O SISTEMA DE PREVIDÊNCIA PRIVADO NO PAÍS E O IMPACTO DAS PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA: O PAPEL DOS FUNDOS DE PENSÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O SISTEMA DE PREVIDÊNCIA PRIVADO NO PAÍS E O IMPACTO DAS PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA: O PAPEL DOS FUNDOS DE PENSÃO"

Transcrição

1 O SISTEMA DE PREVIDÊNCIA PRIVADO NO PAÍS E O IMPACTO DAS PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA: O PAPEL DOS FUNDOS DE PENSÃO Autoria: Joaquim Rubens Fontes Filho RESUMO Este trabalho examina a teoria da governança corporativa, extrapolando a dimensão econômica predominante nas discussões sobre o tema para analisar o assunto sob o ponto de vista do modelo de gestão, com ênfase na orientação estratégica do próprio investidor, no caso os fundos de pensão. São discutidas possibilidades quanto à existência de relações entre as características de gestão do principal e impactos nas empresas onde exerçam posições de controle, os agentes, segundo o potencial e interesse que tenham de influenciar nas formulações e implementações de estratégias e políticas. 1. INTRODUÇÃO O processo de privatização brasileiro estabeleceu um marco histórico na configuração empresarial do país. O Estado, anteriormente participando como o grande empresário nacional, retirou-se progressivamente da arena, abrindo espaço a outros players, destacadamente empresas internacionais e investidores institucionais brasileiros. Certamente, o processo de globalização tem também contribuído para redefinir esse contexto. Firmar-se com uma capacidade de produção e distribuição em escala global, diretamente ou via parcerias e alianças estratégicas, torna-se essencial para manter posição competitiva privilegiada. Para tanto, proliferam os movimentos de conglomerização, através de fusões e aquisições, gerando megaempresas com ativos que facilmente contam-se em bilhões de dólares. O objetivo da constituição de megaempresas é assegurar o potencial de acesso pleno ao mercado global, maximizando principalmente os ganhos de eficiência baseado em escala de produção. Para isso, contudo, diversos recursos tornam-se críticos, dentre os quais se destaca o acesso a fontes de capital para manutenção da capacidade produtiva da empresa e de sua capacidade de investimento. Nesse contexto, ganha importância o papel dos grandes investidores institucionais, como bancos de investimento, seguradoras e fundos de pensão. Os volumes de ativos gerados por esses investidores têm crescido nos diversos países, gerando uma demanda por novas oportunidades de investimento. A necessidade de investir esses recursos tem sido o combustível do processo de capitalização e crescimento das empresas. O Brasil, a partir do Programa Nacional de Desestatização (PND), iniciou um forte processo de privatização da máquina estatal, a nível federal e estadual. Assim 1

2 como no caso de outros países, este processo foi em grande parte sustentado pelo capital dos investidores institucionais, destacando no caso brasileiro os fundos de pensão das empresas estatais, que perceberam a ocasião como uma oportunidade para participar de investimentos adequados as exigências de seus passivos. Entretanto, o modelo empresarial brasileiro apoiava-se no tripé empresa familiar estatal multinacional. A falta de capital para investimento pelo empresariado nacional, somada a retirada do estado-empresário do cenário em virtude da privatização, tem produzido o surgimento de uma nova estrutura empresarial no país. Ademais, as regras impostas pelo modelo de privatização conduziram à formação de consórcios de investidores, aliando detentores de capital aos de tecnologia. Após pouco mais de cinco anos de iniciado o processo, o que se observa como padrão de controle das grandes empresas estabelecidas no Brasil é a prevalência, cada vez maior, do controle compartilhado entre investidores com interesses nem sempre convergentes. Esses padrões de controle, comuns em diversos países desenvolvidos, é justamente objeto dos estudos da governança corporativa. Questões referentes ao relacionamento investidor-agente são tratadas com a finalidade de buscar assegurar que este último execute o que é determinado pelo dono efetivo do capital. O modelo difuso de controle, contudo, torna complexa a negociação dos interesses para elaboração das estratégias empresariais. As origens diversas dos acionistas controladores tornam difícil assumir como óbvia a maximização do lucro como objetivo primordial. As investigações sobre governança corporativa tem priorizado as questões relativas aos custos de agência, oriundos do relacionamento investidor-agente, avançando pouco na questão de alinhamento de interesses divergentes dos próprios investidores, resultando em impacto óbvio sobre a formulação de estratégias. Definir quais são os interesses predominantes, quais podem ser parcialmente atendidos e como organizar os modelos internos de gestão torna-se fundamental na ampliação do arcabouço teórico da governança, predominantemente ocupado pelas visões econômicas. A visão tradicional dos modelos de planejamento assumiam como hegemônico o poder na organização e raramente tratavam a questão política e a negociação necessária à formulação dos objetivos. Expandindo ainda mais a abordagem, a percepção monolítica do poder inibiu a incorporação por esses modelos da demanda proveniente de outros atores, cuja sustentação era imprescindível ao processo, e mesmo à formação da própria estratégia, conforme terminologia proposta por Mintzberg (1993). Este trabalho visa a explorar os impactos das políticas dos fundos de pensão, enquanto investidores institucionais, sobre a configuração da propriedade empresarial do país, a partir da problematização apresentada pelas teorias de governança corporativa. A dicotomia entre a visão associada a uma percepção hegemônica de poder, presente no modelo baseado no acionista principal (shareholder) e aquela resultante de interesses plurais (stakeholders) é analisada, 2

3 ante o papel que será desempenhado pelos fundos de pensão em um cenário próximo, tendo em vista a participação que estes atores vêm tendo na assunção de parcelas de controle nas empresas privatizadas e tendências que apontam o forte crescimento do capital previdenciário no país. 2. ORGANIZAÇÃO E MODELOS DE GOVERNANÇA As questões referentes à modelagem de um sistema de gestão que permita aos atores exercerem poder sobre as organizações são estudadas no âmbito dos modelos de governança. Como denominação mais geral, encontram-se os denominados modelos de governança corporativa. A denominação governança corporativa 1, do original em inglês corporate governance, refere-se aos arranjos institucionais que regem as relações entre acionistas (ou outros grupos) e as administrações das empresas (Lethbridge, 1997, p.1). Embora o termo tenha se firmado nas disciplinas econômicas como exclusivo das relações empresariais, sua compreensão deve transcender ao universo das empresas de mercado, podendo vir a ser utilizado de forma mais ampla para designar os diversos arranjos necessários à gestão de uma organização, seja ela pública, privada, ou comunitária, com ou sem finalidade lucrativa. Quando um investidor procura maior influência sobre a atuação das empresas nas quais têm participação no controle, está buscando implementar práticas de governança corporativa de modo a assegurar que os agentes (empresas) atendam aquilo que, como investidor, delas se espera. Da mesma forma, quando uma comunidade pressiona um poder constituído com vistas a obter o atendimento de uma necessidade específica, tal como a construção de uma via expressa, a instalação de um posto de saúde, a maior fiscalização a um setor econômico, também está buscando assegurar que os agentes implementem seus anseios. Denominam-se problemas de agência 2 àqueles relacionados ao monitoramento das relações entre acionistas e administradores. Segundo a teoria da agência, tais problemas são oriundos da natureza incompleta dos contratos, dada pela impossibilidade de se escrever um contrato que especifique as ações a serem tomadas pelas partes em qualquer circunstância (Rabelo e Silveira, 1999). A Teoria da Governança Corporativa considera dois modelos como predominantes para explicar o comportamento das corporações: o modelo shareholder, onde se privilegia os interesses dos acionistas, e o modelo stakeholder, quando se adota uma visão mais abrangente, enfatizando a responsabilidade social da corporação e colocando-a no centro de uma rede formal e informal de relacionamentos com diversos atores. Esses dois modelos clássicos de governança corporativa estão normalmente associados aos ambientes ou modelos empresariais anglo-saxão e nipo-germânico. No modelo anglo-saxão, ocorre uma pulverização das participações acionárias e as bolsas de valores ocupam função primordial ao dar liquidez ao mercado e sinalizar 3

4 às empresas, através da oscilação no preço das ações, a avaliação dos investidores quanto à correção das estratégias adotadas. No modelo nipo-germânico, há uma concentração da propriedade em torno de grupos de investidores, ou keiretsus (conglomerados) e bancos respectivamente. No modelo shareholder, do contexto anglo-saxão, a ênfase é dada ao acionista, ou shareholder, e o objetivo principal é a obtenção de lucro. O acerto das estratégias adotadas é avaliado primordialmente pelo mercado, onde as análises dos investidore são refletidas nas oscilações dos mercados bursáteis. Na perspectiva stakeholder, base do ambiente nipo-germânico, os interesses dos acionistas buscam ser equilibrados aos de outros grupos que são impactados pelas suas atividades, como os empregados, fornecedores, clientes e a comunidade. A tônica do debate atual envolvendo governança corporativa está voltada para o modelo shareholder, certamente sujeita ao peso político-econômico dos países que o adotam. De acordo com as premissas do modelo shareholder, a firma tem como objetivo maximizar a riqueza dos acionistas, e como critério para avaliar seu desempenho utiliza seu valor de mercado (Maher, 1999, p.7). As principais dificuldades relacionam-se à separação entre propriedade e gestão, assimetria de informação e divergência de objetivos entre principal e agente, tendo como conseqüência os denominados problemas de agência. Segundo uma visão mais ampla, baseada na Teoria dos Stakeholders, as empresas devem ser socialmente responsáveis, administradas de acordo com o interesse público, e portanto devem prestar contas a diversos outros grupos tais como empregados, fornecedores, clientes e comunidade em geral, sendo forte a cobrança por accountability. Críticos a este modelo argumentam que os administradores podem atribuir à busca por atender expectativas dos stakeholders eventuais resultados negativos do negócio, mas reconhecem sua capacidade em agregar os esforços das partes interessadas em torno de objetivos de longo prazo e o sucesso da empresa (Maher, 1999, p.11). Entre os defensores do modelo stakeholder, há que se destacar Peter Drucker. Referindo-se aos movimentos de tomadas hostis de controles, compras alavancadas, aquisições e alienações, criticou as corporações por passarem a ser gerenciadas exclusivamente para a maximização do valor do acionista, e não nos interesses equilibrados dos stakeholders. Afirmou: "Isso também não irá funcionar, porque força a corporação a ser gerenciada em função do curtíssimo prazo, o que significa prejudicar, ou mesmo destruir, sua capacidade de produção de riqueza. Significa declínio rápido. Não se pode obter resultados a longo prazo empilhando uns sobre os outros os resultados a curto prazo. Eles devem ser obtidos através do equilíbrio entre necessidades e objetivos a curto e longo prazos." (Drucker, 1993, p.53) Certamente, entre as principais virtudes do modelo stakeholder está a adequação a lógicas outras que não à de mercado. Um modelo que tem como máxima a 4

5 priorização do lucro, como é o caso do modelo baseado nos shareholders, torna-se pouco útil em ambientes onde as organizações operam dentro de outra lógica. 3. FUNDOS DE PENSÃO COMO INVESTIDORES INSTITUCIONAIS A partir da divulgação da situação deficitária na contabilidade do sistema oficial de previdência brasileiro, envolvendo servidores públicos e o regime geral da previdência social, o governo vem se esforçando para promover mudanças tais como alterar limites mínimos para aposentadoria, tempo de contribuição, contribuição do inativo e capitalização do sistema. Este último item, característico da previdência privada, tem sido proposto principalmente para aqueles que recebem acima do teto de 10 salários mínimos, embora possa mesmo vir a substituir o regime oficial em vários âmbitos do setor público, tais como estados, municípios, autarquias e empresas públicas. Diferentemente do regime oficial, baseado na repartição simples e quando a contribuição dos ativos é imediatamente utilizada para o pagamento de aposentadorias, sem geração de reservas, pelo processo de capitalização há a formação de poupança vinculada a um indivíduo ou grupo. Para a repartição simples, o fator crítico é o equilíbrio entre ativos e aposentados, e para o regime de capitalização é fundamental o retorno dos investimentos. Em geral, o modelo capitalizado demanda que ao menos dois terços das reservas sejam oriundas de retornos sobre os investimentos. As entidades que ora operam segundo o regime de capitalização têm, portanto, uma preocupação forte em obter retornos financeiros adequados. Para essas entidades, o processo de privatização representou um importante veículo de investimento, por apresentar potencial de retorno e perfil de longo prazo, ajustando-se plenamente às características de um passivo previdenciário. De fato, desde a venda da Usiminas, no início da década, os fundos de pensão têm participado com freqüência das privatizações, diretamente ou através de fundos ou sociedades de propósitos específicos. Essa estratégia tem provocado uma transformação na estrutura de propriedade das empresas no Brasil. Embora grupos familiares ainda tenham um forte papel empresarial, este quadro começa a mudar com a maior participação dos investidores institucionais, representados pelos fundos de investimento e fundos de pensão, substituindo cada vez mais o estadoempresário neste cenário. Esse movimento reflete uma tendência já há muito observada em economias de países desenvolvidos, a exemplo dos Estados Unidos, Holanda, Suíça e Inglaterra. Nestes países, o volume de recursos investidos pelos fundos de pensão na economia real por vezes superior ao próprio Produto Interno Bruto do país encontra-se entre as principais fontes de financiamento de longo prazo. País Ativos como % do Ano 5

6 PNB Suécia Finlândia Japão Chile Canadá Irlanda Estados Unidos Reino Unido Países Baixos Suíça Fonte: home page da OCDE: (maio 1999) Para os fundos de pensão, o investimento em ativos não financeiros atende à demanda por um perfil de longo prazo em suas aplicações. Gera, contudo, um efeito importante para a economia como um todo: ao deterem expressivas quantidades de ações, obtém direitos de controle nas empresas, caracterizados por assentos em conselhos. Essas ações, pelo volume detido, possuem uma baixa negociabilidade, o que novamente ajusta-se ao perfil temporal desejado pelos fundos 3. Uma vez que não podem ser transacionadas nos mercados bursáteis (varejo), mas apenas em blocos, essas ações apresentam baixa liquidez. Os ganhos nessa modalidade de aplicação ocorrem não pela negociação do papel mas, principalmente, pelo fluxo de dividendos recebidos. Como conseqüência natural das características, e exigências, desses investimentos, os fundos de pensão têm adotado cada vez mais freqüentemente uma posição ativa frente às empresas, influenciando suas estratégias corporativas e as ações dos administradores, visando assegurar aquele fluxo e, adicionalmente, a valorização no longo prazo de sua posição de controle. O contexto anterior deve justificar uma atuação diferenciada dos fundos de pensão como investidor institucional. Essa diferenciação ocorreria, em uma primeira dimensão, sobre a eficiência das empresas participadas. Diante de suas necessidades como investidor, pode-se supor que seriam motivados a adotar comportamentos únicos no universo dos investidores institucionais e do próprio sistema de propriedade, privada ou estatal, no país. Esses comportamentos ou práticas seriam incorporados pelas empresas, onde os fundos passassem a deter posições de controle, quando da formulação de estratégias ou execução de políticas. O reflexo desses direcionamentos possivelmente estaria refletido nos resultados econômico-financeiros destas empresas. De fato, diversos estudos sobre a prática de ativismo nos investimentos concluiu, para os Estados Unidos, quanto à existência de correlação positiva no valor de mercado das empresas (Gordon et al, 1997; e Ambachtsheer e Ezra, 1998). Entretanto, mesmo para a experiência americana, é importante a ressalva feita por Logue e Rader (1998) sobre a necessidade de maiores estudos para confirmar o impacto positivo citado: 6

7 "It is really too early to say for certain, however, given the limited history of activism and data available for analysis. In general, we need solid evidence on long-term results that we do not yet have. It is one thing to observe a positive abnormal return due to a price increase attributable to shareholder activism. It is another altogether to be able to say that firms will restructure, will allocate resources more efficiently and will develop more sensible business strategies over the long term because of shareholder activism" (p.308) Mesmo em outras empresas, onde não ocorra essa participação, é possível que haja mudança nos direcionamentos estratégicos e comportamentos mercadológicos e gerenciais, com vistas a atrair o interesse e conseqüentemente os recursos dos fundos de pensão. Processo semelhante vem ocorrendo, por exemplo, com empresas brasileiras que lançam American Depositary Receipts (ADR) 4 no mercado norte-americano, visando atrair recursos a custos mais baixos. As regras de disclosure, padronização contábil, relacionamento com investidores entre outras, passam a ser adotadas, provocando mudanças internas na gestão. 4. IMPACTO DA ADOÇÃO DE PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA PELOS FUNDOS DE PENSÃO A formação de reservas de poupança previdenciária através de processos de capitalização, individuais ou coletivos, gera recursos que, por premissa do próprio modelo, devem ser investidos a taxas de retorno adequadas e a prazos compatíveis, normalmente longos. Administrados por entidades de previdência, abertas ou fechadas, têm na compra de participações em empresas uma oportunidade ótima de aplicação. Somando-se o crescimento dessa poupança ao processo de privatização ora em curso justifica-se grande parte das transformações que vêm ocorrendo nas relações de propriedade no país. Do formação anterior, baseada no tripé propriedade familiar-estatal-multinacional, observa-se a redução do Estado-empresário e a participação de um novo ator, os fundos de pensão, não apenas detendo parcela significativa da propriedade das empresas mas influenciando também na própria gestão. O sistema de fundos de pensão no Brasil vem buscando, como investidor, estabelecer práticas de governança corporativa. Com uma carteira consolidada de mais de R$ 116 bilhões em janeiro de 2000, sendo R$ 30,194 bilhões em ações (fora fundos de renda variável e debêntures), esses fundos passaram a adotar uma posição mais ativa em seus investimentos. Carteira consolidada por tipo de aplicação (R$ milhões) - Em janeiro de 2000 Discriminação Jan 2000 % Ações ,9 7

8 Imóveis ,7 Depósitos a prazo ,2 Fundos de investimentos - RF ,7 Fundos de investimentos - RV ,4 Empréstimos a participantes ,6 Financiamento imobiliário ,3 Debêntures ,5 Títulos públicos ,5 Outros ,1 Operações com patrocinadoras 71 0,1 TOTAL ,0 Fonte: Site da ABRAPP - Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada Em trabalho onde analisa a atuação dos fundos de pensão brasileiros como investidores institucionais, Rabelo (1999) cita ainda o importante papel desempenhado pelos fundos nas empresas onde envolveram-se com a governança, como a Tupy, que de uma dívida total de US$ 200 milhões e prejuízo operacional de 2,5% em 1996, avançou para um lucro operacional de 11% em 1997 e um lucro líquido de R$ 6,7 milhões entre janeiro e setembro de 1998 (p.6). O quadro seguinte mostra as dimensões, em termos de ativos, dos maiores fundos de pensão no mundo: Projeção de Capital dos Fundos de Pensão no ano 2000 nos 8 maiores países Ativos (US$ milhões Ativos per capta Maiores fundos público/setoriais (US$ bilhões ) Maiores fundos corporativos (US bilhões) ) (US$) Estados (TIAA/CREF) 80 (General Motors) Unidos Japão (Local Government) 16 (Nippon Telephone) Reino Unido (Electricity 34 (British Telecom) Supply Group) Canadá (Ontario Teachers') 7 (Canadian National) Suíça (Canton of Zurich) 8 (CIBA-Geigy) Países Baixos (ABP) 16 (Phillips) Austrália ( NSW State) 4 (Telstra Super) Alemanha N.D. 14 (Siemens) Fonte: Intersec Research Corporation, Pensions & Investments (apud Ambachtsheer & Ezra, 1998, p.5) Do ponto de vista político, o estoque de ativos detido pelos fundos exige toda uma consideração específica. Somando-se apenas os 300 maiores fundos no mundo, o total dos ativos chega ao montante de US$ mil ou US$ mil 5 se considerados apenas os 500 maiores dos Estados Unidos. É um volume de 8

9 recursos equivalente ao PIB dos maiores países do mundo girando dentro de um sistema e de suas necessidades, pouco permeável às questões políticas ou necessidades sociais, participação que, como apresenta o quadro seguinte, acontece já em diversos países. Essas questões não são novas, mas foram levantadas desde 1960 por Paul Harbrecht em seu livro Pension Funds and Economic Power, onde argumentava que o crescimento dos ativos dos fundos de pensão poderiam ocorrer num vácuo de poder, a menos que fossem definidos mecanismos que tratassem da questão da propriedade dos ativos previdenciários. Para ele, a crescente acumulação de ativos nos fundos representava uma oportunidade para os trabalhadores influenciarem a atividade econômica. Mais recentemente, também Peter Drucker discutiu essa questão no livro The unseen revolution - how pension fund socialism came to America, de (Ambachtsheer e Ezra, 1998) Ao longo desta década os fundos têm aumentado sensivelmente seus investimentos diretos em empresas, detendo e administrando participações acionárias concentradas. Rabelo (1999) destaca duas razões que justificam essa mudança de comportamento. A primeira seria o interesse de fundos patrocinados por estatais em garantir, no caso de privatização da patrocinadora, assento nos conselhos de administração e assim poder zelar pelos interesses dos participantes. Outra explicação estaria na natureza do mercado de capitais, com menos de 80 empresas com real liquidez, e na incapacidade da legislação para proteger os investidores no Brasil, o que estimularia a concentração de propriedade como única forma destes protegerem seu patrimônio. Entretanto, conforme discutido anteriormente, os fundos de pensão estão sujeitos a suas práticas internas de governança, explicada por seus modelos de gestão e estratégias de investimentos. Modelos colegiados, congregando representantes tanto de patrocinadores quanto de participantes, vêm sendo implementados por vários fundos, sendo inclusive objeto de Projeto de Lei Complementar (PLP 10/99), em tramitação no Congresso, que determina que no mínimo um terço dos membros do Conselho Deliberativo das entidades seja escolhido pelos participantes. Para as entidades patrocinadas por entes públicos, outro Projeto (PLP 08/99) chega a propor a composição paritária. Estas modificações fortalecerão o debate sobre as políticas de investimento dos fundos, agregando novo ponto de vista. Questões relacionadas à manutenção do emprego, ao impacto social dos investimentos, não agressão ao meio ambiente, entre outras, passam a ter maior peso sobre as políticas, em virtude do apelo de tais causas frente aos participantes que estarão escolhendo seus representantes. Exemplo desse posicionamento pode ser observado hoje na PREVI, fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil. Maior fundo de pensão brasileiro, com R$ 25,778 bilhões, o que representa mais de um quarto dos ativos do sistema, e associados, a PREVI tem sua diretoria executiva formada por 6 membros, sendo 3 eleitos e 3 indicados pela patrocinadora, e o Conselho Deliberativo com 7 membros, sendo 4 escolhidos pelos participantes. Conforme exposto no documento 9

10 de seu segundo Balanço Social, a entidade busca em seus negócios empresas que respeitem: " (a) direito dos empregados; (b) interesse nacional; (c) interesse das comunidades em que funcionam; (d) a preservação do meio ambiente; (e) interesse dos acionistas minoritários; (f) a promoção do desenvolvimento da previdência complementar; (g) a participação em projetos sociais de assistência e apoio à criança carente e ao idoso." (PREVI, 1998) Esses dados sinalizam, senão uma adesão ao modelo stakeholder, a assunção de compromisso outros que não apenas a maximização das receitas. Demonstram um reconhecimento explícito da responsabilidade da organização para com outros atores, além de seus participantes e patrocinador. O modelo stakeholder sofre críticas, contudo, por não priorizar a maximização do lucro e dar direcionamentos pouco claros aos gestores. Adotar suas premissas envolve, certamente, um posicionamento político da organização, mesmo porque não reflete as práticas dominantes de governança corporativa no Brasil e no influente bloco anglo-saxão, mais centradas nos interesses exclusivos dos acionistas. Blair (1998) sintetiza a dificuldade de aceitação das propostas para atribuir às corporações a missão de atender a responsabilidades sociais: "The idea never had much theoretical rigor to it, failed to give clear guidance to help managers and directors set priorities and decide among competing socially beneficial uses of corporate resources, and provided no obvious enforcement mechanism to ensure that corporations live up to their social obligations. As a result of these deficiencies, few academics, policymakers, or other proponents of corporate governance reforms still espouse this model "(p.48-9). A busca de benefícios sociais como externalidades desejáveis dos investimentos tem sido igualmente criticada. Nos Estados Unidos, o DOL (Department of Labor) sugeriu que os investimentos dos fundos de pensão procurassem gerar não apenas retorno financeiro a seus fundos, seus participantes e beneficiários, mas também vitalidade à economia como um todo. Segundo afirmou, esta modalidade de investimentos, denominada Economically Targeted Investments (ETIs), beneficiaria não apenas os aposentados mas a economia como um todo e, indiretamente, o bem-estar dos próprios pensionistas. (Moore, 1995) Polêmicos, os ETIs foram severamente criticados pelos representantes dos fundos de pensão norte-americanos, com a afirmação que a principal responsabilidade dos fiduciários é com os participantes de seus planos. A própria legislação da previdência privada, ERISA (Employee Retirement Income Security Act), de 1974, proíbe "investimentos sociais", entendidos como aqueles que não visem otimizar 10

11 uma taxa de retorno comparável e ajustável ao risco, uma vez que a principal obrigação do fiduciário de um fundo de pensão é realizar investimentos em benefício dos participantes. A crítica mais ácida surgiu do Chairman do Comitê Econômico, Jim Saxton, do partido Republicano, afirmando que os fundos de pensão públicos que investiam para promover objetivos sociais ou econômicos, que denominou "politically targeted investment", corriam grandes riscos e retornos inferiores a outros fundos que não o faziam. De fato, diversos fundos de pensão americanos tiveram problemas ao privilegiar aspectos sociais em seus investimentos, a exemplo do fundo dos funcionários públicos e professores do Alasca, dos empregados públicos de Kansas, e do estado de Connecticut (Moore, 1995). Retornando ao caso brasileiro, um dos destaques da agenda política tem sido as propostas de reforma da legislação previdenciária. Em vista dos problemas da previdência oficial, o Executivo Federal tem incentivado um modelo para o setor público, União, estados e municípios, inclusive administrações diretas e indiretas, baseado na capitalização. Neste modelo, haja vista a importância representada pelo retorno dos investimentos, como discutido anteriormente, o "calcanhar de Aquiles" é, certamente, a proteção dos recursos acumulados de eventual utilização política. Embora a legislação em tramitação (PLC 63/99 e PLC 01/00) proíba aplicações compulsórias, é importante que sejam criados mecanismos internos às entidades que as impeçam de praticar "investimentos políticos", sob pena de o ônus da aposentadoria de participantes desses planos vir a ser transferido, no futuro, para o contribuinte. Um equacionamento a esta questão consta na legislação proposta, ao estabelecer um modelo de co-gestão às entidades fechadas de previdência privada, assegurando a participação mínima de um terço de representantes dos associados nos conselhos deliberativos das entidades, percentual que chega a 50% naquelas patrocinadas por empresas estatais. Como conseqüência de tal modelo de gestão, a estrutura de governança da própria entidade tornar-se-ia mais permeável à influência de outro grupo de atores, quais sejam, os participantes dos planos, tanto em seus atos administrativos quanto nas políticas e decisões de investimentos. Entretanto, para os participantes, a eficiência e retorno dos investimentos é menos "evidente" que os impactos sociais resultantes, isto é, são mais sensíveis a questões tais como desemprego, agressão ambiental, ações sociais danosas e exposições negativas na mídia, principalmente se relacionadas a empresas onde o fundo de pensão tenha posição de controle. A afirmação de Lethbridge, analisando a experiência norte-americana, sustenta essa tese: "As táticas de ativismo de alta intensidade, contudo, têm poucos seguidores. (...) o risco de envolvimento em controvertidas reestruturações com milhares de demissões também desincentiva o uso desses recursos por parte de fundos mútuos, (...), sem falar em fundos de pensão de funcionários públicos muito identificados com comunidades específicas." (1997, p.10) 11

12 5. CONCLUSÃO E DIRECIONAMENTOS FUTUROS O meio acadêmico e a prática empresarial têm produzido vasto material sobre a questão da governança corporativa. Entretanto, o foco principal tem ocorrido sobre os aspectos econômicos na análise principal-agente, ou entre o investidor e a empresa, e as formas de reduzir os custos da separação entre a propriedade e a gestão 6. São pouco exploradas as dificuldades que podem advir da diversidade de modelos de gestão ou de estruturas de governança específicas dos investidores. Estes modelos contudo podem permitir compreender tanto a motivação para o a realização de um investimento quanto a influência ou o papel do investidor no resultado das empresas. Também os fundos de pensão seguem práticas internas ou estruturas de governança, devendo prestar contas a associados e patrocinadores. Seus investidores, os participantes e patrocinadores, esperam que os recursos sejam aplicados de forma ótima frente à missão de assegurar o pagamento de aposentadorias e pensões. Os problemas de agência quais sejam, aqueles relacionados ao monitoramento das relações entre acionistas e administradores ocorrem de forma semelhante em uma empresa aberta, com acionistas, e em um fundo de pensão. Entretanto, em paralelo à problematização dos contratos incompletos 7, os participantes de um fundo de pensão têm expectativas não tangibilizadas nos contratos, mas que esperam ser cumpridas. Tal campo de estudo torna-se especialmente importante ante as projeções de crescimento da poupança previdenciária no país e, a semelhança de outros países, este capital demandará oportunidades de investimentos que atendam suas características. Este crescimento já ocorre nos ativos das entidades existentes, especialmente os fundos de pensão, que hoje acumulam reservas superiores a R$ 115 bilhões. Para Rabelo (1999), há dúvidas quanto ao interesse ou a capacidade dos fundos de pensão de exercerem um monitoramento efetivo sobre as empresas onde possuem posição de controle e, ainda, se essas participações são vistas como investimentos de longo prazo por essas instituições. Caso se confirme o crescimento do sistema de fundos de pensão, e o interesse desses investidores em atuar ativamente nas estratégias empreendidas por suas participações, a estrutura própria de governança desses fundos consideradas como processo decisório, representatividade de patrocinadores e associados, crenças e valores de administradores e participantes, e modelo de investimentos terá papel determinante na formatação de um modelo de governança corporativa nacional. Assim, reforçando a reflexão seguida, é provável que ocorra a prevalência de um modelo mais preocupado com questões de responsabilidade social e accountability. Os modelos shareholder e stakeholder são hoje associados antes a estruturas de financiamento à propriedade nacionais que a setores econômicos. Desta forma, no momento que se discute as estruturas de governança corporativa que predominarão no contexto brasileiro, conhecer o papel e a influência dos fundos de pensão na formatação dessa estrutura torna-se fundamental. Ou, como aponta Rabelo, "O 12

13 papel dos fundos de pensão certamente será fundamental para consolidar a nova estrutura de propriedade e controle que vai se desenhando com o processo de privatização em vários países da Europa e da América Latina" (1998, p.51) 6. NOTAS DE REFERÊNCIA 1. Embora o termo Corporate Governance seja normalmente traduzido como governança corporativa, o termo em português pode gerar confusão com a expressão gestão empresarial, cuja compreensão transcenderia o universo das empresas de mercado, podendo ser utilizado latu senso para designar os arranjos necessários à gestão de uma organização, seja pública, privada, ou comunitária. 2. Usa-se aqui a tradução "problemas de agência e teoria da agência" como tradução literal de agency problem e agency theory, seguindo tradução dada por Araújo (1999), Rabelo e Silveira (1999) e Siffert Filho (1999), embora haja traduções que optem por manter o termo no original em inglês, a exemplo da tradução feita por Antonio Zoratto Sanvicente para Ross et al (1995) 3. Os fundos de pensão têm como objetivo administrar de forma eficiente e eficaz os recursos dos participantes de forma a assegurar o pagamento de aposentadorias. Como os recursos são depositados durante cerca de 30 anos antes de serem sacados, justifica-se a necessidade por aplicações a prazos semelhantes. Entretanto, dependendo da maturidade do fundo, podem ocorrer necessidades de desembolsos em prazos cada vez mais curso, o que os levaria a procurarem aplicações com outros perfis de retorno. 4. ADR representam ações de empresas estrangeiras que, colocadas sob custódia em um banco americano, são negociadas nas bolsas de valores dos EUA. 5. Dados extraídos do site da Pension & Investments ( maio de Exemplos desta ênfase na visão econômica estaria em Araújo (1999), Maher (1999), Rabelo e Silveira (1999), Williamson (1996), documento de princípios da OECD (1999). Material de curso ministrado para os executivos de fundos de pensão utilizado pela Graduate School of Business (1998) da Universidade de Chicago reafirma esta ênfase. 7. O problema da natureza imcompleta dos contratos, tratada nos estudos de governança corporativa, remete-se à "impossibilidade de escrever um contrato que especifique as ações a serem tomadas pelas partes em qualquer circunstância" (Rabelo e Silveira, 1999) 7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 13

14 AMBACHTSHEER, Keith P.; EZRA, D. Don. Pension fund excellence: creating value for stakeholders. New York: John Wiley & Sons, ARAÚJO, Luiz Nelson Porto. "Os fundamentos da governança corporativa", Trevisan Consultores, mimeo, Jan BLAIR, Margaret M. " Whose interests should corporations serve?", In: Clarkson, Max B.E. (ed.). The corporation and its stakeholders: classic and contemporary readings. Toronto: University of Toronto Press, 1998, p CARROL, Archie B. (1998). "Stakeholder thinking in three models of management morality: a perspective with strategic implications". In: Clarkson, Max B.E. (ed.). The corporation and its stakeholders: classic and contemporary readings. Toronto: University of Toronto Press, 1998, p CLARKSON, Max B.E. "A stakeholder framework for analysing and evaluating corporate social performance". In: Clarkson, Max B.E. (ed.). The corporation and its stakeholders: classic and contemporary readings. Toronto: University of Toronto Press, 1998, p FREEMAN, R. Edward (1998). "A stakeholder theory of the modern corporation". In: Clarkson, Max B.E. (ed.). The corporation and its stakeholders: classic and contemporary readings. Toronto: University of Toronto Press, 1998, p GORDON, Michael S., MITCHELL, Olivia S.; TWINNEY, Marc M. Positioning pensions for the twenty-first century. Philadelphia: The Pension Research Council of the Wharton School of the University of Pennsylvania, GRADUATE School of Business. ICSS - Corporate Governance for Institutional Investors in Brazil. Notas de aula. Chicago: The University of Chicago, LOGUE, Dennis E.; RADER, Jack S. Managing pension plans: a comprehensive guide to improving plan performance. Boston: Harvard Business School Press, LETHBRIDGE, Eric. "Governança corporativa". Revista do BNDES, n.8, dez MAHER, Maria. "Corporate governance: effects on firm performance and economic growth". Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD), sep MINTZBERG, Henry. The Rise and Fall of Strategic Planning : Reconceiving Roles for Planning, Plans, Planners. New York: Free Press,

15 MOORE, Cassandra Chrones. "Whose pension is it anyway? Economically Targeted Investments and the pension funds". Policy analysis n º 236, sep Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD). Principles of Corporate Governance OECD PREVI. Balanço Social Rio de Janeiro. RABELO, Flávio Marcílio. "Fundos de pensão, mercados de capitais e corporate governance: lições para os mercados emergentes". Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v.38, n.1, Jan./Mar. 1998: RABELO, Flávio Marcílio. "As estratégias dos fundos de pensão brasileiros e as estruturas de governança corporativa". Anais do XII Congresso Latinoamericano de Estratégia. São Paulo, mai ; SILVEIRA, José Maria da. "Estruturas de governança e governança corporativa: avançando na direção da integração entre as dimensões competitivas e financeiras". Texto para Discussão - IE/UNICAMP, Campinas, n. 77, jul ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE, Jeffrey F. Administração financeira. São Paulo: Atlas, SIFFERT Filho, Nelson. Governança corporativa: padrões internacionais e evidências empíricas no Brasil nos anos 90. Rio de Janeiro, BNDES, WILLIAMSON, Oliver E. (org.). The mechanisms of governance. New York: Oxford University Press,

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Desafios a serem superados Nos últimos anos, executivos de Tecnologia de Informação (TI) esforçaram-se em

Leia mais

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização. UNIDADE II FLUXOS DE CAIXA Em um mercado competitivo, a gestão eficiente dos recursos financeiros, torna-se imprescindível para o sucesso da organização. Um bom planejamento do uso dos recursos aliado

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA CONCEITOS PARA REVISÃO

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA CONCEITOS PARA REVISÃO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA CONCEITOS PARA REVISÃO Este capítulo introduz vários conceitos novos que serão usados através do texto. Duas idéias deverão ser mantidas em mente enquanto

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui CURSO MASTER In Business Economics Master in Business Economics 1 vire aqui DISCIPLINAs O aluno poderá solicitar a dispensa das disciplinas básicas: Matemática Básica, Estatística Aplicada e Contabilidade.

Leia mais

PESQUISA CENÁRIO 2010-2015: DESAFIOS ESTRATÉGICOS E PRIORIDADES DE GESTÃO

PESQUISA CENÁRIO 2010-2015: DESAFIOS ESTRATÉGICOS E PRIORIDADES DE GESTÃO PESQUISA CENÁRIO 2010-2015: DESAFIOS ESTRATÉGICOS E PRIORIDADES DE GESTÃO PESQUISA RESPONDENTES 1065 executivos (as) PERÍODO De 02 a 17 (Novembro de 2009) CEOs Diretores UNs Diretores Funcionais QUESTIONÁRIO

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

Proposta de apresentação das Demonstrações Contábeis

Proposta de apresentação das Demonstrações Contábeis Revista UNIFESO Humanas e Sociais Vol. 1, n. 1, 2014, pp. 35-44. Proposta de apresentação das Demonstrações Contábeis pelos critérios de avaliação econômica e a preços de mercado Clóvis Luís Padoveze 1

Leia mais

Nota Data 8 de maio de 2013

Nota Data 8 de maio de 2013 Nota Data 8 de maio de 2013 Contato Flávio Resende Proativa Comunicação flavioresende@proativacomunicacao.com.br Tel: (61) 3242-9058/9216-9188 Kadydja Albuquerque Proativa Comunicação coordenacao@proativacomunicacao.com.br

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

Normas Internacionais de Avaliação. Preço Custo e valor Mercado Abordagem de valores Abordagens de avaliação

Normas Internacionais de Avaliação. Preço Custo e valor Mercado Abordagem de valores Abordagens de avaliação Normas Internacionais de Avaliação Preço Custo e valor Mercado Abordagem de valores Abordagens de avaliação Mercado Mercado é o ambiente no qual as mercadorias e serviços são transacionados entre compradores

Leia mais

Introdução à Administração Financeira

Introdução à Administração Financeira Introdução à Administração Financeira Conceitos Introdutórios e Revisão de alguns elementos e conceitos essenciais à Administração Financeira Introdução à Administração Financeira Administração: é a ciência

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

A IMPORTÂNCIA DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR O REGIME DE PREVIDENCIA O Regime de Previdência Complementar - RPC, integrante do Sistema de Previdência Social, apresenta-se como uma das formas de proteção ao trabalhador brasileiro. É desvinculado do

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

6 Conclusão do estudo e implicações empresariais

6 Conclusão do estudo e implicações empresariais 6 Conclusão do estudo e implicações empresariais Este estudo buscou entender o fenômeno da criação de aceleradoras corporativas por parte de empresas de grande porte, com base na análise dos dois casos

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais

Fanor - Faculdade Nordeste

Fanor - Faculdade Nordeste Norma 025: Projeto de Avaliação Institucional Capítulo I Disposições Gerais A avaliação institucional preocupa-se, fundamentalmente, com o julgamento dos aspectos que envolvem a realidade interna e externa

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTO RESPONSÁVEL E DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE INVESTIMENTO RESPONSÁVEL E DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL SUL AMÉRICA INVESTIMENTOS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A POLÍTICA DE INVESTIMENTO RESPONSÁVEL E DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Índice: 1 OBJETIVO 2 2 CONCEITOS E DEFINIÇÕES 2 3

Leia mais

1. O Contexto do SBTVD

1. O Contexto do SBTVD CT 020/06 Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2006 Excelentíssimo Senhor Ministro Hélio Costa MD Ministro de Estado das Comunicações Referência: Considerações sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

Legislação aplicada às comunicações

Legislação aplicada às comunicações Legislação aplicada às comunicações Fundamentos de competição Carlos Baigorri Brasília, março de 2015 Objetivo Conhecer os principais conceitos envolvidos na regulação econômica: Oferta e demanda Teoremas

Leia mais

REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS

REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS MERCOSUL/CMC/DEC. N 8/93 REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS TENDO EM VISTA: o Art. 1 do Tratado de Assunção, a Decisão N 4/91 do Conselho do Mercado Comum e a Recomendação N 7/93 do Subgrupo de Trabalho

Leia mais

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade Auditoria Ambiental e de Regularidade Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores - INTOSAI Grupo de Trabalho sobre Auditoria Ambiental - WGEA ECONTEXTO Este artigo é um resumo do

Leia mais

4 Metodologia e estratégia de abordagem

4 Metodologia e estratégia de abordagem 50 4 Metodologia e estratégia de abordagem O problema de diagnóstico para melhoria da qualidade percebida pelos clientes é abordado a partir da identificação de diferenças (gaps) significativas entre o

Leia mais

A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP

A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP Feitosa, R. 1, Santos, J. 2, Lourenção, P. 3 123 Curso de Administração de Empresas, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas. Univap

Leia mais

Descarbonizar a economia Competitividade Desenvolvimento sustentável

Descarbonizar a economia Competitividade Desenvolvimento sustentável Descarbonizar a economia Competitividade Desenvolvimento sustentável O BCSD Portugal Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável é uma associação sem fins lucrativos, de utilidade pública,

Leia mais

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32 There are no translations available. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão A concessão Por que o governo resolveu fazer a concessão? Nos

Leia mais

EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA

EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Olá, pessoal! Hoje trago uma aula sobre a Demonstração do Valor Adicionado DVA, que foi recentemente tornada obrigatória para as companhias abertas pela Lei 11.638/07, que incluiu o inciso V ao art. 176

Leia mais

ANEXO 5 ESCOPO DO ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E JURÍDICA

ANEXO 5 ESCOPO DO ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E JURÍDICA ANEXO 5 ESCOPO DO ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E JURÍDICA O estudo a ser entregue deverá avaliar a viabilidade do projeto de PPP proposto segundo a ótica de todos os fornecedores de capital

Leia mais

ASSEMBLEIA GERAL ANUAL ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. 19 de Abril de 2010 PROPOSTA DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS

ASSEMBLEIA GERAL ANUAL ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. 19 de Abril de 2010 PROPOSTA DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS ASSEMBLEIA GERAL ANUAL ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. 19 de Abril de 2010 PROPOSTA DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS PONTO 6 DA ORDEM DE TRABALHOS (Deliberar sobre a declaração

Leia mais

RETROSPECTIVA HISTÓRICA

RETROSPECTIVA HISTÓRICA RETROSPECTIVA HISTÓRICA O BANCO TRADICIONAL A FASE INTERMEDIÁRIA O BANCO ATUAL Página branca Mercado Financeiro 3 O BANCO TRADICIONAL O modelo bancário trazido ao Brasil pelo Império foi o europeu. Entendiam-se

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT A análise do quadro jurídico para a ratificação da Convenção 102 da OIT por Cabo Verde, inscreve-se no quadro geral da cooperação técnica prestada

Leia mais

PACTO GLOBAL: SUSTENTABILIDADE DE MERCADO OU NOVA HEGEMONIA? Inquietações para a Governança 06/11/2012. Daniel Roedel

PACTO GLOBAL: SUSTENTABILIDADE DE MERCADO OU NOVA HEGEMONIA? Inquietações para a Governança 06/11/2012. Daniel Roedel PACTO GLOBAL: SUSTENTABILIDADE DE MERCADO OU NOVA HEGEMONIA? Inquietações para a Governança 06/11/2012 Ambiente global de negócios Predomínio de uma gestão que compromete aspectos socioambientais Competição

Leia mais

www.projetode redes.co m.br www.redesde com p uta dores. com. br

www.projetode redes.co m.br www.redesde com p uta dores. com. br Outras Apostilas em: www.projetode redes.co m.br www.redesde com p uta dores. com. br Centro Universitário Geraldo di Biase 1. Governança Corporativa A Governança Corporativa tem sido objeto de vários

Leia mais

Financial Services. Precisão competitiva. Metodologias específicas e profissionais especializados na indústria de seguros

Financial Services. Precisão competitiva. Metodologias específicas e profissionais especializados na indústria de seguros Financial Services Precisão competitiva Metodologias específicas e profissionais especializados na indústria de seguros Nossa experiência na indústria de seguros A indústria de seguros vem enfrentando

Leia mais

Introdução. elaborada pela Fundação Libertas e pela Gama Consultores, e aprovada pela Prodemge e pela

Introdução. elaborada pela Fundação Libertas e pela Gama Consultores, e aprovada pela Prodemge e pela Introdução E sta cartilha apresenta a Estratégia Previdencial que está sendo adotada para solucionar os problemas enfrentados pelo Plano Prodemge RP5-II (modalidade BD). A estratégia foi elaborada pela

Leia mais

RSA NAS EMPRESAS: CONSTRUÇÃO DO CAMPO. Responsabilidade Social e Ambiental Aula 05

RSA NAS EMPRESAS: CONSTRUÇÃO DO CAMPO. Responsabilidade Social e Ambiental Aula 05 RSA NAS EMPRESAS: CONSTRUÇÃO DO CAMPO Responsabilidade Social e Ambiental Aula 05 2 / 21 TENSÕES CONTEMPORÂNEAS Como gerir o conflito proveniente das tensões contemporâneas entre o público e o privado?

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS CAPITAL GESTÃO E INVESTIMENTOS LTDA

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS CAPITAL GESTÃO E INVESTIMENTOS LTDA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS CAPITAL GESTÃO E INVESTIMENTOS LTDA MAIO 2016 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS 1 Objetivo Em conformidade com a IN-CVM 558/2015 esse documento

Leia mais

O mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012):

O mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): O mercado monetário Prof. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br Blog: www.marcoarbex.wordpress.com Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): Mercado Atuação

Leia mais

POLÍTICA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS

POLÍTICA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS POLÍTICA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS Versão aprovada na 2ª reunião do Conselho Deliberativo da Cemig Saúde em 22.10.2010. Em POLÍTICA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS 1- Introdução

Leia mais

Investimentos Sustentáveis. Potenciais ganhos com a sustentabilidade

Investimentos Sustentáveis. Potenciais ganhos com a sustentabilidade Investimentos Sustentáveis Potenciais ganhos com a sustentabilidade 22 de setembro de 2011 O Ambiente dos Investimentos Socialmente Responsáveis (SRI) Na ótica da sustentabilidade, e de como ela pode ser

Leia mais

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 Alexandre A. Tombini Diretor de Normas e Organização do Sistema

Leia mais

As Organizações e a Teoria Organizacional

As Organizações e a Teoria Organizacional Página 1 de 6 As Organizações e a Teoria Organizacional Autora: Sara Fichman Raskin Este texto é totalmente baseado no primeiro capítulo do livro Organizational theory: text and cases, do autor Jones Gareth,

Leia mais

Disciplina: Governança Corporativa Professora: Rosely Gaeta

Disciplina: Governança Corporativa Professora: Rosely Gaeta Disciplina: Governança Corporativa Professora: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 ORIGENS E FUNDAMENTOS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA - FUNDAMENTOS Fonte: Nota de Aula 05 Governança Corporativa - Prof Fábio Gomes

Leia mais

Divulgação de Resultados 3T15

Divulgação de Resultados 3T15 São Paulo - SP, 4 de Novembro de 2015. A Tarpon Investimentos S.A. ( Tarpon ou Companhia ), por meio de suas subsidiárias, realiza a gestão de fundos e carteiras de investimentos em bolsa e private equity

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Relatório dos auditores independentes Demonstrações contábeis MAA/MFD/YTV 2547/15 Demonstrações contábeis Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Balanços patrimoniais

Leia mais

Resumo Objetivo e Definição do problema

Resumo Objetivo e Definição do problema 1 Resumo Objetivo e Definição do problema O presente trabalho estuda o uso potencial de instrumentos que utilizam uma interação próxima entre os setores público, privado e o terceiro setor, visando aumentar

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

Professor: Conrado Frassini cfrassini@uol.com.br

Professor: Conrado Frassini cfrassini@uol.com.br Governança de TI e ISO20000 Quo Vadis TI? quinta-feira, 14 de agosto de 2008, 17h09 A área de Tecnologia da Informação vem sofrendo mudanças profundas e esse fenômeno aumentará nos próximos anos. Além

Leia mais

A regulamentação da Parceria Público Privada (PPP) em 2004, permitindo maior flexibilidade no compartilhamento de riscos entre o setor público e

A regulamentação da Parceria Público Privada (PPP) em 2004, permitindo maior flexibilidade no compartilhamento de riscos entre o setor público e 6 Conclusão Apesar dos pilares que permeiam o Project Finance terem sua origem nas relações mercantis, há centenas de anos atrás, a história moderna de aplicação do modelo começa somente na década de 70

Leia mais

CARTA-CIRCULAR Nº 854. DEPARTAMENTO DO MERCADO DE CAPITAIS Iran Siqueira Lima CHEFE. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

CARTA-CIRCULAR Nº 854. DEPARTAMENTO DO MERCADO DE CAPITAIS Iran Siqueira Lima CHEFE. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen. Às Entidades de Previdência Privada CARTA-CIRCULAR Nº 854 Em decorrência das normas baixadas pela Resolução nº 794, de 11.01.83, que trata das aplicações das reservas, fundos e provisões das entidades

Leia mais

O QUE É CFROI CASH FLOW RETURN ON

O QUE É CFROI CASH FLOW RETURN ON 1 O QUE É CFROI CASH FLOW RETURN ON Métricas de Retorno Os direcionadores do retorno total do acionista -TSR O CFROI passo a passo Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas graduado

Leia mais

Administração Financeira

Administração Financeira Administração Financeira MÓDULO 8: ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Administrar o capital de giro pode ser sinônimo de administrar o ativo circulante, composto das disponibilidades, das contas a receber,

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008:

CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008: CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008: Procedimentos para análise dos limites, condições e restrições para participação de agentes econômicos nas atividades do setor de energia elétrica

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

(MAPAS VIVOS DA UFCG) PPA-UFCG RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES

(MAPAS VIVOS DA UFCG) PPA-UFCG RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES 1 PPA-UFCG PROGRAMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES (MAPAS VIVOS DA UFCG) 2 DIMENSÃO MISSÃO E PDI MAPAS VIVOS DE

Leia mais

É recomendável ordenar e responder apenas àquelas perguntas que podem efetivamente contribuir para um aprofundamento da análise da organização.

É recomendável ordenar e responder apenas àquelas perguntas que podem efetivamente contribuir para um aprofundamento da análise da organização. Roteiro de Apoio Análise da Sustentabilidade Institucional Antonio Luiz de Paula e Silva alpsilva@fonte.org.br 1 O presente documento apresenta uma série de perguntas para ajudar no levantamento de dados

Leia mais

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS.

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS. TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS. As novas versões das normas ABNT NBR ISO 9001 e ABNT NBR ISO 14001 foram

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

INSTITUTO COMUNITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS - ICOM

INSTITUTO COMUNITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS - ICOM INSTITUTO COMUNITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS - ICOM DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES A BDO International é uma rede mundial

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS SUSTENTABILIDADE E M P R E S A R I A L Política de Sustentabilidade Empresarial das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras,

Leia mais

Perfis. de Investimento

Perfis. de Investimento Perfis de Investimento Índice Índice 4 5 6 7 7 8 9 10 11 12 12 13 13 14 14 15 16 17 Apresentação Como funciona a Eletros? Como são os investimentos em renda variável? Como são os investimentos em renda

Leia mais

ELABORAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS AULA 01: CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS A PROJETOS TÓPICO 04: NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 1.14 NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Leia mais

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO No Modelo de Plano de Negócio, disponível no seu ambiente do Concurso você terá um passo a passo para elaborar o seu Plano, bem como todo o conteúdo necessário

Leia mais

O Empreendedor Fabiano Marques

O Empreendedor Fabiano Marques O Empreendedor Fabiano Marques O interesse pelo empreendedorismo no mundo é algo recente. Neste sentido, podese dizer que houve um crescimento acentuado da atividade empreendedora a partir de 1990. Com

Leia mais

Administração Financeira

Administração Financeira Administração Financeira MÓDULO 6: DECISÕES DE FINANCIAMENTO A CURTO PRAZO Nossa experiência, após centenas de demonstrações financeiras examinadas, sinaliza que as empresas entram num cenário de dificuldades

Leia mais

EMPREENDEDORISMO. Maria Alice Wernesbach Nascimento Rosany Scarpati Riguetti Administração Geral Faculdade Novo Milênio

EMPREENDEDORISMO. Maria Alice Wernesbach Nascimento Rosany Scarpati Riguetti Administração Geral Faculdade Novo Milênio EMPREENDEDORISMO Maria Alice Wernesbach Nascimento Rosany Scarpati Riguetti Administração Geral Faculdade Novo Milênio RESUMO: O trabalho visa abordar o que vem a ser empreendedorismo e iconoclastas, bem

Leia mais

perfis de investimento

perfis de investimento perfis de investimento Índice 3 Apresentação 3 Como funciona a gestão de investimentos da ELETROS? 5 Quais são os principais riscos associados aos investimentos? 6 Como são os investimentos em renda fixa?

Leia mais

A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário

A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário Por Camila Cirillo O desenvolvimento local privado O que aqui chamamos de programas de desenvolvimento comunitário são ações de promoção

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Organizações Nenhuma organização existe

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL: PROJETO DEGRAUS CRIANÇA

RESPONSABILIDADE SOCIAL: PROJETO DEGRAUS CRIANÇA 1 RESPONSABILIDADE SOCIAL: PROJETO DEGRAUS CRIANÇA Kleber Pereira dos REIS 1 Ana Paula Santana GIROTO 2 RESUMO: Administração com Responsabilidade Social pode ser entendida como a operação de uma empresa

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA AULA 04: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO TÓPICO 05: ADMINISTRAÇÃO DO DISPONÍVEL VERSÃO TEXTUAL Numa situação ideal, em que uma empresa tem um controle total

Leia mais

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial.

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial. PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE O SABESPREV MAIS. 1. A Sabesprev está em dificuldades financeiras? Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Razões para Investir em Fundos de Fundos de Private Equity

Razões para Investir em Fundos de Fundos de Private Equity Razões para Investir em Fundos de Fundos de Private Equity por Capital Dynamics* ambiente de private equity no Brasil tem mostrado uma melhoria significativa desde 2003, mesmo se comparado aos outros paises

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras 2010 Declaração Nós, das Empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável das áreas onde atuamos e

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª Série Empreendedorismo Administração A Atividade Prática Supervisionada (ATPS) é um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de etapas,

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações 19 2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações Até os anos 50, as concessões dos serviços de telecomunicações eram distribuídas indistintamente pelos governos federal, estadual e municipal. Tal

Leia mais

Oportunidades e Riscos

Oportunidades e Riscos 2.4b INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS DISCIPLINA: Negócios Internacionais FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004. 1 MOTIVOS (ou VANTAGENS)

Leia mais

PrimeGlobal PGBR. Uma excelente alternativa em serviços de auditoria, consultoria e Impostos. Diferença PrimeGlobal

PrimeGlobal PGBR. Uma excelente alternativa em serviços de auditoria, consultoria e Impostos. Diferença PrimeGlobal PrimeGlobal PGBR Uma excelente alternativa em serviços de auditoria, consultoria e Impostos Somos uma empresa de auditoria, consultoria e impostos, criada á partir da junção de importantes empresas nacionais,

Leia mais

AUTORES. James E. Grunig, Ph.D. Professor emérito da University of Maryland, EUA; Profa. Dra. Maria Aparecida Ferrari ECA/USP

AUTORES. James E. Grunig, Ph.D. Professor emérito da University of Maryland, EUA; Profa. Dra. Maria Aparecida Ferrari ECA/USP MOTIVO DA OBRA Essa obra foi inspirada nos estudos e nas pesquisas realizadas por James E. Grunig em mais de trinta anos de atuação como professor da Universidade de Maryland e consultor de empresas na

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 08/03-COUN

RESOLUÇÃO Nº 08/03-COUN RESOLUÇÃO Nº 08/03-COUN Estabelece o Regimento Interno do Núcleo de Educação a Distância (NEAD) da Universidade Federal do Paraná. O CONSELHO UNIVERSITÁRIO da Universidade Federal do Paraná, no uso de

Leia mais

Novo Mercado: Gestão de Propriedades e Abertura de Capital

Novo Mercado: Gestão de Propriedades e Abertura de Capital Novo Mercado: Gestão de Propriedades e Abertura de Capital 2 Crescimento do Agronegócio Brasileiro Fluxo de caixa/custos Evolução da Gestão Vendas Futuras 90/00 Evolução de Comercialização Produtividade

Leia mais

FINANÇAS EM PROJETOS DE TI

FINANÇAS EM PROJETOS DE TI FINANÇAS EM PROJETOS DE TI 2012 Exercícios de Fixação e Trabalho em Grupo - 2 Prof. Luiz Carlos Valeretto Jr. 1 1. O valor de depreciação de um item é seu: a) Valor residual. b) Custo inicial menos despesas

Leia mais