DERAL - Departamento de Economia Rural. Feijão - Análise da Conjuntura Agropecuária

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1 Feijão - Análise da Conjuntura Agropecuária Dezembro de 2014 INTRODUÇÃO A importância mundial do cultivo e consumo do feijão é apresentado no site do Centro Tropical de Agricultura Tropical (CIAT): Um prato de feijão é o elemento central da dieta de mais de 400 milhões de pessoas nos trópicos. O feijão comum (Phaseolus vulgaris) fornece um alimento altamente nutritivo que contém proteínas, fibras, carboidratos complexos, vitaminas e micronutrientes. Portanto, o feijão fortalece significativamente a segurança alimentar e nutricional entre os consumidores de baixa renda, reduzindo o risco de doença cardiovascular e diabetes. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o consumo alimentar de feijão da população brasileira combina a tradicional dieta à base de arroz e feijão com alimentos com poucos nutrientes e muitas calorias. Conforme estimativa IBGE/2012 o consumo alimentar médio de feijão per capita é 14,94 kg/hab/ano. Esta leguminosa apresenta ampla adaptação edafoclimática, o que permite seu cultivo durante todo o ano, em quase todas as unidades da federação brasileira, nas diferentes épocas e safras. Para White (1993), o feijoeiro é considerado uma espécie com pouca tolerância a estresses hídricos severos, sendo que 60% da produção mundial está submetida a este fator, tornando a seca o segundo maior redutor da produtividade, a qual é superada apenas pela ocorrência de doenças. O fornecimento de quantidades adequadas de água é um dos fatores fundamentais para garantir uma produtividade adequada na cultura da leguminosa. As espécies de feijão cultivadas são a Phaseolus vulgaris, feijão comum, cultivado em todo o território e Vigna unguiculata, vulgarmente chamado de feijão de corda, feijão macassar ou caupi, com predominância de plantio na Região Amazônica e Nordeste. A FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations), em sua metodologia,

2 separa as estatísticas de feijão seco e de feijão-caupi seco. O objetivo deste trabalho é apresentar, de uma forma breve, considerações e dados relativos ao produto feijão, bem como demonstrar sua importância na economia agrícola nos aspectos da área, produção e comercialização. MUNDO Conforme os dados registrados pela FAO, tabela 1, a produção mundial média no período de 2007 a 2012 foi 22,1 milhões de toneladas. Os 9 (nove) principais países produtores de feijões secos, que juntos respondem por cerca de 73% da produção média mundial são: Índia (17%), Brasil e Mianmar (15%), China (8%), EUA (5%), México e Tanzânia (4%) e Kenya e Uganda (2%). Tabela 01 Feijão Seco Produção Mundial a 2012 (em toneladas) Países Média % Médio Brasil Índia Mianmar China EUA México Tanzania Kenya Uganda Outros Total Fonte: FAO em 24 nov 2014 Feijão caupi, Vigna unguiculata, cultivado na Asia, Africa e na América o Sul. Leguminosa de grande importância na regiões tropicais e subtropicais do mundo. Cultivado no Brasil e conhecido nas regiões de cultivo como: Nordeste (Feijão macassa, Feijão macassar, Feijão-de-corda, Feijão-de-moita), Norte (Feijão-de-praia), Bahia (Feijão Catador), Bahia e norte de Minas Gerais (Feijão gurutuba), Maranhão (Trepa-pau), Bahia

3 e Rio de Janeiro (Feijão Fradinho) e no Sul (Feijão Miúdo). Em outros países: Paraguai (Cumondá), EUA e Nigéria (Cowpea) e países de latino americanos de língua espanhola (Parotro). No Brasil a produção de feijão-caupi esta inserida no total da produção nacional. Considerando-se a metodologia da FAO, tabela 2, a produção mundial média de feijão-caupi, 2007 a 2012, é 5,6 milhões de toneladas. O principal país produtor de caupi é a Nigéria que responde por 47% da produção mundial. Em seguida vem o Níger, com 23% do volume total médio e em terceiro Burkina Faso com 9%. As três nações respondem por 79% da produção mundial de feijão caupi seco. Tabela 02 Feijão Caupi Seco - Produção Mundial a 2012 (em toneladas) Países Média Part. % Nigéria Níger Burkina Faso Myanmar Tanzania Camarões Outros Total Fonte: FAO em 24 nov 2014

4 BRASIL De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), o plantio de feijão é estendido a todos os estados brasileiros, no sistema solteiro ou consorciado com outras culturas. Considerada uma cultura de subsistência em pequenas propriedades, é adotada também em sistemas de produção que requerem o uso de tecnologias intensivas como a irrigação, controle fitossanitário e colheita mecanizada. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), não há uma divisão entre os dados estatísticos do feijão comum e os do caupi. Para fins de preços mínimos de garantia, a CONAB classifica em duas tipificações: feijão anão (Phaseolus vulgaris) e feijão macassar (Vigna unguiculata). O feijão anão é cultivado em todo o território nacional. O cultivo do feijão macassar, ou caupi, está localizado principalmente nas regiões Nordeste e Norte. O cultivo dessa leguminosa é realizado em três safras, sendo a primeira denominada safra das águas, a segunda safra da seca e a terceira safra de outono/inverno. A 1ª safra, de acordo com o calendário, o plantio da Região Centro-Oeste, Sul e Sudeste vai de agosto a dezembro e a colheita nos meses de dezembro a abril. Já na Região Norte e Nordeste, o plantio é outubro, novembro e dezembro e a colheita em janeiro a maio. O plantio da 2ª safra, abrange todos os Estados brasileiros e de acordo com o calendário, o plantio da Região Centro-Oeste, Sul e Sudeste vai de janeiro a abril, e a colheita nos meses de março a agosto. Já na Região Norte e Nordeste, o plantio fica entre os meses janeiro a junho e a colheita em abril a setembro. O plantio da Região Centro-Oeste, Sul e Sudeste na 3ª safra vai de março a junho e a colheita nos meses de junho a setembro. Já na Região Norte e Nordeste, o plantio é realizado nos meses de abril a julho e a colheita em junho a setembro.

5 Segundo a CONAB, o Brasil colheu no período de 2007 a 2014 (tabela 03) em média 3,3 milhões de toneladas por ano. Conforme dados de novembro/ CONAB, a produção estimada na safra 2013/14 é 3,44 milhões de toneladas. Para o período os 5 (cinco) maiores produtores da leguminosa foram: Paraná (23%), Minas Gerais (18%), São Paulo (9%), Bahia (8%), Goiás (8%) e Mato Grosso (7%). Juntos respondem em média por 72% da produção nacional, com destaque para o Paraná que participa com 23% do total nacional. Tabela 03 Feijão Total Brasil - Principais Estados Produtores 2007 a 2014 (em mil toneladas) Estados Média % Médio Bahia 322,6 352,4 336,4 390,4 262,9 117,6 189,2 264,6 279,5 8 Ceará 124,6 253,0 159,3 84,5 259,6 32,9 66,2 132,5 139,1 4 Goiás 271,4 217,6 263,8 288,8 260,1 308,1 236,1 263,4 263,7 8 Mato Grosso 67,1 144,7 151,2 120,9 234,8 224,4 294,5 535,0 221,6 7 Minas Gerais 503,5 566,1 599,3 623,7 582,3 663,7 564,8 574,9 584,8 18 Paraná 795,3 763,8 723,2 794,2 821,2 677,9 658,4 808,9 755,4 23 Pernambuco 114,2 154,6 136,7 88,5 161,5 33,8 46,3 87,4 102,9 3 Rio Grande do Sul 146,3 103,3 125,4 115,3 123,9 94,1 94,7 80,7 110,5 3 Santa Catarina 208,9 180,9 178,5 167,7 160,5 117,3 124,7 144,2 160,3 5 São Paulo 313,9 277,1 324,8 318,6 348,0 330,9 235,6 183,6 291,6 9 Outros 471,9 507,4 492,0 329,9 518,0 317,7 295,8 356,4 411,1 12 BRASIL 3.339, , , , , , , , ,4 100,0 FONTE: CONAB (Dez / 2014) Feijão total: 1ª, 2ª e 3ª safra Conforme os dados do IBGE (tabela 04), foram selecionados os quarenta e seis (46) maiores municípios produtores de feijão do país, que juntos totalizaram mil toneladas, cerca de 39% da produção total brasileira no referido ano. Os dez maiores produtores de feijão foram: Unaí/MG, Cristalina/GO, Luiziânia/GO, Paracatu/MG, Sorriso/MT, Primavera do Leste/MT, Brasília/DF, Castro/PR, Prudentópolis/PR e Tibagi/PR. O Paraná, é o principal Estado no cultivo de feijão e apresenta 14 (quatorze) municípios que se destacam na produção nacional: Castro, Prudentópolis, Reserva, Lapa, Ivaí, Pato Branco, Corbélia, Cândido de Abreu, Cruz Machado, Mangueirinha, Bom Sucesso do Sul e Palmeira. Estas unidades da federação responderam por aproximadamente 271 mil toneladas ou 10% do total produzido.

6 Tabela 04 Feijão Total Principais Municípios Produtores em 2012 Posição Município/Estado Produção (t) Partic. % 1 Unaí - MG ,01 2 Cristalina - GO ,32 3 Luziânia - GO ,10 4 Paracatu - MG ,98 5 Sorriso - MT ,89 6 Primavera do Leste - MT ,86 7 Brasília DF ,77 8 Castro - PR ,62 9 Prudentópolis - PR ,11 10 Tibagi - PR ,98 11 Buritis - MG ,91 12 Irati - PR ,88 13 Itaberá - SP ,85 14 Guarda-Mor - MG ,84 15 Reserva - PR ,76 16 Água Fria de Goiás - GO ,75 17 Jataí - GO ,69 18 Lapa - PR ,63 19 Ivaí - PR ,61 20 Itaí - SP ,58 21 Cabeceira Grande - MG ,56 22 Cabeceiras - GO ,56 23 São Desidério - BA ,55 24 Paraúna - GO ,53 25 Nova Ubiratã - MT ,52 26 Rio Verde - GO ,52 27 Lagoa da Confusão - TO ,50 28 Bonfinópolis de Minas - MG ,50 29 Itapeva - SP ,49 30 Pato Branco - PR ,49 31 Casa Branca - SP ,48 32 Campos Novos - SC ,47 33 Corbélia - PR ,47 34 Cândido de Abreu - PR ,47 35 Campos de Júlio - MT ,47 36 Coromandel - MG ,46 37 Ibiá - MG ,45 38 Cruz Machado - PR ,45 39 Barreiras - BA ,44 40 Patos de Minas - MG ,44 41 Paranapanema - SP ,43 42 Sapezal - MT ,43 43 Lagoa Formosa - MG ,42 44 Mangueirinha - PR ,42 45 Bom Sucesso do Sul - PR ,40 46 Palmeira - PR ,40 Outros ,56 Total Brasil ,00 Fonte: IBGE em 02 dez. 2014

7 Brasil Estimativa da safra 2014/15 Estima-se que o volume da safra 2014/15 de feijão total é 7,8% menor que a anterior e uma redução da área plantada em torno de 3,7%. O consumo médio Nacional é de 3,45 milhões de toneladas para o período 2007 a 2015 e o estadual é de 170 mil toneladas (representa em média 33% do total da safra estadual). De acordo com os dados da CONAB (tabela 05), o consumo de feijão apresenta-se estável no período de 2007 a Neste período a demanda média nacional está em torno de 3,45 milhões de toneladas. A produção média Brasileira da leguminosa no período de 2008 a 2013 é de 3,31 milhões de toneladas. Tabela 05 Feijão - Brasil Oferta e Demanda 2007 a 2015 (em mil toneladas) Safra Estoque Produção Importação Estoque Consumo Relação (%) Inicial Final Estoque/Consumo 2007/08 81, ,9 209, ,0 230, /09 230, ,7 110, ,0 317, /10 317, ,5 181, ,0 366, /11 366, ,8 207, ,0 686, /12 686, ,4 312, ,0 373, /13 373, ,3 304, ,0 129, /14 129, ,1 100, ,0 278, /15 265, ,6 120, ,0 220,4 7 Fonte: Conab (dez/14) O primeiro levantamento da intenção de plantio da primeira safra 2014/15, CONAB (dezembro/2014), a área de feijão está estimada entre 1,06 milhão de hectares o que configura um acréscimo de 9,6% em relação à safra passada. Dentro das condições normais de clima, o Brasil poderá alcançar na safra das águas 1,07 milhão de toneladas, 14,9% inferior a safra anterior. De acordo com a CONAB, dez/2014: A maioria dos principais estados produtores indicam plantios de áreas menores do que às cultivadas na safra anterior. A comercialização instável e os riscos climáticos aliados à cultura do feijão, somados à

8 atratividade de outras culturas concorrentes, como a soja e milho, derrubam uma maior intenção dos produtores em todo o país, nesta temporada. De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE), em 28/11/14: Outubro foi marcado pela permanência de uma circulação anticiclônica anômala sobre a parte central da América do Sul, que contribuiu para a inibição das chuvas nas Regiões Centro- Oeste e Sudeste e norte da Região Sul do Brasil. Por outro lado, o deslocamento do primeiro sistema frontal e os ventos de sudeste mais intensos contribuíram para os acumulados de precipitação no leste da Região Nordeste, especialmente entre Alagoas e Pernambuco, onde choveu acima da climatologia mensal. As chuvas também excederam a média histórica em parte da Região Norte, especialmente no Pará, nordeste do Amazonas, leste de Roraima e no Amapá. Os campos oceânicos e atmosféricos globais mostraram a persistência do aquecimento das águas superficiais e subsuperficiais na região do Pacífico Equatorial. As anomalias positivas de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) variaram entre 0,5 C e 2 C nesta área. Nas últimas semanas, destacou-se o aquecimento das águas superficiais do Atlântico Tropical Norte e o resfriamento no Atlântico Tropical Sul. É importante mencionar que a manutenção deste padrão de dipolo no campo de anomalias de TSM apresenta alta correlação com anos nos quais ocorre déficit pluviométrico sobre o norte e nordeste do Brasil. Destacou-se, também, a persistência de águas mais quentes que o normal adjacente à costa sudeste da América do Sul, com anomalias positivas de até 4 C na foz da bacia do Prata. A previsão por consenso para o trimestre dezembro de 2014 a fevereiro de 2015 (DJF/2015), baseada na análise das condições oceânicas e atmosféricas durante outubro e dos prognósticos de modelos dinâmicos e estatísticos de previsão climática sazonal, atribui a maior probabilidade de ocorrência de totais pluviométricos na categoria abaixo da normal para o norte da Região Norte, com distribuição de probabilidades: 20%, 35% e 45% para as categorias acima, dentro e abaixo da faixa normal climatológica, respectivamente. A previsão de maior probabilidade dos totais pluviométricos se situarem abaixo da média também se aplica ao norte da Região Nordeste, porém com distribuição de probabilidades: 25%, 35% e 40% para as categorias acima, dentro e abaixo da faixa normal climatológica, respectivamente. Para o sul da Região Sul, permaneceram condições favoráveis à ocorrência de precipitações pluviométricas abundantes, embora com maior incerteza, o que levou à previsão de maior probabilidade das chuvas situaremse dentro da faixa normal, com a segunda faixa mais provável a da categoria acima da normal, com a seguinte distribuição de probabilidades: 35%, 40% e 25%, para as categorias acima, dentro

9 e abaixo da faixa normal climatológica, respectivamente. Para as demais áreas do Brasil, a previsão indica igual probabilidade para as três categorias. Esta previsão levou em consideração principalmente a persistência de condições típicas de El Niño no decorrer dos próximos meses. As temperaturas podem variar entre valores normais e acima da normal climatológica na maior parte do País.

10 PARANÁ O feijão ocupa lugar de destaque na agricultura paranaense. O cultivo da leguminosa é a principal alternativa para pequenos e médios estabelecimentos, e apresenta a característica de grande demandadora de mão de obra tanto familiar como contratada. A cultura sempre teve um papel importante para a economia paranaense como geradora de emprego e renda no campo. Valor Bruto da Produção Agropecuária Paranaense (VBP) O Valor Bruto da Produção Estadual em 2013 foi cerca de 69,0 bilhões de reais, a maior cifra alcançada desde A participação do seguimento feijão ficou em torno de 1,72 bilhões, 3% do total paranaense (Figura 01). Figura 01 - Participação dos seguimentos rurais no VBP em 2013 Soja 24% Frango corte 14% Outros 14% Fumo 2% Ovos férteis de Galinha 2% Trigo 2% Frango - recria para engorda 2% Mandioca 2% Feijão 3% Silagens e alimentação animal 3% Serraria e Laminadora 3% Cana-de-Açúcar 4% Suíno de raça corte 4% Bovinos corte 4% Milho 8% Leite Bovino 6% Hortaliças 5% Fonte: SEAB/DERAL

11 Paraná Retrospectiva Safra 2013/14 O cultivo do feijão no Paraná está distribuído ao longo do ano em três safras. De acordo com a tabela 06, o desempenho das lavouras é expresso por meio da área, produção, produtividade, perdas climáticas e potencial produtivo. O Paraná na safra 2013/14 produziu 805,9 mil toneladas de feijão total (soma das três safras) e uma área cultivada em torno de 515,1 mil hectares. Tabela 06 Paraná Feijão - Área, produção, potencial produtivo, perda e produtividade Safra 2013/14 (*) Safras Área (ha) Produção (t) Potencial (t) Perdas Produtividade ton. % (kg/ha) Águas Seca Inverno Total Fonte: SEAB/DERAL dez/14 (*) estimativa O clima impactou negativamente o potencial do feijão. As variáveis climáticas como o excesso ou falta de chuvas, frio, ventos frios e geadas, promoveram uma redução no potencial produtivo na cultura em 16%. Isto é o Paraná deixou de colher em torno de 149,4 mil toneladas de feijão na safra 2013/14. Na 1ª safra (feijão das águas), o plantio ocorreu entre agosto e dezembro, a colheita de dezembro a março e a comercialização dezembro a outubro. A área de feijão se consolidou em hectares e uma produção em toneladas. De janeiro a março de 2013 os agricultores semearam a 2ª safra (feijão da seca), e o período de colheita foi entre março e julho. As vendas ocorreram entre abril e novembro. O Paraná semeou hectares, e colheu O terceiro e menor cultivo, 3ª safra, plantio de março a julho e colheita nos meses de maio a outubro. A comercialização do produto ocorreu no período de maio a novembro. A área cultiva do feijão de inverno é de hectares e uma produção em torno de toneladas.

12 Tabela 07 Plantio, Colheita e Comercialização de Feijão no Paraná Safra 2013/14 Safra Plantio Colheita Comercialização 1ª ago a dez dez a mar dez a out 2ª jan a mar mar a jul abr a nov 3ª mar a jul Mai a out Mai a nov Fonte: SEAB/DERAL

13 Perspectivas para a safra 2014/15 A decisão do agricultor na opção por um produto agrícola, envolve variáveis como: riscos climáticos, plantio, uso de tecnologias, desenvolvimento da cultura, colheita, armazenagem e comercialização da produção. A estimativa da nova área de plantio passa necessariamente pela análise da comercialização da safra anterior, custo de produção, disponibilidade dos recursos governamentais, preços recebidos pelos agricultores, estoques públicos, valorização dos demais produtos da safra e riscos climáticos. Os bons preços, a maior estabilidade e liquidez da soja, a comercialização instável e os riscos climáticos aliados à cultura do feijão têm influenciado a intenção dos agricultores paranaenses. Paraná Primeira Safra 2014/15 As últimas informações levantadas pelo DERAL/SEAB mostram uma redução em 18% na área semeada e deverão ser cultivados 194,1 mil hectares na temporada 2014/15. Ocorrendo condições climáticas normais, a expectativa é de que a produção possa atingir 345,2 mil toneladas, cerca de 14% abaixo do obtido na safra passada (399,6 mil toneladas). Esta é a menor primeira safra da história do Estado do Paraná e os 43,9 mil hectares foram absorvidos pela cultura do Soja. Nas últimas quatro safras está ocorrendo uma diminuição da área da 1ª safra e um aumento da 2ª safra. A desvalorização do feijão cores e preto em 2014 influenciou alguns agricultores em apostar no cultivo do feijão no Estado nas safra das águas o que levou a redução da área em 18% em relação ao cultivo do ano passado. No período de janeiro a novembro de 2014, o preço médio recebido pelos agricultores para o feijão cores foi R$ 75,81, desvalorização de 51% no comparativo no mesmo período em No feijão preto o preço médio recebido pelos agricultores foi de R$ 109,09, redução de 18% em relação ao

14 mesmo período do ano passado. A região Sul e o Norte são as principais produtoras de feijão das águas e respondem respectivamente por 83% e 12% do total da produção. Todas as demais Regiões verifica-se uma redução da produção da leguminosa em relação ao ano passado. Feijão - 1ª Safra - Paraná Comparativo de Safras 2013/14 e 2014/15(1) Núcleo Área (ha) Produção (t) Variação Regional 2013/ /15 Partic. (%) Var. (%) 2013/ /15 Partic. (%) Var. (%) ha % Ton. % Apucarana , , Campo Mourão , , Cascavel , , Cornélio Procópio , , Curitiba , , Francisco Beltrão , , Guarapuava , , Irati , , Ivaiporã , , Jacarezinho , , Laranjeiras do Sul , , Londrina , , Maringá , , Paranaguá , , Paranavaí , , Pato Branco , , Ponta Grossa , , Toledo , , Umuarama , , União da Vitória , , Total , , FONTE: SEAB/DERAL (1) estimativa

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