Newsletter. Grandes Sugestões. Pequenas sugestões. Pop Up Lisboa Desde 2007 a pensar em si e na sua saúde! O Bullying e a Violência Escolar

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1 2 4 6 Usar a chupeta ou chuchar no dedo? Sim ou Não? Tenho Diabetes! O que posso comer? Parentalidade >> Consultório de Psicologia Nº 18 NOVEMBRO 2010 Bimensal 7 8 Consulta de Despiste na Escola Newsletter Espaço NOVIDADES Desde 2007 a pensar em si e na sua saúde! Grandes Sugestões Pequenas sugestões O Bullying e a Violência Escolar A peça é baseada na obra de Maria João Saraiva de Menezes e conta a história de um miúdo chamado Vasco, gozado por ser pequeno e franzino. Inspirado na coragem e boa disposição do seu trisavô, a quem chamavam Saraiva das Forças, muito respeitado na Coimbra dos Doutores, Vasco enfrenta os seus colegas sem recurso à violência. E passa a ser conhecido como o Vasco das Forças. Até final de Dezembro no Teatro Bocage, em Lisboa. Pop Up Lisboa 2010 Colocar Lisboa na rota da arte urbana internacional é o principal objectivo da segunda edição do Pop Up Lisboa, que decorre de 4 de Novembro a 11 de Dezembro. Sob o tema Nómadas Urbanos, o evento mantém o conceito inicial de dar vida a espaços abandonados na cidade através da arte, abrindo este ano as portas a artistas estrangeiros. Siga os eventos deste Festival de Cultura Urbana em

2 Newsletter N.º 18 Novembro/Dezembro 10 2 Usar chucha até quando? esde cedo, no útero materno, os bebés iniciam os movimentos responsáveis pela sucção, sendo instintivo e natural. Através da sucção o bebé recebe conforto e proporciona a satisfação das necessidades psicológicas e emocionais. As funções do sistema estomatognático vão adquirindo maturação ao longo do desenvolvimento da criança podendo ser interceptadas, atrasadas ou alteradas por maus hábitos orais. O resultado da repetição de um acto agradável e que traz satisfação e prazer pode tornar-se, com o tempo, resistente a mudanças. Inicialmente, há participação consciente na sua realização, mas em função da repetição contínua desse acto, ocorre um processo de automatização e aperfeiçoamento, tornando-o assim inconsciente. O uso de chupeta é um conceito associado a crianças, é uma questão cultural, e é de senso comum que as vantagens baseiam-se maioritariamente na tranquilidade e sossego que dá à criança. Até à época dos dentes definitivos, a chupeta tem um papel importante na sucção, estimulando o desenvolvimento favorável da arcada dentária superior e do palato. Contudo, quando a necessidade biológica e fisiológica é satisfeita, a necessidade psicológica permanece, surgindo um problema quando esse hábito não é removido no tempo indicado uma vez que poderão surgir as repercussões na cavidade oral. Tendo em conta que o crescimento ósseo está concluído sensivelmente aos 2 anos de vida, considera-se fundamental que até esta altura a chupeta seja retirada.

3 Newsletter N.º 18 Novembro/Dezembro 10 3 Como solucionar o problema? Chuchar no dedo ou utilizar a chupeta após os 4 anos de idade e de forma prolongada poderá estar na origem de alterações na cavidade oral, nomeadamente a nível da oclusão dentária e desequilíbrios na musculatura orofacial (que podem prejudicar as funções orais da fala, deglutição e mastigação). Podem ainda levar a respiração bucal e calo ósseo na região do polegar ou aumento do risco de infecções bacterianas nesta região. No entanto, a presença e o grau de severidade dos efeitos nocivos desses hábitos dependerão de alguns factores, nomeadamente: a duração, frequência e intensidade, posição da chupeta ou dedo na cavidade oral, padrão de crescimento da criança e grau de tonicidade da musculatura orofacial. Frequentemente, estas alterações reflectem-se na articulação verbal da criança e muitas vezes no desempenho escolar. É essencial que os pais, educadores e profissionais que lidam diariamente com as crianças, encontrem formas de contornar os problemas. Devem pois motivar precocemente a criança (entre os 12 e os 24 meses) a deixar o hábito evitando situações punitivas e repreensivas, recorrendo a estratégias motivadoras, utilizando uma linguagem positiva e acessível. Quando existem alterações orofaciais, nomeadamente a nível da oclusão dentária e articulação dos sons da fala, tornase crucial a intervenção precoce do trabalho conjunto entre Médico Dentista e o Terapeuta da Fala. O primeiro é responsável pelo tratamento ortodôntico (que auxiliará o trabalho a realizar pelo Terapeuta da Fala), o segundo, actuará no sentido de solucionar a presença de erros articulatórios nas produções da criança e, em casos mais complexos, na estimulação da musculatura orofacial, mastigação e deglutição

4 Newsletter N.º 18 Novembro/Dezembro 10 4 Para pacientes portadores de diabetes mellitus, definida como distúrbio metabólico (que se caracteriza pela ausência parcial ou total de insulina devido a uma disfunção pancreática, o que faz acumular de glicose na corrente sanguínea) a dieta deve ser individualizada com o intuito de definir o valor calórico de cada individuo. Esse valor é calculado em função do sexo, idade, estatura e actividade física, e tem com o objectivo de manutenção do índice glicémico através da distribuição dessas calorias numa dieta fraccionada (deve-se efectuar entre 6 a 8 refeições por dia). As calorias ingeridas para se manter o peso ideal, e de preferência ter um Índice de Massa Corporal (IMC) devem ser abaixo de 25. Se for este caso, as requisições energéticas são por volta das 35 kcal/dia para adultos. Em caso de diabéticos com obesidade, as calorias ingeridas têm que ser menores, com o propósito de eliminar o excesso de peso. Com este processo deve-se conseguir um adequado reajuste metabólico. Que alimentos evitar? Restringir os hidratos carbonos e derivados. Consumir alimentos dietéticos com moderação. Evitar comer gorduras saturadas (as de origem animal). Consumir gordura com moderação, dando preferência às carnes magras, leite e derivados magros. Que alimentos consumir? Dar preferência aos alimentos ricos em fibra alimentares e/ou hidratos carbono complexos como cereais integrais e seus derivados, leguminosas, hortaliças e frutas.

5 Newsletter N.º 18 Novembro/Dezembro 10 5 O alho normaliza o nível de glicose no sangue. Acompanhar sempre a carne ou o peixe com legumes ou salada; Não há restrição quanto à qualidade da A alcachofra e a cebola favorecem a diminuição do nível de glicose no sangue. Cozinhar de forma saudável fruta, mas sim à quantidade. O indicado é consumir 3 a 4 porções/dia. Evitar o consumo de doces e produtos açucarados e fritos; Praticar a actividade física diariamente; Observar os pés e cuidar deles diariamente. Os alimentos devem ser preferencialmente confeccionados e consumidos grelhados, cozidos ou assados. Usar de preferência azeite ou óleo vegetal para cozinhar e temperar as comidas. Reduzir o sal na comida. Privilegiar alimentos frescos. Recomendações... Não passar mais de 3 horas sem comer durante o dia, nem fazer jejuns nocturnos superiores a 8 horas; Beber, no mínimo, 1,5 litros de água por dia; Começar as refeições principais (almoço e jantar) com um prato de sopa; Substituir os açúcares por edulcorantes;

6 Newsletter N.º 18 Novembro/Dezembro 10 6 A minha filha antes de adormecer pede-me para ler sempre a mesma história infantil? Deverei tomar a iniciativa de lhe ler outra? De forma geral as crianças pequenas gostam de rotinas e repetições. As repetições permitem assimilar informação, facilitam a aprendizagem e transmitem segurança. A repetição de uma determinada história pode sugerir a necessidade de a assimilar bem. Pode também a própria história ter uma mensagem com que a criança se identifique e tenha necessidade de interiorizar. Existirá certamente uma altura em que, naturalmente, a sua filha sentirá necessidade de ouvir outras histórias, deixe que seja ela a tomar essa iniciativa. Existem muitas forma criativas de abordar a mesma história, desenvolvam a criatividade em conjunto Desde que o meu segundo filho nasceu o meu outro filho voltou a chuchar no dedo. O que se estará a passar? O nascimento de um novo elemento na família constitui geralmente um período de desconforto e/ou de adaptação para os filhos já existentes. As crianças reagem de formas imprevisíveis ao nascimento de um novo irmão, umas regridem, porque instintivamente procuram recuperar a atenção dos pais por manifestações próprias de um bebé, outras mostram ciúmes e comportamentos agressivos para o novo irmão. Qualquer uma destas reacções é normal e deve ser entendida com a naturalidade que for possível. Se uma criança de 5 anos se mostrar insegura a partir do momento em que nasce o irmão devemos compreender, aceitar e ajudá-la, se necessário, a ultrapassar a situação. Determinados comportamentos que já haviam desaparecido podem voltar a manifestar-se: pedir o biberão para beber o leite/água, voltar a querer dormir no quarto dos pais, reutilizar a chucha ou chuchar no dedo. Não se deve portanto temer as regressões pois elas cumprem uma função de adaptação e crescimento. Em breve a criança deverá assumir o seu comportamento habitual, se tal não acontecer e se os comportamentos forem preocupantes do ponto de vista do seu bem-estar os pais devem recorrer à ajuda especializada de um(a) psicólogo(a) clínico(a)

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