A inovação, o papel das universidades e os organismos de interface: uma visão do algarve

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1 OPINIÃO Hugo Pinto e João Amaro CRIA Centro Regional para a Inovação do Algarve cria@ualg.pt A inovação, o papel das universidades e os organismos de interface: uma visão do algarve A inovação e as universidades A Universidade encontra-se actualmente face a um conjunto de novos desafios. Aos papeis tradicionais de formação de capital de humano e de aumento do stock de conhecimento, juntam-se novos papeis, que muitas vezes são resumidos em apenas, um a chamada terceira missão da universidade. É aquela em que a universidade (empreendedora) deve conseguir transpor os seus muros, abrir-se à sua envolvente, promovendo o desenvolvimento do seu território através da ligação com outros actores relevantes, por exemplo através da criação de spin-offs ou start-ups, de projectos em parceria, projectos em consórcio ou protocolos. Estas são acções que podem transformar o conhecimento e o saber-fazer acumulado em inovações catalisadoras de crescimento e dinâmica. As universidades portuguesas têm respondido a estes novos desafios através da criação de organismos interface que façam a ponte entre o mundo académico e o mundo empresarial. Os GAPI Gabinetes de Apoio à Promoção da Propriedade Industrial e as OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e Conhecimento foram iniciativas executadas no âmbito do QCA III e que mudaram a forma como as academias em Portugal se relacionavam com o exterior e como elas mesmas tentavam projectar a investigação realizada para o mundo para além da universidade. Em geral, foram iniciativas bem sucedidas e que conquistaram o respeito das suas comunidades e também dos seus pares. Estas iniciativas promoveram ainda uma forte interligação entre as entidades do Ensino Superior, uma densidade cooperativa muito intensa com a estruturação de redes importantes. No caso da Universidade do Algarve (UAlg), o CRIA Centro Regional para a Inovação do Algarve enquadra actualmente, quer a OTIC quer o GAPI. Dependente da Reitoria tem tido um papel embrionário na geração de rotinas na academia algarvia relacionadas com o empreendedorismo de base tecnológica e a transferência de tecnologia, enfim os seus principais enfoques. O pequeno texto que se segue procura partilhar um pouco do que tem sido a experiência, dos últimos quatro anos, de consolidação do CRIA, um organismo interface Universidade-Empresa, numa região que a maioria dos portugueses continua a associar maioritariamente à actividade turística. 1. Um quadro conceptual para os organismos interface A Inovação é um fenómeno muito estudado, devido ao seu carácter essencial ao crescimento económico. Actualmente a Inovação é vista como um processo, que tem uma natureza sistémica e onde existem um alargado leque de dimensões. Os modelos de quinta geração, segundo uma taxonomia de Rothwell, dominam, a denominada a Inovação em Rede, caracterizada por actores que se interrelacionam (muitas vezes não fisicamente), trocas de conhecimento e outros factores intangíveis, em processos altamente interactivos. Na Inovação em Rede os vários actores encontram-se interligados numa Rede de Conhecimento, sendo que existem muitas outras redes. Como o sistema é aberto, 12. canalbq_n.º 5_SETEMBRO_JANEIRO_ABRIL

2 tucionais interdependentes se sobrepõem e participam no papel umas das outras. A dinâmica da sociedade actual mudou, de esferas institucionais com fronteiras mais definidas, para uma sobreposição flexível onde existe uma forte interligação. Goktepe (2003: 220) assegura que a sinergia das três hélices do modelo de inovação em rede é a forma mais eficiente de disseminar e usar o conhecimento e de potenciar a aprendizagem. A organização de uma Triple Helix da universidade, indústria e governo não deve ser um fim em si própria, mas sim almejar objectivos de inovação, científicos e económicos. Apesar de cada país experimentar um padrão distinto na sua transição para uma economia baseada no conhecimento existe a possibilidade de se aprender com a experiência, os sucessos e falhanços de cada caso anterior que cada um à sua maneira, tenha tentado responder a objectivos semelhantes. Deste modelo emerge o entendimento claro de espaços sobrepostos e de fronteira de onde emerge a necessidade de criação de organismos híbridos que consigam fazer pontes entre as várias esferas, ligando a oferta e a procura de conhecimento, tecnologia e inovação. A transferência de tecnologia acaba por ser assim compreendida como uma etapa no processo de valorização económi- Figura 1: Triple Helix [fonte: Etzkowitz (2002) adaptado] permite a conexão entre as várias redes, ou algumas vezes sobreposição de redes, sistemas e partilha de actores. Uma das abordagens que está integrada nos modelos de Inovação não lineares em Rede é a Triple Helix de Etzkowitz e Leydesdorff (1997). Baseada inicialmente na análise dos Sistemas de Inovação dos países escandinavos, o modelo coloca no centro do processo inovador as relações universidade-indústria-governo (as três hélices). O modelo mostra como a universidade tem ganho um papel cada vez mais importante na inovação na actualidade, uma vez que muita da I&D tem começado a ficar a cargo destas em vez de ser realizada por laboratórios privados que têm vindo a perder escala. Para além disso, apresenta-se muitas vezes como apoio a empresas através de estruturas de incubação. A indústria tem o papel de educador das universidades e de integrar o conhecimento gerado na academia na realidade empresarial. Segundo Etzkowitz (2002) o governo deve ter um papel de financiador, venture capitalist, de incentivar a colaboração de forma a promover a competitividade. Uma Triple Helix ideal deve basear-se numa política de inovação que confirme os diferentes papéis institucionais e reforce a interdependência dos três actores. Este modelo revela um relacionamento universidadeindústria-governo no qual esferas insti- ca do conhecimento gerado que pode ser consubstanciada através de um conjunto alargado de iniciativas, dos quais se pode por exemplo destacar, os contratos de serviços, assessoria e investigação, as patentes ou licenças respectivas. Por outro lado, o débil tecido empresarial associado às novas restrições da Sociedade do Conhecimento, fazem emergir a necessidade de i) criarem-se empresas avançadas do ponto de vista do conhecimento e inovação, que possam ser actores importantes nesta dinâmica de desenvolvimento e ii) canalizar os recursos humanos qualificados para opções de auto-emprego, quando outras saídas começam a ficar cada vez mais diminutas. 2. O algarve, conhecimento e inovação A apresentação da região do Algarve remete-nos imediatamente para a predominância do Turismo. O imaginário colectivo identifica a região claramente com este sector, uma vez que é o principal destino de férias dos portugueses e um importante destino para britânicos, irlandeses e alemães. No passado recente o sector baseou-se numa (ausência de) estratégia suportada pelas vantagens resultantes de recursos naturais. Com o esgotamento do produto Sol e Praia é necessário apoiar uma série de serviços de suporte e uma organização urbana capaz de atrair o novo turista. Desta forma o Algarve tem vindo a apostar num conjunto de produtos turísticos de elevado valor acrescentado, como o Turismo Náutico, Turismo Cultural ou Turismo em Espaço Rural. Um produto consolidado é o Golfe (a região foi reconhecida como Best World Golf Destination em 2006). O Algarve é uma região atractiva, de canalbq_n.º 5_SETEMBRO_JANEIRO_ABRIL 13.

3 1991 a 2001, teve o maior crescimento populacional quando comparado com as outras NUTS II em Portugal. Durante o Quadro Comunitário de Apoio III ( ) a região obteve um grande crescimento económico, suportado principalmente no crescimento do Turismo, que a levou a sair do grupo das regiões Convergência para o período Segundo dados da European Commission (2007) o maior défice relaciona-se com o Capital Humano, onde aproximadamente 80% da população tem estudos inferiores ao nível secundário. A Educação Terciária é ainda limitada, apenas 7% da população. A Aprendizagem ao Longo da Vida tem um carácter completamente residual. Os principais indicadores de Inovação, apresentam grandes fraquezas, quer em relação aos inputs, onde o esforço em I&D é demasiado fraco (em particular o privado) e sectores de Média/Alta Tecnologia quase inexistentes o que resulta em outputs de inovação praticamente nulos (e.g., patentes). Analisando os sectores de execução da I&D, dados do OCES (2005) e OECD (2004), existem diferenças evidentes. Enquanto no Algarve a universidade executa grande maioria (82,7%) em Portugal esta execução é dividida por Ensino Superior (36,7%), as empresas têm um papel mais importante (31,8%) e as Instituições Públicas executam o restante (20,7%). Analisando outras realidades percebemos que o papel central está na componente privada, por exemplo, os valores médios da UE25, USA e Japão apresentam valores superiores a 60% de I&D empresarial. Apesar destes hiatos o Algarve tem tido um interesse constante nas questões da promoção da Inovação. Foi criado em 1995 o primeiro BIC (European Commission Business Innovation Centre) transfronteiriço da Europa, uma entidade focada na Inovação das Pequenas e Médias Empresas. A região foi das primeiras a desenvolver uma Estratégia Regional de Inovação, para promover a criação e reforço do Sistema Regional de Inovação e potenciar a competitividade regional. O Ettirse Strategy of Technological Transfer and Innovation in the South-western Region of the Europe ( ) foi desenvolvida conjuntamente com a Província de Huelva (Andaluzia, Espanha) e tinha como objectivos articular uma estratégia partilhada com a criação de centros de apoio promovendo a transferência tecnológica entre empresas e centros de investigação e desenvolvimento. Esta estratégia conduziu ao Programa INOVAlgarve (Acções Inovadoras) que apoiou diversos projectos inovadores propiciadores de proto-empresas. Uma das principais iniciativas foi, tentando responder aos problemas anteriormente apontados de limitações da I&D empresarial e de distância entre a universidade e as empresas, a criação do CRIA. 3. A experiência do cria O CRIA nasceu em 2003 resultado de uma parceria entre a Universidade do Algarve (UALG), organização central de Investigação da região, a CCDR Algarve, autoridade regional responsável pela coordenação e planeamento regional, e a ANJE (Associação Nacional de Jovens Empresários) e NERA (Núcleo Empresarial da Região do Algarve) que representavam em parte os interesses empresariais. O CRIA procurando funcionar como interface entre o conhecimento universitário e as necessidades empresariais assumiuse como facilitador da promoção, transferência e aproximação comercial para a tecnologia e conhecimento da UALG. As primeiras iniciativas do CRIA foram: uma feira da inovação (onde 75 projectos de investigação com potencial comercial foram apresentados às empresas), um concurso de ideias de base tecnológica (que resultou 14. canalbq_n.º 5_SETEMBRO_JANEIRO_ABRIL

4 cesso), o suporte a candidaturas a programas de incentivos com preponderância no NEOTEC, mas também no NITEC, IDEIA, SIPIE, e SIME; e detecção de oportunidades de financiamento, da banca ao capital de risco e business angels. Para facilitar a concretização das ideias existentes o CRIA funcionou sempre como apoio para a realização de candidaturas a concursos de ideias como o BES Inovação ou o Concurso Nacional de Empreendedorismo CGD. da universidade a empresas; visitas de investigadores a empresas regionais de referência; visitas de empresas a centros ou unidades de Investigação de referência; apoio à criação de projectos em consórcio; lançamento de novos laboratórios adaptados às necessidades empresariais detectadas e estudos sobre medidas prioritárias para a Transferência de Tecnologia na região. O apoio ao Empreendedorismo é realizado principalmente através de três projectos. O primeiro é o projecto CRIATech, do programa NEOTEC - Valorização do Potencial Inovador. O segundo foi o projecto TransInov, da Iniciativa Comunitária INTERREG IIIA, que procurou o fortalecimento de uma ambiente inter-regional mais propício à inovação. Por último, o GAPI, que alargou a sua área de actuação ao apoio ao Empreendedorismo, fruto de uma nova concepção que detectou a o papel crucial da criação de empresas de base tecnológica para a utilização mais intensa da Propriedade Industrial. As principais actividades desenvolvidas foram o apoio à concretização das ideias vencedoras do primeiro concurso de ideias (da qual emergiram quatro empresas de suem doze planos de negócio para empresas de elevado potencial de crescimento), e a instalação do GAPI Gabinete de Apoio à Promoção da Propriedade Industrial em parceria com o INPI Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Os resultados positivos destas actividades levaram a UALG a incentivar a continuidade deste projecto. O CRIA ganhou assim contornos de organismo associado à estratégia da universidade dotado de elevada autonomia funcional. Directamente dependente da Reitoria o CRIA começou um trabalho estruturado de Transferência da Tecnologia e de Conhecimento gerado na academia. Para este efeito foram dinamizadas um conjunto de candidaturas a projectos (nacionais e comunitários) que pudessem financiar as actividades propostas. O primeiro desses projectos é a OTIC Oficina de Transferência de Conhecimento (Algarve TransferTECH) que agrupou, entre outras, as seguintes actividades: caracterização das capacidades de I&D da UALG; identificação das redes e parcerias da universidade; contabilização de serviços, equipamentos e laboratórios; apresentação dos serviços Para além desta informação referir que as actividades do GAPI resultaram até Dezembro de 2007 em cerca de duzentos processos de registo de marcas, dez patentes e mais de trinta logótipos. Em 2007 o CRIA lançou o seu segundo concurso de ideias Ideias em Caixa, de carácter inter-regional com um modelo inovador caracterizado por um acompanhamento intensivo desde as fases iniciais do concurso até à selecção final dos vencedores, com prémios essenciais ao lançamento da sua empresa de natureza não pecuniária (por exemplo, serviços especializados como marketing, contabilidade ou informática). Das 70 ideias candidatas resultaram quinze vencedoras que se encontram actualmente em fase de desenvolvimento dos seus Planos de Negócio. Outra iniciativa importante foi a INOVA 2007 Exposição e Conferências sobre Inovação e Transferência de Tecnologia no Algarve. Este evento, enquadrado nas comemorações do dia da Universidade do Algarve, tentou abordar questões relacionadas com a criação de um ambiente mais favorável à Inovação. canalbq_n.º 5_SETEMBRO_JANEIRO_ABRIL 15.

5 No primeiro dia O Quadro da Inovação Regional no Algarve, foram debatidas uma série de questões de carácter transversal à temática da inovação, como a consolidação de um Sistema Regional de Inovação no Algarve. Foram apresentadas três novas infra-estruturas tecnológicas que poderão ter um impacto significativo na região: o Pólo Tecnológico do Algarve, o CIDO - Centro de Inovação e Desenvolvimento de Olhão, e o Sines Tecnopólo. As principais iniciativas empresariais com origem na UAlg foram também apresentadas. O segundo dia foi dedicado à realização de Encontros Universidade-Empresa, onde o principal objectivo foi a criação de pontes entre os dois mundos favorecendo a promoção de projectos de I&D em consórcio. Nestes encontros participaram, entre investigadores, empresários, e elementos de instituições regionais, cerca de 130 elementos. Do programa constou ainda a apresentação do Catálogo de Competências e Serviços dos Laboratórios e Centros de I&D da Universidade do Algarve. O CRIA representa a universidade numa plataforma regional importante. A Plataforma FINICIA, liderada pelo IAPMEI, procura seleccionar projectos inovadores que necessitam de capital semente e capital de risco. O CRIA tem sido activo na participação em redes relacionadas com a Inovação, Propriedade Industrial, Parques de Ciência e Tecnologia e Transferência de Tecnologia. À escala nacional, podem ser referidas as redes GAPI, OTIC e Tecparques, ao nível internacional a participação nas redes Proton, ASTP e IASP tem sido relevantes para a recolha de boas-práticas. Uma importante parceria foi estabelecida com a Universidade do Texas em Austin. A escassez regional de infra-estruturas científico-tecnológicas conduziu o CRIA para o desenvolvimento de um projecto de criação de um Parque de Ciência e Tecnologia. Este parque poderá assumir um papel relevante para o desenvolvimento regional. Será vocacionado para o fomento de negócios intensivos em conhecimento. O Algarve Science and Technology Park (ASTP) será o chapéu de duas organizações independentes sobre as quais assentam a actividade do parque: Instituto de Novas Tecnologias (INT) e um Centro Empresarial de Base Tecnológica (CEBT). As principais actividades do INT serão: transferência de tecnologia, serviços tecnológicos, assistência e serviços; investigação aplicada, licenciamento e desenvolvimento de patentes e spin-offs de projectos de I&D. O INT irá estar dividido em áreas científicas principais: Marine Research Division (MRD), Health Sciences Division (HSD), Intelligent Systems Division (ISD) e Optics, Telecommunications Division (OTD) e Áreas Emergentes (ligadas ao Turismo), como Energias Renováveis ou Tecnologia Agro-alimentar. As principais actividades do CEBT serão serviços ligados à incubação de novas empresas e ao alojamento de ramos de empresas tecnológicas regionais, nacionais e internacionais. A experiência dos espaços empresariais de incubação nos dois campi da UALG pode ser uma mais-valia para a gestão do ASTP. A visibilidade dos resultados do CRIA tem originado o seu reconhecimento, quer pelos actores regionais quer por organismos internacionais. Internacionalmente destacam-se as distinções como boa-prática em termos de Transferência de Tecnologia pela ERIK (European Regions Knowledge based Innovation Network) em 2007 e pela DG Régio em Ao nível regional este reconhecimento traduz-se em diversos convites para integrar projectos relativos à Inovação e ao Desenvolvimento Empresarial. Podemos referir o importante papel que o CRIA assumiu na discussão regional do QREN Quadro de Referên- 16. canalbq_n.º 5_SETEMBRO_JANEIRO_ABRIL

6 Referencias Bibliográficas CRIA (2005) OTIC AlgarveTRANSFERTech, Candidatura do Projecto, Faro; Etzkowitz, Henry e Loet Leydesdorff (eds) (1997) Universities and the Global Knowledge Economy A Triple Helix of University-Industry-Government Relations, Continuum, Londres; cia Estratégico Nacional promovida pela CCDR Algarve, assim como na realização do Plano Regional da Inovação para o Algarve, documento que explora a actuação regional futura nesta temática. Conclusões A visão linear da Inovação, que considera este fenómeno como consequência quase natural do esforço em I&D, é actualmente substituída por modelos que tentam compatibilizar os vários interesses e esforços de actores do lado da Oferta e da Procura, tendo em atenção a natureza sistémica do seu relacionamento e as redes que se estabelecem. As universidades assumem neste contexto novos papéis. Não basta gerar conhecimento e formar capital humano, é fundamental transferir esse conhecimento acumulado para a sociedade. A Universidade do Algarve, tal como muitas outras em Portugal, apercebeu-se desta nova realidade. Em regiões menos desenvolvidas do ponto de vista empresarial, as universidades são promotores importantes da inovação ao concentrarem grande parte das competências e infra-estruturas de investigação. A região do Algarve tem vindo a desenvolver, na última década, esforços articulados para um maior investimento em I&D. No entanto, este esforço de I&D deve ter também uma forte componente aplicada, virada para o mercado e resultados concretos com aplicação comercial. A UALG compreendendo esta necessidade apoiou o fortalecimento do CRIA, um organismo para interface com o tecido empresarial. Os resultados do CRIA foram largamente positivos ao estruturarem as relações da UALG com empresas, quer spin-offs e start-ups, quer de projectos de investigação em consórcio. Este organismo assumiu um papel relevante como actor privilegiado para o desenvolvimento de um Sistema Regional de Inovação no Algarve com um conjunto de actividades que no futuro irão potenciar as capacidades inovadores da academia e das empresas na região. Etzkowitz, Henry (2002) The Triple Helix of University-Industry-Government Implications for Policy and Evaluation available in URL wp_11.pdf a ; European Commission (2007) Fourth report on economic and social cohesion, Luxemburgo, Office for Official Publications of the European Communities; Goktepe, Devrim (2003) The Triple Helix as a model to analyze Israeli Magnet Program and lessons for late-developing countries like Turkey, Scientrometrics, Vol. 58, Nº 2, ; OCES (2006) IPCTN 03 Sumários estatísticos, documento online disponível em URL: em ; OECD (2004) OECD Science, Technology and Industry Outlook Highlights, Paris, OECD Publications; Rothwell, R. (1992) Developments Towards the Fifth Generation Model of Innovation, Technological Analysis & Strategic Management, Vol. 1, nº 4. canalbq_n.º 5_SETEMBRO_JANEIRO_ABRIL 17.

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