GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE E DA RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE E DA RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA"

Transcrição

1 GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE E DA RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA Rachel Cavalcanti Stefanuto O CONTEXTO DA SUSTENTABILIDADE A preocupação crescente com a sustentabilidade associa-se ao reconhecimento de que há uma crise em escala global, refletindo-se no campo social, ambiental, político, institucional, cultural, ético e moral. Um dia típico do planeta Terra é caracterizado por perdas irreversíveis de ecossistemas, florestas, espécies vegetais e animais, solo, reservas de pescado, ao mesmo tempo em que cada vez mais regiões vivem as conseqüências da escassez de água e das mudanças climáticas. Estas, por sua vez, são conseqüências do aquecimento global, gerado principalmente pela queima de combustíveis fósseis. Em outro elo dessa cadeia insustentável encontram-se milhares de pessoas submetidas à condições de vida precárias, sem acesso a alimento, moradia, água e saneamento básico. Por outro lado, esse quadro negativo, não é o mesmo quando se avalia a performance da economia mundial, que apresenta, de forma persistente, altas taxas de crescimento do produto global ao longo das décadas passadas. Desde 1946, o ano de 2009 foi o primeiro em que o produto econômico mundial apresentou performance negativa em relação ao ano anterior. A intensificação desse paradoxo (indicadores econômicos cada vez melhores ao lado de indicadores sociais e ambientais cada vez piores) possibilitou o crescimento da percepção sobre a necessidade de mudanças, que já se configuram atualmente em novas práticas, nos mais diversos setores da sociedade. Essas ações, apesar de serem iniciativas de minorias compostas por cidadãos, ONG s, empresários visionários e criativos, são suficientes para revelar o potencial de transformação do modelo atual para outro, que promova a prosperidade econômica, o equilíbrio ambiental e a justiça social.

2 SUSTENTABILIDADE: O CONCEITO Esse equilíbrio proposto tem a Sustentabilidade enquanto meta, e para que ela seja alcançada, de acordo com o Relatório Brundtland (1987), faz-se necessário: - promover o crescimento econômico como condição necessária para erradicar a pobreza; - mudar a qualidade do crescimento para torná-lo mais justo, equitativo e menos intensivo no uso de matérias-primas e energia, compatibilizando a atividade econômica com as exigências ambientais e as necessidades humanas - atender às necessidades humanas essenciais, como emprego, alimentação, energia, água e saneamento; - manter a população em níveis sustentáveis; - conservar e melhorar a base de recursos e serviços da natureza; - estimular o desenvolvimento de novas tecnologias que minimizem os impactos ambientais e ajudem a viabilizar o alcance das metas mencionadas acima. Também aumenta na sociedade em geral e, em especial no meio empresarial, a percepção de que a insustentabilidade social e ambiental interfere negativamente sobre a produtividade e prosperidade dos negócios que, por sua vez, impacta negativamente sobre a sociedade. Há inúmeros casos de impedimentos à expansão de atividades econômicas devido, por exemplo à escassez de água. Este foi o caso da construção de um pólo petroquímico no município de Paulínia (estado de São Paulo), que geraria centenas de novos empregos, elevação da arrecadação de impostos, além de economias de escala relacionadas à produção de importantes insumos para o parque industrial do Estado de São Paulo. OS 3 PILARES DA SUSTENTABILIDADE É de forma conectada, interligada que as três dimensões da sustentabilidade (ou três pilares) devem ser compreendidas: social, ambiental e econômica. Apesar de terem suas próprias especificidades, nenhuma delas pode ser entendida, menos ainda praticada de forma isolada ou independente de qualquer uma das outras, ou seja, educar, planejar e agir segundo as metas do desenvolvimento sustentável, exige que a inserção das três dimensões se dê de forma interdependente e inter-relacionada.

3 De forma equilibrada e concomitante, toda ação transformadora sustentável deve compatibilizar a busca de: a) equilíbrio ecológico, ou seja, conservação dos ecossistemas, base de sustentação da vida no planeta que fornece matéria-prima e energia para o sistema econômico, que produz bens e serviços para o mercado; b) justiça social, mais equidade na distribuição da riqueza gerada pelo sistema econômico e assim, no acesso ao trabalho, a alimento, saúde, moradia, educação, trabalho e lazer; c) eficiência econômica, que corresponde a uma economia na qual as empresas obtém lucro ao produzirem bens e serviços necessários e cada vez mais duráveis, reduzindo o consumo de matéria-prima e energia, além de terem processos de produção cada vez mais limpos, reduzindo emissões e geração de efluentes e de resíduos. A) A sustentabilidade econômica A inclusão da sustentabilidade econômica em qualquer decisão e/ou em qualquer ação vai muito além de garantir os lucros ou valorizar as ações das empresas, isso seria viabilidade econômica. Para todo e qualquer setor, as decisões devem transcender o imediatismo do curto prazo, ampliando o olhar para alcançar o longo prazo, na avaliação das consequências de qualquer decisão (que substituem a gestão imediatista do resultado em curto prazo), todas as formas de capital devem ser consideradas de forma integrada: capital humano (medida pela experiência e capacidade que se fundamentam no conhecimento dos indivíduos que compõem uma organização) 1 e capital natural (matéria-prima, energia para abastecer o sistema produtivo e capacidade de suporte para absorver os resíduos da produção e do consumo). Do que depende a sustentabilidade econômica? Mais do que alocação e gestão eficiente dos recursos, através de um fluxo regular dos investimentos público e privado, a tarefa será possível apenas se algumas condições atuais forem superadas, tais como: relações de troca adversas; o ônus do serviço da dívida e seu correspondente fluxo líquido de recursos financeiros do Sul para o Norte; as barreiras protecionistas ainda existentes nos países desenvolvidos; limitações do acesso à ciência e tecnologia. B) A sustentabilidade ambiental A sustentabilidade ambiental exige que reconheçamos a necessidade de diminuir a utilização de matérias-primas não-renováveis e geração de resíduos. Trata-se de uma tarefa urgente 1 Elkington, 2001.

4 reconhecer que os serviços da natureza, aqueles não tangíveis, não visíveis, são fundamentais e essenciais à nossa sobrevivência, tanto quanto qualquer recurso físico. Assim, por exemplo, as florestas precisam ser preservadas não só porque fornecem a madeira que será transformada em algum produto comercializável, mas porque são elas que realizam o processo de fotossíntese, fornecem uma gama enorme de produtos e sementes e que garantem o equilíbrio ecológico necessário para a preservação da nossa biodiversidade. O principal objetivo da sustentabilidade ambiental é a manutenção dos sistemas de suporte da vida, ou seja, trata-se da preservação da integridade dos subsistemas ecológicos, que são críticos para a estabilidade do ecossistema global, protegendo, igualmente as fontes de matérias-primas necessárias para a melhoria do bem-estar humano. C) A sustentabilidade social O significado da sustentabilidade social está estreitamente associado à redução da pobreza como a sua principal meta, pois o que se constata atualmente é o crescimento da pobreza, apesar das taxas sempre positivas de crescimento econômico. As exigências da sustentabilidade social nunca foram tão visíveis: quase metade da população mundial não tem acesso a saneamento básico e vivem com menos de US$ 2 por dia, cerca de 2 bilhões de pessoas no Planeta são desnutridas e é crescente a distância entre ricos e pobres em todo o mundo. A sustentabilidade social só poderá resultar do desenvolvimento qualitativo, da redistribuição de renda e da estabilidade populacional, que, por sua vez, só poderá ser alcançado com intensa e sistemática participação da sociedade civil nos processos decisórios. Podemos definir sustentabilidade social como a consolidação de um processo de desenvolvimento baseado em outro tipo de crescimento e orientado por uma visão alternativa do que seja uma boa sociedade. Dessa forma, o principal objetivo da sustentabilidade social tem sido bem caracterizado como a construção da civilização do "ser", que se caracterize pela maior eqüidade na distribuição do "ter" e da renda, melhorando substancialmente os direitos e condições da maioria da população, diminuindo a distância entre as nações. A GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE NAS EMPRESAS A gestão da sustentabilidade nas empresas tem se traduzido, ou tem sido praticada de forma ampla como gestão da responsabilidade social empresarial. Algumas instituições respeitadas

5 são responsáveis pela difusão das definições mais conhecidas e bem aceitas sobre Gestão da Responsabilidade Social Empresarial, ou como também é bem aceita a Gestão da Sustentabilidade. Para a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), de acordo com a NBR o termo é definido como a relação ética e transparente da organização com todas as suas partes interessadas, visando o desenvolvimento sustentável. A ISO (International Organization for Standardization), em sua Norma ISO 26001, define RSE como a responsabilidade de uma organização pelos impactos de suas decisões e atividades na sociedade e no meio ambiente, por meio de um comportamento ético e transparente que contribua para o desenvolvimento sustentável, inclusive a saúde e bem estra da sociedade; leve em consideração as expectativas das partes interessadas; esteja em conformidade com a lei aplicável e seja consistente com as normas internacionais de comportamento; esteja integrada em toda a organização e seja praticada em suas relações. Respeitado e grandemente responsável pela difusão, aceitação e implementação da responsabilidade social empresarial no Brasil, o Instituto Ethos usa a seguinte definição: responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais. Há vários termos que são comuns às 3 definições e que serão destacados: responsabilidade, ética, transparência, partes interessadas (stakeholders) e suas expectativas, desenvolvimento sustentável. a) Desenvolvimento sustentável Já trabalhado anteriormente o termo define a ação do sujeito consciente que resulta em benefício à sociedade, ao Planeta, sem excluir a produção de bens e serviços de forma eficiente e viável economicamente. É o mesmo dizer que o sistema econômico produz riqueza (bens e serviços) em escala suficiente, que se refletirá em bem-estar e qualidade de vida, que se distribuem de forma justa a toda a humanidade, ao mesmo tempo em que os bens e serviços dos ecossistemas são, no mínimo conservados, e melhorados, sempre que possível. b) Ética Pensar sobre ética tem sido um desafio de filósofos há séculos, assim, de imediato existe o reconhecimento de que esse é um tema sobre o qual não existe um entendimento simples e de consenso.

6 De forma breve, destacam-se as diferenças existentes entre a ética e moral, ou ética espontânea e a ética moralista. De acordo com Weill (1993), a primeira, aquela é que flui naturalmente, está em cada um, e independe de normas escritas, exige sabedoria e mais do que o uso da razão para nortear nossas ações, uma vez que a razão apenas complementaria as orientações subjetivas, ou do coração. A moral por sua vez, é necessária a todos nós, enquanto o processo de conscientização, e mudanças culturais, não podem despertar os seres humanos para a primeira. Assim, a moral, ou ética moralista, é um conjunto de normas prontas, padrões de comportamento que são estabelecidos através de legislação, normas de conduta, pressão social, e que são parte resultado da cultura hegemônica. Para Diskin (2000) trata-se de normas de comportamento que devem ser capazes de assegurar a continuidade do controle e do poder e devem convencer os indivíduos que a obediência a esses códigos é para sua bem, sustentabilidade, felicidade e garantia de futuro para si e demais gerações vindouras. c) Responsabilidade Responsabilidade é muito bem definida por Edgar Morin (1998), como a noção humanística ética que só tem sentido para o sujeito consciente. Pensar o sujeito consciente nos remete a outras definições complementares de responsabilidade como um gesto livre do querer voluntário (Grajew, 2000); ou ainda do que tem a ver com o querer, com o desejo das pessoas... com o dar-se conta de que as consequências de seus atos deverão ser desejáveis (Maturana, 1999). E ter ações desejáveis ao Planeta como um todo, nos remete ao pensamento de Dalai Lama (2000) quando define responsabilidade universal, como sendo a consideração pelo bem-estar do outro; é pensar a dimensão social dos nossos atos e do igual direito de todos à felicidade; é reorientar nossos corações e nossas mentes para os outros; é ter compromisso com a honestidade e com a verdade em tudo que fazemos; liga-se intimamente com a justiça, com a obrigação de agir quando se tem consciência da injustiça. d) Transparência Esse tema tem sido associado de forma cada vez mais frequente à sustentabilidade nos negócios, e sua inclusão é quase obrigatória em documentos e normas que regulamentam a gestão da sustentabilidade nas organizações. Seguem algumas das definições mais conhecidas - é abertura sobre as decisões e atividades que afetam a sociedade e o meio ambiente, e intenção de as comunicar em uma maneira clara, exata e completa (ISO, 2008); - é a divulgação completa de informações sobre os temas e indicadores necessários para refletir impactos e possibilitar a tomada de decisões pelos stakeholders, bem como sobre os processos, procedimentos e hipóteses usados na preparação dessa divulgação. (GRI, 2006);

7 - é o acesso, quando aplicável, das partes interessadas às informações referentes às ações da organização (ABNT, 2004). É fundamental mencionar que a transparência não impõe que informações reservadas tornem-se públicas, nem exige a disponibilização de informações protegidas legalmente ou que de outra maneira romperia obrigações legais (ISO, 2008), ou seja, transparência não se traduz pela obrigatoriedade das organizações revelarem toda e qualquer informação da instituição ou de seus processos. Pode-se afirmar que a transparência total não é possível, pois deve ser respeitado o direito das organizações de protegerem informações sobre inovações, processos originais, fórmulas secretas e estratégias empresariais. Intimamente ligada à confiança e reputação, a transparência consiste, de uma forma abrangente, numa comunicação das organizações com os seus públicos de relacionamento sobre as ações que afetam, afetaram ou que possam vir a afetar estes mesmos públicos, assim como o meio ambiente e a sociedade como um todo. Ela deve ser clara, honesta, ampla, proativa, acessível, realizada numa via de mão dupla e com linguagem apropriada ao interlocutor. (Alledi, 2010) e) Partes interessadas - stakeholders Ainda de acordo com a fontes que foram utilizadas é possível compreender o que são stakeholders ou partes interessados, ou ainda públicos de interesse. - É um indivíduo ou grupo que tem interesse em quaisquer atividades ou decisões de uma organização. ISO (2008) - É um indivíduo ou um grupo que tenha um interesse em quaisquer atividades ou decisões de uma organização. (ISO, 2008) - Constituem organizações ou indivíduos cujos direitos nos termos da lei ou de convenções internacionais lhes conferem legitimidade de reivindicações perante a organização e podem incluir tanto as partes diretamente envolvidas nas operações da organização (como empregados, acionistas e fornecedores) quanto as que são externas a ela (a comunidade do entorno, por exemplo). (GRI, 2006). - É qualquer parte interessada, ou seja, qualquer indivíduo ou grupo que possa afetar a empresa direta ou indiretamente, por meio de suas opiniões ou ações em quaisquer atividades ou decisões de uma organização, ou ser por ela afetado. (Inst. Ethos, 2007) Mesmo considerando que os stakeholders possam ser mais ou menos diretamente afetados (stakeholder direto ou indireto), por uma organização, há uma tendência cada vez maior em se considerar stakeholder quem se julgue como tal, e em cada situação a empresa deve procurar fazer um mapeamento dos stakeholders envolvidos. (ETHOS, 2007a, p. 78). E o que vem a ser mapeamento de stakeholders?

8 Aqui começam a se explicitar alguns mitos, algumas falsas dicotomias a respeito da inserção da sustentabilidade na gestão das organizações empresariais. A sustentabilidade (ou às vezes) a insustentabilidade já é conhecida, ou minimamente percebida pelos CEO s e gestores que ainda não têm clareza e convicção suficientes para tomar suas decisões e escolher entre os ganhos relacionados ao desenvolvimento de novos produtos e inovação de processos e os custos financeiros relacionados a essas ações. O que sustenta esse tipos de dúvida é a dualidade que caracteriza nosso pensamento, focado no posicionamento ou/ou, como se não fosse possível ser rentável e sustentável ao mesmo tempo. Enfim, entendo a sustentabilidade como um modo de viver, de ser, de produzir e consumir que acontece em harmonia com o equilíbrio do planeta, com a justiça social e com a eficiência econômica. É o mesmo dizer que o sistema econômico produz riqueza (bens e serviços) em escala suficiente, que se refletirá em bem-estar e qualidade de vida, que se distribuem de forma justa a toda a humanidade, ao mesmo tempo em que os bens e serviços dos ecossistemas são, no mínimo conservados, e melhorados, sempre que possível.

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS SUSTENTABILIDADE E M P R E S A R I A L Política de Sustentabilidade Empresarial das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras,

Leia mais

CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Você já parou para pensar no que significa a palavra progresso? Pois então pense: estradas, indústrias, usinas,cidades, maquinas e muito outras coisas que ainda

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras 2010 Declaração Nós, das Empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável das áreas onde atuamos e

Leia mais

PROPRIEDADE REGISTRADA. O que fazer para alcançar ar o Desenvolvimento Empresarial Sustentável?

PROPRIEDADE REGISTRADA. O que fazer para alcançar ar o Desenvolvimento Empresarial Sustentável? . O que fazer para alcançar ar o Desenvolvimento Empresarial Sustentável? . Conceitos: Responsabilidade Social Ecoeficiência Conceitos Responsabilidade Social - é a relação ética e transparente da organização

Leia mais

CARTA EMPRESARIAL PELA CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE

CARTA EMPRESARIAL PELA CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE CARTA EMPRESARIAL PELA CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE A Organização das Nações Unidas declarou 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade, com o objetivo de trazer ao debate público

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável. Professor: Amison de Santana Silva

Desenvolvimento Sustentável. Professor: Amison de Santana Silva Desenvolvimento Sustentável Professor: Amison de Santana Silva Desenvolvimento Sustentável Ou Ecodesenvolvimento O que é? Consiste na possível e desejável conciliação entre e o crescimento econômico, a

Leia mais

Alguns conceitos e definições

Alguns conceitos e definições Alguns conceitos e definições Introdução A preocupação das organizações com temas associados à ética, cidadania, inclusão social, desenvolvimento econômico e sustentável vem aumentando a cada dia. Empresas

Leia mais

CESA Comitê de Advocacia Comunitária e Responsabilidade Social Questões de Consumidores Junho, 2010.

CESA Comitê de Advocacia Comunitária e Responsabilidade Social Questões de Consumidores Junho, 2010. CESA Comitê de Advocacia Comunitária e Responsabilidade Social Questões de Consumidores Junho, 2010. Introdução Objetivos: - Elaborar o Guia do Advogado Sustentável (Boas Práticas de Responsabilidade Socioambiental

Leia mais

RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis

RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis O futuro que queremos não se concretizará enquanto a fome e a subnutrição persistirem,

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL NO AGRONEGÓCIO HORTIFRUTÍCOLA

GESTÃO AMBIENTAL NO AGRONEGÓCIO HORTIFRUTÍCOLA GESTÃO AMBIENTAL NO AGRONEGÓCIO HORTIFRUTÍCOLA Mohammad Menhaz Choudhury 1 Elenize Porfírio de Melo 2 Atualmente, o mundo está dando mais ênfase aos fatores de fundo social e econômico. As questões ambientais

Leia mais

Política de Responsabilidade Corporativa

Política de Responsabilidade Corporativa Política de Responsabilidade Corporativa Índice 1. Introdução...04 2. Área de aplicação...04 3. Compromissos e princípios de atuação...04 3.1. Excelência no serviço...05 3.2. Compromisso com os resultados...05

Leia mais

Responsabilidade Social Corporativa

Responsabilidade Social Corporativa Responsabilidade Social Corporativa João Paulo Vergueiro jpverg@hotmail.com Por que? O cliente quer; O acionista presta atenção; A academia estuda; A opinião pública divulga; E economia exige a diferenciação.

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Carta Verde das Américas 2013

Carta Verde das Américas 2013 Carta Verde das Américas 2013 CONSIDERANDO que o Planeta Terra não tem recursos inesgotáveis que possam sustentar um consumo desordenado, sem consciência socioambiental! Que, em função disso, precisamos

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico.

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico. INTRODUÇÃO No nosso dia-a-dia enfrentamos diferentes tipos de riscos aos quais atribuímos valor de acordo com a percepção que temos de cada um deles. Estamos tão familiarizados com alguns riscos que chegamos

Leia mais

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio Página 1 NORMA ISO 14004 Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio (votação 10/02/96. Rev.1) 0. INTRODUÇÃO 0.1 Resumo geral 0.2 Benefícios de se ter um Sistema

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2/11 Sumário 1. Conceito... 3 2. Objetivo... 3 3. Áreas de aplicação... 3 4. Diretrizes... 4 4.1 Princípios... 4 4.2 Estratégia de e Responsabilidade

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA DA HABITÁGUA

CÓDIGO DE ÉTICA DA HABITÁGUA CÓDIGO DE ÉTICA DA HABITÁGUA ÍNDICE PREÂMBULO... 3 CÓDIGO DE ÉTICA... 5 Secção I: PARTE GERAL............................................... 6 Secção II: PRINCÍPIOS... 8 Secção III: DEVERES CORPORATIVOS...

Leia mais

DECLARAÇÃO DE SUNDSVALL

DECLARAÇÃO DE SUNDSVALL DECLARAÇÃO DE SUNDSVALL PROMOÇÃO DA SAÚDE E AMBIENTES FAVORÁVEIS À SAÚDE 3ª Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde Sundsvall, Suécia, 9 15 de Junho de 1991 Esta conferência sobre Promoção da

Leia mais

Pelo exposto, o Grupo Galp Energia empenhar-se-á em:

Pelo exposto, o Grupo Galp Energia empenhar-se-á em: O Grupo Galp Energia, através dos seus órgãos máximos de gestão, entende que uma organização responsável, para além de respeitar integralmente toda a legislação aplicável geral e/ou específica incorpora

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 433/2015 CAPÍTULO I DOS CONCEITOS

PROJETO DE LEI Nº 433/2015 CAPÍTULO I DOS CONCEITOS PROJETO DE LEI Nº 433/2015 Institui a Política Municipal de estímulo à produção e ao consumo sustentáveis. CAPÍTULO I DOS CONCEITOS Art. 1º Esta Lei institui a Política Municipal de estímulo à Produção

Leia mais

Planejamento do CBN 2008. Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas. Antecedentes. Objetivo. Propor a

Planejamento do CBN 2008. Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas. Antecedentes. Objetivo. Propor a Objetivo Planejamento do CBN 2008 Propor a Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas Antecedentes Normas nacionais devem ser: necessárias e demandadas utilizadas acordadas o mais

Leia mais

Questionário de Levantamento de Informações

Questionário de Levantamento de Informações Questionário de Levantamento de Informações Critérios para Inclusão de Empresas no Fundo Ethical 1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos se observou um aumento significativo da preocupação das empresas com questões

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais

Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau

Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau Fundação Getulio Vargas, Abril de 2011 REGIÃO PODE TER LEGADO COMPATÍVEL COM DESENVOLVIMENTO INOVADOR E SUSTENTÁVEL Deixar um legado

Leia mais

Conflito de Interesses e Imparcialidade dos Auditores dos Organismos Certificadores

Conflito de Interesses e Imparcialidade dos Auditores dos Organismos Certificadores QSP Informe Reservado Nº 58 Maio/2006 Conflito de Interesses e Imparcialidade dos Auditores dos Organismos Certificadores Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QSP. Este

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

II Encontro para Reflexões e Práticas de Responsabilidade Social

II Encontro para Reflexões e Práticas de Responsabilidade Social II Encontro para Reflexões e Práticas de Responsabilidade Social Nosso ponto de partida Responsabilidade Social: conceito em evolução e práticas em difusão, sendo incorporadas ao cotidiano dos empresários

Leia mais

Projetos acadêmicos Economia verde

Projetos acadêmicos Economia verde Projetos acadêmicos Economia verde Entre os dias 20 e 22 de junho deste ano o Brasil sediará a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD), chamada de Rio+20, pois vai acontecer

Leia mais

- 1 - Paulo: IBGC, 2009.

- 1 - Paulo: IBGC, 2009. 1. TEMA CENTRAL: GOVERNANÇA ORGANIZACIONAL 1.1. Noções introdutórias A Governança Organizacional é o sistema pelo qual as organizações são conduzidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo o relacionamento

Leia mais

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE Ana Paula Cavalcanti e Renata Cristine de Sá Pedrosa Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco FACP/UPE paulacav@cnen.gov.br Introdução

Leia mais

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS)

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) A capacidade de gerar tecnologia e inovação é um dos fatores que distinguem os países ricos dos países pobres. Em sua maioria, essas novas tecnologias

Leia mais

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS.

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS. TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS. As novas versões das normas ABNT NBR ISO 9001 e ABNT NBR ISO 14001 foram

Leia mais

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? A EDUCAÇÃO PODE ME PREJUDICAR VERDADEIRO? FALSO? APRENDO SEMPRE DE FORMA CONSCIENTE ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM Podemos concordar que aprendemos

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO BOM PROGRESSO- RS 2009 PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM PROGRESSO Administração: Armindo Heinle CNPJ. 94726353/0001-17 End. Av. Castelo Branco, n 658 Centro CEP:

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

A Estratégia de Responsabilidade Social da CAIXA em seus 148 anos

A Estratégia de Responsabilidade Social da CAIXA em seus 148 anos A Estratégia de Responsabilidade Social da CAIXA em seus 148 anos Superintendência Regional de Negócios Rio de Janeiro Centro Plínio Magalhães Fonseca Gerente Regional 07 de Outubro de 2009 Responsabilidade

Leia mais

Referenciais da Qualidade

Referenciais da Qualidade 2008 Universidade da Madeira Grupo de Trabalho nº 4 Controlo da Qualidade Referenciais da Qualidade Raquel Sousa Vânia Joaquim Daniel Teixeira António Pedro Nunes 1 Índice 2 Introdução... 3 3 Referenciais

Leia mais

MENSAGEM AO FORNECEDOR

MENSAGEM AO FORNECEDOR MENSAGEM AO FORNECEDOR O Código de Conduta da AABB Porto Alegre para fornecedores é um documento abrangente, que trata de temas diretamente ligados ao nosso cotidiano de relações. Neste material, explicitamos

Leia mais

P&D Marketing/Vendas Produção Financeiro/Controladoria RH e área Corporativa Outros

P&D Marketing/Vendas Produção Financeiro/Controladoria RH e área Corporativa Outros Favor indicar sua função na empresa: 37% 23% N=30 7% 13% 7% 13% P&D Marketing/Vendas Produção Financeiro/Controladoria RH e área Corporativa Outros Outros: Agrônomo Agrícola Gestão da Qualidade e Meio

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Acrescido o Anexo Único pelo Decreto n 1.349/15, efeitos a partir de 26.08.15. ANEXO ÚNICO

Acrescido o Anexo Único pelo Decreto n 1.349/15, efeitos a partir de 26.08.15. ANEXO ÚNICO Decreto nº 2.489/06 Acrescido o Anexo Único pelo Decreto n 1.349/15, efeitos a partir de 26.08.15. ANEXO ÚNICO I - CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO BENEFÍCIO O benefício fiscal será definido em função do enquadramento

Leia mais

POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA

POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA Política de SAÚDE E SEGURANÇA Política de SAÚDE E SEGURANÇA A saúde e a segurança dos nossos funcionários fazem

Leia mais

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade Auditoria Ambiental e de Regularidade Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores - INTOSAI Grupo de Trabalho sobre Auditoria Ambiental - WGEA ECONTEXTO Este artigo é um resumo do

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO

ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO Le Bourget, 30 de novembro de 2015 Daqui a 11 dias, representantes de 195 países deverão adotar aqui o documento internacional mais importante do século:

Leia mais

O exercício e a gestão da responsabilidade social empresarial nas instituições de ensino

O exercício e a gestão da responsabilidade social empresarial nas instituições de ensino O exercício e a gestão da responsabilidade social empresarial nas instituições de ensino Ricardo Young Instituto Ethos VII Congresso Brasileiro de Gestão Educacional São Paulo - SP 25/03/2009 Instituto

Leia mais

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00. 1. Conceitos Básicos

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00. 1. Conceitos Básicos UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00 1. Conceitos Básicos a) unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes,

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

Estratégias a utilizar

Estratégias a utilizar Introdução Ao olharmos à nossa volta e ao estarmos atentos à informação que nos chega diariamente através dos vários órgãos de comunicação social, chegamos à triste conclusão que a vida no planeta Terra

Leia mais

Financiamento de Construções Sustentáveis Desafios e Possibilidades. Brasília, 20 de Agosto 2009

Financiamento de Construções Sustentáveis Desafios e Possibilidades. Brasília, 20 de Agosto 2009 Financiamento de Construções Sustentáveis Desafios e Possibilidades Brasília, 20 de Agosto 2009 Nossa Crença Porque Construção Civil Obra Sustentável O que aprendemos? Nossa Crença Nossa Crença Um país

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

Cliente Empreendedorismo Metodologia e Gestão Lucro Respeito Ética Responsabilidade com a Comunidade e Meio Ambiente

Cliente Empreendedorismo Metodologia e Gestão Lucro Respeito Ética Responsabilidade com a Comunidade e Meio Ambiente Código de Ética OBJETIVO Este código de ética serve de guia para atuação dos empregados e contratados da AQCES e explicita a postura que deve ser adotada por todos em relação aos diversos públicos com

Leia mais

Responsável: Prof. Everton Crivoi do Carmo. LINHAS DE PESQUISA: Gestão e Educação em Saúde e Bem-estar Prevenção e Promoção para a Saúde e Bem-estar

Responsável: Prof. Everton Crivoi do Carmo. LINHAS DE PESQUISA: Gestão e Educação em Saúde e Bem-estar Prevenção e Promoção para a Saúde e Bem-estar GRUPO DE PESQUISA INSTITUCIONAL Responsável: Prof. Everton Crivoi do Carmo LINHAS DE PESQUISA: Gestão e Educação em Saúde e Bem-estar Prevenção e Promoção para a Saúde e Bem-estar DESCRIÇÃO: O grupo de

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA

FACULDADE DE ENGENHARIA FACULDADE DE ENGENHARIA Problemas Ambientais, suas causas e sustentabilidade Profa. Aline Sarmento Procópio Dep. Engenharia Sanitária e Ambiental Recursos Naturais Qualquer insumo de que os organismos,

Leia mais

Certificação ambiental a) Sistema de Gestão Ambiental

Certificação ambiental a) Sistema de Gestão Ambiental Certificação ambiental A certificação dos sistemas de gestão atesta a conformidade do modelo de gestão de fabricantes e prestadores de serviço em relação a requisitos normativos. Os sistemas clássicos

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

ABNT NBR ISO. ABNT NBR ISO 9001:2015 Como usar

ABNT NBR ISO. ABNT NBR ISO 9001:2015 Como usar ABNT NBR ISO 9001 ABNT NBR ISO 9001:2015 Como usar A ABNT NBR ISO 9001 é uma norma que define os requisitos para colocar um sistema de gestão da qualidade em vigor. Ela ajuda empresas a aumentar sua eficiência

Leia mais

A ética e o desenvolvimento sustentável sob a ótica das organizações

A ética e o desenvolvimento sustentável sob a ótica das organizações A ética e o desenvolvimento sustentável sob a ótica das organizações Ítalo Camilo da Silva Nogueira Faculdade Nossa Senhora Aparecida /GO - italocamilo@hotmail.com Karlla Junara Cintra Azambuja Soares

Leia mais

Estrutura para a avaliação de estratégias fiscais para Certificação Empresas B

Estrutura para a avaliação de estratégias fiscais para Certificação Empresas B Estrutura para a avaliação de estratégias fiscais para Certificação Empresas B Este documento fornece a estrutura que B Lab utiliza para avaliar as estratégias fiscais que atendam aos requisitos da Certificação

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA GABINETE DO MINISTRO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 21/12/2015

MINISTÉRIO DA FAZENDA GABINETE DO MINISTRO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 21/12/2015 MINISTÉRIO DA FAZENDA GABINETE DO MINISTRO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 21/12/2015 DISCURSO DO MINISTRO NELSON BARBOSA POR OCASIÃO DA SOLENIDADE DE TRANSMISSÃO DE CARGO Senhoras e Senhores, Em primeiro

Leia mais

RSA NAS EMPRESAS: CONSTRUÇÃO DO CAMPO. Responsabilidade Social e Ambiental Aula 05

RSA NAS EMPRESAS: CONSTRUÇÃO DO CAMPO. Responsabilidade Social e Ambiental Aula 05 RSA NAS EMPRESAS: CONSTRUÇÃO DO CAMPO Responsabilidade Social e Ambiental Aula 05 2 / 21 TENSÕES CONTEMPORÂNEAS Como gerir o conflito proveniente das tensões contemporâneas entre o público e o privado?

Leia mais

Programa de Gestão Estratégica da chapa 1

Programa de Gestão Estratégica da chapa 1 Programa de Gestão Estratégica da chapa 1 Apresentamos a primeira versão do programa de gestão estratégica da chapa Construindo Juntos um ICT de Excelência. Esse documento é fruto de uma construção coletiva,

Leia mais

5 Instrução e integração

5 Instrução e integração SEÇÃO 5 Instrução e integração no meio de trabalho Quando um novo funcionário entra para uma organização, é importante que ele receba um bom apoio para entender sua função e a organização. Instrução é

Leia mais

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França amandi'a_07@hotmail.com Jaqueline dos Santos Costa santoscosta_jaqueline@hotmail.com Mirsa Gabriela gabiflorosa@hotmail.com

Leia mais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Número 01/2008 Cenário Moveleiro Número 01/2008 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Leia mais

Sustentabilidade nos Negócios

Sustentabilidade nos Negócios Sustentabilidade nos Negócios Apresentação O programa Gestão Estratégica para a Sustentabilidade foi oferecido pelo Uniethos por nove anos. Neste período os temas ligados à sustentabilidade começam a provocar

Leia mais

FIESP MUDANÇA DO CLIMA

FIESP MUDANÇA DO CLIMA MUDANÇA DO CLIMA Posicionamento FIESP Posicionamento FIESP para a COP16 A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), representante do maior parque industrial brasileiro, tem acompanhado atentamente

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

Marketing/Vendas. Financeiro/Controladoria. Recursos Humanos e área Corporativa (por ex.. estratégia, comunicação) Outros

Marketing/Vendas. Financeiro/Controladoria. Recursos Humanos e área Corporativa (por ex.. estratégia, comunicação) Outros Favor indicar sua função na empresa: 54% N=107 5% 11% 2% 12% 16% P&D Marketing/Vendas Produção Financeiro/Controladoria Recursos Humanos e área Corporativa (por ex.. estratégia, comunicação) Outros Outros:

Leia mais

Código de Conduta Ética

Código de Conduta Ética SUMÁRIO 1 Objetivo... 03 2 Abrangência... 03 3 Valores... 03 4 - Conduta ética da PPL com os diversos públicos 4.1 - Cliente: Foco de nossa atuação... 03 4.2 - Relação e interação com fornecedores e parceiros...

Leia mais

Direito à Educação. Parceria. Iniciativa. Coordenação Técnica. Apoio

Direito à Educação. Parceria. Iniciativa. Coordenação Técnica. Apoio Direito à Educação Apoio Parceria Coordenação Técnica Iniciativa Objetivos Refletir sobre: O que é Direito à Educação e como chegamos até aqui Garantia do direito à educação no Brasil Papel atual do Gestor

Leia mais

ELABORAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS AULA 01: CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS A PROJETOS TÓPICO 04: NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 1.14 NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Leia mais

O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Gestão da Qualidade. Representante da Diretoria. ISO 9001.

O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Gestão da Qualidade. Representante da Diretoria. ISO 9001. O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * Adalberto Luiz de Souza ** RESUMO: Este texto tem por finalidade descrever o papel do representante da direção, referente ao atendimento de requisito

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PALAS ATHENA CENTRO DE ESTUDOS FILOSÓFICOS. Sustentabilidade e Consumo Uma equação responsável

ASSOCIAÇÃO PALAS ATHENA CENTRO DE ESTUDOS FILOSÓFICOS. Sustentabilidade e Consumo Uma equação responsável ASSOCIAÇÃO PALAS ATHENA CENTRO DE ESTUDOS FILOSÓFICOS Programa Valores da Convivência na Vida Pública e Privada 2011 Sustentabilidade e Consumo Uma equação responsável Relações homem versus natureza Um

Leia mais

ESTUDO STERN: Aspectos Económicos das Alterações Climáticas

ESTUDO STERN: Aspectos Económicos das Alterações Climáticas Resumo das Conclusões Ainda vamos a tempo de evitar os piores impactos das alterações climáticas, se tomarmos desde já medidas rigorosas. As provas científicas são presentemente esmagadoras: as alterações

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA Introdução O Plano Setorial da Superintendência da Leitura e do Conhecimento do Estado do Rio de Janeiro é fruto

Leia mais