UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GEOLOGIA JAIME PEREIRA DE SOUZA JUNIOR

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GEOLOGIA JAIME PEREIRA DE SOUZA JUNIOR SISTEMA DEPOSICIONAL DAS FORMAÇÕES AÇURUÁ E TOMBADOR NAS IMEDIAÇÕES DA CIDADE DE BARRA DA ESTIVA, BAHIA. Salvador Bahia 2011

2 JAIME PEREIRA DE SOUZA JUNIOR SISTEMA DEPOSICIONAL DAS FORMAÇÕES AÇURUÁ E TOMBADOR NAS IMEDIAÇÕES DA CIDADE DE BARRA DA ESTIVA, BAHIA. Monografia apresentada ao Curso de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Geologia. Orientador: Prof. Msc. Antonio Jorge C. Magalhães Co-orientador: Prof. Bs. Cícero da Paixão Pereira Salvador Bahia 2011

3 S729 Souza Junior, Jaime Pereira de. Sistema deposicional das formações Açuruá e Tombador nas imediações da cidade de Barra da Estiva, Bahia / Jaime Pereira de Souza Junior. - Salvador, f. : il. Orientador: Prof. Msc. Antonio Jorge C. Magalhães. Monografia (graduação em Geologia) Universidade Federal da Bahia. Instituto de Geociências, Geologia Barra da Estiva, Bahia. 2. Estruturas sedimentares. 3. Estuários. I. Magalhães, Antonio Jorge Campos. II. Universidade Federal da Bahia. Instituto de Geociências. III. Título. CDU: (813.8) TERMO DE APROVAÇÃO

4 JAIME PEREIRA DE SOUZA JUNIOR SISTEMA DEPOSICIONAL DAS FORMAÇÕES AÇURUÁ E TOMBADOR NAS IMEDIAÇÕES DA CIDADE DE BARRA DA ESTIVA, BAHIA. Monografia aprovada como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Geologia, Universidade Federal da Bahia, Instituto de Geociências, pela seguinte banca examinadora: Antonio Jorge Campos Magalhães Orientador Mestre em Sedimentologia e Petrologia Sedimentar pela Universidade Federal de Ouro Preto UFOP Cícero da Paixão Pereira Co-orientador Especialista em Geologia pela Universidade Federal de Ouro Preto ANP-UFBA Flavio Miranda de Oliveira Mestre em Estratigrafia e Sedimentologia pela Universidade Federal de Rio Grande do Sul UFRGS. Ruy kenji Papa de Kikuchi Doutor em Geologia pela Universidade Federal da Bahia UFBa Aprovada em de 2011.

5 A Maria Lucia Melo Bispo, minha mãe, por ser uma pessoa especial na minha vida.

6 AGRADECIMENTO Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado a oportunidade de conhecer pessoas que se dedicaram ao meu conhecimento. Aos meus pais pela educação, em especial à minha mãe pelo esforço e pela luta de ter acredito em mim, por sua dedicação, pelas horas de apoio e pelas palavras de ajuda, como também, pela lição de vida. Ao co-orientador Cícero da Paixão Pereira, por ter me enquadrado no grupo onde foram realizados os TFGs na Chapada Diamantina. Em especial também, ao orientador Jorge Campos Magalhães, pela dedicação e paciência nos trabalhos em campo, na realização da escrita do trabalho de graduação, por ter só acrescentado muito ao meu conhecimento e as resenhas nos momentos vagos de campo. Agradecimentos à ANP pelo financiamento durante os estágios de campo e ao professor Hédison K Sato e coordenador da bolsa, por ter ajudado no tramite da viabilização do financiamento. Agradeço a Evandro, bibliotecário do Instituto de Geociências, pela disponibilidade da devida ajuda nos termos técnicos da ABNT. Aos meus colegas Paulo Ricardo, Valter, Asafe Santana, Josafá, Acácio e Caio que participaram da equipe de campo na Chapada Diamantina e aos colegas que fiz nesse período de faculdade. Agradecimentos ao colega Dario por ter ajudado e ter dado dicas na realização do mapa geológico, local da área de estudo, e aos professores Flavio Sampaio, Marcos Pereira, Ângela Beatriz, Simone Cruz, Johildo e dentre outros pelos conhecimentos adquiridos nos períodos de curso. A Tiala por ter e ser uma pessoa também especial nessa fase de formação do curso, pela sua paciência, por transmitir boas energias e palavras de conforto nas horas difíceis, a minha amiga Licia por ter sido também importante em toda minha trajetória de curso.

7 Se fiz descobertas valiosas, foi mais por ter paciência do que qualquer outro talento Issac Newton

8 RESUMO O principal foco para a construção do presente trabalho foi uma feição geomorfológica situada dentro da cidade de Barra da Estiva, localizada na porção sul da Chapada Diamantina. Essa feição constitui o Morro da Torre e nela afloram as formações Açuruá e Tombador, a primeira de idade Paleoproterozóica e a segunda Mesoproterozóica. Essas se constituíram nos alvos para realização de um perfil de empilhamento vertical, com o objetivo de caracterizar as fácies, associação das fáceis e estudo das formas geométricas dos corpos para identificação dos elementos arquiteturais. Para identificação dos sistemas deposicionais, nesse trabalho utilizou-se o agrupamento de elementos arquiteturais presentes nas referidas formações. Em Ambas as formações foram identificadas barras de marés e canais de maré, característicos de sistemas estuarinos. Na base da Formação Açuruá foram encontrados sedimentos lamosos, característicos de depósitos de planície de maré. Durante a descrição do perfil vertical observou-se variações cíclicas de elementos arquiteturais, evidenciando variações do nível de base seguido de ciclos de transgressões e regressões marinhas. Para a separação dos elementos pertencentes a cada Formação utilizou-se como critério os sentidos das paleocorrentes, sendo na Formação Açuruá predominantemente para leste e na Formação Tombador para oeste. Palavras-chave: Geologia Barra da Estiva, Bahia. Estruturas sedimentares. Estuários.

9 ABSTRACT The main focus to construction this work was a situated geomorphological feature in situated located the city of Barra da Estiva, located in the south portion of the Chapada Diamantina. This feature is the Morro da Torre in it the Tombador Formations of age Mesoproterozoic and Açuruá arise, of Paleoproterozoic age, had been white main for accomplishment of a profile of vertical piling up, having as objective characterization of facies study and, that association easy of the geometric form of the bodies that hold facies for identification of the architectural element. The architectural element is used in this work as critical element to identifying of the formations present in the depositional systems present in the formations. Both the formations had been deposited in a estuarine system. In the base of the Açuruá Formation sediments of tidal flat deposits had. In the Formations Tombador and Açuruá to tidal bundles and tidal channel of had been identified. During the description of the vertical profile observed a cyclic variation facies, placing overlapping repetitions of architectural elements showing the variation of the base level followed by cycles of marine transgressions and regressions. For the separation of the elements belonging to each training we used the criterion of paleocurrent, which are predominant paleocurrent east belong Training and paleocurrent Açuruá showing predominance west belong to Tombador. Key-Word: Geology Barra da Estiva, Bahia. Sedimentary structures. Estuary.

10 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Localização e acesso das principais rodovias. O símbolo com a letra A indica a cidade de Barra da Estiva Figura 2 - Mapa de localização da área de estudo limitada na área em vermelho Figura 3 - Ilustração do Cráton do São Francisco Figura 4 - Carta estratigráfica da Chapada Diamantina referente ás rochas supracrustais do Cráton do São Francisco e coberturas recentes Figura 5 - Mapa geológico local em destaque área de estudo em contorno vermelho Figura 6 - Coluna Estratigráfica da Formação Açuruá Figura 7 - Fluxograma de análise de fácies definindo as etapas para determinação de um ambiente deposicional Figura 8 - Representação do sistema de planície de maré e canal de maré Figura 9 - Ilustração de estruturas em perfil vertical geradas pela maré, em verde argila e em amarelo areia Figura 10 - Ilustra um esquema mostrando a gênese da estrutura flaser em um ambiente de marés Figura 11 - Bloco diagrama ilustrando vários tipos de camadas onduladas produzidas por diferentes espessuras de camadas de lama Figura 12 - Ilustração do bloco diagrama mostrando as camadas lenticures isoladas lama Figura 13: Ilustração do modelo deposicional de uma secessão de ambiente estuarino conjugado com perfil de raio-gama com curva em sino Figura 14 - Representação dos estuários; dominados por onda e por maré e do aumento das energias de ondas e da maré Figura 15 - Empilhamento vertical de seções estuarinas resultantes de uma transgressão, a) representa estuário dominado por onda e b) estuário dominado por maré Figura 16 - Ilustração da morfologia e sedimentação do estuário Figura 17 - Classificação das marés associadas ao ciclo lunar

11 Figura 18 - Diagrama com tidal bundles associados a ciclos de marés de sizígia e quadratura formados durante acreção lateral Figura 19 - Esquema desenvolvido para formação de bandas (bundle) de maré de sizígia e quadratura Figura 20 - Modelo explicativo, formação de mud couplet. A seta indicando o par de lama.. 47 Figura 21 - Representação da legenda para todos os perfis do Morro da Torre Figura 22: Perfil vertical do Morro da Torre Figura 23: Diagramas de rosetas das paleocorrentes nas estratificações cruzadas das Formações Tombador e Açuruá, N=numero de medidas Figura 24: Diagrama de rosetas das paleocorrentes nos elementos arquiteturais; planície de maré, barras de maré e canal de maré pertencentes a Formação Açuruá. N=numero de medidas Figura 25: Diagrama de rosetas das paleocorrentes dos elementos arquiteturais; barras de maré e canal de maré pertencentes a Formação Tombador. N=números de medidas Figura 26: Modelo de um sistema estuarino e apresentação dos perfis a cada região estuarina. Catuneanu,

12 LISTA DE FOTOGRAFIAS Fotografia 1- Vista do Morro da Torre na cidade de Barra da Estiva/BA, área de estudo Fotografia 2 - Estrutura sedimentar tipo mud crack na região do Morro da Torre e do sinclinal de Ituaçu Fotografia 3 - Formação Stellarton na Pennsylvanian evidenciando rachaduras da estrutura sedimentar synaeresis cracks Fotografia 4 - Imagem de satélite Landsat de um ambiente estuarino da região de Pamlico- Albermarle da Carolina do Norte Fotografia 5 - Visão do afloramento do elemento barra de maré no Morro do Pai Inácio na Chapada Diamantina com detalhe para estrutura típica de ambiente de maré tipo tidal bundle.48 Fotografia 6 -: Fácies H - Vista geral do afloramento da Formação Açuruá na BA 142 nas imediações da cidade de Barra da Estiva próximo ao Morro da Torre Fotografia 7- Fácies H - Detalhe do afloramento da BA 142 com camada de siltito de cor rosada. - Fácies Pml - Detalhe do afloramento da BA 142 com camada de siltito de cor rosada.53 Fotografia 8: Fácies H - A caneta aponta para a estrutura sedimentar do tipo mud crack Fotografia 9 - Fácies - H Ilustração de lentes de arenitos sendo envelopados por lama (siltito) na foto A Fotografia 10 - Fácies H Ilustração da rocha de cor cinza esverdeado com lente de arenito com climbing ripples com paleocorrente para N Fotografia 11 - Fácies H As circunferências detalham as estruturas sedimentares do tipo vulcões de areia Fotografia 12 - Fácies H - Rocha de cor creme avermelhado do afloramento da BA 142 próximo ao Morro da Torre Fotografia 13 - Fácies H Detalhe para estrutura sedimentar climbing ripples no corte de estrada subindo para o Morro da Torre Fotografia 14 - Fácies Afmx - Vista geral do afloramento do corte de estrada não pavimentada subindo em direção ao Morro da Torro Fotografia 15 - Fácies Afmx Detalhe para a estrutura do tipo tidal bundles e para o nível lamoso na base da barra abaixo da escala. Foto ao lado direito detalhe da estrutura sedimentar com lama no set Fotografia 16 - Fácies Afmx Detalhe para laminação sub-horizontal

13 Fotografia 17 - Fácies Afmx Detalhe para estratificação cruzada tabular de pequeno porte.60 Fotografia 18 - Fácies Afmx Detalhe para a laminação plano paralela na letra A. Na letra B realce com linhas escuras para as laminações Fotografia 19 - Fácies Afmx Visão geral do afloramento no corte de estrada em direção ao morro com exposição da estratificação cruzada tangencial Fotografia 20 - Fácies AfGx Na letra A detalhe para a barra de arenito maciço acima da escala. Foto B a linha escura separa a barra de arenito do siltito laminado Fotografia 21 - Fácies AfGx Detalhe da fotográfica para os grânulos dispersos Fotografia 22 - Fácies AfGx Na letra A vista geral do afloramento. Na letra B as estruturas sedimentares realçadas com linha pretas Fotografia 23 - Fácies: AfGx Detalhe na foto para estratificação cruzada tabular com paleocorrente N20 onde se encontra a escala e acima do lápis estrutura do tipo ripple Fotografia 24 -Fácies AfGx Detalhe para os grânulos nas laminações plano paralela. A cor escura é devido ao intemperismo Fotografia 25 - Fácies AfGx Detalhe para granulometria de areia média a grossa e a forma em barra maciça Fotografia 26 -Fácies AfGx Na foto A detalhe da escala apontando para a estratificação cruzada tangencial com granulo no set com paleocorrente N2. Na foto B as linhas escuras realçam a estratificação Fotografia 27: Fácies AGx Visão geral das formas de lóbos sigmóidal no afloramento no corte de estrada cascalhosa no Morro da Torre Fotografia 28: Fácies AGx Detalhe para a estratificação sigmóidal. A foto a direita realça a estrutura sedimentar com linhas escuras Fotografia 29 - Fácies Afmr - Arenito de granulometria de areia media. Detalhe para caneta que aponta para estrutura sedimentar do tipo ripples Fotografia 30 - Fácies Amgl Visão geral para os arenitos com laminações sub-horizontais.67 Fotografia 31 -Fácies Pp - Visão geral do afloramento de siltito argiloso laminado Fotografia 32 - Fácies Pp Detalhe para o siltito argiloso laminado Fotografia 33 - Fácies AFSx Na foto A visão geral do afloramento. Foto B delimitação da rocha com interlaminado de arenito e silte e a rocha com lamelas de silte Fotografia 34 - Fácies Amg Detalhe para as barras de arenitos maciço... 70

14 Fotografia 35 - Fácies Amg Na foto A visão geral do afloramento com barras espessas de arenitos maciços intercaladas por filmes de lama. Foto B filmes de lamas sendo realçados por linhas escuras Fotografia 36 - Fácies Amgx Visão geral do afloramento na subida do Morro da Torre Fotografia 37 -Fácies Amgx - Detalhe para granodecrescencia dos grãos de areia Fotografia 38 - Fácies Amgx Detalhe para forma do deposito do tipo barras de maré com bandas de maré. A foto a direita detalha a estratificação cruzada com lama no set Fotografia 39 - Fácies AgGc Visão geral do afloramento no Morro da Torre no corte de estrada cascalhosa Fotografia 40 - Fácies AgGc Foto A detalhe para a base do canal erodindo a camada de siltito laminado. Na letra B detalhe para a estratificação cruzada acanalada onde se encontra a escala dentro do canal Fotografia 41 - Fácies AgGc A caneta aponta para o nível granuloso Fotografia 42 - Fácies AgGc Detalhe para o corpo de siltito laminado Fotografia 43 - Fácies AFGx - Visão geral do afloramento na fotografia a esquerda. A foto a direita apresenta com detalhe para os grânulos dispersos Fotografia 44 - Fácies AFGx Foto A visão geral do afloramento no corte de estrada cascalhosa no Morro da Torre. Na foto B a linha tracejada realça o acamamento ondulado Fotografia 45 - Fácies AFGx A) a caneta aponta forma ondulada na base erosiva que erode a camada abaixo Fotografia 46 - Fácies AFGx Detalhe para granodecrescencia para a barra de arenito médio na base e siltito a areia muito fina no topo Fotografia 47 - Fácies AFGx Detalhe para as estratificações cruzadas indistintas com paleocorrentes para N355 acima da escala Fotografia 48 - Fácies AFGx Detalhe para laminação sub-horizontal Fotografia 49 - Fácies AFGx Foto A mostra a barra de arenito no topo do afloramento com estratificação cruzada acanalada. Foto B detalhe as estratificações com realce de linhas escuras Fotografia 50 - Fácies AFGx Detalhe para a foto da esquerda realçando com linhas pretas a estrutura do tipo corte preenchimento Fotografia 51 - Fácies AFGx Destaque para barra de arenito fino com laminação plano paralela... 81

15 Fotografia 52: Fácies AFGx Visão geral do afloramento próximo ao topo do Morro da Torre Fotografia 53 -Fácies AFGx Detalhe para estratificação cruzada acanalada, com paleocorrente N Fotografia 54 - Fácies AFGx - Detalhe para estratificação cruzada tabular. Com paleocorrente N Fotografia 55 - Fácies AFGx - Detalhe para estratificação cruzada tangencial. Com paleocorrente para N Fotografia 56: Fácies AFGx Detalhe para as laminações sub-horizontais Fotografia 57: Fácies AfSx Visão geral do afloramento no topo do Morro da Torre Fotografia 58: Fácies AfSx Detalhe para laminação sub-horizontal e estratificação cruzada tabulara na base com paleocorrente para N Fotografia 59 - Fácies AfSx Detalhe para laminações do arenito médio a grosso e silte LISTA DE TABELAS Tabela 1: Apresentação e associação das fácies com o elemento arquitetural e o ambiente deposicional Tabela 2: Paleocorrentes da Formação Tombador no Morro da Torre Tabela 3:. Paleocorrentes da Formação Açuruá no Morro da Torre

16 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS METODOLOGIA LOCALIZAÇÃO E ACESSOS TRABALHOS ANTERIORES GEOLOGIA REGIONAL FORMAÇÃO AÇURUÁ FORMAÇÃO TOMBADOR CONCEITOS FUNDAMENTAIS Ambiente marinho raso Ambiente de planície de maré Ambiente estuarino TRATAMENTO DE DADOS INTERPRETAÇÃO DO PERFIL VERTICAL DO MORRO DA TORRE Planície de maré Interpretação Barras de maré Interpretação Canal de maré RESULTADOS E DISCUSSÕES CONSIDERAÇÕES FINAIS

17 16 1 INTRODUÇÃO O Morro da Torre é uma feição geomorfológica localizada nas imediações da cidade de Barra da Estiva situada na porção Sul da Chapada Diamantina. Essa feição é constituída pela Formação Açuruá, na base do morro e constituída por fácies de ritmitos finos de areia e lama que apresentam laminações cruzadas bidirecionais, com camadas lenticulares e estrutura sedimentar do tipo wavy. A Formação Tombador possui fáceis com arenitos de granulometria muito fina, a muito grossa, com presença de grânulos com, estratificações cruzada acanalada, barra de maré e camadas pelíticas. Essas rochas sedimentares foram depositadas por sistemas estuarinos, sendo palco para realização deste trabalho final de graduação. Em campo foi coletado dados dos sentidos de paleocorrentes das formações Açuruá e Tombador, servindo como medidas para realizações dos diagramas de rosetas. Pode-se verificar em campo e nos diagramas de rosetas a inversão das paleocorrentes, nos elementos arquiteturais. Podendo ser traçado o contato no perfil vertical entre as duas formações. Essa inversão dos sentidos das paleocorrentes, pode está relacionado com a mudança da linha de costa. 1.1 OBJETIVOS Este trabalho teve como objetivo: a) Realizar perfil vertical através de descrições dos afloramentos da área de estudo onde afloram as formações Açuruá e Tombador; b) reconhecimento descritivo de fácies sedimentares e dos elementos arquiteturais; c) análise sedimentar e interpretação do ambiente de sedimentação.

18 METODOLOGIA Este trabalho foi realizado em 3 etapas: 1ª Etapa- A primeira etapa aconteceu fora da área de estudo, no intuito de preparar e adquirir aprendizado antes de ir à área para coletas de dados. Nessa fase aconteceram: a) Cursos em sala de aula administrado pelos orientadores; b) estudo de fotomosaicos de afloramentos; c) descrição dos afloramentos com base na interpretação dos fotomosaicos; d) identificação das fácies e dos elementos arquiteturais que compõe os afloramentos; e) traçar as superfícies estratigráficas nos fotomosaicos; f) estudo através de fotos de satélite do Google Earth no intuito de utilizar como mais ferramenta para área de estudo. 2ª Etapa- A segunda etapa consistiu coleta dos dados na área de estudo. Dentre as atividades realizadas estão: a) Estudo do mapa Geológico do Estado da Bahia de escala de 1: para verificar a relação de contato entre as formações Tombador e Açuruá; b) levantamento de um perfil vertical no afloramento da estrada de acesso e no Morro da Torre (Fotografia 1) na cidade de Barra da Estiva/BA; c) utilização de uma régua de madeira como método de medição ortogonal as camadas dos afloramentos para fabricação do perfil vertical; d) a descrição dos afloramentos feita a partir do reconhecimento estruturas sedimentares, interpretação das fácies, observação e estudo das mudanças de fácies, estudos da geometria externa dos corpos sedimentares, estudos dos elementos arquiteturais e mudanças dos elementos arquiteturais, definição do ambiente deposicional; e) mapeamento da discordância entre a Formação Tombador e a Formação Açuruá, com base na mudança do sentido das paleocorrentes, com auxilio da bússola e do GPS.

19 18 Fotografia 1- Vista do Morro da Torre na cidade de Barra da Estiva/BA, área de estudo Fonte: O Autor 3 Etapa- A terceira etapa consistiu na fase pós-campo, com o tratamento dos dados obtidos para fabricação do trabalho de graduação: a) Análise dos dados para as devidas correções; b) atilização do software ArcGis na realização de um mapa temático geológico e um mapa de localização para uma melhor apresentação da área de estudo; c) processamento e tratamento dos dados para elaboração final do perfil vertical utilizando o software CorelDraw X5; d) para o tratamento estatístico das medidas de paleocorrentes foi utilizado o programa Stereonet, através do qual buscou-se confirmar o contato entre as formações. Utilizou-se prioritariamente o critério da paleocorrente. Foi contabilizado 80 medidas de paleocorrentes, bem como, 43 medidas foram tomadas da Formação Açuruá e 37 medidas foram tomadas da Formação Tombador. As paleocorrentes dominantes para E pertencem a Formação Açuruá e para W pertencem a Formação Tombador; e) realizações de pesquisas bibliográficas no intuito de dados para complementos a serem apresentados no presente trabalho.

20 LOCALIZAÇÃO E ACESSOS O estudo foi feito a partir de um empilhamento vertical dos afloramentos localizados no Morro da Torre com cerca de 1450 m de altitude. O Morro é o principal foco turístico da cidade de Barra da Estiva e no mesmo afloram as formações Açuruá e Tombador. Partindo de Salvador em linha reta para a cidade de Barra da Estiva possui uma distância de 317 Km. O acesso é dado saindo de Salvador pela BR 116 passando pela cidade de Feira de Santana, a BR 116 que liga a BR 242 passando pela cidade de Itaberaba indo em direção a Mucugê na BA 142 seguindo mais ao sul chegando à cidade de Barra da Estiva. A figura 1 ilustra o mapa de acesso as rodovias que ligam a cidade de estudo e a figura 2 ilustra um mapa temático para acesso a área de estudo delimitada em linhas vermelhas. Figura 1 - Localização e acesso das principais rodovias. O símbolo com a letra A indica a cidade de Barra da Estiva. Fonte: Google Maps

21 20 Figura 2 - Mapa de localização da área de estudo limitada na área em vermelho. Os pontos numerados indicam os afloramentos descritos. Fonte: O Autor

22 21 2 TRABALHOS ANTERIORES Menezes Filho (1998) em sua dissertação de mestrado descreve afloramentos bem didáticos nos cortes de estrada da BA 142 entre o Morro do Ouro e o Morro da Torre caracterizando as fácies ou litotipos como pertencentes à Formação Açuruá por ele chamada de Unidade Velhas. Esse autor descreve fácies de ritmitos finos zebrados de areia e lama que apresentam laminações cruzadas com bipolaridade, assumem camadas lenticulares com variedade de estrutura do tipo flaser, ocorrência de pequenos diques ramificados de areia, estruturas de exposição aérea, estrutura sedimentar do tipo ondulas cavalgantes. Nas fácies de arenitos grossos/seixosos define uma geometria em forma de U e as formas acanaladas com geometria de U preenchidas de lama ou areia grossa a granulosa representam prováveis depósitos de canais de maré sinuosos que migram lateralmente através de uma planície de intermarés. Santana (2007) em seu trabalho de graduação descreve um afloramento na cidade de Seabra e um outro afloramento na cidade de Barra da Estiva aplicando ciclicidade em registro sedimentar no intervalo superior do Grupo Paraguaçu. Descreve um afloramento na BA 142 na base do Morro da Torre na cidade de Barra da Estiva caracterizando com oito fácies sendo que as fácies são contidas em um contexto geral por argilito branco, lâminas de argila a silte e areia fina com presença da estrutura sedimentar do tipo syneresis crack, pequenos diques de areia, arenito esbranquiçado de granulometria fina com estratificação sigmoidal.

23 22 3 GEOLOGIA REGIONAL O Morro da Torre está localizado no Cráton do São Francisco (Figura 3). O Cráton envolve a borda oeste da Chapada Diamantina e a borda leste da Serra do Espinhaço e está posicionado ortogonalmente ás faixas de dobramento Rio Preto a noroeste, e Araçuaí a sudeste (Alkmim et al., 1993; Rocha & Dominguez, 1993 apud Arcanjo et al., 2005), que corresponde a um segmento crustal consolidado no Paleoproterozóico (Cruz, 2004). O interior do cráton é coberto por unidades pré-cambrianas e Fanerozóicas. As áreas de cobertura Fanerozóicas compreendem as unidades morfotectônicas da Bacia do São Francisco, do Aulacógeno do Paramirim e uma parte do Rifte Recôncavo Tucano Jatobá (Alkmim, 2004). O Aulacógeno do Paramirim (Figura 3) ou Corredor de Deformação do Paramirim é uma grande feição morfoestrutural que abrange a serra do Espinhaço setentrional, os vales do Paramirim e do São Francisco e a Chapada Diamantina (Cruz, 2004). Corresponde a um par de riftes Paleo/Meso e Neoproterozóico superpostos e parcialmente invertidos (Cruz et al., 2005). Essa feição morfoestrutural abriu espaço para sedimentação do Super Grupo Espinhaço e São Francisco, como unidades de preenchimento do aulacógeno com duas principais fases rifte de subsidência ocorridas a 1,75 e 1,0 Ga (SCHOBBENHAUS, 1996; DANDERFER Fo, 2000 apud ALKMIM, 2004) e durante o Neoproterozóico o aulacógeno experimentou intensa inversão tectônica (ALKMIM, 2004).

24 23 Figura 3 - Ilustração do Cráton do São Francisco Fonte: (CRUZ et al. 2007). O Super Grupo Espinhaço possui em seu substrato rochas do embasamento arqueano e paleoproterozóico denominados do Complexo Metamórfico-Migmatítico do Ciclo Orogenético Transamazônico conhecido como embasamento Pré-Espinhaço (GUIMARÃES, 1996) composto por gnaisse TTG (Tonalito-Granodiorito-Granítico) e migmatitos. Segundo Guimarães (2005), o supergrupo Espinhaço corresponde ao preenchimento de um rifte composto pelas fases pré-rift, rift e pós-rift representados pelas rochas da Formação Serra da Gameleira, do Grupo Rio dos Remédios (figura 4), do Grupo Paraguaçu, respectivamente, que são sobrepostas pelo Grupo Chapada Diamantina representante de uma bacia sinéclise pertencente ao mesmo Supergrupo. A Formação Serra da Gameleira é formada por associações de litofácies siliclástica, metaquartzarenito bimodal de fino a grosso. Possui estratificação cruzada de grande porte, flaser, metargilito, metagrauvaca e matarcóseo. Os metaconglomerados polimíticos são associados aos depósitos de fluxo gravitacional subaéreos do tipo fluxo dentrítico. Essa Formação é interpretada com base nas litofácies em um sistema eólico de um paleoambiente desértico (GUIMARÃES et al., 2008).

25 24 O Grupo Rio dos Remédios possui rochas vulcânicas ácidas e metassedimentares segundo Pedreira (1994). Formação Novo Horizonte, Formação Lagoa de Dentro e a Formação Ouricuri do Ouro constituem o Grupo Rio dos Remédios. Formação Novo Horizonte compreende rochas vulcânicas, subvulcânicas, piroclásticas, e epiclásticas como dacito, riolito, quartzo pórfiro e feno andesito. Este conjunto de rochas vulcânicas está bastante modificado devido à ação de fluidos magmáticos primário e secundários, devido a reações metamórficas (GUIMARÃES et al., 2008). Formação Lagoa de Dentro é caracterizada por sedimentação lacustre e a Formação Ouricuri do Ouro corresponde a conglomerados mal selecionados com seixos e matacões bem arredondados de quartizito, quartzo leitoso, gnaisse, itabirito e rochas metavulcanicas ácida e matriz arenosa, arcosiana e areno-argilosa. Essas características permitem interpretar processos de um sistema de leque aluvial (SCHOBBENHAUS & KAUL, 1971 apud PEDREIRA, 1994) e arenitos de ambiente fluvial e eólicos. O Grupo Paraguaçu é subdividido na Formação Mangabeira e a Formação Açuruá, que marcam a fase pós-rift ou a fase rift-sag. São depósitos de uma superseqüência continental costeira e marinha rasa (GUIMARÃES et al., 2008). A Formação Mangabeira é composta por arenitos bimodais de médios a finos, que apresentam estratificações cruzadas acanaladas de grande porte que truncam entre se. As estratificações cruzadas tabulares têm níveis de argila que separam essas camadas estratificadas e marcas onduladas. Possuem seixos de areia nas seqüências frontais das estratificações cruzadas tabulares. Essa Formação apresenta na seqüência de arenitos médios com lentes de arenitos grossos apresentando um padrão granocrescentes produzido por fluxo de grãos (PEDREIRA, 1994) ligado a um sistema desértico. Segundo Pedreira (1994) a Formação Açuruá ocorre em afloramento a sudoeste da Serra do Sincorá, no anticlinal do Pai Inácio, no vale do Patis a leste da serra do Esbarrancado, a sudeste de Ibicoara e na área de Mundo Novo onde no geral as fácies assumem a seguinte descrição: argilitos vermelhos cinza e lilazes com laminações planoparalelas, intercalação de uma camada de conglomerado na camada de pelito com estratificação cruzada tabular, presença de estratificação plano-paralela em arenitos argilosos, cruzadas de baixo ângulo, marcas onduladas de crista reta e evidências de exposição subaérea (mud cracks), definindo que essa Formação foi depositada por um sistema deltaico. O Grupo Chapada Diamantina é constituído pela Formação Tombador, Formação Cabloco e Formação Morro do Chapéu. A fase deposicional de formação do Grupo Chapada Diamantina evidencia a fase de bacia sinéclise representando por depósitos continentais

26 25 costeiros do tipo eólicos e fluvial e depósitos de ambiente marinho raso (GUIMARÃES et al., 2008) relacionando a uma plataforma rasa. A Formação Tombador possui um contato discordante erosivo sobre a Formação Açuruá. Possui uma vasta representação na Chapada Diamantina constituído no topo por conglomerados descrito por Derby (1906 apud PEDREIRA 1994). A Formação Cabloco possui sua maior ocorrência na região de Morro do Chapéu (BATTILANI et al., 1996), sendo identificado siltitos, arenitos e pelitos. Esta Formação possui de forma secundária lamitos alg AFS, calcarenito e estromatólitos colunares. Foi descrita pelos mesmos autores citados. A sequência deposicional da Formação Morro do Chapéu é constituída por arenito de fino a médio com intercalação de siltitos, lamitos subordinados e arenito conglomerático. Nos arenitos de granulação de médio a grossa ocorrem estratificações cruzadas acanaladas sendo caracterizado por uma granodecrescencia ascendente nos festões das estratificações acanaladas. Essa Formação é interpretada em um sistema deposicional fluvial e um sistema deposicional marinho raso (BATTILANI et al. 1996) O Grupo Una compõe o topo das superseqüência deposicional (Figura 4) que estão estratigraficamente sobrepostas ao Supergrupo Espinhaço. A Formação Bebedouro está localizada na base e a Formação Salitre no topo do Grupo. Pedreira (1994) descreve a Formação Bebedouro que aflora a leste da bacia de Irecê composta de diamictitos, como um maciço de estrutura desorganizada que possui clasto de gnaisse, pegmatito, sílex, argilito, quartzito e calcário. A matriz pode ser roxa, argilosa ou arenosa. Esses diamictitos podem ser maciços ou estratificados, com gradação normal. Pelitos laminados com clastos, associados com arenitos com clastos caídos, e diamictitos representam litofácies de uma glaciação marinha ou glácio lacustre. Sendo que os clastos caídos são provenientes do degelo de icebergs desprendidos do lençol de gelo (GUIMARÃES, 1996). A Formação Salitre, segundo Menezes Filho (1998) nos afloramentos do sinclinal de Ituaçu foi caracterizada pela presença de lamintos crípto-alg AFS, apresentando geometria externa e aspecto zebrado devido ao acamamento plano-paralelo irregular levemente ondulado. As lâminas com presença de sedimentos carbonáticos, calcisiltito e calcarentios finos, são rochas carbonáticas desenvolvidas nas litofácies de calcilutitos com laminações microbianas.

27 26 Figura 4 - Carta estratigráfica da Chapada Diamantina referente ás rochas supracrustais do Cráton do São Francisco e coberturas recentes. Fonte: (GUIMARÃES et al., 2005, apud SANTOS, 2011).

28 27 4 GEOLOGIA LOCAL A área de trabalho está localizada na cidade de Barra da Estiva, onde foi feito um perfil vertical no Morro da Torre que expõe bons afloramentos da Formação Açuruá e da Formação Tombador. A Formação Açuruá esta localizada na porção baixo do Morro da Torre e a Formação Tombador está mais para o topo do Morro, ambas depositadas em sistemas deposicionais estuarinos. O mapa geológico local (Figura 5) foi feito a partir da base do mapa geológico do Estado da Bahia de escala 1: No mapa os pontos com preenchimento preto representam os principais afloramentos estudados na BA 142 (base do Morro) e ao longo do Morro da Torre. Figura 5 - Mapa geológico local em destaque área de estudo em contorno vermelho. Fonte: O Autor

29 FORMAÇÃO AÇURUÁ Essa Formação ocorre nas cidades de Brotas de Macaúbas, Seabra, a leste de Boninal, Piatã, oeste de Mucugê e leste de Ibicoara. No caminho de Guiné Patis ocorre como metassiltitos, pelitos e metargilitos intercalados com metassiltitos. Para sul da Região de Ibicoara Mundo Novo, a Formação fica mais intraformacional com padrão de granocrescência normal (PEDREIRA, 1994). Pedreira (1994) define afloramentos ao norte de Seabra na encosta da Serra do Bebedor evidenciando que o topo da Formação Açuruá apresenta arenitos médios bem selecionados que formam bandas de maré (tidal bundles). Menezes Filho (1998) define as litofácies no afloramento em exposição no corte de estrada da BA 142 que fica na base do Morro da Torre como Formação Açuruá. Essa Formação é caracterizada por ritmitos finos de areia e lama com acamamento ondulado, possui faixas irregulares de areia e lama com laminações cruzadas. Os ritmitos finos de areia e lama exibem acamamento lenticular com formas geométricas de lentes conectadas ou não conectadas apresentando uma variedade de flaser e formas estruturais sedimentares como ondulas cavalgantes. Nos arenitos finos a médios imaturos com coloração avermelhada existem fragmentos angulares de pelitos vermelhos. Em locais onde esses litotipos com aspectos maciços ocorrem, por vezes, estratos cruzados acanalados de médio porte. Em arenitos grossos a seixosos ocorrem feições geométricas de canais escavados em forma de U aberto com base erosiva preenchidos por arenitos grossos a microconglomeráticos, estratos cruzados acanalados de médio porte e pequeno ângulo mergulhando na direção para o centro do canal. As paleocorrentes das principais estruturas sedimentares da Formação Açuruá estão representadas na figura 6.

30 29 Figura 6 - Coluna Estratigráfica da Formação Açuruá. FORMAÇÃO AÇURUÁ Fonte: (PEDREIRA, 1994).

31 FORMAÇÃO TOMBADOR No texto explicativo do Mapa Geológico da Bahia a Formação Lavras trata-se de uma continuação lateral da Formação Tombador. Localmente as litofácies entre as cidades de Lençóis e Mucugê apresentam arenitos conglomeráticos exibindo estratificação cruzada do tipo tabular e acanalada. Na Serra do Sincorá essas estratificações apresentam paleocorrentes indicando fluxos invariavelmente para oeste (DOMINGUEZ et al., 1996). Conforme Menezes Filho (1998) define o Morro do Ouro é formado pela Formação Tombador (PEDREIRA 1975, Brito NEVES e PEDREIRA 1992 apud MENEZES FILHO 1998). É caracterizado de arenitos feldspáticos a arcosianos de cor cinza clara a esbranquiçado. A granulometria varia de areia média a grossa/granulosa e possui cimento silicoso na porção basal das litofácies. Predomina um arcóseo branco a cinza claro de granulometria de areia muito grossa a seixo. Nos arenitos arcoseanos e feldspáticos encontram-se estruturas sedimentares como estratificação cruzada acanalada e estratificação cruzada tabular geralmente delimitadas por marcas de ondulação simétrica e assimétrica. Em conglomerados ocorrem estratificações cruzadas dos tipos acanaladas e tabulares; os sets dos estratos cruzados são separados por superfície erosivas irregulares. Os arenitos grossos representam o inicio de um evento transgressivo, relacionando as litofácies descritas a um ambiente estuarino. Nessas litofácies apresentam uma diminuição da granulometria dos sedimentos no sentido da base para o topo (MENEZES FILHO, 1998). Além da presença de areia fina a média no topo dos arenitos grossos a granulosos mal selecionados, ocorrem paleocorrentes unidirecion AFS, relacionadas a um sistema fluvial entrelaçado. As paleocorrentes das estratificações cruzadas acanaladas têm uma predominância para NW. O topo dessas camadas de areia fina a média com presença de níveis pelíticos freqüentemente retrabalhados por ondas apresentam paleocorrentes reversas.

32 31 5 REFERENCIAL TEÓRICO A geologia sedimentar tem como um dos principais objetivos determinar o ambiente em que uma determinada sucessão de rochas sedimentares foi depositada (NICHOLS, 1999). Análise de fácies (Figura 7) é um método essencial para a reconstrução paleodeposicional de ambientes, bem como para a compreensão das mudanças climáticas e a história das bacias sedimentares. O entendimento de fácies e suas associações são também essenciais para a interpretação correta da sucessão de superfícies estratigráficas (CATUNEANU, 2006). Figura 7 - Fluxograma de análise de fácies definindo as etapas para determinação de um ambiente deposicional. Fonte: (NICHOLS, 1999).

33 CONCEITOS FUNDAMENTAIS Fácies: É caracterizada pela soma de características como litologias, estruturas sedimentares, tamanho do grão, cor e conteúdo biogênico (NICHOLS, 1999). Associação de Fácies: Nichols (1999) define como um padrão de distribuição que pode ser investigado, podendo ser refletido na combinação de processos que ocorrem em um ambiente deposicional. Esses processos são observados e estudos com a relação temporal e espacial entre fácies deposicionais nos dias atuais e registradas nas rochas sedimentares (WALTHER, 1894 apud NICHOLS, 1999). Elemento Arquitetural: Miall (1985 apud CATUNEANU 2006) surgeriu que o elemento arquitetural é composto por uma combinação de uma série de litofácies que comunitariamente tem uma geometria definida. Os elementos arquiteturais são representantes em maior escala, como componentes de um sistema deposicional. Ambiente Deposicional: O estudo dos sistemas deposicionais está intimamente relacionada com os conceitos de fácies, associações de fácies e modelos de fácies (CATUNEANU, 2006). Reineck & Singh (1973) definem o ambiente deposicional como uma unidade geomorfológica na qual a deposição ocorre em um lugar pela associação de características físicas, biológicas e químicas, incluindo a montagem tridimensional dos estratos cuja geometria e a fácies levam à interpretação de um ambiente paleodeposicional Ambiente marinho raso Ambientes marinhos rasos representam ambientes costeiros, onde que a foz do rio representa entrada de sedimentos em meio marinho de linhas costeiras abertas. Esses ambientes costeiros de águas rasas são moldados pela interação entre a oferta de sedimento e pelos processos de retrabalhamento de sedimentos (CATUNEANU, 2006). Esses ambientes podem estar relacionados a vários fatores como ação das marés, ondas reforçadas episodicamente por tempestades, fluxo hiperpicnal (mais denso que água do mar), fluxo

34 33 hipopicnal (menos densos que a água do mar) e uma séries de correntes que podem ser orientadas como correntes de retorno, correntes paralelo à costa litorânea e correntes oblíquas. Della Fávera (2008) classificou os principais ambientes dominados pela maré em: a) Planície de maré: ambiente costeiro a marinho raso. b) Lagunas e deltas de maré. c) Estuário: delta dominado pela maré. d) Cristas de areia formadas pela maré: associadas a praias ou ambientes de plataforma. e) Maciços estuarinos rasos Ambiente de planície de maré Ambiente de planície de maré corresponde as regiões costeiras baixas ou protegidas ao longo da costa. As correntes de maré superam as ondas e boa parte dos sedimentos depositados são expostos durante as fases de refluxo. Ambientes estuarinos, lagunares ou deltas podem ocorrer associados a esse ambiente. Segundo Mendes (1984) planície de maré podem ser distinguíveis em dois tipos; a planície de maré siliciclástica que correspondem aos depósitos de areia fina, silte e argila e a planície de maré carbonática. De acordo com Mendes (1984) as planícies de maré (Figura 8) podem ser separadas em 3 subambientes ou zonas: Zonas de Supramaré: Constitui a porção que facilmente é exposta devido à variação da maré, possui sedimentos lamosos e arenosos podendo ocorre rápida deposição dos sedimentos e costuma ser retrabalhada por um número de canais ramificados que podem sofrer influencia da maré. Nessa zona podem formar estruturas sedimentares do tipo linsen, climbing ripples e wavy. Zonas de Intermaré: São cobertas pela preamar e expostas na baixa mar. Nos sedimentos depositados nessa zona desenvolvem-se estratificação cruzada de pequeno porte

35 34 apresentando por vezes do tipo Espinha de Peixe (herringbone) e bandas de maré. Nessas zonas também ocorre sedimentação de areia e lama (silte e argila) que podem originar estratificação do tipo flaser, ondulada, lenticular e rítmica. Zonas de Inframaré: Consiste na porção inferior da planície de maré que não chega a ser exposta durante a baixa-mar. Observa-se canais de maré (tidal channels) nessas zonas. Depósitos nessas zonas originam-se da migração lateral dos canais de maré. Esses depósitos podem ocorrer com a sedimentação de areia com estratificação do tipo Espinha de Peixe (herringbone) e bandas de maré. Figura 8 - Representação do sistema de planície de maré e canal de maré. Fonte: (a partir de Van Straaten, 1952, 1954, modificado de Klein, 1967 apud Boyd et al., 2006). Nas regiões que possuem climas relativamente semi-áridos as planícies de maré lamosas que sofrem exposição ao ar formam fendas de dissecação nas lamas (mud cracks) ou gretas de dissecação (MENDES 1984). Mud cracks são definidas por Reineck e Singh (1973) como superfícies em áreas poligonais desenvolvidas em áreas típicas, formando redes poligonais. Os polígonos possuem lados retilíneos ou curvos visto em planta devido a dissecação e compactação de sedimentos lamosos saturados em água. No sistema de fissura de retração geralmente apresentam com três a seis lados, podendo ter uma forma equiradial muito alongada (Fotografia - 2).

36 35 Fotografia 2 - Estrutura sedimentar tipo mud crack na região do Morro da Torre e do sinclinal de Ituaçu. Fonte: (MENEZES FILHO, 1998). Em um meio subaquático formam gretas de retração chamadas de synaeresis cracks (JUNGST, 1934 apud REINECK e SINGH, 1973) contrária a estrutura mud crack formada em um meio subaéreo. Synaeresis cracks (Foto 3) diferencia-se de mud crack devido as rachaduras de encolhimento não tão bem desenvolvidas, são bastante estreitas e não possuem uma forma em V bem desenvolvida. As rachaduras de encolhimentos subaquáticas são devidas à formação de camadas de argila que floculada rapidamente desenvolve fissuras de retração devido a compactação e desidratação (WHITE, 1961 apud REINECK e SINGH, 1973). As fissuras aparecem menos regulares e muitas vezes incompletas ocorrendo de forma curvas isoladas ou com uma orientação preferencial.

37 36 Fotografia 3 - Formação Stellarton na Pennsylvanian evidenciando rachaduras da estrutura sedimentar synaeresis cracks. Fonte: A figura 9 abaixo ilustra um modelo em perfil vertical da litologia e estruturas sedimentares encontradas em ambientes deposicionais do tipo planície de maré. Figura 9 - Ilustração de estruturas em perfil vertical geradas pela maré, em verde argila e em amarelo areia. Fonte: (REINECK e SINGH, 1973). A estrutura sedimentar do tipo flaser é caracterizada por uma fina camada de lama depositada sobre ripples após a maré de quadratura. A lama é mais espessa na cava do que nas

38 37 cristas, onde pode ser erodida com o aumento da energia das correntes associado ao aumento da altura das marés com a aproximação da sizígia como mostra a figura 10 abaixo: Figura 10 - Ilustra um esquema mostrando a gênese da estrutura flaser em um ambiente de marés. Fonte: (REINEC e SINGH, 1973). Nota: A letra a indica uma inundação atual, letra b indica períodos de águas altas, a letra c indica vazante da maré e a letra d indica água de baixa de paradas e assim por diante. As camadas do tipo wavy ou camadas onduladas (Figura 11), segundo Reineck e Singh (1973), correspondem a camadas onduladas de lama e camadas alternadas de areia contínuas. As camadas de lama quase enchem por completamente a crista ondulada, de modo que a superfície da camada de lama apenas ligeiramente segue a concavidade e convexidade da superfície subjacente ondulada. Quando apenas uma camada de lama ondulada estiver presente, deve ser contabilizada como uma única ocorrência e descrito como uma camada de lama ondulada. Somente quando há uma seqüência de muitas camadas de lama onduladas alternando com ondulações nas camadas arenosas ela é identificada como um fundamento ondulado. Em contraste com a

39 38 camada flaser, as ondulações nas camadas de areia são verticalmente descontínuas e isoladas de vários tipos de camadas onduladas. Figura 11 - Bloco diagrama ilustrando vários tipos de camadas onduladas produzidas por diferentes espessuras de camadas de lama. Fonte: (AFTER REINECK e WUNDERLICH, 1968b apud REINECK e SINGH, 1973). Na estrutura sedimentar do tipo linsen ou camada lenticular, ondulações de areia ou lentes são descontínuas e isoladas, não só na vertical, mas também no sentido horizontal. Assim, ondulações são produzidas sob a forma de corpos lenticulares isolado sobre um substrato lamoso. A camada lenticular é produzida quando as ondulações de areia incompletas são formadas em substrato lamoso e preservado como um resultado da deposição da camada de lama que será depósitada acima. O fornecimento de areia é escassa, de modo que apenas ondulações incompletas são produzidas (REINECK e SINGH 1973). A figura 12 ilustra o regime de gênese e desenvolvimento de camadas lenticulares isoladas

40 39 Figura 12 - Ilustração do bloco diagrama mostrando as camadas lenticures isoladas lama. Fonte: (AFTER REINECK and WUNDERLICH, 1968b apud REINECK and SINGH, 1973) Ambiente estuarino Contrariamente a deltas, estuários apresentam taxa de fornecimento de sedimento inferior á sua capacidade de retrabalhamento por processos bacinais (Rossetti 2008). Estuários (Fotografia 4) consistem em feições alongadas e estreitas na planície costeira que se desenvolvem em direção a um vale fluvial até o limite superior da maré (DALRYMPLE et al apud ROSSETTI, 2008). Estuários contêm grande variabilidade lateral e vertical o que requer detalhado trabalho de mapeamento para sua reconstrução além do entendimento da hidrodinâmica do fluxo controlador do transporte e deposição dos sedimentos neste tipo de assentamento (ROSSETTI, 2008).

41 40 Fotografia 4 - Imagem de satélite Landsat de um ambiente estuarino da região de Pamlico- Albermarle da Carolina do Norte. Fonte: (BOYD et Amgl, 2006). Na figura 13 está representado o modelo em perfil vertical para depósitos estuarinos. A base representa superfícies de erosão que registram escavamento na desembocadura do canal fluvial marcado por depósitos granulosos a seixos. A camada em cor amarela apresenta a camada de arenito em um padrão retrogradante com estratificação cruzada tangencial relacionada a um deposito de canal estuarino e na camada sobreposta uma camada de lama com lentes de areia relacionado a um ambiente de planície de maré. Durante a transgressão os vales são afogados resultando em sucessões sedimentares retrogradacionais a agradacionais sendo depositada sobre as superfícies basais erosivas. Observa - se o padrão geométrico em sino do perfil de raio gama que gradam para cima, diferenciando dos deltas que são representados por corpos de sedimentos com característica dominantemente progradacionais.

42 41 Figura 13: Ilustração do modelo deposicional de uma sucessão de ambiente estuarino conjugado com perfil de raio-gama com curva em sino. Fonte: (ROSSETTI, 2008). classificações: Rossetti (2008) define estuários dominados por onda, maré e corrente de maré em suas Estuários dominados por ondas (Figura 14) ocorrem em duas áreas bem definidas, uma localizada na desembocadura e outra próxima à cabeceira. Área da desembocadura do estuário corresponde à zona externa que mais recebe um volume significativo de sedimentos derivados do retrabalhamento da linha de costa. Neste local desenvolvem-se complexo de ilhas-barreiras que funcionam como anteparo para as energias de ondas e correntes de maré. Dessa forma áreas internas dos estuários ficam protegidas e são dominadas por processos de sedimentação por suspensão. Estuários dominados por maré (Figura 14) umas das principais característica é a forma em funil (Boyd et al., 2006) e desenvolvem-se melhor em costas de regimes de macro maré. Possui empilhamento faciológico de canais estreitos meandrante influenciados por maré e está representado por planície de maré mista areno-argilosa, planície de maré arenosa com

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