GEOGRAFIA DOS SERVIÇOS: UMA REFLEXÃO SOBRE AS PEQUENAS CIDADES - IPEÚNA (SP)

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1 GEOGRAFIA DOS SERVIÇOS: UMA REFLEXÃO SOBRE AS PEQUENAS CIDADES - IPEÚNA (SP) Karlise Klafke kaklafke@hotmail.com Graduanda em Geografia pela UNESP Rio Claro Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FAPESP 2134 Lucas Baldoni lucasbaldoni@ige.unicamp.br Mestrando do Programa de Pós Graduação em Geografia no IG UNICAMP Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FAPESP Resumo: Verifica-se que o papel das atividades de serviços na economia global, além do atendimento ao consumo final das sociedades, tem sido de facilitar as transformações e transações econômicas. Na escala local, especificamente em pequenas cidades, os serviços atendem predominantemente às demandas urgentes da população. Dessa forma, o objetivo deste trabalho consiste em aplicar um estudo em Geografia dos Serviços na realidade de uma pequena cidade, o município de Ipeúna, São Paulo. Essa análise permitirá compreender, a uma escala local e regional, os desdobramentos espaciais, e, permitir a compreensão das principais possibilidades e limitações no que se refere ao desenvolvimento econômico do município, bem como suas trocas com outras cidades. Palavras-Chave: Geografia dos Serviços; Pequenas Cidades; Ipeúna. Abstract: It s found that the role of service activities in the global economy, as well as attending to the final consumption of companies, has been facilitating transformation and economic transactions. On the local level, specifically in small towns, services predominantly cater to the urgent demands of the population. Thus, the objective of this work is to implement a study on Geography of Services in the reality of a small town, the municipality of Ipeúna, São Paulo. This analysis will include, at a local and regional scale, spatial developments, and enable understanding of the main possibilities and limitations with regard to the economic development of the municipality, as well as its trade with other cities. Keywords: Geography of Services; Small Towns; Ipeúna.

2 Eixo de Inscrição/Debate: EIXO 9 - Geografia Econômica. 1. Introdução. Verifica-se que o setor de serviços projeta-se cada vez mais na conquista de novos espaços, e, hoje, com o avanço das novas tecnologias observa-se um crescimento ainda mais acentuado. Nesse sentido, os serviços são capazes de criar riquezas e modelar uma nova composição do espaço geográfico, além de contribuir para as mudanças econômicas, tecnológicas, organizacionais, sociais e culturais. Alves (2005) afirma que essas mudanças, em que os serviços têm sido o fio condutor, refletiram-se em novas formas de trabalho e em novos gêneros de vida, que resultaram na consolidação de novos códigos da nossa sociedade. Dessa forma, o desenvolvimento das atividades de serviços deve ser encarado como uma parte das mudanças estruturais no modo como as economias mais avançadas o produzem, visto que estas mudanças envolvem aspectos da produção material e imaterial, do consumo, da circulação e da regulação e deram origem a novas formas de organização dos territórios, que, sem dúvida coexistem e se relacionam constantemente. Entende-se que a evolução da localização das atividades de serviços pode ser analisada em diferentes escalas. Dessa forma, conforme Baldoni (2012), a Geografia dos Serviços, em seus estudos, esta para além de relacionar aspectos de natureza econômica, mas também, as mudanças políticas, sociais e culturais, sem o que não poderá avaliar a dimensão das transformações nas tendências de organização dos territórios, e por fim a real espacialização da rede de serviços no território. Hoje, se reconhece que os serviços são vitais, quer para eficiência da produção, quer para a qualidade de vida, por isso ressalta-se a necessidade de estudar seus desdobramentos no espaço, uma vez que os serviços são considerados os elos da rede que relaciona os demais setores da economia, pois promovem novas formas de trabalho e novos gêneros de vida, e, acima de tudo, condicionam e alteram os códigos da nossa sociedade. Mendes (2007) afirma que as lógicas da localização dos serviços têm aspectos semelhantes às outras atividades econômicas (minimizar os custos e maximizar os lucros), mas distinguem-se devido ao caráter imaterial dos serviços, pelo papel estratégico da informação, pela natureza do serviço e pelo fato de existirem serviços cuja lógica de funcionamento está para além do econômico. 2135

3 Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho consiste em aplicar um estudo em Geografia dos Serviços na realidade de uma pequena cidade, neste caso, o município de Ipeúna, São Paulo. Também, através dessa análise torna-se possivel estabelecer considerações sobre a distribuição espacial dos estabelecimentos de serviços em pequenas cidades, bem como suas relações com as cidades médias presentes no seu entorno, visto que a hierarquia entre essas cidades pode inferir dinâmicas diferentes, principalmente, no que tange à procura de determinados seviços. Em síntese, um estudo sobre a Geografia Dos Serviços em Pequenas cidades, neste caso, Ipeúna (SP), permite contribuir, além do mapeamento, para uma melhor compreenção do desdobramentos movidos pelo setor de serviços a partir de uma escala local, e, até mesmo, regional Objetivos. O objetivo geral desta pesquisa consistiu em aplicar um estudo em Geografia dos Serviços na realidade de uma pequena cidade, neste caso, o município de Ipeúna, São Paulo. Os objetivos específicos envolveram: a) Análise da trajetória histórica de Ipeúna com foco em seu processo de formação espacial; b) Descrição das Atividades de Serviços de Ipeúna; c) Mapeamento acerca da concentração dos estabelecimentos de serviços no município conforme Setores Censitários do IBGE (2010); d) Aplicação e Análise da Tipologia proposta por Alves (2005); e) Discussão acerca das ações da Prefeitura Municipal no que tange a temática do trabalho, e, f) Análise sobre as relações de Ipeúna as cidades médias de seu entorno. 3. Fundamentação Teórica. Principalmente após a Segunda Guerra Mundial, a Geografia procurou indicar como as atividades econômicas se distribuiam pelo espaço, como também as possibilidades de se estimular melhor essa distribuição através de uma re-localização das indústrias, das comunicações e da utilização agrícola do território. Nesse sentido, passou-se a intensificar as pesquisas em dados estatísticos e cartografia, com a elaboração de mapas temáticos. O geógrafo, segundo Andrade (1992) e Ferreira e Simões (1986), passou a sentir a sedução ao fazer projeções para o futuro, sedução que se acentuava a partir do momento em que, trabalhando em equipes pluridiciplinares, observava a importância destes dados para os economistas e planejadores. Assim, os estudos em geografia urbana e econômica intensificaram-se, ganharam importância, e a agricultura passou a ser encarada não mais como genêro de vida, mas como uma atividade profissional. Por exemplo, George (1991), procurou dar maior ênfase aos estudos ligados à indústria, as cidades, o comércio, transportes e consumo. Houve

4 uma nova concepção de Geografia Econômica, que considerava a indústria e os sistemas políticos. Ainda, a Geografia Econômica tem por objeto o estudo das formas de produção e localização do consumo dos diferentes produtos no âmbito mundial. Houve o desenvolvimento e interpretação ainda maior das teorias desenvolvidas no âmbito da economia urbana e regional, que mesmo antes do período pós 2º Guerra Mundial, propuseram padrões de organização de redes e cidades (tomadas como lugares centrais) e da localização de indústrias e das atividades primárias e terciárias em função dos custos de transportes, mão de obra, energia, etc., definindo tamanhos e as vantagens da aglomeração urbana e a amplitude dos mercados. Nesse sentido, complementa Moreira (2008), que a racionalidade do preço do dinheiro passou a comandar a organização do espaço. E, é a Geografia a ciência que estuda tal organização. Daí que seu núcleo de refência seja a teoria da localização, por exemplo, a teoria dos anéis agrários de Von Thumen (1826), a teoria dos pólos de crescimento de Perroux (1969) e a localização industrial clássica de Weber (1909). A estudo da localização de indústrias remete também ao entendimento das atividades primárias e terciárias. Por isso, entende-se que no decorrer da história econômica podemos destacar que as atividades de serviços desenvolveram-se, em um primeiro momento, às margens do setor industrial que por muitos anos foi instrumento de potencial desenvolvimento para inúmeros países. Nesse sentido, afirma Kon (1999) que o papel das atividades de serviços na economia mundial, além do atendimento ao consumo final das sociedades, tem sido de facilitar as transformações e transações econômicas proporcionando os insumos para o setor manufatureiro permitindo efeitos de troca na cadeia produtiva, assim sendo, os serviços funcionam como um elo que mantém a economia integrada. Conforme George (1986), à geografia econômica baseada na produção, a única que tinha curso no século XIX e no início do século XX, somou-se as atividades de serviços, a qual se confunde muitas vezes com a geografia urbana, visto a parte essencial desses serviços se encontra nas cidades. Mas, a economia dos serviços projetou-se cada vez mais na conquista de espaços revelando forte tendência a ultrapassar os limites das cidades. Contudo, ressalta-se aqui o entendimento dessa tendência no avanço do setor de serviços e o rompimento das barreiras da cidade, em específico, pequenas cidades, que constitui o ponto focal do presente trabalho. Benko (1999), elaborou uma interessante leitura socioeconômica do final do século XX, sobretudo, as relações entre o local e global devido ao avanço do processo de globalização e os resultados da nova organização econômica do território. Nesse curso, o papel central da grande empresa fordista se apoiava em três componentes 2137

5 básicos: estandartização dos produtos, intercambialidade das peças (economias de escala) e integração vertical (empresa multiestabelecimento). Em contraponto, no sistema de produção flexivel cada região possui capacidades separadas de se desenvolver. Assim, a nova produção flexivel está redefinindo a dinâmica espacial da indústria. E, nesse contexto, verifica-se que a desintegração vertical corresponde à especialização produtiva das empresas, terceirização de atividades não centrais, rapidez na configuração de metodos de produção e variedade de produtos. Entretanto, para Martin (1996), não se trata apenas que os serviços tenham agora mais peso do que a indústria, mas, em alguns casos a distinção entre os dois fica cada vez mais turva, visto que os serviços se tornaram uma fonte autônoma de crescimento, demanda, acumulação de capital e regulação econômica, não mais simplesmente vinculados à indústria, mas sim, possuindo sua própria dinâmica estrutural. Dessa forma, para Casttells (2008), essa nova economia, gerada principalmente após a década de 1970, movimenta constantes transformações no mercado de trabalho, sobretudo, no cotidiano dos trabalhadores. O novo espaço indústrial caracteriza-se pela capacidade organizacional e tecnológica de separar o processo produtivo em diferentes locais, ao mesmo tempo que estabelece sua unidade por meio de conexões gerando a nova morfologia constituida por redes, que de fato, voltam-se para a inovação, transformam o mercado, os trabalhadores e as empresas provocando uma geopolítica de processamento instantâneo. Nesse contexto, as economias locais devem ser entendidas como malhas de uma rede econômica global. Emerge, assim, novos espaços empresariais cada vez mais seletivos, constituindo, segundo Santos (1998), o meio técnico-científicoinformacional com atributos construídos historicamente tonando os espaços seletivos, também, porque possuem normas que regem as empresas que atendem as demandas dessas novas formas espaciais de produção. Ainda, conforme Santos (2006), no atual mundo globalizado, esse novo espaço geográfico adquire novos contornos, novas características, novas definições, sobretudo, uma nova importância. Verifica-se que a importância dos serviços teve sua gênese com a crise dos anos 20 e 30 do século XX. Deste modo, Fischer (1935), em seus estudos, observou a evolução da estrutura do emprego nas sociedades mais avançadas relacionou as transformações ocorridas, notadamente os serviços, com o progresso econômico. Em seguida, os trabalhos de Greenfield (1966) e Fuchs (1968) analisaram o papel dos serviços nas mudanças econômicas, revelando principalmente a importância dos serviços de apoio à produção e o impacto seu desdobramentos no desempenho de outras atividades e na busca do desenvolvimento econômico. Assim, segundo Mendes e Baldoni (2010) o número crescente de pessoas ativas, o valor do produto gerado e o 2138

6 impacto no desempenho das atividades econômicas e sociais fizeram com que os serviços começassem a ser vistos como um fator central no processo de desenvolvimento. Os estudos sobre o setor de serviços o afirmam como um dos fatores fundamentais para explicar as desigualdades regionais, por exemplo, no Reino Unido, nos trabalhos de Marshall e Wood (1995). Outros exemplos europeus acerca das implicações movidas pelo crescimento dos serviços são de Lipietz (1978), Barcet, Bonamy e Mayere (1984), Bailly e Maillat (1988). Na América, os estudos de Porat (1977) e Stanback (1979) analisaram as alterações que ocorreram no mercado de 2139 trabalho e seu o papel estratégico no alcance do desenvolviemento territorial. Em sua abordagem sobre a evolução dos serviços, Alves (2005), afirma que as questões como a definição e a classificação podem dar suporte a diferentes modos como os serviços ocorrem e revelam o seu padrão locacional. Desse modo, os serviços podem ser classificados da seguinte forma: a) Os serviços como atividades (service industry), que correspondem a todas as empresas e instituições e às pessoas ao seu serviço que produzem bens imateriais e intangíveis; b) Serviços como produtos (service products) que são, em geral, o resultado das atividades de serviços, mas não têm de ser necessariamente produzidos por estas; c) Os serviços como profissões (occupations services) que surgem em todas as atividades em gestão; d) Serviços como funções (services functions), que correspondem ao trabalho exercido por indivíduos fora da economia formal. Em síntese, essas tipologias propostas por Alves (2005) refletem em diversos exemplos de atividades de serviços, tais exemplos podem ser melhor visualizados no Quadro 1 elaborado por Baldoni (2012). Também, acrescenta-se que no presente trabalho há aplicação dessas tipologias ao setor de serviços do Município de Ipeúna, um dos objetivos do referido estudo, cujo resultado poderá ser visualizado no Item 5. Quadro 1: Tipologias sobre os Serviços conforme Alves (2005) Tipos de Serviços Caracterização Exemplos Empresas e Instituições que produzem Educação, Saúde, Finanças, Cafés, Restaurantes e Atividades bens Imateriais e Intangíveis. Hotés, Lazer, Comunicação, Consultorias. Assitência e Manutenção de Máquinas e Equipamentos. Produtos Resultado Final das Atividades de Serviços Treinamento e Aperfeiçoamento de Profissionais. Profissões Funções Característico em todas as atividades exercídas pelo Indivíduo Exercido por Indivíduos Fora da Economia Formal. Gestão, Adminstração, Contabilidade e Conduçãode Veículos. Trbalho Voluntário e Serviços Domésticos. Fonte: Baldoni (2012). Ad. Klafke e Baldoni (2014) A análise a partir do ponto de vista espacial, mostra que a localização das atividades de serviços pode ser entendida em diferentes escalas: internacional,

7 nacional, regional e local. Aqui, destaca-se a escala local, pois os serviços surgem muito frequentemente associados às cidades, visto que a maior parte dos estudos privilegiam as análises sobre a evolução das localizações dos serviços dentro de tecidos urbanos densos ou entre os aglomerados das redes urbanas. Neste estudo, avalia-se a composição espacial das atividades de serviços em pequenas cidades, em específico, a cidade de Ipeúna (SP). Pequenas cidades aqui são caracterizadas de acordo com a dinâmica de articulação das mesmas. Assim se pensarmos no modo de produção fordista seriam aquelas que possuem menor potencial de centralidade e/ou articulação conforte Salgueiro (1992), ou seja, aquelas cidades que exercem influência apenas sobre sua hinterlândia e muitas vezes acabam tornando-se cidades voltadas para o campo, no entanto a flexibilização da economia também alterou as relações hierárquicas entre as cidades e, as pequenas cidades ampliaram seus papéis podendo, segundo Henrique (2012), exercer influência sobre outras cidades, inclusive sobre aquelas de maior nível hierárquico. Entretanto o autor continua, e explica que tal centralidade é geralmente destinada a uma atividade específica, o que torna a pequena cidade dependente da mesma, assim algumas cidades podem manter-se dependentes do campo, desempenhar uma atividade industrial específica que a torne referência em determinado tipo de produção, ou em casos de maior dependência em relação a outras cidades pode viver de receitas federais ou servir de reservatório de mão de obra para outras cidades, dentre outras alternativas. Os serviços, e o setor terciário em geral, tendem assim a demonstrar em pequenas cidades qual a atividade que promove o desenvolvimento das mesmas, pois, geralmente, atendem predominantemente a esta e a demandas urgentes da população. Assim, a análise dos serviços de Ipeúna permitirá compreender a uma escala local e regional seus desdobramentos espaciais, permitindo a compreensão das principais possibilidades e limitações ao que se refere ao desenvolvimento econômico do município, bem como a relação com outras cidades de seu entorno, por exemplo, Rio Claro (SP) que estaria em uma hierarquia imediatamente superior a Ipeúna Metodologia. Os procedimentos técnicos seguiram a seguinte ordem: 1) Houve o prévio planejamento e estruturação do trabalho; 2) Levantamento bibliográfico acerca dos principais autores em Geografia da Inovação, com destaque para Alves (2005), que propicíou o aprofundamento do tema proposto; 3) Pesquisa sobre o processo histórico sobre a formação e consolidação do município de Ipeúna (SP); 4) Levantamento dos

8 dados correspondentes às atividades de serviços com orgãos públicos, em específico, a Prefeitura Municipal; 5) Consolidação do Banco de Dados, que somado ao sofware ArcGis 10.1 propiciou a elaboração dos Mapas; 6) Aplicação dos dados à tipologia estabelecida por Alves (2005); e, por último, 7) Análise conjunta dos resultados, que resultou nas considerações finais do presente trabalho. 5. Resultados. Ipeúna, é uma pequena cidade localizada no Estado de São Paulo, que segundo o IBGE (2010) possui área total de km² e habitantes. Conforme o REGIC (2007) o município pertence à região administrativa de Campinas (SP), cuja rede urbana, de acordo com as regiões de influência é constituída da seguinte forma: Campinas (capital Regional A) Piracicaba (capital Regional C) Rio Claro (Capital Sub-Regional A) Ipeúna (Centro local). Também, destaca-se que as relações entre as cidades dessa rede urbana apesar de hierárquicas não são necessariamente verticais, embora também o sejam, e podem se complementar e haver relações, inclusive, com cidades de maior nível hierárquico sem passar pelas intermediárias, com as de mesmo nível hierárquico ou até mesmo com cidades fora da região de influência a que se insere. Quanto ao processo histórico e geográfico de constituição do município, segundo Machado (2004), verifica-se que essa região possui seu desenvolvimento pautado na expansão do café nas últimas décadas do século XIX, no qual a construção de ferrovias, visando o escoamento do café do interior para o litoral paulista, pode ser considerada o agente propulsor do progresso na região. Assim, a ocupação da área onde se encontra Ipeúna, se deu a partir da doação de sesmarias, constituindo o Sítio Invernada, com atividades voltadas a produção cafeeira. Entretanto, nota-se que no início do século XX, com a crise do café, as fazendas que cercavam Ipeúna foram divididas e desenvolveram pequenas produções voltadas para o mercado interno, possibilitando assim o desenvolvimento da atividade das caieiras, que conforme a autora: Essa nova atividade econômica trouxe mudanças importantes para o Distrito em formação. Inicialmente, causou um aumento real de população, uma vez que a atividade exigia um grande número de trabalhadores. Além disso, na trilha da produção de cal, inúmeras atividades correlatas começaram a ser desenvolvidas tais como novas casas de comércio, que surgiram para atender a demanda do aumento populacional, e frotas de carros boi, que eram organizadas para dar conta do transporte da cal (MACHADO, 2004, p.58) Nasce assim, a partir da atividade das caieiras, as atividades comerciais e de serviços a fim de suprir a demanda criada pela mesma. A atividade também permitiu a criação de uma infraestrutura básica (água encanada, rede de esgoto, saneamento

9 básico) inexistente no distrito até então, que permitiu que anos mais tarde, em 1964, a emancipação de Ipeúna em relação a Rio Claro, se constituindo como município através da lei nº de 28 de fevereiro de 1964 (apud MACHADO, 2004). No entanto, depois disto, Ipeúna pouco se desenvolveu, tão pouco aumentou seu contingente populacional e mantem até hoje a dinâmica do momento de sua emancipação, caracterizada pela resistência a individualização da vida moderna observada nas cidades de seu entorno. Por isso, a compreensão das atividades de serviços é um importante instrumento para compreender a dinâmica do município, uma vez que essas atividades em pequenas cidades são voltadas a atender as demandas mais imediatas da população. Antes de tomar como foco os serviços de Ipeúna, considera-se importante traçar um breve panorama dos setores econômicos em Ipeúna, a fim de compreender as atividades deste. Nesse sentido, atualmente nota-se que a baixa importância do setor primário, que foi, como visto, propulsor da urbanização do município, pois pequenas propriedades familiares cederam espaço a monocultura da cana de açúcar em expansão na região, tendo como destaque também as pastagens. (IEA/CATI/SAA- SP, 2013). Assim, tende-se a uma concentração fundiária e mecanização da produção, típica dessas atividades agrícolas, o que justifica a baixa ocupação de mão de obra, além disso o baixo valor adicionado se justifica pois a indústria do álcool não se localiza na cidade, sendo essa produção levada para outros municípios. Ademais, conforme CATI (2013) existem pequenas propriedades voltadas principalmente a produção frutífera. Quanto ao setor secundário, deve-se destacar a presença da Indústria Edra que ao se instalar na cidade proporcionou a ocupação de grande parcela de mão de obra e apresenta alto valor adicionado sobre a produção, no entanto as isenções fiscais proporcionadas pela prefeitura para a atração e instalação da indústria não permite que os impostos recolhidos sejam expressivos nesse setor. O setor terciário em Ipeúna se apresenta como principal fonte de empregos, o que segue a tendência global de inchaço do mesmo, ou seja, as famílias expulsas do campo tendem a ocupar-se das atividades terciárias. Destaca-se também a arrecadação de impostos do setor, ao qual deve ser considerado o fato de que é o único totalmente destinado ao município, não há repasse federal ou estadual. Assim sendo, o terciário um importante setor para a economia de Ipeúna torna-se essencial estudar seus desdobramentos, destacando os serviços. Um dos objetivos específicos do presente trabalho consiste na espacialização conforme Setores Censitários fornecidos pelo IBGE (2010) e posterior análise acerca da distribuição espacial dos estabelecimentos de Serviços a partir dos dados de 2142

10 arrecadação municipal fornecidos pela Prefeitura Municipal de Ipeúna. Dessa forma o Mapa 1 consiste no resultado obtido a partir do referido objetivo. Mapa 1: Concentração dos Estabelecimentos de Serviços conforme Setor Censitário do IBGE (2010) Município de Ipeúna (SP). 2143

11 2144 Conforme o Mapa 1, pode-se considerar que os estabelecimentos de serviços concentram-se na porção urbana do município, sua área central. A maior concentração se da, sobretudo, em quatro setores censitários que corresponde ao centro e a bairros que possuem acesso pela avenida principal (e única) da cidade. Tal

12 fato se justifica pelo reduzido espaço urbano da cidade não permitindo uma grande dispersão dos serviços, além disso o acesso aos outros setores censitários ocorre por meio desses bairros onde a concentração é maior garantindo uma maior centralidade dos mesmos em relação ao restante da cidade. As tipologias Propostas por Tereza Alvez (2005) constantes no Gráfico 1 demonstram um predomínio das serviços de atividades, ou seja, aqueles ligados a bens intangíveis, no caso de Ipeúna a esse tipo se destacam, conforme classificação da prefeitura (CNAE), Alimentação e Alojamento e, Serviços Prestados Principalmente às Empresas. Assim, pode-se deduzir que essas atividades tendem a atender dois tipos de demanda na cidade, primeiro referente às empresas, nesse caso deve-se destacar novamente a Edra, uma vez que o setor secundário apresenta papel de destaque no município, e as pessoas recebidas por essa empresa, com alojamentos e alimentação, além disso deve-se destacar a presença de um grande potencial turístico que também colabora em grande parte para esse tipo de atividades Gráfico 1: Estabelecimentos de Serviços conforme Alves (2005). Ipeúna-SP Elaboração: Klafke e Baldoni, Os tipos Profissões e Produtos apresentam-se também expressivos, e destacam-se nesses as atividades de Transporte Terrestre e Construção. O Transporte Terrestre pode corresponder a uma demanda tanto de entrada quanto de saída da cidade, que representa uma mão de obra que atende à outras cidades, caracterizando um movimento pendular, ou mão de obra especializada que vem para a cidade suprindo a necessidade de indústrias, ou pouco qualificada atendendo a indústria canavieira. Os serviços voltados a construção indicam uma possível demanda por crescimento da cidade. A tipologia Funções é a menos expressiva, com destaque a Serviços pessoais. Diante do exposto quanto as tipologias podemos compreender que as políticas da Prefeitura Municipal beneficiando a implantação de indústrias na cidade fez com

13 que desenvolvem-se inúmeros serviços correlatos a estas, o que gera uma dependência da cidade em relação a mesma. Por outro lado, o desenvolvimento de outros serviços mais especializados é dificultado, ou até mesmo impedido, pela proximidade e facilidade de acesso com cidades de maior centralidade, como é o caso de Rio Claro, Piracicaba e Campinas, cidades que exercem influência sobre Ipeúna de acordo com REGIC (2007). Assim o desenvolvimento dessas atividades dependem de políticas públicas conjuntas entre esses e outros municípios. 5. Considerações Finais As pequenas cidades, devido a influência de cidades com maiores potenciais de articulação, tendem a ter o setor terciário pouco desenvolvido e voltado a alguma atividade que se destaca no quadro econômico do município, como pode-se comprovar no caso de Ipeúna. No entanto, para o caso, não se deve considerar que serviços mais especializados serão encontrados no município, pois traria a necessidade de uma mão de obra especializada indisponível, por isso estes são encontrados em cidades que apresentam maior articulação, sobrepondo-se a lógica de hierarquia vertical. Assim um melhor desenvolvimento desses setores depende de políticas conjuntas com outros municípios. Além disso, é característico dessas cidades o caráter monocêntrico, devido a extensão territorial de seu espaço urbano bem como a baixa diversidade de serviços encontradas. A tipologia proposta por Alves (2005) é passível de aplicação no Brasil, no entanto possui dois problemas: o primeiro se refere a necessidade de observar outras fontes para interpretar as tipologias, ou seja elas não se bastam para análises mais profundas das relações de serviços; o segundo problema se refere a falta de dados quanto aos serviços não formais, que caracteriza a tipologia funções, tal fato torna-se um empecilho também para as Prefeituras municipais que tem dificuldades em estabelecer parâmetros de comparação entre esses serviços e os demais, esse é o caso de autônomos não registrados, empregadas domésticas, dentre outros. Por último, acrescenta-se que, tendo em vista a proposta do presente Evento, o trabalho em questão pode parecer, à primeira vista, que destoa do contexto e proposta do simpósio, visto que a área de estudo não pertence ao Sul de Minas Gerais, no entanto, o presente trabalho atende a temática, uma vez que contribui com a compreensão da diversidade e articulações espaciais entre as cidades. Além disso, surge como proposta para estudos voltados ao estado de Minas Gerais a fim de compreender as interações entre as redes urbanas articuladas no espaço mineiro

14 visando a identificação e compreensão de padrões de serviços em suas cidades, compreendendo suas demandas e particularidades. 7. Agradecimentos. À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FAPESP, pelo auxílio recebido, mediante Processos números 2013/ e 2013/ Referências. ALVES, T. Geografia dos serviços: Reestruturação Produtiva e Inovação Social. Lisboa: Centro de Estudos Geográficos- Universidade de Lisboa, ANDRADE, M.C. Geografia, Ciência da Sociedade Uma Introdução à Análise do Pensamento Geográfico. São Paulo: Atlas, 2ª Ed., BAILLY, A.; MAILLAT, D. Le Secteur Tertiaire en Question. Activités de Service, Développement Économique et Spatial. ERESA, Economica, Paris, BALDONI, L.. A importância do conhecimento e da inovação na região metropolitana de Campinas-SP : O caso do Condomínio Empresarial Praça Capital. Trabalho de Conclusão de Curso. IGCE UNESP, BARCET, A., BONAMY, J., E MAYERE, A Les Services aux Entreprises: Problèmes Théoriques et Méthodologiques, in Recherches Économiques et Soclales, nº 9,. 1984, pp BENKO, G. Economia, Espaço e Globalização na aurora do século XXI. São Paulo: Hucitec, 2 ed CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo, Terra e Paz, 11ª ed., FERREIRA, C.C. e SIMÕES, N.N. Evolução do Pensamento Geográfico. Lisboa: Gradiva, FISCHER, A. G. B. The clash of progress and security. London: MacMillan, FUCHS, V. R. The service economy. New York: Columbia University Press, GEORGE, P. Geografia Econômica, 6ª ed.,rio de Janeiro, Bertrand Brasil, Os métodos da Geografia, São Paulo, Difel, 1986.

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