AVALIAÇÃO DA MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA ESPORTIVA EM ADOLESCENTES E JOVENS ADULTOS BRASILEIROS:

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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE CEFID PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DO MOVIMENTO HUMANO AVALIAÇÃO DA MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA ESPORTIVA EM ADOLESCENTES E JOVENS ADULTOS BRASILEIROS: VALIDAÇÃO DO QUESTIONÁRIO DE REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO NO ESPORTE (QRCE) DIEGO ITIBERE CUNHA VASCONCELLOS FLORIANÓPOLIS SC

2 DIEGO ITIBERE CUNHA VASCONCELLOS AVALIAÇÃO DA MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA ESPORTIVA EM ADOLESCENTES E JOVENS ADULTOS BRASILEIROS: VALIDAÇÃO DO QUESTIONÁRIO DE REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO NO ESPORTE (QRCE) DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Dissertação de mestrado apresentada como requisito final para obtenção do título Mestre, no programa de Mestrado em Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC. Orientador: Dr. Alexandro Andrade FLORIANÓPOLIS SC

3 DIEGO ITIBERE CUNHA VASCONCELLOS AVALIAÇÃO DA MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA ESPORTIVA EM ADOLESCENTES E JOVENS ADULTOS BRASILEIROS: VALIDAÇÃO DO QUESTIONÁRIO DE REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO NO ESPORTE (QRCE) Dissertação aprovada como requisito para obtenção do título de Mestre em Ciências do Movimento Humano pelo Centro de Ciências da Saúde e do Esporte da Universidade do Estado de Santa Catarina, na área de concentração de Estudos Biocomportamentais do Movimento Humano, linha de pesquisa em Desempenho no Esporte. Banca examinadora: Membro 1: Prof. Dr. ALEXANDRO ANDRADE (Orientador) Universidade do Estado de Santa Catarina Membro 2: Prof. Dr. RENATO MIRANDA Universidade Federal de Juiz de Fora Membro 3: Prof. Dr. MAGNUS BENETTI Universidade do Estado de Santa Catarina Membro 4: Prof. Dr. TALES DE CARVALHO Universidade do Estado de Santa Catarina Florianópolis, 31 de março de

4 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, pelo divino presente da vida e por se fazer sempre presente tanto nos bons momentos como nos momentos mais difíceis dessa jornada. Agradeço a toda minha família, amigos, professores, colegas de trabalho e a todos que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho. Aos meus pais, Beto e Lúcia, meus exemplos de homem e mulher. Obrigado por todos os ensinamentos e por acreditarem sempre em seus filhos, não medindo esforços para a realização de nossos sonhos desde criança. Pai e Mãe, amo vocês! Ao meu filho Eduardo (Duduzão), que desde sua chegada me mostrou um mundo absolutamente incrível, e que com um simples sorriso me mostra todos os dias o verdadeiro sentido da vida, me fazendo o pai mais feliz desse mundo. À minha esposa Roberta (futura mestre), com quem divido e compartilho de responsabilidades e sentimentos mútuos de carinho, admiração e amor. Ao meu irmão Fábio, minha cunhada Cheila e minha sobrinha Virgínia Maria (Vivi), pela linda família e sempre fonte de inspiração e modelo enquanto irmão mais velho. A minha irmã Roberta e meu cunhado Mário, por mostrarem que a distância que separa duas pessoas pode sempre ficar mais curta, na medida em que sentimentos verdadeiros são cultivados. 4

5 Agradeço ao meu orientador, Prof. Dr. Alexandro Andrade, pela amizade e companheirismo desses anos, pelo exemplo de inquietude diante das adversidades do dia a dia que se materializa com o comprometimento com que desempenha suas funções. A todos os colegas do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício, em especial ao amigo, professor, colega de trabalho Thiago Sousa Matias simplesmente pela amizade verdadeira. Agradeço a todos os membros de minha banca de defesa, pelas considerações acerca do trabalho. Agradeço a todos os docentes que fizeram parte de minha vida, seus exemplos sempre me inspiraram. Agradeço aos atletas que se dispuseram a participar deste estudo e todas as demais pessoas envolvidas com o esporte no Brasil. A todos vocês, muito obrigado! 5

6 RESUMO VASCONCELLOS, D. I. C. Avaliação da motivação para a prática esportiva em adolescentes e jovens adultos brasileiros: Validação do Questionário de Regulação do Comportamento no Esporte (QRCE) f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano Área: Desempenho no Esporte) Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa de Pós-graduação em Educação Física, Florianópolis, O presente estudo objetivou validar o Behavioral Regulation in Sport Questionnaire (BRSQ) (LONSDALE, HODGE e ROSE, 2008) para avaliar a motivação para a prática de esportes em adolescentes e jovens adultos brasileiros. O instrumento foi traduzido e adaptado para a língua portuguesa por uma comissão de especialistas em Psicologia do Esporte. Participaram do estudo 167 atletas de nível estadual, nacional e internacional de ambos os sexos, de modalidades individuais (atletismo, tênis de campo, natação e ginástica rítmica) e coletivas (futebol de campo, futebol de salão, basquete, hóquei sobre grama, futebol americano, vôlei e handebol). A amostra foi selecionada de forma não-probabilística intencional, adotando-se o critério de voluntariado. Os resultados reportaram evidências de validade e fidedignidade do Questionário de Regulação do Comportamento no Esporte (QRCE) para a população de atletas adolescentes e jovens adultos brasileiros, tendo a análise fatorial exploratória tenha revelado uma estrutura de fatores diferenciada em relação à escala original. Por outro lado, as correlações entre as subescalas confirmam a presença do continuum de autodeterminação nas análises. As versões com 24 itens (forma reduzida) e 32 itens (forma ampliada) apresentaram índices de consistência interna elevados e semelhantes ao da versão original, com valores alfa geral de 0,82 e 0,84, respectivamente. Com efeito, a análise das regulações motivacionais dos atletas aponta que as diferenças na rotina de treinamento entre homens e mulheres apresentam influencia direta na motivação de atletas de alto rendimento e que a motivação dos homens é mais orientada por fatores internos quando comparadas às mulheres, resultando em maior autodeterminação para a prática esportiva. Estas análises confirmam a validade e fidedignidade do instrumento para aquilo que ele se propõe a medir, ou seja, ele pode ser considerado válido e confiável para avaliação da motivação em atletas adolescentes e jovens adultos brasileiros. Palavras-chave: Autodeterminação; Psicologia do esporte. Motivação. 6

7 ABSTRACT VASCONCELLOS, D. I. C. Evaluation of sports practice motivation in Brazilians adolescents and young adults: Validation of the Behavioral Regulation in Sport Questionnaire (BRSQ) f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano Área: Desempenho no Esporte) Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa de Pós-graduação em Educação Física, Florianópolis, The purpose of this study is to validate the Behavioral Regulation in Sport Questionnaire (BRSQ) (LONSDALE, HODGE e ROSE, 2008) to measure the motivation to the sports participation in Brazilian adolescents and young adults. The original scale was translated and adapted by a committee of experts in Sport Psychology. 167 athletes, of both gender, from different individual (athletics except endurance athletes, tennis, swimming and gymnastics) and team sports (soccer, indoor soccer, basketball, volleyball, football and handball) participated in the study. The participants were selected by a non probabilistic way, adopting the volunteering criteria. Results showed evidence of validity and reliability of the brazilian version of the Behavioral Regulation in Sport Questionnaire (BRSQ), named Questionário de Regulação do Comportamento no Esporte (QRCE), for adolescents and young adults athletes in Brazil, although exploratory factor analysis (EFA) has revealed a different factor structure compared to the original scale. Moreover, the correlations between subscales confirm the existence of the self-determination continuum in this analysis. The reduced (24 items) and extended (32 items) versions showed high internal consistency and similar to the original version, with alpha values of 0.82 overall and 0.84, respectively. Indeed, the analysis of the behavioral regulations of the athletes indicated that the differences in the training routine for men and women have a direct influence on the motivation of highperformance athletes and that the motivation of men are more driven by internal factors when compared to women, confirming high self-determination for sports. These tests confirm the validity and reliability for what it purports to measure. The QRCE can be considered valid and reliable assessment of motivation in adolescent and young adult Brazilians athletes. Key-words: Self-determination; Sport Psychology. Motivation. 7

8 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Frequencia absoluta (n) e relativa (%) de variáveis sociodemográficas e relativas à atividade esportiva dos participantes em função do sexo...66 Tabela 2 Idade e variáveis de caracterização esportiva [ x (±)] dos atletas do estudo...67 Tabela 3 Índices de clareza das questões do Questionário de Regulação do Comportamento no Esporte (QRCE)...68 Tabela 4 Coeficiente de confiabilidade consistência interna dos construtos do Questionário de Regulação do Comportamento no Esporte (QRCE)...69 Tabela 5 Extração de fatores do Questionário de Regulação do Comportamento no Esporte (QRCE) mediante Análise dos Componentes Principais (ACP)...71 Tabela 6 Análise fatorial da versão reduzida (24 itens) do Questionário de Regulação do Comportamento no Esporte (QRCE)...72 Tabela 7 Análise fatorial da versão ampliada (32 itens )do Questionário de Regulação do Comportamento no Esporte (QRCE)...76 Tabela 8 Coeficiente de correlação de Spearman (ρ) dos fatores do Questionário de Regulação do Comportamento no Esporte (QRCE)...78 Tabela 9 Regulações motivacionais [ x (±)] dos atletas do estudo...83 Tabela 10 Correlação entre regulações motivacionais para a prática de esportes e variáveis de caracterização esportiva e idade dos participantes do estudo

9 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Testes de hipóteses utilizados no estudo Quadro 2 Itens e respectivos construtos associados no BRSQ-6 e no QRCE Quadro 3 Itens e respectivos construtos associados no BRSQ-8 e no QRCE

10 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Continuum de Autodeterminação com os tipos de motivações, estilos de regulações, lócus de causa e os processos correspondentes

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos JUSTIFICATIVA DELIMITAÇÃO DO ESTUDO DEFINIÇÃO DE TERMOS REVISÃO DA LITERATURA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO ESPORTE VALIDAÇÃO DE INSTRUMENTOS PSICOMÉTRICOS Análise Fatorial e o relacionamento entre variáveis Confiabilidade enquanto critério de fidedignidade de instrumentos MOTIVAÇÃO E PRÁTICA FÍSICO-ESPORTIVA TEORIA DA AUTODETERMINAÇÃO (TAD) A complexidade da motivação PRESSUPOSTOS DA TEORIA DA AUTODETERMINAÇÃO E PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS E ESPORTES ESTUDOS ATUAIS UTILIZANDO O BEHAVIORAL REGULATION IN SPORT QUESTIONNAIRE (BRSQ) MÉTODO CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA POPULAÇÃO E AMOSTRA

12 3.3 INSTRUMENTO SUBMETIDO À VALIDAÇÃO COLETA DE DADOS TRATAMENTO ESTATÍSTICO APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Caracterização geral e esportiva dos participantes do estudo Validade de Clareza Confiabilidade do Instrumento Validade de Construto Perfil Motivacional Regulações para a prática esportiva de adolescentes e jovens adultos brasileiros CONCLUSÕES E SUGESTÕES REFERÊNCIAS APÊNDICE A ESTUDO PILOTO APÊNDICE B INSTRUMENTO DE CARACTERIZAÇÃO SOCIODEMOGRAFICA APÊNDICE C INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO DA MOTIVAÇÃO APÊNDICE D TERMOS DE CONSENTIMENTO APÊNDICE E ARTIGO COM DADOS EMPÍRICOS UTILIZANDO O QUESTIONARIO DE REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO NO ESPORTE (QRCE) ANEXO A VERSÃO ORIGINAL DO BEHAVIORAL REGULATION IN SPORT QUESTIONNAIRE (BRSQ) ANEXO B VERSÃO BRASILEIRA DO BEHAVIORAL REGULATION IN SPORT QUESTIONNAIRE (BRSQ) ANEXO C CARTA DE APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA

13 1 INTRODUÇÃO 1.1 Problema A Psicologia do Esporte está relacionada com as bases e os processos psicológicos presentes no esporte. Com isto, enquanto área de conhecimento tem por objetivo principal entender a influência de determinadas variáveis psicológicas no desempenho atlético, bem como, por outro lado, a relação entre a participação em atividades esportivas e o desenvolvimento das capacidades psicológicas dos praticantes (HANIN e STAMBULOVA, 2004). A influência do contexto sócio-cultural influencia a escolha de variáveis ou temas de estudo por especialistas da área. Baseados nessa idéia, diversos trabalhos tem surgido com o intuito de apontar a evolução dos estudos em Psicologia do Esporte (GILL, 1992; VEALEY, 1994; GUILLÉN E SANTANA, 1999; QUIÑONES ET AL., 2001; DOSIL E GONZÁLEZ OYA, 2003; GARCÉS DE LOS FAYOS, VIVES E DOSIL, 2004; CASTILLO, ÁLVAREZ E BALAGUER, 2005). Apoiado por essa idéia, o estudo de Gomes et. al., (2007) investigou a prevalência dos temas estudados na Psicologia do Esporte em língua inglesa, espanhola e portuguesa, e verificou o destaque da motivação enquanto variável mais pesquisada. A motivação tem em sua essência o estudo das regulações, que podem ser biológicas, cognitivas e sociais (RYAN e DECI, 2000), impedindo ou facilitando a 13

14 prática de comportamentos. Os estudos publicados sobre motivação no contexto do exercício físico e esportivo têm direcionado o foco em compreender os diversos fatores, sobretudo, sociais e intra-individuais e suas influencias sobre os motivos que levam uma pessoa a praticar algum tipo de exercício físico ou esporte (BLANCHARD et al., 2007). As formas tradicionais de análise da motivação consideram apenas os fatores que motivam uma pessoa internamente (motivação intrínseca) e os fatores externos que influenciam na realização dos comportamentos (motivação extrínseca) (BRICKELL e CHATZISARANTIS, 2007). Essa abordagem dicotômica (intrínseca/extrínseca) acaba por não oferecer o aprofundamento necessário no estudo da motivação, uma vez que se trata de uma variável que não deve ser reduzida unicamente a pólos extremos (VIANA, 2009; MATIAS, 2010; VIANA, ANDRADE E MATIAS, 2010). Na atualidade, especialmente na última década, vêm se destacando a Teoria da Autodeterminação (DECI e RYAN, 1985) como uma possibilidade mais detalhada para o estudo dos aspectos motivacionais que envolvem o exercício físico e o esporte. A Teoria da Autodeterminação (TAD) foi proposta com o objetivo de compreender os componentes da motivação intrínseca e extrínseca e os fatores relacionados com a sua promoção (GUIMARÃES e BORUCHOVITCH, 2004; VIERLING, STANDAGE e TREASURE, 2007), considerando que as regulações, internas e externas, podem manifestar-se de diferentes maneiras (DECI e RYAN, 2000). Tais variações são representadas por um modelo teórico em que a motivação é estabelecida dentro de um continuum, o continuum da autodeterminação. Desde a mais autodeterminada, portanto mais autônoma, passando pela forma mais controlada, até a total falta de controle, este 14

15 continuum inclui a motivação intrínseca, a motivação extrínseca e a amotivação (VIANA, 2009). Entende-se que essa abordagem mais detalhada pode auxiliar para uma melhor compreensão dos motivos que levam os indivíduos a aderirem e se engajarem ou não a práticas de exercícios físicos ou esportes (VIANA, ANDRADE e MATIAS, 2010). Embora recente no Brasil, a TAD tem ganhado grande espaço em pesquisas internacionais. Resultados prévios têm demonstrado consistência, validando a aplicação da teoria para o campo dos exercícios físicos e esportes. As pesquisas têm verificado que pessoas mais autodeterminadas para a prática físico-esportiva apresentam maior adesão a essas atividades, confirmando os pressupostos da TAD (BRICKELL e CHATZISARANTIS, 2007; EDMUNDS, NTOUMANIS e DUDA, 2006; NTOUMANIS, 2005; WILSON e RODGERS, 2004; STANDAGE, DUDA e NTOUMANIS, 2003). De acordo com Vissoci et al (2008), no Brasil, a teoria da autodeterminação tem sido utilizada como base para estudos no contexto escolar, evidenciando a orientação motivacional intrínseca como um elemento positivo para a aprendizagem e desempenho dos alunos (GUIMARÃES; BORUCHOVITCH, 2004) e enfatizando empiricamente a fidedignidade e validade para o contexto brasileiro (GUIMARÃES; BZUNECK; BORUCHOVITCH, 2003; BZUNECK; GUIMARÃES; 2007). Da mesma forma, estudos validaram o continuum de autodeterminação para o contexto da Educação Física (FERNANDES; VASCONCELOS-RAPOSO, 2005) e o questionário que avalia a motivação na perspectiva da autodeterminação no contexto esportivo, a 15

16 Sport Motivation Scale (SMS; Pelletier et al., 1995), há poucos anos validada para a língua portuguesa (SERPA; ALVES; BARREIROS, 2004). Composta por 28 questões, que formam um conjunto de 7 categorias, também chamadas de formas de regulação do comportamento (como propõe a TAD), a escala já foi traduzida e adaptada para várias línguas e países, entre eles Austrália e Nova Zelândia (JACKSON, KIMIECIK, FORD e MARSH, 1998), Grécia (DOGANIS, 2000; GEORGIADIS, BIDDLE e CHATZISARANTIS, 2001; ALEXANDRIS, TSORBATZOUDIS e GROUIOS, 2002), China (LIN e CHIN, 2003), Bulgária (CHANTAL, GUAY, DOBREVA-MARTINOVA e VALLERAND, 1996), Portugal (SERPA, ALVEZ e BARREIROS, 2004) e Espanha (NUÑEZ, MARTIN-ALBO, NAVARRO e GONZÁLEZ, 2006). No Brasil ainda não se tem estudos de validação da escala, entretanto, a pesquisa de Vissoci et al., (2008) utilizou uma adaptação da versão portuguesa. Reconhecida como um dos principais instrumentos que analisa a motivação, baseada na TAD, em atletas (CHANTAL; ROBIN; VERNANT et al., 2005; BRIÈRE; VALLERAND; BLAIS et al., 1995; CHANTAL; GUAY; MARTINOVA, 1996; DONAHUE; MIQUELON; VALOIS et al., 2006), a SMS passou a receber severas críticas por não considerar em sua estrutura a forma mais autônoma de motivação extrínseca, a Regulação Integrada. Ao revisarem os estudos de validação da SMS nos diferentes países e contextos, MALLET et al., (2007) apontaram que, embora praticamente todos reportem bons resultados quanto aos índices de consistência interna, variando de.72 a.80, a estrutura fatorial da escala muitas vezes não apresentou os resultados esperados (MARTENS e WEBBER, 2002; REIMER, FINK e FITZGERALD, 2002), sobretudo pelo fato de a SMS 16

17 não contemplar em sua análise a regulação integrada (forma mais autônoma regulação externa do comportamento). Dessa forma, os autores justificam a elaboração feita por eles de uma versão revisada da SMS, chamada de SMS-6 (MALLETT, KAWABATA, NEWCOMBE, OTERO-FORERO e JACKSON, 2007), mantendo a estrutura original da escala e acrescentando mais um fator, a Regulação Integrada. Note-se que, ao alterar a estrutura da escala, com a inclusão da regulação integrada, Mallett et al., (2007) obtiveram índices de consistência interna (α=.83) e estabilidade, através de teste reteste, mais elevados (r=.79) num período de cinco semanas. Apoiados nessa idéia, Lonsdale, Hogde e Rose (2008) propuseram um novo instrumento visando o preenchimento das lacunas deixadas pela SMS e SMS-6, o qual chamaram de The Behavioral Regulation in Sport Questionnaire (BRSQ). Após a aplicação inicial do BRSQ em atletas universitários da Nova Zelândia, os autores sugerem a utilização e aplicação do instrumento em diversos países, de forma mais aprofundada, possibilitando uma abordagem mais atualizada da motivação no campo da Psicologia do Esporte. Considerando a problemática apresentada, tem se a seguinte questão a investigar: Qual a validade do Questionário de Regulação do Comportamento no Esporte (QRCE), versão brasileira do BRSQ, para avaliar a motivação para a prática de esportes em adolescentes e jovens adultos? 17

18 1.2 Objetivos Objetivo Geral Validar o Questionário de Regulação do Comportamento no Esporte (QRCE), para avaliar a motivação para a prática de esportes em adolescentes e jovens adultos brasileiros atletas Objetivos Específicos Traduzir para a língua portuguesa do Brasil o Behavioral Regulation in Sport Questionnaire (BRSQ) / Questionário de Regulação do Comportamento no Esporte (QRCE). Verificar a validade de clareza e de construto (através de análise fatorial) do Questionário de Regulação do Comportamento no Esporte (QRCE) traduzido. Verificar a confiabilidade do Questionário de Regulação do Comportamento no Esporte (QRCE) considerando seus índices de consistência interna. Descrever e analisar a motivação de adolescentes e jovens adultos brasileiros para a prática de esportes. 18

19 1.3 Justificativa Algumas pesquisas embasadas na Teoria da Autodeterminação (TAD) ligadas à área educacional vêm sendo produzidas no Brasil, sobretudo na área pedagógica (MATIAS, 2010; VIANA, 2009; VIANA, ANDRADE e MATIAS, 2010; NEVES e BORUCHOVITCH, 2004; GUIMARÃES e BORUCHOVETCH, 2004; SOBRAL, 2003; GUIMARÃES e BZUNECK, 2002), inclusive com validação de instrumentos para utilização com população brasileira de estudantes (GUIMARÃES, BZUNECK e BORUCHOVETCH, 2003). Por outro lado, apesar dessa evolução, até 2008 não se encontrava na literatura nacional estudos brasileiros sobre a TAD e a prática de exercícios físicos e esportes, podendo ser atribuído o pioneirismo nesses contextos à Viana (2009) e Vissoci (2008), respectivamente, o que reflete a relevância de se investigar este tema no campo da Ciência do Esporte. Até então, os únicos estudos relevantes publicados no Brasil sobre a temática foram escritos por autores portugueses e espanhóis (MURCIA et al., 2007; MURCIA e COLL, 2006; FERNANDES e VASCONCELOS-RAPOSO, 2005). Segundo os autores da TAD, os fundamentos da teoria são generalizáveis para diferentes culturas (DECI e RYAN, 2000), por serem características inerentes ao ser humano. Os estudos têm demonstrado a validade da teoria, porém essas pesquisas têm sido realizadas em países desenvolvidos, especialmente Comunidade Européia e Estados Unidos da América, o que pode de certa forma dificultar tal generalização. Essa perspectiva é embasada em autores das ciências sociais e humanas (TRIVIÑOS apud VIANA, 2009), que criticam a importação de teorias desenvolvidas em países ricos 19

20 e aplicadas em países de terceiro mundo sem nenhum tipo de questionamento. No caso do estudo da motivação, variável diretamente ligada às necessidades do ser humano, essa preocupação evidencia-se, pois as necessidades das pessoas dessas diferentes realidades são distintas. Assim, apesar de existir certa consistência sobre a relação entre o nível de autodeterminação para o exercício e a prática físico-esportiva, para melhor compreender a TAD percebemos a necessidade da busca de respostas para tais questionamentos. Sendo generalizáveis os fundamentos da TAD, um passo inicial para pesquisas em outros países é a validação de instrumentos para que possam ser aplicados efetivamente à outras populações. As alterações na Sport Motivation Scale propostas por Mallet et al (2007), para modificar o número de fatores que a escala se propunha a avaliar, acrescentando a regulação integrada e agrupando os itens da motivação intrínseca em uma medida geral deste fator, resultaram na SMS-6 (MALLET, KAWABATTA, NEWCOMBE, OTERO-FORERO & JACKSON, 2007). Apesar dos esforços dos pesquisadores, limitações estatísticas foram encontradas com relação às propriedades psicométricas da escala, sobretudo quanto à consistência interna dos itens e a validade fatorial. Buscando solucionar estes problemas, Lonsdale, Hodge e Rose (2008) desenvolveram o Behavioral Regulation in Sport Questionnaire (BRSQ), que em seu estudo de validação inicial apresentou evidencias que indicam que seus valores de consistência interna e validade fatorial foram iguais ou superiores aos valores encontrados com a SMS e a SMS-6. Assim como as versões da SMS, o BRSQ deve ser aplicado particularmente no contexto esportivo, com atletas competitivos. 20

21 Por se tratar de uma referência recente e a teoria da autodeterminação pouco abordada em pesquisas sobre motivação e regulação do comportamento no esporte no Brasil, os dados deste trabalho de validação do Questionário de Regulação do Comportamento no Esporte (BRSQ) vão somar conhecimentos e evidencias em torno do fenômeno da prática esportiva por adolescentes e jovens adultos no Brasil. Com efeito, contribuindo tanto para a formulação quanto para a confirmação dos pressupostos pela TAD no contexto social e cultural brasileiro, sobretudo com relação às múltiplas formas de análise do fenômeno da motivação no contexto esportivo, tendo como ponto de partida para futuras investigações exatamente a validação e/ou a criação de instrumentos que possam ser aplicados e utilizados com a confiabilidade esperada. O conhecimento sobre as formas de regulação da motivação serve como suporte para que os profissionais envolvidos nesse processo, treinadores, professores, gestores esportivos e outros, adotem as estratégias mais adequadas, buscando atender e satisfazer às necessidades de cada indivíduo, com objetivo de aumentar a adesão e contribuir para a permanência dos atletas em seus respectivos esportes. Partindo sempre da premissa de que as pessoas são diferentes umas das outras e assim fazem escolhas diferentes, motivadas, muito provavelmente, por fatores diferentes sobretudo quanto à escolha de uma modalidade esportiva para praticar. Este estudo se justifica pelo pioneirismo na tentativa de oferecer um instrumento aplicável à realidade brasileira, que avalie a motivação de atletas para a prática esportiva à luz da Teoria da Autodeterminação. Com efeito, beneficiando pesquisadores 21

22 que desejem investigar a motivação através de uma forma mais detalhada, fugindo da tradicional dicotomia intrínseca/extrínseca. 1.4 Delimitação do Estudo Este estudo delimita-se a: a) realizar a validação do Behavioral Regulation in Sport Questionnaire (BRSQ) para avaliação da motivação e níveis de regulação do comportamento de atletas adolescentes e jovens adultos brasileiros, através de tradução da escala para a língua portuguesa do Brasil; b) verificar a validade de construto do instrumento traduzido; c) determinar a fidedignidade da escala através dos índices de consistência interna; e d) analisar as regulações motivacionais de adolescentes e jovens adultos brasileiros para a prática de esportes. 1.5 Definição de Termos Motivação intrínseca: Motivação intrínseca é um processo caracterizado por escolha, satisfação, prazer, e persistência motivacional por longo tempo (BRICKELL e CHATZISARANTIS, 2007). Por definição, atividades intrinsecamente motivadas são autônomas por que esses tipos de comportamentos partem de iniciativas próprias do indivíduo (RYAN e DECI, 2000). 22

23 Motivação Extrínseca: A motivação extrínseca refere-se aos comportamentos que são realizados com o intuito de atingir resultados que não estão relacionados com a atividade em si (EDMUNDS, NTOUMANIS e DUDA, 2006). Regulações motivacionais: São os fatores que influenciam na realização de um comportamento. Trata-se de um conceito multidimensional, que engloba dentro de um continuum a regulação externa, regulação introjetada, regulação identificada e regulação integrada (DECI e RYAN, 1985). Confiabilidade Confiabilidade de um instrumento de medição se refere ao grau em que sua repetida aplicação, a uma mesma população, produz resultados iguais (COZBY, 2003). De maneira ampla, uma medida fidedigna é consistente e precisa porque fornece uma medida estável da variável. Em outras palavras, confiabilidade refere-se à consistência ou estabilidade de uma medida (MARTINS, 2006). Validade Grau no qual um teste ou instrumento realmente mede a variável que pretende medir (HASTAD E LACY, 1994). A validade é um critério de significância de um instrumento de medidas com diferentes tipos de evidencias: validade aparente, validade de conteúdo, validade de critério, e validade de construto (MORON, 1998). Validade aparente Técnica mais simples, porém menos satisfatória, para avaliar a validade de um instrumento. Avalia apenas considerando a definição teórica de uma variável, se a medida parece, de fato, medir a variável em estudo. Realizada de forma estritamente subjetiva por um juiz, ou grupo de juízes, que examinam e decidem se ela mede o que sugere medir. Todo instrumento deve passar pela avaliação da validade aparente (MARTINS, 2006). 23

24 Validade de conteúdo Se refere ao grau em que um instrumento evidencia um domínio especifico de conteúdo do que pretende medir (SAMPIERI, 1996). É o grau em que a medição representa o conceito que se propõe a medir. Validade de critério Segundo Kaplan (1975), a validade de critério estabelece a validade de um instrumento de medição comparando-o com algum critério externo. Este critério é um padrão com o qual se julga a validade do instrumento. Quanto mais os resultados do instrumento de medida se relacionam com o padrão (critério) maior a validade de critério (MARTINS, 2006). Validade de construto Um construto, ou uma construção, é uma variável, ou conjunto de variáveis. A validade de construto se refere ao grau em que um instrumento de medidas ou teste se relaciona consistentemente com outras medições assemelhadas derivadas de uma mesma teoria e conceitos que estão sendo medidos (THOMAS E NELSON, 2002). Segundo Sampieri (1996), dificilmente a validade de construto será definida em um único estudo. Ela é estabelecida por vários estudos que investigam a teoria do construto particular que está sendo medido. Validade total A validade total é a soma das validades de conteúdo, critério e construto. Assim, a validade de um instrumento de medição se verifica com base nessas três evidências. Quanto mais evidências de validade de conteúdo, validade de critério e validade de construto de um instrumento de medidas, maiores são as evidências que, de fato, está medindo o que se pretende medir (MARTINS, 2006). 24

25 2 REVISÃO DA LITERATURA A revisão de literatura apresentada serve de embasamento para as diferentes etapas do presente estudo. Inicialmente são apresentados aspectos teóricos acerca da avaliação psicológica no esporte e dos processos de validação de instrumentos psicométricos, sobretudo quanto à validade e confiabilidade de escalas. Na sequencia é revisada a literatura sobre a prática de atividade física e esportes na adolescência, a motivação e prática físico-esportiva, Teoria da Autodeterminação e a aplicação desta teoria no campo da Psicologia do Esporte e do Exercício. A revisão é encerrada com a apresentação do instrumento objeto de estudo destacando estudos relacionados a sua aplicação. 2.1 Avaliação Psicológica no Esporte A Psicometria se constitui em uma abordagem científica para mensurar características ou atributos pessoais, valendo-se do uso de escalas, questionários ou testes padronizados sob condições controladas, de natureza psicológica (DANCEY e REIDY, 2006). Um teste ou uma escala psicológica configura-se numa situação experimental, servindo de estímulo a um dado comportamento ou constructo da individualidade pessoal que se quer mensurar. Em avaliações de ordem psicológica, é imprescindível definir com clareza e objetividade o que se pretende medir, mensurar ou avaliar (ROHLFS, 2006). Esse tipo 25

26 de avaliação geralmente é feita através de entrevistas e questionários, ferramentas consideradas mais apropriadas no contexto da psicologia que possibilitam a obtenção desse tipo de dados (CAMPOS, 2001). A utilização dessas ferramentas possibilita, a partir de um estado mais global, o conhecimento mais específico e detalhado das variáveis que se deseja estudar. No caso da Psicologia do Esporte, utiliza-se dessas formas de avaliações para a determinação de perfis ou padrões de comportamento que auxiliem não somente treinadores esportivos como demais pessoas envolvidas no contexto esportivo (SCHUTZ, 1994). No esporte, como prognóstico, a avaliação psicológica por meio de técnicas e instrumentos, elucida fatores psicológicos essenciais ao bom desempenho esportivo do atleta como, por exemplo, autoconfiança, concentração, motivação, pressão, estresse, ansiedade, entre outras (ROHLFS, 2006). A influencia sócio-cultural de países estrangeiros é facilmente observada ao se analisar a Psicologia do Esporte no Brasil, sobretudo na criação e validação de instrumentos psicométricos. Diante da especificidade de variáveis psicológicas diretamente influenciadas pela cultura, diversos instrumentos precisam ser adaptados à realidade em que serão aplicados, respeitando, sobretudo, as particulares condições do cenário esportivo nacional (ROHLFS et al., 2004). Aliado ao conhecimento técnico da utilização e aplicação de testes específicos para avaliações em Psicologia do Esporte, Antonelli e Salvini (1978) ressaltam a importância do conhecimento teórico que dá suporte a tais instrumentos e ferramentas 26

27 de avaliação, destacando que sem tal conhecimento teórico-prático, mesmo a mais sofisticada técnica diagnóstica pode ficar reduzida a um instrumento estéril. Apesar do esforço que pesquisadores da área da atividade física fazem para elaborar técnicas e instrumentos de avaliação psicológica no esporte de forma válida e confiável (DE ROSE JUNIOR, 2000), são comuns problemas como o desenvolvimento de critérios teóricos para auxiliar na construção e aplicação dessas medidas, a análise da influência cultural na avaliação e na tradução das mesmas em populações multiculturais e o tratamento estatístico utilizado que, por vezes não considera cada elemento da medida de uma amostra com grande número de variáveis, bem como da inter-relação delas (RIBEIRO, 1999). 2.2 Validação de Instrumentos Psicométricos A validade é considerada a característica mais importante na avaliação de uma escala, e é realizada por meio do acúmulo de evidências que suportam as inferências feitas de acordo com resultados obtidos pelas mesmas. Um importante passo para estabelecer a validade de uma escala é mostrar que ela realmente mede o constructo que tenciona medir (TERRY, LANE e FOGARTY, 2003). Os instrumentos de medida devem ser apresentados juntamente com resultados de validade e confiabilidade, pois seu uso envolve situações nas quais se avaliam aspectos que podem interferir na vida do avaliado. Desta forma, a utilização de uma escala que não forneça parâmetros 27

28 psicométricos confiáveis poderá prejudicar o diagnóstico de pessoas em diferentes contextos (PASQUALI, 2001). A ausência de estudos que evidenciem a validade de um instrumento impede seu reconhecimento científico. Assim, a validade de um instrumento pode ser verificada sob diferentes perspectivas, enfocando-se o construto, o conteúdo e/ou o critério. Pasquali (1999) considera a validade de construto como primordial, já que confirma ou rejeita os pressupostos teóricos eleitos para a construção de um instrumento e aponta que a teoria deve fundamentar qualquer empreendimento científico e, com isso, deve ser clara a explicitação da teoria sobre a qual o teste foi construído. Anastasi e Urbina apud Noronha et al. (2003), acrescentam que a validade relacionada ao construto envolve também a de conteúdo e critério, pois estes últimos são necessários para validar o construto, não correspondendo a categorias distintas. A análise da validade de conteúdo visa verificar, de forma estritamente subjetiva, a qualidade do conteúdo de um instrumento de medida. Para a validação do conteúdo não existem métodos estatísticos apurados, normalmente recorre-se à análise de juízes experientes na área, para avaliarem adequadamente as propriedades do instrumento. Menezes (1998) destaca a necessidade de se fazer um mapa dos diversos aspectos do objeto e compará-lo com os itens do instrumento. No que se refere à validade de critério, os resultados obtidos são expressos em graus de concordância identidade entre o teste e a outra forma denominada de relação entre eles. Ela avalia o grau com que o instrumento discrimina pessoas que se diferem em determinada(s) característica(s) de acordo com um critério padrão (MENEZES, 1998) e é concebida como o grau de eficácia para predizer um 28

29 determinado desempenho do sujeito, que deve ser medido por meio de técnicas independentes do próprio teste (NORONHA et al., 2003). Testes de validade de critério ajudam a esclarecer o significado do construto medido avaliando relações com outras medidas contra prognósticos teóricos (ROHLFS et al., 2004; TERRY, LANE e FORGATY, 2003). Outro aspecto atribuído ao conceito de validade é a fidedignidade de um instrumento de medida, que se refere a quanto o resultado obtido pelo indivíduo se aproxima do resultado verdadeiro do sujeito num traço qualquer (PASQUALI, 2001). Ela tem sido analisada à luz da quantidade de erros presente nos resultados do teste, de forma que, quanto menor a quantidade de erros, mais a medida pode ser considerada confiável (ADÁNEZ, 1999). A informação sobre o erro de medida é indispensável para a avaliação e para o uso do instrumento. (NORONHA et al., 2003). É necessário e primordial obter os coeficientes de confiabilidade de um referido instrumento para se atestar o grau de confiabilidade da medida. A precisão indica a constância dos resultados dos sujeitos em situações distintas. O problema que se enquadra sob o conceito de fidedignidade vem relatado sob uma série de outras expressões, como: precisão, fidedignidade, constância, consistência interna, confiabilidade, estabilidade, confiança, homogeneidade (PASQUALI, 2001). Segundo Anastasi e Urbina (2000), a fidedignidade, em seu sentido mais amplo, indica se as diferenças encontradas entre indivíduos são realmente diferenças individuais ou se são atribuídas ao acaso. As autoras recomendam ainda que todos os instrumentos devam vir acompanhados de uma declaração de confiabilidade a fim de 29

30 que se estime o grau de precisão da medida em questão, permitindo comparações através de valores de refêrencia. É importante ressaltar que a percepção subjetiva do pesquisado é fundamental para a compreensão das interpretações dos resultados, pois a realidade investigada é a realidade percebida subjetivamente pelo mesmo, como síntese de múltiplas determinações, que influenciam diretamente seu estilo de vida, saúde e seu desempenho desportivo e na vida em geral (ANDRADE, 2001). Não é possível avaliar o julgamento subjetivo com métodos estatísticos, mas somente com a avaliação do investigador em julgar se o instrumento afere o que deveria aferir (MENEZES, 1998). Nesse sentido, para avaliações psicológicas, faz-se necessária a utilização de métodos e medidas quantitativas e qualitativas como ferramentas no reconhecimento de processos psicológicos (emoções, cognições, alterações psicofisiológicas) que intervêm no desempenho do indivíduo Análise Fatorial e o relacionamento entre variáveis A análise fatorial é uma das técnicas mais usuais do que se convencionou chamar de análise multivariada. Quando empregamos este tipo de análise estamos freqüentemente interessados no comportamento de uma variável ou grupos de variáveis em covariação com outras (GREEN, 1976 apud ROHLFS, 2006). Esta técnica tem por objetivo descrever a covariância entre as variáveis em termos de um numero menor de variáveis, chamadas fatores. Em outras palavras serve 30

31 para verificar os inter-relacionamentos entre variáveis a fim de encontrar padrões de relações que definam grupos ou categorias, os fatores (Dancey e Reidy, 2006). A análise fatorial não se refere a uma única técnica estatística, mas a uma variedade de técnicas relacionadas para tornar os dados observados mais facilmente e diretamente interpretados. Isto é feito analisando-se os inter-relacionamentos entre as variáveis de tal modo que estas possam ser descritas convenientemente por um grupo de categorias básicas, em número menor que as variáveis originais, chamado fatores. Assim, o objetivo da análise fatorial é definir o relacionamento entre as variáveis de modo simples e usando um número de fatores menor que o número original de variáveis. Mais precisamente, um fator é um construto, uma entidade hipotética, uma variável não observada que se supõe estar subjacente a testes, escalas, itens e, de fato, medidas de qualquer espécie. Como construtos, os fatores apenas possuem realidade no fato de explicarem a variância de variáveis observadas, tal como se revelam pelas correlações entre as variáveis sendo analisadas, ou seja, a única realidade científica que os fatores possuem vem das correlações entre testes ou variáveis sendo pesquisadas. Se os resultados de indivíduos em itens ou testes caminham juntos, então, na medida em que existam correlações substanciais entre eles, está definido um fator. As cargas fatoriais obtidas são, com efeito, reduções de dados muito mais complexos a tamanho manuseável para que o pesquisador possa interpretar melhor os resultados (KERLINGER, 1980). 31

32 Uma matriz de cargas fatoriais é um dos produtos finais da análise fatorial. Uma carga fatorial é um coeficiente - um número decimal, positivo ou negativo, geralmente menor do que 1 que expressa o quanto um teste ou variável observada está carregado ou saturado em um fator. Por outras palavras, quanto maior for a carga em cima de um fator, mais a variável se identifica com aquele fator. Existem diversos métodos de extração ou redução de fatores, sendo a análise dos componentes principais (ACP) uma das mais conhecidas e utilizadas. De acordo com Dancey e Reidy (2006), a principal diferença da ACP para a as demais técnicas está no modo de tratamento da variância, já que neste caso, toda a variância dos dados é analisada, tanto a compartilhada quanto a exclusiva. Na fatoração pelos eixos principais outra forma de análise de fatores, por exemplo, somente a variância compartilhada é analisada, a variância exclusiva é excluída, e admite-se alguma variância de erro. Em síntese, a análise fatorial é essencialmente um método para determinar o número de fatores existentes em um conjunto de dados, para determinar quais testes ou variáveis pertencem a quais fatores, e em que extensão os testes ou variáveis pertencem a ou estão saturados com o fator Confiabilidade enquanto critério de fidedignidade de instrumentos O parâmetro da fidedignidade dos testes é referenciado sob uma diversificada gama de nomes. Alguns destes nomes resultam do próprio conceito deste parâmetro, 32

33 isto é, eles procuram expressar o que ele de fato representa para o teste. Estes nomes são, principalmente, precisão, fidedignidade e confiabilidade. Outros nomes deste parâmetroresultam mais diretamente do tipo de técnica utilizada na coleta empírica da informação ou da técnica estatística utilizada para a análise dos dados obtidos. Entre estes nomes, podemos relacionar os seguintes: estabilidade, constância, equivalência, consistência interna. A fidedignidade de um teste diz respeito à característica que ele deve possuir, de medir sem erros, resultando os nomes confiabilidade ou fidedignidade. Medir sem erros significa que o mesmo teste, medindo os mesmos sujeitos em ocasiões diferentes, ou testes equivalentes, medindo os mesmos sujeitos na mesma ocasião, produzem resultados muito semelhantes, isto é, a correlação entre estas duas medidas deve ser de 1, ou o mais próximo possível disso. Entretanto, como o erro está sempre presente em qualquer medida, esta correlação se afasta tanto do 1 quanto maior for o erro cometido na medida. A análise da fidedignidade de um instrumento de avaliação psicológica quer mostrar precisamente o quanto ele se afasta do ideal da correlação 1, determinando um coeficiente que, quanto mais próximo de 1, menos erro o teste comete ao ser utilizado (PASQUALI, 2003). Há uma série de técnicas de estimativa de coeficientes de fidedignidade que resultam da análise estatística dos dados de uma única aplicação de um teste a uma amostra representativa de sujeitos. Elas visam verificar a confiabilidade do teste por meio da análise da consistência interna dos itens, isto é, verificando a congruência que cada item do teste tem com o restante dos itens do mesmo teste. O caso mais geral deste tipo de análise é o coeficiente alfa de Cronbach. 33

34 2.3 Motivação e Prática Físico-Esportiva Desde os anos 80 a motivação tem sido um dos tópicos mais pesquisados na Psicologia do Esporte, procurando identificar os fatores que levam crianças e adolescentes a iniciar, continuar e desistir do envolvimento em exercícios físicos e práticas esportivas (KNIJNIK, GREGUOL e SANTOS, 2001). A motivação apresenta em sua essência regulações complexas, que podem ser biológicas, cognitivas e sociais (RYAN e DECI, 2000). A motivação consiste de energia e direção, aspectos ligados a ativação e persistência. Embora seja muitas vezes tratada como um construto singular, uma superficial reflexão sugere que as pessoas são motivadas a se comportarem por diferentes fatores. As diferentes concepções teóricas fazem com que seja difícil conceituar motivação de maneira pontual, pois existem diversas formas de abordar o tema (WEINBERG e GOULD, 2001). Pode-se dizer que existem basicamente três visões gerais sobre a motivação: a centrada no traço, a centrada no estado e a interacional (BARROSO, 2007). A visão centrada no traço sustenta que o comportamento é motivado em função das características de personalidade do indivíduo, bem como de suas necessidades e objetivos próprios. A visão centrada no estado acredita que a motivação para o comportamento depende do momento e contexto, independente das características individuais. A visão interacional, que conta com maior aceitação na atualidade, estabelece que a motivação não se origina exclusivamente no traço ou na situação, mas na associação desses dois fatores (BARROSO, 2007). 34

35 Na área da Psicologia do Esporte e do Exercício, o tema motivação também é tradicionalmente um dos mais estudados. Gomes et al. (2007) investigaram a produção brasileira, espanhola e de língua inglesa no campo da Psicologia do Esporte e Exercício e observaram que o tema motivação é o mais estudado na área para os três contextos investigados, superando temas clássicos como ansiedade, humor e estresse. A motivação para a prática de exercícios físicos e esportes recebe atenção de muitos pesquisadores, pois, segundo Weinberg e Gould (2001), esta é considerada uma variável fundamental tanto para adesão à prática, quanto para a aprendizagem e desempenho em contextos esportivos e de exercício físico. Para Dishman, entender porque as pessoas se exercitam é foco central dos estudos da motivação, tanto no campo da atividade física e saúde quanto nos esportes (citado por WILSON et al., 2003). O esporte compreende uma das atividades humanas para a qual as pessoas mais se dedicam de maneira espontânea e descompromissada (VALLERAND, DECI e RYAN, 1987). Os participantes em muitos casos não realizam a prática pensando em algum tipo de recompensa, mas apenas pelo prazer da participação. Por outro lado, fatores externos como influência de outras pessoas, saúde, reconhecimento social, também podem afetar a participação nessas atividades, especialmente nos dias atuais com a forte vinculação presente na mídia entre exercício físico, saúde e beleza. Esses dois vieses da motivação fazem com que esta seja tradicionalmente tratada de modo dicotômico; motivação intrínseca e extrínseca. Motivação intrínseca e extrínseca são dois construtos bastante conhecidos e importantes para qualquer relação com o comportamento motivado (FERNANDES e VASCONCELOS-RAPOSO, 35

36 2005). A motivação intrínseca é representada pelos fatores internos à pessoa que a motivam a prática, e a motivação extrínseca é a motivação influenciada por fatores externos (punição, recompensa, etc.) (BRICKELL e CHATZISARANTIS, 2007). Vale destacar que uma mesma atividade pode ser motivada intrinsecamente para um, enquanto para o outro a mesma é motivada extrinsecamente. Por exemplo, enquanto algumas pessoas praticam esportes por prazer, outras o fazem para ganhar medalhas e reconhecimento. Em estudo de revisão, Knijnik, Greguol e Santos (2001) verificaram que os motivos alegados por crianças e adolescentes para iniciar e persistir na prática esportiva são a diversão, bem-estar físico, competição e a construção de novas amizades, enquanto os principais fatores alegados para o abandono são a falta de competição, ênfase exagerada na vitória e excesso de pressões por parte dos pais e dos técnicos. Percebe-se com esses resultados que a adesão está ligada geralmente a motivações intrínsecas, enquanto o abandono a motivações extrínsecas. Os comportamentos motivados intrinsecamente tendem a ser mais produtivos, e perdurarem por maior tempo do que quando as motivações são extrínsecas. Quando as pessoas deixam de perceber suas ações como internamente guiadas para se sentirem comandadas, elas tendem a mais facilmente se desmotivarem para a prática, pois não se percebem como autônomas para essa escolha (GUIMARÃES e BORUCHOVITCH, 2004). Ao que parece, recompensas materiais prejudicam a motivação intrínseca, reduzindo o envolvimento na atividade para níveis menores do que os apresentados antes da introdução das recompensas (DECI 1971, apud VIANA, 2009). Há anos é 36

37 conhecido cientificamente que a motivação apenas baseada na recompensa prejudica a realização de comportamentos, porém ainda hoje percebe-se essa prática no meio esportivo. Seguindo tal pressuposto, pessoas que praticam exercícios físicos por algum tipo de demanda externa, como indicação dos pais, estética, recompensas, etc, têm maior probabilidade de abandonar a prática e realizá-la com menor eficiência do que quem a pratica por prazer, autonomia; motivados intrinsecamente (DECI e RYAN, 2000). Alguns estudos demonstram que homens e mulheres apresentam diferentes motivos para a prática esportiva. Enquanto os homens se envolvem na prática esportiva motivados geralmente pela competição e reconhecimento social, as mulheres apresentam uma maior gama de motivos, como saúde, bem-estar, estética e condicionamento, prazer nas atividades, contato social, identificação com o professor ou treinador (WEINBERG; GOULD, 2001). Por outro lado, em nossa realidade brasileira, recentemente, o estudo de Deschamps e Domingues Filho (2005) verificou que a maioria dos motivos de prática se repete em ambos os sexos (prazer na atividade física, melhora da estética, melhor condicionamento físico e qualidade de vida). Nesse estudo homens e mulheres diferenciaram-se quanto à socialização, mais presente para os homens, e realização pessoal, mais presente para as mulheres. Tradicionalmente, a motivação extrínseca foi tratada como um construto unidimensional, sendo oposição à motivação intrínseca e comportamentos autônomos (DECI e RYAN, 1985). Porém, com uma breve análise percebemos que existem diversos tipos de variáveis externas com diferentes características que podem influenciar o comportamento, levando a diferentes resultados. Por exemplo, a obrigação 37

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