executar ou fazer algo, nós chamamos de Técnicas. A autora conclui que Tecnologia é o conjunto das ferramentas e das técnicas que correspondem aos usos que lhe destinamos, em cada época. E ainda destaca que a evolução

24 23 social do homem confunde-se com o emprego das ditas novas tecnologias, desenvolvidas, em razão do avanço científico da humanidade. A evolução tecnológica altera comportamentos e o homem transita culturalmente mediado pelas tecnologias contemporâneas. Como exemplo, pode-se mencionar o surgimento do ábaco, que, segundo historiadores, se deu por volta do século XVIII a.c., e ensejou transformações nas formas de contagem do homem (COELHO, 2009). Na contemporaneidade, tipos diferentes de tecnologias surgem não somente na forma de instrumentos. Para Lévy (1993) apud Kensky (2003, p. 21), existem as chamadas Tecnologias da Inteligência, e as define como: Construções internalizadas nos espaços de memória das pessoas, criadas pelos homens para avançar no conhecimento. Exemplificadas pelos marcos temporais predominantes na comunicação da sociedade pela oralidade, a linguagem escrita e a linguagem digital (dos computadores). Tais tecnologias articuladas às tecnologias de comunicação e informação, por meio de seus suportes midiáticos (jornal, rádio, televisão, computador ), realizam o acesso, a veiculação das informações e todas as demais formas de ação comunicativa no mundo. Evidenciando com isso, interferências no modo de pensar, agir e de se relacionar socialmente. Constata-se que se vive em eras tecnológicas desde o início da civilização e que essas desempenham papéis relevantes na transformação social. As tecnologias não se limitam a ferramentas ou instrumentos físicos, pois estão também ligadas às questões cognitivas, às necessidades humanas. Se antes as tecnologias eram entendidas como meras extensões dos sentidos do homem, hoje são compreendidas como algo mais profundo, que interfere no próprio sentido de existência humana. Poderíamos pensar na maquinização do ser humano, como também na humanização das máquinas (PRETO e PINTO, 2006, p. 22). Neste foco, dá-se destaque para as formas de interação proporcionadas pelos computadores, quando ligados à Internet, que ensejam transformações explícitas no comportamento dos seus usuários. Tópico a seguir. 2.2 A Tecnologia da Internet Na Era digital, o destaque tecnológico foi o surgimento, na década de 1960, da rede mundial de computadores, a Internet. A rede permitiu, e permite até hoje, que usuários de computadores no mundo inteiro se comuniquem por meio do protocolo comum - Protocolo de

25 24 Controle de Transmissão/Protocolo Internet (TCP/IP). No início, esse protocolo possibilitou que diversas pequenas redes de computadores do exército dos EUA fossem interligadas, formando a grande rede Internet. O TCP/IP é, ainda hoje, a base de interligação da Internet. ( Para Laudon & Laudon (2004, p ), a Internet ou Net começou como uma rede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, para interligar cientistas e professores universitários no mundo. A rede é baseada na tecnologia cliente/servidor. Seus usuários controlam o que fazem por meio de aplicativos-clientes, como o software de navegação Web. Todos os dados (mensagens de , páginas Web) são armazenados em servidores. Em 1991, Tim Berners Lee estreou o serviço Web dotado de um ambiente gráfico e multimídia da Internet, também conhecido como WWW ou World Wide Web. A ideia inicial e revolucionária de Tim era unir o hipertexto e a Internet. Com o uso facilitado da navegação, por meio da interface gráfica, o sucesso da Web despertou o interesse das organizações comerciais. No Brasil, em 1995, a rede deixou de ser exclusiva do meio acadêmico. Ganhou popularidade e chegou a todos os setores da sociedade. Comercialmente, embora com menos de duas décadas em atividade, a internet produz uma revolução, transformações nos ambientes de trabalho e nas relações pessoais (COLACI, 2007). No próximo item, focou-se mais na Web como espaço que favorece a interação dos seus usuários. 2.3 Web x Web 2.0 Para Valente & Mattar (2007, p ), alguns problemas no serviço de navegação da Web foram solucionados, como conexões lentas e a vagarosidade no carregamento de páginas. Estruturalmente, houve o aparecimento da banda larga, que possibilitou conexões mais rápidas e a redução nos custos dos serviços Web, assim como o desenvolvimento de novas linguagens de programação, como o AJAX (mistura de JavaScript3 e XML4), que contribuíram para a criação de outros aplicativos gratuitos na Internet. Segundo Lévy (2007, 3 Javascript - Linguagem de programação interpretada e multiplataforma mantida pela Netscape. Ela pode ser utilizada no lado do servidor e no lado do usuário. No entanto, é mais utilizada em aplicações no lado do cliente. Ela é baseada no padrão ECMA-262, que define a linguagem ECMAScript. ( de 02/12/09). 4 XML - Linguagem de marcação extensível, permite a utilização de tags customizadas. ( unicamp.br/?q=node/11). Próxima geração HTML que permiti a designers de websites programarem suas próprias marcações. option=com_content&task=view&id=18&itemid=37), de 02/12/09.

26 25 p. 52), Sem fechamento dinâmico ou estrutural, a Web também não está congelada no tempo. Ela incha, se move e se transforma permanente. A World Wide Web é um fluxo. Suas inúmeras fontes, suas turbulências, sua irresistível ascensão oferecem uma surpreendente imagem da inundação de informação contemporânea. Cada reserva de memória, cada grupo, cada indivíduo, cada objeto pode tornar-se emissor e contribuir para a enchente. O autor destaca a dinâmica das tecnologias web. Foca na linguagem digital, agora centrada na www. Surge uma nova terminologia, a Web 2.0, que, embora não seja um termo unânime pelos estudiosos da área, no teor desta pesquisa a distinção entre Web e Web 2.0 será evidenciada, em razão do rumo do panorama investigativo. A expressão Web 2.0 surgiu em outubro de 2004, cunhada por Tim O Reilly durante uma sessão de brainstorming no MediaLive International (BOTTENTUIT JR & COUTINHO, 2007, p. 838). Segundo O Reilly, a Web 2.0 é [...] a mudança para uma internet como plataforma. Entre outras, sua regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede, para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva." Segundo Colaci (2007, p. 28), o conceito da Web 2.0 se relaciona com as questões de transformação de sites em ambientes mais interativos com os usuários. Daí serem percebidas, nos últimos anos, a aceleração das comunidades virtuais (Orkut, MySpace), a sintonia com conteúdos mais flexíveis, muitas vezes, gerados e editados pelo próprio internauta (YouTube, Wikipédia). Colaci (2007, p. 28), com destaque, cita Giardelli (2006), quando diz: A Internet, em sua primeira onda, foi desbravada primeiramente pelos militares; na segunda onda, foi escravizada pelos investidores de Wall Street e as grandes marcas globais, os usuários eram simplesmente leitores e consumidores; na terceira onda chamada de Web 2.0 o poder está em nossas mãos, produzimos conteúdo e disponibilizamos na rede. Três verbos regem nossas mentes: Produzir, Receber e Propagar. Na perspectiva da Web 2.0, o usuário é compreendido como agente ativo do processo, como sujeito produtor. Seus usuários querem fazer parte do que está acontecendo, de participar e de se envolver. A Web 2.0 reflete uma renovação nos hábitos do homem contemporâneo. Orienta para uma aprendizagem de comportamentos e atitudes diferentes de seus usuários da Web 1.0. Traz uma perspectiva mais dinâmica, a diferentes tipos de

27 26 relacionamentos e de formas de comunicação (VALENTE e MATTAR, 2007, p ). Há, para Alexander (2006, p.33) a atribuição de Web Social a esta nova Web pelo fato de relacionar principalmente os atributos dos seus utilizadores. Tudo isto vem à tona como forma de se perceber a dinâmica das épocas humanas e tecnológicas; ir além das possibilidades, obter autonomia, ter a liberdade, usar as tais tecnologias coletivas de Levi (1993) são nortes do homem da era digital. Segundo McAfee (2006) apud Nogueira e Pezzi (2009, p. 1), a Web 2.0 também fortaleceu a ideia do uso de serviços por meio de um conjunto transparente de plataformas computacionais. Sua alta velocidade de transmissão de dados possibilita que uma empresa acesse os recursos necessários do computador, em tempo real, via rede integrada de aplicações, serviços e dispositivos, pela Internet e Web, independentemente de onde os recursos estejam e de quem os tem e mantém. Com base nesse subespaço da Web, cria-se a ideia de Computação em Nuvem ou Cloud Computing, tópico a ser tratado em seguida Computação nas Nuvens ou Cloud Computing A dicção computação nas nuvens ou cloud computing está associada a um novo paradigma na área de computação. Mesmo com ampla discussão sobre o tema, não há uma definição completa sobre o assunto. Basicamente, esse paradigma desloca a infraestrutura computacional para a rede. Na literatura, é encontrada uma infinidade de definições, com semelhanças e diferenças, pois alguns autores defendem a ideia de que a escalabilidade e o uso otimizado dos recursos são suas principais características, enquanto outros discordam, e afirmam que esses elementos são apenas requerimentos de uma infraestrutura que suporta esse novo paradigma da computação (VAQUERO et al. 2009). Para Nogueira e Pezzi (2006, p. 2), essa plataforma incorpora o paradigma de Arquitetura Orientada a Serviço (Service Oriented Architecture SOA), onde destaca que SOA é um meio de desenvolvimento de sistemas distribuídos onde os componentes são serviços dedicados, utilizados com base em provedores de serviços, e protocolos padronizados. Associa o conceito de Cloud aos de Software como serviço (SAAS) - um mesmo software pode ser utilizado por múltiplos usuários ou empresas; Plataforma como serviço (PAAS) - plataforma de desenvolvimento que facilita a implantação de aplicações e o

28 27 gerenciamento do hardware subjacente e das camadas de software. Fornece as facilidades necessárias para suportar o ciclo de vida completo de construção e entrega de aplicações web, sem a necessidade de downloads e instalações de aplicativos para desenvolvedores e usuários finais; e Infraestrutura como serviço (IAAS) - corresponde ao fornecimento de infraestrutura de Informática (servidores de alto desempenho, softwares complexos e equipamentos de rede), geralmente na forma de virtualização. Computação nas Nuvens, como o próprio nome sugere, engloba as chamadas nuvens, que são ambientes que possuem recursos (hardware, plataformas de desenvolvimento e/ou serviços) acessados virtualmente e de fácil utilização. Esses recursos, devido à virtualização, podem ser reconfigurados dinamicamente de modo a se ajustar a uma determinada variável, permitindo, assim, um uso otimizado dos recursos (VAQUERO et al. 2009). Segundo Mohamed (2009), a ideia de disponibilizar serviços de software e hardware por uma rede global não é nova. Nos anos 1960, Joseph Carl Robnett Licklider 5 propôs uma rede de computadores intergaláctica, e John McCarthy6 lançou o pensamento de uma computação organizada na forma de um serviço de utilidade pública, em que uma agência de serviços o disponibilizaria e cobraria uma taxa para seu uso; porém, só em 1999, a Salesforce.com foi pioneira em disponibilizar aplicações empresariais através da Net. Em 2002, a Google iniciou nessa tendência tecnológica, desenvolveu aplicativos para escritório, tais como: gerenciador de documentos (Google Docs), agendas on-line (Google Calendar), serviço de mapas (Google Maps), depósito de vídeos (YouTube), serviço de s (Gmail), Blogs (Blogger), entre outros serviços, sem a necessidade de fazer o download para o computador. O Mail, da empresa Yahoo, foi um dos pioneiros como ferramenta para armazenamento de mensagens de . A empresa Amazon já disponibiliza softwares e hardwares com Web Services. A empresa Xcerion AB disponibiliza o Icloud, um sistema operacional gratuito que, por meio de um navegador, o usuário utiliza seus recursos remotamente de outro servidor (NOGUEIRA e PEZZI, 2006, p. 2). Aplicação de investimento financeiro para a computação em nuvem já é meta em administrações públicas. Segundo Gross (2009), conforme pesquisa da INPUT7, a cloud computing é uma das cinco tecnologias com forte crescimento dentro do atual governo dos 5 Um dos responsáveis pelo desenvolvimento da ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network), que, logo em seguida, deu origem a Internet. 6 Famoso e importante pesquisador da área da Informática. 7 Empresa de análise e consultoria especializada em contratos governamentais estadunidenses.

29 28 EUA, de Barack Obama. Além da computação em nuvem, a lista de tecnologias desse governo até 2014 inclui o open source (software livre), a virtualização, a arquitetura orientada a serviços e as tecnologias geoespaciais. Para a instituição, os gastos com cloud computing devem crescer ainda mais, 27% ao ano. De 370 milhões de dólares em 2009, a cifra passará para 1,2 bilhão em Essa medida administrativa aposta na cloud computing como forma de cortar gastos em hardware e software e reduzir custos de energia (Fonte: No Brasil, a tecnologia de computação em nuvem implementou seus primeiros testes em Em 2008, começou a ser oferecida comercialmente. Já em 2009, a tecnologia evoluiu muito e sistemas funcionais desenvolvidos no início da década passaram de sua 3ª geração; incorporou funcionalidades e se utilizou de tecnologias como Índices Invertidos8, mas tem-se, ainda, uma infraestrutura de telefonia no país, a Telecom9, um tanto ultrapassada. Com a tendência para a computação nas nuvens, e por se basear na internet, já se observa uma redução nos preços dos computadores, pois há processadores mais simples e com pouca memória, caso dos netbooks. Com a demanda, a redução de custo no acesso a Internet também é um fato. As escolas e secretarias de ensino podem investir na melhoria e na criação de espaços multimídia. Os laboratórios de Informática, conectados à rede, disponibilizam de mais ferramentas gratuitas, que podem vir a contribuir no processo de ensino e de aprendizagem. No item 2.4, destaca-se o uso do espaço Web 2.0 para a Educação. 2.4 Web 2.0 No Cenário Educacional O advento, na Web, de atividades social networking é visto como de grande importância para a aprendizagem, pois oferece mais possibilidades de colaboração e compartilhamento de conhecimentos entre alunos e professores. Esses softwares sociais fornecem ferramentas úteis para a aprendizagem, como agendas on-line e organizadores pessoais, ambientes para colaboração, gerenciamento de projetos e recursos em vídeo (LITTO e FORMIGA, 2009, p. 17). Atualmente, informação e conhecimento representam o centro das 8 São mecanismos que utilizam palavras para indexar uma coleção de documentos a fim de facilitar a busca e a recuperação de dados. Fonte: 9 A Brasil Telecom S.A. é uma empresa brasileira que atua nas áreas de Telefonia Fixa e tem as seguintes subsidiárias: BrT Serviços de Internet S.A e a Brasil Telecom Móvel. Fonte: acessado em 17/12/2009.

30 29 relações sociais e focam na interação, na aprendizagem contínua e no uso das TIC s. Com efeito, o sujeito se mostra como agente principal do processo. E caberá à escola levar em consideração sua cultura e seus hábitos midiáticos a fim de criar um espaço de reflexão, análise e de criação, com o qual alunos e professores elaborem simultaneamente o conhecimento como coautores. Com base nas teorias sociais, a aprendizagem colaborativa tem o aluno como elemento ativo na aprendizagem, pois lhe oferece grandes possibilidades de desenvolvimento de competências sociais e cognitivas. Esta proposta pedagógica pode ser ancorada em quatro teóricos (CONCEIÇÃO, 2008, p. 86 e 97): a) em Piaget, cuja teoria construtivista de aprendizagem tem a interação como requisito fundamental, pois é a partir da ação do individuo sobre o objeto de seu conhecimento que ocorre o crescimento cognitivo; b) em Vygotsky, ao apresentar as interações sociais como principais desencadeadoras do aprendizado, entendendo que, quando duas ou mais pessoas cooperam em uma atividade, acontece a mediação, possibilitando uma reelaboração do conhecimento; assim, a utilização de algumas ferramentas, como lista de discussão, chat, e-groups, , podem desencadear novos conflitos cognitivos, os quais ocorrem não através das ferramentas em si, mas pela interação do sujeito com elas e porque existirá a interferência de outros indivíduos que poderão atuar como promotores do crescimento cognitivo do desenvolvimento real; c) em Paulo Freire, ao exprimir a ideia de que a interação estimula o diálogo, a comunicação, motiva cada pessoa a pensar e repensar a reflexão de outro, selando o ato de aprender; o aluno da educação libertadora de Freire deve ser participativo, um pesquisador incansável, com uma consciência crítica e reflexiva sobre a mesma, e passível de transformação; e, d) em Pierre Lèvy, pois o universo das redes digitais - o ciberespaço - é um lugar de encontros e aventuras, terreno de conflitos mundiais, nova fronteira econômica e cultural, que propicia a produção de uma inteligência ou de uma imaginação coletiva e que pode ser imaginado como mediador das práticas de inteligência colaborativa. Cada vez mais, o indivíduo irá aprimorar a capacidade de aprender e de trabalhar de forma colaborativa, solidária, centrada na rapidez e na diversidade qualitativa das conexões e das trocas.

31 30 É relevante expressar que, mesmo com todas as possibilidades, o processo de informatização da sociedade, articulado com os conjuntos das mídias de comunicação, não é estabelecido per se, como se fosse apenas mais uma atualização dos meios tradicionais de comunicação, de envio e recebimento de dados, informações e imagens. Tais sistemas constituem elementos estruturantes de uma nova forma de ser, pensar e viver. A dimensão estruturante das TIC s, que Lévy (1993) denominou de Tecnologias Coletivas ou Tecnologias da Inteligência, mexe bastante com todos, especialmente com os educadores. Isso porque essas tecnologias, antes entendidas como meras extensões dos sentidos do homem, hoje são compreendidas como algo muito mais profundo, que interfere no próprio sentido na existência humana (PRETTO e PINTO, 2006, p. 22). Assim, a rede global passa a agregar um valor diferenciado e atualizável para seus usuários, que deve ser usada pela escola na perspectiva de propiciar uma aprendizagem mais significativa. Caberá ao educador investigar, dentre os vários recursos da rede virtual, quais deles possam ter um valor consideravelmente eficaz no processo de ensino e de aprendizagem. Quais deles melhor contribuem para que os alunos passem da passividade para a atividade. Mais do que utilizar os recursos disponíveis no panorama sociomundial, ou se apropriar das ferramentas tecnológicas, um dos principais objetivos do ensino é o de conseguir que os professores estabeleçam entendimento e reflexão no que concerne às mudanças tecnológicas. Isso transita pelo papel do professor investigador-colaborador. Para Ristoff (2009), já não se está mais na época em que o computador apenas fazia o velho trabalho com mais agilidade e conforto. A escola precisa compreender esta redefinição para não se tornar chata e obsoleta. Segundo o autor, o conhecimento não brota mais de superindivíduos, mas de coconstruções multiperspectivadas e produzidas em múltiplos sítios eletrônicos, por cidadãos comuns, por energias criativas, que caracterizam verdadeiras inteligências coletivas e democráticas. Aos poucos, o usuário se questiona acerca das recomendações do médico, da originalidade do artista, do conhecimento do professor. Conforme Valente e Mattar (2007, p. 146), com o crescente uso das TIC s, especialmente com as ferramentas da Web 2.0, pode-se dizer que as instituições e os professores perderam o controle do caminho que o aluno percorre para adquirir o conhecimento. O acesso fácil à informação enseja a Era do desconforto, da instabilidade. Em suma, a educação terá que ter compromisso com a inovação. No próximo tópico, destacam-se alguns recursos da Web 2.0, com base na computação em nuvem, e com foco na comunicação

32 31 e na interação em virtude da linha da pesquisa Ferramentas da Web 2.0: Ênfase na Comunicação e Interação Muitas ferramentas fazem parte do pacote de sistemas disponíveis na Web 2.0, como os apresentados na Figura 01. Surgem serviços de Blog, Wiki, Podcasts, Mashups, Folksonomies, comunidades baseadas na web, serviços hospedados. Entre as tecnologias estão Web Services, RSS Feed e AJAX. Como canal de comunicação e compartilhamento, há as redes de relacionamento ou rede de informação, como: Orkut, Facebook, Myspace, Microblog, dentre outros. Considerando o teor desta pesquisa, será focada preliminarmente a ferramenta de Blog, para dar subsídios e embasamento ao tema central, a ferramenta de Microblog. Figura 01: Algumas ferramentas do universo da Web 2.0. (Fonte: Conforme definem Primo e Recuero (2003, p. 55), blogs ou weblogs são sistemas de publicação na web, baseados nos princípios de microconteúdo e atualização frequente, como páginas pessoais. O sistema ganhou popularidade, graças à facilidade de publicação de sua página, uma vez que proporciona ao usuário, mesmo desconhecedor da linguagem HTML, publicar sua página de blog. Os textos são publicados em blocos, chamados posts, organizados cronologicamente pela data de publicação. A maioria dos sistemas de blogs dispõe do recurso de comentários, que permite ao internauta contribuir com opiniões e ideias

33 32 sobre os posts publicados pelo autor. A partir daí, cria-se uma grande teia de nós (links e trilhas) para a rede hipertextual. Segundo Valente e Mattar (2007, p. 100), os blogs podem ser utilizados por alunos para publicar textos produzidos em conjunto e fazer comentários sobre outros textos, para os quais os autores podem ser chamados a contribuir. E os professores, pelos blogs, podem fornecer informações atualizadas e comentários sobre suas áreas de especialidade, propor questões, exercícios e links para outros sites. O uso de blogs na Educação possibilita o enriquecimento das aulas e projetos mediante publicação e interação de ideias na Internet. Basta adequá-los à proposta e aos objetivos educacionais, no intuito de formular o conhecimento pela comunicação e interação dos recursos informáticos e das capacidades individuais. Literalmente, o Microblog corresponde a pequenos blogs. Valente e Mattar (2007, p. 101) descrevem sobre os Microblogs como um fenômeno recente, voltado para comentários pequenos, rápidos e com atualizações constantes do que se está fazendo. Compreende-se o papel das ferramentas como os Microblogs, caso do Twitter, como metáfora do novo tempo, por semelhanças em suas características com as da sociedade atual. No contexto geral, as redes sociais virtuais recebem um destaque, pois representam um sentido de colaboração, das inteligências coletivas, do interesse comum, da massa crítica, da rapidez, da simplicidade, do estar-atualizado - tema do próximo tópico. 2.6 Redes Sociais Virtuais Conforme comenta Souza (2009, p. 5), há um desdobramento da Internet como um espaço de fomento para as redes sociais e, embora seja bastante utilizada, a noção de redes sociais não constitui uma forma recente e original de representar a realidade. Sua ideia já existia desde a mitologia, por meio do imaginário da tecelagem e do labirinto. A rede tornouse uma forma privilegiada de representar a realidade contemporânea. Para Souza (2009, p. 5) apud Castells (2003), a sociedade contemporânea é caracterizada pela predominância da forma organizacional de rede em todos os campos da vida econômica e sociocultural. Nesse contexto, as redes sociais surgem reinventando novas formas de democratização e de construção da cidadania nos níveis local, nacional e

34 33 global. A geografia deixa de ser espacial e passa a ser semântica... Nela, em sua maioria, os que participam o fazem por motivação própria, não por obrigação ou hierarquia. As redes sociais são organizadas em nós por algum liame: amizade, parentesco, interesses econômicos, interesses afetivos, interesses políticos etc. O que caracteriza uma rede social são os nós e não o suporte. Seguindo este raciocínio, Souza (2009, p. 6) relata que as redes sociais digitais consistem num fenômeno de massa que está mudando a forma como todos criam e usam conteúdos publicados na Internet. Toda a teorização sobre redes sociais se redesenha e ganha outra materialidade com os recursos da Internet. Em razão da dinâmica do sujeito contingente e movente, as redes são voláteis, líquidas, mas espessas e consistentes. Na verdade, embora sejam comumente nomeadas como tais, conceitualmente, Orkut, Facebook e Twitter não são redes sociais digitais, mas suportes digitais para redes sociais. Nesses suportes digitais, as redes sociais se fazem, se desfazem e se refazem. É relevante comentar que, no caso do Twitter, seu cofundador, Biz Stone (2009), reforçou a ideia de que a filosofia do Microblog é a troca de informações. "Nós não nos consideramos uma rede social. Somos uma rede de informação". Isso porque os usuários continuamente reportam não apenas o que estão fazendo, mas o que está acontecendo ao seu redor, relatando de terremotos a protestos, entre outros temas que logo repercutem no mundo digital. Para Souza (2009, p.6), as redes sociais digitais ensejam mudanças na direção do processo de informação social. Se antes era um processo verticalizado, de cima para baixo, dos sujeitos autorizados para o público consumidor, hoje é um processo horizontalizado e distribuído. A informação circula entre os nós da malha da rede de forma igual e rápida. Antes, ter informação era ter poder, hoje, o poder está em quem a distribui de forma significativa. O autor também destaca que essa informação tem características funcionais para o tempo atual e seu valor está em ser acessível, rápida, concisa, clara e também relevante: Informação inacessível é informação inexistente. Mesmo acessível, uma informação que demande muito tempo para ser processada é descartada. Acessível e rápida, a informação não pode ser rasa, tendo que trazer o máximo semântico no mínimo linguístico, daí a necessidade de concisão. Passadas essas etapas de escrutínio, avalia-se sua relevância para sua utilização ou seu descarte. A informação na Rede é autorregulada pelo princípio da relevância. O conteúdo significativo é critério soberano e o não-significativo torna-se marginal.

35 34 Para o autor, a informação na rede tem características marcantes para não ser excluída: acessível, objetiva e relevante. A Internet valoriza duas outras: a simplicidade e a massa crítica. Simplicidade é autoexplicativa e massa crítica é um sintagma utilizado para descrever a existência de um momento em um sistema social suficiente de tal forma a dar a esse sistema autossustentabilidade para crescimento autônomo (SOUZA, 2009, p. 7). Nesta perspectiva, Kenski (2003, p. 117) enfatiza que os espaços escolares tradicionais já não conseguem suprir os desejos e os anseios das pessoas e da realidade contemporânea. Há a necessidade de transformações radicais na organização educacional, na metodologia de ensino, na relação com o conhecimento, a fim de que se possa acompanhar o ritmo da sociedade atual, sociedade esta que se apropria dos recursos digitais, dos meios de suporte às redes sociais virtuais, por necessidade e característica do homem sociável. Normalmente, nos procedimentos metodológicos do ensino, são inseridos recursos didáticos ou tecnologias educacionais que visam a contribuir no processo de ensino e de aprendizagem. É fato a grande variedade de ferramentas disponíveis e de significados relevantes no ambiente educacional, o que eleva a importância da investigação pela possibilidade de uso pedagógico dos microblogs; mas, o que é um recurso didático? No próximo item, serão expressos esclarecimentos sobre esse assunto. 2.7 Recurso Didático O conceito de recurso didático é apresentado por Sant Anna e Sant Anna (2004, p.23):... o conjunto de meios materiais, físicos e humanos que auxiliam o professor e o aluno na interação do processo ensino-aprendizagem. Para Mello (2004, p. 4), os recursos de ensino não podem ser utilizados como se fossem as aulas em si, ou seja, se o professor utilizar um filme, deve interromper a projeção, fixar cenas, discutir com os alunos. Não há unanimidade entre os pesquisadores da área no que respeita à conceituação e classificação de recursos didáticos, mas percebe-se que o seu papel é precisamente o de auxiliar no ensino e na aprendizagem. Quanto as suas classificações, Tajra (2002) distingue os recursos pedagógicos em: tecnologias físicas (recursos físicos), tecnologias simbólicas (comunicação oral, escrita,

36 35 gestual e pictórica) e as tecnologias organizadoras, que compreendem as diferentes abordagens, métodos ou estratégias de ensino. Para Silva e Pessoa (2009), existem outras classificações dos recursos, como materiais, mecânicos, elétricos e eletrônicos, também conhecidos por mídias (computador, vídeo, lousa, carteiras), que viabilizam a interação dos participantes do processo educacional, como instrumento, ferramenta de trabalho ou recurso de apoio. Neste trabalho de pesquisa, os recursos didáticos serão tratados como recursos didáticos, recursos midiáticos e recursos tecnológicos. Autores como Lévy (2007) e Schaff (2007) sustentam a ideia de que os recursos tecnológicos são produtos do homem, compõem sua cultura e devem estar na escola porque fazem parte do cotidiano das pessoas no trabalho, no lazer, em casa, na sociedade. Analisados os vestígios culturais do homem pré-histórico, foram encontradas várias demonstrações da necessidade humana de comunicar-se com seus semelhantes, como nas pinturas rupestres. Logo, é recomendável que o professor se aproprie e inclua os recursos tecnológicos contemporâneos, a fim de obter um ensino mais efetivo e significativo, e que caminhe paralelo às necessidades coetâneas do indivíduo. Considerando que os recursos didáticos são meios para obter um ensino mais efetivo, recursos que se utilizam com fins educacionais ou veículos de comunicação, é necessário que o professor utilize uma metodologia adequada que contemple a diversidade de recursos. No próximo capítulo, imprime-se ênfase a um recurso popular, muito utilizado no cenário virtual, o Microblog, em especial o Twitter, aplicativo que será objeto de pesquisa, pela investigação de seu uso como possível recurso didático.

37 36 3 O MICROBLOG: APRESENTAÇÃO E USO Twitter é um emergente minúsculo da era da fluidez, 140 caracteres da desinvenção da modernidade. Quando algo nos molesta e isso é com todos é porque nos transforma. Lúcia Lemos Este capítulo trata, em particular, dos aspectos referentes à ferramenta de Microblog Twitter. Buscar-se-á abordar sua conceituação, um pouco da sua história, alguns de seus exemplos, alguns casos de sua aplicabilidade em diversas áreas da atuação humana e seus aspectos técnicos de uso. 3.1 O Recurso de Microblog O recurso de Microblog é um serviço que permite contactar as pessoas através da postagem de mensagens curtas e instantâneas. O Microblog é uma versão simplificada do já conhecido blog, adaptada para o uso com base em dispositivos móveis com acesso à internet. Também é considerado o SMS da Internet. Oferece duas maneiras de o assinante ficar atualizado: via web ou pelo telefone celular. Neste trabalho, será abordada apenas a forma de uso do recurso via internet, por ser neste espaço um serviço gratuito. Pela web, há o site oficial que permite as pessoas publicarem suas mensagens em páginas, individuais ou institucionais. Atualmente, existem várias versões de serviços de microblog, como o: Twitter dos EUA, o Plurk do Canadá, o PlayTalk da Coréia do Sul, o TaoTao da China, o Telog do Brasil. O Identi.ca é também um exemplo de microblog que se destaca por ser baseado em software livre (open source). Em seguida, serão apresentadas as telas de abertura desses microblogs com alguns comentários.

38 Ambiente do Microblog Twitter Figura 02: Tela de abertura do Microblog Twitter (Fonte: Twitter significa "gorjeio" em inglês, uma alusão ao cantar rápido dos pássaros, seu mascote. Observando a Figura 02, no fundo da tela há um céu azul de nuvens. Como frase principal: Compartilhar e descobrir o que está acontecendo agora, em qualquer lugar do mundo. Disponibiliza para o usuário as opções de Entrar na conta (Sign in), Inscrever-se (Sign up now), Pesquisar sobre o que as pessoas estão fazendo (search). Na parte inferior, apresentam palavras soltas ( nuvem de assuntos, pessoas, tópicos) mais evidenciadas pelos usuários. No final de 2009, o serviço foi disponibilizado em outros idiomas - italiano, espanhol, francês e alemão, anteriormente, porém, era traduzido só em inglês e japonês. Segundo seus criadores, há a expectativa de sua tradução para o português em Para muitos iniciantes, a primeira impressão exprime uma indecisão do que e como fazer. Não tem explicitamente nenhuma orientação inicial, embora tenha uma aparência predominantemente simplista, sem muitas opções.

39 Ambiente do Microblog Plurk Figura 03: Tela de abertura do Microblog Plurk (Fonte: O microblog Plurk, representado com a tela da Figura 03, tem origem canadense. O Plurk foi lançado em maio de É muito popular em Taiwan, no sudeste da Ásia. Em julho de 2009, teve o serviço traduzido em cerca de vinte línguas, inclusive em português. Apresenta em sua página inicial o lema: Plurk é uma rede social de microblog para a sua vida. Explica a finalidade do site. Disponibiliza a princípio a opção para o usuário: fazer o seu cadastro gratuito, entrar no microblog (caso já esteja cadastrado), uma lista com doze usuários do serviço (foto e pequena descrição), e na parte inferior da tela, links com as devidas informações sobre o recurso. Pode-se dizer que possui uma interface simples e objetiva.

40 Ambiente do Microblog PlayTalk Figura 04: Tela de Abertura do Microblog PlayTalk (Fonte: O microblog PlayTalk, originário da Coréia do Sul, tem em sua tela de abertura (Figura 04) elementos que compõem a aparência de um formulário. A princípio, já induz ao usuário para o uso do microblog, a partir do seu cadastro, ou o seu login, caso já tenha conta. Descreve no topo da página a frase: PlayTalk é um serviço de rede social baseada em microblog, esclarecendo a finalidade e o objetivo da página. Inicialmente, disponibiliza ao microblogueiro a escolha de idiomas, como o inglês, japonês, coreano e chinês. Até aqui, pode-se dizer que a estrutura inicial do PlayTalk, comparada às demais apresentadas, demonstra o cuidado com a primeira impressão do visitante, induzindo-o a fazer parte da rede, além de preservar uma das características dos microblogs - a simplicidade.

41 Ambiente do Microblog TaoTao Figura 05: Tela de Abertura do Microblog TaoTao (Fonte: O microblog TaoTao tem origem na China. Não é tão funcional quanto os concorrentes no País, como o FanFou. O TaoTao aceita apenas atualizações via QQ (suporte de mensagem mais popular na China) e web; porém, hoje ele é um dos poucos não censurados pelo governo, o que acaba mantendo mais usuários (Fonte: Sua tela (Figura 05) possui semelhança a uma página de blog, com barra lateral. É organizada e simples, porém, há mais elementos nessa tela comparada às demais visitadas. Possui Barra de Menu (Login, Ajuda, entre outros), e Guias Início e Casual. Exibe os dez últimos posts publicados por seus usuários, os links de últimos acontecimentos, uma listagem de usuários mais recentes logados. Tudo isto dá margem para o usuário trilhar nós diferentes a cada visita. Na busca de um microblog brasileiro, o Telog, é o apresentado no próximo item.

42 Ambiente do Microblog Telog Figura 06: Tela de Abertura do Microblog Telog (Fonte: No Brasil, uma opção genuinamente brasileira é o microblog Telog. Até aqui, é um dos microblogs citados que melhor apresenta, na tela de abertura (Figura 06), um texto explicativo sobre a proposta da ferramenta. Traz o lema: O que você está fazendo? e convida o usuário para criar um diário pessoal ou fazer parte da comunidade em rede. Tem uma aparência simples. Com poucos links iniciais: Cadastro, Login (acesse) e exibição das últimas cinco mensagens postadas por seus usuários. Na sequência, destaque para outro microblog, o Identi.ca, baseado na proposta de open source, ou plataforma livre, que será descrito no item

43 Ambiente do Microblog Identi.ca Figura 07: Tela de Abertura do Microblog Identi.ca (Fonte: Lançado em julho de 2008, foi o primeiro microblog desenvolvido em plataforma de Software Livre, pela StatusNet. Expõe em um quadro de texto explicativo a finalidade do site. Define-se como Um serviço de microblog baseado na aplicação de Software Livre,... para partilhar notas sobre si, família e amigos. Aparentemente (Figura 07), o microblog Identi.ca possui semelhanças com o chinês, TaoTao. Em sua tela, há a Barra de Menu superior direita (Registrar, Logar, Ajuda, Procurar), várias Guias (Público, Grupos, Etiquetas recentes, Destacadas, Popular). Expõe 21 mensagens publicadas por seus usuários. Há links de mensagens populares, de grupos e usuários. Atualmente está disponível em vários idiomas: búlgaro, catalão, checo, alemão, grego, inglês, espanhol, francês, hebraico, italiano, japonês, português, russo, chinês, dentre outros, o que amplia sua utilização pelos usuários das respectivas línguas (Fonte:

44 43 Brevemente enunciados, há, literalmente, um limite na disponibilização de seus recursos. Os exemplos de microblogs apresentam uma certa dose de semelhança dos recursos (Cadastro, Acesso, Mensagens). O microblog Plurk e o Telog apresentam elementos comuns na tela de abertura (Descrição, Acesso, Lista de Usuários). O TaoTao e o Identi.ca se assemelham ainda mais na aparência, predominantemente simples, sem muitos detalhes, opções ou cores. Seu objetivo como suporte à rede social, associada a um canal de informação por meio de mensagens curtas e instantâneas, e a aparência simples, são determinantes para o uso dos microblogs. Por sinal, qualquer um desses microblogs poderia ser o escolhido como objeto da pesquisa, mas primou-se pelo microblog Twitter, por ser o mais difundido na sua categoria. É comumente falado nos meios de comunicação (programas de TV, sites da Internet) o uso do Twitter, e não do microblog. Nessas mídias, é comumente feito o convite para seguir determinado Twitter. Evidencia-se o uso do Twitter por pessoas como (Barack Obama, Pierre Lévy, Bill Gates), por instituições de ensino (UFC, IFCE, Educarede), por entidades governamentais (MEC Comunicação, MEC-Portal do Professor), estabelecendo de certa forma uma maior aceitação no uso da ferramenta. 3.2 O Microblog Twitter: A Ferramenta da Pesquisa O Twitter (pronuncia-se tuíter ) é o mais popular dos recursos de microblogs, que comtempla características de blog e de rede social (RODRIGUES, 2009, p. 149). Para Siqueira, citado em Souza (2009, p. 9), conceitualmente, Twitter é: Um novo instrumento de comunicação e aproximação de pessoas, antes de tudo, é constituído de uma rede social e de um servidor de microblogging, de modo a permitir aos usuários o envio e a leitura de atualizações pessoais de outros indivíduos de seu contato, por meio de textos com o máximo de 140 caracteres, os tweets, via web ou pelo celular, sob o formato de mensagens curtas, ou seja, os nossos populares torpedos ou SMS sigla de short messages service. Conforme esclarece o autor, o usuário do Twitter ou tuiteiro fica atualizado pelo recebimento das mensagens de texto ou por meio da instalação de aplicativos que mantêm o sistema ativo no telefone. Para o envio de mensagens, é possível atualizar o Twitter por uma

45 44 interface adaptada para aparelhos móveis ou encaminhar os textos via SMS. Tudo que ocorre na vida dos participantes pode ser atualizado e exibido no perfil do usuário em tempo real, além de ser enviado a outros usuários que participam da rede social e que estejam seguindo. Segundo o site oficial do serviço, em about us ( o Twitter é conceituado como uma rede de informação em tempo real, alimentado por pessoas de todo o mundo que lhe permite partilhar e descobrir o que está acontecendo agora. Segundo Ristoff (2009) em um artigo intitulado Biz Stone, Mitra e a educação pós-twitter, do cofundador do Twitter, Biz disse em novembro último, na primeira reunião de cúpula sobre Inovação na Educação, em Doha... O Twitter é, por enquanto, uma rudimentar rede de conexão social. Há ainda, muito a fazer para tirar pleno proveito dos mais de 4,4 bilhões de telefones celulares e de 1 bilhão de contas de internet espalhados pelo globo. Estamos apenas no começo. O Twitter, por enquanto, é um pequeno triunfo da tecnologia, mas, para ser verdadeiramente revolucionário precisa se tornar um triunfo da humanidade, não da tecnologia. Por Stone, percebe-se que nada está claramente definido e definitivamente finalizado quanto à ferramenta de microblogging. Existe a progressiva necessidade humana de se aperfeiçoar, dinamizar, inovar, recriar, saciar suas ânsias, fazer revolução. Na continuidade, será abordada brevemente o histórico do Twitter Um Pouco da História do Twitter A 1ª versão do Twitter foi finalizada em março de 2006, na Califórnia, pela startup Obvious Corp, por Evan Willians10, Jack Dorsey e Biz Stone. A versão oficial foi publicada apenas em agosto do mesmo ano. Jack Dorsey inaugurou o serviço com um simples just setting up my twttr (ou, apenas configurando meu twttr ). Na verdade, a filosofia do serviço nasceu em 1992, inspirada no software de rastreamento dos taxistas e seu domínio twitter.com existe desde Em maio de 2007, foi fundada a Twitter Incorporated. Em 2008, ganhou atenção do mercado mundial. É impossível ignorar o crescimento exponencial de usuários no último ano. 10 Também criador do Blogger, ferramenta que popularizou os blogs nos anos 2000.

46 45 Segundo dados da Consultoria ComScore, o salto foi de aproximadamente 1600% entre julho de 2008 e julho de 2009, quando o serviço chegou a 51,6 milhões de pessoas no mundo. Esses dados relacionados apenas com usuários que usam o browser, sem contar com os usuários que usam programas de desktop ou telefone celular. Para Pollyana Ferrari, doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo e professora da PUC-SP, o Twitter conseguiu um uso e um alcance que nenhuma outra rede teve antes (Fonte: Revista Info Exame, nº 283, setembro de 2009, p. 32). No Brasil, em dezembro de 2008, eram 274 mil brasileiros acessando o serviço. Em novembro de 2009, já eram 8,8 milhões (Dados da Consultoria Ibope Nielsen Online). Em 2010, o serviço de microblog completou quatro anos de criação. Segundo Camargo (2010), através da Pesquisa feita pela Sysomos por uma análise de 11,5 milhões de contas em 2009, o Twitter já conta com os seguintes dados: - existem cerca de 75 milhões de usuários cadastrados; - destes, 72,5% se cadastraram no primeiro semestre de 2009; e - são publicados cerca de 50 milhões de tweets por dia, ou 600 tweets por segundo. Dentre as cogitações explicando o forte crescimento do Twitter no primeiro semestre de 2009, tanto nos EUA como no Brasil, Felitti apud Calazans afirma que o uso do microblog como plataforma na campanha presidencial dos Estados Unidos, e com a vitória de Barack Obama, fez com que o Twitter se tornasse conhecido do público dos EUA. Para ele, Obama foi um marco já que se falou muito sobre a estratégia de comunicação digital elaborada pela consultoria Blue State Digital, que mantinha correligionários informados em redes sociais como o Facebook e serviços como o Twitter. A partir de março de 2009, a indústria do entretenimento dos EUA se lançou no Twitter. O levante popular contra uma suposta fraude na eleição presidencial no Irã aumentou o interesse pela ferramenta. Trouxe nova aplicação para o Twitter, que, além da publicação de atividades cotidianas, serviu de ajuda nos relatos de ataques terroristas em Mumbai (2008) e das coberturas de fenômenos naturais (enchentes, terremotos) no mundo. O Brasil é o país com maior participação no Twitter. Seu uso se confirma quando atinge vários setores nas ações humanas, como na política (eleições), pessoais (narração ao vivo de um parto), na Publicidade, no Jornalismo, o que só faz elevar sua popularidade e aplicabilidade. É o que será abordado no próximo tópico.

47 Twitter e Aplicações Apesar do Twitter ser uma ferramenta relativamente nova, muitas experiências já foram publicadas evidenciando suas possibilidades de uso. Em uma matéria publicada pelo site mashable.com11, em setembro de 2009, foi dito que o Twitter não era mais uma ferramenta para os geeks ou profissionais de comunicação. Nos Estados Unidos, as maiores campanhas publicitárias de TV já incluem o Twitter em seus roteiros. Em todos os lugares, inclusive no Brasil, as celebridades já adotaram a ferramenta. Isso mostra que o Twitter está se disseminando para outras esferas da sociedade, tornando-se, também, uma celebridade. Sua repercussão e aplicabilidade nas várias áreas sociais é um fato, como no Jornalismo, Política, Negócios, Publicidade, entre outras. No Jornalismo - Segundo Sobral (2009), a possibilidade da divulgação instantânea de notícias e de cobertura de eventos "na hora" seduz cada vez mais redações a usar o Twitter. Mal o avião da US Airways tinha amarado no rio Hudson, no dia 15 de Janeiro de 2009, o mundo já tinha acesso às imagens dos passageiros a "atravessarem" as águas. A primeira foto tirada através de um i-phone chegou às redações pelo Twitter por um empresário. João Simão, docente e investigador na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), realça a importância da entrada das notícias no Twitter. "Terá sido o ponto de viragem para utilizações mais maduras e concretas da ferramenta", diz o especialista em Ciências da Comunicação. "Nas últimas catástrofes, soube-se mais rápido dos acontecimentos através do Twitter do que pelos meios tradicionais", reforça Isabel Coutinho, jornalista do Público e autora do blogue Ciberescritas. Para João Simão, o Twitter não ameaça nenhum dos meios de comunicação. "Em lugar de ameaça, o Twitter é mais um aliado, uma forma de chegar mais perto das fontes e de ter mais fontes", argumenta (Fonte: Na Política A jornalista Paola Lima 12 publicou, em janeiro de 2010, o artigo O poder político do Twitter, no qual afirma que em ano eleitoral o Twitter se tornou a ferramenta perfeita para aproximar políticos de eleitores mais politizados. Segundo a autora, para os políticos que entenderam como o microblog funciona, eles respondiam a perguntas, Jornalista brasileira, foi repórter e assessora de imprensa. Em 2008, aceitou o desafio de entender e traduzir para seus leitores os acontecimentos políticos de Brasília.

48 47 dúvidas, discutiam propostas e se defendiam de acusações. Em Brasília, a adesão ao Twitter é grande - dois dos três senadores, quatro dos oito deputados federais e 11 dos distritais, além de secretários de estado e o vice-governador Paulo Octávio. Conforme relatam Serrano et al (2009), a campanha de Barack Obama para a Presidência dos EUA em 2008 se tornou o símbolo de como a política será daqui para frente, em um mundo no qual a internet é indissociável do cotidiano da sociedade e do cidadão. O sucesso da campanha, que utilizou a rede para arrecadar doações de indivíduos, não se deu apenas porque Obama utilizou Twitter, Facebook, YouTube e mensagens de telefone celular para se comunicar e interagir com os eleitores, mas porque estes usaram a web para buscar e trocar informações que pudessem ajudar a avaliar o desempenho dos candidatos. Nos Negócios O Twitter tem sido usado como um modelo de negócios para as empresas. Lojas de rua ou de grandes marcas, empresas de tijolo-e-cimento até startups da internet, muitos estão usando suas conexões no Twitter para criar, desenvolver e consolidar seus negócios (Fonte: Em junho de 2009, a fabricante de computadores estadunidense Dell anunciou que faturou mais de 3 milhões de dólares em vendas junto a usuários do Twitter, que clicaram em mensagens no serviço e foram conduzidos a sites da empresa para comprar produtos. A primeira venda de um apartamento em São Paulo no valor de R$ 500 mil pelo Twitter ganhou muita repercussão. Desde fevereiro de 2008, uma imobiliária brasileira utilizava o recurso para informar aos seus seguidores lançamentos, informações corporativas e de mercado. O crescimento de seguidores da empresa no microblog motivou a divulgação de promoções exclusivas para usuários de redes sociais ( Na Publicidade As empresas têm investido em mídias sociais. O Twitter tem sido usado como uma nova maneira de se relacionar com seus clientes. A Dell é uma das que mais inovam em mídias sociais. Atualmente, ela faz vários usos do Twitter. Divulga promoções exclusivas para quem a segue, exibe as atualizações do seu principal blog oficial e promove as ideias enviadas pelos usuários na sua ferramenta de brainstorming colaborativo. Essas e outras ações fizeram com que a Dell atingisse uma quantidade admirável de seguidores (mais de e mais de (Fonte: Trocando em miúdos, Melo (2010) enfatiza que o Twitter é um brinquedinho, um

49 48 divertimento de proporções gigantescas e perigosas. Por que não usar essa força de mobilização no microblog também para acabar com a corrupção, para defender a adoção de uma nova matriz energética que emita menos poluentes, para fiscalizar o poder etc? Faz todo sentido: se temos um canal democrático, livre e poderoso nas mãos, por que não usá-lo para causas em defesa do bem comum? Com tantas aplicações do microblog, é pertinente explorar e conhecer alguns aspectos técnicos da ferramenta; sua interface, recursos, para que se possa melhor compreender a ferramenta - tópico abordado no próximo item. 3.4 Como Usar o Microblog Twitter Explorando o Ambiente de Microblog Twitter: Criação e Configuração da Conta Para participar do Twitter, deve-se criar uma conta (individual, grupo ou instituição) no site do serviço ( Clicar em Sign up now, para se cadastrar (Figura 02). Aparecerá uma tela (Figura 08), onde serão solicitados dados do usuário (nome completo, nome do usuário, senha e ). Para concluir, clicar no botão Create my account. Figura 08: Formulário de cadastro da conta no Twitter (Fonte: O login pode ser feito na página inicial twitter.com. Abrirá uma página com uma lista

50 49 de contatos e cadastrados no microblog, que o usuário optará por seguir ou não estes contatos. Caso aceite, será um follower (seguidor) deste contato, que acompanhará os passos deste contato, ou seja, receberá as atualizações que o contato fizer em sua conta, que também aparecerão na tela de início da sua conta. Os perfis no Twitter são identificados nome pelo qual ele será identificado pelos demais usuários Nesse caso, o link do perfil será: Figura 09: Tela-perfil da conta de usuário (exemplo: Na Figura 09, destaca-se, do lado esquerdo, a exibição de todas as mensagens (tweets), em ordem cronológica inversa, postadas pelo usuário. Do lado direito, contém dados pessoais (nome, localização, biografia), total de seguidos, seguidores e de listas, total de tweets, favoritos, nome das listas, link dos seguidos. Na parte superior direita, há o menu, composto pelas opções: Figura 10: Menu da página de usuário do Twitter. Em seguida, serão abordados cada um dos links disponíveis no Menu da Figura 10.

51 50 a) Home - Pagina inicial, na qual são exibidos os seus tweets e de todos os que o usuário segue (following) (Figura 11). Observa-se que ocorrem por meio desta tela a edição e a postagem das mensagens, com até 140 caracteres, relacionada à pergunta What s happening? (O que está acontecendo?). Figura 11: Tela Home do usuário. Na barra lateral direita (Figura 11), a opção Direct Messages (DM) permite que o usuário envie mensagens particulares para outro usuário. Com esta opção, só o destinatário poderá ter acesso a ela. Para escrever uma DM, você pode acessar Direct Messages na barra lateral ou iniciar um tweet com d+nomedapessoa. O item Lists (listas) é onde você cria listas para agrupar os perfis que você segue em categorias, para facilitar a leitura. Trending Topics (TT) organiza uma lista diária com os dez assuntos mais twittados no momento. Podem ser classificados conforme regiões: Mundo, Países ou Cidades. b) Profile é a página pessoal, na qual são exibidas as mensagens postadas (Figura 09). c) Find People recurso destinado para a localização de pessoas no Twitter (Figura 12). Possui as guias: find on Twitter (achar no Twitter), find friends (procurar amigos), invite by (convidar por ), e Browse suggestions (procurar sugestões).

52 51 Figura 12: Tela Find People (localizar pessoas) d) Settings é a página de configurações da conta, como alteração de senha, foto e fundo de tela (Figura 13). É composto pelas guias: Account permite alterar as informações de perfil e definir se deseja ser conta pública ou privada; Password - senha; Mobile configurar o telefone móvel para usar o Twitter; Notices funciona para receber informações, como por cadastrado; Picture alterar a foto; Design personalizar a aparência da página (tema, imagem de fundo, cor); e Connections.

53 52 Figura 13: Tela Settings (configuração) da página de usuário. e) Help Disponibiliza recurso de ajuda. É a página de suporte do recurso. f) Sign out Sair do serviço. 3.5 Ferramentas Criadas ao Redor do Twitter Segundo Spyer, Ferla, Morial, Amorim (2009, p. 82), uma das justificativas referentes ao sucesso do Twitter são os mais de centenas de aplicativos criados a partir do microblog, ferramentas estas que servem para fazer coisas que não podem ser realizadas somente com o serviço. Em seu livro, Lorenzo (2009) apresenta 101 recursos online mais populares, de forma que o usuário pode usá-los para melhorar a experiência com o Twitter. Também a Revista Info Exame (Nº 283, setembro de 2009) trouxe 33 dicas para expandir os recursos nativos do microblog. Entre esses, o Quadro 01 mostra algumas dessas ferramentas criadas em função do microblog Twitter:

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