O papel da Educação na promoção de um processo de desenvolvimento económico sustentado

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1 O papel da Educação na promoção de um processo de desenvolvimento económico sustentado Intervenção do Governador Carlos da Silva Costa na Master Class da EPIS (Empresários pela Inclusão Social) Education is the most powerful weapon which you can use to change the world. Lisboa, 12 de abril de 2012 Nelson Mandela Senhor Presidente da Associação Empresários pela Inclusão Social e membros da direção, Senhores associados, parceiros e colaboradores da EPIS, Membros da comunidade educativa, Minhas senhoras e meus senhores, Gostaria de dar as boas vindas a todos os membros da Associação Empresários para a Inclusão Social (EPIS) aqui presentes. É com muito prazer que o Banco de Portugal, parceiro da associação desde 2011, acolhe esta reunião anual da assembleia geral da EPIS. Página 1 de 21

2 Em meu nome pessoal e do Banco de Portugal, permitam me felicitar a EPIS pela atividade que tem vindo a desenvolver desde 2006 e cujo mérito é inquestionável. No contexto atual, em que a sociedade portuguesa se encontra confrontada com enormes desafios, uma associação que definiu um plano de ação para o triénio intitulado Ganhar os portugueses, que apresenta resultados já visíveis, é motivo de satisfação e tem necessariamente de ser felicitada e apoiada. Ao fim de cinco anos de existência, a EPIS é hoje o maior investidor privado na área da educação, com mais de 15 milhões de euros afetados a programas inovadores que abrangem 173 escolas em 60 concelhos, perfazendo cerca de 20 por cento do território nacional, e acompanhando em proximidade quase 10 mil alunos. Nesta atividade, destaco também o importante papel dos técnicos especializados e experientes que trabalham para a capacitação do sucesso escolar, em estreita articulação com os diretores e outros colaboradores das escolas. A EPIS constitui um parceiro prioritário do Ministério da Solidariedade e Segurança Social e a sua atividade é particularmente relevante em situações de crise económica e financeira, quando os riscos de pobreza e exclusão social se encontram potenciados. Evitar situações de pobreza e de marginalização é um objetivo do qual a sociedade civil não se pode alhear e para o qual todos devemos estar sensibilizados e mobilizados. Uma das formas possíveis de atuação é através do apoio a projetos concretos, com manifesta capacidade empreendedora e de realização. Isto deve ser estimulado. Acredito que é desta forma que se criam e desenvolvem as verdadeiras redes sociais, nas quais os vários setores da sociedade se entreajudam para um mesmo fim e com ganhos para todos os participantes. Página 2 de 21

3 Permitam me, nesta minha intervenção, destacar o contributo que o Banco de Portugal tem vindo a dar no âmbito do projeto da EPIS, estando convicto da relevância destas iniciativas de inclusão social através do apoio às escolas enquanto entidades de referência na missão educativa. Em seguida, gostaria de partilhar convosco a importância que atribuo à educação enquanto fator determinante não só do desenvolvimento pessoal mas também do próprio desenvolvimento económico. A educação é um dos pilares determinantes de um processo de desenvolvimento económico sustentado. A EPIS E O BANCO DE PORTUGAL Como referi, em 2011, o Banco de Portugal tornou se parceiro da EPIS. Desde então tem promovido algumas iniciativas que procuram ir ao encontro das prioridades estratégicas da EPIS, as quais cito: i) Continuar a ajudar os jovens a realizarem se pela educação, apontando caminhos inovadores para a inclusão social; ii) iii) Ganhar o coração de todos os portugueses, constituindo um novo horizonte de notoriedade e de influência; Conquistar mais apoios, reforçando e diversificando as fontes de apoio financeiro. O Banco de Portugal tem contribuído, de diversas formas, para o cumprimento destas prioridades estratégicas da EPIS.Em fevereiro deste ano, o Conselho de Administração do Banco aprovou o projecto Vocações+Matemática, iniciado no dia 10 de abril. No âmbito desta iniciativa, 20 colaboradores do Banco de Portugal vão ministrar explicações de matemática a jovens do 7º ao 9º ano de escolaridade de uma escola da Página 3 de 21

4 Amadora. Estes colaboradores foram selecionados a partir da Bolsa de Voluntários do Banco de Portugal, criada em 2011, no âmbito do projeto Banco de Portugal Voluntário. As explicações serão ministradas, uma vez por semana, durante uma hora e meia, nas instalações do Banco, que providenciará também o transporte dos alunos de/para a Amadora. Esta iniciativa permitirá também que estes alunos tenham contacto com realidades diferentes das do seu círculo familiar (por vezes disfuncional) e do círculo escolar, facultando, em simultâneo, referências para orientação da sua atividade futura. Estou convicto de que, desta forma, o Banco de Portugal apoiará esta escola na sua missão educativa e, sobretudo, os jovens na sua formação escolar e pessoal. E trata se seguramente de uma experiência enriquecedora para as duas partes. A este propósito, permitam me endereçar um agradecimento especial aos voluntários do Banco de Portugal, que entusiasticamente aderiram a esta iniciativa. Por outro lado, gostaria de anunciar, em primeira mão, que foi aprovada na semana passada a candidatura da EPIS ao apoio financeiro prestado no âmbito da Charity Initiative do Banco Central Europeu. O apoio à EPIS enquadra se, aliás, no planeamento estratégico do Banco para o triénio , que estabelece como objetivo a promoção de políticas de responsabilidade social na vertente de comunicação e prestação de serviços à comunidade. Outro dos objetivos estratégicos do Banco de Portugal que eu destacaria neste contexto é o da salvaguarda da estabilidade financeira. Nesta linha, a dinamização da formação financeira dos cidadãos a chamada literacia financeira constitui um elemento essencial para prevenir a assunção de riscos excessivos por parte dos clientes bancários. Neste âmbito, gostaria também de referir a aprovação, em 2011, do Plano Nacional de Formação Financeira e do respetivo portal na Internet, uma iniciativa conjunta dos supervisores financeiros nacionais (Banco de Portugal, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e Instituto de Seguros de Portugal), sob coordenação do Conselho Nacional de Página 4 de 21

5 Supervisores Financeiros. Este plano, definido para o período , assume como missão contribuir para elevar o nível de conhecimentos financeiros da população e promover a adoção de comportamentos financeiros adequados. Os objetivos do Plano Nacional de Formação Financeira são: i) Melhorar conhecimentos e atitudes financeiras; ii) Apoiar a inclusão financeira (através da divulgação do acesso a serviços mínimos bancários); iii) Desenvolver hábitos de poupança; iv) Promover o recurso responsável ao crédito, e v) Criar hábitos de precaução (em particular, sensibilização para situações de risco que podem afetar o rendimento). Em linha com as melhores práticas internacionais de promoção da literacia financeira, o plano estabelece como prioritária a introdução de conteúdos de formação financeira nas escolas, abrangendo os vários níveis de ensino. A sua implementação nas escolas, tanto em termos de conteúdos como de procedimentos, compete ao Ministério da Educação. O plano propõe também a definição de linhas de atuação específicas para trabalhadores e grupos vulneráveis, como a população desempregada (por exemplo, através de ações de formação profissional), imigrantes e reformados com baixos rendimentos. Dirigido à população em geral, o Portal do Plano Nacional de Formação Financeira deverá ser lançado em junho de 2012 e abordará os conceitos básicos associados às decisões financeiras mais frequentes dos consumidores e servirá de plataforma para apoio e divulgação das iniciativas a desenvolver. O Plano Nacional de Formação Financeira tem como objetivos últimos aumentar o bemestar da população e contribuir para a estabilidade do sistema financeiro e para o desenvolvimento económico, o que me leva a abordar o tópico seguinte da minha intervenção: o papel da educação na promoção de um processo de desenvolvimento económico sustentado. Página 5 de 21

6 EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO Evolução da teoria económica sobre o papel da educação A abordagem neoclássica da teoria do desenvolvimento económico explicava o crescimento/desenvolvimento económico como sendo o resultado de dois fatores independentes: i) Um aumento da intensidade de capital por trabalhador (isto é, de uma nova combinação dos fatores de produção capital e trabalho que permitiria um aumento da produtividade por trabalhador); e, ii) Uma alteração da tecnologia. Segundo um dos pressupostos em que assentava esta teoria, a produtividade do trabalho, para uma dada tecnologia, dependeria da quantidade relativa dos fatores trabalho e capital, mas não das suas características qualitativas, nomeadamente da educação e da formação profissional. No entanto, a evidência resultante de diversos estudos demonstra que há uma relação consistente, ao longo do tempo, entre o crescimento/desenvolvimento económico de um dado país ou região e a taxa de inovação e de adoção/difusão das próprias inovações. Essa mesma evidência demonstra, ainda, que há uma relação consistente entre, por um lado, a capacidade de inovação das empresas de um dado país ou região e, por outro, as competências/qualificações dos trabalhadores e as formas de organização e as estratégias das empresas. Página 6 de 21

7 O desenvolvimento tecnológico também não é independente da quantidade e qualidade dos recursos humanos. Existe evidência de que as alterações tecnológicas determinam não só o crescimento/desenvolvimento económico como o volume e a natureza do emprego de um país ou região. A incapacidade do modelo neoclássico para explicar os fatores determinantes do processo de crescimento/desenvolvimento económico, nomeadamente o papel central que desempenham a produção e a acumulação de conhecimentos na inovação tecnológica, determinou a emergência de um novo paradigma. Uma nova abordagem da teoria económica veio atribuir um papel chave ao conhecimento no processo de inovação que sustenta o desenvolvimento económico. No início dos anos 70, no livro Small is Beautiful, Ernst Schumacher defendia: O desenvolvimento não começa com os recursos materiais, o desenvolvimento começa com as pessoas e a sua educação, organização e disciplina. Sem estes três pilares, todos os recursos permanecem inúteis. O ritmo e o nível de desenvolvimento económico de um país ou de uma região resultam, efetivamente, da interação de um conjunto complexo de fatores em que se destacam, por um lado, a educação (incluindo a formação profissional e a investigação e desenvolvimento tecnológicos) e, por outro, os comportamentos e os valores dos agentes económicos e da sociedade em que estão integrados, ou seja, a organização e a disciplina a que Schumacher se referia. A importância relativa destes fatores determinantes depende do país e da época em que se fazem sentir, do estádio de desenvolvimento da economia do país ou da região e da fase do ciclo tecnológico científico, no sentido que lhe deu Schumpeter. Num momento de rotura de paradigmas científicos e tecnológicos, a capacidade de inovação radical determina o lugar que um país desenvolvido ocupará no quadro de especialização do comércio internacional). Página 7 de 21

8 Assim, o nível de educação, isto é o número de anos de escolaridade, explica o lugar que os países menos desenvolvidos ocupam no quadro da especialização intersetorial. A evidência empírica demonstra que a produtividade, o valor acrescentado por ativo e a composição do comércio externo estão correlacionados com a percentagem de estudantes que transitam dos níveis de educação primária e secundária baixa para o nível de educação secundária alta. Por sua vez, o modo como educam diferencia os países desenvolvidos. Os maiores níveis de produtividade e/ou os produtos de maior qualidade estão associados a países cujos sistemas de formação profissional têm por base uma estreita articulação entre educação formal e formação profissional no âmbito das próprias empresas e, por outro lado, uma cooperação estreita entre as empresas e os trabalhadores, através das respetivas organizações representativas os chamados sistemas duais de educação profissional (casos da Alemanha, Suíça e Áustria, por exemplo). Estes países tendem a apresentar uma maior vantagem comparada e um maior índice de especialização em produtos de gamas superiores, enquanto os demais países desenvolvidos tendem a especializar se em produtos de gamas inferiores. Concomitantemente, a nova abordagem veio determinar uma reorientação radical das políticas socioeconómicas no sentido de privilegiarem as atividades de criação de conhecimento e de inovação e otimizarem o funcionamento e a articulação dos subsistemas da educação, da formação profissional e da investigação e desenvolvimento tecnológicos (I&D). No novo contexto da globalização e da sociedade de informação, importa questionar se este paradigma ainda é válido. As novas tecnologias de informação e de comunicação e a globalização aceleraram a erosão das vantagens resultantes do controlo da informação e do conhecimento disponíveis, o que tem importantes implicações para a dinâmica dos sistemas produtivos e das sociedades. Página 8 de 21

9 Esta generalização do acesso à informação e ao conhecimento, num contexto de globalização dos mercados e das atividades de produção, contribui para uma transparência económica global ao pôr em evidência as vantagens de custos e outras vantagens de localizações alternativas. Isto traz importantes implicações sociais: i) A redução do período de captação de rendas por parte de quem inova o aparecimento de novos centros de produção, a redução do tempo de controlo do acesso ao novo conhecimento e o encurtamento do ciclo de vida dos produtos vieram reduzir o período de monopólio da informação, pondo em causa vantagens competitivas adquiridas; ii) A erosão das vantagens resultantes da educação e da formação profissional iniciais, isto é, adquiridas antes da entrada no mundo do trabalho, nomeadamente, a menor certeza quanto ao acesso a carreiras profissionais pré determinadas ou quanto à garantia de um dado nível de salário ou posição social. As posições ocupadas já não dependem só do número de anos de educação; as carreiras já não são determinadas apenas pela educação recebida e os salários podem ser muito diferentes para os titulares de idêntica formação. Significa isto que a globalização e as novas tecnologias de comunicação e de informação vão anular a influência da natureza, orientação e funcionamento dos sistemas nacionais de inovação, diluindo os numa espécie de sistema transnacional? Considero que não. Os benefícios não se distribuem de igual modo entre todos os países e regiões e tenderá a acentuar se a assimetria da acumulação de conhecimento, tanto entre países como entre regiões. Em primeiro lugar, a probabilidade de sucesso na produção e na absorção de novos conhecimentos depende da localização dos agentes económicos e das empresas. As externalidades inerentes à dinâmica dos sistemas nacionais de inovação compensam e neutralizam os efeitos da difusão generalizada da informação e do conhecimento. Página 9 de 21

10 Em segundo lugar, a capacidade dos diferentes países e regiões para tirarem partido do acesso à informação e ao conhecimento está limitada pelas diferenças de capacidade local para usar essas tecnologias ou transformar o conhecimento codificado. Ela depende do conhecimento tácito e outros elementos de competência que, por definição, são difíceis de transferir e impõe um novo conjunto de requisitos para os indivíduos, as organizações e as redes. O que conta já não é só o conhecimento de que se dispõe ou a informação que está disponível mas também, e sobretudo, a capacidade para aprender. É necessário ter trabalhadores com novos atributos: maior educação, maiores qualificações e maior capacidade de adaptação aos novos requisitos decorrentes das novas tecnologias. A capacidade para aceder às redes e a competência para delas extrair a informação relevante e para a utilizar em termos económicos são os fatores críticos do desempenho dos trabalhadores e dos níveis de remuneração (e, por consequência, da distribuição do rendimento). O que significa que, sem formação profissional e sem renovação/reformulação das organizações, a introdução de novas tecnologias pode resultar em enormes perdas de eficiência. A recente utilização do conceito economia do conhecimento constitui uma forma de reconhecer que o conhecimento e a capacidade de aprendizagem das pessoas, das empresas e dos sistemas nacionais são os fatores chave do desenvolvimento económico. Finalmente, o potencial de recuperação do atraso tecnológico de um dado país não varia na razão direta do atraso inicial em relação aos líderes tecnológicos. O postulado segundo o qual os países tecnologicamente mais atrasados beneficiam da vantagem desse mesmo atraso, porque têm a oportunidade de assimilar o conhecimento desenvolvido pelos líderes, é um postulado que não se verifica de modo incondicional. A capacidade intrínseca dos países para absorver efetivamente os efeitos de novos conhecimentos depende, entre outros fatores, da existência de uma base de capital humano com qualificações técnicas e das competências sociais, mecanismos que Página 10 de 21

11 mobilizem, coordenem, integrem diferentes tipos de conhecimento e os diferentes produtores de conhecimento, como empresas, institutos de investigação e universidades. O conhecimento não se difunde automaticamente e muitas vezes não está codificado (está implícito e é específico do desempenho das organizações), pelo que são necessários mecanismos de comunicação e interação: cooperação, alianças estratégicas, clusters e redes. Em suma, apesar da globalização e do acesso generalizado à informação, que a revolução tecnológica veio permitir, os sistemas de inovação vão manter a sua especificidade nacional e regional e, por isso, vão continuar a determinar as possibilidades de crescimento de diferentes áreas geográficas ou entidades institucionais. A intensificação da concorrência global veio aumentar ainda mais a importância das condições locais e nacionais. O papel da educação no desenvolvimento económico sustentado Tão ou mais importante do que apostar num processo de desenvolvimento económico é garantir a sustentabilidade desse processo. Existem quatro condições necessárias para garantir um desenvolvimento económico sustentado, que têm de ser verificadas em simultâneo: i) O aumento do valor acrescentado bruto por trabalhador (através do aumento da produtividade e/ou da criação de valor por diferenciação da oferta); ii) iii) iv) A criação de emprego (redução do desemprego); A sustentabilidade das contas externas; A sustentabilidade das finanças públicas. Página 11 de 21

12 O processo de desenvolvimento económico é, por natureza, instável, dado que as economias têm a sua própria dinâmica. Estão constantemente a ser ameaçadas por diversos fatores novos concorrentes, novos padrões de procura, novos resultados da investigação e desenvolvimento tecnológicos, pelo que necessitam de ter sempre capacidade de resposta às novas realidades. O aumento da produtividade é tipicamente a resposta mais imediata, mas novos produtos e novas propostas de valor têm de ser continuadamente estudados. Todo este processo não é mais do que o designado processo de inovação. Esta dinâmica exige uma adaptação permanente das empresas. No entanto, a identificação dos problemas a resolver e, depois, a introdução dos desenvolvimentos tecnológicos correspondentes à respetiva resolução e, em particular, a transposição dessas soluções para a esfera de produção dependem de fatores que os agentes económicos e as empresas, isoladamente, não controlam, como, por exemplo: i) A quantidade, a qualidade e a organização do capital humano do país ou região onde estão inseridos; ii) iii) iv) ii) A natureza e o modo de regulação do mercado de trabalho do país ou da região em que estão inseridos; O tipo e a intensidade do diálogo que a empresa estabelece com essa mesma envolvente (nomeadamente, com os clientes e os fornecedores, com a administração pública, com as universidades, com os sindicatos, com as empresas do setor, sejam elas endógenas ou de investimento direto estrangeiro, e com o setor financeiro); O sistema dominante de valores e comportamentos sociais. A inovação tem tanto uma dimensão tecnológica como uma dimensão não tecnológica, nomeadamente de cariz institucional, educativo e social, que caracterizam os designados sistemas nacionais/regionais de inovação. Na dimensão não tecnológica, podem ser Página 12 de 21

13 distinguidos fatores estruturais, como os valores, atitudes e comportamentos, e outros com um caráter mais mutável, como as políticas públicas nacionais ou europeias. As diferenças de orientação e de eficácia dos sistemas nacionais de inovação influenciam e determinam o desempenho dos sistemas produtivos nacionais ou regionais e o próprio modelo de desenvolvimento económico. Como é que se distinguem os sistemas nacionais de inovação? O que os diferencia do ponto de vista dos efeitos sobre o desenvolvimento económico e o emprego? Neste ponto, importa distinguir dois modelos tipo de sistemas de inovação: Modelos orientados para a inovação radical, isto é, modelos que potenciam a introdução de novos produtos e a emergência de novos mercados e setores, como reflexo de roturas de conhecimento e de tecnologias; e, Modelos orientados para a inovação incremental, isto é, modelos que potenciam a introdução de novos processos de produção e a melhoria da qualidade de produtos que já se encontram em produção e que estão implantados no mercado. Na realidade, os diferentes sistemas nacionais ou regionais de inovação são combinações, em grau variável, destes dois modelos tipo (de inovação radical e inovação incremental) e refletem a presença e a ação de fatores que, pela sua própria natureza estrutural, estão dotados de uma elevada inércia. Por exemplo, o que diferencia as economias europeias e americana é a natureza, os objetivos e a articulação de três subsistemas dos respetivos sistemas nacionais de inovação: o subsistema educativo, o subsistema da formação profissional e o subsistema de I&D. As economias da União Europeia têm uma maior propensão para a melhoria contínua dos processos de produção e da qualidade de produtos já conhecidos e implantados no mercado e uma menor capacidade para introduzirem inovações radicais, refletindo, desse Página 13 de 21

14 modo, os efeitos de um quadro institucional o europeu continental que favorece a melhoria contínua da qualificação dos trabalhadores e a estabilidade das relações de trabalho e desencoraja a rotura do conhecimento e das tecnologias e a exploração de ideias e conhecimentos radicalmente novos. Por sua vez, o que diferencia as economias europeias entre si já não é tanto a natureza, os objetivos e a articulação daqueles subsistemas o que podemos designar por orientação do sistema de inovação mas a eficácia do respetivo funcionamento na prossecução dos mesmos objetivos. Isto é, a maior adequação da educação e da formação profissional às necessidades das empresas dos países europeus mais desenvolvidos explica a melhor qualidade e a maior eficiência da respetiva produção e, por consequência, a sua vantagem comparada no incremento da qualidade dos produtos já conhecidos. Em contrapartida, os valores, e as atitudes e a natureza e articulação dos subsistemas universitário, de investigação e empresarial explicam a desvantagem comparada dos países europeus mais desenvolvidos no que toca às inovações radicais na produção de bens e serviços. Ao nível das empresas, a absorção de novos conhecimentos ou tecnologias depende, além do contexto onde se inserem, das condições existentes dentro de cada uma delas, em especial dos fatores que condicionam a aprendizagem e o seu modo de operar, nomeadamente: i) As orientações estratégicas; ii) As competências/aptidões dos trabalhadores e a capacidade de acompanhamento da produção de conhecimentos externa à empresa; iii) iv) A natureza da organização interna das empresas e a sua compatibilidade com a apropriação e aplicação dos novos conhecimentos e os requisitos de uma nova tecnologia. O desenvolvimento tecnológico induz/exige a introdução de novas formas de organização e, em particular, competências organizacionais específicas para a resolução dos problemas relacionados com a transposição/aplicação das Página 14 de 21

15 tecnologias de produção. A transposição de processos de produção entre diferentes organizações e entre diferentes tradições tecnológicas depara sempre com dificuldades de aprendizagem que são inerentes à especificidade do ambiente empresarial e organizacional em que têm lugar. Determinados tipos de organização empresarial têm maior capacidade e rapidez de resposta a novos desafios oriundos da sua envolvente e, por isso, são mais competitivos; v) O modelo de gestão nomeadamente, as relações de trabalho dentro da empresa e a estrutura de incentivos para colaboradores da empresa, fatores que condicionam a aprendizagem e a mobilidade dos trabalhadores e os modos de operar da empresa. No novo contexto de globalização, o papel do Estado também se altera: os Governos perdem margem de manobra, devido à perda de eficácia dos instrumentos de política assentes no controlo dos fluxos com a envolvente dos respetivos países. Mas continuam a ser atores influentes em três planos: na educação; na formação profissional; e nas redes de serviços necessárias ao funcionamento dos mercados e à produção (transportes, comunicações, distribuição, serviços financeiros). Isto significa que as políticas públicas devem ser estruturadas em função da necessidade de potenciar as capacidades locais de inovação e promover a capacidade local de aprendizagem do que está a ser feito noutros países, condição necessária da melhoria do padrão de especialização. É fundamental definir a agenda para a inovação. Que educação?, Que investigação? e Que formação profissional? são três questões que têm de ser respondidas de forma integrada, com um objetivo comum e assegurando eficiência na sua concretização. A evidência empírica demonstra que quanto maior for a dispersão dos fatores de inovação, maior será a perda de eficiência do sistema nacional de inovação. Página 15 de 21

16 Importa também ter em atenção que a eficácia das políticas de promoção do desenvolvimento depende do diagnóstico da situação de partida e da viabilidade dos objetivos ou orientações estabelecidas para o sistema nacional ou regional de inovação. O caso da economia portuguesa Assim, no caso da economia portuguesa, há que ter presente que ainda subsiste uma quota parte de especialização intersetorial e concentrada nas gamas média e média baixa, fatores que refletem a insuficiência da escolaridade, em número de anos e conteúdo, sobretudo no passado, e a desarticulação entre educação e formação profissional. Em estádios de desenvolvimento mais avançados, o modelo de especialização é já intrassetorial, isto é, concentrado na produção de gamas superiores. Tipicamente, o processo de desenvolvimento passa pela especialização intrassetorial vertical (gama média, com diferenciação da qualidade do produto) e atinge a especialização intrassetorial horizontal, determinada pelos diferentes padrões de procura e concentrada na gama alta. O padrão de especialização da economia portuguesa impõe o reforço da orientação do sistema nacional de inovação para a melhoria do posicionamento do sistema produtivo no quadro da especialização intrassetorial. Isto significa que é necessário que o sistema nacional esteja orientado para a inovação incremental e que a política pública de desenvolvimento tenha por objetivo reforçar os subsistemas de educação, de formação profissional e de investigação. Página 16 de 21

17 Há, pois, que agir sobre o sistema educativo e de formação profissional a diversos níveis: i) Aumentando o nível médio efetivo de escolaridade a percentagem de trabalhadores com o nível equivalente ao 12º ano é ainda reduzida; o aumento do nível de escolaridade obrigatória para o 12º ano foi um passo importante, mas é necessário torná lo efetivo (também na via profissionalizante), uma vez que as taxas de insucesso e abandono escolar são ainda demasiado elevadas; ii) Revendo o conteúdo do ensino de forma a antecipar a evolução da procura das empresas e a habilitar os formandos para o processo de aprendizagem permanente e, em particular, para a descodificação do conhecimento e a partilha do conhecimento tácito. Neste ponto é preciso atuar, em especial, sobre a articulação entre educação e formação profissional, apostando mais fortemente num sistema de formação profissional do tipo dual, com participação ativa das empresas na conceção e financiamento da formação profissional; iii) Adaptando o sistema educativo a realidades socioeconómicas locais/específicas, permitindo a inclusão e ao mesmo tempo a diferenciação (no sentido de distinção temporária); e, iv) Abrindo o sistema educativo à reciclagem permanente da população ativa, mediante o ajustamento de práticas didáticas e conceitos pedagógicos. É fundamental reconhecer que as escolas são os atores principais na missão educativa, mas têm de ser coadjuvadas pelo Estado e pelos vários setores da sociedade civil. As empresas, enquanto principais recetores dos trabalhadores qualificados, deverão intensificar a articulação com o sistema educativo e de formação profissional, manifestando as suas necessidades de conhecimentos e aptidões. Página 17 de 21

18 Os cidadãos, que constituem a base do desenvolvimento, deverão estar sensibilizados e mobilizados para a importância da ação educativa, contribuindo de forma empenhada para o seu sucesso. A própria família deve potenciar o acesso à educação como elevador social, mas nem sempre tal se verifica. A este propósito, recordo algumas das conclusões de um estudo publicado pelo Banco de Portugal há cerca de um ano sobre o desempenho educativo e igualdade de oportunidades em Portugal e na Europa. Da análise do nível e da variabilidade do desempenho escolar em Portugal e nos países da União Europeia, utilizando a base de dados PISA2006, o estudo concluiu que, em Portugal, à semelhança do que acontece para os grupos dos países de referência, as variáveis socioeconómicas são os principais determinantes do desempenho, enquanto os recursos escolares têm uma contribuição pouco importante (exceto as horas de aulas normais). Os alunos portugueses ocupam consistentemente posições na metade inferior do ranking do desempenho no grupo de países considerados, tanto em matemática como em leitura. Tais resultados são, em parte, explicados por um contexto familiar desfavorável, nomeadamente no que se refere às habilitações e ocupações dos pais. Estes resultados são reveladores da importância que iniciativas de promoção da inclusão social atuando sobre os jovens em situações mais carenciadas ou em risco de marginalização têm para o desenvolvimento destes jovens e para o próprio desenvolvimento económico. As decisões sobre educação e formação devem ser entendidas como decisões de investimento em capital humano e, como em qualquer decisão de investimento, é necessário considerar os custos e os retornos. Os custos da educação são tipicamente partilhados pelo indivíduo, pelas famílias e pelo Estado. O retorno da educação (individual e social) é medido através do seu sucesso no mercado de trabalho, sob a forma de salários mais elevados e mais oportunidades de emprego, além da valorização pessoal e social do indivíduo. Página 18 de 21

19 Em Portugal, existe evidência empírica de que o retorno do investimento é ainda elevado, até porque o peso relativo no mercado de trabalho dos indivíduos com ensino superior é ainda baixo. Esse retorno é particularmente mais elevado para os indivíduos com carreiras mais longas do que para os novos licenciados, pelo que se espera uma tendência de esbatimento desse diferencial salarial. A segmentação que caracteriza o mercado de trabalho português, onde existe uma importância relativa muito significativa dos contratos com termo, não fomenta a aposta na formação por parte das empresas nem na autoformação dos indivíduos. A reforma do mercado de trabalho no sentido de privilegiar o contrato único seria também um fator potenciador da formação ao longo da vida ativa. Por outro lado, é necessário tornar o subsistema de investigação e desenvolvimento, mais efetivo: i) Aumentando a integração horizontal e vertical, de modo a constituir um verdadeiro sistema de inovação; ii) iii) iv) Promovendo a transição de um sistema pulverizado e com reduzida massa crítica para o estabelecimento de fusões e alianças estratégicas entre entidades e/ou laboratórios associados; Criando capacidade para absorção de conhecimentos ao nível da empresa (em todos os níveis hierárquicos, do topo para a base); e, Reformulando o sistema de financiamento das atividades de investigação, impondo sempre uma contrapartida ou um incentivo à valorização dos resultados e fomentando o investimento privado. Página 19 de 21

20 NOTAS FINAIS Permitam me, ao concluir esta palestra, sintetizar quatro ideias que me parecem fundamentais. Em primeiro lugar, o desenvolvimento económico sustentado determina uma procura implícita de capacidade empresarial num dado país ou região. A natureza e a intensidade da procura dessa capacidade empresarial varia no tempo e no espaço em função do estádio de desenvolvimento do país ou região em questão e do ciclo económico longo. A segunda ideia fundamental é que a oferta nacional ou regional da capacidade empresarial é determinada pela acumulação de conhecimento: o acesso à informação relevante e a capacidade de processamento em termos economicamente relevantes. Esta acumulação de conhecimento também se encontra desigualmente distribuída entre países e regiões e é basicamente determinada pelas instituições nacionais, e, em especial, pela forma de articulação, orientação e eficácia dos sistemas nacionais de inovação. O terceiro aspeto que quero destacar é que, apesar da globalização e do acesso generalizado à informação, os sistemas de inovação vão manter a sua identidade/especificidade nacional/regional e, por isso, vão continuar a determinar as possibilidades de crescimento de diferentes áreas geográficas ou entidades institucionais. A intensificação da concorrência global veio aumentar ainda mais a importância das condições locais e nacionais. E finalmente, a quarta ideia fundamental é que no processo de desenvolvimento dos três pilares essenciais do conhecimento educação, formação profissional e investigação é crucial a mobilização da sociedade, a todos os níveis. Estado, comunidades locais, empresas e cidadãos devem atuar de forma integrada e eficiente. ~ Página 20 de 21

21 Ao Estado e às comunidades locais compete reforçar, de forma articulada, aqueles três subsistemas educação, formação profissional e investigação através das políticas públicas, instituições e infraestruturas. Às empresas cabe identificar as suas necessidades em termos de qualificações dos seus recursos humanos, organizando se de forma a permitir uma adaptação contínua às novas realidades e, em conjunto com os cidadãos, a designada sociedade civil deve participar de forma ativa na missão educativa e na promoção do conhecimento. E termino citando Nelson Mandela A educação é a arma mais poderosa que pode utilizar se para mudar o mundo e acrescentando: saber manuseá la é o fator crítico de sucesso. Muito obrigado. Página 21 de 21

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