Utilizando a Riqueza dos Recursos Naturais para Melhorar o Acesso à Água e Saneamento em Moçambique: Programa da Austrália para a Pesquisa

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1 Utilizando a Riqueza dos Recursos Naturais para Melhorar o Acesso à Água e Saneamento em Moçambique: Programa da Austrália para a Pesquisa em Desenvolvimento Relatório sobre a Cidade de Nampula, Agosto 2015

2 Universidade Murdoch, Perth, Austrália, Agosto Autores: Ryan Admiraal 1, Ana Rita Sequeira 2, Lário Moisés Luís Herculano 3, Fraydson Baronet da Conceição 3, Amélia Saraiva Monguela 3, Halina Kobryn 4, Mark P. McHenry 1, e David Doepel 2 1 Grupo de Pesquisa de África e Escola de Engenharia e Tecnologia da Informação, Universidade Murdoch, Perth, Austrália 2 Grupo de Pesquisa de África, Universidade Murdoch, Perth, Austrália 3 Escola Superior de Desenvolvimento Rural, Universidade Eduardo Mondlane, Vilanculos, Moçambique 4 Escola de Veterinária e Ciências da Vida, Universidade Murdoch, Perth, Austrália

3 Resumo utilizando a riqueza dos recursos naturais para melhorar o acesso à água e saneamento em moçambique 3 Em 2012, a Universidade Murdoch (UM) foi bem sucedida na obtenção de financiamento através do Programa do Governo Australiano para a Pesquisa em Desenvolvimento (ADRAS), para realizar uma investigação em Moçambique. O objectivo da investigação é amplificar a advocacia baseada em evidência a nível nacional e provincial, através da análise de programas actuais que visam o aumento do acesso à água e saneamento na província de Nampula, com especial foco no corredor de Nacala. Esta investigação procura construir um caso para investimentos a longo prazo das receitas dos recursos minerais no sector da água e saneamento. O trabalho desenvolvido no âmbito do Programa de Água, Saneamento e Higiene para Pequenas Vilas em Nampula (NAMWASH) 1 é a base de parte desta investigação. O trabalho de campo foi conduzido por investigadores provenientes da UM e da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), com o apoio da Administração de Infraestruturas de Água e Saneamento (AIAS) e da Direcção Provincial de Obras Públicas e Habitação (DPOPH) de Nampula, e foi realizado em Novembro de 2014 nas vilas de Ribáuè, vila sede de Liúpo e cidade de Nampula. Os dados recolhidos durante o trabalho de campo providenciam um entendimento mais amplo das alterações a curto prazo na situação de água, saneamento e higiene, derivadas do NAMWASH, assim como os benefícios económicos associados às intervenções realizadas. 1 O NAMWASH foi formado através de uma parceria entre o Departamento dos Assuntos Estrangeiros e Comércio do Governo Australiano (DFAT), a UNICEF Moçambique e o Governo de Moçambique. Foi implementado pela UNICEF Moçambique em conjunto com a Administração de Infra-estruturas de Água e Saneamento (AIAS), e a Direcção Provincial de Obras Públicas e Habitação (DPOPH) de Nampula. O programa decorreu de Janeiro de 2012 a Junho de 2014 e incluiu diversas actividades que beneficiaram as vilas de Ribáuè, de Rapale, de Mecubúri, de Namialo e de Monapo. As cinco vilas estão localizadas ao longo do corredor de Nacala e espera-se que venham a ter um crescimento significativo nos próximos 25 anos. Apesar da vila sede de Liúpo e da cidade de Nampula não terem beneficiado com o NAMWASH, foram incluídas nesta investigação Figura 1: As vilas de Ribáuè e Liúpo e as cidades de Nampula e Nacala.

4 saneamento em moçambique 4 porque, juntamente com o Ribáuè, representam diferentes fases ao longo da trajectória de crescimento associado às oportunidades económicas. Liúpo, a capital do distrito de Liúpo, encontra-se numa fase de crescimento lento, e está situado fora do corredor de Nacala mas numa província de acelerado crescimento. O Ribáuè, situado ao longo do corredor de Nacala, está actualmente a experienciar pressões populacionais. Um crescimento continuado no Ribáuè poderá reflectir, para breve, a situação das áreas peri-urbanas da cidade de Nampula, que tiveram um crescimento significativo nos últimos 15 anos. A análise destas três localizações pretende esclarecer como os governos podem ser proactivos na antecipação das necessidades das comunidades locais, na medida em que transitam de vilas rurais para centros peri-urbanos e urbanos. Este relatório cobre constatações específicas para a cidade de Nampula, que resultaram do trabalho de campo realizado pela UM e UEM em Novembro de São apresentados os resultados relacinados com a situação da água, saneamento e higiene na cidade de Nampula, em termos dos desafios e oportunidades que existem nestes sectores. Uma comparação entre a cidade de Nampula, a vila de Ribáuè e vila sede de Liúpo também será exposta, para ver que lições podem ser partilhadas para melhorar a situação em cada um destes sectores. Figura 2: Estação de bombagem. Figura 3: Fontanário inoperacional.

5 saneamento em moçambique 5 Abastecimento de Água Nos últimos anos, a cidade de Nampula recebeu um grande impulso no aumento da capacidade do sistema de água canalizada. Anteriormente a 2011, o sistema de água canalizada servia, no máximo, pessoas através de uma rede que podia abastecer diariamente até metros cúbicos de água. A The Millennium Challenge Corporation através da sua filial em Moçambique financiou obras que ocorreram de Setembro de 2011 a Dezembro de 2013, tendo reabilitado a existente estação de tratamento de água e reconstruído uma estação elevada de bombagem de água, duplicando grosso modo, a capacidade do sistema para metros cúbicos de água, por dia. As obras também ampliaram a rede em metros e permitiram adicionais 5000 metros cúbicos de água armazenada num reservatório elevado térreo 2. O actual sistema de água canalizada pode potencialmente abastecer clientes, e uma continuada expansão da rede de abastecimento pode, em breve, assinalar o fim dos poços e de outras fontes de água subterrânea, na cidade de Nampula. Principal fonte de água Em Novembro de 2014, os investigadores da UEM e da UM realizaram trabalho de campo na cidade de Nampula, inquirindo 535 agregados domésticos dos bairros de Muahivire, Muatala, Muhala, Murapaniua, Namicopo, e Namutequeliua 3. Uma vez que o estudo em Ribáuè e Liúpo foi focado em contexto periurbanos e rurais, respectivamente, foi decidido excluir, da nossa análise, a zona de cimento da cidade de Nampula. Para além dos membros dos agregados que foram inquiridos, os investigadores entrevistaram os operadores dos fontanários nas áreas onde foram realizados os inquéritos aos agregados domésticos, cobrindo operadores de 20 fontanários operacionais, e adicionalmente registando informação de 16 fontanários inoperacionais O Programa Conjunto da Organização Mundial de Saúde e da UNICEF de Monitoria do Abastecimento de água e Saneamento (JMP), estima que em 2011, o acesso a fontes melhoradas de água 4 nas áreas urbanas de Moçambique alcançou 78% da população urbana 5, e nas áreas que foram alvo do nosso inquérito, o uso de fontes melhoradas de água foi de 85,22%. Este dado reflecte aproximadamente os resultados do Inquérito Demográfico e de Saúde (IDS) de 2011, que estima que em 2011, 83,5% das famílias nas áreas urbanas de Moçambique utilizavam fontes melhoradas de água 6. Decompondo os resultados por tipo de fonte de água, nota-se que a utilização de fontes de água canalizada é substancialmente maior nas áreas da cidade de Nampula onde o inquérito foi realizado (81,19%) quando comparado com os dados globais das áreas urbanas de Moçambique (70,6%). Também apresenta uma utilização de fontanários substancialmente baixa 7. 2 Nampula com mais água potável, 15 April URL noticias/infraestur/abril-de-2014/ nampula-com-mais-agua-potavel/; WaterTAP Technology Acceleration Project. Ontario consulting engineering firms collaborate on projects in sub-saharan Africa, 9 May URL watertapontario.com/news/blog/ ontario-consulting-engineering-firms-collaborate- 67; and Water supply to city of Nampula, Mozambique to double by Macao Magazine, 6 September URL water-supply-to-city-of-nampula-mozambique-to-do Tabela 1: Número de agregados domésticos, incluídos na amostra, por bairro. Bairro Agregados Muahivire 135 Muatala 105 Muhala 105 Murapaniua 25 Namicopo 120 Namutequeliua 45 Total O trabalho de campo foi realizado em 36 áreas de enumeração (AE), fornecidas pelo Instituto Nacional de Estatística, em que 15 agregados por AE integraram a amostra. O trabalho de campo foi suspenso numa AE no bairro de Murapaniua devido à existência de um surto de cólera, confirmado pelas autoridades. 4 As fontes melhoradas de água incluem as fontes de água canalizada e furos. 5 World Health Organization and UNICEF. Progress on Sanitation and Drinking-Water 2013 Update. World Health Organization, Geneva, Instituto Nacional de Estatísticia. Inquérito Demográfico e de Saúde. Instituto Nacional de Estatísticia, Republic of Mozambique, Maputo, Estes resultados relativos às fontes de água canalizada pode dever-se à estrutura das tarifas das ligações domésticas. No presente a estrutura das tarifas para as ligações domésticas na cidade de Nampula consiste numa taxa fixa mensal de 55 MZN, mais 70 MZN pelos primeiros 5m3 de água (i.e. o custo médio de 14 MZN por metro cúbico, se o agregado doméstico consumir 5m3 de água). O consumo para além dos 5 metros cúbicos de água representa um custo de 19 MZN por metro cúbico, para os seguintes 5 metros cúbicos de água consumida. Se a utilização for além dos 10 metros cúbicos é cobrada uma taxa de 22,5 MZN por metro cúbico [Conselho de Regulação de Águas, April 2012].

6 saneamento em moçambique 6 Tipo de fonte de água IDS Nampula Torneira dentro de casa 8,6% 5,95% Torneira no quintal 24,7% 39,73% Torneira do vizinho 18,2% 23,42% Fontanário 19,1% 12,09% Furo 5,9% 4,03% Poço desprotegido 12,6% 14,59% Rio, riacho, etc. 3,4% 0,19% Para um agregado familiar médio (composto por 5,36 pessoas) que utiliza um fontanário comum (ao custo de 1 MZN por bidão), o agregado deveria restringir a sua utilização de água ao padrão mínimo de 15 litros de água por dia por pessoa, definido pelo projecto The Sphere, para que o custo de utilização do fontanário (122 MZN) seja quase equivalente ao de ter uma ligação doméstica (125 MZN) 8. O consumo de água para além dos 15 litros tornaria a ligação doméstica mais barata. Se considerarmos dois agregados familiares médios, e ambos utilizarem o padrão mínimo do projecto The Sphere de 15 litros de água por dia por pessoa, mas partilharem a ligação doméstica, pagariam cerca de metade (125 MZN) do que utilizando um fontanário (o custo duplica para 244 MZN). Estas economias de escala mantêm-se mesmo quando aumentamos o consumo de água, e adicionamos mais famílias a partilharem uma única ligação doméstica. A elevada partilha da torneira do vizinho em detrimento dos fontanários e furos, deve ser vista de modo positivo. Estudos têm mostrado que a utilização de água mais próxima dos agregados, resulta normalmente num maior consumo de água, em que uma grande parte da água adicionalmente consumida, se destina à higiene 9. O uso de sabão ou cinzas também aumenta com o uso de água mais próximo das famílias, bem como com mensagens direccionadas pelos media 10. O uso de água canalizada no domicílio relevou-se conduzir a um aumento da lavagem das mãos, em momentos-chave, por jovens mães 11. Assim, o maior uso de água canalizada próximo dos domicílios deverá ter benefícios massivos em termos de práticas de higiene melhoradas. Tabela 3 mostra a utilização das fontes de água por bairro, de acordo com o reportado pelos agregados, sugerindo o uso irregular de água canalizada por bairro. Em particular, Namicopo apresenta a adesão mais baixa a fontes de água canalizada e uma maior dependência de poços não protegidos 12, enquanto Namutequeliua tem uma excelente situação de água. Problemas com a principal fonte de água Tabela 2: Principais fontes de água utilizadas nas zonas urbanas de Moçambique, como apresentado no Inquérito Demográfico e de Saúde (2011), e pelos agregados familiares da cidade de Nampula, dos bairros de Muahivire, Muatala, Muhala, Murapaniua, Namicopo, e Namutequeliua (2014). 8 The Sphere Project. Humanitarian Charter and Minimum Standards in Humanitarian Response. 3 rd edition, S. Cairncross and V. Valdmanis. Water supply, sanitation, and hygiene promotion. In A. Mills, A.R. Measham, P. Musgrove, J.G. Breman, D.T. Jamison, D.B. Evans, P. Jha, M. Claeson, and G. Alleyne, editors, Disease Control Priorities in Developing Countries, pages The World Bank, Washington D.C., 2 nd edition, W.-P. Schmidt, R. Aunger, Y. Coombes, P.M. Maina, C.N. Matiko, A. Biran, and V. Curtis. Determinants of handwashing practices in Kenya: the role of media exposure, poverty and infrastructure. Trop. Med. Int. Health, 14(12): , V. Curtis, B. Kanki, T. Mertens, E. Traore, I. Diallo, F. Tall, and S. Cousens. Potties, pits and pipes: explaining hygiene behaviour in Burkina Faso. Soc. Sci. Med., 41(3): , Isto pode potencialmente ser atribuído à variabilidade da amostra, uma vez que o uso de poços não protegidos está concentrado em certas áreas de enumeração. Os operadores dos fontanários referiram que a disponibilidade de água é severamente limitada, em que 71,43% dos operadores relataram ter abastecimento de água durante menos de 10 horas por

7 saneamento em moçambique 7 Bairro Torneira dentro Torneira no Torneira do Fontanário Furo Poço Rio, de casa quintal vizinho desprotegido riacho Muahivire 7,09% 41,73% 13,39% 11,81% 8,66% 17,32% Muatala 1,94% 53,40% 33,01% 4,85% 0,97% 4,85% 0,97% Muhala 8,74% 44,66% 10,68% 16,50% 7,77% 11,65% Murapaniua 4,17% 50,00% 20,83% 8,33% 16,67% Namicopo 1,68% 18,49% 37,82% 13,45% 0,84% 27,73% Namutequeliua 17,78% 42,22% 22,22% 17,78% Total 5,95% 39,73% 23,42% 12,09% 4,03% 14,59% 0,19% dia 13 e todos indicaram que os casos de falha no abastecimento de água era mensal. A pressão da água nos fontanários é reduzida, tendo os utilizadores de esperar entre 3 a 4 minutos até a água começar a sair, e em alguns casos os operadores instalaram torneiras na tubagem porque a pressão da água é insuficiente para usar a torneira instalada no fontanário. Os operadores dos fontanários atribuíram estes problemas, em grande medida, à rede de distribuição obsoleta que requer imediata manutenção. Os investigadores verificaram que alguns fontanários estavam claramente danificados ou completamente inoperacionais 14. Além disso, mesmo com uma rede de distribuição totalmente operacional, a cidade de Nampula enfrenta vários desafios sobre o abastecimento de água, dado que os actuais reservatórios e barragem têm uma capacidade de armazenamento insuficiente, para responder de modo sustentado, à procura de uma população crescente. Como foi apontado pelo vice-ministro das Obras Públicas e Habitação, Francisco Pereira, em Dezembro de 2014, Um dos locais mais críticos da província em termos de abastecimento de água é a cidade de Nampula, porque a água armazenada na principal barragem do rio Monapo é insuficiente, com o agravante de o número de habitantes ter aumentado muito nos últimos tempos. A cidade de Nampula está numa situação crítica 15. Comparação da situação de água em Nampula, Ribáuè e Liúpo Como seria de esperar, quando comparamos a cidade de Nampula com as vilas de Ribáuè e Liúpo, Nampula tem a maior utilização de fontes de água canalizada, e a utilização mais reduzida de fontes não melhoradas de água, como expressa a Figura 6. A vila do Ribáuè beneficiou da reabilitação e expansão do seu sistema de água canalizada, originário do período colonial, e consequentemente apresenta níveis mais elevados de uso de água canalizada que o Liúpo. No entanto, o Ribáuè fica atrás do Liúpo em termos da utilização de fontes melhoradas de água, com 80,54% dos inquiridos do Liúpo a utilizarem estas fontes de água (especialmente, furos) como a sua principal fonte de água. No Ribáuè, apenas 63,80% dos inquiridos recorre a fontes melhoradas de água. Apesar do Ribáuè ter assistido a um maior aumento do uso de fontes melhoradas de Tabela 3: Principal fonte de água utilizada, por bairro. 13 Por comparação, apenas um dos dez quiosques (i.e. 10%) em Ribáuè reportou operar menos de 10 horas por dia. Quer os agregados domésticos, quer os estabelecimentos comerciais relataram não ter sido interrompido o abastecimento, tendo água 24 horas por dia, 7 dias da semana. Figura 4: Canalização com torneira. 14 Os investigadores observaram algumas fontes de água danificadas que, de acordo com os líderes comunitários, se deveu a conflitos políticos que surgiram com a mudança do partido no poder. Os autores são do entendimento que os operadores dos fontanários são selecionados pelos líderes comunitários, daí que a população, possa potencialmente interpretar estas posições como sendo politicamente relacionadas. 15 Água continua a ser problema em Nampula. Notícias, 17 December URL co.mz/index.php/sociedade/ agua-continua-a-ser-problema-em-nampula

8 saneamento em moçambique 8 água desde 2012, que o Liúpo 16 (44,84% versus 15,45%), o impacto da reabilitação do sistema de água canalizada no Ribáuè ainda não foi plenamente considerado, uma vez que a água canalizada foi primeiramente introduzida nos bairros localizados no centro da vila, onde já existia um número de furos com acesso mais barato. Alguns dos problemas enfrentados pelo sistema de água canalizada de Nampula serve de alerta para aqueles que supervisionam o sistema de Ribáuè. O Ribáuè utiliza um sistema gravítico, e poderá enfrentar problemas semelhantes com a pressão da água, como relatado em Nampula, a menos que introduza estações de bombagem em localizações-chave, uma vez que existem bairros que possuem uma elevação semelhante à do reservatório e tanque de água. Para além disto, o sistema reabilitado possui uma nova canalização, mas a manutenção da mesma e dos pontos de água é essencial. Hutton and Bertram [2008] sugere que muitos deixam de considerar os custos de manutenção dos actuais sistemas de abastecimento, e os seus custos podem ser três vezes mais elevados que o montante necessário para estender a cobertura para novas áreas. Por conseguinte é prudente que, aquando o planeamento da expansão para novos bairros, o munícipio local e o operador do sistema estejam conscientes dos custos de manutençao da infra-estrutrura adicional, a considerar na orçamentação. E, para finalizar, apenas um reservatório está a ser utilizado para abastecer toda a vila. Considerando os problemas que a cidade de Nampula actualmente enfrenta com a barragem e os reservatórios, uma especial atenção deve ser direccionada para a capacidade do reservatório em abastecer a vila, de modo que se considere fontes alternativas como Namigonha, antes da procura exceder a oferta sustentável. Em vez de recorrer a fontanários, o Ribáuè optou pela utilização de quiosque, em linha com os recentes casos de sucesso na Zâmbia. Apesar de ser mais dispendioso construir um quiosque que um fontanário, os quiosques oferecer uma maior protecção da infraestrutura de água. Ao mesmo tempo, os quiosques representam oportunidades económicas adicionais para os operadores, através da venda de alimentos e produtos domésticos, incentivando um maior número de horas de operação e uma manutenção adequada do quiosque e da infra-estrutura. Apesar do custo mais elevado dos quiosques, a reduções nos custos de manutenção e reparação da infra-estrutura de água pode torná-los um melhor investimento a longo prazo. De acordo com o conhecimento dos autores, os quiosques não foram testados na cidade de Nampula, mas estes poderão ser considerados em substituição dos fontanários, à medida que o sistema é expandido para novas comunidades. Apesar dos agregados domésticos de Nampula terem uma maior percentagem de utilização de água canalizada, também reportaram taxas mais elevadas de tratamento de água (acima dos 40%), em relação ao Ribáuè e a Liúpo, como mostra a Figura Considerando que Ribáuè e Liúpo possuem maior utilização de fontes não melhoradas de água, estas vilas deveriam ter taxas de tratamento 16 Em Setembro e no início de Outubro de 2012, a UNICEF Moçambique encomendou um estudo de base, em que 1610 inquéritos foram administrados a agregados domésticos das vilas do Ribáuè, de Rapale, de Mecubúri, de Namialo, de Monapo, de Liúpo e de Namapa-Erati, para conhecer as condições antes da implementação do NAMWASH. No Ribáue, assim como no Liúpo, 252 agregados domésticos integraram a amostra. Figura 5: Quiosque de venda de água no Ribáuè, e o seu operador. 17 Os agregados que relataram tratar a água, usam como método predominante de tratamento a lixivia, o cloro ou Certeza (88,31% em Nampula, 77,14% no Ribáuè, e 87,23% em Liúpo).

9 saneamento em moçambique 9 Figura 6: Utilização de vários tipos de fontes principais de água, relatadas pelos agregados da cidade de Nampula, vila de Ribáuè e vila sede de Liúpo, em Novembro de (A utilização de torneiras no quintal e os casos de utilização da torneira do vizinho, foram combinados numa só categoria.) Figura 7: Taxas de tratamento da água reportadas na cidade de Nampula, vila do Ribáuè e vila sede de Liúpo, em Novembro de 2014.

10 saneamento em moçambique 10 de água mais elevadas. Embora o custo com o tratamento da água possa ser um impedimento, os métodos de tratamento habituais não possuem um custo proibitivo. Desta forma, esta é uma área em que quer Ribáuè e Liúpo podem seguir o caso de Nampula sobre o tratamento da água. Gráficos espaciais A seguir serão fornecidos gráficos sobre a principal fonte de água utilizada por bairro, apresentando a maior utilização de água canalizada em Namutequeliua, e o maior uso de fontes não melhoradas de água em Namicopo De modo significativo, actualmente as famílias utilizam torneiras no quintal ou a torneira no quintal de um vizinho.

11 saneamento em moçambique 11

12 saneamento em moçambique 12 Saneamento e Higiene Para qualquer área densamente povoada, quando as medidas adequadas de saneamento básico não existem, as doenças podem ocorrer de forma galopante 19. Consequentemente, latrinas adequadas e serviços de remoção de resíduos (sólidos e fecais), bem como práticas de higiene apropriadas são importantes para a saúde da comunidade. Recentemente, a vereadora de Nampula para os Assuntos Institucionais, Maria Moreno, referiu que as áreas periurbanas da cidade de Nampula (que são as áreas alvo do nosso estudo) enfrentam sérios problemas de saneamento e se beneficiaria, em muito, de actividades de promoção de saneamento e higiene que reduzem as prática de defecação a céu aberto 20, que eliminam os locais de despejo de resíduos sólidos, e que salientam a importância da higiene individual e colectiva 21. A Tabela 4 apresenta os dados do IDS sobre o tipo de latrina utilizada nas zonas urbanas de Moçambique, e pudemos comparativamente notar, uma utilização mais elevada de instalações sanitárias melhoradas 22 para a cidade de Nampula, nomeadamente em termos de instalações sanitárias com despejo manual (retrete sem autoclismo) e latrinas melhoradas. Tipo de latrina IDS Nampula Retrete com autoclismo (Não partilhada) 8,6% 8,04% Retrete com autoclismo (Partilhada) 0,4% 0,43% Retrete sem autoclismo (Não partilhada) 7,1% 31,52% Retrete sem autoclismo (Partilhada) 1,7% 1,52% Latrina melhorada (Não partilhada) 16,1% 21,52% Latrina melhorada (Partilhada) 5,0% 2,17% Latrina tradicional melhorada (Não partilhada) 11,9% 5,87% Latrina tradicional melhorada (Partilhada) 3,7% 0,87% Latrina não melhorada 29,1% 16,30% Defecação a céu aberto/sistema gato 16,6% 4,13% 19 No caso de Moçambique são incluídas as doenças diarreicas e a cólera, mas também a malária. 20 A defecação a céu aberto é interpretada para incluir tanto a defecação a céu aberto como o sistema gato. Nos bairros que visitámos, a prática de defecação a céu aberto (4,13 %) foi semelhante ao observado em Ribáuè (3,00 %), mas menor do que para a área urbana de Moçambique como um todo. 21 Saneamento do meio: Município de Nampula capacita activistas. Notícias, 25 July URL co.mz/index.php/sociedade/ saneamento-do-meio-municipio-de-nampula-ca 22 Refere-se a uma latrina ecológica não partilhada ou melhor. Tabela 4: Uso de latrinas em áreas urbanas de Moçambique conforme apresentado no Inquérito Demográfico e de Saúde (2011), e pelos agregados familiares da cidade de Nampula dos bairros Muahivire, Muatala, Muhala, Murapaniua, Namicopo e Namutequeliua (2014) Ao consideramos o principal latrina utilizado por bairro, a Tabela 5 mostra que não existiram tantas diferenças entre os bairros, em termos de uso de instalações sanitárias melhoradas, como foi notado nas fontes melhoradas de água. A Tabela 5 indicia elevadas taxas de defecação a céu aberto para os bairros de Muhala e Murapaniua 23. Em termos de remoção de resíduos, os autores testemunharam uma série de locais onde os resíduls sólidos eram depositados, havendo poços desprotegidos nas suas imediações 24. Quando se trata da remoção de resíduos fecais, apenas 4,53% dos agregados familiares relatam ter tido a sua fossa esvaziada. Os que o fizeram, pagaram um custo mediano de 500 MZN (e um custo médio de 814,44 MZN). Sem dúvida, que o custo pode inibir que mais famílias utilizem os serviços de remoção de resíduos fecais, mas 23 Os casos registados de defecação a céu aberto aparecem todos juntos, daí que isto possa ser atribuído à variabilidade da amostra, ao contrário de ser uma prática comum nesses bairros. 24 Num caso, o poço estava localizado na base de uma pequena colina, e a população despejava o lixo nessa colina. Deste modo, a água escorria pela colina abaixo e entrava no poço. Isto confirma os comentários previamente assinalados pela vereadora para os Assuntos Institucionais, e do seu desejo em ver garantidas melhorias nestas áreas.

13 saneamento em moçambique 13 Bairro Retrete com Retrete sem Latrina Latrina Latrina Latrina Latrina Sistema Defecação Outros autoclismo autoclismo VIP melhorada tradicional ecológica tradicional gato a céu aberto melhorada Muahivire 7,83% 29,57% 3,48% 22,61% 6,96% 5,22% 20,87% 0,87% 0,87% 1,74% Muatala 4,49% 31,46% 6,74% 29,21% 3,37% 4,49% 15,73% 2,25% 2,25% Muhala 16,30% 36,96% 1,09% 14,13% 6,52% 15,22% 9,78% Murapaniua 13,64% 27,27% 9,09% 18,18% 4,55% 13,64% 13,64% Namicopo 1,90% 39,05% 2,86% 32,38% 10,48% 12,38% 0,95% Namutequeliua 16,22% 24,32% 5,41% 16,22% 8,11% 18,92% 5,41% 5,41% Total 8,48% 33,04% 3,91% 23,70% 6,74% 2,39% 16,30% 0,22% 3,91% 1,30% a crescente densidade em muitas destas áreas, poderá em breve deixar as famílias com poucas opções, pois muitos não têm espaço suficiente nos seus quintais para abrirem outra fossa 25. No total, quatro escolas foram visitadas entre os bairros onde foi realizado o inquérito, e todas as escolas visitadas têm um acesso precário à água, o qual compromete a limpeza, especialmente das casas de banho. Para a escola de Muatala, as casas de banho são partilhadas entre professores e alunos, mas muitos alunos não fazem uso destas casas de banho, recorrendo à micção e defecação a céu aberto. Por contraste, os alunos e professores da escola de Muahivire também partilham as casas de banho, mas a defecação a céu aberto é rara. Isso ocorre porque a escola organiza oficinas e palestras envolvendo funcionários da escola, alunos e pais, com o objectivo de acabar com a prática de defecação a céu aberto. A escola de Muahivire tem os seus próprios desafios com os residentes locais a despejarem resíduos sólidos no pátio da escola, e práticas de defecação a céu aberto nas instalações da escola. A Escola de Carrupeia e a Escola de Namutequeliua tem cada uma instalações separadas para estudantes e professores, mas estas não foram encontradas limpas devido à falta de água nas proximidades. Em todas as escolas visitadas, apesar das instalações terem todas latrinas melhoradas, as mesmas não estavam limpas e não tinham lavatórios adequados, nem recipientes para resíduos sólidos 26. Os investigadores também visitaram cinco centros de saúde, incluindo Muhala-Expansão, Namutequeliua, Namicopo, Napipine, e 25 de Setembro. Nos centros de saúde de Namicopo, de Napipine, e de 25 de Setembro, havia latrinas separadas para funcionários e pacientes. Os pacientes têm acesso a latrinas melhoradas (com lajes de cimento), e existem instalações separadas para homens e mulheres. Os funcionários têm acesso a casa de banho com retrete com autoclismo, mas não são específicos por sexo. Um problema observado com estas latrinas foi que estas não foram logo esvaziadas quando as fossas/fossas sépticas ficaram cheias. Isso ocorre porque os serviços de remoção de resíduos fecais não foram incluídos no orçamento de funcionamento. Os centros de saúde de Muhala-Expansão e de Namutequeliua apresentam um problema semelhante, em que os pacientes e funcionários usam as mesmas instalações localizadas for a do edificio principal, porque as instalações dos empregados estão entupidas, e estas não podem ser Tabela 5: Principal latrina utilizada por bairro. 25 Se os agregados familiares compreenderem a relação entre os resíduos fecais e a contaminação das água subterrânea, e os seus efeitos ao nível da saúde, isto poderá servir de incentivo a construírem fossas sépticas e optarem por esvaziá-las, em vez de criarem outra fossa, quando essa encher. 26 Caixotes do lixo são importantes, particularmente em instalações para as mulheres e meninas, onde os recipientes devem ser mantidos para a eliminação dos produtos de higiene feminina.

14 saneamento em moçambique 14 reparadas devido a restrições orçamentais. Ao contrário do que foi observado nas escolas, quase todas as latrinas dos centros de saúde possuem recipientes para resíduos sólidos 27. Comparação da situação de saneamento e higiene de Nampula, Ribáuè, e Liúpo Dado que Nampula possui a maior taxa de utilização de fontes melhoradas de água (particularmente fontes canalizadas) dos três locais pesquisados, também tem o maior uso de instalações sanitárias melhoradas, como mostra a Figura 8. Retretes com autoclismos são comumente encontrados, embora a maioria recorra ao despejo manual, devido à falta de água canalizada dentro de casa. Em Ribáuè, a percentagem de agregados familiares que usam latrinas melhoradas (com laje de cimento) está quase o mesmo nível dos que observamos em Nampula, graças em grande medida, ao fornecimento de 1170 lajes de cimento, como parte do programa NAMWASH. O Liúpo ainda está muito atrás com mais de 80% das famílias a utilizar instalações sanitárias precárias. A cidade de Nampula também lidera os resultados em termos de frequência de limpeza, com mais de 80% das famílias limpando as suas latrinas todos os dias. Como pode ser observado na Figura 9, neste ponto o Liúpo fica novamente atrás do Ribáuè e Nampula. 27 Apesar do centro de saúde de 25 de Setembro ter recipientes, os funcionários do hospital informaram que os pacientes geralmente depositam os resíduos sólidos (e.g. pensos higiénicos, fraldas descartáveis) nas latrinas, entupindo-as. Figura 8: Comparação da principal latrina reportada em Nampula, Ribáuè, and Liúpo, em Novembro de O Ribáuè está próximo de Nampula em termos da frequência de

15 saneamento em moçambique 15 Figura 9: Comparação da frequência de limpeza de latrinas em Nampula, Ribáuè, and Liúpo, em Novembro de limpeza, mas supera Nampula e Liúpo em termos dos métodos de limpeza usados na limpeza das latrinas. A figura 10 apresenta os residentes de Nampula e Liúpo utilizando principalmente a técnica de varrer as latrinas como seu método preferido de limpeza, enquanto os residentes de Ribáuè são mais propensos a usar a água e produtos de limpeza 28. Finalmente, quando se trata do comportamento de lavagem das mãos, tanto os residentes de Nampula, como os de Ribáuè relatam lavar as mãos, em momentos-chave, com taxas semelhantes 29. Novamente, o Liúpo parece ficar para trás nestas áreas. Isto indica claramente que Liúpo beneficiaria muito, não somente das adicionais fontes melhoradas de água, mas também de programas abrangentes de água e saneamento, que incluíssem a capacitação para o uso de instalações sanitárias melhoradas acompanhadas de mensagens de saneamento e higiene. 28 Este resultado pode dever-se tanto à maior disponibilidade de água perto de casa, para famílias com torneiras no quintal, como também aos programas direccionados promoção de higiene e de saneamento realizados na cidade. 29 A única exceção refere-se à lavagem das mãos após o contacto com fezes de crianças Gráficos espaciais A seguir será apresentada a localização dos domicílios inquiridos na cidade de Nampula que relataram casos de diarreia nas duas últimas semanas, o uso de defecação a céu aberto, ou ambos. A localização dos pontos de água também são fornecidos como referência. Estes destacam um conjunto de bairros onde a defecação a céu aberto parece ser mais commummente praticada (Muahivire,

16 saneamento em moçambique 16 Figura 10: Comparação do método de limpeza de latrinas utilizado em Nampula, Ribáuè, and Liúpo, em Novembro de Figura 11: Comparação da lavagem das mãos, em momentos-chave, relatado em Nampula, Ribáuè, e Liúpo, em Novembro de 2014.

17 saneamento em moçambique 17 Muatala) e onde a incidência de diarreia parece ser elevada (Muahivire) dentro de uma área concentrada. Isto sugere que mensagens focadas de promoção de higiene e saneamento poderiam ter um grande impacto nessas áreas. Referências Nampula com mais água potável, 15 April URL infraestur/abril-de-2014/nampula-com-mais-agua-potavel/. Água continua a ser problema em Nampula. Notícias, 17 December URL jornalnoticias.co.mz/index.php/sociedade/28501-agua-continua-a-ser-problema-em-nampula. Saneamento do meio: Município de Nampula capacita activistas. Notícias, 25 July URL saneamento-do-meio-municipio-de-nampula-capacita-activistas. Water supply to city of Nampula, Mozambique to double by Macao Magazine, 6 September URL water-supply-to-city-of-nampula-mozambique-to-double-by-2013/. S. Cairncross and V. Valdmanis. Water supply, sanitation, and hygiene promotion. In A. Mills, A.R. Measham, P. Musgrove, J.G. Breman, D.T. Jamison, D.B. Evans, P. Jha, M. Claeson, and G. Alleyne, editors, Disease Control Priorities in Developing Countries, pages The World Bank, Washington D.C., 2 nd edition, Conselho de Regulação de Águas. Tarifas em vigor, Abril 2012, April URL mz/tarifasemvigor.html. V. Curtis, B. Kanki, T. Mertens, E. Traore, I. Diallo, F. Tall, and S. Cousens. Potties, pits and pipes: explaining hygiene behaviour in Burkina Faso. Soc. Sci. Med., 41(3): , G. Hutton and J. Bertram. Global costs of attaining the Millennium Development Goal for water supply and sanitation. Bull. of the World Health Organization, 86(1):13 19, Instituto Nacional de Estatísticia. Inquérito Demográfico e de Saúde. Instituto Nacional de Estatísticia, Republic of Mozambique, Maputo, W.-P. Schmidt, R. Aunger, Y. Coombes, P.M. Maina, C.N. Matiko, A. Biran, and V. Curtis. Determinants of handwashing practices in Kenya: the role of media exposure, poverty and infrastructure. Trop. Med. Int. Health, 14(12): , The Sphere Project. Humanitarian Charter and Minimum Standards in Humanitarian Response. 3 rd edition, WaterTAP Technology Acceleration Project. Ontario consulting engineering firms collaborate on projects in sub-saharan Africa, 9 May URL ontario-consulting-engineering-firms-collaborate-on-projects-in-sub-saharan-africa/67. World Health Organization and UNICEF. Progress on Sanitation and Drinking-Water 2013 Update. World Health Organization, Geneva, 2013.

18 saneamento em moçambique 18

19 Utilizando a Riqueza dos Recursos Naturais para Melhorar o Acesso à água e Saneamento em Moçambique Programa da Austrália para a Pesquisa em Desenvolvimento Parceiros do Projecto: URL do Projecto: Gostaríamos de agradecer aos líderes, chefes dos bairros e população da cidade de Nampula por nos terem acolhido nos seus bairros e casas, em Novembro de O acolhimento e a generosidade que foram demonstrados durante a nossa estadia em Nampula, não serão esquecidos. A Equipa de Nampula

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