Emprego e assuntos sociais

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1 COMPREENDER AS POLÍTICAS DA UNIÃO EUROPEIA Promover o emprego, a inclusão e a política social enquanto investimento Emprego e assuntos sociais «O investimento social é fundamental para podermos emergir da crise mais fortes, mais coesos e mais competitivos. Dentro dos condicionalismos orçamentais existentes, os Estados-Membros devem privilegiar o investimento no capital humano e na coesão social». László Andor, comissário europeu do Emprego, dos Assuntos Sociais e da Inclusão

2 ÍNDICE Por que é necessária a intervenção da UE?... 3 COMPREENDER AS POLÍTICAS DA UNIÃO EUROPEIA A presente publicação faz parte de uma coleção que descreve a ação da União Europeia em vários domínios, as razões da sua intervenção e os resultados obtidos. Como são postas em prática as políticas da UE?... 6 O que faz a UE? Próximas etapas...14 Saiba mais...16 Outros títulos disponíveis para descarregamento em linha: Como funciona a União Europeia «Europa 2020»: a estratégia europeia de crescimento Os pais fundadores da União Europeia Ação climática Agenda digital Agricultura Ajuda humanitária Alargamento Alfândegas Ambiente A União Económica e Monetária e o euro Comércio Concorrência Consumidores Cultura e audiovisual Desenvolvimento e cooperação Educação, formação, juventude e desporto Emprego e assuntos sociais Empresas Energia Fiscalidade Fronteiras e segurança Investigação e inovação Justiça, cidadania e direitos fundamentais Luta contra a fraude Mercado interno Migração e asilo Orçamento Pescas e assuntos marítimos Política externa e de segurança comum Política regional Saúde pública Segurança dos alimentos Transportes Compreender as políticas da União Europeia: Emprego e assuntos sociais Comissão Europeia Direção-Geral da Comunicação Publicações 1049 Bruxelas BÉLGICA Manuscrito concluído em março de 2013 Capa e imagem na página 2: Glowimages/F1online 16 pp ,7 cm ISBN doi: /43501 Luxemburgo: Serviço das Publicações da União Europeia, 2013 União Europeia, 2013 Reprodução autorizada. As fotografias só podem ser utilizadas ou reproduzidas mediante autorização prévia dos titulares dos direitos de autor.

3 E m p r e g o e a s s u n t o s s o c i a i s 3 Por que é necessária a intervenção da UE? A União Europeia baseia se na noção de economia social de mercado. O pleno emprego, o progresso social, a inclusão social, a proteção social, a solidariedade e a coesão social fazem parte dos objetivos prioritários do Tratado da UE. Com efeito, nos termos do Tratado, a UE deve ter em conta os objetivos de atingir um nível elevado de emprego, de garantir uma proteção social adequada e de lutar contra a exclusão social quando define e põe em prática todas as suas políticas. O Tratado contém ainda uma Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, vinculativa para todas as instituições da UE, bem como para os Estados Membros quando estes aplicam a legislação europeia. Essa carta garante, nomeadamente, os direitos sociais dos todos os residentes na UE, como, por exemplo: o direitos dos trabalhadores em matéria de informação e de consulta por parte dos empregadores; o direito à greve e à negociação coletiva; o direito a condições de trabalho justas e condignas; a proibição do trabalho infantil; a proteção dos jovens no trabalho; a conciliação da vida profissional com a vida familiar; o direito de beneficiar de segurança social, de apoio à habitação e de cuidados de saúde. Em 2010, a União Europeia lançou uma estratégia de crescimento para dez anos «Europa 2020» com vista a superar a crise que continua a afetar muitos países da UE. Esta estratégia visa criar condições propícias a um crescimento mais inteligente, mais sustentável e mais inclusivo. Para o efeito, foram definidos cinco grandes objetivos que a UE deverá atingir até Esses objetivos abrangem os domínios do emprego, educação, investigação e inovação, inclusão social e redução da pobreza, clima e energia. A presente brochura aborda as questões do emprego, da proteção social e da inclusão social. o direito de acesso aos serviços de emprego; o direito a proteção em caso de despedimento sem justa causa; ESTRUTURA DA POPULAÇÃO DA UE, POR FAIXA ETÁRIA ( ) 600 Emprego Em novembro de 2012, a UE contava mais de 26 milhões de desempregados, sendo urgente, por conseguinte, intensificar os esforços para reduzir esse número. Um dos principais objetivos da estratégia «Europa 2020» é obter uma taxa de emprego da população ativa (na faixa etária dos anos) de 75% até ao final da década. População em milhões Para o efeito, a UE tomou uma série de iniciativas em matéria de livre circulação dos trabalhadores e seus familiares no seu território, de luta contra a discriminação (especialmente no que se refere a questões de igualdade entre homens e mulheres), de melhoria das condições de trabalho, bem como de saúde e segurança no local de trabalho, e de garantia do direito dos trabalhadores a serem plenamente informados e consultados pelos seus empregadores Fonte: Eurostat e IFT. A UE está a tomar uma série de medidas para dar resposta ao desafio do envelhecimento demográfico na Europa.

4 C o m p r e e n d e r a s p o l í t i c a s d a U n i ã o E u r o p e i a 4 European Union A UE tem apresentado propostas para resolver o problema do desemprego na Europa. Para trabalho igual, salário igual Em 1976, Gabrielle Defrenne, uma hospedeira de bordo belga, instaurou uma ação junto do Tribunal de Justiça da UE contra a sua entidade patronal, a Sabena, contestando o facto de ganhar menos do que os seus colegas homens que faziam o mesmo trabalho. O Tribunal concluiu que se tratava, de facto, de uma discriminação em razão do sexo, tendo este processo lançado as bases da legislação europeia em matéria de igualdade entre homens e mulheres. Inclusão social A União Europeia conta atualmente cerca de 116 milhões de pessoas que vivem abaixo do limiar de pobreza ou em risco de pobreza e de exclusão social, o que corresponde a cerca de 23% da população total. Grande parte dessas pessoas são mulheres e crianças. Além disso, mais de 8% dos europeus vivem em condições de grave privação material, não podendo adquirir bens que muitos de nós consideram essenciais para usufruir de um nível de vida decente na Europa, como, por exemplo, usufruir de aquecimento adequado, fazer face a despesas imprevistas, ter máquina de lavar roupa, telefone ou automóvel. Nos países mais pobres, essa percentagem é superior a 30%. Além disso, cerca de 10% dos europeus em idade de trabalhar vivem em agregados familiares onde nenhum dos seus membros trabalha.

5 E m p r e g o e a s s u n t o s s o c i a i s 5 Monty Rakusen/cultura/Corbis Com a harmonização das práticas de trabalho, as condições de trabalho melhoraram em toda a UE. Integração da comunidade cigana A comunidade cigana, composta por 10 a 12 milhões de pessoas, 80% das quais em risco de pobreza, constitui um dos grupos sociais maiores e mais desfavorecidos da Europa. Mais de 70% das pessoas de etnia cigana têm um nível de instrução inferior ao ensino primário, o que as exclui do mercado de trabalho e dá origem a uma perceção negativa da sua capacidade de inserção profissional, agravando ainda mais os seus problemas de exclusão social. Todos os problemas com que os ciganos se defrontam baixo nível de instrução, desemprego, más condições de habitação, exclusão social e discriminação são problemas aos quais a UE tenciona dar firmemente resposta no âmbito da estratégia «Europa 2020». A UE criou um quadro para a inclusão dos ciganos que integra as políticas nacionais de todos os Estados Membros e envolve as entidades competentes regionais e locais, bem como organizações não governamentais, entre as quais ONG das comunidades ciganas. No âmbito desse quadro, a Comissão Europeia avalia as estratégias nacionais e verifica até que ponto resultam em medidas e programas concretos. A situação agravou se claramente com a crise económica, sendo inaceitável no século I. Um dos principais objetivos da estratégia «Europa 2020» é, por conseguinte, tirar da pobreza, pelo menos, 20 milhões de pessoas até ao final da década. Proteção social Os sistemas de proteção social dos países da UE foram criados para gerir os riscos relacionados com o desemprego, problemas de saúde, invalidez, situações familiares difíceis, velhice, etc. Embora os Estados Membros sejam responsáveis pela organização e pelo financiamento dos respetivos regimes de proteção social, a UE desempenha um papel importante de coordenação dos sistemas nacionais de segurança social com vista a facilitar, nomeadamente, a mobilidade entre os países da UE.

6 C o m p r e e n d e r a s p o l í t i c a s d a U n i ã o E u r o p e i a 6 Como são postas em prática as políticas da UE? Instrumentos de intervenção Em 2010, foi criado um instrumento fundamental, o «Semestre Europeu», que decorre todos os anos de janeiro a julho. Trata se de um exercício que permite analisar, a nível da UE, as políticas económicas dos Estados Membros e adotar recomendações específicas por país antes de os governos elaborarem os seus projetos de orçamento e os apresentarem para análise aos respetivos parlamentos. Grande parte dessas recomendações diz respeito ao emprego, à proteção social e à inclusão (reformas do mercado de trabalho, pobreza, inserção das pessoas vulneráveis no mercado de trabalho e reformas dos regimes de pensões, por exemplo). Uma vez que as políticas em matéria de emprego, assuntos sociais e inclusão são aplicadas de forma mais eficaz a nível nacional, o papel da UE nestes domínios consiste em apoiar e complementar a ação das autoridades nacionais, utilizando, para o efeito, o chamado «método aberto de coordenação» (MAC). Trata se de um quadro de cooperação no âmbito do qual as políticas de cada um dos países da UE são orientadas para objetivos comuns e posteriormente acompanhadas pela UE. Assim, existe um MAC para a estratégia europeia de emprego e um MAC em matéria de proteção social e de inclusão social. Ao abrigo do Tratado da UE, os sindicatos e as organizações patronais podem negociar acordos a nível da UE. Em certos domínios (como as condições de trabalho e a saúde e segurança no local de trabalho), esses acordos podem ser equiparados a legislação europeia e aplicados como tal. Alguns acordos concluídos a nível da UE entre parceiros sociais sobre questões como a licença parental, os contratos a termo e o trabalho a tempo parcial já foram integrados na legislação europeia. O Cartão Europeu de Seguro de Doença confere-lhe o direito a beneficiar de cuidados de saúde durante uma estadia de curta duração noutro país da UE. Instrumentos jurídicos A UE adota legislação que define requisitos mínimos aplicáveis em toda a União. Os Estados Membros transpõem em seguida a legislação da UE para a legislação nacional e asseguram a sua aplicação, garantindo assim o mesmo nível de proteção dos direitos e obrigações em toda a UE. Cabe às autoridades nacionais, nomeadamente os tribunais, assegurar a aplicação das medidas de transposição nacionais. A Comissão Europeia supervisiona a transposição da legislação da UE e assegura a sua correta aplicação. O Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias desempenha um papel importante na resolução de litígios, prestando assessoria jurídica em matéria de interpretação do direito, em resposta a questões apresentadas pelos tribunais nacionais. Em conformidade com o princípio da livre circulação consagrado no Tratado, qualquer cidadão europeu tem direito a: procurar emprego noutro país da UE; trabalhar noutro país da UE sem necessidade uma autorização de trabalho; residir noutro país da UE enquanto procura emprego nesse país; permanecer nesse país, mesmo depois de perder o emprego; beneficiar do mesmo tratamento que os cidadãos do país em questão, no que respeita ao acesso ao emprego, às condições de trabalho e a outros benefícios sociais e fiscais. Os cidadãos europeus podem também transferir certos tipos de cobertura médica e de segurança social para o país da UE onde pretendem procurar emprego. Podem igualmente obter o reconhecimento das suas qualificações noutro país da UE. Os direitos que lhes assistem podem variar ligeiramente, consoante se trate de trabalhadores independentes, de estudantes, de reformados ou de outras pessoas profissionalmente inativas. Existem também restrições relacionadas com a segurança, a ordem e a saúde públicas, bem como em matéria de acesso ao emprego no setor público. De um modo geral, a legislação da UE relativa à livre circulação de trabalhadores é também aplicável à Islândia, ao

7 E m p r e g o e a s s u n t o s s o c i a i s 7 Instrumentos financeiros Este curto filme de animação explica, em termos simples, o funcionamento e papel do Fundo Social Europeu. Listenstaine e à Noruega, países que fazem parte do Espaço Económico Europeu (EEE), bem como à Suíça. A regulamentação relativa à coordenação das disposições em matéria de segurança social a nível da UE existe desde Nos termos dessa regulamentação, qualquer cidadão europeu que decida ir viver para outro país da UE mantém o direito às prestações que recebia no país de origem e tem direito a beneficiar do mesmo tratamento que os cidadãos do novo país de residência no que respeita às prestações de segurança social. Assim, um cidadão europeu pode receber a sua pensão de velhice no país da UE onde reside, mesmo que não seja o seu país de origem. As regras europeias em matéria de segurança social protegem os direitos das cidadãos que decidem viver noutro país da UE ou na Islândia, no Listenstaine, na Noruega ou na Suíça. A legislação da UE assegura o cumprimento de requisitos mínimos em matéria de saúde e de segurança no trabalho em qualquer setor de atividade, público ou privado. Este quadro jurídico sólido permitiu realizar muitos progressos na UE nestes domínios. Além disso, as instituições europeias facultam informações e orientação e incentivam a criação de um ambiente de trabalho seguro e saudável, em colaboração com a Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho e com a Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho. O Fundo Social Europeu (FSE), um dos fundos estruturais da UE, foi criado em 1957 com o objetivo de reduzir as disparidades em matéria de prosperidade e de nível de vida entre os países e as regiões da UE. Representando cerca de 10% do orçamento total da UE, o FSE financia dezenas de milhares de projetos em toda a União. As verbas são repartidas entre todos os países e regiões e visam, em particular, as regiões cujo desenvolvimento económico está menos avançado. Entre 2007 e 2013, perto de 10 milhões de pessoas terão beneficiado todos os anos de medidas financiadas pelo FSE, que terá disponibilizado cerca de 76 mil milhões de euros aos países e regiões da UE, complementando assim os financiamentos públicos nacionais (cerca de 36 mil milhões de euros). O FSE apoia medidas, tais como: aprendizagem ao longo da vida e formação dos trabalhadores; apoio às empresas e aos trabalhadores afetados por reestruturações; redução do abandono escolar e concessão de um apoio específico aos jovens desempregados; integração dos mais desfavorecidas no mercado de trabalho, nomeadamente a população cigana; reformas dos sistemas de ensino e de formação; reforço das capacidades dos parceiros sociais e das ONG; melhoria da administração e dos serviços públicos. A legislação da UE é bastante estrita em matéria de saúde e de segurança. A nível da UE, a legislação laboral abrange dois grandes domínios: as condições de trabalho, designadamente o horário de trabalho, o trabalho a tempo parcial, os contratos a termo e o destacamento de trabalhadores; a informação e a consulta dos trabalhadores, nomeadamente em caso de despedimento coletivo ou de transferência de empresas. Stockphoto.com/Mark Ballantyne

8 C o m p r e e n d e r a s p o l í t i c a s d a U n i ã o E u r o p e i a 8 istockphoto.com/chris Schmidt O Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização ajuda os trabalhadores despedidos a receber formação e a encontrar emprego. Criado em 2006, o Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização (FEG) intervém em caso de despedimento de, pelo menos, 500 trabalhadores por motivos ligados à globalização (numa empresa ou num setor de uma dada região), quando esse despedimento é passível de ter um impacto significativo na região ou no setor em causa. Em 2011, o FEG ajudou mais de trabalhadores a encontrar um novo emprego ou a adquirir novas competências. Desde o seu lançamento, cerca de trabalhadores despedidos beneficiaram de apoio do FEG para receber formação, procurar emprego e outros tipos de apoio. Em 2011, o FEG canalizou um montante total de 128 milhões de euros para financiar medidas destinadas a ajudar trabalhadores despedidos em 12 países da UE (Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Grécia, Itália, Irlanda, Países Baixos, Polónia, Portugal e República Checa). O FEG cofinanciou essas medidas em 65%, sendo os restantes 35% assegurados por fontes de financiamento nacionais. Em termos concretos, os trabalhadores despedidos receberam uma assistência personalizada intensiva nos seguintes domínios: procura de emprego, formação profissional de diversos tipos, aperfeiçoamento e reciclagem, incentivos e subsídios temporários, apoio à criação de empresas e ajuda no âmbito de programas públicos de emprego. O programa Progress (Programa para o Emprego e a Solidariedade Social), diretamente gerido pela Comissão Europeia, apoia a execução da estratégia «Europa 2020» através da concretização de algumas das suas iniciativas emblemáticas e da coordenação da política europeia em cinco domínios: emprego; inclusão social e proteção social; condições de trabalho; luta contra a discriminação; igualdade entre homens e mulheres. Podem participar no programa Progress os países da UE, os países candidatos e os países candidatos potenciais, bem como o Listenstaine e a Noruega. O programa apoia e divulga informações analíticas comparáveis nestes cinco domínios, facilita o diálogo e a partilha de informações e presta apoio financeiro aos decisores e executores das políticas, com vista à avaliação das reformas nos domínios social e do mercado de trabalho. Apoia ainda a aplicação da legislação da UE nestes cinco domínios. O instrumento europeu de microfinanciamento «Progress» melhora o acesso ao microcrédito, ou seja, a empréstimos inferiores a euros, destinados aos que pretendem criar ou desenvolver pequenas empresas com menos de dez trabalhadores. Esses empréstimos têm por objetivo ajudar pessoas que estejam desempregadas ou possam ficar desempregadas, que se retiraram temporariamente do mercado de trabalho ou que têm dificuldade em aceder ao crédito (por serem consideradas demasiado jovens ou demasiado idosas, por pertencerem a um grupo minoritário, por terem uma deficiência, etc.) Entre 2010 e 2013, a UE disponibilizou um montante de 100 milhões de euros a esta iniciativa, ao qual foi acrescido um montante adicional de 100 milhões de euros concedidos pelo Banco Europeu de Investimento.

9 E m p r e g o e a s s u n t o s s o c i a i s 9 O que faz a UE? A Comissão Europeia toma medidas concretas para ajudar diferentes categorias de pessoas, como os desempregados, e para incentivar os intervenientes a nível nacional, regional e local a dar resposta aos novos desafios (emprego dos jovens, envelhecimento ativo, etc.). Seguem se alguns exemplos de iniciativas em curso. Experiências EURES Ajuda em Espanha Karina Stephenson, uma jovem britânica licenciada, obteve o seu primeiro emprego em Espanha por intermédio do serviço público de emprego do Reino Unido e precisava urgentemente de informações e conselhos sobre as condições de vida e de trabalho em Espanha. Recomendaram lhe, então, que contactasse a rede EURES. «O apoio que a EURES me prestou foi fantástico. Não tinha conseguido encontrar alojamento em Madrid e estava bastante preocupada antes de partir. Mas, graças à EURES, encontrei alojamento muito rapidamente». EURES EURES é uma rede de cooperação entre a Comissão Europeia e os serviços públicos de emprego de todos os países da UE, bem como da Islândia, do Listenstaine, da Noruega e da Suíça. Disponível em 25 línguas, o seu sítio web contém atualmente cerca de 1,3 milhões de ofertas de emprego em 31 países e inúmeros currículos (CV) de candidatos interessados. A sua rede conta mais de 850 conselheiros habilitados a prestar assistência e conselhos personalizados em matéria de colocação e de recrutamento e faculta informações sobre as condições de vida e de trabalho nos diferentes países da UE. A rede EURES gere cerca de contactos por mês entre candidatos a emprego e empregadores, que resultam no preenchimento de vagas por ano. A Comissão Europeia está atualmente a testar um programa de mobilidade, denominado «O teu primeiro emprego EURES», dirigido aos jovens da Dinamarca, da Alemanha, de Espanha e da Itália. Perspetivas de emprego para os suecos na Noruega A abertura de um novo hotel em Trondheim, na Noruega, criou uma série de oportunidades de emprego para suecos dispostos a tirar partido da mobilidade na Europa. A rede EURES contribuiu para que muitos conseguissem realizar, assim, as suas ambições. «O teu primeiro emprego EURES» é um novo programa de mobilidade profissional especialmente concebido para melhorar as oportunidades de emprego dos jovens no mercado de trabalho europeu e para incentivar os empregadores a recorrer à mão-de- -obra jovem e móvel para preencher as vagas difíceis de prover. Heide Benser/Corbis Iniciativas da UE com a «Juventude em Movimento» contribuem para aumentar a mobilidade profissional dos jovens em toda a Europa. Juventude em Movimento Para ajudar um maior número de jovens a preparar se melhor para a inserção no mercado de trabalho, esta iniciativa visa adaptar melhor a educação e a formação às necessidades dos jovens, dando lhes a possibilidade de obter bolsas da UE para estudar ou receber formação noutro país. Incentiva também os países a tomar medidas para facilitar a transição entre a escola ou a universidade e o mercado de trabalho, propondo estágios profissionais, por exemplo.

10 C o m p r e e n d e r a s p o l í t i c a s d a U n i ã o E u r o p e i a 10 enquadramento de qualidade para os estágios, tanto em termos de conteúdo de aprendizagem como de condições de trabalho. Plataforma Europeia contra a Pobreza e a Exclusão Social A «Garantia para a Juventude» assegura que todos os jovens com menos de 25 anos recebem uma oferta de emprego adequada, uma formação contínua, uma aprendizagem ou um estágio no prazo de quatro meses após terem saído do sistema de ensino ou ficado desempregados. Estágios profissionais Na Alemanha, perto de dois terços dos jovens que deixam de estudar optam por fazer um estágio de aprendizagem. Empresas como a Siemens, o gigante da eletrónica e da engenharia, recebem cerca de estagiários por ano. A Mercedes recebe, por sua vez, cerca de 2 000, ou seja, aproximadamente um terço do total de estagiários na indústria automóvel alemã. Um em cada cinco estagiários alemães é mulher. Nove em cada dez estagiários obtêm um emprego permanente, recebendo os restantes um contrato a termo. No início de 2012, quando a taxa de desemprego juvenil se elevava a 22,4%, a UE lançou a «Iniciativa Oportunidades para a Juventude». A Comissão Europeia deu especial atenção aos oito países da UE que registam as taxas de desemprego juvenil mais elevadas (30% ou superior). Foram concluídos acordos com estes países para que as verbas da UE não utilizadas sejam prioritariamente destinadas à luta contra o desemprego dos jovens. Em dezembro de 2012, a Comissão alertou para a necessidade urgente de adotar medidas mais eficazes neste domínio. Apresentou, então, um pacote de medidas para «ajudar à transição dos jovens para o emprego», nomeadamente uma garantia para a juventude, com vista a assegurar que todos os jovens com menos de 25 anos recebem uma oferta de emprego adequada, uma formação contínua, uma aprendizagem ou um estágio no prazo de quatro meses após terem saído do sistema de ensino ou ficado desempregados. A Comissão propôs igualmente um Na UE, 116 milhões de pessoas vivem em risco ou em situação de pobreza. Neste contexto, esta plataforma instaurou um diálogo estruturado entre a UE e as partes interessada a nível europeu (ONG, sindicatos, organizações patronais, universidades, entidades nacionais e regionais, organizações internacionais, fundações e grupos de reflexão europeus). A finalidade da plataforma é levar a cabo 64 ações a nível da UE que abrangem as múltiplas facetas da pobreza e da exclusão social. A maior parte dessas ações são medidas destinadas, nomeadamente, a reduzir o número de jovens que abandonam precocemente o ensino, a garantir o acesso a serviços bancários básicos, a promover o empreendedorismo social, a combater a pobreza infantil e a incentivar a plena participação dos ciganos na sociedade. Em concertação com o país que assume a Presidência do Conselho da UE, a Comissão organiza uma convenção anual, que reúne os principais intervenientes de mais de 40 países, com vista a combater a pobreza e a exclusão social. Os participantes fazem uma análise dos trabalhos já efetuados a nível europeu e nacional e examinam novas iniciativas para reforçar a luta contra a pobreza. Agenda para Novas Competências e Empregos Este plano de ação em 13 pontos contribui para acelerar as reformas destinadas a melhorar a flexibilidade e a segurança a chamada «flexigurança» do mercado de trabalho. A «flexigurança» procura conciliar as necessidades dos empregadores em matéria de flexibilidade da mão de obra com as necessidades dos trabalhadores em matéria de segurança e de garantia de que não serão afetados por longos períodos de desemprego. O plano de ação contribui para proporcionar às pessoas a aquisição das competências necessárias para os postos de trabalho atuais e futuros, para assegurar melhores condições de trabalho, para reforçar a qualidade do emprego e melhorar as condições de criação de emprego e para facilitar as mudanças de emprego e as possibilidades de aprendizagem ao longo da vida.

11 E m p r e g o e a s s u n t o s s o c i a i s 11 O pacote do emprego: «Uma recuperação geradora de emprego» Este pacote de medidas e propostas, adotado pela Comissão Europeia em 2012, define formas de incentivo ao recrutamento através de medidas a adotar pelos países da UE para reduzir os impostos sobre o trabalho e reforçar o apoio à criação de novas empresas. As áreas consideradas com maior potencial de criação de emprego no futuro são os serviços de saúde, as TIC e a economia verde. Na Europa, cerca de 21 milhões de empregos estão, de alguma forma, relacionados com o ambiente, devendo este número aumentar consideravelmente no futuro. Segundo um inquérito Eurobarómetro realizado em 2011, 78% dos europeus consideram que a luta contra as alterações climáticas pode dinamizar a economia e criar emprego. A UE vai investir 105 mil milhões de euros para tornar uma série de setores económicos mais ecológicos e promover novas oportunidades de emprego numa economia hipocarbónica sustentável. Economia verde: um futuro mais ecológico com soluções hipocarbónicas (Energy village) Quando a mina de Ollerton, no Nottinghamshire (Reino Unido) fechou em 1994, 600 mineiros perderam o emprego. O desenvolvimento sustentável transformou se no cerne do projeto de reabilitação da região, com a criação, pelos mineiros, da Sherwood Energy Village, uma comunidade neutra em carbono que é muito mais do que uma zona industrial. A área de 36 hectares apresenta agora um conjunto de fábricas, escritórios e espaços residenciais, bem como estabelecimentos de ensino e espaços de lazer. Os edifícios para escritórios e habitação são construídos segundo normas ambientais estritas, e Sherwood não poupa esforços para promover a eficiência energética, as energias renováveis e a biodiversidade. A aldeia contribuiu bastante para diversificar a economia da região, atraindo empresas dos setores do turismo, dos serviços financeiros e da investigação no domínio da saúde. O sítio emprega atualmente cerca de pessoas. Os serviços de saúde possuem um elevado potencial de criação de emprego no futuro. Stockphoto.com/Jacob Wackerhausen

12 C o m p r e e n d e r a s p o l í t i c a s d a U n i ã o E u r o p e i a 12 Image Source/Corbis A UE chama a atenção para os grupos de pessoas vulneráveis à discriminação, como as pessoas com deficiência. 2012: Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações Esta iniciativa tem por objetivo sensibilizar a opinião pública para o contributo dos idosos para a sociedade. Visa, assim, incentivar as partes interessadas, a todos os níveis, a fixar objetivos ambiciosos e a adotar medidas que permitam à Europa dar resposta ao envelhecimento demográfico, reforçando o contributo dos idosos para a sociedade e a sua autonomia. À medida que a geração do «baby boom» chega à idade da reforma, é necessário criar mais oportunidades para os idosos no mercado de trabalho e na sociedade em geral, de forma a que possam permanecer ativos e autónomos. A evolução demográfica afeta diretamente as políticas em matéria de emprego, de assuntos sociais e de inclusão. Estão previstas iniciativas nos mais diversos domínios, como o emprego, os cuidados de saúde, os serviços sociais, a aprendizagem dos adultos, o voluntariado, a habitação, as tecnologias da informação e os transportes. Essas iniciativas visam melhorar as condições de vida não só dos idosos, mas também dos pais jovens e dos deficientes, por exemplo. Em 2012, a UE adotou princípios orientadores em matéria de envelhecimento ativo e de solidariedade entre as gerações, pelos quais se pautará a cooperação entre as diversas autoridades e partes interessadas nos Estados Membros. Em colaboração com a Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa e o Centro Europeu de Viena para a investigação em matéria de política social, a Comissão Europeia elaborou também um índice do envelhecimento ativo, que ajudará os países da UE a identificar os problemas e o potencial a explorar, bem como a acompanhar os progressos realizados no domínio do envelhecimento ativo. Pensões A longevidade dos europeus tem vindo a aumentar, sendo essa tendência, obviamente, uma tendência muito positiva. Em 2010, a UE contava 87 milhões de pessoas com mais de 65 anos, ou seja, mais de 17% da totalidade da população, devendo esse número aumentar de forma acentuada nos próximos anos. Por outro lado, a taxa de natalidade da Europa é cada vez mais baixa, o que significa que o número de pessoas na

13 E m p r e g o e a s s u n t o s s o c i a i s 13 faixa etária mais ativa (20-59 anos) baixará fortemente todos os anos durante as próximas décadas. Por conseguinte, a sociedade terá de se adaptar a essa evolução demográfica numa série de domínios, entre os quais as pensões de reforma. Plenamente consciente desse facto, a Comissão Europeia adotou em 2012 um livro branco sobre as pensões, no qual analisa os diferentes aspetos deste problema altamente complexo e propõe soluções para garantir reformas adequadas, sustentáveis e seguras, numa sociedade em processo de envelhecimento e num contexto de crise económica. Requerer a pensão noutro país da UE Caso tenha trabalhado em vários países da UE ao longo da sua carreira profissional, poderá ter acumulado direitos a pensão em cada um deles. Quando chegar à idade da reforma, deve requerer a sua pensão no país: onde reside (mesmo que só tenha trabalhado pouco tempo nesse país) ou onde trabalhou pela última vez. Cabe a este último dar seguimento ao seu pedido e reunir os documentos comprovativos das contribuições pagas em todos os países em que trabalhou. Consulte o sítio web A sua Europa para obter mais informações sobre esta matéria, bem como sobre outras questões relacionadas com os seus direitos. Apoio financeiro A Comissão Europeia presta também apoio financeiro, designadamente através do Fundo Social Europeu. Por exemplo: O programa nacional de «luta contra a discriminação» em Espanha é cofinanciado pelo FSE e visa ajudar os grupos sociais mais expostos à discriminação a inserirem se no mercado de trabalho. Trata se, nomeadamente, de mulheres, famílias monoparentais, jovens, pessoas com deficiência, ciganos e outras minorias étnicas, imigrantes no país de acolhimento ou de regresso ao país de origem, reclusos e ex reclusos. O programa contribui também para uma maior sensibilização dos empregadores e da opinião pública para as dificuldades destas pessoas e para o seu potencial. Fora de Espanha, o programa permitiu criar parcerias e sinergias com iniciativas semelhantes lançadas noutros países europeus, especialmente em matéria de impacto político, de sensibilização, de ferramentas de desenvolvimento, de análise e de publicações. Cinco grandes ONG nacionais participam na elaboração das estratégias de execução do programa, um caso sem precedentes na UE, mas bastante promissor. A experiência mostra, de facto, que as ONG estão em melhor posição para prestar uma ajuda eficaz aos grupos mais desfavorecidos. Na Alemanha, no âmbito do «Dia das raparigas (2011)», mais de adolescentes tiveram a oportunidade de visitar empresas de alta tecnologia e institutos de investigação e de se informar melhor sobre as possibilidades de emprego relacionados com a ciência e a tecnologia. Com o apoio do FSE, eventos como o «Dia das raparigas» incentivam as jovens a optarem por profissões maioritariamente exercidas por homens e que carecem de novos talentos na Europa. O êxito desta iniciativa inspirou um evento paralelo, o «Dia dos rapazes», durante o qual os adolescentes podem informar se sobre as profissões ligadas à prestação de cuidados (enfermagem e trabalho social, por exemplo). A experiência teve tanto êxito que foi também adotada por parceiros de outros países (Bélgica, República Checa, Espanha, Itália, Luxemburgo, Hungria, Áustria e Polónia, entre outros). Os programas Youthreach, na Irlanda, são cofinanciados pelo FSE até 36,7 milhões de euros e destinam se a ajudar os jovens com mais de 15 anos que deixaram de estudar e se encontram desempregados e sem qualificações. A crise económica reduziu drasticamente as oportunidades de emprego no país, afetando especialmente os jovens. Estes programas, levados a cabo em todo o país, contribuíram para reforçar a autoestima e a autonomia dos jovens e para lhes dar acesso a ações de formação ou empregos. Em 2010, 924 jovens concluíram o programa, 67% dos quais prosseguiram a sua formação ou encontraram emprego.

14 C o m p r e e n d e r a s p o l í t i c a s d a U n i ã o E u r o p e i a 14 Próximas etapas Novas medidas previstas Em 2013, a Comissão Europeia adotou um pacote de medidas intitulado «Investimento social a favor do crescimento e da coesão», que deverá ajudar a UE a concretizar um crescimento inclusivo até Esse pacote de medidas estabelece um quadro de ação e apresenta propostas concretas a realizar a nível da UE e dos Estados Membros, bem como orientações para a utilização dos fundos europeus com vista a apoiar as reformas. São, assim, analisados problemas como o ciclo vicioso da desigualdade que afeta as crianças, o envelhecimento demográfico, a inclusão ativa das pessoas excluídas do mercado de trabalho, os sem abrigo, os serviços sociais de interesse geral, os cuidados continuados e a saúde. O investimento social é uma das funções das políticas sociais, a par da proteção social e da estabilização da economia. Em 2014, a rede EURES transformar se á num verdadeiro serviço de emprego a nível da UE, passando a prestar mais assistência no âmbito do recrutamento e da colocação de trabalhadores transfronteiras. Apoiará, em especial, grupos de trabalhadores com grande potencial em termos de mobilidade geográfica, bem como empregadores que têm dificuldade em recrutar trabalhadores no seu próprio país. Em 2013, será apresentada uma proposta legislativa com vista a melhorar a informação e o aconselhamento das pessoas que trabalham noutro país da UE. Em 2014, serão revistos dois aspetos das regras em matéria de coordenação da segurança social a fim de, por um lado, facilitar a mobilidade dos candidatos a emprego e alargar o prazo durante o qual estes podem receber prestações de desemprego no estrangeiro e, por outro, estabelecer regras mais claras sobre o acesso dos cidadãos europeus aos cuidados de saúde continuados noutro país da UE diferente daquele onde residem. A UE dispõe de legislação específica em matéria de igualdade entre homens e mulheres. carlos

15 E m p r e g o e a s s u n t o s s o c i a i s 15 Financiamento das novas medidas No período de , deverá ser mais fácil utilizar e gerir o Fundo Social Europeu, que passará a estar mais dirigido para os resultados, mais em sinergia com outros fundos da UE e mais centrado num menor número de objetivos, designadamente em quatro objetivos principais: emprego, educação, inclusão social e capacidade institucional. A Comissão Europeia propõe que 20% das dotações do FSE destinadas aos Estados Membros sejam exclusivamente consagradas a incentivar a inclusão social. O FSE passaria também a cofinanciar as atividades dos Estados Membros no âmbito da rede EURES a nível nacional e transfronteiras, a fim de ajudar os trabalhadores a encontrar emprego e as empresas a recrutar trabalhadores noutros países da UE. Em fevereiro de 2013, o Conselho Europeu deu luz verde a uma iniciativa a favor do emprego juvenil no montante de 6 mil milhões de euros para o período orçamental de A Comissão Europeia propõe integrar o programa Progress, as atividades da rede EURES a nível da UE e o instrumento europeu de microfinanciamento Progress num único programa financeiro, o «Programa da União Europeia para a Mudança e a Inovação Social», e geri lo diretamente. Este programa apoiará a coordenação das políticas, a partilha das melhores práticas, o reforço das capacidades e a avaliação das políticas inovadoras, com o objetivo de disponibilizar um apoio adicional do FSE às medidas de maior sucesso. Além disso, a Comissão Europeia propõe manter o Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização durante o período orçamental de Será igualmente criado um novo Fundo de Auxílio Europeu às Pessoas mais Carenciadas, que irá substituir um programa de ajuda alimentar mais restrito, criado na década de 80. Este novo fundo irá complementar os atuais fundos europeus de coesão e ajudar as pessoas em situação de extrema pobreza, que sofrem de privação alimentar e carecem de habitação, bem como as crianças em situação de extrema pobreza. Para terem alguma esperança de poderem arranjar emprego e escapar, assim, à pobreza e à exclusão, é fundamental que essas pessoas possam alimentar se e vestir se convenientemente e dispor de outros bens de primeira necessidade. O caminho para o futuro A União Europeia continuará a adotar medidas para lutar contra o desemprego, que atinge atualmente milhões de europeus, atribuindo especial atenção aos jovens, que são especialmente afetados pelo problema. A UE terá em conta o desafio que representa a longo prazo o processo de envelhecimento da sociedade, bem como a necessidade de proporcionar aos europeus as competências mundiais fundamentais para assegurar o crescimento das empresas e, por conseguinte, a criação de emprego e a futura prosperidade da UE. É indispensável criar condições para que o mercado de trabalho europeu reforce a empregabilidade para relançar o crescimento, tomar as medidas necessárias para ajudar as pessoas desfavorecidas e tirar partido do potencial de inovação em matéria de educação, formação e serviços de emprego. A UE tenciona também definir um novo programa de políticas sociais. O pacote de medidas de investimento social prevê um quadro de reformas políticas destinadas a tornar a proteção social mais adequada e sustentável, a investir nas competências e capacidades das pessoas e a apoiá las em fases da vida difíceis. Estas medidas ajudarão os países da UE a ultrapassar a crise e a tornarem se mais fortes, mais coesos e mais competitivos. Mais do que nunca, num contexto de crise económica e demográfica e perante os desafios da globalização, as instituições da UE, os governos dos Estados Membros, os sindicatos e as organizações patronais e da sociedade civil devem assumir uma responsabilidade comum e coletiva nos domínios do emprego, dos assuntos sociais e da inclusão.

16 C o m p r e e n d e r a s p o l í t i c a s d a U n i ã o E u r o p e i a 16 NA PT-C Saiba mais Comissão Europeia, Direção-Geral do Emprego, dos Assuntos Sociais e da Inclusão ( X X «Europa 2020»: estratégia europeia de crescimento ( Guia da Europa Social 1 Política de emprego ( Guia da Europa Social 2 Diálogo social ( Guia da Europa Social 3 Demografia, envelhecimento ativo e pensões ( Perguntas sobre a União Europeia? O serviço Europe Direct pode ajudá-lo ( Vídeos Cartão Europeu de Seguro de Doença ( Fundo Social Europeu ( O teu primeiro emprego EURES ( Garantia para a Juventude ( ISBN doi: /43501

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