ALCA: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA E AS PRINCIPAIS BARREIRAS QUE A IMPEDIRAM DE TRANSFORMAR-SE EM UM BLOCO ECONÔMICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ALCA: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA E AS PRINCIPAIS BARREIRAS QUE A IMPEDIRAM DE TRANSFORMAR-SE EM UM BLOCO ECONÔMICO"

Transcrição

1 ALCA: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA E AS PRINCIPAIS BARREIRAS QUE A IMPEDIRAM DE TRANSFORMAR-SE EM UM BLOCO ECONÔMICO Autores: ¹Thiago de Queiroz Francielle Nunes Fernanda Buszko Priscila Oliveira Michele Drabik Severo Diego Schardosin Orientador: ²Professor Eduardo Teixeira RESUMO Este artigo tem como objetivo caracterizar a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), apontando as principais barreiras que a impediram de se transformar em um bloco econômico. Trata-se de uma revisão bibliográfica, onde se analisou artigos científicos, livros e publicações em revistas científicas. A pesquisa foi realizada nos meses de agosto e setembro de Foi observado que a ALCA traria modestos ganhos para os países envolvidos. A diplomacia brasileira estava consciente de que a ALCA corria o risco de desaparecer e que por mais arrogante que fossem os EUA, o Brasil teria que dar um primeiro passo. Porém, o acordo de livre comércio ficou distante da posição de um bloco econômico e mais ainda de uma moeda única. A ALCA foi um sonho que não se realizou. Palavras-chave: ALCA. Principais Barreiras. ¹Aluno do Curso de Graduação Tecnológica em Comércio Exterior Faculdade Cesuca Cachoeirinha Rio Grande do Sul Brasil ²Professor da disciplina de Prática Profissional I Faculdade Cesuca 1

2 INTRODUÇÃO O presente artigo visa caracterizar a ALCA, apresentando seus objetivos, apontando as principais barreiras no qual a ALCA não se transformou em um bloco econômico. A primeira ideia de se estabelecer um mercado comum para todas as Américas nasceu no final do século XIX. O então presidente dos Estados Unidos, Grover Cleveland, convocou a primeira Conferência Interamericana e propôs a formação de uma união aduaneira para todas as Américas. A ideia não foi avante visto que encontrou muitas resistências, particularmente do Chile (MAIA, 2011 apud SOTERO, 1997). Em dez de dezembro de mil novecentos e noventa e quatro, por iniciativa dos Estados Unidos, dirigentes dos países das Américas reuniram-se em Miami, Flórida, e decidiram dar início a um ambicioso projeto de integração do continente americano. Seria criada, a partir de 2005, uma área de livre comércio compreendendo todos os países do continente (com exceção de Cuba). Essa área seria denominada Área de livre comércio das Américas (ALCA), em inglês, Free Trade Area of the Americas. A reunião ficou conhecida como I Cúpula das Américas (RATTI, 2006). Para Morini, Simões & Dainez (2011) a ALCA possuía muitos objetivos, dentre eles a eliminação de barreiras alfandegárias para circulação de bens e de serviços prevendo a abertura do mercado financeiro de um país americano aos mercados externos, diminuindo o controle sobre o capital, não sendo mencionadoo que a abertura dos mercados financeiros ampliaria a liberdade ao capital especulativo, que não financia a produção de bens. A ALCA agrupariaa 34 países das Américas (MAIA, 2011). Até 2005, foram realizadas oito Reuniões Ministeriais com os Ministros que representavam o comércio em seus países e três Cúpulas das Américas para decidirem as metas e regras da ALCA (MORINI, SIMÕES & DAINEZ, 2011). Nos últimos anos parece ter havido pouco interesse para se chegar a um resultado satisfatório. Estados Unidos e Brasil se desentenderam por vários motivos. Os outros 32 países que participariam da ALCA não demonstraram maior interesse. E assim passaram-se 11 anos desde a I Cúpula das Américas (RATTI, 2006). 2

3 De acordo com Maiaa (2011) há críticas positivas e negativas em relação a ALCA. Os conflitos entre os países componentes tornaram irrealizáveis as metas previstas. Na verdade, a ALCA foi um sonho que não se realizou. ALCA ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO DAS AMÉRICAS Segundo Maia (2011), Richard Feinberg, em seu livro Summitry of de Americas, relata que a ALCA nasceu de uma improvisação diplomática. O vice-presidente dos Estados Unidos, Alberto Gore, foi à Cidade do México em novembro de 1993 para celebrar a ratificação do NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) pelo Congresso Norte-americano. Entretanto ele tinha interesse em levar alguma idéia nova para apresentar durante sua estadia no México. Dessa forma ia surgindo a ALCA. Porém para Ratti (2006) a origem desse projeto pode ser identificada na Iniciativa para as Américas, lançada em junho de 1990 pelo presidente George Bush (pai). O interesse dos EUA na criação da ALCA pode ser atribuído à preocupação com o mercado consumidor de seus produtos, considerando a concorrência que sofrem em vários mercados mundiais. A ALCA representaria um mercado que se estenderia do Alasca à Patagônia, compreendendo uma população de 750 milhões de indivíduos (dados de 1995). A ALCA tinha comoo principal característica a sua grande abrangência, visando o fortalecimento da democracia, fomento ao livre comércio e garantia de desenvolvimento sustentável. E um dos seus desafios era estabelecer a criação de um Fórum Internacional de Justiça com o objetivo de esclarecer assuntos pendentes entre os países (MORINI, SIMÕES & DAINEZ, 2011). Objetivos da ALCA: a) Promoverr a prosperidade, mediante crescente integração econômica e livre comércio entre os países do hemisfério como fatores-chave para elevar o nível de vida, melhorar as negociações de trabalho dos povos das Américas e melhor proteger o meio ambiente; b) Estabelecer uma área de livre comércio em que serão progressivamente eliminadas as barreiras do comércio de bens e serviços e ao investimento, concluindo-sobjetivo já foi revisto. Especula-se que nada seja assinado antes de 2007, as negociações até Esse aguardando-sde 2006; o final das negociações da Rodada Doha prevista para encerrar em dezembro c) Ampliar a abertura de mercados mediante altos níveis de disciplina por meio de um acordo equilibrado e abrangente; 3

4 d) Estabelecer oportunidades para facilitar a integração das economias menores no processo da ALCA, de maneira a concretizar suas oportunidades e aumentar seu nível de desenvolvimento; e) Realizar políticas de libertação comerciais e ambientais, se apoiando mutuamente, levando em conta o trabalho empreendido pela OMC (Organização Mundial do Comércio) e por outras organizações internacionais (MORINI, SIMÕES & DAINEZ, 2011). Participaram da ALCA todos os Estados membros ativos da OEA (Organização dos Estados Americanos), à exceção de Cuba. São eles: Antígua e Barbuda, Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Dominica, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Granada, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Paraguai, Peru, Republica Dominicana, São Cristóvão e Nevis, Santa Lucia, São Vicente e Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela (MORINI, SIMÕES & DAINEZ, 2011). Esses mesmos autores relatam que o desenvolvimento da ALCAA iniciou-se em dezembro de 1994, naquela que foi chamada Primeira Cúpula das Américas, onde o objetivo alvo seria a eliminação das barreiras tarifárias e não tarifárias impostas ao comércio, permitindo também o livre fluxo de capitais entre os países membros. Nessa reunião de Miami, também ficou estabelecido que fosse feito um cronograma que permitiria a criação da zona de livre comércio até 2005 (MAIA, 2011). Em junho de 1995, ministros de Comércio reuniram-se em Denver Colorado, para reafirmar o compromisso de criar a ALCA, estabelecendo mecanismos para atingir esse objetivo em Na ocasião houve desentendimento entre delegações latino- à adoção de americanas e dos Estados Unidos sobre a vinculação da abertura comercial cláusulas trabalhistas (trabalho servil, de menores, etc.) e de proteção ao meio ambiente (RATTI, 2006). Para Morini, Simões & Dainez (2011) e Ratti (2006) nessa primeira Reunião dos Ministros do Comércio foram estabelecidos sete grupos de trabalho: 1) Acesso a mercados; 2) Procedimentos aduaneiros e regras de origem; 3) Investimentos; 4) Normas e barreiras técnicas ao comércio; 5) Medidas sanitárias e fitossanitárias; 6) Subsídios, antidumping e medidas compensatórias; 7) Economias menores (com objetivo de identificar e examinar as medidas relacionadas com o comércio existente em cada área específica). De acordo com Ratti (2006) em março de 1996 houve a segunda Reunião de Ministros em Cartagena, Colômbia. Ficou decidido que o início das negociações ocorreria nos encontros ministeriais a serem realizados em maio de 1997, em Belo 4

5 Horizonte. Houve encontros preparatórios em Florianópolis (setembro de 1996), Recife (fevereiro de 1997) e Rio de Janeiro (abril de 1997). Nessa segunda reunião houve um avanço nos trabalhos preparatórios, salientando a necessidade de finalizar o processo para o ano de 2005 (MORINI, SIMÕES & DAINEZ, 2011). Segundo Maia (2011) em maio de 1997, foi realizada uma terceira reunião, agora em Belo Horizonte. Ela se tornou importante porque, inicialmente, os Estados Unidos achavam que o MERCOSUL prejudicava a formação da ALCA e queriam que o início da redução das tarifas fosse bem rápido e não em 2005, como estava previsto em Miami. Esse mesmo autor relata que essa antecipação seria prejudicial para o MERCOSUL e particularmente para o Brasil, visto que o Brasil não estaria preparado para enfrentar os produtos norte-americanos que seriam colocados sem tarifas, ou com tarifas baixas, no MERCOSUL. Em face disso, o Brasil ponderou que não poderia diminuir tarifas, pois os produtos brasileiros eram altamente tributados nos Estados Unidos. A pressão brasileira foi apoiada pelos países do MERCOSUL, o que fortaleceu os argumentos brasileiros. Em resumo, as principais divergências de opinião foram: tempo necessário para o início da implantação da ALCA e definição das próximas etapas de negociação. Segundo Ratti (2006) na quarta Reunião Ministerial, realizada em março de 1998, em São José, Costa Rica, referendada pela II Cúpula das Américas, ocorrida em Santiago do Chile, em abril de 1998, os países participantes aprovaram os seguintes princípios: a) As negociações seriam conduzidas de forma transparente, baseadas no consenso e deveriam estar finalizadas até 2005; b) As decisões abarcariam todos os âmbitos de acordo e constituiriam um compromisso único, ou seja, nada seria acordado até que tudo estivesse acertado, não há, pois, possibilidade de adesão parcial; c) Os países poderiam negociar de forma individual ou em grupos sub-regionais; d) O acordo final deveria ser compatível com as regras da Organização Mundial do Comércio; e) A ALCA poderia coexistir com o MERCOSUL e demais acordos de integração continental. 5

6 Para Morini, Simões & Dainez (2011) na Quarta Reunião Ministerial da fase preparatória ficou acordadoo na ocasião que as reuniões seriam realizadas a cada dezoito meses. De acordo com Ratti (2006) a presidência do processo negociador seria rotativa, de acordo com a seguinte escala: - 09/05/98 a 31/10/99: Canadá - 01/11/99 a 30/04/01: Argentina - 01/05/01 a 31/10/02: Equador - 01/11/02 a 31/12/04 (ou até o final das negociações): co-presidência entre Brasil e Estados Unidos. Seguindo a escala, em novembro de 1999 ocorreu à quinta Reunião Ministerial em Toronto, Canadá e em abril de 2001 realizou-se a sexta Reunião Ministerial em Buenos Aires. No mesmo mês houve a III Cúpula Presidencial das Américas em Quebec, Canadá (RATTI, 2006). Até 2005, foram realizadas oito Reuniões Ministeriais com os Ministros que representam o comércio em seus países e três Cúpulas das Américas para decidirem as metas e regras da ALCA (MORINI, SIMÕES & DAINEZ, 2011). QUADRO CONCEITUAL O quadro conceitual abaixo identifica algumas das perspectivas históricas referente aos primeiros passos para a criação e as decisões das metas e planos para o início da ALCA. Quadro Conceitual: Perspectiva Histórica da ALCA Ano Autor Acontecimentos 1994 Ratti, 2006 Por iniciativa dos Estados Unidos, dirigentes dos países das Américas reuniram-se em Miami, Flórida, e decidiram dar início a um ambicioso projeto de integração do continente americano Morini, Houve a segunda Reunião de Ministros em Cartagena, Colômbia. Ficou decidido que o início das negociações ocorreria nos 6

7 2011 encontros ministeriais a serem realizados em maio de 1997, em Belo Horizonte. Houve encontros preparatórios em Florianópolis (setembro de 1996), Recife (fevereiro de 1997) e Rio de Janeiro (abril de 1997) Dainez, 2011 Foram realizadas oito Reuniões Ministeriaiss com os Ministros que representavam o comércio em seus países e três Cúpulas das Américas para decidirem as metas e regras da ALCA Fonte: Elaborado pelos autores PRINCIPAIS BARREIRAS QUE IMPEDIRAM A ALCA DE TRANSFORMAR- SE EM UM BLOCO ECONÔMICO Muitos eram os desafios que a ALCA deveria trilhar desde a sua origem até a sua aplicabilidade. Idéias e críticas surgiram a todo o momento. Porém alguns percalços interromperam a sua real efetividade e concretização. O projeto da ALCA idealizava o fim das barreiras comerciais, investimentos e medidas de protecionismo que imperaram nas relações comerciais entre países americanos com os Estados Unidos da América. Por outro lado, existiam correntes de economistas que sugeriam que o ideal da ALCA seria aumentar o domínio norteamericano sobre a economia dos 33 países que pretendiam aderir a ALCA (MORINI, SIMÕES & DAINEZ, 2011). Para esses autores, o acordo seria consolidado com a Normativa da Organização Mundial de Comércio, sendo que todos os países teriam que participar de todas as fases do acordo, ou seja, os países não teriam como optar por participar somente em algumas provisões do acordo. O acordo final seria elaborado com base nos acordos regionais existentes na região, tais como a Comunidade Andina e o MERCOSUL. A ALCA despertou muita polêmica por muitos motivos. A Área de Livre Comércio das Américas tinha chance de se transformar no maior bloco comercial do planeta, reunindo 800 milhões de consumidores em 34 países, sob um PIB total de 12 trilhões de dólares. Para cada país que negociasse seu ingresso no grupo, estaria em jogo o destino de sua economia, o resultado do acordo poderia fazer seu setor produtivo 7

8 naufragar ou detonar um ciclo de desenvolvimento jamais visto (GURGEL, BITENCOURT & TEIXEIRA, 2002). De acordo com Gerteiny, não se pode esquecer, entretanto, que uma área de livre comércio das Américas, é um acordo para redução das barreiras tarifárias para produtos e serviços dos países integrantes do Bloco. O Brasil não poderia tentar negociar em separado, ele deveria se juntar à Argentina, (os dois maiores do MERCOSUL) e tentar conseguir um menor desgaste na negociação. Para os EUA, o MERCOSUL iria desaparecer quando a ALCA fosse criada. Os países latino-americanos recusaram esta opção e defendiam a sua manutenção. Morini, Simões & Dainez (2011) citam que outra particularidade apresentada no processo da ALCA foi o estabelecimento de um Comitê de Especialistas em Comércio Eletrônico. O comitê ficariaa responsável em estudar como ampliar os benefícios a serem derivados do mercado de comércio eletrônico no continente. Já o presidente Clinton, dos Estados Unidos, apresentou outra idéia, a de utilizar o chamado fasttrack: mecanismo pelo qual um acordo comercial, quando assinado pelo presidente dos EUA, deveria ser aprovado ou rejeitado na íntegra pelo Congresso, sem possibilidade de emendas legislativas nas negociações da ALCA (RATTI, 2006). Maia (2011) traz algumas das críticas positivas e negativas em relação à ALCA. Críticas negativas: - O Brasil teria perdas muito grandes nas exportações de produtos manufaturados, porque competiriamm com os dos Estados Unidos e Canadá; - O governo norte-americano poderia reduzir as tarifas alfandegárias. Entretanto, a dúvida é se iriam retirar as salvaguardas e as barreiras fitossanitárias, muitas vezes não procedentes; - Quantitativamente, a produção das empresas norte-americanas é maior que a das brasileiras. Isso lhes proporciona economia de escala, com redução de custos. Críticas positivas: - A situação econômica do México, antes de aderir ao NAFTA, era preocupante. Com a adesão ao NAFTA, recebeu um montante muito grande de investimento. Como consequência, hoje é uma das melhores economias da América Latina; - As exportações do México em 1993 estavam em torno de USD 40 bilhões. Em 2002, estavam em USD 146 bilhões; - Da mesma forma que o México se beneficiou com o NAFTA, o Brasil também poderia beneficiar-se, aderindo à ALCA; - A América Latina é uma grande compradora de exportações brasileiras. Se o Brasil não aderisse à ALCA, fatalmente perderia esses mercados, em benefício dos países membros desse bloco. Dividindo com os americanos a presidência das negociações, com fim previsto para 2005, os brasileiros tinham pretensões claras. A questão que impedia a ALCA era bastante simples: os Estados Unidos queriam acabar logo com todas as tarifas 8

9 alfandegárias no continente, mas não abriam mão de suas barreiras não alfandegárias, que protegiam os produtores locais da concorrência externa. Ou seja: a maior economia do planeta queria ampliar o mercado consumidor para seus produtos, mas não aceitava acabar com a proteção aos seus produtores. O Brasil tinha como objetivo mudar essa posição (GURGEL, BITENCOURT & TEIXEIRA, 2002). Segundo esses autores, se o Brasil aceitasse o acordo comoo os americanos queriam, seu território corria o risco de ser inundado por produtos importados, enquanto as exportações continuariam sob as condições de hoje. Nos Estados Unidos, as barreiras não alfandegárias (comoo cotas, subsídios e restrições fitossanitárias) afetariam justamente os produtos em que o Brasil é mais competitivo, como o suco de laranja, os calçados e o aço, entre dezenas de outros. Além da disputa comercial, o Brasil também colocou seu prestígio regional em jogo ao enfrentar os americanos na ALCA. Como o Brasil mantém em sua agenda externa o fortalecimento da relação com os vizinhos mais próximos, inclusive nas áreas política e diplomática, o papel do país como líder regional estaria seriamente comprometido em caso de enfraquecimento do MERCOSUL. O Brasil assegurou um pacto para que a ALCA não interferisse nos outros blocos comerciais do continente. Mas tudo isso poderia dar errado caso o Brasil desistisse da ALCA e os Estados Unidos fechassem acordos bilaterais com outros países sul-americanos, acabando de vez com o MERCOSUL (GURGEL, BITENCOURT & TEIXEIRA, 2002). METODOLOGIA Trata-se de um enfoque qualitativo, que segundo Sampieri (2006) é utilizado sobre tudo para descobrirr e refinar as questões de pesquisas. Com frequência está baseado em métodos de coletas de dados sem medição numérica, com as descrições e as observações. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que segundo Sampieri (2006) consiste em identificar, obter e consultar a bibliografia e outros materiais que sejam úteis para os objetivos do estudo, do qual se deve extrair e recompilar a informação relevante e necessária sobre o nosso problema de pesquisa. 9

10 Buscou-se utilizar ferramentas, tais como: Google acadêmico, livros, artigos e publicações em revistas científicas. A pesquisa foi realizada nos meses de agosto e setembro de 2013 e compreendeu os seguintes termos: ALCA, blocos econômicos e principais barreiras que a impediram de transformar-se em um bloco econômico. CONCLUSÃO Verifica-se que a formação de blocos econômicos (em especial a ALCA) geraria aumento nos volumes importados e exportados agregados de todos os países-membros. A formação desse acordo comercial em estudo levaria, em geral, a maiores variações nos preços globais de exportações e importações para os países desenvolvidos. A análise do crescimento econômico é fundamental para orientar as decisões a respeito da integração comercial entre países e blocos econômicos. Tais indicadores revelam que a ALCA trariaa modestos ganhos para os países envolvidos, sendo que, para Argentina e Chile, alguns indicadores são desfavoráveis. É importante verificar que a liberalização comercial traz incrementos na produção e comercialização dos produtos de maiores vantagens comparativas nos países em questão, como é o caso, em geral, dos produtos agrícolas paraa os países em desenvolvimento e produtos manufaturados para os países desenvolvidos. Dessa forma, a redução dos subsídios à produção e tarifas de importação trariam ganhos para os países em desenvolvimentoo e aumentos nos fluxos de comércio para todos os países envolvidos. A diplomacia brasileira estava consciente de que a ALCA corria o risco de desaparecer e que por mais arrogante que fossem os EUA, o Brasil teria que dar um primeiro passo, o que finalmente, faria participar e ganhar a todos. Porém, o acordo de livre comércio ficou distante da posição de um bloco econômico e mais ainda de uma moeda única. BIBLIOGRAFIA GERTEINY, Gilbert Gilles. Como o MERCOSUL fica diante da ALCA. Disponível em < Acesso em 1 set

11 GURGEL, Ângelo Costa; BITENCOURT, Mayra Batista; TEIXEIRA, Erly Cardoso. Impacto dos acordos de liberalização comercial ALCA e merco euro sobre os países membros. Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, v. 56 (2): , abr/jun, Disponível em < Acesso em 02 set MAIA, Jayme de Mariz. Economia internacional e comércio exterior. 14 ed:ed, Atlas, MORINI, Cristiano; SIMÕES, Regina Célia Faria; DAINEZ, Valdir Iusif. Manual de comércio exterior. 2 ed: Alínea Editora RATTI, Bruno. Comércio internacional e câmbio.11 ed. São Paulo: Ed. Aduaneiras, SAMPIERI, Roberto Hernandez; COLLADO, Carlos Fernandez; LUCIO, Pilar Baptista; Metodologia de Pesquisa. Editora McGraw- Hill Interamericana do Brasil Ltda, 2006, 3 Edição. 11

50º CONSELHO DIRETOR 62 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

50º CONSELHO DIRETOR 62 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 50º CONSELHO DIRETOR 62 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL Washington, D.C., EUA, 27 de setembro a 1º de outubro de 2010 Tema 4.17 da agenda CD50/26

Leia mais

Resumo das reformas verificadas pelo Doing Business em 2013/14 na América Latina e no Caribe 2

Resumo das reformas verificadas pelo Doing Business em 2013/14 na América Latina e no Caribe 2 Doing Business 2015 Fact Sheet: América Latina e Caribe Dezesseis das 32 economias da América Latina e do Caribe implementaram pelo menos uma reforma regulatória facilitando negócios no período de 1 de

Leia mais

Ciências Humanas e Suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 2º Ano Blocos Econômicos. Prof. Claudimar Fontinele

Ciências Humanas e Suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 2º Ano Blocos Econômicos. Prof. Claudimar Fontinele Ciências Humanas e Suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 2º Ano Blocos Econômicos Prof. Claudimar Fontinele O mundo sofreu importantes transformações durante o século XX. O pós-segunda Guerra foi

Leia mais

Capitulo 5: O Comércio Internacional

Capitulo 5: O Comércio Internacional Capitulo 5: O Comércio Internacional O comércio nacional é regido por leis e diretrizes que regulamentam as negociações de bens e serviços entre duas ou mais pessoas, sejam físicas ou jurídicas. Dessa

Leia mais

Brasil: Planos de estímulo à infraestrutura e às exportações

Brasil: Planos de estímulo à infraestrutura e às exportações Brasil: Planos de estímulo à infraestrutura e às exportações Depois de permanecer estancada durante 2014, a economia brasileira se contraiu durante o primeiro semestre de 2015 e se espera que termine o

Leia mais

Doing Business 2014 - Informações Gerais: América Latina e Caribe

Doing Business 2014 - Informações Gerais: América Latina e Caribe Doing Business 2014 - Informações Gerais: América Latina e Caribe Dezessete das 32 economias da América Latina e do Caribe implementaram pelo menos uma reforma regulatória tornando mais fácil fazer negócios

Leia mais

Segunda Cúpula das Américas Declaração de Santiago

Segunda Cúpula das Américas Declaração de Santiago Segunda Cúpula das Américas Santiago, Chile, 18 e 19 de abril de 1998 Segunda Cúpula das Américas Declaração de Santiago O seguinte documento é o texto completo da Declaração de Santiago assinada pelos

Leia mais

Mercosul: Antecedentes e desenvolvimentos recentes

Mercosul: Antecedentes e desenvolvimentos recentes Mercosul: Antecedentes e desenvolvimentos recentes O Mercosul, processo de integração que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, surgiu com a assinatura, em 26 de março de 1991, do "Tratado de Assunção

Leia mais

Aula 9.1 Conteúdo: Tentativas de união na América Latina; Criação do Mercosul. FORTALECENDO SABERES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CONTEÚDO E HABILIDADES

Aula 9.1 Conteúdo: Tentativas de união na América Latina; Criação do Mercosul. FORTALECENDO SABERES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CONTEÚDO E HABILIDADES CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Aula 9.1 Conteúdo: Tentativas de união na América Latina; Criação do Mercosul. 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Habilidade:

Leia mais

- Observatório de Política Externa Brasileira - Nº 67 02/09/05 a 08/09/05

- Observatório de Política Externa Brasileira - Nº 67 02/09/05 a 08/09/05 - Observatório de Política Externa Brasileira - Nº 67 02/09/05 a 08/09/05 Lula faz um balanço da política externa O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um balanço de sua política externa na cerimônia

Leia mais

Termos de acordos/blocos DEFINIÇÃO TERMO. Acordo Geral de Comércio de Serviços (GATS)

Termos de acordos/blocos DEFINIÇÃO TERMO. Acordo Geral de Comércio de Serviços (GATS) Termos de acordos/blocos TERMO Acordo Geral de Comércio de Serviços (GATS) Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT) Acordo Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA) Área de Livre Comércio das Américas

Leia mais

Organizações internacionais Regionais

Organizações internacionais Regionais Organizações internacionais Regionais Percurso 4 Geografia 9ºANO Profª Bruna Andrade e Elaine Camargo Os países fazem uniões a partir de interesses comuns. Esses interesses devem trazer benefícios aos

Leia mais

A Economia da América Latina

A Economia da América Latina A Economia da América Latina adsense1 Agricultura A agricultura de subsistência era a principal atividade econômica dos povos originais da América Latina, Essa atividade era complementada pela caça, pela

Leia mais

João Bosco Senra. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - Brasil Secretaria de Recursos HídricosH

João Bosco Senra. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - Brasil Secretaria de Recursos HídricosH Fevereiro de 2007 Proposta de Estratégia Comum entre os Países da América Latina e Caribe para o Gerenciamento da Água João Bosco Senra MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - Brasil Secretaria de Recursos HídricosH

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca ENCONTRO COM EMPRESÁRIOS ARGENTINOS

Leia mais

Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38

Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38 Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38 Karina Magalhães, Kenny Afolabi, Milena Ignácio, Tai Afolabi, Verônica Santos e Wellington Souza 39 Inter-Relações

Leia mais

O BID E A AGRICULTURA NA ALC - Financiando oportunidades para o desenvolvimento do setor cafeeiro

O BID E A AGRICULTURA NA ALC - Financiando oportunidades para o desenvolvimento do setor cafeeiro O BID E A AGRICULTURA NA ALC - Financiando oportunidades para o desenvolvimento do setor cafeeiro 4.º Fórum Consultivo da Organização Internacional do Café (OIC) Londres, Reino Unido, 23 de setembro de

Leia mais

AMÉRICA LATINA Professor: Gelson Alves Pereira

AMÉRICA LATINA Professor: Gelson Alves Pereira Disciplina - Geografia 3 a Série Ensino Médio AMÉRICA LATINA Professor: Gelson Alves Pereira 1- INTRODUÇÃO Divisão do continente americano por critério físico por critérios culturais Área da América Latina:

Leia mais

Oportunidades e Riscos

Oportunidades e Riscos 2.4b INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS DISCIPLINA: Negócios Internacionais FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004. 1 MOTIVOS (ou VANTAGENS)

Leia mais

ACORDO ECONÔMICO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O REINO DA ESPANHA, INTEGRANTE DO TRATADO GERAL DE COOPERAÇÃO E AMIZADE BRASIL-ESPANHA

ACORDO ECONÔMICO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O REINO DA ESPANHA, INTEGRANTE DO TRATADO GERAL DE COOPERAÇÃO E AMIZADE BRASIL-ESPANHA ACORDO ECONÔMICO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O REINO DA ESPANHA, INTEGRANTE DO TRATADO GERAL DE COOPERAÇÃO E AMIZADE BRASIL-ESPANHA A República Federativa do Brasil e O Reino da Espanha, (doravante

Leia mais

OMC reabre a Rodada de Doha. Análise Economia & Comércio

OMC reabre a Rodada de Doha. Análise Economia & Comércio OMC reabre a Rodada de Doha Análise Economia & Comércio Celeste Cristina Machado Badaró 30 de março de 2007 OMC reabre a Rodada de Doha Análise Economia & Comércio Celeste Cristina Machado Badaró 30 de

Leia mais

Declaração da Cidade de Quebec

Declaração da Cidade de Quebec Declaração da Cidade de Quebec Nós, os Chefes de Estado e de Governo das Américas, eleitos democraticamente, nos reunimos na Cidade de Quebec, na III Cúpula, para renovar nosso compromisso em favor da

Leia mais

América Latina: Herança Colonial e Diversidade Cultural. Capítulo 38

América Latina: Herança Colonial e Diversidade Cultural. Capítulo 38 América Latina: Herança Colonial e Diversidade Cultural Capítulo 38 Expansão marítima européia; Mercantilismo (capitalismo comercial); Tratado de Tordesilhas (limites coloniais entre Portugal e Espanha):

Leia mais

III Assembléia Plenária Valparaíso, Chile 1 a 3 de abril de 2004

III Assembléia Plenária Valparaíso, Chile 1 a 3 de abril de 2004 Valparaíso, Chile 1 a 3 de abril de 2004 Relatório do III Grupo de Trabalho Assuntos fiscais O Grupo de Trabalho sobre Assuntos Fiscais realizou três reuniões, nos dias 1 e 2 de abril de 2004, sob a presidência

Leia mais

PRINCÍPIOS PARA DISPOSIÇÕES SOBRE PROPRIEDADE INTELECTUAL EM ACORDOS BILATERAIS E REGIONAIS

PRINCÍPIOS PARA DISPOSIÇÕES SOBRE PROPRIEDADE INTELECTUAL EM ACORDOS BILATERAIS E REGIONAIS PRINCÍPIOS PARA DISPOSIÇÕES SOBRE PROPRIEDADE INTELECTUAL EM ACORDOS BILATERAIS E REGIONAIS Introdução Durante vários anos, a pesquisa no Instituto Max Planck para o Direito da Propriedade Intelectual

Leia mais

CIA. INDUSTRIAL VALE DO PARAÍBA S/A. UM CASO DE SUCESSO?

CIA. INDUSTRIAL VALE DO PARAÍBA S/A. UM CASO DE SUCESSO? CIA. INDUSTRIAL VALE DO PARAÍBA S/A. UM CASO DE SUCESSO? Autoria: Amadeu Nosé Junior Mestre em Administração de Empresas Universidade Presbiteriana Mackenzie A Cia. Industrial Vale do Paraíba S/A., é uma

Leia mais

EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DA MESORREGIÃO CENTRO-OCIDENTAL PARANAENSE E SUA INTEGRAÇÃO COM O MERCOSUL

EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DA MESORREGIÃO CENTRO-OCIDENTAL PARANAENSE E SUA INTEGRAÇÃO COM O MERCOSUL EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DA MESORREGIÃO CENTRO-OCIDENTAL PARANAENSE E SUA INTEGRAÇÃO COM O MERCOSUL Área: ECONOMIA CARDOSO, Eliane BASTOS, Luciana Aparecida DIAS, Ricardina Resumo: O objetivo desse estudo

Leia mais

As instituições internacionais e a reorganização do espaço geográfico mundial

As instituições internacionais e a reorganização do espaço geográfico mundial As instituições internacionais e a reorganização do espaço geográfico mundial ONU A ONU (Organização das Nações Unidas) foi fundada no dia 24 de outubro de 1945, em São Francisco, Estados Unidos. O encontro

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO

DOCUMENTO DE TRABALHO ASAMBLEA PARLAMENTARIA EURO-LATINOAMERICANA EURO-LATIN AMERICAN PARLIAMENTARY ASSEMBLY ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO-LATINO-AMERICANA ASSEMBLÉE PARLEMENTAIRE EURO-LATINO- AMÉRICAINE PARLAMENTARISCHE VERSAMMLUNG

Leia mais

Novas perspectivas para o Comércio entre Brasil e China. Resenha Economia e Segurança

Novas perspectivas para o Comércio entre Brasil e China. Resenha Economia e Segurança Novas perspectivas para o Comércio entre Brasil e China Resenha Economia e Segurança Daniel Mendes 21 de outubro de 2004 Novas perspectivas para o Comércio entre Brasil e China Resenha Economia e Comércio

Leia mais

Diretiva do WEEE. Março de 2011. www.element14.com. Escopo/definições Objetivos da coleção Reutilização e reciclagem Responsabilidade do produtor

Diretiva do WEEE. Março de 2011. www.element14.com. Escopo/definições Objetivos da coleção Reutilização e reciclagem Responsabilidade do produtor Diretiva do WEEE Março de 2011 Escopo/definições Objetivos da coleção Reutilização e reciclagem Responsabilidade do produtor 1 A Comissão Europeia anunciou a revisão das propostas em torno do escopo da

Leia mais

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos,

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Economia Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Comércio Internacional Objetivos Apresentar o papel da taxa de câmbio na alteração da economia. Iniciar nas noções

Leia mais

econômicos regionais e a economia brasileira

econômicos regionais e a economia brasileira 20 Blocos econômicos regionais e a economia brasileira Meta da aula Apresentar os principais blocos econômicos regionais e a relação com a economia brasileira. Objetivos Esperamos que, após o estudo do

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

BARDELLA S/A INDÚSTRIAS MECÂNICAS CNPJ/MF Nº 60.851.615/0001-53 COMPANHIA ABERTA

BARDELLA S/A INDÚSTRIAS MECÂNICAS CNPJ/MF Nº 60.851.615/0001-53 COMPANHIA ABERTA BARDELLA S/A INDÚSTRIAS MECÂNICAS CNPJ/MF Nº 60.851.615/0001-53 COMPANHIA ABERTA ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 10 DE JUNHO DE 2010. Aos dez dias do mês de junho do ano de dois

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

A unificação monetária européia

A unificação monetária européia A unificação monetária européia Especial Panorama Celeste Cristina Machado Badaró 06 de julho de 2007 A unificação monetária européia Especial Panorama Celeste Cristina Machado Badaró 06 de julho de 2007

Leia mais

POLÍTICA FISCAL E DÍVIDA PÚBLICA O difícil caminho até o Grau de Investimento Jedson César de Oliveira * Guilherme R. S.

POLÍTICA FISCAL E DÍVIDA PÚBLICA O difícil caminho até o Grau de Investimento Jedson César de Oliveira * Guilherme R. S. POLÍTICA FISCAL E DÍVIDA PÚBLICA O difícil caminho até o Grau de Investimento Jedson César de Oliveira * Guilherme R. S. Souza e Silva ** Nos últimos anos, tem crescido a expectativa em torno de uma possível

Leia mais

PROVA MENSAL QUESTÃO 1

PROVA MENSAL QUESTÃO 1 PROVA MENSAL QUESTÃO 1 a) (0,5) O texto acima retrata uma característica urbana que virou uma tendência com o avanço da globalização. Identifique essa característica, utilizando-se de elementos do texto.

Leia mais

BLOCOS ECONÔMICOS. O Comércio multilateral e os blocos regionais

BLOCOS ECONÔMICOS. O Comércio multilateral e os blocos regionais BLOCOS ECONÔMICOS O Comércio multilateral e os blocos regionais A formação de Blocos Econômicos se tornou essencial para o fortalecimento e expansão econômica no mundo globalizado. Quais os principais

Leia mais

China e seu Sistemas

China e seu Sistemas China e seu Sistemas Em 1949, logo depois da revolução chinesa, a China possuía 540 milhões de habitantes, e se caracterizava por ser predominantemente rural, neste período o timoneiro Mao Tsetung, enfatizava

Leia mais

AVII 8º ANO Globalização Qual é a mais próxima da realidade? Como será o futuro? Escola do futuro de 1910 Cidade-prédio de 1895 A era das redes aumentou ou diminuiu o tamanho do mundo?

Leia mais

Brasil fica em quarto lugar em desigualdade social

Brasil fica em quarto lugar em desigualdade social Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Ensino fundamental Publicado em 2012 Prova bimestral 4 o Bimestre 5 o ano Geografia 1. Leia a notícia, divulgada em vários jornais brasileiros, no dia 21

Leia mais

China e seu Sistemas

China e seu Sistemas China e seu Sistemas Em 1949, logo depois da revolução chinesa, a China possuía 540 milhões de habitantes, e se caracterizava por ser predominantemente rural, neste período o timoneiro Mao Tsetung, enfatizava

Leia mais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Número 01/2008 Cenário Moveleiro Número 01/2008 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Leia mais

Problemas Ambientais e Globalização

Problemas Ambientais e Globalização Problemas Ambientais e Globalização 1. (UFES 2014) O mapa acima ilustra as ameaças ambientais no Brasil decorrentes da ocupação do solo. a) Cite duas finalidades para o desflorestamento na região do "Arco

Leia mais

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI

Leia mais

Cartilha do Orçamento Público

Cartilha do Orçamento Público Cartilha do Orçamento Público O QUE É O ORÇAMENTO? Nós cidadãos comuns, ganhamos e também gastamos dinheiro. Podemos receber dinheiro de uma ou várias fontes: salário, aluguel de imóveis, prestação de

Leia mais

&RPpUFLR,QWHUQDFLRQDO±&RQIOLWRV

&RPpUFLR,QWHUQDFLRQDO±&RQIOLWRV &RPpUFLR,QWHUQDFLRQDO±&RQIOLWRV 3RU 'HQLV &RUWL] GD 6LOYD $QGHUVRQ 1RYDHV 9LHLUD 5RGROIR )DUDK 9DOHQWH )LOKR 'DQLHO5XGUD)HUQDQGHV,QWURGXomR A criação da OMC (Organização Mundial do Comércio) foi um grandioso

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO - EDITAL 01/2015

CONCURSO PÚBLICO - EDITAL 01/2015 BELO HORIZONTE, 19 DE JANEIRO DE 2016. À COMISSÃO DO CONCURSO PÚBLICO SAAE SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÀGUA E ESGOTO DE CORRENTINA/BA REF: PARECER SOBRE RECURSOS GABARITO OFICIAL CONCURSO PÚBLICO - EDITAL 01/2015

Leia mais

e Indicadores Brasileiros Nº 2/2 Maio de 2012

e Indicadores Brasileiros Nº 2/2 Maio de 2012 Notícias do Comércio Internacional e Indicadores Brasileiros Nº 2/2 Maio de 2012 Sindmóveis - Projeto Orchestra Brasil www.sindmoveis.com.br www.orchestrabrasil.com.br Realização: inteligenciacomercial@sindmoveis.com.br

Leia mais

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho SOUSA, Pedro H. 1 Palavras-chave: Mercado de Trabalho, Formação Acadêmica, Empreendedorismo. Introdução: O mercado de trabalho

Leia mais

1) a) Caracterize a Nova Ordem Econômica Mundial;

1) a) Caracterize a Nova Ordem Econômica Mundial; 1) a) Caracterize a Nova Ordem Econômica Mundial; A Nova Ordem Econômica Mundial insere-se no período do Capitalismo Financeiro e a doutrina econômica vigente é o Neoliberalismo. Essa Nova Ordem caracteriza-se

Leia mais

Alternância e política exterior no México: uma mensagem do Presidente

Alternância e política exterior no México: uma mensagem do Presidente 224 NOTAS Notas Alternância e política exterior no México: uma mensagem do Presidente VICENTE FOX QUESADA A política exterior mexicana atravessa atualmente um período de renovação estreitamente vinculado

Leia mais

PROGRESSO, DIFICULDADES E ESTRATÉGIAS DA RINC PARA REALIZAR O PLANO QUINQUENAL DE SAÚDE 2010 2015 ATÉ O MOMENTO

PROGRESSO, DIFICULDADES E ESTRATÉGIAS DA RINC PARA REALIZAR O PLANO QUINQUENAL DE SAÚDE 2010 2015 ATÉ O MOMENTO PROGRESSO, DIFICULDADES E ESTRATÉGIAS DA RINC PARA REALIZAR O PLANO QUINQUENAL DE SAÚDE 2010 2015 ATÉ O MOMENTO 1 Perspectiva estratégica A RINC é uma estratégia de articulação e cooperação técnica da

Leia mais

PUBLIC BROADCASTERS INTERNATIONAL CONFERENCE

PUBLIC BROADCASTERS INTERNATIONAL CONFERENCE PUBLIC BROADCASTERS INTERNATIONAL CONFERENCE Sintra, Portugal October 28th, 2010 PUBLIC SERVICES IN EMERGING COUNTRIES Brasil and Latin America EBC: sociedade anônima; Estado brasileiro como único acionista.

Leia mais

INFORME DO CENTRO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS DE DEFESA PARA A VI REUNIÃO ORDINÁRIA DA INSTÂNCIA EXECUTIVA DO CDS Assunção, 4 de junho de 2012

INFORME DO CENTRO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS DE DEFESA PARA A VI REUNIÃO ORDINÁRIA DA INSTÂNCIA EXECUTIVA DO CDS Assunção, 4 de junho de 2012 INFORME DO CENTRO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS DE DEFESA PARA A VI REUNIÃO ORDINÁRIA DA INSTÂNCIA EXECUTIVA DO CDS Assunção, 4 de junho de 2012 O presente informe refere-se às atividades e produtos desenvolvidos

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

Cenário positivo. Construção e Negócios - São Paulo/SP - REVISTA - 03/05/2012-19:49:37. Texto: Lucas Rizzi

Cenário positivo. Construção e Negócios - São Paulo/SP - REVISTA - 03/05/2012-19:49:37. Texto: Lucas Rizzi Cenário positivo Construção e Negócios - São Paulo/SP - REVISTA - 03/05/2012-19:49:37 Texto: Lucas Rizzi Crescimento econômico, redução da pobreza, renda em expansão e dois grandes eventos esportivos vindo

Leia mais

PROVA BIMESTRAL História

PROVA BIMESTRAL História 8 o ano 3 o bimestre PROVA BIMESTRAL História Escola: Nome: Turma: n o : 1. 25 de janeiro de 1835, ao amanhecer o dia na cidade de Salvador, 600 negros entre libertos e escravos levantaram-se decididos

Leia mais

Sumário. 14.1 Case 1 Exportação...69 14.2 Case 2 Importação...75

Sumário. 14.1 Case 1 Exportação...69 14.2 Case 2 Importação...75 Sumário Prefácio...IX Apresentação...XI Capítulo 1 O Comércio internacional no pós-guerra...1 Capítulo 2 O Departamento de comércio exterior...5 Capítulo 3 Métodos de comércio exterior...7 Capítulo 4 Agentes

Leia mais

TARIFA EXTERNA COMUM. TENDO EM VISTA: o Art. 10 do Tratado de Assunção, as Decisões N 1/92 e 1/93 do Conselho do Mercado Comum.

TARIFA EXTERNA COMUM. TENDO EM VISTA: o Art. 10 do Tratado de Assunção, as Decisões N 1/92 e 1/93 do Conselho do Mercado Comum. RCOSUL/CMC/DEC N 13/93 TARIFA EXTERNA COMUM TENDO EM VISTA: o Art. 10 do Tratado de Assunção, as Decisões N 1/92 e 1/93 do Conselho do Mercado Comum. CONSIDERANDO Que é necessário afirmar o propósito de

Leia mais

PROFISSÃO PROFESSOR DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO SOBRE O PERFIL DOS ALUNOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA UEPB MONTEIRO PB.

PROFISSÃO PROFESSOR DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO SOBRE O PERFIL DOS ALUNOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA UEPB MONTEIRO PB. PROFISSÃO PROFESSOR DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO SOBRE O PERFIL DOS ALUNOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA UEPB MONTEIRO PB. Cícero Félix da Silva Universidade Estadual da Paraíba Campus Monteiro cicero.bv_2007@hotmail.com

Leia mais

GABARITO DAS REVISÕES DE AULA

GABARITO DAS REVISÕES DE AULA GABARITO DAS REVISÕES DE AULA REVISÃO DE AULA 1 Baseado nas páginas 09 a 11 e de 20 a 21 do Livro Didático, na aula e nos 1. Países considerados do norte, apesar de estar no hemisfério sul: ( ) China e

Leia mais

Abertura comercial e mercado de trabalho: modelo Heckscher Ohlin no estudo entre Cuba e EUA

Abertura comercial e mercado de trabalho: modelo Heckscher Ohlin no estudo entre Cuba e EUA Abertura comercial e mercado de trabalho: modelo Heckscher Ohlin no estudo entre Cuba e EUA Bruno Miller Theodosio 1 Questão Uma preocupação comum em países desenvolvidos é que o comércio com nações mais

Leia mais

FIESP MUDANÇA DO CLIMA

FIESP MUDANÇA DO CLIMA MUDANÇA DO CLIMA Posicionamento FIESP Posicionamento FIESP para a COP16 A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), representante do maior parque industrial brasileiro, tem acompanhado atentamente

Leia mais

aprovado no Foro de Ministros de Meio Ambiente (2004-2006) para 2005-2007.

aprovado no Foro de Ministros de Meio Ambiente (2004-2006) para 2005-2007. PROGRAMA LATINO-AMERICANO E CARIBENHO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ACORDOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA DO PLACEA: 2005-2007 1 (DOCUMENTO EM VERSÃO PRELIMINAR) Introdução: Os especialistas em Gestão Pública

Leia mais

Nota de trabalho. Estado actual das negociações comerciais multilaterais sobre os produtos agrícolas REPRESENTAÇÃO COMERCIAL

Nota de trabalho. Estado actual das negociações comerciais multilaterais sobre os produtos agrícolas REPRESENTAÇÃO COMERCIAL MISSÃO PERMANENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA JUNTO DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS REPRESENTAÇÃO COMERCIAL GENEBRA - SUÍÇA Estado actual das negociações comerciais multilaterais sobre os produtos agrícolas

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

Três exemplos de sistematização de experiências

Três exemplos de sistematização de experiências Três exemplos de sistematização de experiências Neste anexo, apresentamos alguns exemplos de propostas de sistematização. Estes exemplos não são reais; foram criados com propósitos puramente didáticos.

Leia mais

Uma política econômica de combate às desigualdades sociais

Uma política econômica de combate às desigualdades sociais Uma política econômica de combate às desigualdades sociais Os oito anos do Plano Real mudaram o Brasil. Os desafios do País continuam imensos, mas estamos em condições muito melhores para enfrentálos.

Leia mais

Legislação aplicada às comunicações

Legislação aplicada às comunicações Legislação aplicada às comunicações Fundamentos de competição Carlos Baigorri Brasília, março de 2015 Objetivo Conhecer os principais conceitos envolvidos na regulação econômica: Oferta e demanda Teoremas

Leia mais

1.6 Têxtil e Confecções. Diagnóstico

1.6 Têxtil e Confecções. Diagnóstico 1.6 Têxtil e Confecções Diagnóstico A indústria de artigos têxteis e confecções é marcada atualmente pela migração da produção em busca de mão-de-obra mais barata ao redor do mundo, facilitada pela baixa

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 216, DE 2015

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 216, DE 2015 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 216, DE 2015 (nº 1.360/2013, na Câmara dos Deputados) Aprova o texto do Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República

Leia mais

ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS

ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS MAPA DE PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS 2016 Worldwide leaders in specialist recruitment ÍNDICE EDITORIAL METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO PERFIL DOS ENTREVISTADOS O CENÁRIO MACROECONÔMICO INVESTIMENTO

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE

ESTUDO DE VIABILIDADE ESTUDO DE VIABILIDADE REDE LOCAL / ARRANJO PRODUTIVO LOCAL / CADEIA PRODUTIVA NOME: SIGLA: ESTADO: 1º Parte - Viabilidade Econômica e Ambiental Esta é a dimensão mais importante do estudo de viabilidade

Leia mais

Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado

Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado Colégio Salesiano São José 8º ano Geografia Professor: Juliano Mudanças no Espaço Geográfico Como ocorrem essas mudanças: Formas; Funções; Fluxos; Modos

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE economia solidária, ensino fundamental, jogos cooperativos, clube de troca. Introdução

PALAVRAS-CHAVE economia solidária, ensino fundamental, jogos cooperativos, clube de troca. Introdução ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Economia solidária no ensino fundamental

Leia mais

Sumário executivo. ActionAid Brasil Rua Morais e Vale, 111 5º andar 20021-260 Rio de Janeiro - RJ Brasil

Sumário executivo. ActionAid Brasil Rua Morais e Vale, 111 5º andar 20021-260 Rio de Janeiro - RJ Brasil Sumário executivo Mais de um bilhão de pessoas sofre com as consequências da inanição é mais que a população dos Estados Unidos, Canadá e União Européia juntas. Em julho desse ano, a reunião de cúpula

Leia mais

Educação Financeira: mil razões para estudar

Educação Financeira: mil razões para estudar Educação Financeira: mil razões para estudar Educação Financeira: mil razões para estudar Prof. William Eid Junior Professor Titular Coordenador do GV CEF Centro de Estudos em Finanças Escola de Administração

Leia mais

GEOGRAFIA GERAL A NOVA ORDEM MUNDIAL

GEOGRAFIA GERAL A NOVA ORDEM MUNDIAL IETAV System www.concursosecursos.com.br GEOGRAFIA GERAL A NOVA ORDEM MUNDIAL Liberalismo Econômico Teses criadas no século XVIII para combater o mercantilismo que já não atendia às novas necessidades

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 52 Discurso por ocasião da inauguração

Leia mais

DECLARAÇÃO DO BRASIL

DECLARAÇÃO DO BRASIL DECLARAÇÃO DO BRASIL Um Marco de Cooperação e Solidariedade Regional para Fortalecer a Proteção Internacional das Pessoas Refugiadas, Deslocadas e Apátridas na América Latina e no Caribe Brasília, 3 de

Leia mais

Uma volta no tempo de Atlântida

Uma volta no tempo de Atlântida Cristais mestres Esse curso, tratar-se de conhecimentos sagrados deixados por mestres antigos e passados adiante por aqueles que acreditavam que os que descobrissem zelariam por ele. Há muitos anos atrás,

Leia mais

Introdução. Gerência de Projetos de Software. Sumário. Sistemas de Informação para Processos Produtivos

Introdução. Gerência de Projetos de Software. Sumário. Sistemas de Informação para Processos Produtivos Sumário Sistemas de Informação para Processos Produtivos 1. Gerência de 2. Agentes principais e seus papéis 3. Ciclo de vida do gerenciamento de projetos M. Sc. Luiz Alberto lasf.bel@gmail.com Módulo 6

Leia mais

O Governo da República do Chile (doravante denominados "as Partes"),

O Governo da República do Chile (doravante denominados as Partes), MEMORANDUM DE ENTENDIMENTO PARA A PROMOÇÃO DO COMÉRCIO E DOS INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DO CHILE O Governo da República Federativa do Brasil

Leia mais

ATIVIDADES DO SECRETÁRIO-GERAL E DO SECRETÁRIO-GERAL ADJUNTO FORA DA SEDE

ATIVIDADES DO SECRETÁRIO-GERAL E DO SECRETÁRIO-GERAL ADJUNTO FORA DA SEDE VII. ATIVIDADES DO SECRETÁRIO-GERAL E DO SECRETÁRIO-GERAL ADJUNTO FORA DA SEDE 143 Março Atividades do Secretário-Geral fora da Sede São Domingos, República Dominicana, 5-6 Abertura da XXIII MOE; Reunião

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE GEOGRAFIA 8º 2º TRI. Assinale a única alternativa que não indica uma característica do sistema capitalista.

EXERCÍCIOS ON LINE DE GEOGRAFIA 8º 2º TRI. Assinale a única alternativa que não indica uma característica do sistema capitalista. EXERCÍCIOS ON LINE DE GEOGRAFIA 8º 2º TRI Questão 1 Assinale a única alternativa que não indica uma característica do sistema capitalista. a) Os preços das mercadorias variam de acordo com a procura por

Leia mais

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações 19 2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações Até os anos 50, as concessões dos serviços de telecomunicações eram distribuídas indistintamente pelos governos federal, estadual e municipal. Tal

Leia mais

A EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO EXTERNO DIRETO (IED) NO BRASIL: 1995-2013 1 RESUMO

A EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO EXTERNO DIRETO (IED) NO BRASIL: 1995-2013 1 RESUMO 1 A EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO EXTERNO DIRETO (IED) NO BRASIL: 1995-2013 1 Cleidi Dinara Gregori 2 RESUMO Este artigo tem como objetivo analisar a evolução do investimento externo direto, também conhecido

Leia mais

INTEGRAÇÃO DO CONE SUL: A INSERÇÃO REGIONAL NA ORDEM GLOBAL 2

INTEGRAÇÃO DO CONE SUL: A INSERÇÃO REGIONAL NA ORDEM GLOBAL 2 INTEGRAÇÃO DO CONE SUL: A INSERÇÃO REGIONAL NA ORDEM GLOBAL 2 INTEGRAÇÃO DO CONE SUL: A INSERÇÃO REGIONAL NA ORDEM GLOBAL HAROLDO LOGUERCIO CARVALHO * A nova ordem internacional que emergiu com o fim da

Leia mais

II SEMINÁRIO BRASILEIRO DE EFETIVIDADE DA PROMOÇÃO DA SAÚDE DECLARAÇÃO SOBRE COOPERAÇÃO ENTRE PAÍSES NA EFETIVIDADE DA PROMOÇÃO DA SAÚDE

II SEMINÁRIO BRASILEIRO DE EFETIVIDADE DA PROMOÇÃO DA SAÚDE DECLARAÇÃO SOBRE COOPERAÇÃO ENTRE PAÍSES NA EFETIVIDADE DA PROMOÇÃO DA SAÚDE II SEMINÁRIO BRASILEIRO DE EFETIVIDADE DA PROMOÇÃO DA SAÚDE DECLARAÇÃO SOBRE COOPERAÇÃO ENTRE PAÍSES NA EFETIVIDADE DA PROMOÇÃO DA SAÚDE O II Seminário Brasileiro de Efetividade da Promoção da Saúde (II

Leia mais

Brasil como agente global em negociações energéticas

Brasil como agente global em negociações energéticas Brasil como agente global em negociações energéticas Profa. Amalia del Carmen Casas de las Peñas del Corral IBMEC Negociações Internacionais UERJ - Direito do Petróleo MERCADOS INTERNACIONAIS Preços e

Leia mais

Projeto: Qualificação e Integração de Fornecedores da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás no âmbito do MERCOSUL PROCESSO DE SELEÇÃO DE EMPRESAS

Projeto: Qualificação e Integração de Fornecedores da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás no âmbito do MERCOSUL PROCESSO DE SELEÇÃO DE EMPRESAS Projeto: Qualificação e Integração de Fornecedores da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás no âmbito do MERCOSUL PROCESSO DE SELEÇÃO DE EMPRESAS 1. PANORAMA DO PROJETO O Projeto Qualificação e Integração

Leia mais

Trabalho de história 3º tri Integrantes Frederico Strasser Nº:15 Diogo Amorim Nº:12 Guilherme Hasslocher Nº:19 Lucas Fuss Nº:28 Mateus Peres Nº:34

Trabalho de história 3º tri Integrantes Frederico Strasser Nº:15 Diogo Amorim Nº:12 Guilherme Hasslocher Nº:19 Lucas Fuss Nº:28 Mateus Peres Nº:34 Trabalho de história 3º tri Integrantes Frederico Strasser Nº:15 Diogo Amorim Nº:12 Guilherme Hasslocher Nº:19 Lucas Fuss Nº:28 Mateus Peres Nº:34 -Enquanto Buenos Aires se tornava mais poderosa, os lideres

Leia mais

ABSTRACT. Diagnóstico e situação das cooperativas de produção no Paraguai

ABSTRACT. Diagnóstico e situação das cooperativas de produção no Paraguai ABSTRACT Diagnóstico e situação das cooperativas de produção no Paraguai No Paraguai, o associativismo se origina de práticas seculares de sua população original: os guaranis. Para eles, a organização

Leia mais

GEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 12 O BRASIL NEOLIBERAL E OS DESAFIOS PARA O SÉCULO XXI

GEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 12 O BRASIL NEOLIBERAL E OS DESAFIOS PARA O SÉCULO XXI GEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 12 O BRASIL NEOLIBERAL E OS DESAFIOS PARA O SÉCULO XXI Como pode cair no enem A desconcentração industrial verificada no Brasil, na última década, decorre, entre outros fatores,

Leia mais

RESENHA. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios

RESENHA. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios RESENHA Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios Sustainable Development: Dimensions and Challenges Marcos Antônio de Souza Lopes 1 Rogério Antonio Picoli 2 Escrito pela autora Ana Luiza de Brasil

Leia mais