- Observatório de Política Externa Brasileira - Nº 67 02/09/05 a 08/09/05

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1 - Observatório de Política Externa Brasileira - Nº 67 02/09/05 a 08/09/05 Lula faz um balanço da política externa O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um balanço de sua política externa na cerimônia de formatura de novos diplomatas no Itamaraty. Lula defendeu os esforços de integração com os países sul-americanos, especialmente os projetos de integração física financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Destacou a atuação do Brasil na manutenção da paz no Haiti, o aprofundamento do relacionamento com os países da África, com os países árabes e a criação do G-20. Ressaltou ainda Lula a importância da cooperação Sul-Sul e negou que o Brasil tenha pretensões hegemônicas na América do Sul. Com relação às medidas de salvaguardas contra importações de produtos chineses, anunciadas pelo ministro Luiz Fernando Furlan, Lula disse que o país não hesitará em adotá-las, caso necessárias. (O Estado de S. Paulo Economia 02/09/05; O Estado de S. Paulo Nacional 02/09/05). Mercosul e UE relançam negociações O Mercosul e a União Européia voltaram a se encontrar para relançar as negociações da criação de uma área de livre comércio. Segundo o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, as áreas de investimento e de compras governamentais já estão com as discussões bastante avançadas. Os três temas que devem ser discutidos primeiramente são agricultura, serviços e bens industriais. Em relação ao comércio de produtos agrícolas, os blocos ainda precisam desenvolver as negociações, sobretudo em assuntos referentes à harmonização de regras fitossanitárias e à indicação geográfica dos produtos. No setor de serviços, discutirão as possibilidades de se ampliar as ofertas feitas à UE. No que diz respeito a bens, o Mercosul conseguiu fazer com que os europeus considerassem a possibilidade de que a redução das tarifas de produtos industriais seja feita de forma mais flexível e gradual, considerando o nível de desenvolvimento econômico de seus quatro sócios. (Folha de S. Paulo Dinheiro 03/09/05; O Estado de S. Paulo 03/09/05; O Globo Economia 03/09/05). Brasil quer exportar etanol aos EUA O Brasil deverá obter avanços nas negociações para a venda de etanol ao mercado norte-americano após a devastação provocada pelo Katrina. O furacão, que atingiu o sul dos Estados Unidos, afetou a produção de petróleo no país. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, afirmou que já está em negociação a venda do combustível como produto

2 alternativo à gasolina. A exportação do etanol será debatida na viagem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará aos Estados Unidos, ainda durante esse mês. (Folha de S. Paulo Economia 04/09/05; O Estado de S. Paulo Economia 03/09/05). Itamaraty pede ajuda para resgatar brasileira O Ministério das Relações Exteriores informou em comunicado, dia 03 de setembro, que pediu ajuda às autoridades norte-americanas para resgatar a brasileira Wanda Campos e seu marido, ilhados num apartamento em Nova Orleans depois da passagem do furacão Katrina. Os diplomatas brasileiros presentes na cidade não têm acesso a eles, pois a área onde se encontram está isolada pelo Exército norte-americano. Ainda segundo o Itamaraty, há 22 brasileiros desaparecidos na região atingida pelo furacão. O chanceler Celso Amorim reforçou para a Secretária do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, a oferta de ajuda do Brasil através de telefonema dia 06 de setembro. (Folha de S. Paulo Mundo 07/09/05; O Estado de S. Paulo Internacional 04/09/05). Rússia resistiu às propostas brasileiras A Rússia decidiu não atender aos pedidos feitos pelo governo brasileiro para a abertura de seu mercado em relação ao comércio de frango, açúcar e aviões. Em carta enviada ao Itamaraty, respondendo a uma série de propostas feitas pelo Brasil em julho, os russos se recusaram em flexibilizar alguns pontos-chave. No caso da carne e do frango, a Rússia quer continuar adotando cotas baseadas no que o Brasil lhes exportou entre 1999 e 2001, e não com base entre 2003 e 2005, como havia sido proposto. Na questão do açúcar, os russos não aceitaram dar um desconto de 25% na tarifa de importação do produto brasileiro. Em relação ao comércio de aviões, Moscou atendeu parcialmente o pedido para a facilitação da entrada de jatos brasileiros em seu território. Nas próximas semanas representantes dos governos de ambos países devem realizar outras reuniões na tentativa de se chegar a um consenso. (O Estado de S. Paulo Economia 06/09/05). México poderá exigir visto especial para turistas brasileiros O México está estudando a adoção de um visto de alta segurança para imigrantes provenientes de Honduras, Equador, África do Sul, Guatemala e Brasil, segundo publicações em seus jornais nacionais. A medida faz parte do acordo entre o governo mexicano e o norte-americano para conter a entrada de imigrantes e terroristas pela fronteira do México. O Itamaraty e o Consulado mexicano no Brasil não receberam qualquer informação oficial sobre o assunto e afirmaram que, por

3 enquanto, vale o acordo sobre Isenção de Vistos e Passaportes Comuns, assinado por Brasil e México em fevereiro de 2004, que prevê a entrada sem visto de turistas brasileiros em território mexicano por 180 dias e vice-versa. (O Estado de S. Paulo Metrópole 06/09/05). Pnud divulgou relatório de Desenvolvimento Humano O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) concluiu estudo anual sobre a qualidade de vida nos países do mundo. O Brasil não alterou sua posição no ranking apresentado pelo relatório, mesmo tendo apresentado uma discreta melhora no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O estudo aponta a desigualdade como o maior obstáculo a ser superado pelo país o Brasil está entre os 10 países do mundo com maior concentração de renda. O relatório sugere o fim dos subsídios agrícolas e a melhoria das condições de comércio internacional como uma forma de estimular a redução da pobreza no mundo e cita o Brasil como um exemplo de país que vem obtendo vitórias importantes nos fóruns comerciais internacionais. Entretanto, o relatório lembra que o incremento das exportações não significa, necessariamente, aumento da renda e da desigualdade no país e mais uma vez cita o Brasil como exemplo. O relatório deste ano será levado à reunião de chefes de Estado das Nações Unidas que acontecerá ainda este mês. Um dos temas a serem tratados será os avanços rumo às Metas do Milênio. (Folha de S. Paulo Brasil 07/09/05; O Estado de S. Paulo Vida& 07/09/05; O Globo Economia 07/09/05). Presidente da Nigéria visitou o Brasil O presidente da Nigéria, Olusegun Obasanjo, em visita ao Brasil, propôs um encontro de cúpula América do Sul-África-Caribe. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, apoiou a idéia dizendo que o evento aprofundaria as relações entre os países em desenvolvimento. A reunião ainda não tem data nem local definidos. Lula aproveitou a visita de Obasanjo para retomar o apelo a países africanos e ao G-4 (Brasil, Alemanha, Índia e Japão) para que seja apresentada uma proposta comum sobre a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Além disso, Brasil e Nigéria assinaram um acordo comercial que permitirá um acréscimo de cerca de US$ 500 milhões em exportações brasileiras para o país africano. O Brasil pretende exportar aviões, ônibus, material de transporte, produtos agrícolas e frutas tropicais. Os países não chegaram a um entendimento sobre a criação de uma conta petróleo para dar garantias aos exportadores brasileiros, como a estabelecida com Angola. Obasanjo participou das celebrações de 07 de Setembro como convidado especial do governo brasileiro. (O Estado de S. Paulo Nacional 07/09/05; O Estado de S. Paulo Economia 08/09/05; O Globo Economia 08/09/05).

4 Agência Espacial Brasileira negocia com a Rússia ida de brasileiro ao espaço A Agência Espacial Brasileira (AEB) e a agência espacial russa estão concluindo as negociações de um contrato, a ser fechado nos próximos dias, para o envio do tenente-coronel brasileiro Marcos Pontes à Estação Espacial Internacional. Pontes, que desde 1998 se prepara para uma missão especial na agência espacial americana (Nasa), deverá iniciar ainda este mês o treinamento na Rússia. No espaço, o brasileiro trabalhará com experiências brasileiras e realizará tarefas específicas para a Estação Espacial Internacional. Além da viagem, os ministérios da Defesa e das Comunicações também negociam com o governo russo outros acordos nas áreas militar e de tecnologia de satélites. (O Globo Ciência 07/09/05). Presidente brasileiro visitou o Peru O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou no dia 08 de setembro para Puerto Maldonado, no Peru, para participar do lançamento da pedra fundamental da futura Rodovia Interoceânica, que irá unir o Peru e o Brasil. O presidente afirmou que a rodovia, que terá recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Comissão Andina de Fomento (CAF), permitirá ao Brasil ter acesso aos portos do Oceano Pacífico. (Folha de S. Paulo Brasil 08/09/05; O Globo O País 08/09/05). Presidente não discursará na ONU O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não fará o tradicional discurso que cabe ao Brasil na abertura do debate geral da Assembléia Geral das Nações Unidas, no próximo dia 17, em Nova York. Em seu lugar, discursará o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim. A Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2005 pretende debater durante todo o evento uma série de reformas importantes, dentre elas a ampliação do número de membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, mudança de maior interesse brasileiro. Lula irá a Nova York para a Assembléia da ONU entre os dias 14 e 15 de setembro e participará de reuniões relativas às áreas de desenvolvimento e de busca de financiamentos para o combate à pobreza. (Folha de S. Paulo Brasil 08/09/05). Ministério da Fazenda quer reduzir tarifas de importação O Ministério da Fazenda decidiu diminuir as tarifas de diversos produtos industriais importados, dentre eles, os referentes ao setor automobilístico. O Ministério argumenta que essa medida poderá elevar o potencial de crescimento da

5 economia brasileira, mas encontra resistência do setor privado. Caso a medida seja adotada como posição oficial do Brasil, será necessário convencer os outros três integrantes do Mercosul, em virtude da redução da Tarifa Externa Comum (TEC) adotada no bloco. A posição do Ministério da Fazenda representa uma mudança radical em relação ao que Brasil vinha defendendo na OMC ao lado da Índia e da Argentina. (Folha de S. Paulo Dinheiro 08/09/05). Seção econômica do Itamaraty tem novo chefe O chanceler Celso Amorim indicou Roberto Azevedo, chefe da Coordenação Geral de Contenciosos do Itamaraty, para a chefia do Departamento Econômico do Ministério das Relações Exteriores, órgão que supervisiona temas econômicos ligados às negociações comerciais. (Folha de S. Paulo Dinheiro 08/09/05; O Globo Economia 08/09/05).

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