III - TESTES PARA A IDENTIFICAÇÃO DE AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "III - TESTES PARA A IDENTIFICAÇÃO DE AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS"

Transcrição

1 III - TESTES PARA A IDENTIFICAÇÃO DE AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS INTRODUÇÃO Os α-aminoácidos fundamentais utilizados pelas células para a biosíntese das proteínas apresentam características estruturais diferentes. Em parte são essas diferenças que permitem que as proteínas desempenhem papéis muito variados nos seres vivos. Todos os α-aminoácidos fundamentais contêm na sua estrutura um grupo funcional amino e um grupo funcional ácido carboxílico ligados a um mesmo átomo de carbono, conhecido por carbono α. Esses grupos funcionais deixam de existir nesta forma quando os aminoácidos são ligados uns aos outros para originarem a molécula de uma proteína (ficando apenas um grupo amino na extremidade inicial da cadeia polipeptídica e um grupo ácido carboxílico na extremidade final ). De facto são substituídos pelos grupos peptídicos, que resultam do estabelecimento das ligações entre os resíduos dos aminoácidos, ou seja, entre o que resta dos aminoácidos na estrutura da proteína. Fórmula geral de um aminoácido Ligação peptídica Exemplo de um tripeptídeo (AlaAlaAla), em que L = -CH 3 Os resíduos dos α-aminoácidos diferem uns dos outros apenas na sua cadeia lateral (L), também ligada ao carbono α. As diferenças de estrutura dessa cadeia lateral resultam em diferenças de certas propriedades físico-químicas, que podem ser testadas de uma forma simples. Como exemplos, podem referir-se os seguintes: (i) a solubilidade em água está relacionada com a hidrofilicidade e a capacidade de estabelecimento de ligações de hidrogénio; (ii) a deslocalização electrónica, como a que se verifica nos anéis aromáticos da tirosina e do triptofano, conduzem à existência de um máximo de absorção da radiação electromagnética na região do ultravioleta próximo (λ máx ~ 280 nm) para estes aminoácidos e para as proteínas que os contêm; (iii) os grupos funcionais de natureza distinta que existem nas cadeias laterais (por exemplo, grupo tiol na cisteína ou grupo indole no triptofano) permitem a sua identificação por meio de reacções características que conduzam ao aparecimento de precipitados ou de produtos corados. OBJECTIVO DO TRABALHO O trabalho consiste na realização de um conjunto de testes simples de natureza variada, que exploram as diferenças existentes entre as características estruturais dos aminoácidos, das proteínas e de outras substâncias. Alguns destes testes têm aplicação na determinação quantitativa de proteínas em solução aquosa. Para concretizar o trabalho será feita a identificação de um conjunto de substâncias sólidas que são apresentadas em tubos rotulados com as letras A, B, C, D, E, F, G, H, I e J e que correspondem aos seguintes compostos biológicos, não necessariamente pela ordem indicada: glucose, glicina, cisteína, ácido aspártico, lisina, arginina, tirosina, triptofano, prolina e albumina sérica. 1

2 REAGENTES Reagente para o teste do biureto (dissolução de 1,5 g de CuSO 4 5H 2 O + 6 g de NaKC 4 H 4 O 6 4H 2 O tartarato duplo de sódio e potássio, sal de Rochelle em cerca de 500 ml de água, adição com agitação de 300 ml de solução de NaOH a 10% (p/v) e diluição a 1 L com água destilada); Reagente de Coomassie (dissolução de 0,1 g de Azul Brilhante de Coomassie G250 em 47,0 g de etanol, adição de 85,0 g de ácido fosfórico e diluição a 1 L com água destilada); Solução de ninidrina a 2 % (p/v) em etanol a 95 % (v/v); Ácido nítrico concentrado; Reagente de Millon (dissolução de 15 g de sulfato de mercúrio (II) em 100 ml de ácido sulfúrico a 15 % (v/v)); Solução aquosa de nitrito de sódio a 1 % (p/v) Reagente de Hopkin-Cole (colocação de 10 g de Mg em pó num Erlenmeyer, adição de água até cobrir o metal, adição com agitação de 250 ml de solução aquosa saturada de ácido oxálico, filtração, acidificação com ácido acético diluído e diluição a 1 L com água destilada); Ácido sulfúrico concentrado; Solução aquosa de acetato de chumbo 2 M; Solução aquosa de hidróxido de sódio a 40 % (p/v); Solução de α-naftol a 1 % (p/v) em etanol; Água de bromo. MATERIAL tubos de ensaio mm banho de água a 100 ºC cronómetro espectrofotómetro UV-Vis tubos de ensaio mm banho de água-gelo buretas e pipetas de diversos volumes medidor de ph e eléctrodos TÉCNICA (resumo) 1) Escrever na folha de resultados as fórmulas químicas estruturais para os aminoácidos glicina, cisteína, ácido aspártico, lisina, arginina, tirosina, triptofano e prolina (para a forma predominante em solução aquosa a ph 7), 2) Realizar os ensaios descritos a seguir para as amostras A, B,, J. Logo que identificar inequivocamente uma amostra, não realizar mais ensaios para essa amostra, 3) Preencher uma tabela com os resultados dos ensaios, 4) Concluir sobre a identidade de cada uma das amostras A, B,, J. ENSAIOS Observação prévia Alguns dos ensaios que envolvem adição de ácidos ou bases fortes, ou aquecimentos em banho de água têm riscos de projecção de líquidos que podem provocar queimaduras graves. Deve ter cuidados adicionais na realização desses ensaios (normalmente são feitos nas hotes ), usar sempre óculos de protecção e confirmar que alguém próximo não corre também o risco de sofrer as consequências de um acidente. 2

3 I Solubilidade em água 1) Cada uma das amostras A, B,, J é apresentada num tubo contendo cerca de 10 mg da substância sólida. 2) Transferir o conteúdo de cada tubo para um tubo de ensaio mm (seco), previamente marcado com a letra correspondente à amostra e adicionar 15 ml de água destilada. 3) Tentar dissolver o sólido agitando suavemente. 4) Tomar nota do resultado de cada tentativa: dissolução rápida (+), dissolução mais difícil ( ) ou impossibilidade de dissolução (0). 5) Pipetar 0,5 ml de cada solução para cada um de dez tubos de ensaio 16 x 160 mm marcados com a letra correspondente à amostra e adicionar a cada um deles 9,5 ml de água destilada. Homogeneizar cada solução por agitação. Estas novas soluções, obtidas por diluição 1:20 a partir das soluções anteriores, serão designadas por soluções diluídas na descrição dos ensaios que se segue. II ph da solução aquosa As cadeias laterais de alguns aminoácidos possuem grupos funcionais com características ácidas (por exemplo, ácidos aspártico e glutâmico), isto é, têm tendência para doar protões a moléculas de água em solução aquosa; para outros aminoácidos (por exemplo, lisina e arginina) os grupos funcionais das cadeias laterais comportam-se como bases, isto é, captam protões fazendo com que o ph da solução seja superior ao da água. 1) Medir o ph de cada uma das soluções preparadas em I 2). Lavar o eléctrodo depois de cada medida; 2) Tomar nota do valor de ph medido para cada solução. III Absorção da radiação electromagnética a 280 nm O espectro de absorção da radiação electromagnética para a tirosina, o triptofano e, de uma forma geral as proteínas (que contêm estes aminoácidos) apresenta um máximo ao comprimento de onda de ~ 280 nm. 1) Ler a absorvância da solução amostra diluída ao comprimento de onda de 280 nm. 2) Tomar nota do valor de absorvância lido. IV Teste do biureto As soluções aquosas de compostos contendo duas ou mais ligações peptídicas (por exemplo, proteínas) dão origem ao aparecimento de uma cor violeta característica quando tratadas com uma solução diluída de sulfato de cobre em meio alcalino. O nome do teste vem do composto biureto que dá uma reacção tipicamente positiva. A cor é devida à formação de um complexo em que o ião cobre se coordena a quatro átomos de azoto das ligações peptídicas. O método do biureto, um dos que se usam para a determinação quantitativa de proteínas (para concentrações finais de proteína entre 0,1 e 2 gl 1 ), tem como base o desenvolvimento de uma cor violeta em solução aquosa resultante da reacção da proteína com o reagente mencionado. 1) Colocar 1 ml da solução amostra num tubo de ensaio, adicionar 1 ml do reagente para o teste do biureto e misturar bem. 3

4 2) Observar o eventual aparecimento de uma cor distinta da cor do reagente. 3) Caso não observe mudança, junte mais 1 ml do reagente para o teste do biureto e voltar a misturar bem a solução e a observar a cor. POSITIVO: Cor violeta. H 2 N C NH C NH 2 O O Biureto O C C O \ / N(H) N(H) / \ CH CH Cu 2+ O C C O \ / N(H) N(H) / \ CH CH V Teste de Bradford A existência de substâncias corantes que mudam de cor por ligação a determinados tipos de compostos em solução aquosa permite, em certos casos, a sua detecção e até mesmo a sua quantificação. O Azul Brilhante de Coomassie G-250 é um destes corantes; a sua ligação a uma proteína em meio ácido conduz a uma variação no comprimento de onda do máximo de absorção do corante de 465 nm para 595 nm com o consequente aparecimento de um tom azulado na solução avermelhada. O método de Bradford é muito utilizado para a determinação quantitativa de proteínas em solução aquosa numa gama de concentrações cerca de cem vezes mais baixas do que o método do biureto. 1) Colocar num tubo de ensaio 2 ml de reagente de Coomassie. 2) Adicionar 50 µl da solução amostra diluída ao tubo de ensaio que contiver o reagente de Coomassie e agitar suavemente. 3) Observar a eventual mudança de cor da solução. POSITIVO: Aparecimento de uma tonalidade azulada. VI Teste da ninidrina O teste da ninidrina é um teste geral para aminoácidos, podendo ser usado de uma forma qualitativa, em geral para detectar a presença de aminoácidos em meios de suporte para cromatografia ou electroforese (ver Electroforese de Aminoácidos), ou de uma forma quantitativa (por exemplo, para dosear aminoácidos após separação cromatográfica de hidrolisados proteicos, na determinação da composição em aminoácidos de proteínas). A reacção dos aminoácidos com a ninidrina origina um composto de cor azulada para todos eles com excepção da prolina, que dá origem a um composto de cor amarela. Colocar 2 ml da solução amostra num tubo de ensaio. Adicionar 1 ml da solução de ninidrina e agitar suavemente. 4

5 No caso de não verificar a formação de um composto corado, aquecer à fervura num banho de água durante 10 segundos (cuidado). Tomar nota do eventual aparecimento de uma cor. POSITIVO: Cor azulada para aminoácidos em geral; cor amarela para prolina. VII Reacção xantoproteica É um teste para a tirosina e triptofano, ou proteínas que contenham estes aminoácidos baseado na reacção de nitração dos anéis aromáticos pelo ácido nítrico concentrado. Colocar 2 ml da solução amostra num tubo de ensaio. Adicionar cuidadosamente 1 ml de ácido nítrico concentrado. No caso de não verificar a formação de um composto corado, aquecer à fervura num banho de água durante 2 minutos. Tomar nota do eventual aparecimento de uma cor. POSITIVO: Cor amarelada. VIII Teste de Millon É um teste para compostos contendo monohidroxibenzeno (ou seja, com grupos fenólicos, como é o caso da tirosina). Colocar 1 ml da solução amostra num tubo de ensaio. Adicionar 5 gotas do reagente de Millon e agitar com cuidado. Aquecer à fervura num banho de água durante 10 minutos (cuidado!). Arrefecer o tubo em água corrente e adicionar 5 gotas da solução de nitrito de sódio. Tomar nota do eventual aparecimento de uma cor. POSITIVO: Cor avermelhada. IX Teste de Hopkin-Cole É um teste para compostos contendo o grupo indole (ex. triptofano), em que o reagente é o ácido glioxílico (CHOCOOH) em ácido sulfúrico concentrado. Colocar 3 ml da solução amostra num tubo de ensaio. Adicionar 1 ml do reagente de Hopkin-Cole e agitar (atenção, o reagente contém H 2 SO 4 bastante concentrado). Adicionar cuidadosamente e lentamente uma pequena quantidade de ácido sulfúrico concentrado, deixando-o escorrer pela parede interna do tubo (que deverá estar inclinado a 45º), de modo que se formem duas fases. Tomar nota do eventual aparecimento de uma cor na zona de junção dos dois líquidos. POSITIVO: Anel azulado. X Teste de Sakaguchi É um teste para compostos contendo o grupo guanidilo (arginina). Colocar 3 ml da solução amostra num tubo de ensaio. Adicionar 1 ml da solução de hidróxido a 40 % (p/v) e agitar com cuidado. 5

6 Adicionar 2 gotas da solução de α-naftol e agitar com cuidado. Adicionar 5 gotas de água de bromo (na hote, o bromo é tóxico). Tomar nota do eventual aparecimento de uma cor. POSITIVO: Cor vermelha. XI Teste do sulfureto de chumbo É um teste para aminoácidos sulfurados (cisteína) ou proteínas que os contenham. Colocar 2 ml da solução amostra num tubo de ensaio. Adicionar 2 ml da solução de hidróxido de sódio a 40 % (p/v) e agitar com cuidado. Ferver em banho de água durante 2 minutos (cuidado com as projecções). Arrefecer o tubo em água corrente e depois num banho de água e gelo. Adicionar 2 gotas da solução de acetato de chumbo e agitar com cuidado. Tomar nota do eventual aparecimento de um precipitado ténue. POSITIVO: Cor acastanhada ou precipidato castanho ténue. BIBLIOGRAFIA R.L.. Shriner, R.C. Fuson, D.Y. Curtin, T.C. Morrill, The Systematic Identification of Organic Compounds A Laboratory Manual, 6ª ed. (ou outra) John Wiley & Sons, New York, A.I. Vogel, A Text-Book of Practical Organic Chemistry, including Qualitative Organic Analysis, 3ª Ed., Longmans, London, C. Dickson, Medicinal Chemistry Laboratory Manual, CRC Press, London,

7 TESTES PARA A IDENTIFICAÇÃO DE AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS FOLHA DE RESULTADOS GRUPO: DATA:... TURMA:... Nome... Nº... Nome... Nº... Nome... Nº... Escreva as fórmulas químicas estruturais para os aminoácidos utilizados como amostras (para a forma predominante em solução aquosa a ph 7). Glicina (Gly) Cisteína (Cys) Ácido Aspártico (Asp) Lisina (Lis) Arginina (Arg) Tirosina (Tyr) Triptofano (Trp) Prolina (Pro) 7

8 RESULTADOS DOS ENSAIOS A B C D E F G H I J I II III IV V VI VII VIII IX X XI 8

9 Amostra Identificação A B C D E F G H I J Comentários: 9

Manual de Métodos de Análises de Bebidas e Vinagres

Manual de Métodos de Análises de Bebidas e Vinagres 1. MÉTODO Titulométrico (Método Eynon Lane) 2. PRINCÍPIO Os açúcares redutores reagem com os íons cúpricos da solução de Fehling, reduzindo-se a íons cuprosos, sob a ação do calor em meio alcalino. Ao

Leia mais

A.L. 1.1 AMONÍACO E COMPOSTOS DE AMÓNIO EM MATERIAIS DE USO COMUM

A.L. 1.1 AMONÍACO E COMPOSTOS DE AMÓNIO EM MATERIAIS DE USO COMUM A.L. 1.1 AMONÍACO E COMPOSTOS DE AMÓNIO EM MATERIAIS DE USO COMUM QUÍMICA 11.ºANO QUESTÃO-PROBLEMA A publicidade anuncia adubos e produtos de limpeza amoniacais: o que terão de comum estes materiais? A

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO Determinação de Amido e Carboidratos Totais em Produtos de Origem Animal por Espectrofotometria UV/Vis

INSTRUÇÃO DE TRABALHO Determinação de Amido e Carboidratos Totais em Produtos de Origem Animal por Espectrofotometria UV/Vis Página: 1 de 5 Nome Função Assinatura Data Elaboração: Camila Cheker Brandão RQ Substituta Análise crítica: Rosana Aparecida de Freitas RQ Aprovação: Zelita de Oliveira Lopes Brasil RT 1. Objetivo Descrever

Leia mais

Preparação de Soluções

Preparação de Soluções Colégio Paulo VI Preparação de Soluções TÉCNICAS LABORATORIAIS DE QUÍMICA I Ana Filipa Sousa nº2 10ºA Abril 2002 2 ÍNDICE Nomenclatura 4 1. Introdução x 2. Teoria e Método x 3. Material x 4. Produtos x

Leia mais

DISPERSÕES. Profa. Kátia Aquino

DISPERSÕES. Profa. Kátia Aquino DISPERSÕES Profa. Kátia Aquino O que é uma dispersão do ponto de vista químico? Mistura de duas ou mais substâncias, em que as partículas de uma fase a fase dispersa se encontram distribuidas em outra

Leia mais

Aula: 16 Temática: Estrutura dos aminoácidos e proteínas parte I. Iremos iniciar o estudo da estrutura dos aminoácidos e proteínas.

Aula: 16 Temática: Estrutura dos aminoácidos e proteínas parte I. Iremos iniciar o estudo da estrutura dos aminoácidos e proteínas. Aula: 16 Temática: Estrutura dos aminoácidos e proteínas parte I Acompanhe! Iremos iniciar o estudo da estrutura dos aminoácidos e proteínas. Introdução: A proteína é o composto orgânico mais abundante

Leia mais

Gerenciamento dos resíduos químicos laboratoriais: preparo de soluções contendo Cromo (VI), Cobre (II), ácidos e bases para destino final

Gerenciamento dos resíduos químicos laboratoriais: preparo de soluções contendo Cromo (VI), Cobre (II), ácidos e bases para destino final Gerenciamento dos resíduos químicos laboratoriais: preparo de soluções contendo Cromo (VI), Cobre (II), ácidos e bases para destino final Gustavo Henrique Branco VAZ¹; Vássia Carvalho SOARES²; ¹Estudante

Leia mais

Departamento de Química Inorgânica 2. SOLUÇÕES

Departamento de Química Inorgânica 2. SOLUÇÕES 2. SOLUÇÕES I. INTRODUÇÃO Soluções são misturas homogêneas de dois ou mais componentes, sendo que estes estão misturados uniformemente em nível molecular. Em nosso cotidiano temos diversos exemplos de

Leia mais

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA I

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA I 5 UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE BRUNA PASCARELLI PEDRICO DO NASCIMENTO CÍCERA PIMENTA MARCELINO GABRIEL PAEZ DE CASTRO OLIVEIRA LOREDANNA CAVALHEIRO AURORA

Leia mais

SULFATO FERROSO HEPTAIDRATADO Ferrosi sulfas heptahydricus

SULFATO FERROSO HEPTAIDRATADO Ferrosi sulfas heptahydricus SULFATO FERROSO HEPTAIDRATADO Ferrosi sulfas heptahydricus FeSO 4.7H 2 O 278,01 06404.02-0 Fe 55,85 Sulfato ferroso heptaidratado Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 105,0% de FeSO 4.7H 2 O. DESCRIÇÃO

Leia mais

Determinação de cloretos em produtos de origem animal por argentometria

Determinação de cloretos em produtos de origem animal por argentometria Página 1 de 9 1 Escopo Este método tem por objetivo determinar o teor de cloretos ou cloretos em NaCl de produtos de origem animal. 2 Fundamentos O ensaio fundamenta-se na reação do nitrato de prata com

Leia mais

Universidade de São Paulo. Instituto de Química. Proposta de experimento didático para a disciplina QFL 3201

Universidade de São Paulo. Instituto de Química. Proposta de experimento didático para a disciplina QFL 3201 Universidade de São Paulo Instituto de Química Proposta de experimento didático para a disciplina QFL 3201 Larissa Ciccotti São Paulo 2010 A disciplina Química das Águas (QFL 3201) contou com cinco aulas

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES LABORATORIAS

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES LABORATORIAS NOME DA ATIVIDADE LABORATORIAL: 1.2. UM CICLO DE COBRE Será possível reciclar uma substância usando processos químicos com rendimento 100%? OBJETIVOS: Entender a possibilidade de reciclar um metal por

Leia mais

APL 12º ano: SÍNTESE DE BIODIESEL A PARTIR DE ÓLEO ALIMENTAR Protocolo experimental a microescala

APL 12º ano: SÍNTESE DE BIODIESEL A PARTIR DE ÓLEO ALIMENTAR Protocolo experimental a microescala Projeto Ciência Viva INTRODUÇÃO À QUÍMICA VERDE, COMO SUPORTE DA SUSTENTABILIDADE, NO ENSINO SECUNDÁRIO APL 12º ano: SÍNTESE DE BIODIESEL A PARTIR DE ÓLEO ALIMENTAR Protocolo experimental a microescala

Leia mais

S 2 O 5 (aq) + 2 H + (aq) " 2 SO 2(aq) + H 2 O (,) 2 (aq) + 2 OH (aq) " 2 SO 3 2 (aq) + H 2 O (,) QUESTÃO 2. Combustível.

S 2 O 5 (aq) + 2 H + (aq)  2 SO 2(aq) + H 2 O (,) 2 (aq) + 2 OH (aq)  2 SO 3 2 (aq) + H 2 O (,) QUESTÃO 2. Combustível. Química QUESTÃO 1 O metabissulfito de potássio (K 2 S 2 O 5 ) e o dióxido de enxofre (SO 2 ) são amplamente utilizados na conservação de alimentos como sucos de frutas, retardando a deterioração provocada

Leia mais

UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Química Questão 01 Carbono é um elemento cujos átomos podem se organizar sob a forma de diferentes alótropos. Alótropos H de combustão a 25

Leia mais

Soluções I e II. Soluções I e II Monitor: Gabriel dos Passos 28 e 29/05/2014. Material de apoio para Monitoria. 1. O que é uma solução?

Soluções I e II. Soluções I e II Monitor: Gabriel dos Passos 28 e 29/05/2014. Material de apoio para Monitoria. 1. O que é uma solução? 1. O que é uma solução? 2. Como podemos classificar as soluções? 3. O que você entende por concentração comum? 4. O que você entende por molaridade? 5. O que você entende por título percentual? 6. O que

Leia mais

Preparação de 100 ml de uma solução aquosa de concentração. Preparação 250 ml de uma solução aquosa de dicromato de

Preparação de 100 ml de uma solução aquosa de concentração. Preparação 250 ml de uma solução aquosa de dicromato de Físico Química A Relatório da actividade prático - laboratorial Preparação de 100 ml de uma solução aquosa de concentração 0,02 dm -3, cujo soluto foi dicromato de potássio e Preparação 250 ml de uma solução

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE AÇÚCARES

IDENTIFICAÇÃO DE AÇÚCARES Escola Secundária do Padre António Martins Oliveira de Lagoa Técnicas Laboratoriais de Química IDENTIFICAÇÃO DE AÇÚCARES Pedro Pinto Nº 14 11ºA 29/04/2004 Índice Objectivo do Trabalho... 2 Fundamentos

Leia mais

Escola Secundária Dom Manuel Martins

Escola Secundária Dom Manuel Martins Escola Secundária Dom Manuel Martins Setúbal Prof. Carlos Cunha 4ª Ficha de Avaliação FÍSICO QUÍMICA A ANO LECTIVO 2008 / 2009 ANO 2 N. º NOME: TURMA: B CLASSIFICAÇÃO Devido ao crescimento da população

Leia mais

AL 0.1 10º ano Separar e purificar DESSALINIZAÇAO DE ÁGUA SALGADA

AL 0.1 10º ano Separar e purificar DESSALINIZAÇAO DE ÁGUA SALGADA Projeto Ciência Viva INTRODUÇÃO À QUÍMICA VERDE, COMO SUPORTE DA SUSTENTABILIDADE, NO ENSINO SECUNDÁRIO AL 0.1 10º ano Separar e purificar DESSALINIZAÇAO DE ÁGUA SALGADA 1. REAGENTES Reagentes - Solução

Leia mais

Indicador Faixa de ph Mudança de coloração Metilorange 3,2 a 4,4 Vermelho p/ amarelo Vermelho de Metila 4,8 a 6,0 Vermelho p/ amarelo

Indicador Faixa de ph Mudança de coloração Metilorange 3,2 a 4,4 Vermelho p/ amarelo Vermelho de Metila 4,8 a 6,0 Vermelho p/ amarelo 1. Na tabela abaixo se encontram listados alguns indicadores e suas respectivas faixas de ph a) Com base na tabela indicada, se você tivesse que titular 25 ml de uma solução 12,3 g/l de Acido Nicotínico

Leia mais

MF-0440.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO

MF-0440.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO MF-0440.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO Notas: Aprovado pela Deliberação CECA n 742, de 17 de outubro de 1985 Publicado no DOERJ de 08 de janeiro de 1986 1. OBJETIVO O objetivo

Leia mais

EXAME DE CAPACIDADE - IQ-USP. PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS EM QUÍMICA 1 o SEMESTRE / 2007

EXAME DE CAPACIDADE - IQ-USP. PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS EM QUÍMICA 1 o SEMESTRE / 2007 EXAME DE CAPACIDADE - IQ-USP PROVA DE COHECIMETOS GERAIS EM QUÍMICA 1 o SEMESTRE / 7 Questão 1 a) O que é tempo de meia-vida de um dado reagente numa reação química? b) Determine as expressões para os

Leia mais

Exame Prático 05 jul 2006 Gyeongsan, Korea

Exame Prático 05 jul 2006 Gyeongsan, Korea Chemistry for Life, Chemistry for better Life Exame Prático 05 jul 2006 Gyeongsan, Korea Generalidades - Você tem 5 horas para completar o exame. Administre bem o tempo. O experimento 1 (10 pontos) deve

Leia mais

Proteínas. As proteínas são o centro da acção em todos os processos biológicos. Voet & Voet Biochemistry

Proteínas. As proteínas são o centro da acção em todos os processos biológicos. Voet & Voet Biochemistry Proteínas As proteínas são o centro da acção em todos os processos biológicos. Voet & Voet Biochemistry As proteínas são os compostos orgânicos mais abundantes dos organismos vivos (~50% do peso sêco)

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO E CONFIRMAÇÃO DE GRUPOS FUNCIONAIS: Parte 1: ALDEÍDOS E CETONAS

IDENTIFICAÇÃO E CONFIRMAÇÃO DE GRUPOS FUNCIONAIS: Parte 1: ALDEÍDOS E CETONAS PRÁTICA N o. 02 IDENTIFICAÇÃO E CONFIRMAÇÃO DE GRUPOS FUNCIONAIS: Parte 1: ALDEÍDOS E CETONAS OBJETIVOS: Esta prática tem como objetivo a identificação e confirmação de grupos funcionais de aldeídos e

Leia mais

Experimento 01 Testes para carboidratos

Experimento 01 Testes para carboidratos UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA Experimento 01 Testes para carboidratos Carboidratos são desidratados quando tratados com ácidos

Leia mais

PREPARO DE SOLUÇÕES. Classificação das soluções com relação à quantidade de soluto dissolvido

PREPARO DE SOLUÇÕES. Classificação das soluções com relação à quantidade de soluto dissolvido PREPARO DE SOLUÇÕES Uma solução, no sentido amplo, é uma dispersão homogênea de duas ou mais substâncias moleculares ou iônicas. No âmbito mais restrito, as dispersões que apresentam as partículas do disperso

Leia mais

Propriedades Coligativas

Propriedades Coligativas 1. Introdução Propriedades Coligativas Algumas propriedades do solvente mudam quando um soluto é dissolvido nele para formar uma solução. O ponto de congelamento da água salgada, por exemplo, é menor que

Leia mais

Metais em água. metais tem um papel crucial em. como espécies hidroxiladas, ex.: FeOH(H 2 O)

Metais em água. metais tem um papel crucial em. como espécies hidroxiladas, ex.: FeOH(H 2 O) Metais em água Para a estabilização dos elétrons mais externos os cátions metálicos em água são ligados (coordenados) a outras espécies. Assim, os metais em soluções aquosas procuram a máxima estabilidade

Leia mais

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL A MACROESCALA

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL A MACROESCALA PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL A MACROESCALA Parte I Produção do óxido de cobre Ponto de Partida 1- Preparar uma amostra de 300 mg de cobre a partir de um fio de cobre ou de uma folha de cobre. 2- Colocar a

Leia mais

IX Olimpíada Catarinense de Química 2013. Etapa I - Colégios

IX Olimpíada Catarinense de Química 2013. Etapa I - Colégios I Olimpíada Catarinense de Química - 2013 I Olimpíada Catarinense de Química 2013 Etapa I - Colégios Imagem: Oxidação Fonte:Gilson Rocha Reynaldo, 2013 Primeiro Ano Conselho Regional de Química CRQ III

Leia mais

Colégio João Paulo I

Colégio João Paulo I Colégio João Paulo I Laboratório de Química Roteiros de aulas práticas I Prof.: Cristiano Alfredo Rupp 1 Índice: NORMAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA Pág. 3 EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS MAIS UTILIZADOS

Leia mais

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra. Alguns testes para identificação de enterobactérias

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra. Alguns testes para identificação de enterobactérias Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra MICROBIOLOGIA António Verissimo Paula Morais Alguns testes para identificação de enterobactérias A família Enterobacteriaceae inclui bactérias Gram (-),

Leia mais

LISTA 1 NÍVEL 1. Material Extra

LISTA 1 NÍVEL 1. Material Extra LISTA 1 NÍVEL 1 01. (UEMA) Das três fases de uma substância, a que possui menor energia cinética é a fase, cuja característica é apresentar. Os termos que preenchem corretamente as lacunas são: a) Sólida

Leia mais

De acordo com as suas propriedades químicas, os hidrocarbonetos dividem-se em três sub-

De acordo com as suas propriedades químicas, os hidrocarbonetos dividem-se em três sub- TRABAL PRÁTIC Nº6 IDENTIFICAÇÃ DE GRUPS FUNCINAIS INTRDUÇÃ idrocarbonetos são compostos que contêm apenas os elementos carbono e hidrogénio. De acordo com as suas propriedades químicas, os hidrocarbonetos

Leia mais

QUÍMICA POR QUE ESTUDAR QUÍMICA?

QUÍMICA POR QUE ESTUDAR QUÍMICA? QUÍMICA POR QUE ESTUDAR QUÍMICA? A Química contribui para a melhora da qualidade de vida das pessoas, se souber usá-la corretamente. Nosso futuro depende de como vamos usar o conhecimento Químico. A química

Leia mais

Química 12º Ano. Unidade 2 Combustíveis, Energia e Ambiente. Actividades de Projecto Laboratorial. Janeiro 2005. Jorge R. Frade, Ana Teresa Paiva

Química 12º Ano. Unidade 2 Combustíveis, Energia e Ambiente. Actividades de Projecto Laboratorial. Janeiro 2005. Jorge R. Frade, Ana Teresa Paiva Efeitos da composição em temperaturas de fusão e de ebulição Química 12º Ano Unidade 2 Combustíveis, Energia e Ambiente Actividades de Projecto Laboratorial Janeiro 2005 Jorge R. Frade, Ana Teresa Paiva

Leia mais

Espectrofotometria Molecular UV-VIS

Espectrofotometria Molecular UV-VIS Controlo Controlo da Qualidade Qualidade e Segurança e Segurança Química Alimentar dos Alimentos II Espectrofotometria Molecular UV-VIS 1 Controlo Controlo da Qualidade Qualidade e Segurança e Segurança

Leia mais

Ciências Físico-Químicas. 8º Ano. Tema: Ácido-base. Actividade prática

Ciências Físico-Químicas. 8º Ano. Tema: Ácido-base. Actividade prática Ciências Físico-Químicas 8º Ano Tema: Ácido-base Actividade prática Protocolo interactivo As cores no Laboratório de Química Nome: Turma: Data: 1ªFase Qual será o carácter químico de materiais comuns?

Leia mais

Métodos Clássicos de Separação

Métodos Clássicos de Separação Analítica V: Aula 8 Métodos Clássicos de Separação ATENÇÃO À SEQUENCIA DAS PRÁTICAS: Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan Plano

Leia mais

Hidrogênio x Hidrogênio Hidrogênio x Não metal Não metal x Não metal

Hidrogênio x Hidrogênio Hidrogênio x Não metal Não metal x Não metal LIGAÇÃ QUÍMICA Introdução: s átomos, ao se unirem, procuram perder ou ganhar elétrons na última camada até atingirem a configuração eletrônica de um gás nobre. Teoria do octeto: s átomos dos elementos

Leia mais

SOLUÇÕES SOLUÇÕES MISTURAS

SOLUÇÕES SOLUÇÕES MISTURAS MISTURAS SOLUÇÕES Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma mistura. Exemplos: Mistura de

Leia mais

Determinação de açúcares redutores em lactose, açúcares não redutores em sacarose e amido em produtos lácteos por oxidimetria

Determinação de açúcares redutores em lactose, açúcares não redutores em sacarose e amido em produtos lácteos por oxidimetria Página 1 de 9 1 Escopo Este método tem por objetivo determinar açúcares redutores em lactose, açúcares não redutores em sacarose e amido em amostras de leite e derivados por titulometria de oxidação (método

Leia mais

12.2.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 37/3

12.2.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 37/3 12.2.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 37/3 REGULAMENTO (CE) N. o 121/2008 DA COMISSÃO de 11 de Fevereiro de 2008 que estabelece o método de análise para a determinação do teor de amido em preparações

Leia mais

QUI 326 Primeira lista de exercícios 1/2013

QUI 326 Primeira lista de exercícios 1/2013 Exercícios de revisão QUI 326 Primeira lista de exercícios 1/2013 1) Balanceie as equações abaixo: a) Cu + HNO 3 Cu (NO 3 ) 2 + NO +H 2 O b) CrO 3 + SnCl 2 + HCl CrCl 3 + SnCl 4 + H 2 O c) PbO 2 + HCl

Leia mais

TA 421 CARACTERÍSTICAS E PRÉ PROCESSAMENTO DE LEITE E OVOS 2 o SEMESTRE 2014 Profa. Mirna L. Gigante 1ª AULA PRÁTICA

TA 421 CARACTERÍSTICAS E PRÉ PROCESSAMENTO DE LEITE E OVOS 2 o SEMESTRE 2014 Profa. Mirna L. Gigante 1ª AULA PRÁTICA TA 421 CARACTERÍSTICAS E PRÉ PROCESSAMENTO DE LEITE E OVOS 2 o SEMESTRE 2014 Profa. Mirna L. Gigante 1ª AULA PRÁTICA CONTROLE DE QUALIDADE DO LEITE CRU ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS PED C: Débora Parra Baptista

Leia mais

Prova de Química Resolvida Segunda Etapa Vestibular UFMG 2011 Professor Rondinelle Gomes Pereira

Prova de Química Resolvida Segunda Etapa Vestibular UFMG 2011 Professor Rondinelle Gomes Pereira QUESTÃO 01 Neste quadro, apresentam-se as concentrações aproximadas dos íons mais abundantes em uma amostra de água típica dos oceanos e em uma amostra de água do Mar Morto: 1. Assinalando com um X a quadrícula

Leia mais

XI- MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS DERIVADAS

XI- MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS DERIVADAS XI- MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS DERIVADAS As formas farmacêuticas derivadas são preparadas nas escalas decimal, centesimal e cinquenta milesimal. A preparação deve seguir os métodos

Leia mais

Guia do Professor. Olá Professor(a)! Este Guia tem por finalidade ajudar você a conduzir as atividades propostas para o estudo da Eletrólise!

Guia do Professor. Olá Professor(a)! Este Guia tem por finalidade ajudar você a conduzir as atividades propostas para o estudo da Eletrólise! Olá Professor(a)! Este Guia tem por finalidade ajudar você a conduzir as atividades propostas para o estudo da Eletrólise! O vídeo Eletrólise faz parte do Programa A Química nossa de cada dia, Foi produzido

Leia mais

LIGAÇÕES INTERMOLECULARES

LIGAÇÕES INTERMOLECULARES Ligações Intermoleculares 1 LIGAÇÕES INTERMOLECULARES Introdução O que mantém as moléculas unidas nos estados líquido e sólido? Que força faz a água, contrariando a gravidade, subir por um capilar? Como

Leia mais

Espectrofotometria. centrifugação. electroforese. cromatografia. Métodos (p.ex:) radioisótopos. espectroscopia (espectrofotometria)

Espectrofotometria. centrifugação. electroforese. cromatografia. Métodos (p.ex:) radioisótopos. espectroscopia (espectrofotometria) Espectrofotometria Estudos de metabolismo Métodos de separação, purificação e análise Métodos de separação e análise: - procura de métodos que permitam distinguir o composto que nos interessa de outros

Leia mais

Reações químicas- 8ºano. Reações de precipitação

Reações químicas- 8ºano. Reações de precipitação Reações químicas- 8ºano Reações de precipitação Reações de precipitação Os sais e a sua solubilidade em água Sais Copiar para o caderno Muito solúveis Pouco solúveis e mesmo insolúveis São sais que se

Leia mais

Por exemplo a água salgada é uma substância ou uma mistura? A água salgada é uma mistura de duas substâncias: a água e o cloreto de sódio.

Por exemplo a água salgada é uma substância ou uma mistura? A água salgada é uma mistura de duas substâncias: a água e o cloreto de sódio. Sumário Correção do TPC. Soluto, solvente e solução. Composição qualitativa e quantitativa de soluções concentração de uma solução. saturadas. Exercícios de aplicação. Ficha de Trabalho Soluto, solvente

Leia mais

9. REAÇÕES DE OXIRREDUÇÃO

9. REAÇÕES DE OXIRREDUÇÃO Departamento de Química Inorgânica IQ / UFRJ IQG 18 / IQG 31 9. REAÇÕES DE OXIRREDUÇÃO I. INTRODUÇÃO As reações de oxirredução estão entre as reações químicas mais comuns e importantes. Estão envolvidas

Leia mais

FARMACOPEIA MERCOSUL: ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA E VISIVEL

FARMACOPEIA MERCOSUL: ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA E VISIVEL MERCOSUL/XLIII SGT Nº 11/P.RES. Nº FARMACOPEIA MERCOSUL: ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA E VISIVEL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 31/11 e 22/14 do Grupo

Leia mais

UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia

UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia Transformações Bioquímicas (BC0308) Prof Luciano Puzer http://professor.ufabc.edu.br/~luciano.puzer/ Propriedades, funções e transformações de aminoácidos e proteínas

Leia mais

PROVA DE QUÍMICA II. Dados: R = 0,082L.atm/mol.K, N = 6,0x10 23. A) 4,1x10-14 B) 4,1x10-22 D) 4,1x10-18 C) 1,0x10-18 E) 1,0x10 15

PROVA DE QUÍMICA II. Dados: R = 0,082L.atm/mol.K, N = 6,0x10 23. A) 4,1x10-14 B) 4,1x10-22 D) 4,1x10-18 C) 1,0x10-18 E) 1,0x10 15 PROVA DE QUÍMCA 01. A concentração de um gás poluente na atmosfera, medida a 1 atm e 27ºC, é de 1 ppm. A concentração desse poluente, em moléculas/cm 3 de ar, é igual a Dados: R = 0,082L.atm/mol.K, N =

Leia mais

SEPARAÇÃO DE MISTURAS. Pr ofª Tatiana Lima

SEPARAÇÃO DE MISTURAS. Pr ofª Tatiana Lima SEPARAÇÃO DE MISTURAS Pr ofª Tatiana Lima As separações de misturas estão baseadas nas diferenças de propriedades entre os componentes de uma mistura. Soluções são misturas homogêneas, onde o solvente

Leia mais

As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21)

As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21) As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21) I Introdução Em Química, solução é o nome dado a dispersões cujo tamanho das moléculas dispersas é menor que 1 nanometro (10 Angstrons). A solução ainda pode

Leia mais

Densímetro de posto de gasolina

Densímetro de posto de gasolina Densímetro de posto de gasolina Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia Tema Materiais: propriedades Conteúdos Densidade, misturas homogêneas e empuxo Usos / objetivos Introdução ou aprofundamento do

Leia mais

PROBLEMA 1. Cadena lateral. Núcleo policíclico esteroidal COLESTEROL CH 3 H 3 C

PROBLEMA 1. Cadena lateral. Núcleo policíclico esteroidal COLESTEROL CH 3 H 3 C PROBLEMA O óleo de soja contém 50-60% de ácido (9Z,2Z)-9,2-octadecadienóico (ácido linoleico, C 8:2 9,2 ) e outros óleos saponificáveis em menor proporção. A extração deste óleo origina uma fração insaponificável,

Leia mais

UAB/UFABC Química Divertida. Propriedades do sabão. OBJETIVO: Este experimento tem como objetivo a preparação de um sabão simples.

UAB/UFABC Química Divertida. Propriedades do sabão. OBJETIVO: Este experimento tem como objetivo a preparação de um sabão simples. 1 UAB/UFABC Química Divertida Propriedades do sabão OBJETIVO: Este experimento tem como objetivo a preparação de um sabão simples. TAREFAS A SEREM ENTREGUES!!!! Preste bem a atenção!!!!! Você deverá responder

Leia mais

Separação de Misturas

Separação de Misturas 1. Introdução Separação de Misturas As misturas são comuns em nosso dia a dia. Como exemplo temos: as bebidas, os combustíveis, e a própria terra em que pisamos. Poucos materiais são encontrados puros.

Leia mais

3. Elemento Químico Elemento Químico é um conjunto de átomos iguais (do mesmo tipo). E na linguagem dos químicos eles são representados por Símbolos.

3. Elemento Químico Elemento Químico é um conjunto de átomos iguais (do mesmo tipo). E na linguagem dos químicos eles são representados por Símbolos. Química Profª SIMONE MORGADO Aula 1 Elemento, substância e mistura 1. Conceito de Química A Química é uma ciência que busca compreender os mistérios da matéria, sua organização e transformações, bem como

Leia mais

E X P E R I Ê N C I A S D E 1º A N O

E X P E R I Ê N C I A S D E 1º A N O E X P E R I Ê N C I A S D E 1º A N O PROF. AGAMENON ROBERTO < 2007 > Prof. Agamenon Roberto 1º ANO EXPERIÊNCIAS 2 1ª e 2ª EXPERIÊNCIAS DESTILAÇÃO SIMPLES E DESTILAÇÃO FRACIONADA OBJETIVO: Mostrar como

Leia mais

Anexo II Capítulo 5. ROTINAS DE ANÁLISES FÍSIC0 QUÍMICAS DE LEITE (Procedimentos Para Avaliação Do Estado de Conservação do Leite)

Anexo II Capítulo 5. ROTINAS DE ANÁLISES FÍSIC0 QUÍMICAS DE LEITE (Procedimentos Para Avaliação Do Estado de Conservação do Leite) 80 Anexo II Capítulo 5 ROTINAS DE ANÁLISES FÍSIC0 QUÍMICAS DE LEITE (Procedimentos Para Avaliação Do Estado de Conservação do Leite) (Créditos: Mariza Sobreira de Mendonza Sessa) 1.1 DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ

Leia mais

Pesquisa de Fosfatase Alcalina em Leite Fluido por Colorimetria

Pesquisa de Fosfatase Alcalina em Leite Fluido por Colorimetria 1 Escopo MAPA/SDA/CGAL Página 1 de 5 Este método tem como objetivo descrever os procedimentos para o ensaio Pesquisa de Fosfatase Alcalina em Leite Fluido por Colorimetria. 2 Fundamentos O principal objetivo

Leia mais

deslocamento de ar) princípios de funcionamento

deslocamento de ar) princípios de funcionamento Mini-curso Micropipetas: Funcionamento, Uso Correto e Manutenção Amália Geísa Gama Juliana Ap. Ferreira Mário H. Gonzalez Março de 2009 Sumário 1. Tipos de amostras 2. Tipos de micropipetas (deslocamento

Leia mais

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL DIREÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES DIREÇÃO DE SERVIÇOS DA REGIÃO CENTRO ANO LECTIVO 2015 2016 CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL MÉTODOS OPTICOS ESPECTROFOTOMETRIA MOLECULAR (UV

Leia mais

ESTUDO DA CINÉTICA DE REDUÇÃO DO AZUL DE METILENO

ESTUDO DA CINÉTICA DE REDUÇÃO DO AZUL DE METILENO ESTUDO DA CINÉTICA DE REDUÇÃO DO AZUL DE METILENO Glauber Silva Godoi Aula 15 META Desenvolver no aluno a capacidade de extrair informações a partir de ensaios em espectrofotômetro. OBJETIVOS Ao fi nal

Leia mais

Simulador de Química Reações de dupla-troca

Simulador de Química Reações de dupla-troca Lista de exercícios A seguir, apresentamos uma série de exercícios relacionados ao tema de reações de dupla- -troca. Na primeira parte, estão atividades baseadas no conteúdo multimídia Simulador de Química

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

SOLUÇÕES. As misturas homogêneas possuem uma fase distinta. As misturas heterogêneas possuem duas ou mais fases distintas.

SOLUÇÕES. As misturas homogêneas possuem uma fase distinta. As misturas heterogêneas possuem duas ou mais fases distintas. QUÍMICA PROF - 3C13 SOLUÇÕES As misturas podem ser homogêneas ou heterogêneas. As misturas homogêneas possuem uma fase distinta. As misturas heterogêneas possuem duas ou mais fases distintas. Solução é

Leia mais

NÁLISE FRMCOPÊIC ENSIOS DE POTÊNCI MÉTODOS INSTRUMENTIS Profa. Ms. Priscila Torres Métodos Quantitativos Instrumentais - São mais sensíveis; - Requerem quantidades menores de amostras; - São mais seletivos

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO Conteúdos curriculares de química: 2. ano - 1. bimestre: Dispersões (definição, classificação, características); Soluções (conceito e regra da solubilidade, curva de solubilidade, classificação); Concentração

Leia mais

Actividade Experimental Volumetria Ácido Base

Actividade Experimental Volumetria Ácido Base Actividade Experimental Volumetria Ácido Base 1. Breve Referência Teórica Uma das técnicas mais importantes em Química Analítica é a titulação. Esta técnica permite determinar a concentração ou título

Leia mais

Aulas 13 e 14. Soluções

Aulas 13 e 14. Soluções Aulas 13 e 14 Soluções Definição Solução é a denominação ao sistema em que uma substância está distribuída, ou disseminada, numa segunda substância sob forma de pequenas partículas. Exemplos Dissolvendo-se

Leia mais

SEGURANÇA E TÉCNICA DE LABORATÓRIO AULA 01: ORGANIZANDO O LABORATÓRIO TÓPICO 03: ORGANIZAÇÃO LABORATORIAL O laboratório, seja de uma indústria, de um centro de pesquisa ou de uma instituição de ensino

Leia mais

Determinação do poder rotatório específico [a] D de fármacos. Química Medicinal Farmacêutica Curso de Farmácia UFPR

Determinação do poder rotatório específico [a] D de fármacos. Química Medicinal Farmacêutica Curso de Farmácia UFPR Determinação do poder rotatório específico [a] D de fármacos Química Medicinal Farmacêutica Curso de Farmácia UFPR Substâncias opticamente ativas Quando uma luz polarizada passa através de uma solução

Leia mais

P R O V A D E Q UÍMICA I. A tabela abaixo apresenta os pontos de ebulição e a solubilidade em água de alguns álcoois e éteres importantes.

P R O V A D E Q UÍMICA I. A tabela abaixo apresenta os pontos de ebulição e a solubilidade em água de alguns álcoois e éteres importantes. 17 P R O V A D E Q UÍMICA I QUESTÃO 46 A tabela abaixo apresenta os pontos de ebulição e a solubilidade em água de alguns álcoois e éteres importantes. Composto Pe ( o C) Solubilidade em água CH 3 CH 2

Leia mais

Equipe de Química QUÍMICA

Equipe de Química QUÍMICA Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 11R Ensino Médio Equipe de Química Data: QUÍMICA SOLUÇÕES As misturas podem ser homogêneas ou heterogêneas. As misturas homogêneas possuem uma fase distinta. As misturas

Leia mais

ELETRÓLISE - TEORIA. Eletrólitos são condutores iônicos de corrente elétrica. Para que ocorra essa condução, é necessário:

ELETRÓLISE - TEORIA. Eletrólitos são condutores iônicos de corrente elétrica. Para que ocorra essa condução, é necessário: ELETRÓLISE - TEORIA Introdução Dentro do estudo de eletroquímica temos a eletrólise, que consiste num processo não-espontâneo, baseado na decomposição de uma espécie química (eletrólito) por uma corrente

Leia mais

DUTOS E CHAMINÉS DE FONTES ESTACIONÁRIAS DETERMINAÇÃO DE DIÓXIDO DE ENXOFRE. Método de ensaio

DUTOS E CHAMINÉS DE FONTES ESTACIONÁRIAS DETERMINAÇÃO DE DIÓXIDO DE ENXOFRE. Método de ensaio CETESB DUTOS E CHAMINÉS DE FONTES ESTACIONÁRIAS DETERMINAÇÃO DE DIÓXIDO DE ENXOFRE Método de ensaio L9.226 MAR/92 SUMÁRIO Pág. 1 Objetivo...1 2 Documentos complementares...1 3 Aparelhagem...1 4 Execução

Leia mais

Lição N o 3. Prótidos ou Proteínas. Objectivos de Aprendizagem. Introdução. No final desta lição, você será capaz de:

Lição N o 3. Prótidos ou Proteínas. Objectivos de Aprendizagem. Introdução. No final desta lição, você será capaz de: Lição N o 3 Prótidos ou Proteínas Objectivos de Aprendizagem No final desta lição, você será capaz de: Indicar a composição química das proteínas. Identificar aminoácidos essenciais. Caracterizar os tipos

Leia mais

SurTec 875 Cromo Duro de Alta Eficiência

SurTec 875 Cromo Duro de Alta Eficiência SurTec 875 Cromo Duro de Alta Eficiência 1- DESCRIÇÃO Alta eficiência de corrente, larga faixa de deposição; Catalisador livre de fluoretos, não ataca o metal base; Depósitos brilhantes, duros e microfissurados

Leia mais

Quantificação Espectrofotométrica de Vitamina C em suco de Fruta da Lanchonete

Quantificação Espectrofotométrica de Vitamina C em suco de Fruta da Lanchonete Quantificação Espectrofotométrica de itamina C em suco de Fruta da Lanchonete - OBJETIO Analisar o teor de vitamina C contido no suco de laranja com acerola preparado em lanchonete, através do instrumental

Leia mais

Ciências Físico-Químicas

Ciências Físico-Químicas Teste Intermédio de Ciências Físico-Químicas Versão 1 Teste Intermédio Ciências Físico-Químicas Versão 1 Duração do Teste: 90 minutos 14.03.2012 9.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de

Leia mais

RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL

RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL 5 ESTUDO DA MATÉRIA 1 DEFINIÇÕES Matéria é tudo que ocupa lugar no espaço e tem massa. Nem tudo que existe no universo e matéria. Por exemplo, o calor e

Leia mais

3. Materiais e Métodos

3. Materiais e Métodos 59 3. Materiais e Métodos Os experimentos foram realizados nos Laboratórios de Metalurgia e Meio Ambiente do DEMa da Puc-Rio. 3.1. Equipamentos de medição 3.1.1. Carbono orgânico total (COT) Os métodos

Leia mais

Purificação do Éter Etílico. Felipe Ibanhi Pires Mariane Nozômi Shinzato Raquel Amador Ré

Purificação do Éter Etílico. Felipe Ibanhi Pires Mariane Nozômi Shinzato Raquel Amador Ré Purificação do Éter Etílico Felipe Ibanhi Pires Mariane Nozômi Shinzato Raquel Amador Ré Solventes orgânicos possuem diferentes graus de pureza; Em alguns casos, pode-se utilizar solventes com pequenas

Leia mais

Balanço de Massa e Energia Aula 5

Balanço de Massa e Energia Aula 5 Balanço de Massa e Energia Aula 5 Solubilidade, Saturação e Cristalização. Solubilidade: A solubilidade de um sólido (soluto) em uma solução é a quantidade máxima desta substância que pode ser dissolvida

Leia mais

Educa teu filho no caminho que deve andar, e quando grande não se desviará dele Prov.22.6

Educa teu filho no caminho que deve andar, e quando grande não se desviará dele Prov.22.6 Educa teu filho no caminho que deve andar, e quando grande não se desviará dele Prov.22.6 Bateria de Exercícios Data: 11/03/2016 Turma: 2º Ano Área II Matemática 1) Determine o sinal das expressões: a)

Leia mais

Resolução da Prova de Química Vestibular Verão UERGS/2003 Prof. Emiliano Chemello

Resolução da Prova de Química Vestibular Verão UERGS/2003 Prof. Emiliano Chemello Fácil Resolução da Prova de Química Vestibular Verão UERGS/2003 Prof. Emiliano Chemello Médio www.quimica.net/emiliano emiliano@quimica.net Difícil Níveis de dificuldade das Questões 01. Em um frasco,

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA Departamento de Química e Exatas DQE Curso: Farmácia Disciplina: Química Geral Professora: Karina

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA Departamento de Química e Exatas DQE Curso: Farmácia Disciplina: Química Geral Professora: Karina UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA Departamento de Química e Exatas DQE Curso: Farmácia Disciplina: Química Geral Professora: Karina TESTE DE CHAMAS Laercio Lago Lenine Mafra Samile Rúbia JEQUIÉ

Leia mais

SOLUÇÕES. Curvas de Solubilidade

SOLUÇÕES. Curvas de Solubilidade QUÍMICA SOLUÇÕES 1. INTRODUÇÃO Soluções são misturas homogêneas, ou seja, misturas entre dois ou mais componentes apresentando uma única fase. Exemplos: Água + Álcool Água + Sal + Açucar Curvas de Solubilidade

Leia mais

DISPERSÕES. Prof. Tatiane Kuchnier de Moura

DISPERSÕES. Prof. Tatiane Kuchnier de Moura DISPERSÕES Prof. Tatiane Kuchnier de Moura DISPERSÃO Mistura DISPERSO + DISPERSANTE Classificação das Dispersões Nome da dispersão Diâmetro médio das partículas dispersas Exemplos Solução verdadeira Entre

Leia mais

Claudi Cândia /Sara Regina. Aluno(a): PROVA COMENTADA

Claudi Cândia /Sara Regina. Aluno(a): PROVA COMENTADA QUÍMICA AVALIAÇÃO Claudi Cândia /Sara Regina Aluno(a): PROVA COMENTADA III UNIDADE Nota: Série: 2 a Ensino Médio Turma: A / B / C / D Data: 14/08/2015 1. A prova é composta de 07 questões abertas e 03

Leia mais

Soluções Químicas são misturas homogêneas de duas ou mais substâncias, onde o solvente aparece em maior quantidade e o soluto em menor quantidade. O estado de agregação do solvente é que determina o estado

Leia mais