Anais. IV Simpósio Gêneros Híbridos da Modernidade A NARRATIVA POLICIAL

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1 Anais IV Simpósio Gêneros Híbridos da Modernidade Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Ciências e Letras de Assis 08 a 10 de maio de 2012 Organização dos Anais Dra. Cátia Inês Negrão Berlini de Andrade Dra. Maira Angélica Pandolfi Dra. Norma Domingos

2 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Vice-Reitor no exercício da Reitoria - Prof. Dr. Julio Cezar Durigan FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS DE ASSIS Diretor - Dr. Ivan Esperança Rocha Vice-Diretora - Dra. Ana Maria Rodrigues de Carvalho Chefe do Departamento de Letras Modernas - Dr. José Luís Félix Vice-Chefe do Departamento de Letras Modernas - Dra. Cátia Inês Negrão Berlini de Andrade Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Letras - Dra. Cleide Antonia Rapucci Vice-Cordenador do Programa de Pós-Graduação em Letras - Dr. Álvaro Santos Simões Junior Grupo de Pesquisa - Narrativas Estrangeiras Modernas: Gêneros Híbridos da Modernidade (CNPq) Líder - Dra. Maria Lídia Lichtscheidl Maretti Vice-líder - Dr. Antonio R. Esteves Comissão organizadora do evento Dra. Ana Maria Carlos Dr. Antonio R. Esteves Dra. Brigitte Monique Hervot Dra. Carla Cavalcanti e Silva Dra. Cátia Inês Negrão Berlini de Andrade Dra. Cleide Antonia Rapucci Dr. Francisco Cláudio Alves Marques Dra. Maira Angélica Pandolfi Dra. Maria de Fátima A. de O. Marcari Dra. Maria Lídia Lichtscheidl Maretti Dra. Norma Domingos Dr. Sérgio Augusto Zanoto Kátia Rodrigues M. Miranda César Palma dos Santos Luana Aparecida de Almeida Tchiago Inague Rodrigues Comissão científica do evento Dra. Ana Maria Carlos Dr. Antonio R. Esteves Dra. Brigitte Monique Hervot Dra. Carla Cavalcanti e Silva Dra. Cleide Antonia Rapucci Dr. Francisco Cláudio Alves Marques Dra. Gabriela Kvacek Betella Dra. Luciana Moura Colucci de Camargo Dr. Márcio A. S. Maciel Dra. Maira Angélica Pandolfi Dra. Maria Lídia Lichtscheidl Maretti Dra. Norma Domingos Dr. Sérgio Augusto Zanoto Dr. Wellington Ricardo Fioruci Secretária do evento - Dra. Norma Domingos Equipe de Apoio - Maria Catarina Ferreira de Jesus Machado e Juliana Porto Arte - Luana Domingos Cesetti Gomyde Revisão dos Abstracts - Dra. Cleide Antonia Rapucci e Guilherme Mariano Martins da Silva Evento realizado na Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Câmpus de Assis, de 08 a 10 de maio de 2012, com apoio de: FUNDUNESP, Departamento de Letras Modernas, Programa de Pós-Graduação em Letras e SAEPE. 2

3 Sumário Apresentação 5 Textos completos 7 ALVES, Maria Cláudia Rodrigues 8 ANDRADE, Anderson de Souza; BINATO, Cláudia Valéria Penavel 21 ASK, Célia Cristina de Azevedo 29 BETELLA, Gabriela Kvacek 40 BOTOSO, Altamir 49 CALLIPO, Daniela Mantarro 59 CARLOS, Ana Maria 67 COPATI, Guilherme; LAGUARDIA, Adelaine 77 DANTAS, Gregório 88 DOMINGOS, Norma 97 FERREIRA, Eliane Aparecida Galvão Ribeiro; VALENTE, Thiago Alves 105 FERREIRA, Sandra 118 FIORUCI, Wellington R. 130 FRANCO, Gabriele; PANDOLFI, Maira Angélica 143 GROSSI, Solange 151 HERVOT, Brigitte Monique 161 KOBAYASHI, Teresa Cristina 172 LANDUCCI, Camila Aparecida 181 LOPES, Jorge Augusto da Silva 188 MARCARI, Maria de Fátima Alves de Oliveira 198 MILREU, Isis 206 MORAES, Carla D.; FIORUCI, Wellington R. 219 NAGAE, Neide Hissae 229 3

4 NEVES, Angela das 239 PAGLIONE, Marcela Barchi 248 PANDOLFI, Maira 257 PARRINE, Raquel 266 PIVA, Paula Cristina 274 PORTO, Teresa Augusta Marques 283 REMIGIO, Cristiane Aguiar 291 RIBEIRO, Fernanda Aparecida; MIRANDA, Katia Rodrigues Mello 299 ROCHA, Denise 307 ROCHA, Renato Oliveira 322 RODRIGUES, Tchiago Inague 334 SANTOS, César Palma 343 SANTOS, Héder Junior dos 352 SANTOS, Juliana Oliveira Macedo dos 366 SANTOS, Luana Ester Alves de Souza 374 SCHRAMM JR., Roberto Mário 382 SENA, José Eduardo Botelho de 392 SOUZA, Laís Brancalhão; FERREIRA, Eliane Aparecida Galvão Ribeiro 402 ZOCARATO, Clayton Alexandre 409 4

5 APRESENTAÇÃO O IV Simpósio Gêneros Híbridos da Modernidade: a narrativa policial foi realizado entre os dias 08 e 10 de maio de 2012, na Faculdade de Ciências e Letras, câmpus de Assis. O evento, em sua quarta edição, é organizado pelo Grupo de Pesquisa Narrativas Estrangeiras Modernas: Gêneros Híbridos da Modernidade, vinculado ao Departamento de Letras Modernas, registrado junto ao CNPq, cujo líder e vice-líder são, respectivamente, Profa. Dra. Maria Lídia Lichtscheild Maretti (UNESP-Assis) e Prof. Dr. Antônio Roberto Esteves (UNESP-Assis). O Grupo de Pesquisa reúne docentes de Universidades Brasileiras como a UNESP, USP, UNIFAL, UNIOESTE, UFPR, UFMS e UEMS. Desde sua criação em 2002, o Grupo tem promovido diversas atividades, organizando encontros próprios ou participando da organização de Simpósios em eventos de maior porte. Da mesma forma, tem publicado os resultados de suas pesquisas em diversos meios, seja em livros organizados pelo Grupo, seja em revistas especializadas. Dentro de seu objetivo geral de estudar a questão dos gêneros na narrativa literária e suas interfaces, visando um redimensionamento da categoria após a incorporação de gêneros mistos, ocorrida na literatura do século XX, o Grupo desenvolve projetos bianuais que se dedicam às várias modalidades de narrativas híbridas. Desse modo, já foram estudados e apresentados em eventos científicos os resultados de pesquisas acerca da relação entre literatura e história, sobre narrativas do eu, narrativas de viagem e literatura no cinema. O IV Simpósio, por sua vez, focou-se na apresentação de trabalhos sobre a narrativa policial. Durante os dias do evento foram ministradas duas conferências, a de abertura, proferida pela Dra. Vera Lúcia Follain de Figueiredo, da PUC-RJ, Declínio da estética da provocação: a retomada do gênero policial e a de encerramento, Paratextos iconográficos de romances policiais, apresentada pela Dra. Maria Cláudia Rodrigues Alves, do IBILCE/UNESP, São José do Rio Preto. As mesas-redondas Narrativa policial: percursos, Narrativa policial: (re)leituras e Policial e fantástico: releituras de Poe, traçaram um panorama sobre o gênero policial desde os clássicos do gênero até as releituras da atualidade. No decorrer do evento foram apresentadas cerca de oitenta comunicações. Boa parte dessas apresentações percorreu os principais caminhos da narrativa policial a partir da análise de obras ou de personagens clássicos do gênero como Edgar Allan Poe, Conan Doyle, Leonardo Sciascia, Georges Simenon, Sherlock Holmes, Dupin, Maigret, entre outros. Outros 5

6 trabalhos, porém, se focaram nas releituras e trouxeram para o centro da análise obras que também se tornaram grandes clássicos da literatura como, por exemplo, O nome da rosa, de Umberto Eco. Foram abordadas e analisadas, ainda, narrativas policiais que têm como característica a presença de um tipo especial de personagem histórico, seja como protagonista ou personagem secundário, que de uma maneira ou de outra faz parte da trama. Assim, nessa nova tendência nos deparamos com a ficcionalização de escritores como Jorge Luis Borges, Ernest Hemingway, Pablo Neruda, Guy de Maupassant, entre outros. Além das conferências, mesas-redondas e sessões de comunicações o evento contou também com atividades culturais como a Performance teatral Os crimes da rua Morgue pela Cia Em Cena Ser, com adaptação e interpretação de Cristiana Gimenes e a exibição do filme, seguida por debate coordenado pelo Dr. Antonio R. Esteves, O segredo dos seus olhos (2009), de Juan José Campanella. Desse modo, acreditamos que o IV Simpósio Gêneros Híbridos da Modernidade: a narrativa policial proporcionou um amplo diálogo entre todos os pesquisadores e representou uma contribuição para os estudos dos gêneros híbridos. Estes Anais apresentam os textos completos que foram enviados para a publicação. Todos efetivamente apresentados no evento nas sessões de comunicações e um deles em uma das conferências. A comissão organizadora dos Anais não procedeu a nenhuma revisão dos arquivos enviados, exceto a dos abstracts, sendo o conteúdo de cada texto de inteira responsabilidade de seus respectivos autores. 6

7 TEXTOS COMPLETOS 7

8 Paratextos iconográficos de romances policiais ALVES, Maria Cláudia Rodrigues (UNESP/São José do Rio Preto) RESUMO: É costume dizer que nunca devemos julgar um livro por sua capa. No entanto, se todo livro conta uma história, toda capa de livro também conta. A capa pode dizer-nos muito sobre um livro ou, ao contrário, criar grande suspense para o leitor/consumidor. A pesquisa referente às capas de livros, peritexto editorial, assim denominado por Genette em Palimpsestes (1982), e posteriormente em Seuils (1987), insere-se nos estudos de Literatura Comparada, na teoria da Imagologia, que busca estudar as relações culturais entre os povos e também da Sociologia da Literatura. Foi a partir do exame do paratexto iconográfico, mais especificamente das capas da obra de Rubem Fonseca traduzida para o francês, que começou nosso interesse por esse tipo de material. O presente texto é parte de um estudo mais abrangente sobre as capas de romances policiais. Trata-se de um recorte que busca observar a evolução das capas de alguns dos romances antológicos do gênero para, em seguida, focalizar capas de romances brasileiros traduzidos para outras línguas/culturas, sobretudo de autores brasileiros traduzidos na França. Nesse percurso, notaremos aspectos a respeito da evolução das artes gráficas, das opções editoriais que podem evidenciar um projeto editorial ou não. Também nos permitiremos emitir algumas hipóteses a respeito da recepção da literatura brasileira traduzida no exterior e sua difusão e recepção, a partir das capas estrangeiras. PALAVRAS-CHAVE: literatura comparada; romance policial; paratextos; peritexto editorial; capas. RÉSUMÉ: Selon l expression consacrée: il ne faut pas juger de l arbre par l écorce, c est-à dire, on ne doit jamais juger un livre par sa couverture. Cependant, si tous les livres racontent une histoire, toutes les couvertures le font aussi. La couverture peut nous dire beaucoup sur le livre ou, contrairement, créer un grand suspense auprès du lecteur/consommateur. La recherche concernant les couvertures, le péritexte éditorial, comme l appelait Genette en Palimpsestes (1982), et ultérieurement en Seuils (1987), s inscrit dans les études de Littérature Comparée, dans la théorie de l Imagologie, qui cherche à étudier les rapports culturels entre les peuples et également dans la Sociologie de la Littérature. C est à partir de l examen du paratexte iconographique, en spécial des couvertures de l œuvre de Rubem Fonseca, traduite pour le français, qui est né notre intérêt par ce genre de matériel. Ce texte-ci fait partie d une étude plus étendue sur les couvertures de romans policiers. Il s agit d une coupure qui cherche à observer l évolution des couvertures de quelques romans anthologiques de ce genre pour, ensuite, focaliser les couvertures de romans brésiliens traduits en d autres langues/cultures, surtout des auteurs brésiliens traduits en France. Dans ce parcours, nous remarquerons des aspects concernant l évolution des arts graphiques, des options éditoriales qui peuvent démontrer un projet éditorial ou non. Nous nous permettrons aussi d émettre quelques hypothèses concernant la réception de la littérature brésilienne traduite à l étranger et sa diffusion et réception, à partir des couvertures y produites. MOTS-CLÉS: littérature comparée; roman policier; paratextes; péritexte éditorial; couvertures. 8

9 Convém iniciarmos este panorama explicando que nosso interesse pelo estudo de paratextos data de nossas pesquisas já na graduação com vistas à dissertação de Mestrado, na qual exploramos a presença de Victor Hugo em Álvares de Azevedo, por meio das epígrafes hugoanas na obra azevediana (ALVES, 1999). Em seguida, nossa tese de Doutorado abordou a recepção de Rubem Fonseca na França. Nesse estudo, analisamos diversos paratextos (prefácios, epígrafes, correspondência trocada entre autor e tradutor, capas, contracapas e orelhas etc). Nesta apresentação, buscaremos realizar um recorte desse material, evidenciando os aspectos paratextuais iconográficos (ilustrações de capas). Para tanto, teceremos algumas considerações a respeito da noção de paratexto, lançaremos mão de alguns exemplos de capas próprias ao gênero policial a partir de capas antológicas de romances policiais, para finalmente citarmos alguns autores brasileiros traduzidos na França e, mais especialmente, grande parte da obra de Rubem Fonseca traduzida. Partimos, pois, do conceito de paratexto, evidenciado por Gérard Genette, para quem: A obra literária consiste exaustiva ou essencialmente, em um texto, ou seja (definição extremamente minimalista) em uma sequência mais ou menos longa de enunciados verbais mais ou menos providos de significado. Mas esse texto raramente se apresenta em seu estado «nu», sem o reforço e o acompanhamento de um certo número de produções, verbais ou não, como um nome de autor, um título, um prefácio, ilustrações, os quais nunca sabemos se devemos considerar que pertencem ao texto, mas que, em todo caso, estão ao seu redor e o prolongam, justamente para APRESENTÁ-LO 1, no sentido habitual desse verbo, mas também, em seu mais forte sentido: para TORNÁ-LO PRESENTE, para garantir sua presença no mundo, sua «recepção» e seu consumo, sob a forma, ao menos hoje, de um livro. Consideramos pois o paratexto como sendo tudo aquilo que faz de um texto um livro e se propõe como tal a seus leitores e, mais genéricamente, ao público. (GENETTE, 1987, p.7-8) Podemos pensar que a atual capa de nossos livros evoluíram das iluminuras medievais, ornamentos das letras iniciais de parágrafos/capítulos. Sendo assim, as ilustrações, iluminuras ou posteriormente pranchas ilustrativas, são talvez uma das primeiras formas paratextuais de narrativas que surgiram antes do aparato paratextual editorial que conhecemos hoje e que, pela história da editoração, é historicamente bem recente. Dessa forma, ao nos debruçarmos sobre as ilustrações presentes em capas de romances policiais, delimitamos bastante nosso campo de observação e, aparentemente, 1 TRADUÇÃO E GRIFO NOSSOS 9

10 atentamos somente para o aspecto gráfico das obras, para o que se dá a ver. No entanto, como disse recentemente o escritor angolano José Eduardo Agualusa, em programa de televisão da TV Senado, em princípio quando compramos um vinho pela garrafa, compramos o conteúdo e não o continente, com o livro é a mesma coisa, importa-nos igualmente a relação entre a capa e o texto, o conteúdo do livro, pois a capa deve ser a promessa de seu conteúdo. Interessa-nos aqui observar e mostrar de que forma alguns romances policiais foram/são apresentados ao público leitor, revelando uma certa tradição das capas do gênero, bastante clássica, que visa atingir, seduzir, esse público, desde sempre, de maneira simples, com características comuns e, por vezes, com alguma originalidade, no exterior e no Brasil. Interessa-nos igualmente verificar se as capas de romances brasileiros traduzidos no exterior aqui citados revelam um projeto editorial mais domesticador ou exoticizante, em que nível eles respeitam o pacto da promessa da narrativa. Vale, pois, iniciarmos nossa apresentação traçando aqui um breve panorama das capas mais conhecidas do gênero. Selecionamos inicialmente, a título de exemplo e evolução gráfica, o antológico romance de Conan Doyle The hound of the Baskervilles. A capa de1902, do pintor e ilustrador Alfred Garth Jones, traz o vulto de um cão que será, inúmeras vezes, retomado e reutilizado ao longo do século XX e XXI. O leitor reconhece de imediato a referência que evolui com as capas. A realização de capas clássicas ou plenas de clichês do gênero policial pode apresentar, entretanto, na atualidade, releituras que buscam inovar e sugerir ludicamente a relação entre o conteúdo e sua apresentação, como as duas capas dos romances de James Ellroy que jogam com elementos da narração e o próprio objeto livro, o que nos parece bastante lúdico e inovador: 10

11 L O design gráfico no Brasil tem inevitavelmente raízes norte-americanas e européias, mas muito rapidamente buscou originalidade estilística e sofisticação conceitual. As capas de livros, inicialmente realizadas por membros de uma equipe editorial, foram pouco a pouco sendo material de criação de capistas profissionais, hoje ainda denominados capistas ou designers gráficos. E o que importávamos ou copiávamos no início do século XX foi rapidamente substituído por um ofício que valoriza o profissional nacional. No caso das capas de romances policiais traduzidos no Brasil observamos a tendência gráfica expressionista do início do século XX, muito popular e cujo estilo ainda hoje é explorado em edições mais populares, cujo maior representante foi o gaúcho Edgar Koetz. Uma outra tendência gráfica são as capas com figuras femininas com grande apelo sexual. A partir dos anos 60/70, composições abstratas começam a serem consideradas. Mais recentemente, o gênero vem sendo revisitado por algumas editoras, merecendo capas mais sofisticadas, e evidenciando e valorizando o autor, por exemplo. E por falar em Dashiell Hammett (última imagem acima), e em sua obra O Falcão maltês, um dos maiores clássicos do gênero, sugerimos aqui observarmos o percurso de sua capa. A capa original, de 1930 do romance de Dashiell Hammett apresenta a estatueta, objeto da cobiça do romance, com uma mão cheia de jóias. 11

12 A figura do falcão vai ser constantemente utilizada na capa das diversas edições pelo mundo, com as mais diversas variações, como poderemos observar mais adiante. Abre-se uma exceção às cores amarela/dourada e negra, quando a obra é inserida em alguma coleção que já tem na capa características próprias, como é o caso da famosa coleção inglesa Penguin Crime, na qual grafismos negros, por vezes com algum detalhe em branco, saltam sobre o fundo verde. 12

13 Porém, em geral, as capas do romance evocarão, com freqüência, a estátua do falcão, eventualmente um grafismo relacionado a crime (um corpo atingido por um golpe, uma arma...). Não podemos deixar de citar igualmente capas nas quais a presença feminina evocam, com maior ou menor intensidade e sutileza, o apelo sexual: 13

14 Pelo mundo, seja qual for a época e o tipo de representação figurando na capa do Falcão maltês, é inevitável, entretanto que haja dois momentos bem distintos: antes e depois do antológico filme estrelado por Humphrey Bogart. A partir desse momento, inclui-se a opção extremamente utilizada de grafismos com o perfil do ator ou mesmo fotos do filme. No Brasil, não foi diferente e uma rápida consulta às capas nos mostra que a preferência em geral recai sobre a utilização da referência ao filme. O jogo de luz e sombras, em fotos ou em grafismo, a utilização do preto e branco são igualmente marcas do gênero, assim como uma constante utilização de cores fortes. No entanto, retomamos nosso comentário a respeito das coleções. Muitas vezes, uma capa original mais singela e direta, perde, na edição traduzida em prol de um projeto editorial já estabelecido. Observemos o que ocorre com as obras de Luiz Alfredo Garcia-Roza e Tony Bellotto na edição francesa. Elementos da capa que dialogam com o textual, na capa em 14

15 português, desaparecem na coleção francesa. No entanto, a opção da coleção francesa não deixa de ser bastante interessante. A imagem feminina no círculo nos sugere, misteriosamente, a chegada de uma mulher vista por um olho mágico de uma porta, por exemplo. Quando não passam por um filtro que os uniformiza, em geral, a opção das edições estrangeiras recai na opção de exotização. No caso de nossos autores que têm como pano de fundo o cenário do Rio de Janeiro, é inevitável que certas capas originais mais intimistas passem a ter paisagens cariocas consagradas em suas edições estrangeiras, como no caso abaixo: Fato semelhante ocorrerá com a obra de Rubem Fonseca, o que merecerá nosso comentário mais adiante. Vale ainda salientar que esse procedimento, por vezes é muito bem explorado como no caso de uma das capas da edição francesa de Inferno de Patrícia Mello, na qual um Cristo Redentor vermelho é colocado sobre fundo negro. Essa capa nos parece bastante bem sucedida: 15

16 Ainda sobre o jogo de luzes e sombras e alguns clichês presentes em capas do gênero policial, destacamos os elementos das duas capas abaixo, distantes no tempo, mas tão próximas: atentemos para as duas figuras e a importância do olhar em ambas as capas, para o jogo de sombras evidente na primeira capa e as sugestões na segunda (em vermelho, no chão, o contorno de um corpo, na parede, um vulto que persegue o homem à janela), as inevitáveis cores vermelha e o preto: À guisa de conclusão, revisitaremos algumas capas de Rubem Fonseca que ilustram o percurso de suas edições francesas e desvendam alguns projetos editoriais. Abaixo, a edição brochure de A grande arte, em francês e sua edição de bolso. A primeira traz a paisagem do Rio de Janeiro e a segunda, um grafismo Amore de Elvira Bach. O cenário dos romances de Fonseca é, em geral, o Rio de Janeiro. No primeiro exemplo, vemos que a paisagem carioca foi utilizada na edição que consagrou o romance e, em seguida, optou-se por uma capa mais composta, mais chamativa, com a cor vermelha em destaque e que sugere, por todos seus elementos, uma intriga plena de clichês do romance policial: amor, sexo, mulheres, corpos etc. É preciso destacar que, apesar dos sinais de exotismo, em geral no que diz respeito à obra fonsequiana (e de Garcia-Roza igualmente) parece inevitável que se explore elementos da narrativa ligados ao potencial do exotismo brasileiro e, sobretudo, carioca. A capa de Buffo 16

17 & Spallanzani traz o Pão de Açúcar ao fundo, mas não deixa de ter no emblema do carro em primeiro plano, o sapo, de onde provém o veneno da trama. A opção da imagem do destaque de carnaval na capa da edição francesa de Vastas emoções e pensamentos imperfeitos pode parecer exagerada, mas parte da trama gira em torno do Carnaval. São elementos internos à narrativa, explorados de forma inteligente pela editora nas respectivas capas, que cumprem seu papel tanto paratextual, quanto comercial. Observemos as capas de Agosto para a edição francesa em brochure e a edição de bolso francesa. A parte a enorme gafe editorial relativa ao título de Un été brésilien (Um verão brasileiro) para o romance Agosto, verificaremos o incrível mal entendido das capas. Pode-se vislumbrar na primeira a intenção do artista em representar elementos do submundo (o malandro e a prostituta) em uma atmosfera tropical (charuto, palmeiras, chapéu panamá). A cor vermelha também é sugestiva: tanto do clima tropical, como de uma intriga criminal. Embora se reconheça aqui a qualidade do trabalho de Philippe Sohiez, a capa não é completamente reveladora do conteúdo do romance uma ficção histórica, mas trata-se de uma ilustração bastante sugestiva, contendo os clichês de uma capa de romance policial. Ao se pesquisar sobre o fotógrafo e artista plástico Philippe Sohiez, verifica-se a preocupação na elaboração dessa capa. Segundo informações fornecidas pelo ilustrador da capa da edição brochure de Un été brésilien, o fotógrafo e artista plástico Philippe Sohiez, em geral há dois procedimentos para a escolha de uma capa de livro, por parte dos editores e maquetistas, que 17

18 contenha foto ou ilustração: uma encomenda ou a utilização de material já existente nos bancos de imagens ou agências de fotos como a Getty, a Corbis e a Photonica. Philippe Sohiez nos esclareceu como se realizou a encomenda para o grafismo e como foi sua concepção, em depoimento de : Para falar bem rapidamente de nosso papel de ilustrador. Ele se limita, em geral, à leitura do comentário da 4ª. capa, para ter uma idéia. Nos dias de hoje, as criações tornam-se cada vez mais raras. Os editores e os projetistas buscam suas ilustrações em bancos de imagens e escolhem a que convém melhor ao romance... Para voltar à capa de Un été brésilien, estávamos ainda a época em que se realizavam capas sob encomenda e como se trata de um tempo já ultrapassado, tudo era feito globalmente, sem meios informáticos, pouco difundidos na época. Portanto, em geral, trata-se de uma fotomontagem, com fotografias tiradas de meu arquivo. - um fundo de palmeiras - uma personagem tipo mafioso da América do Sul - uma jovem, tipo prostituta A fotomontagem é realizada recortando-se e colando-se as imagens. O conjunto é fotocopiado, primeiro em preto e branco. Em seguida eu utilizei uma copiadora CANON em cores para banhos de diferentes cores. Para a edição de bolso, imaginamos que a mesma informação deve ter sido passada à equipe de edição, sem, no entanto, mencionar que se tratava da ditadura getulista (o que também é um erro histórico, já que o romance não se insere exatamente nesse período). Porém, vemos que a imagem utilizada na edição de bolso representa claramente uma cena comum à ditadura da década de 70 no Brasil. Esse tipo de mal entendido é bastante comum. A função do paratexto como vestíbulo da narrativa, como elemento de diálogo entre imagem inicial e conteúdo textual fica comprometida e perde sua força, desacreditando a publicação. Acreditamos que este breve panorama possa ter sido esclarecedor de algumas opções editoriais quanto às capas de romances policiais e mais especificamente sobre alguns romances brasileiros traduzidos para o francês. Buscamos apenas ressaltar alguns elementos mais utilizados pelo mercado editorial internacional quanto ao gênero policial, características que são mantidas, experiências inovadoras e outras mais clássicas, algumas releituras desses elementos, que fazem das capas de romances policiais importantes indícios da recepção do gênero e de nossa literatura traduzida no exterior. 2 Depoimento obtido via internet em

19 REFERÊNCIAS: ALVES, M.C.R. Rubem Fonseca na França. Tese (Doutorado em Letras) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo: USP, BELLOTTO, T. Bellini e o demônio. São Paulo: Companhia das Letras, Bellini et le demon. Arles: Éditions Actes Sud, FONSECA, R. Du grand art. Paris: Grasset, Bufo & Spallanzani. Paris: Grasset, Vastes émotions et pensées imparfaites. Paris: Grasset, Un été brésilien. Paris: Grasset, Du grand art. Paris: Librairie Générale Française/Grasset, (Collection Le Livre de Poche, n 13694). Un été brésilien. Paris: Librairie Générale Française/Grasset, (Collection Le Livre de Poche, n 13969) GARCIA-ROZA, L.A. O silêncio da chuva. São Paulo: Companhia das Letras, Uma janela em Copacabana. São Paulo: Cia. das Letras, Le silence de la pluie. Arles: Éd. Actes Sud, 2004/ Une fenêtre à Copacabana. Arles: Éd. Actes Sud, GENETTE, G. Seuils. Paris: Seuil, P.7-8 MELO, P. Inferno. São Paulo: Cia. das Letras, Enfer. Arles: Éd. Actes Sud, 2001/2004. IMAGENS Disponível em: < Acesso em: 23 jan Disponível em: < Acesso em 23 jan Disponível em: < Acesso em: 23 jan Disponível em: < Acesso em: 25 jan Disponível em: < Disponível em: <baskervilles?before= > Acesso em: 25 jan Disponível em: < ouvertures+james+ellroy&fr=sfp&ei=utf-8&n=30&x=wrt.>. Acesso em: 27 jan

20 Disponível em: < Acesso em: 27 jan

21 O clássico e a interface policial em Poe: origens e intertextualidade ANDRADE, Anderson de Souza (UNESP/Assis) BINATO, Cláudia Valéria Penavel (UNESP/Assis) RESUMO: Há intertextualidade entre o conto de Edgar Allan Poe, O Gato Preto (1843), cujo protagonista, após assassinar sua esposa, encerrou-lhe o corpo em uma parede do porão, e algumas histórias clássicas da mitologia como a de Níobe, filha de Tântalo, circundada viva por uma camada de pedra, a de Perséfone, que desceu ao Hades em vida, e a do filho de Drias, que foi confinado por Dioniso em uma prisão de pedra, além do trágico fim sofocleano de Antígona, que, por ter desobedecido às ordens da autoridade, foi, igualmente, enclausurada ainda vivente em uma caverna, como também o cegamento de Édipo. A morte e a maneira pela qual foram inseridos em paredes os corpos dessas personagens mostram as referências comuns entre essas histórias e a narrativa policial, que geralmente envolve crimes, detetives, mistérios, investigações e punições. Vale ressaltar que não há lugar para a impunidade em obras policiais. Assim, é possível encontrar em outros gêneros características próprias da literatura policial, em que o leitor é motivado, pela trama do suspense, não só a desvendar assassinatos, mas também a desejar o castigo de criminosos. Pretende-se, nestas considerações, indicar alguns pontos de convergência entre o gênero híbrido da modernidade - a narrativa policial -, mediante análise, mormente pelo viés psicanalítico, do conto de Poe, e os clássicos da Antiguidade. PALAVRAS-CHAVE: Literatura Fantástica; Tragédia; Intertextualidade. ABSTRACT: There is intertextuality between the short story by Edgar Allan Poe, The Black Cat (1843), whose protagonist, after murdering his wife buried her body in a basement wall, and some classic stories from mythology like that of Niobe, daughter of Tantalum, surrounded alive by a layer of stones, of Persephone, who descended into Hades in life, and the son of Drias, who was confined by Dionysus in a prison of stone, and the tragic end in Sophocles Antigone, who, disobeying the orders of authority, was also enclosed still living in a cave. The death and the way in which the bodies of these characters are placed in walls show the common references between these stories and police narrative, which often involves crimes, detectives, mysteries, investigations and punishments. It is noteworthy that there is no place for impunity in police novel. It is possible to find in other genres characteristics of detective fiction, in which the reader is motivated by the plot of suspense, not only to unravel murders, but also want the punishment of criminals. It is intended, with this presentation, indicate some points of convergence between the hybrid genre of modernity - the police narrative - through analysis of Poe's story, and the classics of antiquity. KEYWORDS: Fantastic Literature; Tragedy; Intertextuality. Entre a literatura clássica e a moderna, apesar da distância temporal que as separa, pode existir intertextualidade. Ao falar dos mitos clássicos, seria mais prudente fazer 21

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