Análise da relação entre renda e cuidados em saúde: Um ensaio sobre o Brasil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise da relação entre renda e cuidados em saúde: Um ensaio sobre o Brasil"

Transcrição

1 Análise da relação entre renda e cuidados em saúde: Um ensaio sobre o Brasil Eduardo Santos Gerente de Economia da Saúde e Preços

2 Agenda Introdução Alguns conceitos Eemplo com dados brasileiros Conclusões 2

3 Agenda Introdução Alguns conceitos Eemplo com dados brasileiros Conclusões 3

4 A curva de Preston Epectativa de vida PIB per capita.

5 Qual a real relação entre Renda Saúde?

6 Agenda Introdução Alguns conceitos Eemplo com dados brasileiros Conclusões 6

7 Correlação entre duas variáveis Se Variável A Variável B e Variável A Variável B ou se Variável A Variável B e Variável A Variável B

8 Causalidade entre variáveis

9 Teste de causalidade de Granger Utilizado para testar por eemplo se mudanças na taa de câmbio precedem mudanças no saldo da balança comercial brasileira; Assume que a informação relevante para a predição das respectivas variáveis X e Y está contida apenas nas séries de tempo sobre essas duas variáveis. Uma série de tempo estacionária X causa, no sentido de Granger, uma outra série estacionária Y, se melhores predições estatisticamente significantes de Y podem ser obtidas ao incluir valores defasados de X aos valores defasados de Y. O teste envolve estimar as seguintes regressões: X t n n i a 1 iyt i b i 1 i X t i u 1t (1) e, Y t n n i c 1 iyt i d i 1 i X t i u 2t (2) onde u it são os resíduos que assume-se serem não-correlacionados e é o número de defasagens SC ln 2 m ln n

10 Bem-estar e saúde (teste de Granger) Em estudo realizado nos EUA, utilizando uma metodologia de Teste de granger, combinada com processos markovianos, sugerem não haver relação causal direta entre saúde e bem-estar social.

11 Agenda Introdução Alguns conceitos Eemplo com dados brasileiros Conclusões 11

12 Eemplo dos dados considerados Relação entre PIB/Capita e Esperança de vida R$ ,00 75 R$ , R$ ,00 R$ 5.000,00 PIB/capita (R$ 2008) Esperança de vida R$ 0,

13 Correlação entre as variáveis Taa bruta de natalidade (por mil hab.) Taa bruta de mortalidade (por mil hab.) Esperança de vida ao nascer PIB (preços 2008) -0,932-0,843 0,963 PIB per capita (preços 2008) -0,764-0,630 0,799 PIB - paridade do poder de compra (PPC) -0,937-0,844 0,968

14 Renda granger-causa Saúde? PIB (preços 2008) Variável 1 Variável 2 F- statisti c p = 1 p = 2* p- value F- statisti c p- value Taa bruta de natalidade (por mil hab.) 1,965 0,173 3,024 0,069 PIB (preços 2008) PIB (preços 2008) PIB per capita (preços 2008) PIB per capita (preços 2008) PIB per capita (preços 2008) PIB - paridade do poder de compra (PPC) PIB - paridade do poder de compra (PPC) PIB - paridade do poder de compra (PPC) Taa bruta de mortalidade (por mil hab.) 15,504 0,001 0,348 0,710 Esperança de vida ao nascer 4,253 0,050 2,593 0,097 Taa bruta de natalidade (por mil hab.) 1,513 0,230 3,362 0,053 Taa bruta de mortalidade (por mil hab.) 9,980 0,004 0,133 0,846 Esperança de vida ao nascer 4,533 0,043 2,231 0,131 Taa bruta de natalidade (por mil hab.) 1,656 0,210 2,512 0,104 Taa bruta de mortalidade (por mil hab.) 15,538 0,001 0,462 0,636 Esperança de vida ao nascer 2,133 0,157 4,328 0,026 * Numero de defasagens escolhido

15 Saúde granger-causa Renda? Variável 1 Variável 2 F- statisti c p = 1 p = 2* p- value F- statisti c p- value Taa bruta de natalidade (por mil hab.) PIB (preços 2008) 0,053 0,820 0,098 0,907 Taa bruta de mortalidade (por mil hab.) PIB (preços 2008) 0,016 0,901 0,175 0,841 Esperança de vida ao nascer PIB (preços 2008) 0,742 0,397 0,170 0,845 Taa bruta de natalidade (por mil hab.) Taa bruta de mortalidade (por mil hab.) Esperança de vida ao nascer Taa bruta de natalidade (por mil hab.) Taa bruta de mortalidade (por mil hab.) Esperança de vida ao nascer PIB per capita (preços 2008) 4,432 0,045 0,780 0,470 PIB per capita (preços 2008) 3,586 0,070 0,387 0,684 PIB per capita (preços 2008) 6,669 0,016 1,403 0,267 PIB - paridade do poder de compra (PPC) 3,067 0,092 1,263 0,303 PIB - paridade do poder de compra (PPC) 4,397 0,046 2,232 0,131 PIB - paridade do poder de compra (PPC) 4,011 0,056 1,047 0,368 * Numero de defasagens escolhido

16 Agenda Introdução Alguns conceitos Eemplo com dados brasileiros Conclusões 16

17 Conclusões Apesar da relação aparentemente estabelecida entre renda e melhora de condições de saúde, e da alta correlação eistente entre as variáveis analisadas, não é possível, através do teste de causalidade de Granger, estabelecer uma relação causal conclusiva aplicada aos dados brasileiros. Os resultados sugerem que o aumento da renda, assim como sua distribuição, são fatores necessários porém não suficientes para garantir melhores condições de saúde da população. Além disso, uma implicação é que a qualidade da atenção em saúde fornecida é pelo menos tão importante quanto o investimento em saúde de forma agregada. Aparentemente, a boa notícia é que não necessariamente devemos ser ricos para sermos saudáveis.

18 Referências Bibliográficas Deaton A. Health, Inequality, and Economic Development. Journal of Economic Literature. Vol. XLI March 2003) pp Adams, Peter & Hurd, Michael D. & McFadden, Daniel & Merrill, Angela & Ribeiro, Tiago, "Healthy, wealthy, and wise? Tests for direct causal paths between health and socioeconomic status," Journal of Econometrics, Elsevier, vol. 112(1), pages 3-56, January. Preston SH The Changing Relation between Mortality and Level of Economic Development, Population Stud. 29, pp Easterly W. The elusive quest for growth: economists' adventures and misadventures in the tropics. Cambridge, MA: MIT Press; Jamison DT, Breman JG, Measham AR, Alleyne G, Claeson M, Evans DB, Jha P, Mills A, Musgrove P, editors. Disease control priorities in developing countries. 2. ed. Washington, DC: Oford University Press, World Bank; Bussab, W. O. e Morettin, P. A. (2010). Estatística Básica, 6a edição, Editora Saraiva, São Paulo. Ferreira, A.H.B. (1993) Testes de Granger-causalidade para a balança comercial brasileira, Revista Brasileira de Economia, Davidson, R. e MacKinnon, J.G. (1993) Estimation and Inference in Econometrics, Oford Economic Press, Nova York. Musgrove, Philip. The dethronement of income as a cause of health: an essay. Rev. bras. saúde matern. infant;7(4): , out.- dez

19 Obrigado!

20

Aula 9: Crescimento e Convergência Regional. Prof. Eduardo A. Haddad

Aula 9: Crescimento e Convergência Regional. Prof. Eduardo A. Haddad Aula 9: Crescimento e Convergência Regional Prof. Eduardo A. Haddad Modelo neoclássico de crescimento Economias com o mesmo estado estacionário convergem Países pobres crescerão mais rápido, em média,

Leia mais

Linha Técnica Sessão I: Inferência Causal

Linha Técnica Sessão I: Inferência Causal Impact Evaluation Linha Técnica Sessão I: Inferência Causal Human Development Human Network Development Network Middle East and North Africa Region World Bank Institute Spanish Impact Evaluation Fund www.worldbank.org/sief

Leia mais

Desigualdades nos riscos de mortalidade na infância e de gravidez na adolescência em populações vulneráveis nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo

Desigualdades nos riscos de mortalidade na infância e de gravidez na adolescência em populações vulneráveis nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo Desigualdades nos riscos de mortalidade na infância e de gravidez na adolescência em populações vulneráveis nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo Mário Francisco Giani Monteiro Palavras-chave: Mortalidade

Leia mais

Balanço Social de Empresas Britânicas 2013 e Perspectivas para Francisco Carlos B dos Santos

Balanço Social de Empresas Britânicas 2013 e Perspectivas para Francisco Carlos B dos Santos Balanço Social de Empresas Britânicas 2013 e Perspectivas para 2014 Francisco Carlos B dos Santos País PIB Real per capita (PPC) Expectativa de Vida ao Nascer Taxa de mortalidade de crianças < 5 anos Alfabetização

Leia mais

CAUSALIDADE DE GRANGER: UM ESTUDO DOS ÍNDICES IBOVESPA E MERVAL

CAUSALIDADE DE GRANGER: UM ESTUDO DOS ÍNDICES IBOVESPA E MERVAL CAUSALIDADE DE GRANGER: UM ESTUDO DOS ÍNDICES IBOVESPA E MERVAL CAPORAL, Bibiana 1 ; CAVALHEIRO, Everton 2 ; CORRÊA, José Carlos 3 ; CUNHA, Carlos 4 Palavras-chave: Econometria. Séries temporais. Co-integração.

Leia mais

Determinantes da Democracia: Novos Olhares sobre um Velho Debate

Determinantes da Democracia: Novos Olhares sobre um Velho Debate Determinantes da Democracia: Novos Olhares sobre um Velho Debate Adalberto de Lima, Carlos Eduardo Gonçalves Conteúdo: 1. Introdução; 2. Metodologia e Dados; 3. Resultados; 4. Conclusão. Este artigo analisa

Leia mais

Economia e Poder. Ana Larcher Carvalho

Economia e Poder. Ana Larcher Carvalho Economia e Poder Ana Larcher Carvalho analarcheriscte@live.com.pt http://ecopoder.wordpress.com/ O que é a APD? Ajuda fornecida pelos organismos públicos dos países doadores aos países em desenvolvimento

Leia mais

IMF Programs: Who is chosen and what are the effects?

IMF Programs: Who is chosen and what are the effects? IMF Programs: Who is chosen and what are the effects? PET - Economia - UnB 23 de setembro de 2013 Robert Joseph Barro Autores Robert J. Barro Jong-Wha Lee Ph.D. - Harvard University; Professor of Economics

Leia mais

Envelhecimento, saúde e despesa em saúde: Portugal no contexto europeu

Envelhecimento, saúde e despesa em saúde: Portugal no contexto europeu Envelhecimento, saúde e despesa em saúde: Portugal no contexto europeu João Estevens (FCSH-UNL IPRI-UNL) jestevens@fcsh.unl.pt V Congresso Português de Demografia Fundação Calouste Gulbenkian 6 de outubro

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DAS INSTITUIÇÕES MUNICIPAIS PARA AUMENTAR A RENDA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS 1

A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DAS INSTITUIÇÕES MUNICIPAIS PARA AUMENTAR A RENDA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS 1 A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DAS INSTITUIÇÕES MUNICIPAIS PARA AUMENTAR A RENDA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS 1 Adolfo Sachsida 2 1 INTRODUÇÃO Diante das grandes disparidades observadas no nível de renda dos

Leia mais

PORTUGAL - INDICADORES ECONÓMICOS. Evolução Actualizado em Dezembro de Unid. Fonte Notas 2010

PORTUGAL - INDICADORES ECONÓMICOS. Evolução Actualizado em Dezembro de Unid. Fonte Notas 2010 Evolução 2004-2010 Actualizado em Dezembro de 2010 Unid. Fonte 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Notas 2010 População a Milhares Hab. INE 10.509 10.563 10.586 10.604 10.623 10.638 10.638 3º Trimestre

Leia mais

Desenvolvimento definição

Desenvolvimento definição Desenvolvimento definição O termo situação de foi criado para retratar a de um país, dentro dos moldes capitalistas. Países desenvolvidos são também chamados de: ; ; ; Fatores do Desenvolvimento Crescimento

Leia mais

Crescimento Econômico. Professor Afonso Henriques Borges Ferreira

Crescimento Econômico. Professor Afonso Henriques Borges Ferreira Crescimento Econômico Professor Afonso Henriques Borges Ferreira PIB do Brasil 1947 / 2006 R$ de 1980 PIB do Brasil tendência linear Y t = Y 0 e rt ln Y t = ln Y 0 + rt 3 2 1 0-1 50 55 60 65 70 75 80 85

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA IGE

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA IGE 1 INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA IGE Macroeconomia Frequência / Exame Exemplo Duração: 1.30 h I Questões Teóricas para desenvolvimento (7.5 valores) 1. Comente a seguinte frase:

Leia mais

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Investimento, Indústria e Crescimento Econômico Brasileiro

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Investimento, Indústria e Crescimento Econômico Brasileiro NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Investimento, Indústria e Crescimento Econômico Brasileiro Luciano Nakabashi * Fábio Dória Scatolin ** Marcio José Vargas da Cruz *** Introdução Crescimento

Leia mais

Vetores Auto-Regressivos (VAR) Cristian Rafael Pelizza Estágio de docência

Vetores Auto-Regressivos (VAR) Cristian Rafael Pelizza Estágio de docência Vetores Auto-Regressivos (VAR) Cristian Rafael Pelizza Estágio de docência Forma estrutural e reduzida O método VAR busca capturar a interdependência entre múltiplas séries de tempo. Estrutura-se equações

Leia mais

ANÁLISE DA RELAÇÃO DE CAUSALIDADE ENTRE PIB E CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS PELO SETOR DE TRANSPORTES BRASILEIRO

ANÁLISE DA RELAÇÃO DE CAUSALIDADE ENTRE PIB E CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS PELO SETOR DE TRANSPORTES BRASILEIRO ANÁLISE DA RELAÇÃO DE CAUSALIDADE ENTRE PIB E CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS PELO SETOR DE TRANSPORTES BRASILEIRO N. C. M. Brondino, O. C. Brondino, B. P. Alves RESUMO Na maioria das vezes, a previsão da demanda

Leia mais

POR QUE FICAMOS PARA TRÁS?

POR QUE FICAMOS PARA TRÁS? POR QUE FICAMOS PARA TRÁS? Um apanhado de minhas pesquisas EDMAR BACHA São Paulo: Fundação FHC, 04/04/2018 1950 1952 1954 1956 1958 1960 1962 1964 1966 1968 1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986

Leia mais

Carga Global de Doenças. Ivan França Junior Saúde e Ciclos da Vida II 2016

Carga Global de Doenças. Ivan França Junior Saúde e Ciclos da Vida II 2016 Carga Global de Doenças Ivan França Junior Saúde e Ciclos da Vida II 2016 Pense globalmente, Aja localmente!! É o caso da Carga Global de Doenças?? http://www.ted.com/talks/hans_rosling_shows_the_best_stats_you_ve_ever_seen.html

Leia mais

Segundo Trabalho de Econometria 2009

Segundo Trabalho de Econometria 2009 Segundo Trabalho de Econometria 2009 1.. Estimando o modelo por Mínimos Quadrados obtemos: Date: 06/03/09 Time: 14:35 Sample: 1995Q1 2008Q4 Included observations: 56 C 0.781089 0.799772 0.97664 0.3332

Leia mais

REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS Aluno: Rafael Tavares Guimarães Orientador: João Manoel Pinho de Mello Introdução No Brasil, em cidades com

Leia mais

A dinâmica da Função de Reação do Banco Central do Brasil: uma possível fonte da perda de eficácia da política monetária

A dinâmica da Função de Reação do Banco Central do Brasil: uma possível fonte da perda de eficácia da política monetária A dinâmica da Função de Reação do Banco Central do Brasil: uma possível fonte da perda de eficácia da política monetária Rafael Quevedo do Amaral * Introdução O regime de metas de inflação, adotado no

Leia mais

MICROECONOMIA. Programa: 2. Concorrência como interação estratégica: elementos de teoria dos jogos não cooperativos e modelos clássicos de oligopólio.

MICROECONOMIA. Programa: 2. Concorrência como interação estratégica: elementos de teoria dos jogos não cooperativos e modelos clássicos de oligopólio. MICROECONOMIA 1. Equilíbrios parcial e geral competitivos; 2. Concorrência como interação estratégica: elementos de teoria dos jogos não cooperativos e modelos clássicos de oligopólio. 3. Concentração,

Leia mais

Demografia e Perspectiva Económica

Demografia e Perspectiva Económica Demografia e Perspectiva Económica Elementos para uma análise de reciprocidade em Portugal e na Europa III CONGRESSO PORTUGUÊS DE DEMOGRAFIA. 2008 FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN Demografia População Recursos

Leia mais

Nota Técnica: Evidências Empíricas Recentes da Relação entre a Taxa de Câmbio Real Efetiva e a Poupança Privada no Brasil ( )

Nota Técnica: Evidências Empíricas Recentes da Relação entre a Taxa de Câmbio Real Efetiva e a Poupança Privada no Brasil ( ) Nota Técnica: Evidências Empíricas Recentes da Relação entre a Taxa de Câmbio Real Efetiva e a Poupança Privada no Brasil (2000-2016) Guilherme Jonas Costa da Silva * José Luis Oreiro ** A discussão do

Leia mais

Desenvolvimento definição

Desenvolvimento definição Desenvolvimento definição O termo situação de foi criado para retratar a de um país, dentro dos moldes capitalistas. Países desenvolvidos são também chamados de: ; ; ; Fatores do Desenvolvimento Crescimento

Leia mais

Universidade Eduardo Mondlane. Faculdade de Economia & Centro de Estudos em Economia e Gestão (CEEG) Inclusive Growth in Mozambique Programme

Universidade Eduardo Mondlane. Faculdade de Economia & Centro de Estudos em Economia e Gestão (CEEG) Inclusive Growth in Mozambique Programme Universidade Eduardo Mondlane Faculdade de Economia & Centro de Estudos em Economia e Gestão (CEEG) Inclusive Growth in Mozambique Programme S. Nhabinde Fac. Economia/UEM 1 Impacto da Saúde, Capital humano

Leia mais

Estratégia nacional Inserção internacional Mudanças sócio-demográficas Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP

Estratégia nacional Inserção internacional Mudanças sócio-demográficas Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP Estratégia nacional Inserção internacional Mudanças sócio-demográficas Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP Inserção Internacional Islândia Inglaterra Oceano Atlântico França Espanha Itália

Leia mais

Indústria e Desenvolvimento: desafios e perspectivas para os economistas

Indústria e Desenvolvimento: desafios e perspectivas para os economistas Indústria e Desenvolvimento: desafios e perspectivas para os economistas > Lia Hasenclever (IE/UFRJ) Aula Inaugural Instituto de Economia Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, 31/08/2016

Leia mais

Corruption and Growth

Corruption and Growth December 6, 2010 Vários economistas, como North [1990], argumentam que o mal-funcionamento das instituições governamentais pode ser um contra-incentivo à inovação, ao investimento e ao empreendedorismo

Leia mais

13/06/2011 ESTUDOS ECOLÓGICOS. Introdução a Epidemiologia. Introdução a Epidemiologia. Epidemiologia. Estudos epidemiológicos

13/06/2011 ESTUDOS ECOLÓGICOS. Introdução a Epidemiologia. Introdução a Epidemiologia. Epidemiologia. Estudos epidemiológicos Universidade Federal do Rio de janeiro Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva ESTUDOS ECOLÓGICOS Mario Vianna Vettore Epidemiologia Estudo da ocorrência e distribuição de estados ou eventos relacionados

Leia mais

AULA 01 Principais Conceitos em Econometria

AULA 01 Principais Conceitos em Econometria 1 AULA 01 Principais Conceitos em Econometria Ernesto F. L. Amaral 02 de março de 2010 Métodos Quantitativos de Avaliação de Políticas Públicas (DCP 030D) Fonte: Wooldridge, Jeffrey M. Introdução à econometria:

Leia mais

Educação influencia o crescimento econonômico através dos resultados de aprendizagem

Educação influencia o crescimento econonômico através dos resultados de aprendizagem O QUE FUNCIONA PARA PROMOVER UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE? EVIDÊNCIAS GLOBAIS RECENTES Abril 27, 2010 Barbara Bruns (LCSHE) Educação influencia o crescimento econonômico através dos resultados de aprendizagem

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL ECONÓMICO

DIREITO INTERNACIONAL ECONÓMICO Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa Regente: Pedro Infante Mota Ano Letivo 2018/2019 3.º Ano, Turma da Noite DIREITO INTERNACIONAL ECONÓMICO 1. APRESENTAÇÃO Apesar de a propensão para trocar

Leia mais

ENVELHECIMENTO, EVOLUÇÃO

ENVELHECIMENTO, EVOLUÇÃO ENVELHECIMENTO, EVOLUÇÃO E TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS NA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA 26 DE OUTUBRO DE 2016 CONSELHO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA SECÇÃO PERMANENTE DE ESTATÍSTICAS DE BASE TERRITORIAL ÂNGELA GOUVEIA

Leia mais

INDICADORES DE MORTALIDADE

INDICADORES DE MORTALIDADE INDICADORES DE MORTALIDADE Usualmente a análise dos dados de mortalidade na população baseia-se na enumeração total de sua ocorrência e na distribuição pelas características demográficas e epidemiológicas

Leia mais

6 Referências bibliográficas

6 Referências bibliográficas 6 Referências bibliográficas BARROS, M.; SOUZA, R.C. Regressão Dinâmica. Núcleo de Estatística Computacional. PUC-Rio, 1995. BARROS, M. Processos Estocásticos. Rio de Janeiro. Papel Virtual, 2004. BROCKWELL,

Leia mais

INDICADORES SOCIOECONÔMICOS SDR BLUMENAU

INDICADORES SOCIOECONÔMICOS SDR BLUMENAU INDICADORES SOCIOECONÔMICOS SDR BLUMENAU Aspectos Econômicos ** Serviço de Apoio à Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina SEBRAE/SC. Santa Catarina em Números. Disponível em ,

Leia mais

Health and the evolution of welfare across brazilian municipalities

Health and the evolution of welfare across brazilian municipalities across brazilian municipalities Autor: Rodrigo R. Soares Apresentado por: PET Economia Universidade de Brasília 16 de Abril de 2012 Autor - Formação Formação Atuação Profissional Graduado em Economia pela

Leia mais

Pass-through da Taxa de Câmbio nos Preços de Exportação dos Produtos Agropecuários Brasileiros:

Pass-through da Taxa de Câmbio nos Preços de Exportação dos Produtos Agropecuários Brasileiros: Pass-through da Taa de Câmbio nos Preços de Eportação dos Produtos Agropecuários Brasileiros: 1994-2003 José César Cruz Júnior Orlando Monteiro da Silva Resumo O objetivo deste trabalho consiste em estimar

Leia mais

BOLÍVIA. Comércio Exterior

BOLÍVIA. Comércio Exterior Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial e Investimentos - DPR Divisão de Inteligência Comercial - DIC BOLÍVIA Comércio Exterior Janeiro de 2016 Principais Indicadores

Leia mais

Utilizando a Riqueza dos Recursos Naturais para Melhorar o Acesso à Água e Saneamento em Moçambique: 2013 2015 Programa da Austrália para a Pesquisa

Utilizando a Riqueza dos Recursos Naturais para Melhorar o Acesso à Água e Saneamento em Moçambique: 2013 2015 Programa da Austrália para a Pesquisa Utilizando a Riqueza dos Recursos Naturais para Melhorar o Acesso à Água e Saneamento em Moçambique: 2013 2015 Programa da Austrália para a Pesquisa em Desenvolvimento Relatório sobre a Cidade de Nampula,

Leia mais

Principais trabalhos de Bresser-Pereira sobre taxa de câmbio e crescimento

Principais trabalhos de Bresser-Pereira sobre taxa de câmbio e crescimento Principais trabalhos de Bresser-Pereira sobre taxa de câmbio e crescimento Nota publicada apenas em www.bresserpereira.org, Junho 2010. Estão aqui listados trabalhos que apresentam os quatro modelos relativos

Leia mais

Testes de Raiz Unitária para Dados em Painel

Testes de Raiz Unitária para Dados em Painel Aula 7 Bibliografia: Stata, 2017. help xtunitroot. From Stata/SE 13 (accessed on Oct. 23, 2018). Pesaran, M.H. (2015). Time series and panel data econometrics. Oxford: Oxford University Press. Rafael S.

Leia mais

SAÚDE E DESENVOLVIMENTO: Algumas Considerações

SAÚDE E DESENVOLVIMENTO: Algumas Considerações PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIA E DESENVOLVIMENTO PPED IE/UFRJ - DOUTORADO SAÚDE E DESENVOLVIMENTO: Algumas Considerações DISCIPLINA: Propriedade Intelectual e Desenvolvimento

Leia mais

ANÁLISE DOS DETERMINANTES DO CONSUMO DE PRODUTOS ORGÂNICOS NO BRASIL BASEADO NO MODELO DE CAUSALIDADE

ANÁLISE DOS DETERMINANTES DO CONSUMO DE PRODUTOS ORGÂNICOS NO BRASIL BASEADO NO MODELO DE CAUSALIDADE João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 ANÁLISE DOS DETERMINANTES DO CONSUMO DE PRODUTOS ORGÂNICOS NO BRASIL BASEADO NO MODELO DE CAUSALIDADE Andre Marques Cavalcanti (UFPE ) andremarques2008@gmailcom

Leia mais

International Trade and FDI between Portugal-China Comércio Internacional e IDE entre Portugal-China. dossiers. Economic Outlook Conjuntura Económica

International Trade and FDI between Portugal-China Comércio Internacional e IDE entre Portugal-China. dossiers. Economic Outlook Conjuntura Económica dossiers Economic Outlook Conjuntura Económica International Trade and FDI between Portugal-China Comércio Internacional e IDE entre Portugal-China Last Update Última Actualização: 14-03-2016 Prepared

Leia mais

ANGOLA INTERCÂMBIO COMERCIAL COM O BRASIL E COMÉRCIO EXTERIOR INVEST EXPORT &

ANGOLA INTERCÂMBIO COMERCIAL COM O BRASIL E COMÉRCIO EXTERIOR INVEST EXPORT & Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial e Investimentos - DPR Divisão de Inteligência Comercial - DIC INTERCÂMBIO COMERCIAL COM O BRASIL E COMÉRCIO EXTERIOR Foto: shutterstock.com

Leia mais

População, Demografia e Recursos

População, Demografia e Recursos População, Demografia e Recursos! Índice de Desenvolvimento Humano Indicadores de desenvolvimento Países Desenvolvidos vs Países em Desenvolvimento Como medir o DESENVOLVIMENTO? Indicadores de desenvolvimento

Leia mais

Taxa de Câmbio Real e os seus Determinantes: caso brasileiro

Taxa de Câmbio Real e os seus Determinantes: caso brasileiro Taxa de Câmbio Real e os seus Determinantes: caso brasileiro 1994-2006 Thiago Neves Pereira This Version: July 19, 2007 Abstract Nesse trabalho analisamos os determinantes de taxa de câmbio no Brasil entre

Leia mais

Correlação e Regressão Linear

Correlação e Regressão Linear Correlação e Regressão Linear Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais CORRELAÇÃO LINEAR Coeficiente de correlação linear r Mede o grau de relacionamento linear entre valores

Leia mais

Macroeconomia do Desenvolvimento Departamento de Economia UnB Professor José Luis Oreiro

Macroeconomia do Desenvolvimento Departamento de Economia UnB Professor José Luis Oreiro Macroeconomia do Desenvolvimento Departamento de Economia UnB Professor José Luis Oreiro Kang-Hook, Lee; Jayaden, Arjun. (2005). Capital Account Liberalization, Growth and the Labor Share of Income In:

Leia mais

CARATERIZAÇÃO SOCIOECONÓMICA MADEIRA DA REGIÃO AUTÓNOMA DA 22 DE OUTUBRO DE 2014 EMÍLIA ALVES DIRETORA REGIONAL DE ESTATÍSTICA DA MADEIRA

CARATERIZAÇÃO SOCIOECONÓMICA MADEIRA DA REGIÃO AUTÓNOMA DA 22 DE OUTUBRO DE 2014 EMÍLIA ALVES DIRETORA REGIONAL DE ESTATÍSTICA DA MADEIRA CARATERIZAÇÃO SOCIOECONÓMICA DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA 22 DE OUTUBRO DE 2014 EMÍLIA ALVES DIRETORA REGIONAL DE ESTATÍSTICA DA MADEIRA IV CONFERÊNCIA DA CENTRAL DE BALANÇOS DO BANCO DE PORTUGAL Agenda

Leia mais

Índice de Desenvolvimento e de Desigualdade

Índice de Desenvolvimento e de Desigualdade Martin Handford, Where s Wally? População, Espaço e Ambiente Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação Índice de Desenvolvimento e de Desigualdade Antonio

Leia mais

Inserção internacional. Mudanças sócio-demográficas

Inserção internacional. Mudanças sócio-demográficas Inserção internacional Mudanças sócio-demográficas Islândia Inglaterra Oceano Atlântico França Espanha Itália ÁFRICA Essa região azul mais clara é a plataforma continental brasileira. Oceano Atlântico

Leia mais

FGV. Fórum Anual de Economia. Antonio Delfim Netto

FGV. Fórum Anual de Economia. Antonio Delfim Netto FGV Fórum Anual de Economia Antonio Delfim Netto 14 de setembro de 2015 São Paulo, SP 1 PIB Anual (1971=100) 1948 1951 1954 1957 1960 1963 1966 1969 1972 1975 1978 1981 1984 1987 1990 1993 1996 1999 2002

Leia mais

Demanda Brasileira de Importação de Borracha Natural,

Demanda Brasileira de Importação de Borracha Natural, XLV Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural "Conhecimentos para a Agricultura do Futuro" Demanda Brasileira de Importação de Borracha Natural, 1965-2005 Naisy Silva

Leia mais

INSTITUTO LINA GALVANI. Conhecendo a realidade do município CAMPO ALEGRE DE LOURDES ANGICO DOS DIAS BAHIA

INSTITUTO LINA GALVANI. Conhecendo a realidade do município CAMPO ALEGRE DE LOURDES ANGICO DOS DIAS BAHIA INSTITUTO LINA GALVANI Conhecendo a realidade do município CAMPO ALEGRE DE LOURDES ANGICO DOS DIAS BAHIA São Paulo, outubro de 2009 1 1- QUADRO RESUMO Informação e indicadores municipais Nome do município:

Leia mais

Estimativas de consumo e produção de agrominerais para os próximos 20 anos

Estimativas de consumo e produção de agrominerais para os próximos 20 anos Estimativas de consumo e produção de agrominerais para os próximos 20 anos Eduardo Ogasawara (doutorando COPPE/UFRJ) Yara Kulaif (UNICAMP) Francisco Fernandes (CETEM) Agrominerais- 1 Agenda Objetivos Técnicas

Leia mais

Transições ocupacionais nas regiões metropolitanas brasileiras, 2002 a 2016

Transições ocupacionais nas regiões metropolitanas brasileiras, 2002 a 2016 Transições ocupacionais nas regiões metropolitanas brasileiras, 2002 a 2016 Resumo Este artigo busca analisar transições ocupacionais, pela ótica da qualidade do posto de trabalho, para homens e mulheres,

Leia mais

2º PAINEL Taxa de câmbio e semiestagnação desde 1981

2º PAINEL Taxa de câmbio e semiestagnação desde 1981 13º FÓRUM DE ECONOMIA DA FGV 2º PAINEL Taxa de câmbio e semiestagnação desde 1981 MARIO BERNARDINI 12 de setembro de 2016 O Brasil desaprendeu a crescer a partir dos anos 80 O BRASIL NÃO CRESCE DE FORMA

Leia mais

Relações Determinantes sobre as Despesas e as Receitas da Conta de Viagens Internacionais do Balanço de Pagamentos Brasileiro

Relações Determinantes sobre as Despesas e as Receitas da Conta de Viagens Internacionais do Balanço de Pagamentos Brasileiro Turismo em Análise, v.19, n.2, agosto 2008 293 Relações Determinantes sobre as Despesas e as Receitas da Conta de Viagens Internacionais do Balanço de Pagamentos Brasileiro Determinants in the credits

Leia mais

Correlação e Regressão Linear. Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais

Correlação e Regressão Linear. Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais Correlação e Regressão Linear Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais CORRELAÇÃO LINEAR Coeficiente de correlação linear r Mede o grau de relacionamento linear entre valores

Leia mais

ENFERMAGEM EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Aula 8. Profª. Tatianeda Silva Campos

ENFERMAGEM EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Aula 8. Profª. Tatianeda Silva Campos ENFERMAGEM EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Aula 8 Profª. Tatianeda Silva Campos Esperança de Vida / Expectativa de Vida Número médio de anos que ainda resta para ser vivido pelos indivíduos que

Leia mais

Estudos Populacionais

Estudos Populacionais Estudos Populacionais TIM I Sonaly Rezende Marcos von Sperling Estudos Populacionais É importante que as projeções populacionais sejam elaboradas de forma consciente. Isto quer dizer que o projetista precisa

Leia mais

FRANÇA. Comércio Exterior

FRANÇA. Comércio Exterior Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial e Investimentos - DPR Divisão de Inteligência Comercial - DIC FRANÇA Comércio Exterior Março de 2016 Principais indicadores socioeconômicos

Leia mais

Econometria - Lista 6

Econometria - Lista 6 Econometria - Lista 6 Professores: Hedibert Lopes, Priscila Ribeiro e Sérgio Martins Monitores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo Exercício 1 A curva de Phillips desempenha um papel fundamental na

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL ECONÓMICO

DIREITO INTERNACIONAL ECONÓMICO Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa Regente: Pedro Infante Mota Ano Letivo 2015/2016 3.º Ano, Turma da Noite DIREITO INTERNACIONAL ECONÓMICO 1. APRESENTAÇÃO Apesar de a propensão para trocar

Leia mais

Cap. 13 Correlação e Regressão

Cap. 13 Correlação e Regressão Estatística Aplicada às Ciências Sociais Sexta Edição Pedro Alberto Barbetta Florianópolis: Editora da UFSC, 2006 Cap. 13 Correlação e Regressão Correlação X e Y variáveis quantitativas X Y Correlação

Leia mais

imigração e comércio internacional no contexto da integração europeia o caso português

imigração e comércio internacional no contexto da integração europeia o caso português imigração e comércio internacional no contexto da integração europeia o caso português Nuno Gonçalves Ana Paula Africano Resumo: Palavras-chave Códigos JEL Abstract: Keywords model. JEL Codes 41 estudos

Leia mais

REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS Aluno: André Rodrigues Pereira Orientador: João Manoel Pinho de Mello Introdução O objetivo deste projeto

Leia mais

REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS Aluno: Marcos Mendes Orientador: João Manoel Pinho de Mello Introdução No Brasil, em cidades com menos de

Leia mais

NOVA ZELÂNDIA. Comércio Exterior

NOVA ZELÂNDIA. Comércio Exterior Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial e Investimentos - DPR Divisão de Inteligência Comercial - DIC NOVA ZELÂNDIA Comércio Exterior Março de 2016 Principais indicadores

Leia mais

Classificação social da renda: o desajuste do Banco Mundial

Classificação social da renda: o desajuste do Banco Mundial Classificação social da renda: o desajuste do Banco Mundial Rafael da Silva Barbosa 1 O atual relatório do Banco Mundial Um Ajuste Justo: análise da eficiência e equidade do gasto público no Brasil sobre

Leia mais

Como afectar os recursos financeiros pelos Agrupamentos de Centros de Saúde?

Como afectar os recursos financeiros pelos Agrupamentos de Centros de Saúde? Como afectar os recursos financeiros pelos Agrupamentos de Centros de Saúde? Marta Campos "Health care needs and resources distribution (com Pedro Pita Barros e Alexandre Lourenço) O pilar central do sistema

Leia mais

Purchasing Power Parity Puzzle

Purchasing Power Parity Puzzle Journal of Economic Literature, 1996, vol. 34, pp. 647-668 Apresentador: Nicolas Powidayko Bacharel pela Universidade Yale e Ph.D em Economia pelo M.I.T. Bacharel pela Universidade Yale e Ph.D em Economia

Leia mais

URUGUAI. Comércio Exterior

URUGUAI. Comércio Exterior Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial e Investimentos - DPR Divisão de Inteligência Comercial - DIC URUGUAI Comércio Exterior Janeiro de 2016 Principais indicadores

Leia mais

ESTADOS UNIDOS. Comércio Exterior

ESTADOS UNIDOS. Comércio Exterior Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial e Investimentos - DPR Divisão de Inteligência Comercial - DIC ESTADOS UNIDOS Comércio Exterior Março de 2016 Principais Indicadores

Leia mais

Seis décadas de economia brasileira através do PIS. Ralph Miguel Zerkowski* Notas metodológicas

Seis décadas de economia brasileira através do PIS. Ralph Miguel Zerkowski* Notas metodológicas Seis décadas de economia brasileira através do PIS Ralph Miguel Zerkowski* Maria Alice de Gusmão Veloso** Notas metodológicas Este trabalho reflete wn esforço de mensuração do produto interno bruto da

Leia mais

Estudos Populacionais. TIM I Sonaly Rezende Marcos von Sperling

Estudos Populacionais. TIM I Sonaly Rezende Marcos von Sperling Estudos Populacionais TIM I Sonaly Rezende Marcos von Sperling Estudos Populacionais É importante que as projeções populacionais sejam elaboradas de forma consciente. Isto quer dizer que o projetista precisa

Leia mais

Investimento e Comércio Entre Portugal e Brasil

Investimento e Comércio Entre Portugal e Brasil Investimento e Comércio Entre Portugal e Brasil Realizado para: Última Atualização 18/4/217 Próxima Atualização 15/5/217 1. Principais indicadores macroeconómicos entre Portugal-Brasil 216 População, Produto

Leia mais

Honneur - Championnat Territorial Phase Préliminaire

Honneur - Championnat Territorial Phase Préliminaire A 1 20/09/2015 R1 10/01/2016 A 2 27/09/2015 R2 17/01/2016 Page 1 de 9 A 3 04/10/2015 R3 24/01/2016 A 4 01/11/2015 R4 07/02/2016 Page 2 de 9 A 5 08/11/2015 R5 14/02/2016 A 6 15/11/2015 R6 21/02/2016 Page

Leia mais

MÉXICO. Comércio Exterior

MÉXICO. Comércio Exterior Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial e Investimentos - DPR Divisão de Inteligência Comercial - DIC MÉXICO Comércio Exterior Março de 2016 Principais indicadores socioeconômicos

Leia mais

Modelagem do número de patentes nos países americanos via Regressão múltipla

Modelagem do número de patentes nos países americanos via Regressão múltipla Modelagem do número de patentes nos países americanos via Regressão múltipla Diailison Teixeira de Carvalho 1 Luiz Alberto Beijo 2 Eduardo Gomes Salgado 3 1 Introdução A análise de regressão linear múltipla

Leia mais

PERU. Comércio Exterior

PERU. Comércio Exterior Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial e Investimentos - DPR Divisão de Inteligência Comercial - DIC PERU Comércio Exterior Março de 2016 Principais indicadores socioeconômicos

Leia mais

O impacto na sustentabilidade e nos modelos de sistemas de saúde dos grande avanços científicos e tecnológicos. Pedro Pita Barros

O impacto na sustentabilidade e nos modelos de sistemas de saúde dos grande avanços científicos e tecnológicos. Pedro Pita Barros O impacto na sustentabilidade e nos modelos de sistemas de saúde dos grande avanços científicos e tecnológicos Pedro Pita Barros Sustentabilidade Preocupação é sobretudo com sistema público Serviço Nacional

Leia mais

1 Descrição do Problema e Revisão de Literatura

1 Descrição do Problema e Revisão de Literatura Nome do aluno: Marina Cavalcanti de Albuquerque Nome do orientador: Marcelo Rodrigues dos Santos Título: O Efeito de Mudanças na Tributação no Produto Brasileiro Palavras-chave: impostos, produto, efeitos

Leia mais

SOS SUS: Saúde na emergência

SOS SUS: Saúde na emergência Center for Studies on Inequality and Development Texto para Discussão N o 57 Outubro 2011 Discussion Paper No. 57 October 2011 SOS SUS: Saúde na emergência Celia Kerstenetzky CEDE/UFF Lívia Vilas-Bôas

Leia mais

Paridade do Poder de Compra e a Taxa de Câmbio Brasileira

Paridade do Poder de Compra e a Taxa de Câmbio Brasileira Paridade do Poder de Compra e a Taxa de Câmbio Brasileira PET-Economia UnB 10 de junho de 2013 1 2 3 4 5 6 O que é a PPP e porque ela importa A PPP clama que os níveis de preço ao redor do globo devem

Leia mais

Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 1: Introdução às séries temporais. Eraylson Galdino

Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 1: Introdução às séries temporais. Eraylson Galdino Análise e Previsão de Séries Temporais Aula 1: Introdução às séries temporais egs@cin.ufpe.br Agenda Séries Temporais: Definições Exemplos Modelos simples com média zero: Ruído I.I.D Processo Binário Random

Leia mais

COLÔMBIA. Comércio Exterior

COLÔMBIA. Comércio Exterior Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial e Investimentos - DPR Divisão de Inteligência Comercial - DIC COLÔMBIA Comércio Exterior Janeiro de 2016 Principais indicadores

Leia mais

INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA CAUSAL

INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA CAUSAL PROFESSORES AUGUSTO C.SOUZA ÂNGELA M.COELHO MARCEL T. VIEIRA LOCAL SALA (a definir) Fonte da imagem: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c0/p%c3%a9ndulo_de_foucault- 20110815-125224-2191-1000d-a2b2.jpg

Leia mais

ARGENTINA. Comércio Exterior

ARGENTINA. Comércio Exterior Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial e Investimentos - DPR Divisão de Inteligência Comercial - DIC ARGENTINA Comércio Exterior Janeiro de 2016 Principais Indicadores

Leia mais

Agricultura e desenvolvimento. Aulas 1 e 2 Agricultura e Desenvolvimento no Brasil

Agricultura e desenvolvimento. Aulas 1 e 2 Agricultura e Desenvolvimento no Brasil desenvolvimento Aulas 1 e 2 Problemas relacionados ao agronegócio Segurança alimentar Estrutura fundiária Questão fundiária Concentração de terra Uso da terra Concentração de mercado Determinação de preços

Leia mais

United Nations Development Programme Reduzir a inequidade é urgênte para expandir o desenvolvimento humano

United Nations Development Programme Reduzir a inequidade é urgênte para expandir o desenvolvimento humano United Nations Development Programme Reduzir a inequidade é urgênte para expandir o desenvolvimento humano Glenda Gallardo Conselheira Económica Sénior do PNUD Luanda, 20 de Setembro de 2018 Agenda 1.

Leia mais

EUA. Mercado em Ficha. 2º maior mercado emissor de turistas a nível mundial, com 64,1 milhões de turistas e 8,3% de quota em 2010

EUA. Mercado em Ficha. 2º maior mercado emissor de turistas a nível mundial, com 64,1 milhões de turistas e 8,3% de quota em 2010 Virginia Beach 46.960 US$ PIB per Capita (4º) Chicago 12,8 M hab (5º) 2º maior mercado emissor de turistas a nível mundial, com 64,1 milhões de turistas e 8,3% de quota em 2010 6º mercado da procura externa

Leia mais

ISLÂNDIA. Comércio Exterior

ISLÂNDIA. Comércio Exterior Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial e Investimentos - DPR Divisão de Inteligência Comercial - DIC ISLÂNDIA Comércio Exterior Fevereiro de 2016 Principais indicadores

Leia mais

COMPORTAMENTO DAS EXPORTAÇÕES DE MANGA DO VALE SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO: UMA ABORDAGEM A PARTIR DE VETORES AUTORREGRESSIVOS

COMPORTAMENTO DAS EXPORTAÇÕES DE MANGA DO VALE SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO: UMA ABORDAGEM A PARTIR DE VETORES AUTORREGRESSIVOS ISSN impressa 0100-4956 ISSN eletrônica (on line) 2357-9226 COMPORTAMENTO DAS EXPORTAÇÕES DE MANGA DO VALE SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO: UMA ABORDAGEM A PARTIR DE VETORES AUTORREGRESSIVOS Behavior of mango exports

Leia mais

Consumo das Famílias e Investimento

Consumo das Famílias e Investimento Consumo das Famílias e Investimento Marcelo Eduardo Alves da Silva Departamento de Economia e PIMES-UFPE PIMES/UFPE 26 de Fevereiro de 2018 Silva (PIMES/UFPE) Consumo das Famílias e Investimento 26 de

Leia mais