Malformações Congênitas Pulmonares. Leonardo A. Pinto, MD/PhD Pneumologia Pediátrica

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1 Malformações Congênitas Pulmonares Leonardo A. Pinto, MD/PhD Pneumologia Pediátrica

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7 MF congênitas do trato respiratório Existem muitas condições que podem deixar alterada a anatomia desde a fossa nasal até o alvéolo

8 MF congênitas do trato respiratório 1. PRÉ-NATAL 2. NEONATAL 3. ESTRIDOR 4. DISFAGIA 5. SIBILANCIA 6. IR RECORRENTES 7. ASSINTOMÁTICOS

9 PRE-NATAL (USG) Lesões intratorácicas císticas 1. Hernia diafragmática congênita 2. Malformação Adenomatóide Cística (MAC) 3. Cisto broncogênico Ø Cirurgia no período neonatal??

10 MF congênitas pulmonares Período neonatal Dificuldade respiratória Estridor / Sibilância Dificuldade para passagem da SNG / Disfagia Cianose

11 I. Dificuldade respiratória período neonatal 1. Atresia de coanas 2. Atresia / Estenose traqueal congênita 3. Hernia diafragmática 4. Enfisema lobar congênito

12 A. Atresia de coanas (anormalidade mais comum fossas nasais) Bilateral: Dificuldaderespiratória com respiração oral Esforço vigoroso para inspiração Frequentemente com cianose Alívio com choro Repete cianose ao fechar a boca Unilateral: Pode ser assintomática Dificuldade de passar SNG TC tórax

13 B. Atresia ou estenose traqueal RARA Associada a a outras anormalidades ex. Fístula TE Diagnostico: RN com dif. respiratória - broncoscopia

14 B. Hernia Diafragmática Formatípica referida como Bochdaleck Dificuldade respiratória Pode manifestar imediatamente após o nascimento ou após 48hs Pode tb se apresentar após o período neonatal

15 C. Enfisema Lobar Congênito Hipertransparência do tórax afetado Ruidos respiratórios diminuídos Desvio contralateral do mediastino Dx RX TORAX

16 II. Estridor Estridor inspiratório está associado a lesões extra-torácicas como laringomalácea Obstruções intra-torácicas podem levar a estridor ou sibilância expiratória

17 II. Estridor 1. Laringomalácea 2. Estenose subglótica congênita 3. Paralisia de corda vocal 4. Malformações vasculares

18 A. Laringomalácea Responsável por 60% das anormalidades congênitas da laringe Estridor inspiratório exacerbado ao esforço (choro, agitação, mamada), Tb pode ser exacerbado com a posiçao supina ou infecções virais

19 A. Laringomalácea Estridor resulta de um colapsodas estruturas supraglóticas Aparece nas primeiras 2 semanas e apresenta melhora após alguns meses Dx: laringoscopia flexível??

20 B. Estenose subglótica congênita 2a causa mais comum de estridor congênito Estridor bi-fásico ou inspiratório Laringites ou crupe recorrentes

21 C. Paralisia de corda vocal 3a alteração congênita mais comum da laringe Associada a doenças do SNCcomo Arnold-Chiari e hidrocefalia Paralisiade corda vocal bilateral: Estridor Paralisiaunilateral : aspiração tosse

22 III. Disfagia / doença aspirativa A. Anel vascular B. Atresia de esôfago fístula TE

23 D. Anormalias vasculares Anel vascular com compressão da via aérea Em geral sintomático a partir dos 3 meses Sintomas/sinais: Sibilos expiratórios - estridor Tosse Disfagia Sintomasrespiratórios predominam, mas disfagia/aspiração pode estar associada DX: REED - TC

24 A. Anel vascular

25 B. Atresia de esôfago fístula TE Polidrâmnio Sinais/sintomas Engasgos Episódios de cianose

26 IV. Sibilância A. Broncomalácea B. Traqueomalácea Causa mais frequente de sibilância persistente Comum em prematuros, mas a maior parte dos pacientes são bebês a termo Tb pode ocorrer associada a outras malformações (fistula, anel vascular)

27 A. Broncomalácea/traqueomalácea Sibilância persistente (contínua) monofônica Dx: broncoscopia flexível

28 V. Assintomático / infecções recorrentes A. MAC B. Sequestro pulmonar C. Hernia Morgani / Eventração diafragmática

29 A. MAC Malformação torácica cística congênita 4 subtipos (0,1,2,3,4) Tratamento: cirurgia

30 A. MAC

31 B. Sequestro pulmonar Tecido pulmonar não conectado a via aérea funcionante Pode receber suprimento arterial de artéria sistêmica No momento da infecção pode apresentar creptantes localizados

32 C. Eventração diagragmática Musculo diagragmático fino provocando elevação da cúpula Produz movimentos paradoxais Em geral assintomático

33 Eventração diafragmática

34 OBRIGADO!!

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