Projeto Preparatório para o Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Paraíba do Sul. 3.3 Conclusões

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1 3.3 Conclusões As visitas aos dez municípios selecionados e as entrevistas com as autoridades e técnicos municipais responsáveis pela limpeza urbana permitiram uma ampla e boa visão do que hoje ocorre com os resíduos sólidos nesses municípios. Observa-se que, de modo geral, o problema da limpeza urbana no que tange aos serviços de varrição e coleta, está razoavelmente bem equacionado. Esses serviços são realizados em cada município com eficiências diferenciadas o que não impede que, com um julgamento pouco mais magnânimo, possam ser considerados como satisfatórios. Dentre os municípios visitados apenas Santos Dumont se destaca mais negativamente visto que somente um percentual da ordem de 70% de sua população é atendida de forma regular pela varrição e coleta. O grande problema dos resíduos sólidos reside, ineqüivocamente, na forma como é feita a sua disposição final e, também, na forma inadequada como é tratado o material patogênico. Esse problema é agravado pela dificuldade de se conseguir que a população passe a dispor o seu lixo de forma adequada, evitando seu lançamento em córregos, rios, terrenos baldios etc. ao invés de destina-los à coleta. O quadro a seguir procura sintetizar os aspectos mais relevantes observados. Deve-se contudo notar que os números apresentados para as produções de lixo, salvo onde indicado em contrário, devem ser analisados com alguma tolerância visto que decorreram de estimativas dos técnicos das prefeituras e não de medições específicas. Da mesma forma, os valores indicados para as receitas e despesas das prefeituras vinculadas à limpeza urbana não tem, necessariamente, precisão contábil, visto que em alguns casos foram avaliadas em função da arrecadação do exercício anterior (1998) ou em função dos lançamentos para 1999, ou simplesmente estimadas pela área financeira da prefeitura. Cabem os seguintes comentários: a) as produções per capita de lixo são inferiores aos valores esperados, (ver comentários no item 4.2, alínea b, deste relatório) o que corrobora a observação de que parte do lixo não passa pelo sistema de coleta, sendo disposta diretamente pela população. Exceção é o município de Carangola cujo alto índice per capita decorre, seguramente, de uma super avaliação da quantidade de lixo recolhida; b) as usinas de reciclagem e compostagem em geral não tem demonstrado ser uma solução adequada para o tratamento do lixo diante do que se observa em parcela expressiva dos municípios onde foram instaladas. Boa parte das que foram implantadas funcionam precariamente ou já foram desativadas (ver comentários no item 4.2, alínea e); c) os serviços de coleta atendem, quase sempre, a integralidade da população urbana muito embora, nem sempre de forma correta. Os equipamentos geralmente não são adequados e o pessoal quase nunca usa dispositivos de proteção individual (EPI). O lixo patogênico raramente é coletado separadamente e, igualmente, o pessoal que o manipula não usa EPI; d) a disposição final dos resíduos sólidos é feita de forma inadequada e muitas vezes em lugares impróprios, oferecendo grandes riscos de contaminação das águas superficiais e subterrâneas e, ainda, facilitando a proliferação de vetores biológicos. Somente Juiz de Fora tem aterro sanitário em vias de implantação. Nos demais municípios os resíduos são dispostos em verdadeiros lixões ou em aterros ditos "controlados" com a presença, inclusive de catadores. Apenas Cataguases dispõe de um aterro verdadeiramente controlado. Ele é cercado e o enterramento do lixo é diário, o que elimina a presença de catadores e a proliferação de vetores; 31

2 e) observa-se, quanto ao aspecto financeiro, que em todos os municípios, à exceção de Juiz de Fora, as receitas proveniente dos tributos municipais para atendimento da limpeza urbana são insuficientes para cobrir as despesas com os respectivos serviços. Este é um aspecto sério do problema e deveria merecer maior atenção das autoridades executivas e legislativas, visto que sem recursos financeiros suficientes não há como encaminhar corretamente o problema do lixo, o que deixa a população exposta a todos os seus malefícios. Em Juiz de Fora ocorre justamente o inverso. Da arrecadação municipal vinculada à limpeza urbana, apenas aproximadamente a metade é repassada pela Prefeitura ao DEMLURB, autarquia responsável pela limpeza urbana. Não fosse isso o DEMLURB, que dispõe de um corpo técnico bem capacitado, teria todas as condições de prestar um serviço próximo à excelência e servir de referência para outros municípios brasileiros. 32

3 QUADRO RESUMO Projeto Preparatório para o Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Paraíba do Sul MUNICÍPIO Produção Diária de Lixo (1999) (estimada) Produção per Capita (2) Usina de Reciclagem e Compostagem Atendimento da Coleta Disposição Final Receita Anual per Capita (2) Custo Anual per Capita (2) (t) (t/dia/hab) (%) (R$/hab) (R$/hab) Além Paraíba 14 0,50 Não 100 Lixão 10,67 15,95 Carangola 22 0,91 Funcionamento precário 100 Usina/lixão 2,03 30,42 Cataguases 28 0,48 Não 100 Aterro controlado 4,81 10,94 Juiz de Fora 310 (1) 0,74 Funcionamento precário ~ 100 Aterro sanitário (4) 31,22 15,61 Leopoldina 25 0,62 Não ~ 100 Lixão ND (3) ND (3) Muriaé 50 0,66 Desativada > 80 Aterro controlado (5) Zero 15,97 Santos Dumont 25 0,64 Desativada > 70 Lixão 2,84 11,27 S. João Nepomuceno 11 0,51 Não 100 Aterro controlado (5) 3,01 10,43 Ubá 30 0,49 Desativada ~ 100 Aterro controlado (5) 6,58 23,70 Visconde do Rio Branco 18 0,59 Não ~ 100 Lixão 4,60 13,79 (1) - Valor medido, excluída a coleta industrial e o produto da capina e poda (2) - Índices per Capita: foi considerada a população urbana do município (sede + distritos) da contagem do IBGE de 1996 (3) - Não Disponível (4) - Aterro sanitário com a licitação para sua implantação já efetuada (5) - Aterro controlado porém mal operado. 33

4 4. PROGRAMA DE INVESTIMENTO 4.1 Introdução Como pode ser observado no diagnóstico, embora os municípios visitados apresentem, de modo geral, uma satisfatória limpeza de seus logradouros, a situação no que se refere a destinação dos resíduos sólidos é crítica na maioria dos municípios. A arrecadação dos tributos municipais destinados a cobrir os custos com a limpeza pública é, via de regra e a exceção de Juiz de Fora, absolutamente insuficiente a um adequado equacionamento do problema o que leva algumas administrações municipais a buscarem soluções paliativas e de efeitos que podem ser considerados como "cosméticos" ou seja, o afastamento puro e simples do lixo sem maiores preocupações de como isso deve ser feito e a forma como é feita sua disposição final. Os serviços de coleta, que respondem pelo afastamento do lixo, embora cubram a quase totalidade das áreas urbanas da maioria dos municípios visitados, nem sempre são realizados com a freqüência desejável, sobretudo nos logradouros periféricos e menos urbanizados que são, quase sempre, os de acesso mais difícil. Nessas áreas, geralmente ocupadas pela população de mais baixa renda e mesmo contando com o serviço de coleta, é comum observar-se o lixo jogado em terrenos baldios ou margens de córregos e rios. A bem da justiça, deve ser lembrado que a disposição inadequada do lixo não é feita somente pela população menos favorecida, sendo prática também observada nos diversos outros estratos sociais. Apenas como exemplo, no município de Além Paraíba, cidade ribeirinha do próprio Paraíba do Sul, é comum observar-se moradores dos diversos segmentos sociais, lançando seu lixo diretamente no rio. O mesmo ocorre em Visconde do Rio Branco, no rio Xopotó. O lixo, quando destinado incorretamente pela população, causa inúmeros problemas, podendo-se citar entre eles: a possibilidade da proliferação de vetores biológicos, agravando o quadro de saúde pública; o aumento dos níveis de matéria orgânica nos cursos d água, deteriorando sua qualidade e interferindo no equilíbrio dinâmico do transporte de sedimentos, atuando como uma armadura que envolve o sedimento no fundo do rio, dificultando o seu transporte; a obstrução dos cursos d água, aumentando os riscos de inundações. Como visto, observa-se que a má disposição do lixo pelos moradores não é necessariamente decorrente apenas de um serviço de coleta pouco eficiente. Existem fatores de natureza cultural que devem ser considerados para uma maior eficiência da limpeza urbana. É necessário que o poder público realize campanhas educacionais e de esclarecimentos de forma a possibilitar que a população adquira consciência de que os problemas relacionados à disposição incorreta do lixo está diretamente relacionado à sua qualidade de vida. A destinação final dada aos resíduos sólidos urbanos pelo Poder Público é um dos mais sérios problemas ambientais na bacia. A prática comum é a disposição em áreas inadequadas para esse fim, próxima ou até mesmo às margens de cursos d água, sem uma preparação prévia do solo (impermeabilização e colocação de drenos para recolher o líqüido percolado), com ausência de tratamento do chorume e, em alguns casos, com ausência de áreas de empréstimo próximas capazes de fornecer material suficiente e adequado para a cobertura do lixo depositado, tornando a área de disposição um verdadeiro lixão. Esses lixões oferecem condições para o abrigo, alimentação, reprodução e proliferação de vetores biológicos (moscas, baratas, mosquitos, ratos etc.), responsáveis pela transmissão de 34

5 várias doenças, tais como diarréias infecciosas, amebíase, febres tifóide e paratifóide, helmintoses e outras parasitoses, peste bulbônica, leptospirose, dentre outras. Outro aspecto nocivo dessas áreas de disposição de resíduos é a possibilidade da franca poluição do lençol freático e dos corpo hídricos superficiais. Como não existem monitoramentos de qualidade da água nesses locais não se sabe qual a real contribuição desses lixões para a sua degradação, tanto as superficiais como as subterrâneas. Para reverter esse quadro são necessárias ações em três frentes distintas, a saber:(i) mudança de postura dos poderes legislativos e executivos municipais no sentido de fixar taxas realistas que assegurem, sempre que possível e dentro da realidade econômica da comunidade, os recursos necessários para a manutenção e operação dos sistemas de limpeza urbana. Dos dez municípios visitados um deles chega a não cobrar qualquer tributo para esse fim; (ii) efetuar investimentos de longo prazo na educação pública (1 o e 2 o graus); (iii) efetuar investimentos diretos na limpeza urbana, no sentido de dotar os municípios de equipamentos adequados para a melhoria da coleta, inclusive com a expansão do serviço e, sobretudo, investir nas área de destinação final visto ser este um dos mais sérios problemas da bacia. Paralelamente, investir na capacitação institucional e aprimoramento dos recursos humanos envolvidos com a limpeza urbana O Programa de Investimento estará focado para a terceira linha de ação, sendo constituído, basicamente, por três partes: Serviços de Limpeza Urbana - estimativa dos equipamentos necessários para a recuperação dos sistemas de limpeza urbana no tocante a melhoria dos serviços de coleta, varrição e serviços congêneres. Destinação Final - concepção do sistema de destinação final e estimativa dos investimentos necessários para dotar os municípios de um sistema que assegure a melhoria das condições sanitárias e ambientais da bacia. Capacitação Institucional - Treinamento dos recursos humanos diretamente envolvidos com a limpeza urbana associado a uma campanha comunicacional motivando a população para o adequado trato de seus resíduos sólidos. No item seguinte é apresentada a metodologia empregada para se atingir os objetivos pretendidos. Cabe, contudo, observar que esta metodologia não foi aplicada à Juiz de Fora, visto não terem sido previstos investimentos para esse município uma vez que o DEMLURB, órgão municipal responsável pela limpeza urbana é, institucionalmente, bem estruturado, materialmente bem aparelhado, dispõe de um corpo técnico capacitado e tem, ainda, receita financeira, proveniente dos tributos municipais (taxas de limpeza urbana e de coleta de lixo), suficientemente grande para permitir uma adequada prestação de serviço à população, só não o fazendo de forma plenamente satisfatória porque os recursos financeiros arrecadados nunca são integralmente a ele transferidos. 35

6 4.2 Metodologia Utilizada A metodologia utilizada consistiu em se definir para os dez municípios visitados e que respondem por 74,9% da população urbana da parte mineira bacia, quais os investimentos necessários nos serviços de limpeza urbana para torna-los eficientes e adequados. Posteriormente, a partir dos valores assim obtidos, inferir o montante dos investimentos necessários para os demais 17 municípios definidos pelo estudo denominado "Diagnóstico dos Diagnósticos", realizado pela Universidade de Juiz de Fora e que respondem por mais 11,1% da população urbana mineira da bacia, fazendo com que, dessa forma, o Programa de Investimento atinja 86% da população urbana total no território mineiro da bacia. Para os dez municípios selecionados a metodologia consistiu nos seguintes passos: (i)estimativa populacional para o ano 2020, horizonte do Programa; (ii) estimativa da produção de resíduos; (iii) estimativa dos custos com estudos e projetos; (iv) estimativa dos investimentos no sistema de coleta; (v) estimativa dos investimentos em destinação final; (vi) estimativa dos custos de recuperação das áreas degradas (atuais lixões) e, finalmente, (vii) promoção do fortalecimento institucional e de campanha de comunicação social. a) Estimativa populacional O número de habitantes é um dado básico para o dimensionamento de sistemas de limpeza urbana. A evolução populacional dos municípios foi estimada com base nos censos demográficos de 1970, 1980 e 1991, realizados pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Posteriormente, com a divulgação da contagem populacional feita pelo IBGE em 1996, esta estimativa pôde ser melhor avaliada e corrigida nos locais em que ocorreram distorções significativas. As estimativas populacionais constam do relatório PPG-RE-018-R0. O quadro seguinte apresenta as populações urbanas municipais obtidas para os anos de 1996 e 2020 e que serão utilizadas para o dimensionamento dos investimentos propostos. 36

7 Município População Urbana em 1996 População Urbana em 2020 Além Paraíba Astolfo Dutra Belmiro Braga Bicas Carangola Cataguases Divino Itamarati de Minas Juiz de Fora Leopoldina Lima Duarte Mar de Espanha Matias Barbosa Miradouro Miraí Muriaé Patrocínio do Muriaé Rio Novo Rio Pomba Rio Preto Santa Rita de Jacutinga Santos Dumont São João Nepomuceno Tocantins de Minas Ubá Visconde do Rio Branco Volta Grande

8 b) Estimativa da Produção de Resíduos O cálculo da produção de resíduos é normalmente realizado a partir de estudos amostrais feitos nos locais de coleta. Entre estes estudos estão a determinação da composição gravimétrica dos resíduos, o seu grau de umidade, a cubagem dos mesmos em pontos escolhidos e pesagem dos resíduos coletados, entre outros, de forma a se definir o seu perfil. No presente caso usou-se como parâmetro as produções de lixo per capita, decorrentes das informações obtidas junto as Prefeituras quanto a quantidade de resíduos produzida nos municípios. Como visto anteriormente no item "Diagnóstico do Sistema de Limpeza Urbana" apenas alguns poucos municípios tem esses dados obtidos de forma consistente, a partir de pesagens amostrais onde, em certos casos, houve até a determinação de sua composição gravimétrica. Nos demais municípios houve apenas uma avaliação da quantidade de resíduos gerados, feita pelo pessoal técnico envolvido com o sistema de limpeza urbana. O quadro resumo apresentado no item "Diagnóstico do Sistema de Limpeza Urbana" retrata os valores encontrados onde observa-se que a produção per capita é relativamente baixa quando comparada com a de outros centros urbanos grandes, onde existe controle de peso do lixo produzido. Essa diferença, pode-se especular, tem sua explicação possivelmente calcada em dois aspectos distintos. Primeiramente é válido supor que as cidades menores e interioranas, dispondo de acesso mais fácil a produtos básicos de consumo, sobretudo de natureza alimentar, gerem menos resíduos sólidos por habitante, devido a uma menor utilização de embalagens. Em segundo lugar, e esse é o aspecto mais significativo, seguramente parte expressiva do lixo é disposta em terrenos baldios, margens de rios e córregos ou queimada em fundos de quintais, mesmo havendo serviço de coleta. Pelas razões acima, buscando-se o lado da segurança, optou-se por considerar, para todos os municípios, a taxa diária de produção de lixo 0,872/kg por habitante, taxa essa que foi a empregada no programa de investimento relativo ao Estado do Rio de Janeiro. A quantidade diária de lixo hoje potencialmente gerada em cada município foi assim considerada, simplificadamente, como sendo o produto daquela taxa pela população urbana contada em O quadro seguinte mostra as quantidades de lixo potencialmente geradas, hoje e no ano 2020, em função das respectivas populações urbanas. 38

9 Município Produção de Lixo (t/dia) Além Paraíba 24,6 29,6 Astolfo Dutra 8,4 11,8 Belmiro Braga 1,0 1,9 Bicas 9,1 12,7 Carangola 21,0 26,7 Cataguases 50,7 75,5 Divino 6,4 11,1 Itamarati de Minas 2,1 3,6 Juiz de Fora 440,7 (*) 528,6 Leopoldina 34,9 39,4 Lima Duarte 8,4 11,5 Mar de Espanha 7,5 10,9 Matias Barbosa 9,6 13,2 Miradouro 3,9 4,9 Miraí 8,3 15,6 Muriaé 65,8 78,8 Patrocínio do Muriaé 2,7 4,4 Rio Novo 6,1 9,3 Rio Pomba 10,7 15,5 Rio Preto 3,0 4,8 Santa Rita de Jacutinga 3,1 4,7 Santos Dumont 33,8 44,5 São João Nepomuceno 18,7 29,0 Tocantins de Minas 8,8 17,7 Ubá 53,3 83,1 Visconde do Rio Branco 20,1 24,2 Volta Grande 2,7 4,3 (*) Produção medida, que inclui o lixo industrial e ainda o produto da poda e capina 39

10 c) Estimativa de Custos com Estudos e Projetos Foram considerados como estudos e projetos o desenvolvimento das seguintes atividades: (i) a elaboração dos termos de referência e editais de concorrência para o desenvolvimento dos estudos, projetos, obras e aquisições; (ii) a execução dos levantamentos de campo (topográficos e geotécnicos); (iii) a elaboração dos estudos e projetos, esses abrangendo os estudos de impacto ambiental e os projetos propriamente, dos sistemas de limpeza urbana e de recuperação das áreas degradadas; e, (iv) o gerenciamento dos projetos, obras e aquisições. Nos itens seguintes são apresentadas as estimativas de custo para cada um desses tópicos. Termos de Referência e Editais de Concorrência Os termos de referência quando relativos a estudos e projetos deverão indicar, no mínimo, os objetivos a alcançar, a abrangência do escopo dos serviços, os produtos esperados (relatórios, projetos, etc.), treinamento (quando couber) e cronogramas e/ou prazos limites. Quando relativos a obras ou aquisições, deverão conter, também, as especificações técnicas dos serviços ou bens a adquirir, incluindo as formas de medição e pagamento. Os termos de referência deverão, ainda, se conformar à eventuais exigências de organismos internacionais de crédito, quando esses forem o agente financiador do empreendimento. Os custos para esses serviços foram estimados a partir do dimensionamento de uma equipe técnica para executa-los considerando-se que, embora sejam numerosos documentos, a semelhança e parte de um conteúdo comum entre eles permite uma certa economia de escala. O valor estimado foi de R$30.000,00 por município. Levantamentos de Campo (topográficos e geotécnicos) Para a avaliação desses serviços, admitiu-se ser necessário, para cada 10 mil habitantes, ou fração, uma área de 1 ha para a destinação dos resíduos sólidos, adotando-se como critério mínimo uma área de 3 ha. Os serviços topográficos, foram considerados como constituídos de um levantamento plani-altimétrico e cadastral, na escala 1:500, executado em terreno com orografia pouco acidentada e vegetação rala, acrescido de levantamentos de seções transversais na escala 1:200. As sondagens e perfurações, estimadas em número de 5, foram consideradas para a verificação da altura do lençol freático e avaliação da permeabilidade solo. Para a realização dos serviços acima descritos estimou-se um valor de R$2.000,00 por hectare, valor este baseado no boletim de custos da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro EMOP/99), acrescido de cerca de 25% para atender aos custos de mobilização e instalação. Elaboração dos Estudos e Projetos Para a elaboração dos estudos de impacto ambiental (EIA/RIMA) estimou-se um valor fixo, no montante de R$50.000,00 aplicável a cada município, à exceção de Juiz de Fora onde esses estudos foram já feitos e aprovados pela FEAM. Para os projetos, (básicos e executivo) propriamente, dos sistemas de limpeza urbana, os custos foram estimados como correspondente a 5% do valor global dos investimentos (obras civis, balança rodoviária e facilidades de apoio, como acessos, 40

11 suprimento de energia elétrica, telefone e água para os aterros sanitários). Esses custos são variáveis para cada município. Os projetos de recuperação das áreas degradadas (atuais lixões) foram também estimados no montante de R$35.000,00 por município, independentemente do seu porte. Gerenciamento dos Projetos, Obras e Aquisições O gerenciamento dos projetos, obras e aquisições, incluindo-se também aqui os serviços de supervisão de implantação das obras foram considerados como correspondentes a 3% do custo total dos investimentos em cada município. d) Estimativa dos Investimentos no Sistema de Coleta Antes de se passar a avaliação dos investimentos necessários a melhoria da coleta, cabe observar que esses serviços, como vários outros que são de simples escopo e fácil fiscalização, podem ser facilmente terceirizados, ou seja, contratados com terceiros, dispensando, dessa forma, as Prefeituras dos investimentos correspondentes. A opção de se terceirizar a coleta tem se mostrado uma alternativa bastante interessante e vantajosa para as Prefeituras pois, entre outros aspectos, a eximem de investimentos vultosos em veículos e equipamentos bem como em sua custosa manutenção. Experiências de terceirização tem sido bem sucedidas em diversos municípios brasileiros, inclusive da própria bacia. Caso se opte pela execução direta, os investimentos necessários à restruturação dos atuais sistemas municipais de coleta de resíduos sólidos envolverão a aquisição de veículos, de material de consumo (fardamento, equipamentos de proteção individual e ferramental), de equipamentos leves e outros. Para permitir um maior detalhamento, apreciação e crítica dos custos, optou-se por separar os serviços de coleta em quatro grupos distintos, quais sejam: coleta domiciliar; coleta de material patogênico; coleta de entulho, poda e varrição; e serviços congêneres, esses últimos considerados como a lavagem de logradouros, eventuais roçadas de margens de córregos e rios, a remoção de animais mortos etc.. Para a avaliação dos investimentos foram considerados os custos unitários dos diversos itens abaixo indicados, custos estes tomados, em números inteiros, como resultantes de pesquisa de mercado ou da atualização dos valores correspondentes empregados no programa de investimento da parte fluminense da bacia, com algumas correções para a eliminação das distorções mais expressivas. 41

12 Equipamentos/Materiais Custo Unitário (R$)!Caminhão compactador de 8m ,00!Veículo leve, tipo Fiorino, para lixo patogênico ,00!Caminhão basculante, de 6/8m ,00!Caminhão poliguindaste ,00!Caminhão pipa, com aspergidor, de 12m ,00!Retroescavadeira ,00!Caçamba estacionária de 5m ,00!Carrinho de varrição ,00!Cesta para pedestres ,00!Ferramental... 80,00!Fardamento e EPI... 70,00 O dimensionamento desses equipamentos e materiais para cada um dos municípios visitados, tanto no que se refere a tipos como a quantidades, deve ser considerado apenas como uma mera referência para permitir o balizamento do montante dos investimentos necessários, visto que o escopo dos serviços para a elaboração do Programa de Investimento de Minas Gerais bem como o tempo disponível para desenvolvê-los não permitiam maiores aprofundamentos nesse detalhamento. Dentro desse princípio foram adotados critérios simplificados para o dimensionamento. Para os veículos de coleta, propriamente, partiu-se do princípio de que a frota atual, no que se refere ao seu aspecto quantitativo, vem atendendo de forma razoavelmente satisfatória aos serviços, sendo que as inadequações existentes referemse, quase sempre, ao tipo ou tipos dos veículos empregados. Como este é um item de grande peso financeiro, preferiu-se adotar, com pequenos ajustes, o atual dimensionamento quantitativo como adequado evitando-se, dessa forma avaliações teóricas que poderiam conduzir a erros expressivos. Este dimensionamento é válido, obviamente, para a quantidade de resíduos sólidos atualmente coletada em cada município embora, como já comentado anteriormente, a quantidade de lixo efetivamente produzida pela população deva ser algo maior. Este critério de dimensionamento tem como vantagem demandar um menor investimento, o que é aceitável, visto não ser factível que a população, em curtíssimo espaço de tempo, mude seus hábitos e passe a destinar à coleta a integralidade do seu lixo gerado. No dimensionamento da frota a adquirir foi considerada a permanência dos atuais veículos existentes e de características julgadas adequadas, independentemente se eles são de propriedade da Prefeitura ou terceirizados. Este critério permite, também, uma otimização dos investimentos e faz com que municípios de porte populacional relativamente semelhantes possam requerer diferentes montantes de recursos financeiros para adequar o seu sistema de limpeza urbana. No dimensionamento foi ainda considerado que todo município com produção de lixo igual ou acima de 20t/dia contaria com um caminhão pipa sendo que os acima de 42

13 30t/dia contariam, também, com uma retroescavadeira leve, de pneus, equipada com pá mecânica á frente. Para os demais equipamentos e materiais (carrinhos, cestas, fardamentos, equipamentos de proteção individual etc.) como envolvem menor vulto financeiro e podem ser considerados como de consumo, o dimensionamento foi feito como se eles hoje não existissem e em função do porte da população urbana municipal segundo o critério abaixo indicado. Não foram, todavia, previstos equipamentos/ferramental para poda e roçada. Item Quantidade!Caçamba estacionária de 5m ,5 unidades por hab. (1)!Carrinho de varrição......!cesta para pedestres ,0 unidades por hab. 10 unidades por hab.!ferramental... 3,3 unidades por hab. (2)!Fardamento e EPI ,3 unidades por hab. (2) (1) Para população acima de 20 mil habitantes (2) Quantidade média estimada para cada tipo de serviço Para os municípios não visitados, todos com produção diária de lixo inferior a 20t, não tendo sido efetuados levantamentos de campo, procedeu-se ao dimensionamento teórico dos recursos materiais necessários para atender a níveis de produção diária de 5t, 10t e 20t. Com os investimentos orçados para esses dimensionamentos traçou-se uma curva (ver Anexo, Gráfico 1) a partir da qual interpolou-se os investimentos necessários, em cada município, em função do volume de sua atual produção de lixo. Cabe observar que para os municípios hoje com produção potencial de lixo inferior a 10t/dia não foi previsto veículo para coleta do lixo patogênico face a sua pequena produção, haja visto que nesses municípios a população, via de regra, recorre a municípios maiores e próximos para o trato dos problemas de saúde. Para os municípios com produção inferior a 5t/dia, simplesmente arbitrou-se um investimento de R$ ,00. A seguir estão apresentados os demonstrativos dos investimentos estimados em coleta para os dez municípios visitados e também para os três níveis de produção acima definidos. Os valores estão expressos em reais. 43

14 Além Paraíba Coleta domiciliar Custo (R$)!Caminhões compactadores ,00!Ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de material patogênico!veículo tipo Fiorino ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de entulho, poda e varrição Caminhão poliguindaste ,00!Caçambas estacionárias ,00!Cestas para pedestres ,00!Carrinhos de varrição ,00!Ferramental ,00 Fardamento e EPI ,00 Serviços congêneres!caminhão pipa de 12m ,00!Ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 TOTAL ,00 44

15 Carangola Coleta domiciliar Custo (R$)!Caminhões compactadores ,00!Ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de material patogênico!veículo tipo Fiorino ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de entulho, poda e varrição Caminhão poliguindaste ,00!Caçambas estacionárias ,00!Cestas para pedestres ,00!Carrinhos de varrição ,00!Ferramental ,00 Fardamento e EPI ,00 Serviços congêneres!ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 TOTAL ,00 45

16 Cataguases Coleta domiciliar Custo (R$)!Caminhões compactadores ,00!Ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de material patogênico!fardamento e EPI ,00 Coleta de entulho, poda e varrição Caminhão poliguindaste ,00!Caçambas estacionárias ,00!Cestas para pedestres ,00!Carrinhos de varrição ,00!Ferramental ,00 Fardamento e EPI ,00 Serviços congêneres!caminhão pipa de 12m ,00!Retroescavadeira ,00!Ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 TOTAL ,00 46

17 Leopoldina Coleta domiciliar Custo (R$)!Caminhões compactadores ,00!Ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de material patogênico!veículo tipo Fiorino ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de entulho, poda e varrição!caminhão basculante ,00 Caminhão poliguindaste ,00!Caçambas estacionárias ,00!Cestas para pedestres ,00!Carrinhos de varrição ,00!Ferramental ,00 Fardamento e EPI ,00 Serviços congêneres!caminhão pipa de 12m ,00!Retroescavadeira ,00!Ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 TOTAL ,00 47

18 Muriaé Coleta domiciliar Custo (R$)!Caminhões compactadores ,00!Ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de material patogênico!veículo tipo Fiorino ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de entulho, poda e varrição Caminhão poliguindaste ,00!Caçambas estacionárias ,00!Cestas para pedestres ,00!Carrinhos de varrição ,00!Ferramental ,00 Fardamento e EPI ,00 Serviços congêneres!caminhão pipa de 12m ,00!Retroescavadeira ,00!Ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 TOTAL ,00 48

19 Santos Dumont Coleta domiciliar Custo (R$)!Caminhões compactadores ,00!Ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de material patogênico!veículo tipo Fiorino ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de entulho, poda e varrição Caminhão poliguindaste ,00!Caçambas estacionárias ,00!Cestas para pedestres ,00!Carrinhos de varrição ,00!Ferramental ,00 Fardamento e EPI ,00 Serviços congêneres!caminhão pipa de 12m ,00!Retroescavadeira ,00!Ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 TOTAL ,00 49

20 São João Nepomuceno Coleta domiciliar Custo (R$)!Caminhões compactadores ,00!Ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de material patogênico!veículo tipo Fiorino ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de entulho, poda e varrição!caminhão poliguindaste ,00 Caçambas estacionárias ,00!Cestas para pedestres ,00!Carrinhos de varrição ,00!Ferramental ,00 Fardamento e EPI ,00 Serviços congêneres!ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 TOTAL ,00 50

21 Ubá Coleta domiciliar Custo (R$)!Caminhões compactadores ,00!Ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de material patogênico!veículo tipo Fiorino ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de entulho, poda e varrição Caminhão poliguindaste ,00!Caçambas estacionárias ,00!Cestas para pedestres ,00!Carrinhos de varrição ,00!Ferramental ,00 Fardamento e EPI ,00 Serviços congêneres!caminhão pipa de 12m ,00!Retroescavadeira ,00!Ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 TOTAL ,00 51

22 Visconde do Rio Branco Coleta domiciliar Custo (R$)!Caminhões compactadores ,00!Ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de material patogênico!veículo tipo Fiorino ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de entulho, poda e varrição Caminhão poliguindaste ,00!Caçambas estacionárias ,00!Cestas para pedestres ,00!Carrinhos de varrição ,00!Ferramental ,00 Fardamento e EPI ,00 Serviços congêneres!caminhão pipa de 12m ,00!Ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 TOTAL ,00 52

23 Produção diária de 5t Coleta domiciliar Custo (R$)!Caminhões compactadores ,00!Ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de material patogênico!fardamento e EPI ,00 Coleta de entulho, poda e varrição!caminhão basculante ,00!Cestas para pedestres ,00!Carrinhos de varrição ,00!Ferramental ,00 Fardamento e EPI ,00 Serviços congêneres!ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 TOTAL ,00 53

24 Produção diária de 10t Coleta domiciliar Custo (R$)!Caminhões compactadores ,00!Ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de material patogênico!veículo tipo Fiorino ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de entulho, poda e varrição!caminhão basculante ,00!Cestas para pedestres ,00!Carrinhos de varrição ,00!Ferramental ,00 Fardamento e EPI ,00 Serviços congêneres!ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 TOTAL ,00 54

25 Produção diária de 20t Coleta domiciliar Custo (R$)!Caminhões compactadores ,00!Ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de material patogênico!veículo tipo Fiorino ,00!Fardamento e EPI ,00 Coleta de entulho, poda e varrição!caminhão basculante ,00!Cestas para pedestres ,00!Carrinhos de varrição ,00!Ferramental ,00 Fardamento e EPI ,00 Serviços congêneres!caminhão pipa de 12m ,00!Ferramental ,00!Fardamento e EPI ,00 TOTAL ,00 55

26 e) Estimativa dos Investimentos em Destinação Final As soluções clássicas apontadas pela bibliografia especializada para dar destino final aos resíduos sólidos urbanos consistem na sua incineração ou modernamente na sua calcinação, na sua reciclagem/compostagem ou na sua destinação em aterro sanitário. A incineração, para nem se falar da calcinação, implica elevados investimentos iniciais e ainda custos expressivos de operação e manutenção, haja vista que para sua efetiva eficiência requer-se, entre outros aspectos, instalações capazes de atender à integralidade do lixo gerado no município. Tais fatos, por si só, excluem no momento esta possibilidade de solução para o tratamento dos resíduos sólidos na bacia. As usinas de reciclagem e compostagem (URC), que também necessitam de uma área para aterro de seus rejeitos, constituem-se em uma boa solução técnica para o tratamento dos resíduos sólidos, embora, o que se observa é que seu funcionamento fica sempre abaixo do esperado. De fato, o bom funcionamento de uma URC depende fundamentalmente de como ela é planejada, implantada e, sobretudo, operada. O seu planejamento e implantação requerem estudos cuidadosos sobre o tipo e composição do material que irá processar, sobre o que ela será capaz de oferecer a nível de resultados e, sobretudo, quais são os possíveis problemas a enfrentar, visto tratar-se de um projeto que, de alguma forma, envolve a participação comunitária. A adequada caracterização dos resíduos sólidos é essencial. Sua composição varia em função da diversidade das fontes de origem ou seja, de bairros de diferentes estratos sociais, da época do ano, do momento econômico do País e até mesmo das pressões publicitárias, o que constitui constantes fontes de problemas, inclusive de natureza operacional. O encaminhamento inadequado desses problemas associado às dificuldades operacionais, que nem sempre podem ser prontamente equacionadas pelo Poder Público, criam as condições favoráveis ao malogro do empreendimento, que é o quadro comumente observado. De fato, dos dez municípios visitados, 5 tem ou tiveram URC sendo que em apenas dois deles, Carangola e Juiz de Fora, elas continuam em operação e, assim mesmo, precariamente. Em Carangola ela é financeiramente deficitária, sendo que a forma como é operada ainda trás sérios problemas ambientais. Em Juiz de Fora ela foi parcialmente implantada e hoje opera exclusivamente com os resíduos provenientes da coleta seletiva. No Estado do Rio de Janeiro a situação não é diferente. Das quinze URC's implantadas, onze já foram desativadas e duas operam abaixo de sua capacidade. Apenas duas usinas funcionam normalmente sendo que destas, a do município de Cantagalo começou a operar recentemente, em março/99. Considerando-se os fatos acima e que a má disposição final dos resíduos sólidos é hoje o mais sério problema da limpeza urbana na bacia, acarretando conseqüências desastrosas para a saúde pública e o meio ambiente de modo geral, optou-se por não indicar agora a implantação de qualquer URC no Programa de Investimento. As usinas de reciclagem e compostagem poderão e deverão, todavia, ser implantadas no futuro, quando o problema do lixo não for mais tão agudo e quando a educação e a consciência ambiental estiver mais arraigada na população. A estimativa dos investimentos na disposição final dos resíduos sólidos será assim direcionada exclusivamente para a construção de aterros sanitários associados, quando 56

27 couber, a incineradores de lixo patogênico, visto ser o aterro uma solução tecnicamente adequada, de fácil operação, pois requer pequena capacitação técnica do pessoal com ele envolvido, e de baixo custo de implantação quando comparado com as outras possibilidades. Uma avaliação cuidadosa dos custos de implantação de um aterro sanitário deve, necessariamente, ser precedida da elaboração de um anteprojeto onde conste, inclusive, a relação básica dos equipamentos necessários à sua correta operação. Na impossibilidade de se desenvolver esse anteprojeto, face não só à limitação do tempo disponível mas também ao desconhecimento da futura localização do aterro em cada município, com todas as implicações que tal fato acarreta na quantificação dos serviços, em especial os de terraplanagem, optou-se por uma metodologia expedita capaz, unicamente, de fornecer uma estimativa preliminar para os custos envolvidos. A metodologia adotada consistiu em avaliar os custos de implantação de aterros com capacidade de recebimento de 5, 10, 20, 40, 70 e 110 toneladas diárias de resíduos e, a partir da curva assim obtida, inferir-se o valor aplicável a cada município em função da quantidade de resíduos previsto para ser por ele gerado em Uma das grandes dificuldades dessa forma de avaliação é a definição do volume de terraplanagem envolvido, visto ser ele função não só da capacidade do aterro mas, sobretudo, da morfologia do seu local de implantação. Este volume de terraplanagem foi empiricamente definido para cada capacidade de aterro. Foi também definido que todo aterro projetado para 20 ou mais toneladas diárias contaria com uma balança rodoviária e instalações de apoio, essas constituídas por edificações abrigando uma pequena administração, com escritório, vestiários, banheiro e local para refeições. Por outro lado, apenas os aterros com capacidade acima de 40t/dia contariam com incinerador de lixo patogênico. Municípios com menor produção de lixo teriam seus resíduos patogênicos enterrados em áreas especificas dos aterros sanitários ou, alternativamente, buscariam incinera-los em município vizinho que dispusesse do equipamento. A implantação de uma balança rodoviária com capacidade para 30t é imprescindível para um efetivo controle da quantidade de lixo recolhido, permitindo, inclusive, um melhor acompanhamento dos serviços caso esses sejam contratados com terceiros. Para os aterros com capacidade entre 5t e 20t/dia previu-se uma estrutura física mínima, constituída apenas por uma guarita de entrada e cercas. Como equipamento foi previsto apenas uma retroescavadeira equipada com pá mecânica à frente de forma a facilitar a execução do aterro do lixo. Para os aterros com capacidade inferior a 5t/dia, caso de sete municípios, simplesmente arbitrou-se um valor fixo para o seu custo de R$ ,00. Os resultados obtidos são os abaixo indicados, onde os valores, quando relativos a equipamentos, decorreram da pesquisa de mercado ou da atualização dos valores correspondentes constantes do Programa de Investimento da parte fluminense da bacia. Os valores relativos a terraplanagem e obras civis decorreram, basicamente, dos custos unitários publicados pela EMOP - Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro. Na rubrica terraplanagem devem aqui ser entendidos não só os custo da movimentação de terra propriamente, mas também, aqueles referentes a instalação do canteiro, limpeza da área, compactações etc. Como obras civis devem ser entendidas todas as edificações, (guaritas de entrada e da balança e o prédio da administração, num total da ordem de 57

28 70m 2 ), redes de drenagem pluvial, de chorume, sistema de tratamento do chorume, impermeabilizações etc.. No item obras complementares foram incluídas as facilidades de apoio (instalação de água, energia elétrica e telefonia), cercas e pavimentações. Para a obtenção da curva final de custo traçou-se, inicialmente, uma curva abrangendo apenas os custos estimados para terraplanagem, obras civis e obras complementares. A essa curva adicionou-se os custos dos equipamentos previstos para cada patamar de capacidade do aterro. Aterros para 5t/dia Item Custo Final (R$) Retroescavadeira (1) ,00 Terraplanagem (2.000m 3 ) ,00 Obras civis (10m 2 ) 8.000,00 Obras complementares (cercas, etc.) 5.000,00 TOTAL ,00 Aterros para 10t/dia Item Custo Final (R$) Retroescavadeira (1) ,00 Terraplanagem (5.000m 3 ) ,00 Obras civis (10m 2 ) 8.000,00 Obras complementares (cercas, etc.) 8.000,00 TOTAL ,00 Aterros para 20t/dia Item Custo Final (R$) Trator tipo D6-M ou similar (1) ,00 Balança rodoviária para 30t instalada (1) ,00 Terraplanagem (10.000m 3 ) ,00 Obras civis (10m 2 ) 8.000,00 Obras complementares (cercas, etc.) ,00 TOTAL ,00 58

29 Aterros para 40t/dia Item Custo Final (R$) Trator tipo D6-M ou similar (1) ,00 Retroescavadeira (1) ,00 Caminhão basculante (1) ,00 Balança rodoviária para 30t instalada (1) ,00 Incinerador patogênico (1) ,00 Terraplanagem (20.000m 3 ) ,00 Obras civis (70m 2 ) ,00 Obras complementares (cercas, etc.) ,00 TOTAL ,00 Aterros para 70t/dia Item Custo Final (R$) Trator tipo D6-M ou similar (1) ,00 Retroescavadeira (1) ,00 Caminhão basculante (1) ,00 Balança rodoviária para 30t instalada (1) ,00 Incinerador patogênico (1) ,00 Terraplanagem (30.000m 3 ) ,00 Obras civis (70m 2 ) ,00 Obras complementares (cercas, etc.) ,00 TOTAL ,00 59

30 Aterros para 110t/dia Item Custo Final (R$) Trator tipo D6-M ou similar (1) ,00 Retroescavadeira (1) ,00 Caminhão basculante (1) ,00 Balança rodoviária para 30t instalada (1) ,00 Incinerador patogênico (1) ,00 Terraplanagem (45.000m 3 ) ,00 Obras civis (70m 2 ) ,00 Obras complementares (cercas, etc.) ,00 TOTAL ,00 No Anexo é apresentada a curva gerada com os dados acima (Gráfico 2) a partir da qual estimou-se os custos de implantação dos aterros, incluindo os equipamentos necessários à sua operação. Nenhum aterro foi considerado como recebendo menos de 5t diárias de lixo. f) Estimativa dos Investimentos na Recuperação das Áreas Degradas Praticamente em todos os locais atualmente usados na disposição dos resíduos sólidos haverá necessidade da execução de obras de lacramento do lixo no sentido de isola-lo, buscando dessa forma, minimizar sua interferência deletéria ao meio ambiente, interferência essa que teria continuidade mesmo após a implantação dos futuros aterros sanitários. Por esse motivo julgou-se oportuno incorporar o custo de recuperação das áreas degradadas dos atuais lixões ao Programa de Investimento. Como no caso da implantação dos aterros sanitários, torna-se difícil a avaliação do custo do lacramento face o desconhecimento da exata extensão dos serviços a executar em cada município. Desta forma buscou-se fazer uma estimativa com o único intuito de se ter um primeiro balizamento para os investimentos requeridos, visando, assim, não deixar fora do Programa esta importante atividade que é a recuperação das áreas ocupadas pelos atuais lixões. Para a avaliação dos custos envolvidos imaginou-se, empiricamente para um lixão de médio tamanho em relação aos demais visitados, como o de Além Paraíba ou Visconde do Rio Branco, que serão necessárias 200 horas de serviço de cada um dos seguintes equipamentos: um trator tipo D6-M, uma retroescavadeira, uma pá carregadeira e um caminhão basculante. Aos custos dos serviços desses equipamentos devem ainda ser acrescidos os custos com a construção de drenagem para captação do chorume, de drenagem pluvial e ainda de recomposição da vegetação com gramíneas como a Brachiaria decumbens ou B.brizantha que são as mais comuns na parte mineira da bacia ou, alternativamente, com essências nativas. 60

31 O valor global estimado para os serviços acima foi de R$ ,00 em números inteiros, usando-se para o aluguel dos equipamentos, que é o item de valor mais expressivo, as tarifas publicadas pela EMOP. Muito embora não seja lícito supor que haja, necessariamente, uma correlação direta entre o tamanho da área degradada e o número de habitantes que foi por ela atendido, julgou-se válido estabelecer diferentes custos de recuperação das áreas degradadas em função do tamanho do município. Dessa forma foram empiricamente arbitrados, por faixa de população, os valores a seguir indicados, valores estes considerados mesmo para os municípios onde, possivelmente, os custos envolvidos serão menores face ao melhor estado do atual aterro, como é o caso de Cataguases, Muriaé e Ubá. Nenhum valor foi considerado para Juiz de Fora visto que o antigo aterro foi já lacrado. população até habitantes: R$ ,00; população de a habitantes: R$ ,00; população acima de habitantes: R$ ,00. g) Fortalecimento Institucional e Campanha de Comunicação Social Para a completa garantia dos benefícios esperados com os investimentos em limpeza urbana é necessário e fundamental o concurso simultâneo de dois fatores. O primeiro é que o pessoal envolvido com o sistema de limpeza urbana, em especial os vinculados às atividades operacionais, propriamente, esteja bem treinado e apto a desenvolver as funções que lhes forem cometidas. O segundo e, de certa forma mais difícil de ser observado em inúmeros municípios brasileiros, é que a população esteja conscientizada dos malefícios advindos do encaminhamento inadequado dos problemas do lixo e esteja motivada a elimina-los. Buscando possibilitar a ocorrência desses fatores, foram previstos investimentos em cursos para treinamento de pessoal e também para o desenvolvimento de uma campanha de comunicação social, esta voltada para os aspectos educativos quanto ao correto manuseio e disposição do lixo pela população. O curso de treinamento teria como público alvo o pessoal responsável pelo gerenciamento e operação do sistema de limpeza urbana e abrangendo, no mínimo, os seguintes temas: gerenciamento da limpeza urbana; legislação, taxas e tarifas; manutenção do sistema de limpeza urbana; análise de resíduos; roteirização de sistema de coleta domiciliar; dimensionamento de frota; coleta hospitalar: dimensionamento e cuidados operacionais; limpeza de logradouros: varrição; serviços congêneres; destinação final de resíduos, operação de aterros; segurança do trabalho; programa de iniciação a qualidade; 61

32 O curso, a ser ministrado em cada município por um instrutor, teria uma duração da ordem de 240 horas. Considerando-se o custo da hora de aula como sendo de R$50,00 ao qual deve ser acrescentado o custo do material didático, transporte e diárias (alojamento, refeições etc.) do instrutor, é lícita a estimativa final de R$15.000,00 por curso. Quanto as campanhas educativas, durante o desenvolvimento do Programa de Investimento relativo ao Estado do Rio de Janeiro, foram feitas consultas à agências de publicidade para se obter um valor de referência do custo de veiculação na mídia. Naquela ocasião, os meios de comunicação considerados mais indicados foram as rádios locais de maior abrangência popular, em ondas AM e FM, panfletos, folders e cartilhas de orientação, jornais e revistas de circulação regional e a utilização de outdoors. A utilização da televisão foi, em princípio, descartada devido ao seu alto custo. Todavia, quando da implementação da campanha, o uso de retransmissoras regionais deverá ser reavaliado dado seu grande poder de penetração. A partir das informações obtidas nas agências de publicidade chegou-se naquela ocasião a um custo médio de propaganda ordem de R$1,85 por habitante, valor esse que, corrigido de aproximadamente 13%, chega a R$2,00 hoje. Para os municípios com população urbana inferior a habitantes adotou-se um valor mínimo de R$20.000,00 (vinte mil reais) para custear as campanhas de comunicação social. 4.3 Resultados Obtidos Adotando-se a metodologia e os critério de cálculo anteriormente descritos pode-se montar o quadro da página seguinte, que é auto-explicativo e sintetiza todos os custos estimados para o adequado equacionamento do sério problema da disposição dos resíduos sólidos na parte mineira da bacia do rio Paraíba do Sul. 62

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