Novos Instrumentos de Defesa Comercial. Domingos Mosca Consultor Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior
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1 Novos Instrumentos de Defesa Comercial Domingos Mosca Consultor Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior
2 1. Plano Brasil Maior Intensificação da Defesa Comercial Circunvenção Regras de Origem Açõesde fiscalização: parcerias cooperativas da RFB
3 1. Plano Brasil Maior Intensificação da Defesa Comercial Revisão do Decreto nº 1.602/95 Propostas apresentadas Importância da celeridade do processo investigatório e da aplicação de medidas (i.e.,prazode 120 dias para aplicação de medidas AD provisórias) Portaria Secex nº 46/11 Apresentação das informações antes prestadas no questionário Transferência das exigências relativas ao preenchimento dos requisitos para o início do processo investigatório
4 1. Plano Brasil Maior I. Intensificação Intensificação da Defesa Comercial da Defesa Comercial Ampliação do quadro de investigadores 120 novos cargos de analista de comércio exterior Contratação e preparação dos novos investigadores Redução do prazo das investigações de defesa comercial e aumento da aplicação de medidas provisórias dependem principalmente da contratação dos novos investigadores
5 1. Plano Brasil Maior Intensificação da Defesa Comercial Grupo Técnico de Avaliação de Interesse Público (GTIP) Institucionalização de uma prática já existente Possibilidade de suspensão ou alteração de medidas antidumping e compensatórias definitivas; oudanão aplicação de medidas provisórias, utilizando o fundamento do interesse público Ainda que tenha sido divulgado o roteiro para pedidos de análise, aguarda se a publicação do Regimento Interno
6 2. Medidas anticircunvenção Práticas elisivas: Visamfrustar a aplicação de medidas de defesa comercial, neutralizando seus efeitos. Extensão da aplicação de direitos antidumping e compensatórios a importações não cobertas pela investigação original. Hipóteses que configuram circunvenção: Partes, peças ou componentes, cuja industrialização resulte em produto igual, ou com características muito próximas; Produto industrializado em Países terceiros, com partes, peças ou componentes originários/procedentes do País sujeito a medidas vigentes; Produto com modificações marginais, não alterando seu uso ou destinação final. Medidas aplicadas: cobertores (fev/12) e calçados (jul/12)
7 3. Regras de Origem Não Preferenciais Combate a falsas declarações de origem, estabelecendo critérios para a determinação da verdadeira origem de uma mercadoria Critérios de configuração de origem: Produto totalmente obtido e Transformação substancial Indeferimento da licença de importação quando constatada a fraude de origem Dupla competência Receita e MDIC: atuação mais coordenada entre as duas entidades; cada uma com suas regras e procedimentos próprios Respeito ao princípio do contraditório e ampla defesa, permitindo contribuições da partes afetadas para a investigação Geralmente, a indústria doméstica não é considerada parte interessada nas investigações de fraudes de origem (art. 12 da Portaria Secex nº 39/11)
8 4. Atuação da RFB: ampliação de parcerias cooperativas A importância da aduana na efetividade das medidas de defesa comercial Centro Nacional de Gerenciamento de Risco (CERAD) Responsável pela coordenação dos processos de inteligência e risco operacional das atividades de fiscalização Identificação mais precisa das fraudes do comércio exterior, por meio do monitoramento sistemático de informações Interlocução ativa com o setor privado, visando conhecer os setores mais afetados Grupo de Inteligência de Comércio Exterior (GI CEX) Plataforma de comunicação entre Receita e MDIC Identificação de setores e produtos com indícios de práticas desleais, apto a propor diretrizes, prioridades, e medidas
9 4. Atuação da RFB: ampliação de parcerias cooperativas Acordo de Cooperação RFB/INMETRO Atuação coordenada na fiscalização de importações sujeitas à certificação compulsória Tratamento isonômico entre produtos nacionais e importados e igualdade competitiva Aguarda se a elaboração do Protocolo de Execução Aprimoramento da parceria com o setor privado, capaz de fornecer instrumentos e laboratórios para a realização de análises e laudos técnicos Projeto Piloto Produtos selecionados: pneus, luvas cirúrgicas, capacetes para motociclistas e fios e cabos de aço
10 4. Atuação da RFB: ampliação de parcerias cooperativas Divulgação dos dados de comércio exterior: Espinha dorsal da Defesa Comercial Problemas: Sistema Alice total (volume/valor): frequência mensal (com atraso de 10 dias) Sistema DW (RFB) algumas linhas tarifárias e difícil processamento Acesso detalhado às informações de volume e o valor por operação de importação facilitaria a identificação de indícios de: Subfaturamento; Dumping; falsa declaração fiscal etc. PLP 90/11: Aumento do detalhamento e frequência na publicação de estatísticas de comércio exterior
11 OBRIGADO! Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior DEREX Av. Paulista, º andar São Paulo - SP defesacomercial@fiesp.org.br
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