ANÁLISE DA PREVALÊNCIA E DOS PRINCIPAIS MECANISMOS DE LESÕES NAS ATLETAS DO FUTSAL FEMININO DA UNESC

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE FISIOTERAPIA GUILHERME SEYBOTH ANÁLISE DA PREVALÊNCIA E DOS PRINCIPAIS MECANISMOS DE LESÕES NAS ATLETAS DO FUTSAL FEMININO DA UNESC CRICIÚMA, JUNHO DE 2009

2 2 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE FISIOTERAPIA GUILHERME SEYBOTH ANÁLISE DA PREVALÊNCIA E DOS PRINCIPAIS MECANISMOS DE LESÕES NAS ATLETAS DO FUTSAL FEMININO DA UNESC Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador: Prof. Esp. Adriano Borges Polizelli. CRICIÚMA, JUNHO DE 2009

3 3 GUILHERME SEYBOTH ANÁLISE DA PREVALÊNCIA E DOS PRINCIPAIS MECANISMOS DE LESÕES NAS ATLETAS DO FUTSAL FEMININO DA UNESC Trabalho de Conclusão de Curso, aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do Grau de Bacharel no Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina, UNESC, com Linha de Pesquisa em Fisioterapia Ortopédica. Criciúma, junho de BANCA EXAMINADORA Orientador Técnico: Prof. Esp. Adriano Borges Polizelli Profª. Luciana da Cunha França Prof. Dr. Gaspar Rogério da Silva Chiappa

4 4 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar agradeço a Deus Supremo, grande arquiteto da vida, pela permissão de realizar este trabalho e que ele possa servir como referência na prevenção e tratamento das lesões dos desportistas de futsal do Brasil e do mundo. Aos meus pais que acreditaram em mim e me deram a oportunidade de realizar este sonho e que estiveram ao meu lado em todos os momentos da minha vida, nos melhores e nos piores, me ensinando, motivando, passando confiança, amor e carinho. A minha namorada, pelo apoio, pelo carinho e por entender a importância das horas investidas neste estudo. A todos os que estiveram comigo nesta etapa e que contribuíram de uma forma ou outra, ajudando no meu amadurecimento pessoal e profissional. Ao professor orientador técnico Adriano Borges Polizelli, pela paciência, incentivo e tempo disponibilizado para me ajudar no desenvolvimento deste trabalho. A técnica da equipe de futsal feminino da UNESC, pela sua colaboração e a todas as atletas que responderam ao instrumento de pesquisa. Muito Obrigado!

5 5 RESUMO Atualmente, o futsal é o esporte que possui o maior número de praticantes no Brasil. No mundo, são mais de 70 países que o praticam em quatro continentes, destacando-se Rússia, Ucrânia, Paraguai, Espanha, Portugal. A participação feminina nos esportes começou da forma tímida, posteriormente a um longo período de exclusão das atividades esportivas. A maior incidência de lesões esportivas está na prática do futsal, tanto pela sobrecarga aplicada sem a devida preparação quanto pela vontade de superação do atleta. A fisioterapia no esporte vem despontando a cada dia mais, pois as equipes buscam maior desempenho dos atletas dentro de quadra. Este estudo teve como objetivo geral encontrar a prevalência e os principais mecanismos de lesões nas atletas do futsal feminino sub-17 da UNESC durante toda a sua vida esportiva. O estudo foi aplicado em 12 atletas do futsal feminino, através de um questionário, desenvolvido pelo pesquisador e validade por profissionais da área, com questões abordando os temas de idade de início da prática esportiva, alongamentos, utilização do calçado adequado, posição em quadra, tempo de afastamento da prática esportiva, prevenção de lesões, mecanismos de lesão e lesões. Após analisar e interpretar os dados pode-se notar que prevaleceram as lesões por impacto indireto nos membros inferiores, uma de tornozelo, dois no joelho e quatro de coxa, sendo que a lesão que mais apareceu foi a entorse de joelho, seguida pela entorse de tornozelo, luxação e distensão muscular. Este estudo vem contribuir com a Fisioterapia Desportiva, ajudando a comprovar a importância do trabalho de propriocepção e prevenção nos atletas do futsal feminino da Unesc. Palavras Chaves: Lesão, Mecanismos de Lesão, Fisioterapia Desportiva.

6 6 ABSTRACT Nowadays futsal is the sport that possesses the largest number of athletes in Brazil. Worldwide, there are more than 70 countries that practice it in four different continents, standing out Russia, Ukraine, Paraguay, Spain, and Portugal. The participation of womens in sports comes after a long period of exclusion of the sports activities. The largest incidence of sports lesions is in the practice of futsal, due to the physical overload which is applied without the appropriate preparation as well as the athlete s desire of overcoming limits. Sports physiotherapy is improving day by day, for the reason that the teams are seeking for the best performance of their athletes when they are in action. The general objective of this study is to find the prevalence and the main mechanisms of lesions in the women s futsal under-17 team of UNESC, during all their sporting life. The study was applied in 12 athletes of the women s futsal team, by means of a questionnaire, developed by the researcher and validity for professionals in the area, with closed questions addressing the issues of age at the beginning of sports practice, stretching, use of appropriate footwear, a position in court, time of withdrawal from sport practice, injury prevention, mechanisms of injury and lesions. After analyzing and interpreting the data, it could be noticed that the lesions prevailed for indirect impact on the inferior members, one of knee, two of ankle, and four of thigh and the most frequent lesion was knee sprain, followed by the ankle sprain, muscle strain and dislocation. This study comes to contribute with the Sports Physiotherapy, helping to attest the importance of a proprioception and prevention sense among the athletes of the UNESC women s futsal team. Key words: Lesion, Mechanisms of Lesions, Sports Physiotherapy.

7 7 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ACM Associação Cristã de Moços. CBD - Confederação Brasileira de Desportos. CBFS - Confederação Brasileira de Futsal. CETE Centro de Traumato Ortopedia do Esporte. CND - Conselho Nacional de Desportos. FIFA - Fédération Internationale de Football Association. FIFUSA Federação Internacional de Futebol de Salão. TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

8 8 LISTA DE ANEXO ANEXO A Aceite do Projeto Pelo Comitê de Ética em Pesquisa

9 9 LISTA DE APÊNDICES APÊNDICE A Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE APÊNDICE B Avaliação do Instrumento de Pesquisa

10 10 LISTA DE FIGURAS Figura-1: Os Túbulos Transversos; Sarcolema; reticulo sarcoplasmático; Miofibrilas; Sarcoplasma...19 Figura-2: Representação de uma miofibrila Figura-3 Divisão completa da fibra muscular Figura-4: A fotomiografia demonstra as fibras musculares de contração lenta (CL) e as de contração rápida (CR)...22 Figura-5 Tempo de prática do futsal...41 Figura-6 Idade atual das atletas...42 Figura-7 Idade de início da prática do futsal...43 Figura-8 Realização do alongamento...44 Figura-9 Tempo de afastamento dos jogos devido a lesão...45 Figura-10 Localização anatômica das lesões...46 Figura-11 Mecanismos de lesão...47 Figura-12 Tipos de lesões...49 Figura-13 Estudo do Índice da Massa Corporal...50

11 11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Anatomia e Fisiologia Muscular Fisioterapia Desportiva Biomecânica do Esporte Prática Precoce do Esporte e Alterações Posturais Lesões Mecanismos de lesão no futsal Prevenção de lesões no atleta Qualidades Físicas Básicas de uma Atleta Agilidade Força Flexibilidade Coordenação Velocidade Resistência MATERIAIS E MÉTODOS Tipo da pesquisa Local e caracterização da amostra Instrumentos para coleta dos dados Procedimentos para coleta de dados Procedimentos para análises de dados ANÁLISE E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS APÊNDICES ANEXO... 67

12 12 1 INTRODUÇÃO Segundo Tenroller (2004) o futsal é considerado por muitas pessoas genuinamente brasileiro uma vez que sua difusão se deu de forma muito rápida no Brasil principalmente pela ACM de São Paulo para qual alguns brasileiros que participavam da ACM do Uruguai, retornavam para trazerem as primeiras regras organizadas por Carlos Ceriani. A primeira regra publicada foi editada em 1956, criadas por Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes em São Paulo. Juan Carlos Ceriani e Habib Maphuz, professores da ACM; são considerados os pais do futebol de salão (FEDERAÇÃO GAÚCHA DE FUTSAL, 2006). Voser (2003) destaca que em março de 1958, a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) oficializou a prática do futebol de salão no país, criando o Conselho Técnico de Futebol de Salão. E a partir da década de 80, começaram os primeiros campeonatos Pan-americanos e mundiais, onde o Brasil foi o vencedor. No ano de 1989 a FIFUSA promoveu um Congresso que contou com a participação de 19 países: 12 não aprovaram a fusão entre FIFUSA/FIFA. O Brasil votou pela fusão (SANTANA, 2004). Em 1990 a FIFA homologa a supervisão do futsal mediante extinção da Fifusa e cria sua comissão de futsal, segundo Futsal Brasil (2006), ainda há relatos de que no ano de 2003 por intermédio de Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, o Futsal é incluído nos jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro. A Federação Paulista de Futsal lança um projeto em prol do Futsal: "Eu Quero Futsal Olímpico". A aprovação do futsal nas olimpíadas se dá pela evolução do mesmo na categoria feminina, segue um pouco da história do futsal feminino: No dia oito de janeiro de 1983 o conselho Nacional de Desportos (CND), liberou a prática do futsal para mulheres. A partir desta data os campeonatos começaram a surgir em vários estados, no entanto nenhum sendo oficial nem reconhecido pela Confederação Brasileira de Futsal (CBFS). Antes disso alguns estados já faziam seus campeonatos locais e metropolitanos (FUTSAL BRASIL, 2006).

13 13 A recente popularização do futsal feminino trouxe consigo dúvidas a respeito da Educação Física infantil brasileira enquanto prática educacional. É característica marcante a diferenciação das experiências e competências de movimento de meninos e meninas (SOUTO, 2006). Com o aumento das competições do futsal feminino e seu reconhecimento em 2005, o jogo da final da Taça Brasil Principal, foi televisionado para o Brasil todo através da REDE TV, a criação das Taças Brasil, Sub-15, Sub-17, Sub-20 e também o Campeonato Brasileiro de Seleções destas categorias destacaram o futsal feminino no Brasil e obrigaram as equipes a montarem estruturas sólidas para que as suas equipes tivessem um suporte de trabalho sério e digno com as competições que iriam enfrentar (TORRES, 2006). Quem garante, que se não houvesse toda uma história de exclusão da mulher no esporte, hoje em dia não seria o futebol um esporte leve que seria praticado melhor por mulheres já que elas não são tão violentas quanto os homens (SOUTO, 2000). De acordo com Whiting (2001), lesão é o dano causado por traumatismo físico sofrido pelos tecidos do corpo. Muitas lesões possuem uma causa mecânica. As forças e os fatores relacionados com as forças podem resultar em lesão e influenciar a gravidade das lesões. Segundo Cohen (2003) a procura cada vez mais precoce por diferentes modalidades esportivas e o alto nível de competitividade dos esportes, que antigamente eram tidos como recreacionais, tem como resultado um número cada vez maior de lesões do aparelho locomotor. Um estudo realizado pelo Centro de Traumato-Ortopedia do Esporte (CETE), do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo mostrou que entre 97 atletas avaliados, foram observadas 56 lesões pregressas, dentre elas 25 entorses, 15 fraturas, 7 estiramentos musculares, 5 contusões, 2 luxações, 1 tendinite e 1 ruptura de tendão, sendo que 40 delas ocorreram na prática do futebol e 16 em outras atividades, certificando o grande número de lesões que ocorrem nos jogos (COHEN, 2002). Baseado no texto acima elaborou-se a seguinte questão problema: Qual a prevalência e os principais mecanismos de lesões nas atletas do futsal feminino da UNESC?

14 14 A partir da questão problema elaboraram-se as seguintes questões a investigar e suas hipóteses: a) Quais os tipos e locais de maior incidência de lesões no futsal? Segundo Cohen (2003), quanto à localização das lesões, a maior incidência se dá nos membros inferiores, seguidas pela cabeça e coluna vertebral e por fim nos membros superiores. Segundo Eitner (1989), as contusões no joelho são as lesões mais freqüentes em atletas do futebol, enquanto a entorse de tornozelo fica em segundo lugar. Porém Gould III (1993) considera a entorse de tornozelo como a lesão mais comum no esporte e Rodrigues (1994) relata que as lesões em membros inferiores chegam a 90% do total das lesões musculares em atletas do futebol. As entorses são as lesões que mais ocorrem nas atletas de futsal, seguidas por contusões, lesões musculares, luxações e fraturas. O ligamento cruzado anterior do joelho é conhecido como o ligamento do atleta e apresenta-se como uma lesão bastante freqüente, acarretando uma diminuição importante no rendimento, principalmente nos movimentos repentinos (COHEN, 2003). Acredita-se que como resultado será encontrada uma prevalência de lesões em membros inferiores, principalmente em tornozelo e joelho. b) Quais os mecanismos de lesão e a posição de quadra em que ocorre mais lesão muscular? Os mecanismos de lesão são classificados como trauma direto, comum nos esportes de contato, trauma indireto ou por estresse muscular, onde o músculo é submetido a uma carga superior a sua capacidade de resistência (COHEN, 2003). Segundo Gould III (1993) os meio-campistas são os atletas mais exigidos em termos físicos do que os atletas de outras posições, sendo que, correm maiores distâncias em velocidade submáxima e fazem movimentos rotacionais, assim estão mais expostas as lesões traumato-ortopédicas. A inversão do pé com flexão plantar e supinação produz 85% das entorses. A diferença angular entre os dois maléolos laterais proporciona maior exposição do compartimento lateral, e ainda, as estruturas ligamentares da região medial do pé e tornozelo possuem um maior reforço (EITNER, 1989). Segundo um estudo realizado pelo Centro de Traumato-Ortopedia do Esporte (CETE), do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade

15 15 Federal de São Paulo, a maioria das lesões acorrem com as meio-campistas, vindo em seguida as atacantes, zagueiras, goleiras, e laterais (COHEN 2003). Acredita-se que o mecanismo de lesão mais freqüente será por trauma direto, já que o futsal é um esporte de muito contato e velocidade, e assim sendo as jogadoras mais acometidas serão as meio campistas. c) Qual a importância da fisioterapia desportiva? Segundo Cohen (2003) o atual momento do futsal necessita da participação efetiva da equipe multidisciplinar, bem como dirigentes esportivos e de preparadores dos eventos desportivos, com o objetivo de diminuir a incidência de lesões nos atletas e apresentar um melhor espetáculo para os admiradores. Nesse contexto a fisioterapia desportiva se destaca, fazendo a prevenção e o tratamento acelerado dos jogadores, evitando assim o afastamento destes por lesão. Pressupõe-se que as atletas que tenham um acompanhamento fisioterapêutico, tanto na prevenção como no tratamento, apresentarão um resultado melhor, com menos lesões e menor tempo de afastamento. Este estudo tem como objetivo geral analisar a prevalência e os principais mecanismos de lesão nas atletas do futsal da UNESC. Como objetivos específicos, avaliar o tempo de afastamento das atletas por causa de lesões; analisar qual posição é mais suscetível a lesão muscular durante os jogos de futsal; analisar quais os principais mecanismos de lesão; analisar quais os locais mais freqüentemente acometidos por lesão; analisar quais lesões são mais comuns neste esporte; orientar as atletas, em relação à prevenção das principais lesões decorrentes no futsal. O atual momento do futsal necessita da participação efetiva e integração de uma equipe multidisciplinar (fisioterapeuta, médico, preparador físico, técnico), bem como dirigentes esportivos e de preparadores dos eventos esportivos, com o objetivo de diminuir a incidência de lesões dos atletas e apresentar um melhor espetáculo para os amantes do esporte. A prevenção e o estudo das lesões ortopédicas no futsal estão diretamente ligados aos seguintes fatores: idade, lesões anteriores, instabilidades articulares, treinamento físico, não podendo esquecer a sobrecarga de exercícios, o número excessivo de jogos, equipamentos inadequados (calçados, roupas), avaliando esses fatores pode-se fazer um programa adequado de prevenção de lesões. Com a prevenção adequada evita-se o afastamento de atletas por motivo

16 16 de lesões, gastos com reabilitação, e se consegue diminuir a incidência destas lesões. Ao dedicar-se em prol da performance, o atleta muitas vezes eleva ou recebe um aumento em suas cargas de trabalho, favorecendo assim, o aparecimento de lesões que por vezes o afastam da condição de treinar e jogar, impossibilitando desta forma o desenvolvimento e ou aprimoramento de seu condicionamento, seja em uma temporada ou durante toda sua vida esportiva. Este afastamento pode ocorrer devido a algumas razões, talvez as principais delas sejam as lesões. São muito variados os mecanismos responsáveis por uma lesão. Estes estabelecem uma relação de causa e efeito. A categorização dos mecanismos se baseia em conceitos mecânicos, respostas teciduais ou uma combinação dos dois. A busca pelo sucesso impõe aos atletas a necessária e inevitável condição de serem submetidos a esforços físicos e psíquicos muito próximos dos seus limites fisiológicos, expondo-os conseqüentemente, a um nível de treinamento potencialmente patológico, resultando em um alto número de lesões esportivas. Desta forma a Fisioterapia tem representado grande importância nas recuperações destas lesões propiciando aos atletas uma reabilitação eficaz e um retorno precoce as atividades. É evidente a importância do estudo das lesões no esporte para o fisioterapeuta visando o desenvolvimento de medidas preventivas e de otimização do tratamento precoce e, conseqüentemente melhora na qualidade de vida e desempenho do atleta. Nos últimos anos a Fisioterapia Desportiva tem se mostrado indispensável na reabilitação dos atletas, com o objetivo de fazer a prevenção, bem como, devolver o atleta o mais rápido possível e reabilitado aos esportes. O presente estudo está dividido em 5 blocos temáticos, sendo o capítulo I a introdução, capítulo II o referencial teórico, composto por anatomia e fisiologia muscular, biomecânica do esporte, prática precoce do esporte, lesões,mecanismos de lesão, prevenção de lesões, qualidades físicas básicas de uma atleta, capítulo III os materiais e métodos, capítulo IV a análise e discussão dos dados, capítulo V as conclusões seguidos dos referenciais, apêndices e anexo.

17 17 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O futebol é o jogo mais popular do mundo, com milhões de entusiastas. A copa do mundo de futebol é o evento com maior audiência global, tanto na televisão quanto nos jornais e revistas com o tema. Os Estados Unidos é o país com o maior crescimento do esporte entre as mulheres (DRINKWATER, 2004). Atualmente, o futsal é o esporte que possui o maior número de praticantes no Brasil. No mundo, são mais de 70 países que o praticam em quatro continentes, destacando-se Rússia, Ucrânia, Paraguai, Espanha, Portugal. Os campeonatos mundiais mostram que os países estão muito bem organizados, estruturados e, principalmente, evoluídos na parte técnica e tática, contando ainda com atletas com excelente condição física e psicológica que já possuíam em anos anteriores (VOSER, 2002). A recente popularização do futsal feminino trouxe consigo dúvidas a respeito da Educação Física infantil brasileira enquanto prática educacional. É característica marcante a diferenciação das experiências e competências de movimento de meninos e meninas (SOUTO, 2006). Segundo Kunz (2003), posteriormente a um longo período de exclusão das atividades esportivas, de uma forma tímida começa a participação feminina, com a participação de esposas-espectadoras em algumas modalidades, como o remo, boxe, isso se deu no início do século XIX. Após o surgimento do movimento de libertação que ocorreu na Alemanha em 1810 e o crescimento da ginástica Sueca, foram tomadas providências para que pudesse ocorrer a participação feminina. Foi assim que aconteceu um aumento das atividades desportivas femininas, tanto nesses países quanto no mundo, registrando momentos onde ocorreu um grande desenvolvimento e momentos onde houve uma recessão (KLAFS e LYON, 1981). Segundo Klafs e Lyon (1981), no ano de 1900 em Paris as mulheres puderem participar, mas tiveram algumas restrições. Apenas onze mulheres participaram dos jogos, em somente duas modalidades, o tênis e a natação. Foram diversos fatores que atrasaram o destaque e a importância feminina nos esportes, um fator que contribuiu com esta lentidão foi o preconceito da sociedade.

18 18 As mulheres foram sobressaindo gradualmente nos esportes, tanto individuais quanto coletivos. Atualmente as mulheres têm uma participação muito grande nos esportes como jogadora, treinadora, árbitra (KNIJNIK & SIMÕES apud SANTOS, 2003). 2.1 Anatomia e Fisiologia Muscular Todos os músculos esqueléticos são constituídos por inúmeras fibras, com diferenças de diâmetro. Cada uma dessas é formada por subunidades sucessivamente menores. Cada uma dessas fibras é inervada por apenas uma terminação nervosa, localizada no centro da mesma. A fibra muscular possui uma membrana celular chamada de Sarcolema, e esta consiste em uma verdadeira membrana celular, conhecida como membrana plasmática, que possui um revestimento externo, contendo numerosas fibrilas de colágeno. Esse revestimento superficial do sarcolema se funde com uma fibra tendinosa na extremidade da fibra muscular, e por sua vez, as fibras tendinosas se unem em feixes para formar os tendões musculares que irão se fixar ao osso (GUYTON E HALL, 2002). As miofibrilas são compostas por cerca de 1500 filamentos de miosina e cerca de 3000 filamentos de actina. Cada fibra muscular pode ser formada por centenas ou milhares de miofibrilas, em um corte transversal podem ser vistas como pequenos círculos (GUYTON, 1976). Sendo assim, cada miofibrila é formada por dois tipos de filamentos, a actina e a miosina, que são grandes moléculas protéicas polimerizadas e responsáveis pela contração muscular. Para ocorrer a contração propriamente dita é de grande importância observar as pontes cruzadas, que são projeções provenientes dos filamentos de miosina. Tais pontes cruzadas conectadas aos filamentos de actina é que são responsáveis pela contração do músculo (GUYTON, 2002).

19 19 Figura -1: Os Túbulos Transversos; Sarcolema; reticulo sarcoplasmático; Miofibrilas; Sarcoplasma. Fonte: Wilmore, Figura-2: Representação de uma miofibrila. Fonte: Imagem retirada do site <

20 20 Todos os músculos do corpo estão continuamente sendo remodelados para que possam exercer com mais eficiência a sua função. Seu comprimento, seu diâmetro e sua força e até mesmo os tipos de força são alterados. Tal processo pode ocorrer num espaço de tempo bastante curto, ocorrendo em poucas semanas. As proteínas contráteis do corpo podem ser completamente renovadas em duas semanas (GUYTON, 2002). O tecido muscular esquelético é dividido em dois tipos básicos, com características e funções diferentes. A fibra muscular do tipo I, a de contração lenta não consegue desenvolver muita força rapidamente, porém ela consegue ficar contraída por períodos mais longos de tempo sem fadigar, ou seja, é o tipo de fibra mais resistente, ideal para eventos aeróbicos, como: corrida de fundo, natação ou ciclismo. Já as fibras musculares do tipo II, conhecidas como fibras rápidas não possuem muita resistência, adaptando-se para contrações rápidas, fortes e de curta duração. Estes tipos de fibras podem produzir uma grande quantidade de força, mas elas fadigam rapidamente. Em geral elas aumentam seu tamanho de forma mais rápida. Pela sua alta capacidade de força, são recrutadas nos exercícios de força muscular explosiva, como: arremesso de peso, lançamento de dardo, lançamento de disco (BAECHLE E GROVE, 2000).

21 21 Figura-3: Divisão completa da fibra muscular. Fonte: Imagem retirada do site < Entre as fibras de contração rápida ainda existem dois subtipos, as do subtipo IIA que são as oxidativas-glicolíticas e as do subtipo IIB que são as glicolíticas. Nos casos de carga de baixa intensidade as fibras que mais trabalham são as do subtipo I, a medida que a intensidade aumenta, mobilizam-se as fibras do subtipo IIA e posteriormente as IIB. Em caso de carga muito intensa, a fibra que vai prevalecer será a do subtipo IIB, que é mais adaptada a glicólise anaeróbica. Sendo assim, a proporção de fibras pode variar de indivíduo para indivíduo, determinado as capacidades funcionais musculares. Quanto maior a porcentagem de fibras rápidas, melhor a adaptação do músculo para exercícios de alta potência, e quanto maior o número de fibras lentas, maior o rendimento do músculo para esforços longos (VERKHOSHANSKI, 1995).

22 22 Figura-4: A fotomiografia demonstra as fibras musculares de contração lenta (CL) e as de contração rápida (CR). Fonte: Wilmore, Fisioterapia Desportiva A Fisioterapia Desportiva é uma vertente da Medicina Esportiva. Existem diversos métodos e práticas que podem ser utilizados com o objetivo de recuperar, sanar e prevenir as lesões causadas pela prática esportiva (NEGRÃO, 2002). Na área desportiva existe a necessidade de aumentar o tempo de atuação dos atletas, assim como, existe também um grande aumento no número de indicação de atividade física como forma de terapia e o aumento no número de pessoas que querem aproveitar os seus benefícios (FONTANA, 1999). A Fisioterapia Desportiva necessita de efeitos muito rápidos e eficientes, por isso é considerada tão diferente das outras, já que o atleta necessita realizar todas as suas funções músculo esqueléticas o mais rápido possível e com a maior potência e amplitude (RODRIGUES, 1994).

23 Biomecânica do Esporte Durante o início da década de 1970, a comunidade internacional adotou o termo biomecânica para descrever a ciência dedicada ao estudo dos sistemas biológicos desde uma perspectiva mecânica. Os biomecânicos utilizam os instrumentos da mecânica, que é o ramo da física que envolve a análise das ações das forças, para estudar os aspectos anatômicos e funcionais dos organismos vivos (HALL, 1993). Segundo Zatsiorsky (2004) a avaliação do movimento a partir de uma perspectiva descritiva pertence à área da mecânica conhecida como cinemática, e ele envolve a análise de cinco variáveis descritivas principais, como o tempo, a posição ou local, o deslocamento (descrevendo o movimento que ocorreu), a velocidade e a aceleração. Ainda, segundo o autor citado anteriormente, a descrição do movimento fornece uma ferramenta útil para os treinadores e para os atletas ao analisar as necessidades de movimento dos seus respectivos esportes. A descrição por si só, entretanto, tem limitações e uma análise geral do padrão de movimento ou da habilidade também requer conhecimento das forças que produzem o movimento. A análise das características relacionadas a força pertence a área da mecânica chamada de cinética. O movimento é um fenômeno que serve de base para a atividade desportiva, determinando seu conteúdo. Por meio do movimento, poderá ser atingido o objetivo desportivo para a qual é orientado o complexo dos meios de treino no decorrer da preparação de muitos anos. O aperfeiçoamento funcional do movimento desportivo durante o treinamento de muitos anos é assegurado à custa do crescimento do potencial locomotor do desportista e de sua habilidade de aproveitar o potencial para a realização da tarefa concreta (VERKHOSHANSKI, 1995, p.17). No aspecto biomecânico, independente da modalidade esportiva, o movimento desportivo é o resultado da sincronia do homem com os objetos do ambiente. Sendo assim, para realizar o exercício desportivo e criar a velocidade ideal do corpo, o atleta deverá exercer uma força. O treinamento consiste em como organizar os movimentos necessários para aproveitar ao máximo as forças a serem criadas na realização do ato desportivo (VERKHOSHANSKI, 1995).

24 Prática Precoce do Esporte e Alterações Posturais Diversos jovens brasileiros que têm o sonho de se tornarem jogadores profissionais de futebol procuram as seleções de equipes para fazer parte dos times de base. Os que conseguem se classificar recebem treinamentos de alta intensidade, e na maioria das vezes ainda não possuem condições físicas para suportar tais cargas de treino. Existem diversos estudos que mostram os prejuízos à saúde ao iniciar a prática do futebol precocemente (POWERS, 2005). Em um estudo realizado em 2005 pela Universidade Federal de Minas Gerais, concluiu-se que os atletas das categorias de base estão mais suscetíveis a sofrerem lesões de entorses de tornozelo quando comparados a jogadores profissionais. Este fato se dá pelo despreparo proprioceptivo e muscular dos atletas durante a atividade que, devido às amplitudes de movimento exigidas, ás mudanças de direções bruscas e os traumas diretos, tornam a prática esportiva altamente lesiva. Neste mesmo estudo foi relatado que os atletas profissionais estão mais propensos a lesões do tipo contusões e distensões musculares, o que sugere estar ligado a um déficit na flexibilidade e ao contato direto durante os jogos e não um despreparo proprioceptivo (FISIOTERAPIA ESPORTIVA, 2005). Um estudo realizado por Ribeiro (2003) que relacionou a incidência de lesões e as alterações posturais na prática do futsal encontrou uma maior incidência de lesões em jogadores com retificação ou aumento da lordose lombar. A maior incidência de lesões nesses jogadores foi no joelho e tornozelo, com fraturas, luxações e entorses. Nas seleções de jogadores jovens para o futebol, o foco não deve ser o desempenho em campo. Os grandes times estão utilizando avaliações multidisciplinares, com a participação de psicólogos, nutricionistas, dentistas, fisioterapeutas, médicos e educadores físicos. Os dados são utilizados para dar direcionamento a um tratamento de prevenção de possíveis lesões, como, fortalecimento, propriocepção, e dieta; necessários a cada atleta. Ou ainda, a escolha da chuteira que favoreça as habilidades de cada jogador e evite possíveis lesões (EKSTRAND, 1983).

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