DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL

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1 CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA EVENTO: Audiência Pública Conjunta N : 0919/08 DATA: 17/06/2008 INÍCIO: 14h23min TÉRMINO: 18h10min DURAÇÃO: 3h47min TEMPO DE GRAVAÇÃO: 3h46min PÁGINAS: 73 QUARTOS: 46 DEPOENTE/CONVIDADO - QUALIFICAÇÃO CARLOS EDUARDO GABAS - Secretário Executivo, representando o Ministério da Previdência Social. JOÃO PAULO BACHUR - Chefe de Gabinete do Ministério da Educação. ANA LÍGIA GOMES - Secretária Nacional de Assistência Social, representando o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. KARLA LARICA WANDERLEY - Representante do Ministério da Saúde. JOSÉ LUIZ SPIGOLON - Superintendente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas. MARCIO RILLO - Representante da CRB/ANEC/ABRUC na área de educação. MIGUEL ORLANDI - Representante de Entidades de Assistência Social. SUMÁRIO: Discussão do Projeto de Lei nº 3.021, de 2008, do Poder Executivo, que dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes de assistência social, regula os procedimentos de isenção de contribuições para a seguridade social e dá outras providências". OBSERVAÇÕES Reunião conjunta com as Comissões de Finanças e Tributação, Fiscalização Financeira e Controle e Seguridade Social e Família. Há orador não identificado.

2 O SR. PRESIDENTE (Deputado João Matos) - Boa tarde convidados, senhoras e senhores, representantes de entidades e segmentos interessados no debate deste assunto, é um prazer tê-los conosco. Fiquem à vontade. Nós vamos aguardar 6 minutos ainda, até as 14h30min, para então darmos início à esta audiência pública com aqueles que se encontrarem no local. Fiquem à vontade. A Casa é de todos nós. (Pausa.) O SR. PRESIDENTE (Deputado João Matos) - Convido as pessoas presentes para que tomem assento. Peço-lhes que deixem as duas primeiras bancadas para os Srs. Parlamentares. Fiquem à vontade para usar os demais assentos, da terceira bancada para o fundo deste plenário. Gostaria de saudar todos os presentes, formulando-lhes votos de boasvindas, desejando-lhes que sintam-se muito à vontade. Esta Comissão, neste evento conjunto com outras Comissões, sente-se muito honrada com suas presenças e gostaria que as senhoras e senhores também sentissem-se bem à vontade neste recinto. Declaro abertos os trabalhos da presente reunião ordinária de audiência pública com a participação da Comissão de Finanças e Tributação, da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle e da Comissão de Seguridade Social e Família, que conta com a presença do Sr. Carlos Eduardo Gabas, Secretário Executivo, representando o Ministério da Previdência Social; da Sra. Karla Larica Wanderley, Coordenadora-Geral de Atenção Hospitalar do Departamento de Atenção Especializada, representando o Ministério da Saúde; da Sra. Ana Lígia Gomes, Secretária Nacional de Assistência Social, representando o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Aguardamos a presença do Sr. João Paulo Bachur, Chefe de Gabinete do Ministro, que representará o Ministério da Educação. Esta audiência pública conjunta é realizada em decorrência da aprovação dos seguintes requerimentos: Requerimento nº 154, de 2008, de autoria das Deputadas Maria do Rosário e Cida Diogo, desta Comissão; Requerimento nº 123, de 2008, de autoria do Deputado Pepe Vargas, da Comissão de Finanças e Tributação; Requerimento nº 176, de 2008, de autoria do Deputado Darcísio Perondi, da 1

3 Comissão de Seguridade Social e Família; e Requerimento nº 91, de 2008, de autoria do Deputado Dr. Pinotti, da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. Esta audiência tem como objetivo discutir o Projeto de Lei nº 3.021, de 2008, do Poder Executivo, que "dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes de assistência social, regula os procedimentos de isenção de contribuições para a seguridade social e dá outras providências". Convido para compor a Mesa o Deputado Raimundo Gomes de Matos, Terceiro Vice-Presidente da Comissão de Seguridade Social e Família. Passemos, então, aos nossos palestrantes: Sr. João Paulo Bachur, Chefe de Gabinete do Ministro, representando o Ministério da Educação; Sra. Karla Larica Wanderley, Coordenadora-Geral de Atenção Hospitalar do Departamento de Atenção Especializada, representando o Ministério da Saúde; Sr. Carlos Eduardo Gabas, Secretário Executivo, representando o Ministério da Previdência Social; e Sra. Ana Lígia Gomes, Secretária Nacional de Assistência Social, representando o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Por favor, ocupem assento conosco. (Pausa.) Esclareço aos ilustres convidados e aos Srs. Parlamentares que a reunião está sendo gravada para posterior transcrição. Por isso solicito que falem ao microfone. Cada convidado terá o prazo de 20 minutos para sua exposição. Como é praxe nesta Comissão, nós vamos compartilhar a Presidência. Passo, então, a Presidência para uma das autoras do requerimento de realização desta audiência pública nesta Comissão, Deputada Maria do Rosário. (Pausa.) A SRA. PRESIDENTA (Deputada Maria do Rosário) - Obrigada, Deputado João Matos, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, que hoje realiza esta audiência conjunta. Mais uma vez, esclareço que se trata de audiência pública conjunta. Na medida em que, concomitantemente, temos presença necessária no plenário da Casa, é possível que as Sras. e Srs. Parlamentares se revezem também nesta reunião. Não se preocupem as senhoras e os senhores; a gravação a que se referiu o Presidente João Matos é também uma maneira de compartilhar o trabalho realizado. 2

4 Este tema nós o referimos como bastante importante. Por isso, 3 Comissões da Casa solicitaram esta audiência pública conjunta. Concedo a palavra ao Sr. Carlos Eduardo Gabas, Secretário Executivo, representando o Ministério da Previdência Social. O SR. CARLOS EDUARDO GABAS - Muito boa tarde. Eu quero cumprimentar todos os Parlamentares, na pessoa da Deputada Maria do Rosário; os presentes e representantes dos Ministério e entidades. Aguardamos esta oportunidade com uma expectativa muito grande, porque o tema, a Deputada Maria do Rosário já disse, é interessante para todos os atores da sociedade: entidades que prestam serviço, pessoas que se beneficiam dos serviços prestados pelas entidades, Governo Federal, enfim, para a sociedade. Este tema tem sido tratado de maneira a causar à sociedade bastante impacto, na medida em que algumas entidades, ao longo do tempo da prestação do serviço como disse o Ministro, os filhos de Deus são muito criativos, se aproveitaram da possibilidade de utilizar da isenção das cotas patronais para trabalhar coisas erradas, e não podemos misturar as coisas. Essa situação acaba desaguando no Ministério da Previdência Social. Vou fazer um breve histórico. Fiz uma combinação com os meus companheiros da saúde e da assistência social de falarmos pouco, ouvirmos mais e respondermos mais perguntas, porque nosso objetivo, como eu disse, é esclarecer a proposta enviada a esta Casa. Então, vou falar cerca de 20 ou 30 minutos; meus companheiros, 10 minutos cada, para complementar esse histórico. Depois, vamos abrir, segundo a orientação da Sra. Presidenta, para as perguntas. O histórico eu conheço razoavelmente bem, porque fiz concurso para a Previdência em Então, vivi as várias fases da questão das filantrópicas. Houve mudanças recentes na estrutura da Previdência e na estrutura da cobrança de tributos no País que não foram acompanhadas por esse processo. Como eram feitas as concessões? Tínhamos, antigamente, o Ministério da Previdência e Assistência Social, que era o órgão que arrecadava as contribuições previdenciárias e elaborava e executava as políticas de assistência social. A esse Ministério cabia a decisão de conceder a isenção, fiscalizar e cassar as isenções que as entidades tinham. 3

5 Ocorre que, desse período para cá, foi feita a separação do Ministério da Previdência e Assistência Social. Hoje, temos o Ministério da Previdência Social e o Ministério do Desenvolvimento Social, ao qual o Conselho Nacional de Assistência está vinculado, que decide sobre a emissão dos certificados de entidades beneficentes de assistência social, e houve a junção das receitas e a separação da receita previdenciária do Ministério da Previdência. Hoje, a parte de arrecadação está toda no Ministério da Fazenda, na Secretaria da Receita Federal do Brasil. Cabe hoje ao Ministério da Previdência, em um processo bastante distorcido, decidir sobre as impugnações que a Receita Federal do Brasil faz acerca das concessões que o CNAS faz. Isso vai bater lá no Ministro da Previdência. Para os senhores terem idéia, hoje há cerca de 2 mil processos para serem decididos no Ministério da Previdência. A grande maioria deles diz respeito a mais de um período de concessão. Ou seja, um período representa 3 anos, e muitos deles são referentes a 3 períodos, ou seja, 9 anos. Isso significa que, quando o Ministério decide contrariamente a uma entidade, a Secretaria da Receita Federal tem de cobrar 9 anos de contribuições dessas empresas, seja da educação, seja da saúde, seja da assistência social. Então, essa é uma distorção. Segunda distorção. O Ministério da Educação e o Ministério da Saúde pouco ou quase nada opinam sobre quais entidades do seu ramo de atividade devem ou não receber a isenção. Baseados nesse histórico, começamos a discutir, ainda na gestão do Ministro Marinho, uma forma de reorganizar o sistema. Esse processo foi apressado por uma ação da força-tarefa previdenciária, junto com o Ministério Público Federal e com a Polícia Federal, sobre algumas ações ilícitas que ocorreram nas concessões de certificado de entidade beneficente de assistência social. Todo esse processo culminou com a decisão rápida do Governo de encaminhar o projeto ao Legislativo. E o que prevê o projeto? Qual é a idéia do Governo e de todos os Ministérios isso foi amplamente debatido nos Ministérios e o que queremos com esse projeto? Grosso modo, sem entrar em detalhes, o que poderemos fazer através das perguntas, o Governo é favorável às políticas de incentivo e de isenção a determinadas entidades que prestam serviço à sociedade, sejam na área de educação, sejam na área de saúde, sejam na área de assistência social, 4

6 principalmente. Então, existe consenso no Governo de que essa política é boa para sociedade. A forma como ela vem sendo feita não é possível que se mantenha. Então, propusemos que cada Ministério possa decidir sobre qual entidade, em que região do País e em que medida deve ter isenção. Essa isenção hoje fica na conta da Previdência Social. Exemplo: o Ministério da Saúde decide que uma Santa Casa tem que ter isenção. Ela não paga a cota patronal. Só que os trabalhadores dessa Santa Casa se aposentam com recursos da Previdência. É justo que tenha isenção? É justo, mas não é justo a Previdência pagar a conta, porque essa transferência vem depois do Tesouro e vem entre aspas com aquela marca de déficit. O rombo da Previdência é de tantos bilhões. Ora, no orçamento de 2008 há 5 bilhões de reais de isenção para as filantrópicas. Não quero discutir se é justo ou não. Na minha avaliação, é justo ter isso. A avaliação do Governo é que é justo. No entanto, isso não pode entrar na conta do déficit da Previdência. Então, nossa proposta é no sentido de que o Ministério da Educação decida que entidades são filantrópicas na área de educação, em que região, em que medida; coloque no seu orçamento essa isenção e esse orçamento vai ser transferido para o Ministério da Previdência Social. De outra forma seria transferido? Seria. O Tesouro pagaria essa conta da mesma forma, porém ele paga agora, dentro da cota do Ministério da Educação, e isso não vem mais como déficit; vem como orçamento da educação para as filantrópicas. E assim, sucessivamente, para a saúde e para a assistência social. Os Srs. Parlamentares acompanham muito de perto isso, o que é um trabalho louvável. As boas entidades filantrópicas, principalmente, têm sofrido de um mal em que todas são tratadas como iguais. Visitei várias delas. Fui a uma creche na Grande São Paulo e a um asilo, que é emblemático, pois tem 95 idosos, todos eles com alguma deficiência, com algum grau de deficiência. Esse asilo, a seguir a política hoje existente, vai precisar ser fechado, porque não atendeu alguns requisitos formais que o Ministério da Fazenda entende necessários não quero discutir se são ou não. A persistir a atual regra, o asilo terá de ser fechado. A creche, que atende mais de 200 crianças, também terá de ser fechada. Ela é administrada por freiras, que cumpriram todos os requisitos 5

7 todos, sem exceção. Elas só não cumpriram o requisito de formalizar o pedido junto à Secretaria da Receita Federal. Ela atendeu aos requisitos, mas não formalizou no passado. E isso fará, se não fizermos uma intervenção, com que essa creche seja fechada por falta de recursos, porque ela não cumpriu um requisito formal que era essencial, ou seja, fazer o pedido junto a uma unidade de atendimento da Receita Federal. Esses são casos bastante graves, mas há outros menos graves e não menos importantes. Hoje, por exemplo, se uma entidade da educação não atende os 20% de gratuidade, mas atende 19,9%, pela contabilidade, estará sujeita à cassação do certificado. No ano seguinte, se ela atender 25% ou 30%, não há compensação. Então, essa é uma regra que não é boa para a manutenção da prestação do serviço. A nossa proposta é no sentido de que as entidades tenham a oportunidade de provar o seu valor e a sua importância para o gestor da política a que está vinculada. Nós, da Previdência, recebemos dirigentes de Santas Casas, de hospitais. Qual é a capacidade técnica, a competência, que o Ministério da Previdência tem para decidir sobre a prestação de serviços em um hospital? Qual é a condição que o Ministério da Previdência tem para aferir essa prestação de serviços? Pelos inúmeros casos que conheço, eu tenho a convicção de que muitas dessas entidades conseguem preencher o requisito, mesmo não estando de acordo com o que a norma rígida preceitua. É possível preencher esses requisitos, mas não há critério de subjetividade para essa avaliação. Hoje, no Ministério da Previdência, a se levar adiante a política existente, mais de 90% dos 2 mil certificados existentes serão cassados e grande parte das entidades serão forçadas a paralisar as suas atividades porque não terão condição de prestar o serviço. Queremos debater o tema e esclarecer que a reorganização dessa política é importante para o processo de arrecadação do País, porque torna claro o que deve ser arrecadado e o que é isenção, e também para o processo de prestação de serviços de uma maneira complementar. Nós sabemos que o Estado brasileiro, por si só, não tem condição de atender a todas as demandas da sociedade, principalmente na área de assistência social. O MDS tem inscritas cerca de instituições beneficentes que têm isenção além de serem beneficentes, gozam de isenção; o Ministério da 6

8 Educação tem escolas beneficentes; o Ministério da Saúde tem entidades de saúde que gozam de isenção. Eu pedi para a assessoria passar para os senhores o que significa isso, em termos de valores dos 5 bilhões propostos para 2008, quanto nós temos na área de saúde, na área de assistência e na área de educação, para que os senhores possam conhecer a grandeza que isso representa para as políticas públicas no País. Agora, isso tem que ser reorganizado, para que possa haver controle social e transparência e para que as entidades que realmente prestam serviços dentro da lei, dentro da ordem, dentro do que é esperado pela própria sociedade, não sejam confundidas com aquelas que cometem qualquer tipo de ato ilícito. Hoje há uma grande generalização no sentido de que porque é filantrópica tem problema, o que não é verdade. Nós temos que separar o que está correto do que não está. Para separar isso, nada mais salutar do que, primeiro, fazer um debate com a sociedade. Esse debate deve ser feito desta forma, e eu gostaria novamente de parabenizar a Deputada Maria do Rosário e as outras companheiras e os companheiros que provocaram esta audiência. Este debate tem que chegar a um resultado que dê segurança jurídica para as partes nos processos; transparência e tranqüilidade para a sociedade de que esses 5 bilhões que serão aplicados na isenção neste ano serão utilizados de forma justa, disponibilizados para quem realmente precisa, para quem se utiliza dos serviços prestados por essas entidades que, repito, têm um valor fundamental para a sociedade brasileira e para o Governo brasileiro, que, por si só, não daria conta de atender a todas as demandas, como eu já disse. O nosso propósito aqui é esclarecer, debater o projeto e, certamente, melhorá-lo. O projeto foi pensado, no Executivo, por algumas pessoas que, junto com os Ministérios da Previdência Social, Saúde, Educação, Assistência Social e Fazenda, fizeram um esforço para elaborá-lo. Nós temos convicção de que fizemos o melhor que podíamos, mas isso, certamente, não é o melhor possível. O melhor possível será feito a partir das discussões nesta Casa; a partir das modificações que certamente serão feitas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, com a participação da sociedade organizada, que é a maior interessada em que esse processo seja vitorioso, de modo a estabelecer uma regra de funcionamento clara, 7

9 transparente e segura para que esses serviços possam continuar sendo prestados à sociedade. Deputada, se V.Exa. me permite, eu gostaria de encerrar a minha exposição. Fico à disposição para responder as perguntas que virão. A SR. PRESIDENTA (Deputada Maria do Rosário) - Excelente. Muito obrigada, Sr. Carlos Eduardo Gabas, Secretário Executivo do Ministério da Previdência Social. Já está conosco o Sr. João Paulo Bachur, Chefe de Gabinete do Ministro da Educação, que representa aqui aquela Pasta. Quero registrar também que, entre os Parlamentares das diferentes Comissões aqui presentes, está o Relator deste projeto de lei na Comissão de Educação, o Deputado Gastão Vieira. Naquela Comissão é S.Exa. que está recebendo as sugestões, analisando a matéria e as emendas para apresentar ao conjunto dos Parlamentares. Estão aqui também Deputados da Comissão de Seguridade Social e Família. Já há indicação da relatoria a ser feita lá? Ainda não? Consulto os colegas Eduardo Barbosa e Raimundo Gomes de Matos. Com o espírito que o Presidente João Matos estabeleceu aqui, convido o Deputado Raimundo Gomes de Matos, Terceiro Vice-Presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, para coordenar os trabalhos no próximo período, uma vez que temos uma ação conjunta das Comissões e eu também estarei inscrita posteriormente, na condição de autora do requerimento. Aproveito este momento para registrar os presentes. Não tenho aqui o nome de todas as entidades de todo o Brasil que aqui estão, mas agradeço a todas elas, bem como à sociedade civil e a todos os que estão acompanhando neste momento este debate, que diz respeito a todos nós e ao que nós pensamos que sejam serviços públicos sérios, corretos e que atendam à população que deles mais precisam. todos. Passo a presidência dos trabalhos ao Deputado Raimundo Gomes de Matos. O SR. PRESIDENTE (Deputado Raimundo Gomes de Matos) - Boa tarde a Saúdo os componentes da Mesa e os Deputados e Deputadas autores do requerimento que possibilitou a realização desta reunião conjunta, que tem a missão 8

10 de fazer com que possamos, através dos Ministérios, dos Conselhos e da sociedade organizada, aprimorar a legislação, em especial o Projeto de Lei nº 3.021, e automaticamente fortalecer o terceiro setor. Nós passaremos, a seguir, a palavra ao Chefe de Gabinete do Ministro da Educação, para que ele faça as suas considerações e apresente algum material, se julgar necessário. O SR. JOÃO PAULO BACHUR - Muito obrigado, Deputado Raimundo Gomes de Matos, Presidente da Mesa. Saúdo todos os Deputados e Deputadas aqui presentes, os representantes das entidades, as demais senhoras e senhores. O meu papel aqui é o de expor um pouco da visão que vamos ter deste processo, deste debate. Acho importante destacar desde logo que partimos do mesmo pressuposto utilizado pelo Secretário Gabas na sua exposição. O ponto de partida fundamental do MEC é o fato de que nós temos que contar com as entidades beneficentes, chamadas assim em sentido lato, em termos gerais, tanto as que atuam só na educação quanto as que atuam na saúde, na assistência social stricto sensu, em todas essas áreas. Elas são absolutamente indispensáveis para mantermos o nível de atendimento e aumentarmos a inclusão no sistema educacional. Toda a política do Ministério da Educação tem sido feita no sentido não apenas de expandir a rede pública, a rede oficial de educação, aquela mantida pelo Estado, mas de combinar a atuação do Estado com a atuação desse setor, das entidades beneficentes de assistência social, que são absolutamente indispensáveis, pela sua capilaridade, agilidade e presteza, para atender a população que mais precisa dela. Apenas para ilustrar, eu cito alguns exemplos de como essa combinação foi feita na área da educação. Um exemplo que todos conhecem bem é o caso do PROUNI, em que o acesso ao ensino superior é combinado não apenas com a expansão da rede federal de universidades e da rede de educação e tecnológica, mas também com a expansão do setor das entidades beneficentes de assistência social. Isso ocorre não apenas por intermédio do Financiamento Estudantil, mas também em razão da ampliação do acesso, que é absolutamente indispensável. Outro exemplo que eu poderia citar é o do FUNDEB, que, aqui no Congresso Nacional, incorporou esse setor de entidades como indispensável, principalmente no 9

11 atendimento à educação infantil, à creche, à pré-escola e à educação especial. O projeto foi aperfeiçoado de forma a ampliar o acesso e a rede de atendimento. Então, nós temos certeza de que esta lei também pode contribuir na mesma direção de ampliar a nossa capacidade de atender à população que precisa de educação básica aqui, no caso, é dela que nós estamos falando. Acho que o debate a ser instaurado vai ser muito saudável. A experiência que tivemos aqui, na nossa interação com o Congresso Nacional, foi sempre tranqüila, criativa, com o objetivo de melhorar e aperfeiçoar o projeto. É isso que nós esperamos. No que diz respeito aos pontos do projeto, reafirmo o que o Secretário disse: foi o que nós fizemos para iniciar, para abrir o debate. É claro que ele pode ser aperfeiçoado em muitos pontos, ele pode avançar em muitos aspectos, e o Ministério da Educação está disposto a tomar parte neste debate, a ouvir, a interagir e a discutir todos os pontos que mereçam ser tratados aqui. Sr. Presidente, era isso que eu tinha a dizer agora. Deixarei para falar dos detalhes no momento oportuno. O SR. PRESIDENTE (Deputado Raimundo Gomes de Matos) - Nós agradecemos ao Sr. João Paulo as considerações relativas ao Ministério da Educação, até porque a matéria se encontra na Comissão de Educação, com o Relator Deputado Gastão Vieira. Se não me falha a memória, há mais de 50 emendas vinculadas à área educacional e sugestões dos Parlamentares nesse sentido. Estão sendo ouvidas também as demais entidades, tais como as universidades católicas, as universidades comunitária, essas entidades que, na área de educação, desenvolvem as suas ações. Nós passaremos, agora, a palavra à Dra. Ana Lígia, Secretária Nacional de Assistência Social, aqui representando o Ministro Patrus Ananias. A SRA. ANA LÍGIA GOMES - Boa tarde, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, colegas do Governo, senhoras e senhores representantes de entidades. Esta é a segunda vez que nós estamos aqui discutindo este projeto de lei. Recentemente, estivemos na própria Comissão de Seguridade debatendo rapidamente a proposição. As motivações do Governo, destacadamente as do Ministério do Desenvolvimento Social, a quem é vinculado o Conselho Nacional de Assistência 10

12 Social, para apresentar ao Congresso Nacional este projeto de lei são de uma clareza muito grande. De certo modo, essa iniciativa foi até tardia, uma vez que sabemos que, do jeito que está, é impossível seguir. Do jeito que está, as entidades são prejudicadas e também é ruim para o Governo. Primeiro, destaco a separação do Ministério da Previdência Social e do Desenvolvimento Social e a unificação da Receita, o que acabou transferindo para o CNAS, órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Social, a competência de certificar entidades relacionadas a várias políticas públicas. Ao mesmo tempo, o Conselho que concede o certificado está vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Quando quer tratar de recursos, a entidade recorre ao Ministério da Previdência Social; e quem arrecada o dinheiro ou arrecadaria, neste caso é a Receita Federal. Por fim, há 3 políticas colocadas no Conselho: assistência social, educação e saúde. Além disso, temos a clareza de que a relação determinante é a jurídico-contábil, e não a relativa ao mérito da entidade parceira. Como disseram os demais companheiros de Governo, as entidades de assistência social são fundamentais, como órgãos complementares, para o bom desempenho da política de assistência social. A legislação hoje existente só afere a parte contábil-jurídica em outras palavras, a constituição da entidade e, em seguida, a parte contábil. De fato, não há uma clara vinculação a cada política pública para se ter isenção e imunidade fiscal. Eu falo de como está a situação para os senhores a compreenderem e para mostrar que este projeto de lei tenta resolver essas questões, ainda que precise de aperfeiçoamento e nós estamos aqui debatendo por isso. A outra questão a ser considerada é o fato de que, além de não aferir o mérito do trabalho da entidade, a atual legislação, como considera o tempo passado, impede que algum problema possa ser corrigido no futuro. É tarde demais. Não é possível a entidade reverter os 3 anos passados, no que diz respeito ao que ela pôde fazer em termos de gratuidade. Este projeto, ao contrário da atual legislação, faz um pacto, de fato; um pacto para a frente: ele vai aferir o que ocorrer daqui para frente. Quer dizer, haverá toda segurança jurídica, e a entidade vai saber claramente com o que ela se compromete para ter acesso ao seu direito constitucional de isenção. 11

13 Esses são 2 aspectos que nós consideramos bem importantes. Por outro lado, do jeito que está, com toda a sinceridade, não existe, de fato, controle social, embora eu ache que, de algum modo, as pessoas às vezes coloquem isso. O que há, na realidade, é um trabalho cartorial dos Conselhos, que deveriam fazer controle social, mas não o fazem. O que eu estou chamando de trabalho cartorial é o que leva o Conselho Nacional de Assistência Social a precisar de toda uma estrutura material e de pessoal para dar conta da certificação, quando, na verdade, quem tem e quem deve ter essas estruturas são os Ministérios responsáveis pelas políticas públicas. Para os senhores terem uma idéia, eu tenho que dizer que a legislação atual estou falando do ponto de vista da assistência social, do jeito que está, prejudica os avanços da política de assistência social, ao misturar tudo numa certa compreensão de assistência social que não se coaduna com a da Constituição Federal. Dessa forma, repito, ela prejudica os avanços da assistência social. O CNAS, nosso importante Conselho de deliberação, acaba tendo que se preocupar mais com assuntos relativos a 3 políticas públicas do que com o futuro e com os grandes debates que dizem respeito à assistência social. Tem sido assim. Por outro lado, aos Conselhos Municipais de Assistência Social, que têm muito o que fazer no município, a lei atribui competência para falar do funcionamento de entidades de saúde, de educação e de assistência social. Percebam: que competência e base um Conselho Municipal de Assistência Social tem para falar de um hospital ou de uma entidade de educação na sua cidade? Um jeito de os Conselhos cumprirem essa competência legal, mas equivocada é pedir ao próprio Conselho Municipal de Saúde que lhe diga algo, para ele poder homologar, de certo modo. Os senhores não têm idéia de como isso tem complicado a elaboração da política de assistência social. É por isso que a partilha entre as diversas políticas públicas é importante. Ressalto isso que eu coloquei a respeito do que nós entendemos por verdadeiro controle social. A outra coisa que quero dizer é que, com o tempo, criou-se, no Conselho Nacional de Assistência Social, um passivo que hoje, com toda a sinceridade, não é possível enfrentar. Não há pessoal que se consiga colocar no CNAS ou estrutura que se lhe ofereça que dê conta de enfrentar esse passivo. E as entidades 12

14 reclamam, e com razão. A nossa proposta é dividir o passivo entre os órgãos responsáveis pelas diversas políticas públicas. Há, ainda, outro ponto a ser considerado e sobre o qual também se tem muita clareza de que, do jeito que está, não dá para ficar. Trata-se da imprecisão da legislação. Vejam bem, ela é jurídica e contábil, e até matemática, mas tem imprecisões ao estabelecer o que conta mesmo para a gratuidade. Há momentos em que entidades de educação e de saúde se consideram mistas, porque buscam poder realizar outras ações que chamam de assistência social para também contar com a gratuidade. Isso resulta em uma avaliação imprecisa e subjetiva, de tal modo que esse tipo de questão faz com que o CNAS vire um lugar de muito confronto de interesses por esse assunto mais do que pela construção da política de assistência social. Entendemos que as entidades têm identidade própria. Esse conceito de entidade mista merece muito debate e discussão. Ninguém vai dizer que uma universidade, por mais que tenha um hospital escola, deixe de ser universidade. Ela é hospital escola até porque é uma universidade. Ela tem uma identidade própria na educação, como as entidades de saúde têm uma identidade própria na saúde, como as de assistência social devem ter e têm. Por causa dessa situação, o que se configurou hoje? Como a Receita sabe que a aferição é contábil, por mais que o CNAS julgue, não escapa de que a Receita peça a reconsideração dos processos que o CNAS julga, e o trabalho do Conselho, de certo modo, acaba não tendo efetividade. No último plenário do CNAS, antes da Operação Fariseu, ele julgou 140 processos. A Receita pediu em reconsideração mais de 80. E o que a Receita vai fazer? Vai olhar se tem 20% ou não. Esse é o critério contábil. Vejam a situação a que chegamos. Vai dizer se tem 20% e o CNAS tem que julgar olhando esse critério contábil, ainda que, nesse caso, uma outra política pública possa dizer: Bom, essa entidade é importante para nós. Aí a Receita vai dizer: Mas ela não fez 20%. Essa é a situação que está posta. Há uma última coisa que tentamos enfrentar neste projeto. A permanecer julgando, especialmente depois da Operação Fariseu, o CNAS vai tender a só julgar se ouvir a Receita, possivelmente, e a situação das entidades vai ficar um pouco 13

15 pior, porque ele vai contar: deu 20%, não deu 20%; deu esse critério de gratuidade, não deu. Percebam que, no novo projeto de lei, nós não mexemos em nenhum critério de gratuidade. Nessa questão, nós não mexemos; permanecem os mesmos percentuais de gratuidade. Nós estamos mexendo, sobretudo, nos procedimentos e qualificando isso. Muitas vezes, uma entidade atribui à assistência social ações que ela realiza como de assistência social mas que não são de assistência social. A distribuição de material didático, todos nós sabemos que é da política de educação. Não estou discutindo se existe ou não isenção em cima disso. Mas distribuição de material didático e transporte escolar não são da política de assistência social; não são. São ações complementares da própria política pública. Por isso eu discuto essa questão de identidade, o que é mesmo uma entidade que se diz mista para isso. A última coisa que eu não queria deixar de dizer é que, como a isenção existia em lei desde os anos 60 e foi constitucionalizada, quer dizer, entrou na Constituição de 1988, continuou ainda com o nome que existia na lei, que era entidade beneficente de assistência social. Ainda que a Constituição tenha colhido em outros conceitos os avanços e progressos do próprio conceito de seguridade, nesse caso ela ficou com um conceito antigo, que ajuda muito a embaralhar as coisas, que é beneficente, uma condição igual a filantrópica; e assistência social passou a ser entendida por muitos como o que é de graça e para pobre é assistência social. Não é assim. Quer dizer, a política de educação, de saúde, enfim, todas as políticas públicas têm de cuidar dos pobres e também têm serviços gratuitos que não são só de assistência social. Tudo o que era definido como de graça e para a pobreza ficou sendo entendido como assistência social. Isso também acabou ajudando a se criar essa certa confusão, que, como eu disse, não tem contribuído no caso da construção da política pública de assistência social para os avanços que precisa ter, separando a competência de cada política. Era esta a nossa contribuição. Com a experiência que temos por ser do nosso Ministério o Conselho que cuida dessa certificação, com tudo o que acumulamos, é esta a contribuição que conseguimos dar ao projeto de lei. 14

16 Estamos à disposição para as melhorias e aperfeiçoamentos que o Congresso Nacional, legitimamente, vai fazer. O SR. PRESIDENTE (Deputado Raimundo Gomes de Matos) - Agradeço à Dra. Ana Lígia a exposição sobre o posicionamento do Ministério do Desenvolvimento Social, até porque todos sabemos que o CNAS é parte integrante do Ministério. A partir desse novo projeto de lei, teremos de redefinir e fortalecer no aspecto da assistência social a compatibilização da missão do Conselho em relação aos avanços da assistência, para se ter clareza realmente da missão não só do Conselho Nacional, mas também dos Conselhos Estaduais e Municipais no aspecto da assistência social. Passaremos para a Dra. Karla Larica, Coordenadora de Atenção Hospitalar do Departamento de Atenção Especializada, representando aqui o Ministro Temporão. A SRA. KARLA LARICA WANDERLEY - Boa tarde a todos. Parabenizo o Deputado João Matos, Presidente desta Comissão, o Deputado Raimundo Gomes de Matos, que está presidindo a Mesa, e os Deputados autores deste requerimento, em particular, pela oportunidade de debatermos para aperfeiçoar esse projeto de lei que, de fato, é de grande importância para todas as Pastas e também para o Ministério da Saúde. Cumprimento os demais companheiros presentes e já, de antemão, nos colocamos plenamente à disposição para o debate que se fizer necessário nesta audiência pública ou nas audiências públicas das demais Comissões que, necessariamente, terão de debater esse tema. Trouxe alguns pequenos dados. Não vou colocar um monte de números para os senhores, que às vezes até confundem mais do que explicam. Mas é preciso colocar alguns números sobre a importância deste segmento hospitalar para o Ministério da Saúde, que são as entidades beneficentes sem fins lucrativos. Eu fiz um breve levantamento. O Ministério da Saúde trabalha com o seu sistema de informação, o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, que tem o registro de todas as unidades prestadoras de saúde no Brasil e aquelas que destinam serviços ao Sistema Único, e o Sistema de Informação Ambulatorial e Hospitalar, que registra as produções na área de assistência à saúde feitas pelas diversas instituições. 15

17 Nesse cadastro, nós temos registradas 175 mil unidades prestadoras de serviços, entre hospitais, ambulatórios, centros de diagnósticos e terapia. Destas 175 mil unidades registradas no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, são classificadas como entidades beneficentes sem fins lucrativos. Se fizermos uma relação proporcional, vamos encontrar um número de 1,87% do total de prestadores filantrópicos. E aí os senhores poderiam questionar: mas só isso? Bem, só isso porque nós estamos falando da totalidade, e aí temos as demais naturezas. Mas a estas 1,87% de entidades filantrópicas que prestam ao Sistema serviços nas diversas modalidades são repassados 31% dos recursos destinados ao custeio dos procedimentos ambulatoriais e hospitalares. Então, a inserção dessas entidades é extremamente importante para o Sistema. Mas se pegarmos somente as instituições que possuem leitos hospitalares, os hospitais, e vermos essa relação, verificaremos que, do total de hospitais prestadores de serviços ao Sistema Único de Saúde, 23% são entidades beneficentes sem fins lucrativos. E estas disponibilizam ao SUS 33% do total de leitos existentes. Então, não há o que se questionar. E ainda se complementa com a própria questão apresentada pela Lei Orgânica de Saúde, de que uma vez utilizada toda a capacidade pública estadual e municipal, as instituições filantrópicas são as instituições prioritárias para prestação de serviços ao Sistema Único de Saúde. Então, isso está posto. É claro que essas instituições têm que ser discutidas dentro de um contexto e considerando essa magnitude. Tanto é assim que, em 2005, o Ministério da Saúde define o Programa de Reestruturação dos Hospitais Filantrópicos, que está em constante aperfeiçoamento. Através dele, procura-se colocar estratégias, ações e mecanismos de financiamento que possam dar a esse segmento hospitalar específico condições de funcionamento e de prestação de serviços de qualidade. É desse universo que o Ministério está falando. Quero fazer a seguinte observação: além de coordenadora de área do Ministério, também sou representante do Ministério da Saúde no Conselho Nacional de Assistência Social, na posição de conselheira, e tenho participado ativamente dos debates. Participei muito da elaboração desse projeto de lei tanto no âmbito do Conselho quanto internamente no Ministério. 16

18 Gostaria de parabenizar o Conselho e lembrar, como temos sempre lembrado em todos os debates, que uma das atribuições do Conselho Nacional de Assistência Social é avaliar a concessão do certificado de filantropia para essas instituições. Certamente, redirecionando essas avaliações, o Conselho vai ter aquele tempo precioso das plenárias para avaliar a política de assistência social que, em última instância, é a missão primeira desse Conselho, assim como é o Conselho Nacional de Saúde. Gostaria de parabenizar o Conselho. Durante todo o tempo em que lá estive, apesar da Operação Fariseu, de todo esse processo que está acontecendo, o Conselho tem-se colocado à disposição para equacionar e resolver os problemas da melhor forma possível, a fim de que tudo fique esclarecido. É melhor que as próprias Pastas envolvidas Educação, Assistência Social e Saúde avaliem a possibilidade e o cumprimento dos requisitos para que uma instituição possa ser considerada beneficente ou não, até porque esse aspecto sendo avaliado, por exemplo, na saúde, será uma avaliação contextualizada, será uma avaliação no contexto do sistema. Ela não se restringirá apenas a balancetes; trará elementos de qualidade, de parceria, daquilo que realmente é importante por parte dessas instituições como prestadoras. Saúde é uma política universal. Tratamos da totalidade da população e não de um segmento específico, esse ou aquele. O Ministério participou ativamente dessa ação e a apóia plenamente. Entendemos que a avaliação tem de passar para o Ministério. Logicamente vamos nos articular, nos organizar, mas certamente temos toda a competência, interesse e achamos extremamente pertinente que a avaliação desse certificado esteja no âmbito do Ministério para essas instituições específicas. Gostaria de ressaltar que na exposição de motivos do projeto de lei existem os seguintes objetivos são 4 objetivos bastante claros, que são do que de fato trata o projeto: estabelecer os requisitos para caracterização e certificação das entidades beneficentes de assistência; repartir a competência para certificação das entidades beneficentes. Então, caberá aos Ministérios avaliar a certificação. A isenção não cabe ao Ministério, mas caberá à Receita Federal. Nós vamos avaliar se aquela instituição atende ou não os critérios para se obter a certificação. De posse da certificação, caberá à Receita Federal avaliar a concessão da isenção. 17

19 Voltando aos objetivos: estabelecer os requisitos e a forma para que as entidades certificadas gozem da isenção; redistribuir os processos de concessão e renovação. De fato, há um passivo muito grande e teremos de trabalhar isso, teremos de reparti-lo. Veremos qual a estratégia necessária para agilizar o máximo possível essa avaliação. Não quero falar durante muito tempo. Estou apenas complementando a fala dos outros companheiros. Foram apresentadas várias propostas de revisão, de colocação dos artigos. E nos colocamos à disposição. Obrigada. O SR. PRESIDENTE (Deputado Raimundo Gomes de Matos) - Agradecemos à Dra. Karla a exposição sobre suas posições no tocante ao Ministério da Saúde. Ministros. Concluímos esta primeira fase com a exposição dos representantes dos Srs. Registro a presença do Deputado Pepe Vargas, um dos autores do requerimento na Comissão de Finanças e Tributação. S.Exa. falará após a Deputada Maria do Rosário, que teve a iniciativa de reunir as 3 Comissões com a intenção de ouvirmos os convidados e, assim, aprimorarmos o PL nº Passo a palavra à Deputada Maria do Rosário, autora do requerimento. A SRA. DEPUTADA MARIA DO ROSÁRIO - Muito obrigada, Sr. Presidente, Deputado Raimundo Gomes de Matos. Mais uma vez, quero cumprimentar as senhoras e os senhores integrantes da Mesa e dizer que o espírito de diálogo conjunto entre esses diferentes Ministérios que compõem o Governo Federal é o mesmo que nos reuniu em diferentes Comissões na Casa, numa temática que naturalmente nos leva a um trabalho conjunto. E por que esse tema nos leva a um trabalho conjunto? Porque, objetivamente, cada ser humano, cada uma das pessoas detentoras de direitos sociais no campo da educação, da saúde e da assistência é também indivisível nesses direitos, como direitos humanos constituídos. Ao mesmo tempo, é imperioso registrar o esforço do Governo Federal na análise, no estudo, na superação de limites que possam estar constituídos e estão constituídos na atual política de definição dos benefícios de filantropia. Esse esforço está sendo feito de modo muito firme por todas as instâncias do 18

20 Governo. De outro lado, é necessário apresentar reflexões que contribuam com o projeto de lei. O próprio representante do Ministério da Educação registrou o quanto o Parlamento, o Ministério da Educação e outros Ministérios têm construído proposições vindas do Governo, que foram analisadas anteriormente e, depois, trabalhadas aqui num contexto democrático, chegando ao final com votações bastante expressivas. Em particular, permitam-me as senhoras e os senhores, a Comissão de Educação tem votado normalmente por unanimidade temas como este e levado ao plenário construções muito bem estabelecidas, como fizemos conjuntamente com outras Comissões a respeito do FUNDEB; em matéria bastante complexa, tivemos quase todos os votos da Casa favoráveis. Como muito bem dito aqui, incluímos conceitos inclusive de ampliação do atendimento, de controle sobre a relação com entidades conveniadas, mas de análise da importância do trabalho dessas instituições, no caso do FUNDEB, nas creches para ampliação do atendimento. O que me mobilizou a apresentar o requerimento, juntamente com o Deputado Pepe Vargas e com a Deputada Cida Diogo? Em especial, que temas me preocupam e quero lançar no debate? Em primeiro lugar, as entidades que realizam política de assistência social no Brasil, em uma visão ampla do significado da assistência social que me parece ser a de que ela foi instituída como política pública neste País, atuam em diferentes formas de atendimento da população mais vulnerável. Portanto, em interação com aspectos que podem ser tomados isoladamente, como questões da saúde ou da educação. Mas, no âmbito das famílias em alta vulnerabilidade, essas questões se apresentam como um todo. E o Governo, com sabedoria, tem conseguido interagir e trabalhar políticas, como faz por meio do Bolsa Família, tendo referência e contrapartida das cidadãs e dos cidadãos, dos pais e responsáveis pelas crianças na vida escolar. Recentemente, organizamos políticas fortemente baseadas na interação entre diferentes instâncias para o controle social e para atingirmos nossos objetivos em relação à população mais vulnerável. 19

21 Ocorre que, da maneira como está previsto aqui, nós teríamos as entidades de educação unicamente estabelecendo contrapartidas, benefícios e garantias para recebimento da certificação como entidade beneficente de assistência social. Essas entidades fariam unicamente política educacional. E isso me incomoda. Sou integrante da Comissão de Educação e Cultura e sei que a destinação de recursos para a educação no Brasil tem definição constitucional, assim como com a Emenda 29 o Deputado Pepe Vargas é o Relator. Estamos dando passos seguros para regulamentar os mínimos a serem disponibilizados e aplicados em saúde pública, no Sistema Único de Saúde, nas suas diferentes esferas de Governo; mas a assistência social, não. E não há espaço político para que novos recursos sejam carimbados. Portanto, a assistência social, meu caro Deputado Eduardo Barbosa, Coordenador da Frente Parlamentar da Assistência Social, é a política pública menos atendida, quando ela é síntese e necessária para o atendimento das demais questões, para a promoção dos mínimos necessários no sentido da garantia da vida escolar e da autonomia, da proteção daqueles que se encontram em situação de absoluto abandono, a fim de que possam ter acesso à política de educação e, por que não dizer, à de saúde. Há, portanto, uma profunda interação. Nós, na área de educação, temos o seguinte regramento: em educação, existe a obrigatoriedade constitucional do ensino fundamental público, com início aos 6 anos de idade; o ensino médio, com a previsão de progressiva universalização da gratuidade; na educação infantil, há metas do Plano Nacional de Educação a serem cumpridas até 2011 se não me engano, algum colega pode me corrigir, é de pelo menos 50% das crianças atendidas no sistema público. Então, não precisamos esta é a minha tese de vagas para bolsas na educação fundamental, no ensino básico para as crianças e adolescentes mais vulneráveis nas instituições privadas de educação. Nós não precisamos. Isso vai contra o ordenamento produzido. Precisamos é que as entidades educacionais continuem aplicando seus recursos a fim de garantir a filantropia em instituições que atendam em turno inverso as crianças em situação mais vulnerável, porque assim vamos estender o atendimento e garantir que essas crianças atendidas no outro 20

22 turno estejam presentes na escola pública, o que é uma obrigação do Estado brasileiro garantir, e para isso criou o FUNDEB. Portanto, para a educação brasileira é dar um passo para trás o sistema de bolsas, a exemplo do PROUNI. Por que dá certo com o PROUNI? Porque não está instituída no Brasil a obrigação da universalização de um sistema público de educação superior. Mas tínhamos o desafio de ampliar o atendimento público em educação superior e, ao mesmo tempo, regrar a destinação de bolsas de estudo, como fizemos, com muita correção, em um projeto que revoluciona o sistema e assegura uma contribuição importantíssima do setor privado para a educação brasileira de modo geral e que já garantiu mais de 200 mil bolsas no Brasil. Agora, a adoção dos critérios do PROUNI para a educação básica é inadequada. Nós queremos que no Brasil continuemos a aplicar critérios de defesa da educação pública, gratuita e universal no ensino fundamental, evitando que as crianças disputem vagas nas escolas privadas. Há um mito de que as escolas privadas sempre são melhores que as públicas, com o qual não concordamos. É um desperdício de recursos públicos, é uma ação indevida de certificação de entidades, e elas não vão atuar em assistência social. Para o SUS e para a saúde talvez pudéssemos ter um outro raciocínio, justamente pelo aspecto trazido pela Dra. Karla Wanderley de que o SUS é um sistema universal; todo ele, todos os seus procedimentos são universais. Talvez as minhas emendas façam alguns ajustes. Obviamente, elas foram apresentadas para debate e não como um ponto final. Proponho que as entidades de saúde e de educação não coloquem seus recursos em instituições de suas próprias áreas, e teriam a obrigação de utilizar 20% da sua receita bruta anual, proveniente de suas aplicações, vendas e serviços, locações, enfim, todas as suas instâncias, em atendimento de caráter da assistência social. Com isso acho que o MDS ainda tem um papel a cumprir. É importante que a Operação Fariseu esteja revelando alguns aspectos muito danosos à definição de políticas públicas no Brasil. Não queremos que isso aconteça, mas como resolver isso sem cobrar do MDS as responsabilidades que lhe cabem quando se trata de política de assistência social? Outro aspecto que trago para reflexão seria que poderíamos ter um novo tipo de composição no Conselho de Assistência Social; que ele fosse paritariamente 21

23 composto de integrantes das áreas da saúde, da educação, da assistência social e, por que não, pela própria sociedade civil, resolvendo esse aspecto que, com muita correção, V.Sas. nos trazem, que é o fato de que, na área da assistência social, se definirem também apoios e benefícios a políticas engendradas e definidas nas áreas de educação e de saúde. Há ainda alguns aspectos do projeto que gostaria de destacar. Minha sugestão é que se realize aqui uma reunião na quarta-feira sobre as entidades de saúde e educação que atuam na assistência social, criando uma diferenciação. Enfim, gostaria que tivéssemos a necessária gratuidade de todos os atendimentos na assistência social como uma política a ser definida. No mais, muita abertura para o diálogo. Eu também não quero que fique como está, como foi dito aqui. Às vezes, reduções não ajudam. Temos é que trabalhar, enquanto tramita o projeto, para apresentarmos nossas sugestões, porque, afinal de contas, dessa forma os senhores estarão cumprindo com o seu papel, assim como nós estaremos cumprindo o nosso, que é levarmos o assunto adiante e ouvir, mediar e buscar soluções para, no final, votar a matéria. É esse o papel que nos cabe. Por isso fazemos sugestões, apresentamos emendas, dialogamos e apoiamos iniciativas. Muito obrigada. O SR. PRESIDENTE (Deputado Raimundo Gomes de Matos) - Queremos ressaltar a importância do posicionamento da Deputada Maria do Rosário. Integrante da Comissão de Educação, S.Exa. é, acima de tudo, uma defensora da melhoria da qualidade de ensino público em nosso País e da garantia dessa intersetorialidade. Algumas propostas por S.Exa. destacadas já foram oficializadas por meio de emendas apresentadas ao nosso Relator, Deputado Gastão Vieira. Com certeza, a partir dessas novas exposições, o Relator verificará quais seriam as emendas admissíveis. Em termos de metodologia, vamos adotar o seguinte encaminhamento: o Deputado Pepe Vargas, autor do requerimento na Comissão de Finanças e Tributação, fará sua exposição. Logo após, tendo em vista que, infelizmente, até o momento, o Deputado Darcísio Perondi, autor do requerimento na Comissão de Seguridade Social e Família, não está presente, nem o Deputado Dr. Pinotti, nós 22

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