Monitoramento do do empregado: confronto entre direitos na relação de emprego 1

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1 Monitoramento do do empregado: confronto entre direitos na relação de emprego 1 Amado José Ferreira Filho 2, Dinair Flor de Miranda 3. Resumo: O aumento do uso das tecnologias da informação e a intensa troca de comunicação entre os usuários da internet ocasionam a problemática sobre a utilização do pelo empregado e a possibilidade de fiscalização por parte do empregador. O objetivo deste trabalho é discutir sobre o conflito de direitos existentes no caso do patrão monitorar o correio eletrônico do obreiro, haja vista que o sigilo de correspondência, a inviolabilidade da intimidade e vida privada são direitos tutelados constitucionalmente, sendo que, de outra banda, o empregador é responsável pelos atos de seus empregados no exercício do trabalho, existindo ainda, o direito de propriedade que possui o empregador nos casos envolvendo corporativo. Ao final, buscar se - à apontar soluções para o problema explicitado, servindo de base para outras discussões, visando também contribuir para os operadores do direito que lidam com a questão e ainda para orientar a postura de juristas e legisladores quando da elaboração de uma legislação específica sobre o assunto Palavras chaves: . Empregado. Empregador. Monitoramento. Monitoring employee confrontation between rights in the employment relationship Abstract: The increased use of information technology and intense exchange of communication between users of the Internet causes the problem on the use of by the employee and the possibility of control by the employer. The objective of this paper is to discuss the conflict in the case of existing employer rights is to monitor worker, given the secrecy of correspondence, the inviolability of privacy and privacy rights are constitutionally protected, and, on that side, the employer is liable for the acts of its employees in the course of the work still exist, the property right that has the employer in cases involving corporate . In the end, it is hoped to find solutions to the problem explained, as a basis for further discussions in order to also contribute to the executors of the law dealing with the issue and also to guide the position of lawyers and legislators in drafting a specific legislation on the subject. Key words: . Employee. Employer. Fiscalization. 1 Artigo produzido para conclusão do curso de Direito da Faculdade Montes Belos (FMB). 2 Acadêmico do curso de Direito da FMB. 3 Professora orientadora da FMB.

2 Introdução A presente pesquisa refere-se ao conflito entre direitos ocasionados na relação de emprego que são decorrentes do monitoramento do do empregado pelo patrão. Para a efetivação do presente trabalho, utilizar-se-á como metodologia, a pesquisa bibliográfica, com estudo voltado para a coleta de dados sobre a posição dos legisladores e o entendimento aplicado pelo Poder Judiciário em situações que envolvam o tema. O avanço da utilização do deve-se à popularização da Internet através dos provedores gratuitos, e também devido ao fato de que muitos sítios começaram a oferecer endereços de gratuitos desvinculados de qualquer outro serviço. O significa uma importante ferramenta que, de forma ágil, possibilita aos usuários receber e enviar mensagens, por meio de um sistema eletrônico de comunicação, anexando ou não documentos. Esse ganhou espaço no ambiente de trabalho, uma vez que proporciona economia de papel e aperfeiçoa a comunicação entre setores da empresa ou da empresa com seus clientes. O artigo 5. da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 assegura aos indivíduos, dentre outros direitos ali elencados, o direito à privacidade e intimidade, além da inviolabilidade da correspondência e comunicação. Hodiernamente, diante do fato de que o e- mail é utilizado em larga escala no ambiente de trabalho, consistindo na principal ferramenta de comunicação, os direitos constitucionais mencionados acima devem ser estudados também sob o cenário laboral. Nesse sentido é que a presente pesquisa se justifica, pela necessidade de estabelecer um entendimento sobre o monitoramento do do obreiro sob a ótica do poder diretivo do patrão em contraposição com o direito à privacidade e intimidade do empregado. No ambiente de trabalho, insta mencionar que o empregado encontra-se subordinado ao poder diretivo do empregador. Dentro do poder diretivo, encontra-se o poder de controle/fiscalização, onde o empregador tem o direito de fiscalizar e controlar as atividades de seus empregados. Diante disso, surge a problemática acerca da possibilidade ou não da fiscalização do correio eletrônico do trabalhador. Caso haja o monitoramento, estar-se-ia diante de uma violação ao sigilo de correspondência. Sopesando-se os direitos envolvidos e orientando-se pelas normas, princípios e regras, aplicáveis ao caso, qual entendimento deve prevalecer. Para responder a essas indagações, faz-se necessário analisar, em primeiro lugar, se o pode ser considerado correspondência. No segundo momento, é imperioso estabelecer a diferença entre o corporativo e o pessoal. Em terceiro plano, cabe observar o confronto entre os direitos envolvidos no assunto explicitado, examinando-se também a jurisprudência dos tribunais a fim de se apurar qual o entendimento que vem sendo adotado. Por fim, cumpre apontar as conseqüências do monitoramento do do empregado, abordando possíveis soluções para o problema exposto,

3 3 visando proporcionar uma contribuição para os operadores do Direito que lidam com a questão O como correspondência O conceito legal de correspondência encontra-se estampado na Lei n /78, onde correspondência é definida como toda comunicação de pessoa a pessoa por meio de carta, através da via postal ou por telegrama. A Lei supramencionada entrou em vigor no ano de Atualmente, com o avanço da tecnologia, as formas de comunicação são múltiplas, o que permite concluir que a Lei n /78 encontra-se defasada. O Direito não pode consistir em ciência estática, ou seja, deve acompanhar as mudanças sociais e atender aos fins a que se destina. A sociedade se modifica e se adapta conforme o contexto social de sua época. Surge a necessidade de elaboração de novas leis capazes de contemplar as situações jurídicas que foram surgindo. Como não há lei que regulamente o correio eletrônico e suas consequências no campo jurídico, poder-se-ia dizer que o consiste em uma espécie de correspondência, empregando-se a analogia. Contudo, há entraves para que o seja definido como correspondência. O primeiro deles é a imposição constitucional presente no artigo 21, inciso X, além do artigo 2 da Lei nº 6.538/78, que diz que os serviços postais e de telegrama são aqueles explorados apenas pela União, através de empresa pública vinculada ao Ministério das Comunicações. A Lei e Constituição, portanto, impedem que servidores prestem serviço postal e de telegrama. Por esse motivo, parece razoável afirmar que tais prestadores de serviços não desenvolvem atividade que, pelo ordenamento legal, é reservada ao Estado e que, portanto, os correios eletrônicos não se confundem com a definição de carta e telegrama tratada na Lei (CALVO, 2005). Esta questão alude a outro fator que também afasta o do conceito de correspondência, qual seja, a ausência de sigilo. Muitos defendem a inexistência de sigilo no , uma vez que, para que o correio eletrônico chegue ao seu destinatário, a mensagem passa primeiro por um servidor, que é o responsável por encaminhá-la ao destinatário. mail: O funcionamento da comunicação via e- Em linhas gerais e de forma bem simplificada, quando o emissor fulano@x.com.br envia uma mensagem a ciclano@y.com.br, o servidor "x" receberá a mensagem, entrará em contato com o servidor "y" (podendo passar por diversos outros servidores) e entregará a este um "envelope virtual" contendo a informação enviada, que será armazenada no espaço de memória correspondente à caixa postal virtual de ciclano (DUARTE, 2006). Devido ao fato de que a comunicação eletrônica trafega por todo este percurso, e ainda devido à incerteza de que seu conteúdo não foi exposto, o sigilo da correspondência eletrônica não é garantido, ou seja, não se tem a certeza de que o conteúdo da mensagem realmente permaneceu em segredo. Ainda que o não possa ser caracterizado como correspondência, é certo que tal forma de comunicação está amparada pela inviolabilidade garantida constitucionalmente, pois, a comunicação de dados também detém tal proteção (artigo 5., inciso XII, da Lei Maior).

4 4 O nobre jurista Sergio Pinto Martins (2010. p. 214) corrobora a proteção à inviolabilidade do e- mail, dizendo que o sigilo de comunicação de dados, como o , é também inviolável. Conforme explicitado, apesar do não se enquadrar como correspondência, ainda assim, a sua inviolabilidade constitui direito fundamental, uma vez que, por mais que não possa ser considerado correspondência, é considerado como comunicação de dados, estando a inviolabilidade do , amparada pelo artigo 5., inciso XII, da Constituição Federal de Todavia, sabe-se que a inviolabilidade não é absoluta, por haver outros interesses relevantes a se ponderar, como por exemplo, o poder diretivo do empregador, o direito de propriedade que ele tem sobre o corporativo e o direito de fiscalizar os atos do empregado a fim de evitar a obrigação de reparar os danos por ele ocasionados. Além do mais, os direitos e garantias individuais e coletivos consagrados no art. 5.º da Constituição Federal de 1988, não podem ser utilizados como verdadeiro escudo protetivo da prática de atividades ilícitas (MORAES, 2003, p. 62). Extrai-se, portanto, que um direito assegurado constitucionalmente não pode anular os demais direitos igualmente consagrados pela Constituição, devendo ser aplicados harmonicamente corporativo e particular O corporativo difere-se do pessoal, por consistir em ferramenta que a empresa disponibiliza ao empregado para o desempenho de suas funções e para facilitar a comunicação entre setores da empresa. Os s corporativos levam o nome do empregado e da empresa (nomedoempregado@nomedaempresa.com.br). O Correio Eletrônico Profissional, também chamado de corporativo, é aquele utilizado com o especial fim de desempenhar funções relativas ao trabalho que o seu possuidor exerce, pressupondo-se que, nessa categoria de , as relações com os outros indivíduos sejam meramente profissionais. A conta de , nesse caso, é fornecida pela empresa, operando como um instrumento de trabalho (LEAL JUNIOR, 2007, p. 75). No que diz respeito ao particular/pessoal, sabe-se que este é obtido geralmente em provedores gratuitos para finalidades individuais Confronto entre direitos na relação de emprego decorrentes do monitoramento do do empregado Em primeiro plano, cumpre destacar a utilização dos termos relação de emprego e não relação de trabalho, uma vez que o monitoramento do eletronic mail é discutido nas relações entre empregado e empregador onde existe a subordinação e o serviço é prestado com habitualidade. Nas hipóteses onde o empregado não tem a sua atuação dirigida pelo empregador, a forma com que obreiro utiliza o é indiferente para o patrão, vez que não há a presença de subordinação. Martins (2010, p. 86) contextualizou que relação de trabalho é o gênero, que compreende o trabalho autônomo, eventual, avulso etc. Relação de emprego trata do trabalho subordinado do empregado em relação ao empregador. Assim, no

5 5 que se refere à relação de trabalho, pode-se extrair que compreende qualquer trabalho, como o do avulso, do eventual, do autônomo, do empresário etc., ao passo que, na relação de emprego, o empregado é subordinado e presta serviços continuamente, tendo o empregador a prerrogativa de determinar a forma pela qual ocorrerá a prestação de serviços. Feitas estas digressões, analisa-se, por conseguinte, o confronto entre direitos na hipótese em destaque, qual seja, monitoramento do do empregado. A Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, adotada e proclamada pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas no ano de 1948, que delineia Direitos Humanos básicos, prescreve que ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, por sua vez, prescreve em seu artigo 5., incisos X e XII, o direito à inviolabilidade da intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, inviolabilidade do sigilo de correspondência e comunicação telegráfica, de dados e comunicação telefônica. A Lei n /96, que regulamenta o inciso XII, do artigo 5 da Constituição Federal de 1988, dispõe em seu artigo 10 que realizar interceptação de comunicação telefônica, informática ou telemática, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei, constitui crime cuja pena é de dois a quatro anos de reclusão e multa. O Código Penal tipificou como crime a conduta de devassar indevidamente o conteúdo de correspondência fechada dirigida a outrem, impondo pena-detenção de um a seis meses ou multa. Os dispositivos mencionados amparam o direito do empregado de não ter a sua correspondência eletrônica violada. De outro lado, cabe analisar também as normas que amparam a possibilidade do patrão de rastrear a correspondência eletrônica de seu subordinado, de forma a controlar os níveis de produção e de tempo desperdiçado em horário de trabalho. O inciso XII do artigo 5 da Constituição Federal de 1988 consagra o direito de propriedade. Deste modo, estando diante de um corporativo, ou seja, de uma ferramenta de trabalho disponibilizada ao empregado, o empregador investido no direito constitucional ora destacado, rastreia a correspondência eletrônica de seu subordinado a fim de observar se o obreiro está utilizando o instrumento de trabalho na forma devida. Corroborando também a ideia de que o empregador pode monitorar o de seu empregado, o Código Civil, quando trata do tema da responsabilidade civil, dispõe em seu artigo 932, inciso III, que o empregador responde civilmente pela reparação dos danos que seus empregados ocasionem no exercício do trabalho que lhes competir ou em razão dele.

6 6 Soma-se também, o disposto no artigo 2 da Consolidação das Leis do Trabalho, onde, ao descrever o conceito de empregador, o legislador menciona o poder que ele tem de dirigir a prestação pessoal do serviço, ou seja, ao celebrar o contrato de trabalho, o dirigente da empresa tem o poder de detalhar as tarefas a serem exercidas por seus empregados e conseqüentemente impor os limites com que elas devem ser realizadas. Conforme visto acima, a intimidade, respeito à vida privada e inviolabilidade de correspondência tratam-se de direitos que devem ser respeitados, entretanto o direito de propriedade que o empregador detém sobre as ferramentas de trabalho, tem idêntica proteção constitucional, não podendo um se sobrepor em prejuízo do outro. No âmbito laboral, o direito à intimidade poderá sofrer limitações, todavia, tais limitações não poderão agredir a dignidade da pessoa humana do trabalhador, ferindo a intimidade e vida privada do empregado. Não se discute que o empregado quando submetido ao poder diretivo do empregador, sofre algumas limitações. No entanto, o que não se pode admitir é que ação do empregador se amplie de maneira a violar a dignidade da pessoa humana. A dignidade humana do empregado é um bem juridicamente protegido que deve ser preservado, em que pese o poder diretivo e o direito de propriedade sobre os equipamentos eletrônicos (SCHNEIDER, 2006, p. 46). O direito de propriedade não é absoluto, pois, conforme ditame constitucional (inciso XXIII, do artigo 5 da Constituição Federal de 1988), a propriedade deve atender a sua função social, ou seja, o direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais. Diante desta colisão de direitos, o problema não pode ser resolvido com a mera afirmação de que determinada norma se sobrepõe à outra. Será necessária a aplicação do princípio da proporcionalidade, que contribuirá para que o confronto entre direitos de patrão e empregado seja solucionado. O princípio da proporcionalidade é, indisputavelmente, de superlativa importância em nosso cotidiano, haja vista que serve como princípio de ponderação dos princípios garantidores dos direitos fundamentais constitucionalmente protegidos (GUERRA, 2005, p. 6). O princípio da proporcionalidade busca o equilíbrio dos interesses contrapostos, a correlação entre dois bens jurídicos protegidos no texto legal, ou seja, ao proferir decisão judicial em que se discutem direitos fundamentais confrontantes, devese perquirir se a medida adotada é adequada, necessária e proporcional. A aplicação do princípio da proporcionalidade é uma solução de compromisso: Para resolver o grande dilema que vai então afligir os que operam com o Direito no âmbito do Estado Democrático contemporâneo, representado pela atualidade de conflitos entre princípios constitucionais, aos quais se deve igual obediência, por ser a mesma a posição que ocupam na hierarquia normativa, é que se preconiza o recurso a um princípio dos princípios, o princípio da proporcionalidade, que determina a busca de uma solução de compromisso, na qual se respeita mais, em determinada situação, um dos princípios em conflito, procurando desrespeitar o mínimo ao(s) outro(s), e jamais lhe(s) faltando minimamente com o respeito, isto é, ferindo-lhe seu núcleo essencial, onde se encontra entronizado o valor da dignidade humana (GUERRA FILHO, 2005, p. 01).

7 7 De acordo com o exposto acima, havendo um conflito de princípios, a aplicação do princípio da proporcionalidade é medida que se impõe, onde, um dos direitos ganhará mais respeito, enquanto o outro, será desrespeitado o mínimo possível, agindo desta forma, estar-se-à respeitando a dignidade humana. Ao Poder Judiciário fica a tarefa de avaliar, no caso concreto, quais dos princípios em colisão têm o maior peso, segundo as circunstâncias e condições da situação, qual dos direitos deve ser efetivado numa relação de precedência condicionada (SCHEIDER apud CRISTÓVAM, 2006, p. 167). No caso abordado por esta pesquisa estão em confronto o direito à intimidade e inviolabilidade de dados do empregado e o direito à propriedade dos instrumentos de trabalho do empregador, é entre este que se deve estabelecer o justo meio, ou seja, a ponderação necessária Análise do monitoramento do correio eletrônico do obreiro e a manifestação dos tribunais Farias (2002) defende, arduamente, que a fiscalização do do empregado, qualquer que seja a sua modalidade, constitui um atentado às garantias constitucionais. Assevera, ainda, que o sigilo na correspondência, inclusive eletrônica, se inclui entre as chamadas cláusulas pétreas, amparadas pela vedação de proposta de emenda que pretenda excluí-las do ordenamento jurídico. Por essa razão, a autora se insurge contra a aplicação do princípio da proporcionalidade e conclui que garantia constitucional dessa ordem não pode ser aplicada ora sim, ora não, a critério subjetivo do operador jurídico; aduz que, não havendo garantias absolutas não será possível assegurar um mínimo de dignidade aos cidadãos (FALCAO, 2007). No que diz respeito ao pessoal, a tendência majoritária é de considerar a sua fiscalização uma violação a direitos constitucionalmente previstos. Assim, o empregador, diante da impossibilidade de monitorar o pessoal do preposto, pode estabelecer regras quanto a seu uso no ambiente de trabalho, mas o monitoramento não é aconselhável, visto que fere o direito à intimidade e vida privada do empregado. No que concerne ao corporativo, a tendência que se tem é que o monitoramento é possível, pois, conforme afirmado alhures, esta espécie de é ofertada ao empregado com a finalidade especial de desempenhar funções relativas ao trabalho. Não há qualquer intimidade ou privacidade do empregado a ser preservada, na medida em que essa modalidade de não é colocada à disposição do empregado para fins particulares. Não se pode vislumbrar direito à privacidade na utilização de um sistema de comunicação virtual engendrado para o desempenho da atividade empresarial e de um ofício decorrente de contrato de emprego (LEAL JUNIOR apud DALAZEN 2007, p. 76). Entretanto, conforme mencionado anteriormente, a questão não é de conclusão tão simplória, deve-se aplicar o princípio da proporcionalidade, uma vez que há na relação jurídica em destaque, uma colisão entre direitos. O empregador, ao admitir o empregado e lhe entregar endereço de correio eletrônico, deve informá-lo de que se trata de ferramenta de trabalho para finalidades estritamente profissionais e também sobre a possibilidade de fiscalização e inspeção das mensagens e contatos nele mantidos. Desta forma, tendo em vista que o empregado

8 8 encontra-se ciente acerca da possibilidade de intromissão, será admitido o monitoramento, uma vez que foi estabelecido um justo meio, ou seja, ao informar o empregado sobre a possível intromissão com a finalidade de vistoria, o princípio da proporcionalidade foi respeitado, haja vista que o empregado encontra-se ciente sobre a natureza do e- mail a ele disponibilizado (ferramenta de trabalho) e também sobre a possibilidade de monitoramento. O Tribunal Superior do Trabalho ao julgar o Recurso de Revista n. 613/ , envolvendo empregado que utilizou corporativo para a divulgação de material pornográfico, decidiu que apenas o pessoal do empregado, utilizando-se de provedor próprio goza da proteção constitucional e legal da inviolabilidade. Na decisão consignou-se que pode o empregador fiscalizar a atividade do empregado no ambiente de trabalho, em profissional, checando as mensagens, tanto do ponto de vista formal quanto sob o ângulo material ou de conteúdo. Ao final, o Tribunal declarou que, na hipótese de monitoramento de corporativo, inexiste afronta ao art. 5º, incisos X, XII e LVI, da Constituição Federal de Após o Tribunal Superior do Trabalho ter se pronunciado que o empregador pode monitorar o e- mail corporativo do empregado sem que haja transgressão a preceitos constitucionais, seu julgado se tornou paradigma para situações semelhantes. Observa-se o que decidiu o Tribunal Superior do Trabalho no julgado em destaque: PROVA ILÍCITA. " " CORPORATIVO. JUSTA CAUSA. DIVULGAÇÃO DE MATERIAL PORNOGRÁFICO. 1. Os sacrossantos direitos do cidadão à privacidade e ao sigilo de correspondência, constitucionalmente assegurados, concernem à comunicação estritamente pessoal, ainda que virtual (" " particular). Assim, apenas o e- mail pessoal ou particular do empregado, socorrendo-se de provedor próprio, desfruta da proteção constitucional e legal de inviolabilidade. 2. Solução diversa impõe-se em se tratando do chamado " " corporativo, instrumento de comunicação virtual mediante o qual o empregado louva-se de terminal de computador e de provedor da empresa, bem assim do próprio endereço eletrônico que lhe é disponibilizado igualmente pela empresa. Destina-se este a que nele trafeguem mensagens de cunho estritamente profissional. Em princípio, é de uso corporativo, salvo consentimento do empregador. Ostenta, pois, natureza jurídica equivalente à de uma ferramenta de trabalho proporcionada pelo empregador ao empregado para a consecução do serviço. 3. A estreita e cada vez mais intensa vinculação que passou a existir, de uns tempos a esta parte, entre Internet e/ou correspondência eletrônica e justa causa e/ou crime exige muita parcimônia dos órgãos jurisdicionais na qualificação da ilicitude da prova referente ao desvio de finalidade na utilização dessa tecnologia, tomando-se em conta, inclusive, o princípio da proporcionalidade e, pois, os diversos valores jurídicos tutelados pela lei e pela Constituição Federal. A experiência subministrada ao magistrado pela observação do que ordinariamente acontece revela que, notadamente o " " corporativo, não raro sofre acentuado desvio de finalidade, mediante a utilização abusiva ou ilegal, de que é exemplo o envio de fotos pornográficas. Constitui, assim, em última análise, expediente pelo qual o empregado pode provocar expressivo prejuízo ao empregador. 4. Se se cuida de " " corporativo, declaradamente destinado somente para assuntos e matérias afetas ao serviço, o que está em jogo, antes de tudo, é o exercício do direito de propriedade do empregador sobre o computador capaz de acessar à INTERNET e sobre o próprio provedor. Insta ter presente também a responsabilidade do empregador, perante terceiros, pelos atos de seus empregados em serviço (Código Civil, art. 932, inc. III), bem como que está em xeque o direito à imagem do empregador, igualmente merecedor de tutela constitucional. Sobretudo, imperativo considerar que o empregado, ao receber uma caixa de " " de seu empregador para uso corporativo, mediante ciência prévia de que nele somente podem transitar mensagens profissionais, não tem razoável expectativa de privacidade quanto

9 9 a esta, como se vem entendendo no Direito Comparado (EUA e Reino Unido). 5. Pode o empregador monitorar e rastrear a atividade do empregado no ambiente de trabalho, em " " corporativo, isto é, checar suas mensagens, tanto do ponto de vista formal quanto sob o ângulo material ou de conteúdo. Não é ilícita a prova assim obtida, visando a demonstrar justa causa para a despedida decorrente do envio de material pornográfico a colega de trabalho. Inexistência de afronta ao art. 5º, incisos X, XII e LVI, da Constituição Federal. 6. Agravo de Instrumento do Reclamante a que se nega provimento. Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Revista nº TST-RR-613/ , em que é Recorrente HSBC Seguros Brasil S.A. e Recorrido Elielson Lourenço do Nascimento. Comentando a decisão acima: Inegavelmente, entretanto, o julgamento colacionado representa um paradigma na utilização de institutos clássicos do Direito do Trabalho em situações modernas e práticas demonstrando a necessidade constante do Direito se amoldar às relações vigentes, flexibilizando temas e conceitos, a partir da modernização das relações de trabalho (Falcão, 2007). A mais alta Corte Trabalhista utilizou-se de uma interpretação restritiva (buscou o sentido da norma), ponderou princípios constitucionais e, em virtude da inexistência de previsão legal sobre o assunto, analisou comparativamente ordenamentos jurídicos de outros países, tudo no intuito de amoldar o direito brasileiro às relações jurídicas vigentes. Em um agravo de instrumento interposto por empregado (n ), a 1ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho pronunciou aresto favorável à empresa que promoveu a dispensa por justa causa do obreiro, por uso indevido do profissional concedido. Por meio do monitoramento efetuado pela empresa, ficou demonstrado o envio de s com conteúdo pornográfico por meio de seus computadores. Os julgadores entenderam que as provas encartadas aos autos eram lícitas e consideraram plausível a fiscalização praticada em se tratando de conta de e- mail profissional. No recurso ordinário de n , o Tribunal Regional do Trabalho da 10.ª Região admitiu como legítimas a utilização das mensagens oriundas de corporativo como provas. A fiscalização efetuada constatou que a autora teria utilizado a internet e equipamentos de trabalho para fins pessoais, enviando aproximadamente (mil) s num período de 30 dias de trabalho, o que contribuiu para sua dispensa por justa causa. O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, no acórdão de n , julgou recurso ordinário e afastou a justa causa no caso analisado, visto que o empregado, utilizando-se de correspondência pessoal e o computador da empresa, enviou um único para fins particulares, em horário de café. Após esta análise, é possível verificar que os tribunais vêm decidindo pela possibilidade da fiscalização do corporativo. Ao contrário, em se tratando de pessoal, a propensão é de que o empregador não pode devassar o correio eletrônico particular do empregado, sob pena de violar a intimidade e vida privada do obreiro e incorrer em crime de violação de correspondência Considerações finais De um lado a garantia da inviolabilidade do sigilo de dados e a inviolabilidade da intimidade e

10 10 vida privada. Do outro, o direito de propriedade que o patrão tem sobre as ferramentas de trabalho, que na pesquisa em questão trata-se do . Tendo em mira a complexidade da questão, a colisão de direitos inclusive constitucionalmente assegurados, e ainda, a falta de legislação acerca do assunto abordado, faz permanecer a insegurança jurídica sobre a possibilidade dos empregadores fiscalizarem o correio eletrônico de seus prepostos. O ordenamento jurídico brasileiro necessita de norma que regularize a utilização do no ambiente laboral. Por conta do acórdão proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho ao julgar recurso de revista n. 613/ , o entendimento que tem sido aplicado é que, tratando-se de corporativo, existe a possibilidade de o empregador monitorá-lo, uma vez que, ostenta natureza jurídica equivalente a ferramenta de trabalho proporcionada pelo empregador ao empregado para a realização dos serviços, destacando-se, na hipótese, o direito de propriedade. Já quanto ao correio eletrônico pessoal, consignou-se na decisão colegiada que ele não é passível de fiscalização pelo empregador em decorrência dos direitos fundamentais da inviolabilidade de correspondência, intimidade e vida privada. Neste caso, caberá ao empregador, visando evitar que o empregado utilize o horário de trabalho para tratar de interesses particulares, restringir o seu uso e até proibir o acesso particular durante horário de serviço. Algumas medidas podem harmonizar os interesses entre empregados e empregadores. É sugerida uma política transparente para que seja possível o monitoramento do . Ao celebrar o contrato de trabalho, os contratantes devem se nortear pela boa fé. O empregador deve cientificar claramente ao empregado acerca da possibilidade de fiscalização de seu correio eletrônico. A fiscalização do profissional pode ser regulamentada também em convenção ou acordo coletivo de trabalho, que, por terem prazo de vigência determinado, sempre estariam aptos a regulamentar as relações entre empregados e empregadores e o e demais inovações tecnológicas. Em todo caso, caberá ao Poder Judiciário sopesar a questão e aplicar o entendimento, afirmando qual dos direitos em conflito tem maior relevância no caso concreto analisado. Para isso, aplicar-se-á o princípio da proporcionalidade, uma vez que se admitem as limitações aos direitos, mas apenas de maneira necessária, adequada e simétrica Referências bibliográficas ALVARENGA, Rúbia Zanotelli de. Os Limites do Poder Fiscalizatório Quanto ao Monitoramento do Correio Eletrônico no Ambiente de Trabalho. Disponível em dhall.asp?id_dh=4585. Acesso em 24 set BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Prova ilícita. corporativo: Justa causa. Divulgação de material pornográfico. Brasília, 18 de maio de BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. corporativo: acesso pelo empregador sem a anuência do empregado. Prova ilícita não caracterizada. Brasília, 24 de outubro de 2008.

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