ATRIBUTOS QUÍMICOS COMO INDICADOR DE QUALIDADE DE SOLOS ORGÂNICOS SUBMETIDOS A DIFERENTES TIPOS DE USO E MANEJO

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1 ATRIBUTOS QUÍMICOS COMO INDICADOR DE QUALIDADE DE SOLOS ORGÂNICOS SUBMETIDOS A DIFERENTES TIPOS DE USO E MANEJO Luiz Felipe Mesquita 1, Cristiano Zon 2, Felipe Vaz Andrade 3 1 UFES/Mestrando em Produção Vegetal, Alto Universitário, s/nº - Cx Postal Alegre-ES, mesquita.l.f@gmail.com 2 UFES/PPGEA, Av. Fernando Ferrari, nº 514, Goiabeiras, , Vitória-ES, cristianozon@terra.com.br 3 UFES/Professor adjunto, Alto Universitário, s/nº - Cx Postal Alegre-ES, fvandrade@cca.ufes.br Resumo - No início deste novo milênio, a agricultura mundial deverá efetuar uma verdadeira evolução para se adaptar, simultaneamente, à globalização dos mercados. A sustentabilidade de um sistema agrícola dificilmente poderá ser acessada pelo acompanhamento, no tempo, de um único atributo. Porém os atributos químicos são provavelmente, o indicador que melhor representa a qualidade do solo, embora sejam alterados pelos tipos de manejo. Nesse sentido, o presente trabalho tem por objetivo criar um banco de dados com informações obtidas sobre solos orgânicos. A área escolhida para a realização deste estudo é conhecida como vale da Suruaca, que abrange parte dos municípios de Linhares e São Mateus, no norte do Estado do Espírito Santo. Foram realizadas visitas para coleta das amostras de solo e identificação do uso e manejo da terra. As amostras de solo foram georreferenciadas e classificadas com base nos critérios do SiBCS. Os resultados demonstraram que o processo de drenagem excessiva intensifica a decomposição da matéria orgânica, elevando o processo de subsidência da camada orgânica do solo com a redução do horizonte hístico. Palavras-chave: atributos químicos; indicadores de qualidade; manejo do solo; solos orgânicos. Área do Conhecimento: Ciências agrárias Introdução A pressão pelo uso dos solos em atividades produtivas e rentáveis tem aumentado a incorporação de áreas originalmente consideradas marginais à produção, provocando alterações detectáveis a médio e longo prazo, tanto nos solos como no ambiente em geral. Solos orgânicos ocorrem em pequenas extensões territoriais no Brasil, e talvez por esse motivo, pouco se sabe sobre, sendo relativamente pequeno o número de pesquisas envolvendo essa ordem. Todavia é intenso o uso agrícola desses solos e, quando bem manejados, na maioria das vezes, permitem altas produtividades. O aproveitamento agrícola desses solos requer drenagem controlada para evitar problemas adversos tais como: subsidência, seca e endurecimento drástico da camada superficial. O processo de subsidência implica em perda de grande volume de material orgânico, altera as características do solo como a capacidade de retenção de água, com conseqüências sérias no ambiente em geral (Andriesse, 1984). Esse autor destaca que o processo é mais severo quando a drenagem é mais profunda, uma vez que, como enfatizado, este material possui capacidade de retenção de água no solo com valor de 200 a vezes o seu volume. Driessen (1978) constatou menores variações de lençol freático nos Organossolos, evidenciando um "efeito tampão" em relação a alterações climáticas sazonais, controlando e atenuando grandes variações de vazão de rios e canais ligados a estas áreas. A incorporação destes solos no processo produtivo implica em alteração de suas características, com impactos de natureza e grau variáveis de acordo com as propriedades originais dos mesmos, além do histórico de uso (tempo e intensidade do uso). Em razão da drenagem ou uso do fogo direto no controle de pragas ou até acidental, as turfas são progressivamente transformadas em Gleissolos e ou Neossolos Quartzarênicos, e o subsolo (horizonte C) é exposto na forma de argila ou areia. Dias & Grifith (1998) indicam uma série de atributos para definição de alterações do solo, no sentido da perda de condições originais favoráveis para o suporte e desenvolvimento de espécies vegetais, resultando no processo de degradação. Entre eles, destaca-se a profundidade do solo, a textura, a densidade do solo, a capacidade de retenção de água (indicadores físicos), o carbono orgânico total, ph, nitrogênio, condutividade elétrica, fósforo e potássio (indicadores químicos) e taxa de respiração (indicador biológico). Diante do exposto, objetivou-se neste trabalho avaliar as alterações ocorridas nos solos orgânicos, de acordo com seus atributos químicos, em função do uso e do manejo adotado nesses ambientes. Materiais e Métodos A área escolhida para a realização deste estudo está localizada no delta do rio Doce, em uma região conhecida como vale da Suruaca, que 1

2 Tabela 1. Identificação das amostras de solo coletadas para o estudo. Amostra Coordenadas¹ Uso Atual N L Vegetação herbácea natural em áreas mais altas (regeneração) N L Pastagem de quicuio com samambaia em baixadas arenosas N L Pastagem de quicuio com samambaia em baixadas arenosas N L Vegetação herbácea de brejo em baixadas arenosas N L Pastagem de capim angola em baixadas úmidas N L Vegetação aquática (taboa) em baixadas úmidas (ambiente conservador) N L Vegetação aquática (taboa) em baixadas úmidas (ambiente conservador) N L Pastagem de capim angola em baixadas úmidas N L Vegetação aquática (taboa) em baixadas úmidas (ambiente conservador) N L Pastagem de grama estrela em baixadas úmidas ¹ Projeção Universal Transversa de Mercartor (UTM) no Datum SAD 69 de Fuso 24S; abrange parte dos municípios de Linhares e São Mateus, no norte do Estado do Espírito Santo, apresentado na figura 1. Foram realizadas visitas ao local no período de agosto a outubro de 2008, para coleta das amostras de solo e identificação do uso e manejo da terra (tabela 1). As amostras do solo foram classificadas com base nos critérios do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos SiBCS (EMBRAPA, 2006). Os atributos químicos que compõem as amostras representativas das classes de solos coletadas na área de estudo, foram determinadas segundo Centro Nacional de Pesquisas de Solos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA-CNPS). O ph em água e em solução de KCI 1 mol L -1 foi medido utilizando-se as proporções 1:2,5 (v/v) de solo:solução (EMBRAPA, 1999). O nitrogênio foi determinado pelo método de Kjedahl conforme EMBRAPA (1999). Figura 1. Representação (em vermelho) da região do Vale do Suruaca, local onde foi realizado o estudo. Ca, Mg e AI foram extraídos por solução de KCI 1 mol L -1, enquanto K, Na e P foram extraídos pelo extrator de Mehlich 1. Os teores de Na, Ca, Mg, AI e Fe nos extratos foram determinados por espectrofotometria de absorção atômica. O P foi determinado por espectrofotometria de absorção molecular com comprimento de onda de 725 nm, por meio de reação com ácido ascórbico e o K foi determinado por espectrofotometria de chama. A acidez potencial (H+Al) foi determinada conforme EMBRAPA (1999). A partir dos resultados obtidos pela análise do complexo sortivo foi calculada a soma de bases (SB), a capa cidade de troca catiônica total (T) e efetiva (t), a saturação por bases (V) e a saturação por AI, conforme EMBRAPA (1999). Resultados Com base em observações de campo e análises laboratoriais, as amostras de solo foram classificadas segundo o SiBCS e são apresentadas junto com as análises químicas na tabelas 2. Potencial Hidrogeniônico (ph) Para a região mais alta (1) os valores de ph em água variaram de 3,6 a 3,9 sendo considerados solos de acidez elevada. Para as áreas de baixada arenosa (2; 3; 4) os valores de ph em água dos horizontes orgânicos variaram de 3,5 a 4,8. Estes valores estão abaixo da faixa adequada para o desenvolvimento da maioria das plantas cultivadas (VALADARES, 2003). No ambiente conservador (6; 7; 9) os valores de ph em água variaram de 2,4 a 4,6 e a camada de 0-20 cm apresenta altos teores de H + Al e Al trocável, indicando a possível presença de horizonte sulfúrico (tiomorfismo).esta forte acidez desenvolve-se como resultado da drenagem em solos com material de origem rico em pirita (FeS 2 ). Se um solo rico em materiais sulfídricos (pirita) é drenado ou se este material é exposto às 2

3 condições de oxidação, há a formação de ácido sulfúrico. O valor de ph nas condições naturais pode estar próximo da neutrallidade, sendo que após a drenagem ou exposição do material, o ph pode abaixar para menos de 3,0 induzindo a formação de sulfatos de alumínio e ferro (LANI, 1998). Os outros ambientes que apresentaram valores baixos de ph, na faixa entre 3,5 e 5,0 de maneira geral, podem ser explicados pelo complexo coloidal orgânico, que quando saturado com hidrogênio, desenvolve um ph de solo mais baixo que as argilas minerais ácidas, carregadas de modo semelhante. Em outras palavras, o complexo orgânico funciona como ácido mais forte. Isto significa que, com a mesma porcentagem de saturação de base, os Organossolos possuem um ph mais baixo que os solos minerais (BRADY, 1989). Entretanto, em condições de acúmulo da matéria orgânica e no estádio final de sua mineralização, a oxidação libera elétrons, podendo ocasionar um aumento no ph (McBRIDE, 1994). Nitrogênio (N) Para a área mais alta (1) os teores de N variaram de 5,8 a 16,7 g/kg. Para as áreas de baixada arenosa os teores de N variaram de 9,3 a 19,0 g/kg para os dois Organossolos (3; 4), e de 0,2 a 7,4 g/kg para o Neossolo (2). Nas áreas de baixada úmida com ambiente conservador (6; 7; 9), onde predominam os Organossolos, os valores de N encontrados variaram de 3,0 a 18,2 g/kg, de acordo com a profundidade da amostra coletada. Nas áreas de baixada úmida, onde predominam as pastagens com drenagens excessivas (5; 8; 10), os teores de N observados foram de 0,2 a 8,7 g/kg, evidenciando uma redução na disponibilidade de N devido ao manejo aplicado a esses solos, responsável pela sua reclassificação. Os teores de N apresentam correlação com os teores de carbono (C) no solo, indicando que, quanto maiores forem os teores de C maiores serão os teores de N. De acordo com Silva e Mendonça (2007), cerca de 95% do N do solo está associado à matéria orgânica. Porém, a avaliação da disponibilidade de N para as culturas não deve se basear somente no teor de N, mas também na relação C/N. A maioria dos solos tem relação C/N muito alta, fator que pode diminuir a disponibilidade de N para as plantas, devido este nitrogênio encontrar-se em formas não disponíveis (BLOMBÄCK et al., 2003). Fósforo (P) Para a área mais alta (1) e a baixada arenosa (2; 3; 4) os valores de P disponível variaram de 1 mg dm -3, nas camadas mais profundas ( cm), a 22 mg dm -3, nas camadas mais superficiais do solo (0-20 cm). Nas áreas de baixada úmida com ambiente conservador (6; 7; 9), onde predominam os Organossolos, os valores de P disponível encontrados variaram de 1 a 4 mg dm -3. Nas áreas de baixada arenosa, onde predominam as pastagens com drenagens excessivas (5; 8; 10), os valores de P disponível encontrados variaram de 1 a 7 mg dm³, em função da profundidade da amostra de solo coletada. Esses valores podem ser considerados, agronomicamente, baixos ou médios, de acordo com a textura do solo e o tipo de cultura a ser implantada, e podem ser justificados pelo intenso uso do solo sem fertilização com pastejo extensivo, não piquetado e não rotacionado. De acordo com Novais et al. (2007) correlações positivas e significativas entre teor de matéria orgânica (MO) do solo e adsorção de P têm sido citadas freqüentemente na literatura, onde a razão principal parece ser dada ao caráter aniônico da MO, por via de pontes de cátions, como Al, Fe e Ca a ela adsorvidos, que reteriam o P, formando compostos de composição definida e pouco solúvel. Isto pode justificar os baixos valores de P disponível observado nesses solos. Cálcio e Magnésio (Ca e Mg) Para a área mais alta (1) os teores de Ca 2+ variaram de 1,2 a 2,7 cmol c dm -3 e de Mg 2+ variaram de 1,3 a 3,4 cmol c dm - ³. Para as áreas de baixada arenosa (2; 3; 4) os teores de Ca 2+ e Mg 2+ estão em níveis considerados, agronomicamente, médios e altos quanto à fertilidade, segundo os manuais de adubação e calagem dos estados de SP (1996), Mg (1999) e ES (2007), pois variam de 3,9 a 6,8 cmol c dm -3 para o Ca² + e de 2,9 a 9,7 cmol c dm - ³ para o Mg² +, na camada superficial (0-20 cm). Na área de baixada úmida com ambiente conservador (6; 7; 9) e pastagens com drenagens excessivas (5; 8; 10), tanto o Ca 2+ quanto o Mg² + apresentaram altas concentrações, variando de 4,0 a 51,0 cmol c dm -3 e de 0,4 a 26 cmol c dm -3, respectivamente. Para Lucas (1982), o Ca +2 e o Mg +2 nos Organossolos são fortemente adsorvidos às partículas orgânicas e, portanto o alto teor de Ca +2 não é indicativo de alta disponibilidade do elemento às plantas. Esta quantidade elevada de cálcio pode ser justificada pela presença de conchas marinhas encontradas nos horizontes subsuperficiais, devido a grande proximidade da região com o mar. Potássio e sódio (K e Na) Para a área mais alta (1) os valores de potássio variaram de 0,03 a 0,25 cmol c dm -3. Para as áreas de baixada arenosa (2; 3; 4) os teores de K + variaram de 0,04 a 0,82 cmol c dm -3. Nas áreas de baixada úmida com ambiente conservador (6; 7; 9) 3

4 os teores de K + variaram de 0,02 a 0,70 cmol c /dm 3. Nas áreas de baixada úmida, onde predominam as pastagens com drenagens excessivas (5; 8; 10), as concentrações de K + variaram de 0,04 a 1,4 cmol c dm -3. Segundo Dolman e Buol (1967), os teores de K nos solos orgânicos são geralmente menores que 0,2 cmol c dm -3, o que pode ser explicado pelo fato de que, embora os Organossolos apresentem alta CTC, retêm muito fracamente cátions monovalentes como K + e Na +. Diferentemente de outros nutrientes, como N e P, o teor de K na matéria orgânica do solo é extremamente pequeno, pois se restringe ao K na fração orgânica viva. O K + não faz parte de nenhuma fração abiótica do solo, pois não integra nenhum composto orgânico estável. Sendo assim ele é lavado do material orgânico logo após a morte das células. Na área mais alta (1) os teores de Na + variaram de 0,48 a 0,60 cmol c dm -3, enquanto que na baixada arenosa (2; 3; 4) variaram de 0,01 a 8,2 cmol c dm -3, sendo a amostra 4 classificada como Organossolo Solódico. Na baixada úmida, tanto no ambiente conservador quanto nas pastagens excessivamente drenadas, os teores de Na + observados foram elevados, e variaram de 0,17 a 6,7 cmol c dm -3. Estes dados não concordam com Adriesse (1988), onde postula que solos orgânicos podem apresentar teores de Na + de 0,15 a 1,90 cmol c dm -3. Os altos teores encontrados, provavelmente são atribuídos à influência marítima devido a sua proximidade com o mar. Capacidade de troca catiônica (CTC) Para a área mais alta (1) os valores da CTC variaram de 31,6 a 63,2 cmol c dm - ³, devido principalmente aos valores da soma de bases (SB) e da acidez potencial (H + Al), considerado médio e alto, respectivamente. Para a região de baixada arenosa (2; 3; 4), os valores da CTC variaram de 1,2 a 100,1 cmol c dm - ³, em função da profundidade de coleta das amostras de solo. Nas áreas de baixada úmida com ambiente conservador (6; 7; 9) os valores da CTC variaram de 56,5 a 109,4 cmol c dm - ³, e nas áreas de baixada úmida onde predominam as pastagens com drenagens excessivas (5; 8; 10) os valores da CTC variaram de 4,6 a 69,1 cmol c dm - ³. Nesses solos, os altos valores da CTC são atribuído principalmente a elevada concentração de H + Al. Para o Neossolo Quartzarênico Hidromórfico na área de baixada arenosa (2) é encontrado baixa CTC nas amostras coletadas em profundidades maiores, pois ocorre uma redução drástica na concentração de carbono orgânico. Isto demonstra que solos orgânicos de subsuperfície arenosa possuem uma alta dependência do horizonte hístico para manter uma CTC elevada, devido à baixa capacidade de retenção de cátions das areias. Situação diferente é vista no Gleissolo Melânico Tb Eutrófico com ambiente conservador, que apresenta maior concentração da fração argila nas camadas subsuperficiais, pois mesmo ocorrendo horizonte hístico somente na camada superficial (0-20 cm), a CTC não reduz com a mesma intensidade quando comparada ao Neossolo Quartzarênico Hidromórfico, devido a maior capacidade das argilas de reter cátions em sua superfície. Saturação de bases (V) Os valores de V, excelente indicativo das condições gerais da fertilidade do solo, são maiores nas áreas de baixada úmida (5; 6; 7; 8; 9; 10) do que nos solos da área mais alta (1) e de baixada arenosa (2; 3; 4). Esses resultados ocorrem em função dos altos valores de H + Al e dos baixos valores de S.B. para as áreas mais altas (1) e de baixada arenosa (2; 3; 4), ao contrário do que ocorre nas áreas de baixada úmida (5; 6; 7; 8; 9; 10), onde os valores de H + Al são mais baixos que os valores de S.B., aumentando a disponibilidade de nutrientes para as plantas. Discussão Com o estímulo do governo federal a incorporação de novas áreas na agricultura, e a necessidade do aumento de produtividade agrícola, ocorreu o desbravamento da região através da construção de canais de drenagem, com o objetivo de propiciar a implantação das culturas do arroz, cacau e pastagem. Os resultados da análise das amostras de solo representativas da região correspondente ao Vale do Suruaca, norte do Espírito Santo apontam que nas áreas de baixada a drenagem excessiva acarretou redução no volume do material orgânico. Devido a essa redução do horizonte hístico, o solo foi reclassificado, passando de Organossolo para Neossolo (2) na área de baixada arenosa e Gleissolo (5; 8; 10) na área de baixada úmida. Nos ambientes onde o solo é mais drenado, foram observadas algumas espécies do gênero Cyperaceae (Cabeçudo), algumas gramíneas Brachiária mútica (Capim Angola), Pennisetum clandestinum (Capim Quicuio), Panicum maximum (Colonião), Paspalum spp (Pernanbuco), Brachiária spp (Brachiarão, Decumbens, etc.) e indivíduos sub-arbustivos de Tibouchina henricquiana (Quaresmeira-mirim), Typhia dominguensis (Taboa) e Montrichardia arborensces (Aninga). 4

5 Tabela 2. Classificação e caracterização química das amostras de solo coletadas na região do Vale do Suruaca, norte do Estado do Espírito Santo. Prof. ph N P K Ca Mg Na Al H+Al S.B. CTC t V m cm H 2O g/kg mg/dm³ cmol c/dm³ % Organossolo Háplico Fíbrico Típico ,90 16,70 22,00 0,25 2,70 2,60 0,60 4,10 57,10 6,10 63,20 10,20 10,00 40, ,80 12,40 4,00 0,06 1,20 1,30 0,55 2,10 28,50 3,10 31,60 5,20 10,00 40, ,60 5,80 1,00 0,03 1,40 3,40 0,48 4,30 42,60 5,30 47,90 9,60 11,00 45, Neossolo Quartzarênico Hidromórfico ,00 7,40 21,00 0,26 6,30 9,70 0,50 2,50 43,60 16,80 60,40 19,30 28,00 13, ,20 1,60 2,00 0,06 1,00 2,30 0,17 1,30 13,20 3,50 16,70 4,80 21,00 27, ,70 0,20 1,00 0,04 0,25 0,25 0,01 0,00 0,70 0,50 1,20 0,50 42, Organossolo Háplico Hêmico Térrico ,70 16,20 8,00 0,19 6,80 5,70 2,80 5,70 80,50 15,50 96,00 21,20 16,00 27, ,50 9,30 1,00 0,10 4,90 6,30 2,20 4,80 54,30 13,50 67,80 18,30 20,00 26, Organossolo Háplico Fíbrico Solódico ,70 15,70 20,00 0,37 3,90 2,90 1,50 6,60 72,40 8,70 81,10 15,30 11,00 43, ,80 17,40 22,00 0,24 6,50 4,70 0,55 5,60 84,00 12,00 96,00 17,60 12,00 32, ,80 15,40 2,00 0,46 32,40 10,00 5,00 0,10 24,10 47,90 72,00 48,00 67, ,60 19,00 2,00 0,82 47,60 14,60 8,20 0,20 28,90 71,20 100,10 71,40 71, Gleissolo Háplico Tb Eutrófico ,30 4,90 5,00 0,54 15,50 7,40 5,00 0,00 4,00 28,40 32,40 28,40 88,00 0, ,80 0,70 2,00 0,30 9,50 5,60 4,40 0,00 0,00 19,80 19,80 19,80 100,00 0, ,30 0,50 1,00 0,04 11,80 1,00 0,33 0,00 0,00 13,20 13,20 13,20 100,00 0, Organossolo Tiomórfico Térrico ,40 13,30 4,00 0,02 24,00 10,00 1,90 24,00 68,50 35,90 104,40 59,90 34,00 40, ,90 5,10 3,00 0,29 51,00 8,50 3,30 2,50 22,90 63,10 86,00 65,60 73,00 4, ,70 3,00 2,00 0,31 22,00 26,00 3,00 6,00 31,20 51,30 82,50 57,30 62,00 10, Organossolo Háplico Fíbrico Térrico ,80 11,50 2,00 0,29 41,20 4,20 5,30 2,80 33,10 51,00 84,10 53,80 61,00 5, ,90 13,70 1,00 0,35 39,20 6,50 6,60 2,00 27,90 52,60 80,50 54,60 65,00 4, ,70 6,10 1,00 0,33 20,80 7,30 4,70 2,50 27,90 33,10 61,00 35,60 54,00 7, Gleissolo Melânico Tb Eutrófico ,40 8,70 1,00 1,40 31,90 10,80 3,90 0,00 21,10 48,00 69,10 48,00 69,00 0, ,10 0,90 1,00 0,29 11,40 7,60 4,40 0,00 1,70 23,70 25,40 23,70 93,00 0, ,10 0,50 7,00 0,42 11,30 6,50 5,70 0,00 0,20 23,90 24,10 23,90 99,00 0, Organossolo Háplico Hêmico Térrico ,60 18,20 3,00 0,58 38,80 13,20 5,90 0,20 37,90 58,50 96,40 58,70 61,00 0, ,50 17,80 1,00 0,70 42,10 16,20 6,70 0,20 43,70 65,70 109,40 65,90 60,00 0, ,70 3,30 1,00 0,37 17,30 8,70 3,90 1,40 26,20 30,30 56,50 31,70 54,00 4, Gleissolo Háplico Tb Eutrófico ,80 3,80 9,00 0,53 18,00 8,60 1,20 0,00 0,20 28,30 28,50 28,30 99,00 0, ,20 0,80 2,00 0,19 20,20 2,00 0,90 0,00 0,00 23,30 23,30 23,30 100,00 0, ,30 0,40 1,00 0,06 14,80 1,60 0,37 0,00 0,00 16,80 16,80 16,80 100,00 0, ,30 0,40 3,00 0,15 10,00 4,60 4,10 0,00 0,00 18,80 18,80 18,80 100,00 0, ,50 0,20 1,00 0,04 4,00 0,40 0,17 0,00 0,00 4,60 4,60 4,60 100,00 0,00 ph em água relação 1:2,5; P, K, Na extrator Mehlich 1; Ca, Mg, Al extrator KCl 1 mol L -1 ; H + Al extrator acetato de cálcio 0,5 mol L -1 ph 7,0; SB= Ca+Mg+Na; CTC Capacidade de troca de cátions a ph 7,0; t CTC efetiva; V= Saturação por bases; m= Saturação por alumínio; 5

6 Stephens e Roe, citado por INCORA (1974), afirmam que o controle eficiente da água é o principal fator para o desenvolvimento agrícola dos solos orgânicos. A falta de habilidade no manejo da lâmina d água leva a perdas da produção, seja por inundação ou por seca. A drenagem excessiva pode acarretar problemas de subsidência, com a diminuição do volume do material orgânico, seja por contração, compactação, mineralização, combustão ou erosão eólica. Alguns autores afirmam que a oxidação acompanhada da decomposição do material orgânico é o principal fator da subsidência dos Organossolos, causada pela drenagem excessiva. Para reduzir o problema, deve-se manter o lençol freático a uma profundidade mínima em torno de 30 cm de profundidade, segundo Hilbert et al. (2000) e Souza Júnior et al. (2001). De acordo com Bayer e Mielniczuk (1997) as taxas de perda de matéria orgânica são afetadas pelo preparo do solo, especialmente pela intensidade do revolvimento, devido à influência que este apresenta sobre a temperatura, umidade e aeração, ruptura de agregados, grau de fracionamento e incorporação dos resíduos culturais, e pela cobertura do solo. Conclusões O processo de drenagem excessiva intensifica a decomposição da matéria orgânica e expõe o solo a possíveis queimas espontâneas; O manejo inadequado dos solos orgânicos permite reduções consideráveis da fertilidade natural, com conseqüente redução do horizonte hístico; Os atributos químicos do solo podem ser considerados um bom indicador de qualidade dos solos orgânicos. Referencias Bibliográficas ADRIESSE, J. Nature and management of tropical peat soils. FAO, Food and Agriculture Organization of the United Nations. Roma: FAO, p. (Bulletin Soils, 59). BAYER, C.; MIELNICZUCK, J. Características químicas do solo afetadas por métodos de preparo e sistemas de cultura. Rev. bras. cienc. solo, v. 21, p , BLOMBÄCK, K.; ECKERSTEN, H.; LEWAN, E.; ARONSSON, H. Simulations of soil carbon and nitrogen dynamics during seven years in a catch crop experiment. Agricultural Systems, v.76, p BRADY, N.C. Natureza e propriedades dos solos. 7.eds. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 878p, DIAS, L.E. & GRIFITH, J.J. Conceituação e caracterização de áreas degradadas. In: Recuperação de Áreas Degradadas. Dias, L.E. & Mello, J.W.V. (eds). Viçosa-UFV, Departamento de Solos, p.1-8. DOLMAN, J.D.; BUOL, S.W. A study of organic soils (Histosols): In the tidewater region of North Carolina. North Carolina Agricultural Experiment Station, Tech. Bul., n.181, 47p., DRIESSEN, P. M. Peat Soils. In: Chemical and Eletrochemical changes in rice soils. International Rice Ressearch Institute, Phillipines, 1978, p EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Brasília, p. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Novo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Brasília, digital, HILBERT, D.W.; ROULET, N. e MOORE, T. Modelling and analysis of peatlands as dynamical system. J. Ecol., 88: , INCORA. Mapificacion caracterizacion y clasificacion de los suelos organicos del Valle de Sibundoy. Bogotá. Instituto Colombiano de la Reforma Agraria INCORA, p. LANI, J.L. Deltas dos Rios Doce e Itapemirim: solos, com ênfase nos tiomórficos, água e impacto ambiental do uso. Universidade Federal de Viçosa, 1998, 169p. (Tese de Doutorado). LUCAS, R.E. Organic soils (Histosols): formation, distribution, physical and chemical properties and management for crop production. Research Report, Farm Science, Michigan State University. n.435, 80p, McBRIDE, M. B. Environmental chemistry of soils. Oxford, Oxford Press University, p. NOVAIS, R. F. et al. (Org). Fertilidade do solo. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, v. 1, 1017p. SILVA, M. S. L. da; MENDONÇA, C. E. S.; ANJOS, J. B.; HONÓRIO, A P M.; SILVA, A. S.; BRITO L. T. de L. Barragem subterrânea: água para produção de alimentos. In: BRITO L. T. de L.; MOURA, M. S. B.; GAMA, G. F. B. (Org.). Potencialidades da água de chuva no Semi-Árido brasileiro. Petrolina-PE: Embrapa Semi-Árido, p. SOUZA JÚNIOR, V.S.; RIBEIRO, M.R. e OLIVEIRA, L.B. Propriedades químicas e manejo de solos tiomórficos da várzea do Rio Coruripe, Estado de Alagoas. R. Bras. Ci. Solo, 25: ,

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