Engenharia Biomédica - UFABC
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- Daniel Salazar Salgado
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1 Engenharia de Reabilitação e Biofeedback Dispositivos de Assistência Respiratória Professor: Pai Chi Nan 1 Anatomia do sist. respiratório 1
2 Fisiologia do sist. respiratório 3 Defesa do sist. respiratório Células ciliadas Movimentação remoção da secreção brônquica Diminuição da adesão dos microorganismos Comprometimento leva a infecção Sistema imune local Defesa contra a infecção por microorganismos Aumento da secreção brônquica, catarro Mecanismo de tosse Ajuda na remoção de secreção brônquica 4
3 Remoção de secreção brônquica Manobras fisioterápicas Drenagem postural Ação da gravidade Vibratoterapia Frequência de deformação do muco (mais fluido) Percussões torácicas Batimento ciliar: 13Hz Desprendimento do muco da parede brônquica Pressão expiratória Tapotagem Melhora também a oxigenação Tosse assistida Rápida pressão manual na fase expirátória 5 Remoção de secreção brônquica Manobras fisioterápicas Drenagem postural Vibratoterapia Percussão torácica Pressão expiratória Tosse assistida 6 3
4 Remoção de secreção brônquica Dispositivos Válvula Flutter VRP1 Shaker 7 Aspiração endotraqueal Necessidade Tipos Comprometimento da defesa Paciente criticamente enfermo Presença de vias aéreas artificiais Aspiração para retirada da secreção Sistema aberto Sem a presença do ventilador Sistema fechado Com a presença do ventilador 8 4
5 Sistema aberto Aspiração endotraqueal Válvula de controle da aspiração Conector da bomba de vácuo Sonda para aspiração Fluxo de ar Válvula de controle da aspiração Ponta da sonda dentro da árvore brônquica Conector da bomba de vácuo 9 Sistema fechado Aspiração endotraqueal Bainha plástica protetora com sonda para aspiração Válvula de controle da aspiração Conector da bomba de vácuo Conector para ventilador Conector para tubo Conector para tubo Conector para ventilador Válvula de controle da aspiração Entrada para irrigação Fluxo de ar aspirado Conector da bomba de vácuo Ponta da sonda dentro da árvore brônquica 10 5
6 Definição Inserção por via nasal, oral ou trans-traqueal de um tubo que permita a passagem de gases respiratórios Necessidade Acesso para ventilação mecânica Proteção contra aspiração do suco gástrico Prevenção da insuflação gástrica Permite aspiração direta de secreções Permite administração direta de medicamentos 11 Tubo endotraqueal Indicação de diâmetro e da distância a partir da extremidade inferior Material: cloreto de polivinil, de náilon ou de silicone Presença de cuff inflável de alto volume e baixa pressão Balonete Conector para ventilador Cuff Cuff endotraqueal Cuff endobrônquico 1 6
7 Tubo endotraqueal Tubo endotraqueal Cuff 13 Tubo endotraqueal Tubo endotraqueal Cuff endotraqueal Cuff endobrônquico 14 7
8 Tubo endotraqueal Complicações Paralisia de cordas vocais Sinusite Aspiração Estímulo do reflexo de vômito Auto-extubação Estenose de laringe Traumatismo da boca Disfagia Disfonia Pneumonia Máscara laríngea Tubo flexível com máscara inflável na porção terminal Usada quando é difícil a intubação endotraqueal Mais eficáz que as máscaras faciais 16 8
9 Traqueostomia Abertura alternativa e exteriorização da luz traqueal Indicações Obstrução das vias aéreas Inabilidade em garantir limpeza ou proteção das vias aéreas Ventilação mecânica Eliminação do espaço morto 17 Traqueostomia Espaço morto Volume sem troca gasosa (espaço morto) 18 9
10 Traqueostomia Complicações Hemorragia Parada cardiorrespiratória (reflexo vagal, pneumotórax hipertensivo, etc) Pneumotórax e pneumomediastino Infecção de ferida Obstrução da cânula Disfagia Fístula traqueoesofágica 19 Comparação Intubação endotraqueal Inserção rápida e fácil Menos complicação cirúrgica Menor custo de instalação Menor risco de pneumonia Traqueostomia Fácil reinserção Fácil remoção de secreção Menor chance de obstrução Função da glote preservada Melhor higiene oral Menor trabalho respiratório Maior conforto ao paciente 0 10
11 Oferta de O aos tecidos Oxigenioterapia Pré-carga Contratilidade Pós-carga (Hb x SaO x 1,34) + (0,003 x PaO ) FC X VS CaO X. Q Hb: hemoglobina SaO : Saturação de O PaO : Pressão parcial de O CaO : Conteúdo arterial de O. DO FC: frequência cardíaca VS: volume sistólico.. Q: débito cardíaco DO : oferta de O 1 Definição Oxigenioterapia Oferta de oxigênio em porcentagens superiores àquela presente no ar ambiente (1%) Efeitos colaterais do oxigênio Estresse oxidativo Excesso de radiais livres no organismo Áreas pulmonares com melhor complacência melhor ventilação e mais oxigênio mais afetadas Excesso de Espécies Reativas de Oxigênio permeabilidade da membrana celular Alterações e mutagênese de DNA Proteínas: fragmentação, agregação e suscetibilidade à digestão protéica 11
12 Oxigenioterapia Efeitos colaterais do oxigênio Atelectasias de absorção FiO : Fração inspirada de O Alta FiO N Fácil difusão O para sangue Pressão gasosa intra-alveolar Colapso alveolar Retinopatia da prematuridade Vascularização incompleta PaO Vasoconstricção Diminuição de fatores de crescimento vascular 3 Hipercapnia Oxigenioterapia Efeitos colaterais do oxigênio Transporte de CO Dissolvido no plasma CO H Bicarbonato Compostos carbamínicos (CO + amina terminal) + + HbO Hb NH + H O H CO Excesso de CO H + CO + 3 H Hb + O + HCO 3 Hb NH COOH + 4 1
13 Oxigenioterapia Sistemas de oxigenioterapia Baixo fluxo Cânulas nasais (FiO : 4 a 44%; Fluxo: 1 a 6 L/min) Máscara (FiO : 40 a 60%; Fluxo: 5 a 8 L/min) Tenda facial (FiO : 1 a 40%; Fluxo: 6 a 15 L/min) Alto fluxo Máscara de Venturi (FiO : 4 a 50%; Fluxo: 5 a 1 L/min) Câmara hiperbárica O a 100%, pressão a,5 atm PO no sangue 5 Oxigenioterapia Sistemas de oxigenioterapia Tenda facial Cânulas nasais Máscara de oxigênio Máscara de Venturi Câmara hiperbárica 6 13
14 Oxigenioterapia Câmara hiperbárica 1 atm, O a 1% PO = 150 mmhg Saturação de oxiemoglobina: 97% 1 atm, O a 100% PO = 760 mmhg Saturação de oxiemoglobina: 100% O dissolvido = 10% do O na oxiemoglobina 3 atm, O a 100% PO = 80 mmhg significativo O dissolvido Melhora cicatrização e vascularização Bactericida e bacteriostático 7 Oxigenador de disco Oxigenadores Parte superior da câmara preenchido com oxigênio Discos rotativos a 10 rpm Fina camada de sangue envolta dos discos Fluxo de oxigênio Parte inferior da câmara preenchido com sangue Fluxo de sangue 8 14
15 Oxigenador de bolha Oxigenador de bolha Oxigenadores Fluxo de oxigênio Fluxo de sangue 9 Oxigenadores Oxigenador de membrana Oxigenador de membrana Oxigênio Sangue Oxigênio Trocador de calor 30 15
16 Bibliografia MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia Respiratória Terapia Intensiva e Reabilitação. Guanabara Koogan, 008. CARVALHO, C.R.R. Ventilação Mecânica Vol. I - Básico. Editora Atheneu, 003. p COSTA, D. Fisioterapia Respiratória Básica. Editora Atheneu,
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