Professor Leandro Eustaquio

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1 Professor Leandro Eustaquio Resposta da questão aberta da NP1 está comentada no site Leiam os comentários: Vamos hoje comentar um interessante julgado do STJ envolvendo roubo de veículo e serviço de valet parking oferecido por restaurante (STJ. 3ª Turma. REsp SP, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 5/9/2013). Imagine a seguinte situação: Carlos e sua esposa foram jantar em badalado restaurante da cidade. Chegando até o local, Carlos deixou seu carro com o manobrista do serviço de valet oferecido pelo restaurante aos clientes. Quando o manobrista estava estacionando o carro em uma rua que fica ao lado do restaurante, foi abordado por um ladrão, que, mediante grave ameaça com arma de fogo, roubou o automóvel. Suponha que Carlos ajuíze uma ação contra o restaurante. Qual é o tipo de responsabilidade que será analisada nessa demanda? O juiz analisará se o restaurante tem ou não o dever de indenizar o cliente com base no regime da responsabilidade objetiva. Isso porque o cliente é consumidor e o restaurante caracteriza-se como fornecedor do serviço de manobrista. Assim, o pedido de indenização será baseado na existência de uma relação de consumo e a decisão será tomada tendo como análise o art. 14 do CDC, que trata sobre o fato do serviço: Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. (...) 3º - O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar: I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste; II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. Suponha agora uma situação diferente. Imagine que Carlos tivesse seguro e a seguradora pagou a ele o valor do automóvel. Após indenizar o lesado, a seguradora ajuíza ação de regresso contra o restaurante cobrando o valor pago a Carlos. Qual é o tipo de responsabilidade que será analisada nessa demanda? Também se trata de responsabilidade objetiva e a análise da procedência ou não do pedido

2 será feita com base no art. 14 do CDC. Segundo decidiu o STJ, na ação regressiva devem ser aplicadas as mesmas regras que seriam utilizadas caso o segurado (consumidor) tivesse proposto a ação contra o restaurante (fornecedor). Isso porque, após o pagamento do valor contratado, ocorre sub-rogação, transferindo-se à seguradora todos os direitos, ações, privilégios e garantias do segurado, em relação à dívida, contra o restaurante, de acordo com o disposto no art. 349 do CC: Art A sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal e os fiadores. Em outras palavras, a seguradora, após pagar a indenização, passa a ter os mesmos direitos que o segurado tinha. Logo, como o segurado poderia ter cobrado o restaurante com base no art. 14, a seguradora também terá esse direito. Vamos, então, agora à questão de fundo. O restaurante, que ofereceu o serviço de valet deverá indenizar o cliente pelo roubo do veículo, fato que ocorreu quando o manobrista encontrava-se estacionando o carro em uma via pública? NÃO. O restaurante que ofereça serviço de manobrista (valet parking) prestado em via pública não poderá ser civilmente responsabilizado na hipótese de roubo de veículo de cliente deixado sob sua responsabilidade, caso não tenha concorrido para o evento danoso. Mesmo no regime da responsabilidade objetiva, nem sempre o fornecedor será condenado a indenizar a vítima. O art. 14, em seu 3º, prevê causas de exclusão da responsabilidade. Assim, no caso concreto, o fato de o veículo ter sido roubado caracteriza fato de terceiro (culpa exclusiva de terceiro), afastando o dever de indenizar, nos termos do inciso II do 3º o art. 14 do CDC. O roubo, embora previsível, é inevitável, caracterizando, nessa hipótese, fato de terceiro apto a romper o nexo de causalidade entre o dano (perda patrimonial) e o serviço prestado. Ressalte-se que, na situação em análise, inexiste exploração de estacionamento cercado com grades, mas simples comodidade posta à disposição do cliente. É certo que a diligência na guarda da coisa está incluída nesse serviço. Entretanto, as exigências de garantia da segurança física e patrimonial do consumidor são menos contundentes do que aquelas atinentes aos estacionamentos de shopping centers e hipermercados, pois, diferentemente destes casos, trata-se de serviço prestado na via pública. E se tivesse ocorrido um furto (ex: o manobrista estacionou o carro e, quando voltou para o

3 restaurante, o ladrão, sem ser percebido, conseguiu subtrair o veículo)? Nesse caso, o restaurante deveria ser condenado a indenizar a vítima. Conforme pontuou o Min. Paulo de Tarso Sanseverino, nos serviços de manobristas (valets) ofertados por restaurantes nas grandes cidades, deve-se estabelecer uma distinção entre a ocorrência de furto ou roubo de veículo para efeito de responsabilidade civil. Nas hipóteses de roubo, caracteriza-se o fato de terceiro ou a força maior, podendo-se discutir apenas eventual concorrência do demandado, mediante uma prestação defeituosa do seu serviço, para o evento danoso (fato exclusivo ou concorrrente). Nas hipóteses de furto, em que não há violência, permanece a responsabilidade, pois o serviço prestado mostra-se defeituoso, por não apresentar a segurança legitimamente esperada pelo consumidor. Se o restaurante ficasse dentro de um shopping, ele responderia mesmo em caso de roubo? SIM. A ocorrência de roubo não constitui causa excludente de responsabilidade civil nos casos em que a garantia de segurança física e patrimonial do consumidor é inerente ao serviço prestado pelo estabelecimento comercial. Assim, haverá responsabilidade mesmo em caso de roubos, se o evento ocorrer em supermercados, bancos, shopping centers, enfim, empresas que fornecem estacionamentos aos seus consumidores como técnica para captação de clientela, não apenas em face do conforto, mas também da segurança oferecida, que se torna uma legítima expectativa do público consumidor. Nesse sentido: (...) De acordo com os ditames do Código de Defesa do Consumidor, os shoppings, hotéis e hipermercados que oferecem estacionamento privativo aos consumidores, mesmo que de forma gratuita, são responsáveis pela segurança tanto dos veículos, quanto dos clientes. Aplicação, ainda, da inteligência da Súmula 130/STJ. (...) (EREsp /SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, Segunda Seção, julgado em 11/04/2012) (...)É dever de estabelecimentos como shoppings centers e hipermercados zelar pela segurança de seu ambiente, de modo que não se há falar em força maior para eximi-los da responsabilidade civil decorrente de assaltos violentos aos consumidores; (...) (REsp /RS, Rel. Min. Massami Uyeda, Terceira Turma, julgado em 17/02/2009)

4 Direito das obrigações 20-4 Capítulo XIV Confusão 1. Conceito de Confusão Opera-se quando as qualidades de credor e devedor são reunidas em uma mesma pessoa, extinguindo-se, consequentemente, a relação jurídica obrigacional. Art Extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor. 2. Espécie A confusão poderá determinar a extinção total ou parcial da dívida, nos termos do artigo 382 do Código Civil: Art A confusão pode verificar-se a respeito de toda a dívida, ou só de parte dela. 3. Efeitos e restabelecimento da obrigação O principal efeito da confusão é a extinção da obrigação. No entanto, insta observar que, havendo solidariedade, a confusão só implicará a extinção da obrigação no tocante à parte do credor ou do devedor em que ela se deu, sem, contudo, acarretar o término da solidariedade ante o saldo remanescente, conforme leitura do artigo 383. Daí, se A, B e C são credores solidários de D na quantia de R$ 90,00 e ocorre confusão pelo fato de A ser herdeiro de D, no momento de seu óbito, a confusão atingirá a fração de R$ 30,00, pois os dois terços restantes submetem-se à exigibilidade dos demais credores, subsistindo a solidariedade pelo saldo: Art A confusão operada na pessoa do credor ou devedor solidário só extingue a obrigação até a concorrência da respectiva parte no crédito, ou na dívida, subsistindo quanto ao mais a solidariedade Outrossim, pelo artigo 384, a confusão poderá cessar, restabelecendo-se a obrigação primitiva, como todos os seus acessórios.

5 Art Cessando a confusão, para logo se restabelece, com todos os seus acessórios, a obrigação anterior. Capítulo XX Remissão 1 Noções introdutórios e conceituais Remissão é o perdão da dívida, em que A, credor de B, declara que não pretende mais exigi-la ou pratica ato incompatível com tal possibilidade. Juridicamente, porém, é preciso que seja aceita, tácita ou expressamente. A remissão é um negócio jurídico bilateral. Vale lembrar que a remissão tem efeito inter partes, não sendo admitida em prejuízo de terceiros, conforme artigo 385: Art A remissão da dívida, aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas sem prejuízo de terceiro 2 Requisitos a) Animo de perdoar b) Aceitação do perdão 3 Espécies A remissão pode ser total ou parcial A remissão pode ser expressa ou tácita, conforme, nesse caso, dispõem os artigos 386 e 387 do Código Civil: Art A devolução voluntária do título da obrigação, quando por escrito particular, prova desoneração do devedor e seus co-obrigados, se o credor for capaz de alienar, e o devedor capaz de adquirir. Art A restituição voluntária do objeto empenhado prova a renúncia do credor à garantia real, não a extinção da dívida 4 Remissão a codevedor

6 De acordo com o artigo 388, a remissão concedida a um dos codevedores solidários apenas perdoa a parte que lhe correspondia, mantendo-se, contudo, o débito contra os demais, com dedução da parte remitida. Portanto, sendo A credor de B, C e D da quantia de R$ 90,00, o perdão concedido em prol de B não impede posterior cobrança em face de C e D, porém cada qual sobejará obrigado à quantia de R$ 60,00. Art A remissão concedida a um dos co-devedores extingue a dívida na parte a ele correspondente; de modo que, ainda reservando o credor a solidariedade contra os outros, já lhes não pode cobrar o débito sem dedução da parte remitida CtN Art Extinguem o crédito tributário: I - o pagamento; II - a compensação; III - a transação; IV - remissão; Art Excluem o crédito tributário: I - a isenção; II - a anistia.

7 Capítulo XXI Inadimplemento absoluto das obrigações Aulas no youtube pertinentes a matéria 1 Noções introdutórias. Dada a sua dinâmica essencial, a relação obrigacional obedece a um ciclo que se encerra com a sua extinção, que se dá, geralmente, por meio do pagamento. Entretanto, pode ocorrer que a obrigação não seja cumprida, em razão de atuação culposa ou de fato não imputável ao devedor. O inadimplemento absoluto decorre da impossibilidade definitiva do cumprimento da obrigação. 2 - O inadimplemento culposo da obrigação Pode ser que a obrigação se frustre por culpa do devedor, que deixa de realizar a prestação pactuada, impondo-se-lhe o dever de indenizar a parte prejudicada, conforme artigo 389 do Código Civil: Art Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado Cumpre-nos advertir que o referido artigo 389 do Código Civil de 2002 é visto pela doutrina como base legal da responsabilidade civil contratual. Com efeito, para caracterizar a responsabilidade civil contratual, faz-se mister que a vítima e o autor do dano já tenham se aproximado anteriormente e se vinculado para o cumprimento de uma ou mais prestações, sendo a culpa contratual a violação de um dever de adimplir, que constitui justamente o objeto do negócio jurídico. Nesse caso, a culpa está presumida e inverte-se o ônus da prova, cabendo à vítima comprovar, apenas, que a obrigação não foi cumprida, restantando ao devedor o ônus probandi, por exemplo, de que não agiu com culpa ou que ocorreu alguma hipótese excludente do elo de causalidade.

8 3 Inadimplemento e a dignidade da pessoa humana Há muito, Chiovenda já anunciava que o processo deve dar à parte vitoriosa tudo aquilo e exatamente aquilo que buscava no plano real. Trata-se do postulado da máxima coincidência possível entre a tutela jurisdicional prestada no processo e o direito material. Sendo assim, em qualquer das situações de inadimplemento, o patrimônio do devedor servirá como garantia dos credores, conforme leitura do artigo 391 do Código Civil, algo semelhante com o que fala o artigo 789 do novo CPC Art Pelo inadimplemento das obrigações respondem todos os bens do devedor. Lei , Art O devedor responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas obrigações, salvo as restrições estabelecidas em lei.: Contudo, a par da tutela material e processual ao recebimento espontâneo do crédito e de sua persecução pela via instrumental da execução diante do inadimplemento, há se de enfatizar que o ordenamento jurídico não mais admite que situações jurídicas existenciais possam ser submetidas às situações jurídicas patrimoniais, mediante o sacrifício dos direitos da personalidade em função de apuração de créditos. A titularidade de bens e créditos não pode ser tida como um fim em si mesmo. Para tanto, além da descrição tradicional dos bens impenhoráveis ou inalienáveis (artigo 832 do novo CPC) e dos bens de família voluntários (artigo 1711 do Código Civil) e da impenhorabilidade do imóvel residencial (lei ). Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. Art. 99. São bens públicos: I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado. Art Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

9 Art Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei. Art Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. Art O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem. Art Podem os cônjuges, ou a entidade familiar, mediante escritura pública ou testamento, destinar parte de seu patrimônio para instituir bem de família, desde que não ultrapasse um terço do patrimônio líquido existente ao tempo da instituição, mantidas as regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial. Parágrafo único. O terceiro poderá igualmente instituir bem de família por testamento ou doação, dependendo a eficácia do ato da aceitação expressa de ambos os cônjuges beneficiados ou da entidade familiar beneficiada. Novo CPC Art Não estão sujeitos à execução os bens que a lei considera impenhoráveis ou inalienáveis. Art São impenhoráveis: I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução; II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida; III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor; IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o 2 o ; V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado; VI - o seguro de vida; VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas; VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família; IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória

10 em educação, saúde ou assistência social; X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-mínimos; XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei; XII - os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária, vinculados à execução da obra. 4 Inadimplemento fortuito da obrigação Independente da distinção ( força maior é uma causa conhecida, mas inevitável e o caso fortuito é imprevisível. Vale lembrar que para o código Civil tal diferença inexiste, conforme parágrafo único do artigo 393), diz-se que, por ter havido inadimplemento fortuito da obrigação, ou seja, não resultante de atuação dolosa ou culposa do devedor, que, por isso não estará obrigado a indenizar, conforme leitura do artigo 393 do Código Civil: Art O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir. 1)Ano: 2013Banca: CESPEÓrgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)Prova: Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Considere que determinada pessoa tenha reunido as qualidades opostas de credor e devedor da obrigação, tendo, com isso, desaparecido a pluralidade de situações jurídicas referentes à dívida. Essa situação configura a modalidade de pagamento denominada a) remissão. b) assunção de dívida.

11 c) sub-rogação. d) compensação. e) confusão. 2)Ano: 2012Banca: FEPESEÓrgão: DPE-SCProva: Defensor Público Sobre o adimplemento e a extinção das obrigações, é correto afrmar: a)quando o pagamento for em quotas periódicas, a quitação da última não estabelece presunção de estarem solvidas as anteriores. b) A confusão operada na pessoa do credor ou devedor solidário só extingue a obrigação até a concorrência da respectiva parte no crédito, ou na dívida, subsistindo quanto ao mais a solidariedade. c) Efetuar - se - á o pagamento no domicílio do credor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias. d) O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar - se do que pagar e se sub - roga nos direitos do credor. e) Na consignação em pagamento, enquanto o credor não declarar que aceita o depósito, ou não o impugnar, não poderá o devedor requerer o levantamento. 3)Ano: 2015Banca: VUNESPÓrgão: CRO-SPProva: Advogado Junior Entende-se por remissão da dívida a a) reunião, na mesma pessoa, da qualidade de credor e devedor. b) substituição do devedor antigo por novo devedor. c) exoneração do garantidor da obrigação, por ato do credor. d) substituição do objeto da obrigação, por convenção das partes. e) exoneração do devedor do cumprimento da obrigação. 4)Ano: 2014 Banca: FCCÓrgão: Prefeitura de Cuiabá - MTProva: Procurador Municipal Lei municipal extingue crédito tributário referente a principal, multas, juros e honorários relativos às cobranças de IPTU ajuizadas e não pagos nos últimos 5 anos, para aqueles contribuintes que demonstrem, neste período, renda familiar inferior a 10 salários-mínimos e que de- sistam de eventuais litígios tributários em face do município de Cuiabá em relação ao imposto e que se comprometam a

12 efetuar os pagamentos tempestivos do IPTU vincendo. É modalidade de extinção de crédito tributário tratada nessa lei municipal: a) compensação. b) remissão. c) prescrição. d) dação em pagamento e) consignação em pagamento.

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