ORGANIZAÇÃO SOCIAL DO TERRITÓRIO E MOBILIDADE URBANA NA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR, BAHIA

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1 ORGANIZAÇÃO SOCIAL DO TERRITÓRIO E MOBILIDADE URBANA NA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR, BAHIA Arq. Juan Pedro Moreno Delgado, DSc. Delgado, J. P. M., Organização social do território e mobilidade urbana na Região Metropolitana de Salvador, Bahia in: Carvalho, I. M. M. & Pereira, G. C. ed., Salvador: Transformações na ordem urbana, Letra Capital, Síntese

2 Produção de viagens por Transporte Coletivo por Ônibus, no pico da manhã, por hectare, na RMS, em revela grande homologia com o mapa de densidade da RMS. Os principais produtores estão todos em Salvador. Os bairros mais densos, sempre terão maiores necessidades por mobilidade e poderão produzir um maior numero de viagens, por todos os modos ou motivos.... este cenário se agrava quando observamos que estes locais possuem também os menores indicadores de renda familiar, favorecendo a existência de demandas cativas para o transporte público.... A estrutura espacial da futura Rede de alta capacidade..?

3 Produção de viagens por Transporte Individual, no pico da manhã, por hectare, na RMS, em as áreas que mais produzem viagens por transporte individual, no pico da manhã na RMS, estão localizadas muito próximas à área de influencia do subcentro Iguatemi. O peso da Pituba e a parte sul da cidade concentrando bairros de densidade média, junto a grupos sociais com maior renda e posse de automóvel em relação ao resto da metrópole, são determinantes nesse aspecto. Um território onde predomina o automóvel, com seus vínculos espaciais próprios.

4 CENTRALIDADES E MOBILIDADE URBANA NA RMS Atração de viagens com motivo trabalho, por hectare, na RMS / O D da RMS, 2012 As bases do movimento metropolitano:... o papel do padrão de localização e de concentração das densidades, para a produção das viagens / o papel do padrão de localização e de concentração dos empregos, para a atração de viagens. A estrutura espacial da metrópole, ou seja, o padrão de ocupação e de usos do solo, sempre poderá produzir ou mitigar a fricção espacial e terá efeitos significativos nos padrões de mobilidade metropolitanos em termos de distancia, direção e conexão.

5 Freqüência do Sistema de Transporte Coletivo por Ônibus em Salvador. A oferta do sistema, ou seja, a disponibilidade de ônibus, para os usuários, no pico da manhã, sentido centro, é fortemente desigual.... a Rede de transporte público, mediante o seu desempenho (freqüência de atendimento) possibilita também visualizar os padrões de concentração das atividades em espaços seletivos funcionalmente, ainda que diferenciados socialmente. A rede possui também um funcionamento seletivo interligando ambas as centralidades. Em sistemas com baixa regulamentação, a rede com o seu desempenho delimita o seu próprio território e reforça a desigualdade.

6 Os desequilíbrios espaciais existentes atualmente, na produção e atração de viagens na metrópole estão profundamente ligados aos padrões de uso do solo implementados historicamente. A forte concentração dos destinos (os locais centrais atratores de viagens) junto à dispersão dos domicílios, em espaços segregados (as origens das viagens) só reforça a fricção espacial. O processo espacial de segregação urbana na Região Metropolitana de Salvador viabiliza a ocorrência de duas conjunturas espaciais do deslocamento cotidiano, que convergem espacialmente: o território onde predomina o automóvel, com o seu significado social e o território onde predominam as demandas cativas do transporte público.... Uma estrutura territorial altamente problemática.

7 Estes locais configuram áreas extensas e distantes dos centros metropolitanos o qual dificultará a implementação futura de políticas que promovam a mobilidade sustentável, sem antes reduzir a demanda por transporte na sua origem. Uma autoridade ou entidade metropolitana que coordene as ações dos diversos atores da mobilidade e do desenvolvimento urbano: Necessidade urgente. Políticas integradas de desenvolvimento urbano, orientadas pelo transporte público, poderiam vir a consolidar, no tempo, uma organização espacial descentralizada para a metrópole. Planejamento integrado do Transporte e do Uso do Solo e /ou Transit Oriented Development.

8 Uma nova abordagem : um novo modelo Baseado na inserção urbana do TC de alta capacidade

9 Conectividade e capilaridade para as redes não motorizadas Visando a integração modal: Novas tecnologias

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