Aula 00 - Direito Penal para o TCMSP - Teoria e exercícios. - Professor: Rafael Augusto

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2 AULA 00: Crimes contra a Administração Pública. Crimes contra as Finanças Públicas. Legislação: Código Penal, artigos 312 a 337 e 359-A a 359-H. Sumário 1.Apresentação A Banca Metodologia das aulas Observações finais Conteúdo programático Crimes contra a Administração Pública. Crimes contra as Finanças Públicas. Legislação: Código Penal, artigos 312 a 337 e 359-A a 359-H Página 2 de 41

3 1. Apresentação: Olá futuros servidores públicos! Nesta aula demonstrativa me permitirei falar um pouco sobre mim, de forma objetiva e sem delongas, uma apresentação necessária para termos um maior alinhamento e podermos desenvolver este trabalho juntos rumo à aprovação. Sou o professor, servidor público do Distrito Federal há 15 anos, atualmente, Auditor Fiscal de Trânsito. Formado em Letras pela Universidade de Brasília (2003) e Direito pela Unieuro (2011), pós-graduado em Gestão Processual pela Faculdade Fortium. Eterno estudante, pesquisador, concurseiro, sou ávido pelo conhecimento. Tenho uma relação umbilical com concursos públicos, sei bem como é essa árdua batalha diária, de inúmeros sacrifícios, renúncias, dores, desesperanças. Conheço o que é contar o dia por, me perdoem o termo, horas bunda de estudos! Sem dor, sem ganho! Minha marca, a perseverança e a fé! Sei o que é o êxito, a bonança depois da tempestade! Nesse caminhar fui aprovado em alguns concursos, dentre eles, Departamento Metropolitano de Transportes Urbanos do Distrito Federal, Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, Caixa Econômica Federal, Secretaria de Estado de Saúde, Tribunal Superior do Trabalho, Departamento de Trânsito do Distrito Federal e Exame da Ordem dos Advogados do Brasil. Tenho como foco as disciplinas de Direito Penal e Processo Penal. Vamos caminhar juntos rumo à aprovação, e mais do que isso, em direção à materialização de sonhos! Lute, persevere! FORÇA, FOCO E FÉ! Professor....tudo posso naquele que me fortalece Filipenses Página 3 de 41

4 2. A Banca: O preliminar estudo da banca examinadora é fator imprescindível para o sucesso do candidato! Os especialistas em preparação para concursos são unânimes em afirmar que as melhores estratégias para conquistar a aprovação incluem o conhecimento dos critérios e metodologias da banca responsável pela organização do certame, visto que muitas das bancas organizadoras mais importantes são vinculadas a instituições de ensino que contam com quadros permanentes de professores responsáveis pela abordagem do conteúdo e elaboração das questões propostas nas provas. Conhecer o perfil de cada banca é indispensável! O certame para o cargo de Agente de Fiscalização, de Nível Superior, para compor o quadro administrativo do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, ficou a cargo da FGV. A FGV é uma das bancas mais importantes e respeitadas do país e ganhou destaque ao longo dos anos por promover grandes concursos públicos da esfera estadual como a Defensoria Pública do Distrito Federal, Assembleia Legislativa do Estado da Bahia ALBA, Sefaz-RJ e alguns da esfera federal entre eles o exame de Ordem da OAB e o último concurso do Senado federal. É conhecida por não ter um modelo padrão de complexidade, ou seja, as provas da banca são imprevisíveis e mudam totalmente de uma prova para outra. Em geral as questões da FGV são de múltipla escolha, com cinco alternativas possíveis e uma correta. Os enunciados costumam ser longos e exigem atenção por parte do candidato que pode ficar facilmente cansado com esse estilo de prova. Nos enunciados encontramos textos bem trabalhados e com vocabulário repleto de linguagem metafórica. Prepare-se! Página 4 de 41

5 1.1. Metodologia das aulas. a) Nosso curso será composto por aulas expositivas, descritivas e com aproximadamente 40 páginas por aula, as quais poderão variar em quantidade, dependendo do assunto tratado e da abordagem oferecida. Todas as aulas terão uma abordagem inicial teórica conceitual exemplificada e com seu conhecimento aplicado descrito no decorrer da resolução dos exercícios, demonstrando assim o formato como a matéria tratada é cobrada nas provas, por esse processo o candidato desenvolve o raciocínio necessário para a resolução das questões. b) Diferentes níveis de conhecimento serão tratados nas aulas, desde o básico até o avançado, de tal sorte que o aluno iniciante tenha conhecimento e contato inicial com os tópicos tratados, bem como o aluno que já o conhece possa aprofundar seu conhecimento aplicável à resolução de questões. A aplicação dos exercícios poderá variar de aula pra aula, de acordo com o fechamento ou não do assunto tratado. c) Para efeito didático, facilitando a transmissão do conteúdo, serão utilizados gráficos, tabelas e recursos mnemônicos aplicáveis ao assunto de modo que os alunos possam realmente entender o que está sendo apresentado. Página 5 de 41

6 1.2. Observações finais. Algumas informações finais são pertinentes agora: a) As aulas textuais se caracterizam pela a informalidade, praticidade, eficácia. A linguagem será rebuscada apenas nos momentos em que autores forem citados. A comedida descontração irá fazer parte delas para que tenhamos o maior nível de integração possível entre nós, lembrem-se que a única coisa que mudou aqui foi a interface entre professor e alunos e se os senhores quisessem livros cheios de formalidade e teorias aplicáveis ao Direito, comprariam em livrarias, então vamos abusar desta nossa interface e da comunicação no Fórum. b) Aconselho que planejem seus estudos e cumpram os seus horários de forma adequada, leio bons livros, filtrem informações, fiquem atentos às novidades. c) Sejam perseverantes e disciplinados e tenham ritmo e continuidade nos estudos. Afinal, deve-se fazer prova até passar, não para passar! Página 6 de 41

7 2. Conteúdo programático e planejamento das aulas (Cronograma). O Conteúdo programático está distribuído de forma que os alunos, mesmo que nunca tenham tido contato com o assunto, possam compreender o contexto da disciplina e também a forma com que ela se encaixa dentro das instituições e que pode ser cobrada na prova, com base no Edital em vigor, caso tenha saído, ou em edital anterior do mesmo certame. Cada aula tem características peculiares, um conteúdo diverso, mas tudo dentro de um limite imposto pelo programa da banca, nada além, nada aquém, pois a objetividade faz parte deste modelo de aulas. Aula Aula Demonstrativa 19/06/2015 Conteúdo a ser trabalhado Crimes contra a Administração Pública. Crimes contra as Finanças Públicas. Legislação: Código Penal, artigos 312 a 337 e 359-A a 359- H Aula 1 26/06/2015 As infrações administrativas da Lei Federal nº /2001. Vamos caminhar juntos rumo à aprovação, e mais do que isso, em direção à materialização de sonhos! Lute, persevere! FORÇA, FOCO E FÉ! Professor. Página 7 de 41

8 3. Crimes contra a Administração Pública. Crimes contra as Finanças Públicas. Legislação: Código Penal, artigos 312 a 337 e 359-A a 359-H: 4. Crimes contra a Administração Pública: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: Em sentido formal, é o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos do Governo; Em sentido material, é o conjunto das funções necessárias aos serviços públicos em geral; CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL Destacamos que este Capítulo prevê delitos que só podem ser praticados de forma direta por funcionário público, são crimes funcionais. Os crimes funcionais são crimes Página 8 de 41

9 próprios, porque a lei exige uma característica específica no sujeito ativo, ou seja, ser funcionário público. Subdividem-se em: Crimes funcionais próprios: aqueles cuja exclusão da qualidade de funcionário público torna o fato atípico. Ex.: prevaricação provado que o sujeito não é funcionário público, o fato torna-se atípico. Crimes funcionais impróprios: excluindo-se a qualidade de funcionário público, haverá desclassificação do crime de outra natureza. Ex.: peculato se provado que a pessoa não é funcionário público, desclassifica-se para furto ou apropriação indébita. Lembre-se que é possível que pessoa que não seja funcionário público responda por crime funcional como coautora ou partícipe. Isso porque o artigo 30 do Código Penal diz que as circunstâncias de caráter pessoal, quando elementares do crime, comunicam-se a todas as pessoas que dele participem. Ora, ser funcionário público constitui elementar de todos os crimes funcionais e, dessa forma, comunica-se às demais pessoas que não possuam essa qualidade, mas que tenham cometido crime funcional juntamente com um funcionário público. Exige-se, porém, que o terceiro saiba da qualidade de funcionário público do outro. Ex.: funcionário público e não-funcionário público furtam bens do Estado. Ambos responderão por peculato. O funcionário público é denominado intraneus, e o nãofuncionário público, extraneus. Veja o conceito de funcionário público, que o Código Penal traz no artigo Página 9 de 41

10 Artigo 327 Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego, ou função pública. Art. 327, 1º Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. Nova redação determinada pela Lei 9.983/2000. Para uma corrente, chamada de ampliativa, abrange os funcionários que atuam nas: a) autarquias (ex.: INSS); b) sociedades de economia mista (ex.: Banco do Brasil); c) empresas públicas (ex.: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos); d) fundações instituídas pelo Poder Público (ex.: FUNAI). Estas três últimas são pessoas jurídicas de direito privado, mas, para fins penais, seus agentes são considerados funcionários públicos por equiparação. Segundo essa corrente, a redação do artigo 327, 2º, do Código Penal deixa clara essa opção do legislador pela tese ampliativa. Página 10 de 41

11 PECULATO CP 312: Vem de peculatu pecus: gado em certa época foi o gado a base das fortunas. Artigo 303 do CPM Dos crimes contra a Administração Militar: Pena: Reclusão de 03 a 15 anos. 1. Bem jurídico: patrimônio público e probidade administrativa 2. Sujeitos: a) Ativo: funcionário público, sendo admissível o concurso com o particular. b) Passivos: União, Estados-membros, Distrito Federal, municípios e demais pessoas jurídicas mencionadas no artigo 327, 1º. 3. Tipo objetivo:apropriação ou desvio de bem móvel ou qualquer outro valor, público ou particular, de que o agente detenha a posse, em razão do cargo. O objeto material do crime de peculato é dinheiro, valor ou qualquer outro bem e deve ser coisa corpórea 4. Tipo subjetivo: O dolo e o elemento subjetivo do tipo, consistente no especial fim de obter proveito próprio ou alheio. PECULATO-TIPO: CAPUT DO ARTIGO 312 DO CPB. Análise do núcleo do tipo: são duas as condutas típicas previstas: 1) PECULATO-APROPRIAÇÃO: Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo... Apropriar-se é fazer sua a coisa de outra pessoa, invertendo o ânimo sobre o objeto. O funcionário tem a posse do bem, mas passa a atuar como se fosse seu dono. Ademais, o funcionário público deve ter a posse em razão do cargo. A expressão posse, nesse crime, abrange também a detenção e a posse indireta. A posse deve ter sido obtida de forma lícita. Página 11 de 41

12 2) PECULATO-DESVIO:... ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. PECULATO-FURTO: Artigo 312, 1º do CPB: também chamado de PECULATO IMPRÓPRIO. PECULATO CULPOSO: Artigo 312, 2º do CPB. CAUSA DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE OU DE REDUÇÃO DA PENA: Artigo 312, 3º do CPB. Efeito da reparação do dano no peculato doloso: não extingue a punibilidade; se a reparação for feita antes da denúncia por ato voluntário do agente: a pena será reduzida de 1/3 a 2/3: hipótese de arrependimento posterior( artigo 16 do CPB ); se após o recebimento da denúncia e antes da sentença de 1ª Instância: atenuante genérica do artigo 65, III, b, do CPB, se após a sentença e antes do acórdão artigo 66 do CPB.( ATENUANTE INOMINADA OU DA CLEMÊNCIA. PECULATO-USO: Se for bem fungível, há peculato: funcionário que usa dinheiro público para comprar apartamento: crime consumado, mesmo que depois reponha aos cofres públicos; se for infungível não há crime: funcionário que usa um trator público em sua casa e depois devolve. PECULATO MEDIANTE ERRO DE OUTREM: CP artigo 313. Conduta típica: Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem Pena: reclusão, de um a quatro anos, e multa. Cuida-se aqui do chamado peculato-estelionato. 1. Bem jurídico. Tutela-se a Administração Pública, no aspecto material e moral. 2. Sujeitos: Página 12 de 41

13 a) Ativo: É o funcionário público. Trata-se de crime próprio. O particular pode ser partícipe do fato, respondendo pelo crime. Exemplo de Noronha: Se um funcionário, por um equívoco, recebe determinada quantia de um contribuinte e pensa restituí-la, no que, entretanto, é desaconselhado por um amigo não funcionário acabando por dividirem entre si o dinheiro, há concurso. b) Passivo: Direto é o Estado. De forma secundária, também o indivíduo que sofreu a lesão patrimonial. INSERÇÃO DE DADOS FALSOS EM SISTEMA DE INFORMAÇÕES CP 313-A 1. Bem jurídico. interesse em preservar o patrimônio público e garantir o respeito à probidade administrativa. 2. Sujeitos: a) Ativo: funcionário público, sendo admissível o concurso com particular. b) Passivos: União, Estados-membros, Distrito Federal, municípios e as demais pessoas mencionadas no artigo 327, 1º. Secundariamente, o particular que sofreu o dano. 3. Tipo objetivo. Inserir ou facilitar a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano. 4. Tipo subjetivo. O dolo e o elemento subjetivo especial do tipo fim especial de agir consubstanciado na expressão com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano. 5. Consumação. por se tratar de crime formal, ocorre com a concreção de qualquer uma das condutas, não se exigindo a obtenção da vantagem indevida nem que haja o dano almejado (exaurimento). Página 13 de 41

14 6. Tentativa. Admissível, por ser o crime plurissubsistente. 8. Pena e Ação penal. A pena é de dois a doze anos de reclusão, além da multa, e a ação é pública incondicionada. MODIFICAÇÃO OU ALTERAÇÃO NÃO AUTORIZADA DE SISTEMA DE INFORMAÇÕES CP 313-B 1. Bem jurídico. O interesse em se preservar o normal funcionamento da Administração Pública, especialmente o seu patrimônio e o do administrado, bem como assegurar o prestígio que deve gravitar em torno dos atos daquela. 2. Sujeitos. a) Ativo: funcionário público, sendo admissível o concurso como particular. b) Passivos: União, Estados-membros, Distrito Federal, municípios e demais pessoas mencionadas no artigo 327, 1º, bem como o particular que sofreu o dano. 3. Tipo objetivo. Modificar ou alterar sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente. 4. Tipo subjetivo. O dolo. 5. Consumação. Por se tratar de crime formal, dá-se no momento da concreção de qualquer uma das condutas, não se exigindo a superveniência de dano, que, no caso, qualifica o crime. 6. Tentativa. Admissível, por ser o crime plurissubsistente. EXTRAVIO, SONEGAÇÃO OU INUTILIZAÇÃO DE LIVRO OU DOCUMENTO CP Página 14 de 41

15 1. Análise do núcleo do tipo. As condutas previstas são extraviar, sonegar e inutilizar e podem ser realizadas total ou parcialmente, o que torna mais difícil a configuração da tentativa, já que a inutilização parcial de um documento constitui delito consumado, em face da descrição típica. 2. Sujeitos a) Ativo: somente o funcionário público. b) Passivo: o Estado e, secundariamente, a entidade de direito público ou outra pessoa prejudicada. 3. Elemento subjetivo. Dolo, nao se exige elemento subjetivo nem se pune a forma culposa. 4. Objetos material e jurídico. Objeto material é o livro oficial ou outro documento e o objeto jurídico é a administração pública. 5. Classificação. Crime próprio, formal, de forma livre, comissivo, omissivo, ou omisso impróprio, instantâneo, unisubjetivo, uni ou plurissubsistente; admite tentativa na forma plurissubsistente. EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS CP Análise do núcleo do tipo. A conduta consiste em dar aplicação, e tem como objeto as verbas ou rendas públicas. 2. Sujeitos: a) ativo: funcionário público. b) passivo: o Estado, secundariamente, a entidade de direito público prejudicada. 3. Elemento subjetivo do tipo. Dolo, não se exige elemento subjetivo específico, nem se pune a forma culposa. Página 15 de 41

16 4. Objetos material e jurídico. Objeto material é a verba ou a renda pública, objeto jurídico é a administração pública, em seus interesses patrimonial e moral. 5. Classificação. Crime próprio, material, de forma livre, comissivo e, excepcionalmente, omissivo impróprio, instantâneo, unissubjetivo, plurissubsistente; admite tentativa. CONCUSSÃO CP Análise do núcleo do tipo. A conduta consiste em exigir, que significa ordenar ou demandar, havendo um aspecto nitidamente impositivo na conduta. 2. Sujeitos a) ativo: somente o funcionário público. b) passivo: Estado e, secundariamente, a entidade de direito público ou a pessoa diretamente prejudicada. 3. Elemento subjetivo do tipo. Dolo, exige-se o elemento subjetivo específico, consistente em destinar a vantagem para i ou para outra pessoa. Não existe forma culposa. 4. Objetos material e jurídico. Objeto material é a vantagem indevida e objeto jurídico é a administração púbica (aspectos material e moral). 5. Classificação. Crime próprio, formal, de forma livre, comissivo e, excepcionalmente, omissivo impróprio, instantâneo, unissubjetivo, unissubsistente ou plurissusistente, forma em que admite tentativa. Página 16 de 41

17 EXCESSO DE EXAÇÃO CP 316 1º E 2º Exação é a cobrança pontual de impostos. Pune-se o excesso, sabido que o abuso de direito é considerado ilícito. Assim, quando o funcionário público cobre imposto além da quantia efetivamente devida, comete o excesso de exação. 1. Análise do núcleo do tipo. Há duas formas para compor o excesso de exação: a) exigir o pagamento de tributo ou contribuição sindical indevidos; b) empregar meio vexatório na cobrança. 2. Elemento subjetivo do tipo. Dolo, nas modalidades direta e indireta. Não há elemento subjetivo do tipo, nem se pune a forma culposa. 3. Elemento normativo do tipo. Meio vexatório é o que causa vergonha ou ultraje; gravoso é o meio oneroso ou opressor. CORRUPÇÃO PASSIVA CP Crime comum ou militar. A corrupção passiva está tipificada tanto no direito penal ordinário (art. 317 do CPB) quanto no direito penal militar (art. 308 do CPM) 2. Corrupção eleitoral. No Código Eleitoral (Lei 4737/65) está previsto também a corrupção passiva como crime eleitoral. A referida lei sofreu modificações introduzidas pela lei 9504/97 entretanto, os tipos penais continuam sendo disciplinados pela lei 4737/65. O tipo penal aqui descrito é de conteúdo alternativo porque traz vários verbos contemplando tanto a corrupção passiva quanto a ativa. 3. Análise do núcleo do tipo. O tipo penal descrito no art. 317 do CPB é composto por três verbos: solicitar, receber, aceitar. Diz respeito ao indivíduo que solicita, recebe ou aceita promessa de vantagem indevida. Página 17 de 41

18 4. Corrupção própria. Quando o servidor ou funcionário público solicita, recebe ou aceita promessa de vantagem indevida em razão de um ato ilícito. DA FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO OU DESCAMINHO CP Conduta típica. É a facilitação com violação do dever funcional do descaminho ou contrabando. Para configurar a prática do delito previsto no art. 318 do CP, é necessário que o funcionário público esteja investido na função de fiscalizar a entrada e a saída de mercadorias do território nacional. 2. Contrabando. É a importação ou exportação de mercadorias cuja comercialização seja proibida. 3. Descaminho. É a importação ou exportação de mercadorias cuja comercialização seja legalmente permitida com a ocorrência de fraude no pagamento de tributos. 4. Competência. Pelo disposto no art. 144 da CF/88, julgar pessoas incursas na prática do presente delito é de competência da justiça federal, sendo a polícia federal a competente para efetuar as prisões. Por convênio firmado entre o ex-governador de Minas Gerais, Hélio Garcia, e o ex-ministro da justiça à época, aqui é competente para fiscalizar e reprimir o tráfico ilícito de drogas a Polícia Civil do estado. DA PREVARICAÇÃO CP 319 / CPM 319 Do latim praevaricare que significa faltar com os deveres do cargo 1. Objeto jurídico. Proteger o prestígio da Administração Pública Página 18 de 41

19 2. Sujeito a) Ativo. Funcionário público no exercício da função b) Passivo. O Estado 3. Análise do núcleo do tipo. "Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal". O tipo penal tem seu núcleo composto por 3 verbos: retardar, deixar de praticar, praticar. 4. Classificação. Crime próprio - somente pode ser praticado por funcionário público, se retirada a qualidade o fato torna-se atípico - formal - comissivo - instantâneo - unissubjetivo - plurissubsistente - de ação múltipla - de conteúdo variado ou alternativo. DA CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA CP 320 / COM Definição jurídica. A condescendência criminosa consiste em "deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente, punível com pena de detenção, de 15 (quinze) dias a 1 (um) mês, ou multa". A terminologia é imprópria porque não se trata apenas do fato de um funcionário público ser condescendente com outro que tenha tido conduta criminosa mas também, se aquele tiver cometido qualquer falta disciplinar. A condescendência criminosa é praticada pelo funcionário público que, por indulgência, benevolência ou tolerância, deixa de responsabilizar subalterno hierárquico que tenha cometido crime, contravenção penal ou qualquer falta disciplinar. Também comete o delito em estudo o funcionário público que, embora não seja superior hierárquico daquele Página 19 de 41

20 que tenha cometido crime, contravenção penal ou qualquer falta disciplinar, deixa de levar o fato ao conhecimento da autoridade competente para puni-lo. 2. Bem jurídico. A Administração Pública 3. Sujeitos a) ativo. Funcionário público b) passivo. O Estado 4. Tipo subjetivo. Indulgência, benevolência ou tolerância; no Direito Penal Militar além disso, a negligência. 5. Condutas típicas Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo; Deixar o funcionário, por indulgência, de levar ao conhecimento de autoridade competente para punir, o fato de que outro funcionário público tenha cometido infração no exercício do cargo, evitando assim que o infrator seja responsabilizado. ADVOCACIA ADMINISTRATIVA CP 321 / CPM Definição jurídica. O termo advocacia é impróprio e indevido pois nada tem a ver com a função do advogado. O delito consiste em "patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário; punível com pena de detenção, de 1 (um) a 3 (três) meses, ou multa. Se o interesse é ilegítimo a pena é de detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, além da multa". No Direito Penal Militar a incorreição no nomem iuris é desfeita, naquele diploma legal a nomenclatura usada é "patrocínio indébito". Importa salientar que no projeto de reforma do CPB o presente tipo adota a nomenclatura do CPM. Página 20 de 41

21 2. Análise do núcleo do tipo. O verbo núcleo do tipo é patrocinar, significa proteger ou beneficiar. É a figura do funcionário público relapso que relega seu serviço a um segundo plano e passa a defender interesses privados, legítimos ou ilegítimos, ante a Administração Pública. 3. Sujeitos a) ativo. Funcionário público b) passivo. A Administração Pública 4. Desnecessidade de ser advogado. Tendo em vista que o funcionário público é impedido de exercer a advocacia, é desnecessária a qualidade de advogado ao autor para que o delito se configure. VIOLÊNCIA ARBITRÁRIA CP Revogação do artigo 322 pela Lei de Abuso de Autoridade. GUILHERME NUCCI crê estar revogado este tipo penal pela vigência da Lei 4.898/65, que disciplinou, integralmente, os crimes de abuso de autoridade. Assim, a violência praticada no exercício da função ou a pretexto de exercê-la deve encaixar-se em uma das figuras previstas na referida lei, não havendo mais necessidade de se utilizar o art ABANDONO DE FUNÇÃO CP 323 / COM Definição jurídica. O delito consiste em "abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei; punível com pena de detenção, de 15 (quinze) dias a 1 (um) mês, ou multa. Se do fato resulta prejuízo público a pena é de detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira a pena é de detenção, Página 21 de 41

22 de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. É o cidadão que investido em cargo público, por nomeação ou contratação, abandona-o. No Direito Penal Militar tem-se a figura do abandono de cargo e do abandono de posto (figura do sentinela na guarita). 2. O prazo do abandono. A lei não estabelece prazo mínimo para configuração do abandono, basta haver prova da probabilidade de dano que o delito está caracterizado. Se houver prova do dano ou se o delito tiver sido cometido em faixa fronteiriça (150 km de largura - lei 6634/79, art. 1º), o crime será qualificado. A lei 869/58 (Estatuto dos Servidores Públicos de Minas Gerais) estabelece prazo de 30 dias para caracterizar o abandono. Pela Lei 8112/90, constitui o abandono a ausência intencional por mais de trinta dias consecutivos. No Direito Penal Militar basta provar o espaço que o sentinela afastou-se do seu posto. No caso de abandono de função em região de fronteira o prazo pode ser contado até em horas. 3. Elemento normativo do tipo. A expressão "fora dos casos permitidos em lei" constitui o elemento normativo do tipo. EXERCÍCIO FUNCIONAL ILEGALMENTE ANTECIPADO OU PROLONGADO CP Análise do núcleo do tipo. Entrar no exercício significa iniciar o desempenho de determinada atividade; continuar a exercê-la quer dizer prosseguir no desempenho de determinada atividade. O objeto é a função pública. 2. Sujeitos. a) ativo: somente funcionário público nomeado, porém sem ter tomado posse; na segunda hipótese, há de estar afastado ou exonerado. b) passivo: Estado. 3. Elemento subjetivo do tipo. É o dolo. Não se exige elemento subjetivo específico, nem se pune a forma culposa. Na segunda figura, há apenas o dolo direto. Inexiste forma culposa. Página 22 de 41

23 4. Elemento normativo do tipo. A expressão sem autorização indica a ilicitude da conduta, ao passo que a continuidade do exercício, devidamente permitida pela administração pública, não configura o tipo penal. 5. Objetos material e jurídico. O objeto material é a função pública e o objeto jurídico é a administração pública, nos interesses material e moral. 6. Classificação. Crime próprio, delito de mão própria, formal, de forma livre, comissivo e, excepcionalmente, omissivo impróprio, instantâneo, unissubjetivo, plurissubsistente; admite tentativa. VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL CP Análise do núcleo do tipo. Revelar significa fazer conhecer ou divulgar; facilitar a revelação quer dizer tornar sem custo ou esforço a descoberta. O objeto é o fato que deva permanecer em segredo. 2. Sujeitos a) ativo: o funcionário público, abrangendo o aposentado ou em disponibilidade. b) passivo: o Estado, secundariamente, a pessoa prejudicada com a revelação. 3. Elemento subjetivo do tipo. O dolo, não existe a forma culposa, nem se exige elemento subjetivo do tipo específico. 4. Objetos material e jurídico. O objeto material é a informação sigilosa. O objeto jurídico é a administração pública, nos interesses material e moral. 5. Classificação. Crime próprio, formal, de forma livre, comissivo e, excepcionalmente, omissivo impróprio, instantâneo, unissubjetivo, unissubsistente ou plurisusistente, forma em que se admite a tentativa. Página 23 de 41

24 VIOLAÇÃO DO SIGILO DE PROPOSTA OU CONCORRÊNCIA CP 326 Revogado pelo artigo 94 da Lei 8.666/93. USURPAÇÃO DE FUNÇÃO PÚBLICA CP Análise do núcleo do tipo. O verbo usurpar significa alcançar algo sem o regular direito. 2. Sujeito a) Ativo. Qualquer pessoa, inclusive o funcionário público. b) Passivo. A Administração Pública. 3. Classificação. Crime comum, formal, comissivo, instantâneo, unissubjetivo, plurissubsistente. 4. Forma qualificada. A forma qualificada está prevista no parágrafo único do artigo e se refere ao fato de auferir vantagem da função pública usurpada. 5. Necessidade de pelo menos um ato. A doutrina entende que o usurpador tem que cometer pelo menos um ato utilizando a qualidade usurpada de funcionário público ou atinente à função para que se caracterize o crime. RESISTÊNCIA CP Conduta típica. Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio. 2. Análise do núcleo do tipo. É a oposição a um ato legal 3. Sujeito Página 24 de 41

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