38º Encontro Anual da Anpocs

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1 38º Encontro Anual da Anpocs GT41 - Trabalho e ação sindical na sociedade contemporânea Título: De precarizados a precarizados? Estudo de caso sobre as mudanças na condição de terceirizado de manutenção da CSN ( ) Sabrina de Oliveira Moura Dias

2 De precarizados a precarizados? Estudo de caso sobre as mudanças na condição de terceirizado de manutenção da CSN ( ) INTRODUÇÃO Passados mais de 20 anos da edição da súmula nº 331 do TST e da intensificação do processo terceirizante nas empresas, o tema da terceirização permanece atual no debate nacional contemporâneo. Acontecimentos como a audiência pública do TST em 2011 com o objetivo de homogeneizar os rumos da jurisprudência no assunto, a votação recente da PL 4330 na Câmara dos Deputados 1, ou as reversões da terceirização as chamadas desterceirizações ou primeirizações 2 demonstram que a prática não é ponto pacificado entre legisladores, operadores do direito ou magistrados, nem entre trabalhadores, sindicatos e empresas. O paper aqui proposto tem por objetivo agregar o debate no tocante à dimensão das lutas e conquistas dos terceirizados. Na CSN, trabalhadores terceirizados sobretudo os de manutenção de equipamentos fizeram greves nos anos de 2003, 2005, 2006 e em 2007 que resultaram em conquistas para algumas destas categorias na primeira década do milênio. Este fato contrasta com um certo tipo de leitura que, direta ou indiretamente, atribui à precarização 3 experienciada por estes trabalhadores a fonte de sua passividade, ou de sua incapacidade de ação conjunta e de mobilização. A terceirização tornou-se um mecanismo de gestão e de organização do trabalho particularmente importante no Brasil na década de 1990, época da abertura comercial e financeira das economias nacionais, e do aumento da competitividade entre as empresas, com a consequente desregulamentação do trabalho. Demissões, redução de salários e postos de trabalho, aumento dos riscos à saúde e integridade física dos trabalhadores, intensificação e extensão da jornada de trabalho, discriminação e preconceitos entre trabalhadores do quadro e terceirizados, instabilidade no emprego e redução de benefícios fazendo retroagir conquistas históricas dos trabalhadores e fragmentação das categorias são as principais consequências apontadas como resultado da terceirização 1 O PL 4330 pretende, entre outras medidas, ampliar as possibilidades legais de terceirização. 2 Que podem ocorrer por inciativa das empresas ou por decisão dos tribunais. 3 Na maioria dos casos a terceirização provoca perdas significativas em termos salariais, de benefícios e de condições de trabalho, e também a fragmentação política e sindical das categorias.

3 no Brasil. Na CSN a terceirização começou a expandir-se mais intensamente pelo interior da unidade produtiva da Usina Presidente Vargas (UPV) nos anos 1990, mesma época em que ocorreu a privatização da empresa e a edição do súmula nº 331 do TST 4. Em 2002 uma importante mudança teve lugar na organização do trabalho dentro da Usina: a Fábrica de Estruturas Metálicas (FEM), subsidiária da CSN, que contratava diretamente mas também terceirizava substantivo contingente de trabalhadores dentro da fábrica, foi extinta. Antes do fim da subsidiária, um processo intenso de segregação das atividades de manutenção do quadro direto já estava em curso. A CSN manteve em seus quadros fixos um reduzido contingente de trabalhadores de manutenção responsáveis pela fiscalização dos serviços e transferiu grande parte das atividades de execução das tarefas para a FEM e suas subcontratadas. Embora os funcionários da subsidiária FEM tivessem em décadas anterior à 1990 gozado de salários e benefícios equivalentes e até mesmo superiores aos da CSN, na época de sua extinção havia uma importante defasagem nos salários e direitos desses trabalhadores em relação aos quadros da CSN 5. Com o fim da subsidiária, as empresas terceirizadas Ormec, Sankyu e ABB 6 assumiram os contratos deixados pela FEM, incorporando parte de sua mão-de-obra treinada e experiente. Portanto, o fechamento da FEM conduziu a uma fragmentação dos trabalhadores entre diferentes empresas e provavelmente à queda dos salários dos trabalhadores que permaneceram na empresa. Ainda em 2002, o boletim sindical trazia a notícia de que, apesar dos acordos feitos entre o sindicato e as empresas para a manutenção dos salários dos trabalhadores ex-fem, o boato era o de que algumas funções teriam remuneração rebaixada na Sankyu e na Ormec 7. Embora nos anos 1990 a terceirização tenha deteriorado significativamente a condição de trabalhadores e funções que foram sistematicamente terceirizadas na CSN, 4 Tanto a privatização quanto a edição do enunciado nº 331 são de O enunciado nº 331, entre outras medidas, permitiu na prática a expansão da terceirização ao torná-la lícita nas atividades-meio das empresas. Anteriormente ela era permitida apenas nos casos de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de ) e serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de ). A privatização contribuiu para acelerar o processo de enxugamento da empresa via demissões e terceirizações. 5 À despeito de a FEM ter sido uma empresa subsidiária da CSN, pertencente ao mesmo grupo econômico, nas entrevistas não era raro que funcionários da usina e sindicalistas considerassem a FEM uma empresa terceirizada, na medida em que ela degradou os salários e direitos de seus quadros em relação aos da CSN, intensificava a diferenciação entre os trabalhadores e que era responsável por subcontratar outras empresas para atuarem na UPV. 6 Substituída em 2003 pela empresa Comau. 7 Boletim 9 de novembro de 15 de maio de 2002.

4 nos anos 2000, e sobretudo a partir de 2002, à despeito da pulverização dos extrabalhadores da FEM em diferentes empresas terceirizadas, há um desencadeamento de sucessivas ações coletivas reunindo quadros terceirizados de diferentes empresas, concomitante a um aumento salarial acima da inflação, e a conquistas em termos de benefícios e direitos nos acordos coletivos dos terceirizados. A partir de então, acordos coletivos que normatizaram a relação entre estas empresas e o Sindmetalsf ampliaram os benefícios tanto de ordem social quanto econômica para os trabalhadores terceirizados. A despeito da precarização efetivamente sofrida por trabalhadores terceirizados, pretendemos demonstrar que esta não é uma condição estática e que as diferenças que os separam dos trabalhadores diretos tenderam a se reduzir na CSN nos últimos anos. Privilegiaremos duas dimensões das transformações na condição dos terceirizados da CSN: a capacidade de organizar-se em ações coletivas nos anos 2000, e os efeitos positivos desta organização para a conquista de melhorias salariais e sociais. Embora a terceirização imponha barreiras à luta e à mobilização destes grupos ela não as inviabiliza (Marcelino, 2013). Prova disto é que, além do caso da CSN, outras greves realizadas por trabalhadores terceirizados têm sido veiculadas pela mídia, como aquelas na Refinaria de Duque de Caxias em e na Usiminas em Cubatão em 2009, 2010 e Em caso próximo ao nosso, os trabalhadores de manutenção da Refinaria de Paulínia Replan também experienciaram greves bem sucedidas nos anos 2000, com aumentos salariais importantes (Marcelino, 2013). GREVES NA CSN Embora as greves não sejam a única forma de protesto e demanda por melhores condições de trabalho, ela representa um importante recurso no repertório de luta da classe trabalhadora na medida em que permite exercer sobre o empregador uma pressão econômica. A parada parcial ou total da produção e dos serviços ameaça o lucro, os 8 Disponível em 9 Disponível em

5 prazos, a confiança e a qualidade assumidos pelas empresas com seus clientes. Durante três anos seguidos, de 2005 a 2007, os trabalhadores terceirizados de manutenção da CSN organizaram greves conjuntas, a mais longa delas chegando a durar 21 dias. Anteriormente, os trabalhadores da Sankyu já haviam parado também em 1995 e em Isto posto, a partir de 2005, três greves importantes foram realizadas na usina e, se elas não chegaram a parar a CSN como nos anos , elas exigiram da empresa saídas para cobrir a ausência de um número substancial de trabalhadores alocados na produção por empresas terceirizadas de manutenção. Apoiados pelo Sindmetal-SF os trabalhadores das duas maiores empresas terceirizadas da Usina, a Sankyu e a Comau, juntamente com trabalhadores de empresas menores, entraram em greve reivindicando melhores salários e a extensão dos direitos. Em 2007 a greve não se restringiu aos trabalhadores terceirizados, contou também com a participação embora breve dos trabalhadores do quadro da CSN. A Campanha Salarial Unificada realizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense (Sindmetalsf) em meados de 2007 sob a presidência de Renato Soares era parte de uma tentativa de mobilização conjunta de todos trabalhadores alocados na CSN (diretos e terceiros 12 ) dentro de sua base, e de sindicatos de outras categorias que também atuavam na siderúrgica 13. A Campanha Salarial Unificada representou uma tentativa da nova gestão sindical de Renato Soares 14 de atacar dois tipos de divisões que comprometem a força dos movimentos reivindicatórios e grevistas: a divisão horizontal, a partir da multiplicação de sindicatos para representar os trabalhadores de uma mesma empresa, e a divisão vertical, que consiste na fragmentação da categoria intra-sindicato a partir da negociação coletiva com variadas empresas subcontratadas15. Contra as estratégias 10 Estas são apenas as greves que pudemos reconstituir a partir da análise de boletins e de acordos coletivos aos quais tivemos acesso durante os anos Não conseguimos no entanto fazer um levantamento preciso destas greves nos anos anteriores a 2000, pois os registros em boletim e os acordos coletivos não estão completos. O trabalho com entrevistas também se mostrou limitado: os entrevistados admitiam que tinha ocorrido greves, mas nem sempre sabiam precisar os anos. 11 O Sindicato dos Metalúrgicos sob as presidências de Juarez Antunes ( ) e Vagner Barcelos ( ) organizou greves e paralisações dos trabalhadores da CSN nos anos de 1984, 1985, 1986, 1987, 1988 e, a mais longa delas, com duração de 31 dias, em 1990 (Monteiro, 1995). 12 Trabalhadores das empresas Comau, Sankyu, Magnesita, M&P, Tecnosulfur, Ormec, Vais, K&K e Emac. 13 Entre eles o Sindicato Metabase de Congonhas (MG), o Sindicato dos Engenheiros e o Sindicato dos Contabilistas. 14 Empossado em 2006 após uma conturbada eleição. Os outros candidatos eram Perrut, então presidente do Sindicato (gestão ), Luizinho, presidente entre os anos de Boletim 9 de novembro, de 17 de abril de A própria organização visual dos Boletins do Sindmetal durante a Campanha Salarial Unificada demonstram a estratégia aglutinadora: com os emblemas

6 desmobilizadoras da classe patronal, o Sindmetal propunha um movimento unificado com uma pauta de reivindicações comum ou similar para os trabalhadores da UPV. A recusa da CSN e do Metalsul em negociar com o movimento unificado levou o Sindmetalsf a assumir uma postura de preparação para dar início a uma greve em toda a usina16. A ausência de acordo na Campanha Salarial Unificada de 2007 culminou com a primeira greve realizada pelo Sindmetalsf e os trabalhadores da CSN após a privatização. Desde 1990 os trabalhadores da CSN não recorriam à greve como forma de pressionar a empresa pela aprovação de suas reivindicações. Em contraposição aos trabalhadores da CSN, os trabalhadores terceirizados especialmente os de manutenção, multiplicados dentro da UPV sistematicamente a partir dos anos 1990, já haviam realizado greves nos anos de 2003, 2005 e Para os subcontratados, portanto, a paralisação de 2007 dava continuidade a um período sequencial no qual a greve vinha sendo alçada à categoria de recurso privilegiado de pressão contra as empresas. Já os trabalhadores da CSN em 2007, embora a empresa ainda abrigasse um número significativo de herdeiros da tradição grevista da década de 1980 e início dos 1990, estavam há 17 anos sem recorrer à greve como forma de articular suas demandas. Os trabalhadores das contratadas votaram pelo início da greve 2 dias antes dos trabalhadores da CSN17 e a encerraram quase 20 dias após a saída dos segundos do movimento18. Segundo o Boletim 9 de novembro, a paralisação das atividades havia comprometido cerca de 50% do funcionamento da usina19. Durante as entrevistas, a maior parte dos trabalhadores declarou que para a realização destas greves convergiram duas razões principais: a condição defasada dos terceirizados em termos de direitos e benefícios, e o desempenho de atividades de manutenção. A facilidade de mobilizar a greve entre os terceirizados, tal como descrito por sindicalistas, estava na insatisfação e na revolta criada pela situação de degradação de outros sindicatos de trabalhadores da CSN no topo do periódico, e com o nome das principais empresas terceirizadas ao redor do texto (Boletins do Sindmetalsf de 28 de março a 13 de junho de 2007). 16 Boletim 9 de novembro, de 7 de maio de Boletim 9 de novembro, de 30 de maio de 2007 e de 3 de junho de Segundo os boletins do Sindmetal os trabalhadores das contratadas iniciaram a greve no dia 30 de maio de 2007 e os trabalhadores da CSN a iniciaram em 1 de junho do mesmo ano. Os trabalhadores da CSN encerraram a greve no dia 6 de junho (Boletim 9 de novembro de 11 de junho de 2007) enquanto que os trabalhadores das contratadas Sankyu e Comau a conduziram até os dias 25 e 26 de junho respectivamente. 18 O jornal do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) conferiu um papel de vanguarda ao movimento grevista dos trabalhadores terceirizados. Disponível em: 19 Boletim 9 de novembro, de 3 de junho de 2007.

7 em relação aos trabalhadores diretos. Segundo o ex-presidente do sindicato, Carlos Perrut 20, havia facilidade em organizar a greve entre os terceirizados da FEM outrora, assim como nas terceirizadas durante os anos 2000 porque: [...] o pessoal [terceirizado] em relação a CSN ganha tão pouco que se a gente chamar pra greve beleza. O pessoal da empreiteira é fácil de fazer greve. Como era fácil de fazer greve na época do Juarez 21. O sindicato fazia greve naquela época da FEM que era subsidiária, que começou a ser discriminada. A FEM que vinha, a FEM que era o carro chefe da greve na época do Juarez. (Carlos Perrut, ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos) Por outro lado, um outro fator historicamente ligado à função de manutenção foi mobilizado de maneira recorrente pelos entrevistados para explicar as greves dos anos de 2005, 2006 e Os trabalhadores de manutenção da usina tinham sido historicamente considerados a vanguarda das grandes greves ocorridas nos anos de A explicação para o maior potencial grevista dos trabalhadores de manutenção em relação aos trabalhadores de operação estava no domínio de um know-how e de um ofício. O desempenho de atividades de manutenção garante certa autonomia, já que a qualificação habilita o trabalhador a trabalhar em diferentes tipos de empresa, ou mesmo como autônomo. A motivação para as greves entre os terceirizados de manutenção da CSN se deveu a diferentes fatores, entre eles: a busca por melhores salários e condições de emprego, o sentimento de degradação das condições materiais e do estatuto, as tentativas da empresa de desqualificar a função de manutenção, além de uma conjuntura favorável de expansão de empregos industriais na área de manutenção na região nos últimos anos 22. Na pesquisa com os trabalhadores terceirizados da CSN, como acima mencionado, os relatos desses entrevistados desvelava uma série de demandas de reconhecimento seja salarial seja simbólico do seu trabalho. Há outrossim uma proximidade temporal inegável 20 Presidente na época das greves de 2003, 2005 e Juarez Antunes foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos no período de 1983 a 1989, época de maior efervescência do movimento sindical em Volta Redonda. Foi deputado federal Constituinte em 1986 e prefeito de Volta Redonda em A Companhia Siderúrgica do Atlântico contratou um número expressivo de trabalhadores da CSN desde o início de suas operações em Além dela, no setor siderúrgico, a abertura da Votoratim em 2009 em Resende também fez com que a CSN perdesse parte de sua mão-de-obra. O crescimento da área de petróleo e gás no estado do Rio de Janeiro e a instalação de novas montadoras no Sul Fluminense também colaboraram para o aumento da oferta de empregos industriais na região nos últimos anos.

8 entre o aumento da atividade grevista da manutenção e sua terceirização mais intensa. A partir de 2002, e nos anos seguintes à extinção da FEM, os ex-funcionários de manutenção da subsidiária que permaneceram na empresa sofreram um rebaixamento do estatuto, ao serem transformados em empreiteiros e prestadores de serviços. É importante lembrar que parte significativa dos trabalhadores que passaram a trabalhar nas terceirizadas eram oriundos dos quadros da CSN e principalmente de sua subsidiária FEM. É possível que a partir de 2009 tenha ocorrido um certo desgaste em relação à greve entre os terceirizados. À despeito das conquistas, muitos dos dias parados passaram a ser compensados. Em 2003 o acordo coletivo da Sankyu estipulou a compensação de 16 das 48 horas paradas. Já em 2007, apenas 20% das faltas dos 16 dias úteis foram abonadas. O acordo previa que o restante dos dias parados seriam compensados segundo o critério hora por hora, com desconto das horas não compensadas, inclusive entre aqueles que tivessem os contratos rescindidos antes da compensação integral e desconto dos vales-transportes de todos os dias úteis não trabalhados. Além disso, os rumores de não renovação de contrato com as terceirizadas, já comum em 2008, e a não renovação do contrato da Comau em 2009 parecem ter contribuído para um certo arrefecimento da greve entre os terceirizados. Ainda assim, a cooptação por parte da CSN de parte dos terceirizados para seus quadros a partir de 2006/2007 podem ter gerado uma postura de maior expectativa de reconhecimento por parte dos terceirizados. Em relação à direção sindical, é possível que uma certa desmotivação com a malograda greve de 2007 tenha aplacado a disposição grevista da gestão de Renato Soares. Embora nos boletins daquele ano a postura grevista estivesse claramente demarcada, em 2010 os boletins sindicais apresentavam o sindicato com uma postura mais negocial tal como indicada abaixo: Até hoje, dia 11, não foi falado em greve ou dissídio porque esta diretoria acredita que o melhor caminho para sair do impasse ainda é na mesa de negociação, diretamente com a empresa 23. O que pretendemos desenvolver nesta seção é o argumento de que apesar de a terceirização ter intensificado a divisão dos trabalhadores entre diretos e terceirizados, novas formas de solidariedade e de identidade entre os trabalhadores possibilitaram a 23 Boletim 9 de novembro, de 11 de junho de 2010.

9 organização de greves como forma de protesto e de pressão. Por outro lado, as demandas por igualdade de condições e de salários com os trabalhadores da CSN demonstra que, em lugar de gerar passividade, estabeleceu-se como um dos combustíveis das ações coletivas. MELHORIAS NOS BENEFÍCIOS E SALÁRIOS DOS TERCEIRIZADOS Nesta seção utilizaremos os boletins sindicais e os acordos e convenções coletivas dos trabalhadores das empresas terceirizadas Sankyu e Comau para analisar as mudanças na condição de trabalhador terceirizado ao longo de cerca de 10 anos. Durante a pesquisa de mestrado (DIAS, 2010), a percepção de que a condição dos terceirizados teria melhorado com o tempo e, adicionalmente, que a condição de trabalhador da CSN teria permanecido estagnada emergia com frequencia nas entrevistas. A impressão dos entrevistados trazia a forte ideia de que a disparidade de direitos e sobretudo de salários entre terceirizados destas grandes empresas e funcionários da CSN havia diminuído. Através dos boletins e dos acordos buscamos averiguar se estas afirmações tinham respaldo na realidade e de que formas elas se apresentavam. Na Sankyu, as cláusulas que representam conquistas a partir de 2000 são: convênio saúde, cesta alimentar familiar (em 2002); participação nos lucros e resultados, reuniões mensais com o sindicato e periculosidade (em 2003); abono de faltas e supressão da jornada flexível de trabalho/banco de horas/contrato temporário (em 2005); multa pelo descumprimento de cláusulas do acordo (em 2007); e convênio creche (em 2010). A Comau só passou a prestar serviços na usina em 2003, um ano após a dissolução da antiga subsidiária da CSN. Em 2005 os trabalhadores da empresa já tinham em seus acordos cláusulas como PLR, plano de saúde, cesta básica, periculosidade e multa por descumprimento de acordo. Em 2008 ocorreu a adição do convênio odontológico ao acordo destes trabalhadores. No acordo da Comau, há menor variação. Isto porque, além de a empresa ter entrado na CSN apenas a partir de 2003, tivemos acesso aos acordos apenas a partir de 2005, ano em que cláusulas como PLR, plano de saúde, cesta básica, periculosidade e multa por descumprimento de acordo já haviam sido incluídas. Para os trabalhadores da Sankyu e da Comau os acordos a partir de 2005 são similares, ao menos em termos de reajustes, piso salarial profissional e PLR. Isto se deve

10 provavelmente a uma estratégia sindical que durante anos seguidos elaborou pautas comuns ou similares para estes trabalhadores e que negava a oferta caso uma ou outra empresa Sankyu ou Comau oferecesse uma proposta de PLR e reajuste abaixo da outra. Este tipo de estratégia de criar uma identidade de interesses entre estes trabalhadores provavelmente colaborou para sua união nas greves acima arroladas 24. Em termos de reajustes salariais, há um incremento importante do salário dos terceirizados da Sankyu e da Comau a partir de O gráfico à seguir permite vislumbrar este fato: Reajuste salarial dos trabalhadores da Sankyu e da Comau comparada à inflação do período 25,00% 20,00% 15,00% Sankyu Comau INPC 10,00% 5,00% 0,00% Notadamente a partir de 2004/5 os reajustes passam a ser quase sempre iguais para ambos os grupos de trabalhadores. Isto acontece em decorrência da já mencionada pressão do sindicato para criar uma pauta comum para estes trabalhadores, mas também em função da negociação patronal via sindicato patronal 25. Os aumentos acima da inflação ( ) coincidem com o período em que os terceirizados realizaram greves conjuntas 26. A partir de 2003, as mudanças que impactaram nesta melhoria de condição em termos salariais estão relacionadas a fatores conjunturais, políticos, econômicos mas 24 No entanto, durante as entrevistas os trabalhadores relatavam que a condição de trabalhador da Comau era ligeiramente superior a de trabalhador da Sankyu, pois os contratos da primeira eram superiores seja em termos de funções mais valorizadas e áreas menos insalubres, e que exigem maior qualificação como a laminação, em contraposição à metalurgia, considerada mais suja, mais insalubre e menos qualificada para se trabalhar. 25 Entre 2004 e 2006, as empresas Sankyu e Comau tinham seus acordos coletivos negociados pelo sindicato patronal Metalsul. A partir de 2007, a Sankyu deixa de negociar pelo sindicato. 26 A maioria delas, embora começando juntas, nem sempre terminava no mesmo dia. Para tal fato colaborava a estratégia patronal de oferecer reajustes ou vantagens diferentes com o intuito de desmobilizar o conjunto dos terceirizados e enfraquecer a negociação.

11 também a um evento específico: a incorporação massiva de ex-trabalhadores da FEM nas empresas terceirizadas. A extinção da subsidiária FEM e a passagem de um número significativo de profissionais de manutenção da empresa para a Comau e para a Sankyu podem ter levado a um duplo processo: manutenção e/ou precarização dos salários daqueles profissionais que passaram às terceirizadas; aumento dos salários daqueles que já faziam parte dos quadros da Sankyu. É portanto possível que os aumentos dos reajustes salariais dos trabalhadores da Sankyu a partir de 2003 estejam relacionados com a incorporação de uma grande parcela dos trabalhadores de manutenção da ex-subsidiária da CSN, a FEM. Outro elemento a se perceber é que os reajustes iguais ou acima da inflação coincidem com os anos em que os trabalhadores das duas empresas fizeram greves, portanto a sua incidência apresenta-se em relação positiva com o percentual de reajustes iguais ou acima da inflação. Sem pretender associar diretamente as duas variáveis, consideramos no entanto plausível a hipótese de que as greves podem ter surtido um efeito de combustível (pressão) sobre as melhorias. À exceção de uma greve feita pela Sankyu em 2003, as greves de 2005 a 2007 culminaram com a negociação de reajustes salariais acima da inflação. O piso salarial profissional dos funcionários da Sankyu também cresceu rápido, acima dos aumentos do salário mínimo no período: Aumento do piso salarial em comparação com o aumento do salário mínimo no período (em reais) Sanky u Salário Mínimo Se contabilizados os reajustes salariais e os aumentos de piso, algumas empresas

12 chegam a ter um aumento verdadeiramente expressivo. No entanto, a partir de , em lugar de um piso salarial comum, há uma diferenciação entre as categorias profissional 28 e ajudante na empresa Sankyu. Os ajudantes de mecânico ou de eletricista são em geral jovens portadores de um diploma técnico do SESI ou do SENAI que, ao entrar na empresa devem passar por um período de aprendizagem nas oficinas e áreas da CSN como degrau para chegarem à condição de profissionais. Esta diferenciação fez com que a partir de 2005 dois pisos passassem a ser negociados: o de ajudantes e o dos profissionais, sendo os primeiros significativamente inferiores aos dos segundos 29. As greves e os reajustes iguais ou acima da inflação no período não são apanágio destes trabalhadores terceirizados. Boito e Marcelino (2010) demonstraram que as greves ofensivas por reajustes salariais e PLR compõem a maior parte das greves no período de 2004 a Com base em pesquisa do DIEESE, os autores apontam para o fato de que grande parte das demandas que originaram as greves foram atendidas total ou parcialmente (2010, p. 332) e que os reajustes acima da inflação alcançaram 88% das categorias pesquisadas pelo DIEESE em Neste sentido, muitas categorias lograram alcançar ganhos significativos de pisos e reajustes. No entanto, para os trabalhadores da CSN os anos 2000 foram marcados sobretudo por aumentos abaixo ou igual à inflação. A partir de 2011 a Sankyu deixou de negociar pisos salariais nos acordos coletivos para seus trabalhadores e a CSN, que até então não oferecia este benefício, adotou-o como compromisso com o sindicato, sem no entanto fixá-lo no Acordo Coletivo. O piso salarial da CSN era uma demanda antiga do sindicato, mas quando ele surge em 2011, fica muito aquém dos R$ 1.200,00 pedidos pelo sindicato. Abaixo a comparação do piso da CSN com a Sankyu e com outras terceirizadas: Comparação dos pisos salariais da CSN e outras empresas 27 É possível que esta diferenciação tenha se estabelecido em 2004, no entanto, não tivemos acesso ao Acordo Coletivo deste ano. O certo é que este piso de ajudante não estava presente em 2003, mas a partir de Este tipo de artifício sem dúvida é utilizado com o fito de rebaixar os salários dos trabalhadores. De acordo com as entrevistas, a função de ajudante não existia na CSN, nem na subcontratada Comau nesta mesma época. 28 Os profissionais segundo o Acordo Coletivo de 2009 eram aqueles que trabalhavam na atividadefim da empresa a manutenção e que tinham qualificação, habilidade e experiência para exercer a função. 29 Em 2010, último ano em que a empresa Sankyu negociou o piso em acordo, ele foi de R$ 906,00 para profissionais e de R$ 581,58 para ajudantes e auxiliares.

13 CSN - R$ 850,00 R$ 900,00 R$ 1.060,00 Sankyu R$ 906, Votorantim R$ 650,00 R$ 800,00 R$ 1.000,00 R$ 1.100,00 30 Saint-Gobain R$ 650,00 R$ 800,00 R$ 880,00 R$ 960,00 A proposta do Sindmetalsf para 2011 era a de que a CSN firmasse o compromisso de que o mínimo pago a um trabalhador da empresa seria o de R$ 1.200,00, como forma de impedir que ela realizasse o turn over com o fito de substituir seus quadros por novos contratados com remunerações inferiores. No entanto, a empresa assumiu o compromisso de pagar apenas R$ 850,00 reais, valor inferior àquele pago pela Sankyu a seus profissionais em 2010 e ligeiramente superior àquele pago por outras empresas metalúrgicas menores do que a CSN da base do Sindmetalsf. TRABALHADORES DA CSN X TERCEIRIZADOS Reajustes salariais Em princípio, a comparação dos reajustes salariais das empresas denota um aumento igual ou acima da inflação na maior parte dos anos para os terceirizados, enquanto que para os trabalhadores da CSN, a maior parte desses anos têm reajustes salariais iguais ou abaixo da inflação. No gráfico a seguir comparamos os reajustes salariais da CSN e de suas terceirizadas em 10 anos: 30 O piso provavelmente foi de pelo menos R$ 1.100,00 já que este foi o valor proposto pela empresa (Boletim 9 de novembro, de 2 de julho de 2013).

14 25,00% Reajustes salariais da Sankyu, Comau e CSN comparadas ao INPC ( ) 20,00% 15,00% 10,00% INPC CSN SANKY U COMAU 5,00% 0,00% Neste gráfico é possível notar que à exceção da empresa Sankyu em 2002, os reajustes até 2004 foram abaixo da inflação para os trabalhadores terceirizados e da CSN. A partir de 2002 os reajustes das terceirizadas passaram a ser iguais ou superiores aos da CSN (à exceção da Comau em 2010), e a partir de 2005 iguais ou acima da inflação (à exceção da Sankyu em 2009). O reajuste salarial da CSN só foi superior ao da Sankyu em Os reajustes abaixo da inflação da CSN foram compensados durante alguns anos com a concessão de abonos 31. Esta opção por negociar abonos como forma de compensar reajustes abaixo da inflação levaram a perdas acumuladas para a categoria. Segundo boletim do Sindmetalsf 32, de 1996 a 2007, mesmo se contabilizados os abonos, os funcionários da CSN tiveram uma perda salarial acumulada de cerca de 35%. Segundo o boletim sindical da atual gestão, a política da empresa e do Sindicato de negociar abaixo da inflação em troca de abonos nos anos 1990 e 2000 teria funcionado como um mascaramento da perda acumulada que estes trabalhadores sofreram no período. Caso os acordos tivessem conquistado ao menos a reposição da inflação no período de 1996 a 2007 o total acumulado, com base em um salário de R$1.000,00 em 1996, seria de R$ ,00 em No entanto, o total percebido com reajustes e 31 O abono é um adicional monetário pago em geral em uma parcela quando da negociação de alguns acordos. Trata-se de um adicional eventual de natureza não salarial, isto é, não é incorporado aos salários. Segundo a pesquisa do DIEESE (2006), os abonos foram negociados no Brasil, sobretudo nos anos que o reajuste não chegou a cobrir a inflação do período, funcionando como uma compensação pelas perdas. 32 Boletim da Campanha Salarial Unificada, de 16 de maio de 2007.

15 abonos foi de apenas R$ ,00, ou seja, 35,41% menos do que a inflação 33. Greves e pressões do sindicato, além de uma política de valorização dos salários no Brasil a partir de 2004 fizeram com que durante toda a década as prestadoras de serviços da CSN negociassem acordos favoráveis aos terceirizados, com percentuais quase sempre iguais ou acima da inflação. A existência de salários de terceirizados superiores àqueles pagos aos trabalhadores da CSN, em funções iguais ou diferentes, apareceu nas entrevistas com trabalhadores e sindicalistas e nos boletins sindicais. Ao mencionar os baixos salários pagos aos operadores de ponte de aço líquido em 2010, o sindicato enfatiza o fato de que após conversas com trabalhadores, ficou comprovado que a CSN não valoriza seus profissionais e, por isso, vem perdendo muitos deles para outras empresas. Inclusive há situações dentro da UPV onde a CSN paga menos que a contratada (...) 34. Essas diferenças se estendem para os anos seguintes, sendo que em 2012 o Jornal Aqui aponta o acordo coletivo dos funcionários da CSN daquele ano como um dos piores da categoria dos metalúrgicos na região, mesmo em comparação com suas prestadoras de serviços 35. De fato, a negociação de reajustes salariais terceirizados acima dos de trabalhadores da CSN levanta questões importantes. Uma delas é: como estes reajustes superiores são encarados pela CSN? É fato conhecido (e combatido pelo sindicato) a prática das terceirizadas de negociarem após a CSN. Há anos os boletins sindicais denunciam as empresas terceirizadas de iniciarem as negociações apenas após a negociação com a CSN, sugerindo a existência de uma dependência dos acordos terceirizados da posição da contratante. Não obstante a provável influência da contratante sobre as negociações das contratadas, os reajustes salariais das terceirizadas foram superiores. Em 2010 não era incomum encontrar profissionais de terceirizadas ganhando mais do que profissionais da CSN. Notadamente esta pode não ser a realidade para todos, mas é possível que em termos salariais, a diferença não seja mais tão significativa. O 33 Boletim 9 de novembro, de 16 de maio de Boletim 9 de novembro, de 17 de maio (...) Considerando que a CSN obteve o melhor resultado financeiro dentre as suas concorrentes, pode-se afirmar, com total certeza, que o acordo salarial 2012 foi muito ruim. Tem mais. Se for comparado o resultado do acordo de outras empresas da base do Sindicato dos Metalúrgicos, inclusive de empreiteiras que prestam serviços à CSN, é possível perceber que o resultado da campanha salarial da CSN deixou, e muito, a desejar (...). Disponível em

16 argumento que defendemos aqui é o de que parte desta redução das diferenças se deve às lutas dos terceirizados e parte às perdas dos trabalhadores da CSN. PLR A PLR era um dos fatores mais substanciais em termos financeiros 36 na diferença entre trabalhadores terceirizados e diretos. A despeito da aproximação salarial de trabalhadores diretos e terceirizados a PLR, em valores, mas também em suas medidas, permanece uma das diferenças mais expressivas em termos de remuneração entre estas duas categorias. A PLR é um adicional variável de ano-a-ano, de natureza não-salarial, que configura um percentual da produtividade da empresa. Em empresas industriais a contabilização da PLR leva em conta sobretudo (mas não exclusivamente) o cumprimento das metas produtivas e a lucratividade sobre o produto. Embora os serviços sejam os maiores responsáveis pela formação do produto interno, é no setor industrial que a maior parte deste tipo de complementação é paga, seja devido ao porte econômico das firmas e da concentração de empregos por unidade, seja em função da tradição sindical (DIEESE, 2006). Embora prevista na constituição de , a PLR foi regulamentada pela lei de 19 de dezembro de com o duplo objetivo de servir como instrumento de integração entre o capital e o trabalho e como incentivo à produtividade. A instituição da PLR originalmente se deu em 1994 por medida provisória que previa a eleição anual de comissões mistas de representantes dos trabalhadores e das empresas para discutir os critérios e valores da distribuição dos resultados positivos das empresas. Durante a década de 1990 a CSN já tinha por prática o pagamento da PLR 39. Mas apenas em 1997 o primeiro acordo de PLR foi negociado, definindo a distribuição de 10% dos dividendos do valor pago aos acionistas para os trabalhadores 40. De acordo com a lei de 19 de dezembro de 2000, a PLR pode ser aferida 36 Afora as motivações de ordem simbólica e subjetiva, não menos importante. 37 No art. 7º, entre os incisos arrolados como direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, ( ): XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei. Ela remete à regulamentação à lei ordinária. 38 Art. 1º Esta Lei regula a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa como instrumento de integração entre o capital e o trabalho e como incentivo à produtividade, nos termos do art. 7o, inciso XI, da Constituição" 39 Antes mesmo de ter o nome de PLR, os trabalhadores recebiam uma girafa todos os anos da CSN à título de gratificação. 40 Boletim do Sindicato dos Engenheiros (Senge) de Volta Redonda nº 13. Disponível em:

17 de duas formas: ou a partir dos I - índices de produtividade, qualidade ou lucratividade da empresa; II em função de um programas de metas, resultados e prazos, pactuados previamente 41. De acordo com o DIEESE (2006), uma terceira maneira é utilizada pelas empresas: a estipulação de uma PLR com um valor fixo pela empresa. Na CSN o primeiro tipo de negociação, baseado nos lucros e resultados da empresa, foi a base para as PLRs entre os anos de 1997 e 2002, primeiramente estimada em 10% dos dividendos pagos aos acionistas ( ) e depois com base em 2,5% da Ebtida ( ) 42. Em 2003 uma mudança de critérios levou à redefinição da PLR, calculada a partir de então em valor fixo do salário dos trabalhadores 43. Desde então, a negociação teve quase sempre como teto 2 salários base, o que representou perdas para os funcionários do quadro. Em contraposição à PLR da CSN, a dos terceirizados, baseada ora em metas e prazos, ora na lucratividade, se manteve ou sofreu aumento durante os anos O quadro abaixo apresenta a variação da PLR de trabalhadores do quadro e das terceiras durante os anos 2000: Comparação da PLR das empresas 44 PLR CSN 2,50% 2 sal 2 sal 2 sal 2 sal 2 sal 2 sal 2 sal 2 sal 2 sal 45 1,3 NE Sankyu 255,76 NE NE 950 NE 1050 Comau - NE FEM 1 sal Como é possível perceber, se nas empresas terceirizadas a PLR evolui num 41 Lei nº de 19 de dezembro de Disponível em 42 Boletim 9 de novembro de 27 de abril Nos anos 2000, o Senge questionou a CSN devido à mudança unilateral por parte da empresa nos critérios para a fixação da PLR a partir de Segundo boletim do Senge, com a ajuda do sindicato, a partir do ano 2000 cerca de 800 ações trabalhistas foram ajuizadas na Justiça do Trabalho cobrando as diferenças da PLR entre os anos de 1997 e O Sindicato dos Metalúrgicos teria iniciado o mesmo processo com sua base quatro anos mais tarde, na esteira das conquistas do Senge. (Boletim do Senge, nº 8. Disponível em: 44 Preenchemos com NE nos anos para os quais esses dados não foram encontrados. A PLR é inexistente nos campos marcados com o traço (-). 45 Valor acordado pela CSN com o sindicato segundo o Jornal Aqui, que em linguagem coloquial comenta: O bom é que a CSN já fechou o valor da PLR de 2011 ela irá pagar dois salários base como de costume. Não é nada, não é nada, não é nada mesmo. Mas para os trabalhadores que temiam um desconto em função da quantidade de acidentes ocorridos na UPV no ano passado, o valor a ser creditado já é alguma coisa. Pouca coisa. Pouca mesmo. Disponível em:

18 gradiente cumulativo, o mesmo não acontece com a PLR dos trabalhadores da CSN. Embora a diferença na PLR de terceirizados e trabalhadores da CSN continue significativa no período, as mudanças reforçam a impressão de que a situação dos terceirizados melhorou vis-à-vis à situação dos trabalhadores da CSN. No ano de 2012, a negociação de 1,3 salários de PLR provavelmente aproximou o valor pago desta remuneração entre terceirizados e diretos 46. Neste caso, mais do que uma melhora dos terceirizados de manutenção, que na verdade perderam com a terceirização e com o fim da FEM, há uma piora importante dos critérios de negociação da PLR com a CSN. A definição dos critérios de pagamento da PLR foi motivo de disputa entre o sindicato e a CSN durante quase toda a década. Ela denota uma redução do montante da PLR, uma depreciação da condição sobre o qual se estrutura parte da vantagem de ser trabalhador CSN, e também uma inflexibilidade da CSN nas negociações com o Sindicato. Em 1997 e 1998 a PLR dos trabalhadores da CSN era de 10% dos dividendos pagos aos acionistas. A partir de 1999 a CSN passa a considerar o EBTIDA 47 para o pagamento da PLR, fixado em 2,5% a ser distribuído entre os funcionários. A mudança mais drástica ocorreu em 2003 quando a empresa deixou de atrelar a PLR aos ganhos da empresa, e fixou-a em no máximo 2 salários sendo 50% em valor fixo e outros 50% do salário - sob a justificativa de que não poderia pagar duas vezes: como havia pago o INPC pleno em 2003, reduziria o valor da PLR. Em 2007 nova mudança colaborou para prejudicar os trabalhadores da CSN, sobretudo os trabalhadores de chão-de-fábrica, entre eles, os profissionais de manutenção e operadores: o valor da PLR fixa passou a ser de 25% e da variável, sobre o salário, de 75%. Esta mudança incidiu negativamente sobre os salários mais baixos, ou sobre a peãozada. Desta forma, a empresa promoveu aquilo que o sindicato denominou de Robin Wood às avessas, pois os cargos e funções como técnicos, engenheiros e mestres, que têm salários maiores, passaram a ganhar mais. Mudança nos critérios da PLR dos trabalhadores do quadro findaram por reduzir sistematicamente durante os anos 2000 o valor da remuneração variável percebida pelos trabalhadores da CSN. Em 2006 o sindicato estimava que a perda havia sido de aproximadamente 36 salários. Intensificando o processo de perdas, em 2013 a PLR 46 Embora não tenhamos tido acesso ao valor de PLR pago pela Sankyu naquele ano, é provável que ele tenha ficado entre R$ 950,00 e R$ 1.050,00. Em 2012, o piso assumido pela CSN com o sindicato foi de R$ 900,00. Considerando portanto o menor salário da CSN, a PLR paga foi de cerca de R$ 1.170, Ou Lajida: lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização. Para chegar a este valor, deduz-se do ganho bruto as despesas operacionais.

19 distribuída a estes mesmos trabalhadores foi de apenas 1,3 salários. A falta de clareza na definição dos critérios e valores negociados pela comissão de PLR todos os anos, e que levou a uma queda importante do montante recebido pelos trabalhadores é artigo de crítica constante dos sindicatos que tem trabalhadores da CSN em sua base. A luta do Sindmetalsf para reverter um tal quadro baseou-se na estratégia de tentar substituir a negociação feita pela Comissão de PLR 48, pela negociação coletiva, sob a chancela do sindicato 49. A Comissão permanece formada majoritariamente por trabalhadores eleitos, que de acordo com o sindicato sofrem pressão da empresa por não terem estabilidade e por representantes da empresa 50. Em 2013, a PLR dos trabalhadores terceirizados da Sankyu foi de R$ 1.050,00 apesar de a empresa ter oferecido inicialmente R$ 700,00 apenas, alegando dificuldades financeiras devido à proibição de realização de horas-extras por ação movida pelo MPT e à incerteza sobre a decisão da CSN de renovação do contrato de prestação de serviços 51. Finalmente, através da comparação do valor e dos critérios de PLR da CSN e das contratadas, argumentamos que os valores negociados nos últimos anos reforçam a impressão de que houve uma aproximação entre terceirizados e trabalhadores da CSN. Esta impressão tem relação mais com o barateamento da força de trabalho da CSN do que com um aumento expressivo da PLR dos contratados. CONCLUSÃO 48 Em 2006 faziam parte da comissão 11 representantes da empresa entre diretores e executivos e 11 representantes do trabalhadores sendo 6 trabalhadores eleitos (em diferentes unidades), e 5 dirigentes sindicais (dois da CSN em Volta Redonda, um da CSN de Arcos, um de Araucária e um de Casa de Pedra).. As eleições para a Comissão de PLR são convocadas, organizadas e apuradas pela CSN, que, segundo os boletins, impede a participação de dirigentes do Sindmetal, do Senge, e de cipistas no pleito. Até 2007 a CSN podia identificar o voto dos trabalhadores nos representantes da PLR, já que ele era feito via intranet. 49 Em 2006 a negociação da PLR por acordo coletivo era realizada nas grandes empresas do setor automobilístico representados pelo Sindmetal, a Peugeot e a Volkswagen e pela siderúrgica SBM. 50 Apesar de o sindicato não ter logrado êxito em redefinir a forma de negociação da PLR, a Justiça do Trabalho tem reconhecido como fraude a alteração dos critérios da PLR entre os anos de 1997 e Estima-se que de 1997 a 1999, R$ 83,6 milhões deixaram de ser repassados aos trabalhadores, e que de 2000 a 2003, a diferença de repasse representou R$ 136 milhões. As ações foram ganhas com base no argumento de que a comissão que negociou a mudança de critério nestes anos era irregular, pois não tinha mandato, e sofreu pressões para reduzir o montante do repasse aos trabalhadores (Boletim do Senge, nº 8. Disponível em De 2000 a 2012 a diferença da PLR não paga, se levado em conta o critério inicial de 10% dos dividendos, seria de R$ 1,4 bilhões. Em lugar de receber 1,9 bilhões de PLR no período, os trabalhadores teria garantido apenas R$ 500 milhões de PLR. Em termos individuais, cada trabalhador teria deixado de ganhar cerca de 70 salários (Boletim do Senge nº 13. Disponível em 51 Boletim 9 de novembro, de 22 de janeiro de 2014.

20 De 2006 a 2010 a CSN promoveu desterceirizações, incorporando parte dos terceirizados em seus quadros, sobretudo aqueles das empresas Comau, Ormec e Sankyu. Uma das explicações para esta atitude foi o aumento do custo com terceirização. Se considerarmos que as diferenças nos direitos e benefícios seria uma das principais formas de garantir a economia de custos da empresa tomadora de serviços, um avanço dos direitos e dos salários pode ter agido favoravelmente à desterceirização. Estimamos que as conquistas dos trabalhadores aliada à redução da disparidade sobretudo salarial de terceirizados e trabalhadores do quadro em funções similares desempenhou papel, se não determinante da desterceirização, ao menos desmotivador da terceirização. Além disso, as greves, a evasão, o absenteísmo recorrente, a baixa produtividade, a falta de motivação e até mesmo sabotagens realizadas pelos terceirizados também podem estar relacionadas ao aumento de custos. Muitas destas posturas foram associadas nas entrevistas ao sentimento de falta de reconhecimento compartilhado pelos terceirizados. A terceirização da maior parte da manutenção de equipamentos na CSN aconteceu em 2002 quando a empresa extinguiu a sua subsidiária FEM, então responsável pelo serviço. De lá para cá esses terceirizados, reunidos sobretudo em duas grandes empresas prestadoras de serviços - a Sankyu e a Comau - organizaram greves nos anos de 2003, 2005, 2006 e Os acordos coletivos assinados nestes anos trouxeram melhorias para os terceirizados como inclusão de assistência médica, cesta básica e aumentos salariais e de piso importantes. À despeito destas melhorias, consideramos que no geral a condição dos terceirizados de manutenção permanece inferior à dos trabalhadores diretos em termos qualitativos e quantitativos. Um plano de saúde com cobertura mais abrangente, diferenças de PLR, mas sobretudo de tratamento e condições dos terceirizados dentro da usina e também na cidade ainda pesam em favor de uma expectativa majoritária de vinculação direta à CSN. A impressão de maior estabilidade na CSN do que nas terceirizadas também impulsiona o desejo de passar à contratante. No entanto, em termos salariais, há terceirizados que ganham salários superiores aos funcionários da CSN Este fato é comum em terceirizações de serviços nas quais a contratante contrata outra empresa para desempenhar uma atividade especializada, para a qual ela carece de know-how. Este não é o caso da manutenção nas empresas pesquisadas.

21 Em 2012, uma investigação movida pelo MPT para constatar a possível existência de irregularidades na contratação da siderúrgica foi encerrada, entre outros motivos por considerar que havia equiparação salarial e de benefícios entre trabalhadores que executam idêntico mister, sendo que em poucas funções havia defasagem salarial nas contratadas em relação à CSN e, em alguns casos, esta diferença se mostrava vantajosa para os terceirizados. Comparando 26 funções similares ou parecidas na empresa Sankyu e na CSN, a investigação concluiu que 12 eram melhor pagas na contratada, e 14 na contratante 53. Uma das razões para uma certa equiparação ou vantagem salarial dos terceirizados pode estar relacionada ao fato de que a função de manutenção demanda de tempos em tempos a realização de horas-extras nas preventivas e paradões das máquinas, o que faz aumentar a remuneração média destes trabalhadores 54. A aproximação salarial e a superação mesmo dos salários pagos ao quadro direto no entanto não cumpre atender os anseios destes trabalhadores. Neste caso, uma análise tão somente afeita ao cálculo salarial seria limitada, já que fatores subjetivos e identitários importantes incidem sobre as expectativas dos terceirizados. À despeito da possibilidade de garantir salários superiores em empresas terceirizadas, a tendência entre os trabalhadores é pelo desejo de vinculação à CSN: Vou pegar um exemplo. Não é a media, é um exemplo [...] Um trabalhador que esteve aqui na semana passada me fazendo a seguinte consulta: que ele era empregado da CSN, pediu demissão da CSN para ir trabalhar numa empreiteira. Por que? Porque na empreiteira ele ia ganhar mais do que tava ganhando na CSN. Isso foi um caso. Mas a média eu acho que não é essa. A média é ele querer ser empregado da CSN. Por que? Porque é um status social também. Ele ter o uniforme, ele ter o plano de saúde da CSN. [...] Isso numa cidade também é um status. Você ser empregado da empresa maior. As vezes até o salário é maior [...] Os trabalhadores gostariam realmente de serem empregados da empresa maior. Isso é uma coisa que é de ordem natural, é uma coisa psicológica ele querer ser da empresa maior. (Advogado do Sindmetalsf) A partir da perspectiva e abordagem aqui exposta pretendemos indicar algumas 53 No entanto a comparação deixa de fora as outras 59 funções que eram exclusivamente desempenhadas na contratada. Ressaltamos ainda que a condição de ajudante presente nas terceirizadas mas não na CSN colabora para a precarização de salários, já que mantém trabalhadores que por experiência e qualificação poderiam ser classificados como profissionais. Caso a comparação fosse feita com a empresa Comau, os salários superiores aos do quadro da CSN em funções idênticas ou similares talvez fossem em número ainda mais significativo. No entanto, em 2010 o acordo de prestação de serviços com a Comau não foi renovado, levando a CSN a incorporar parte de seus empregados. 54 Portanto, ganham mais porque trabalham (ou podem trabalhar) mais.

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