Introdução. A nossa temática

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Introdução. A nossa temática"

Transcrição

1 A assistência social e o direito à convivência familiar e comunitária: igualdade e universalização dos direitos sociais no contexto neoliberal brasileiro Joana Melo 1 jdnmelo@hotmail.com Modalidade do trabalho: Eixo temático: Palavras chave: apresentação oral resultado de pesquisa Políticas Sociales y desarrollo en el contexto neoliberal y los desafíos para el Trabajo Social Políticas Sociais. Assistência Social no Brasil. Direitos Sociais. Família. Criança e Adolescente. Introdução A pesquisa, quando se compromete a libertar a verdade de seu confinamento ideológico, é verdadeiramente um espaço de resistência e de esperança. Marilda Villela Iamamoto Este trabalho é uma síntese da pesquisa realizada para dissertação de mestrado sob o mesmo título, apresentada ao Programa de Pós Graduação da Faculdade de Serviço Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro Brasil. A pesquisa teve como parâmetro de análise a questão do sentido da universalização e da igualdade social do direito da criança e do adolescente de viver em família e em comunidade na sociedade brasileira e a sua garantia através da política pública de assistência social. Nossa preocupação foi demonstrar as relações contraditórias que expressam tensões ideo-políticas e prático-operativas na implementação de políticas sociais públicas, apontando um grande vazio entre a institucionalização jurídico-legal da cidadania plena e a sua garantia na realidade concreta. A nossa temática Entendemos que a igualdade surge como valor fundante da modernidade e se torna regra de sociabilidade e civilidade para a construção da cidadania na sociedade 1 Mestre em Serviço Social pela FSS/UERJ, com Especialização em Prevenção às Drogas na Escola pela Faculdade de Educação da UFF e graduada em Serviço Social pela ESS/UFRJ. Assistente social da Prefeitura do Rio de Janeiro Brasil, atualmente, exercendo o cargo de direção de um Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Secretaria Municipal de Assistência Social. Ponencia presentada en el XIX Seminario Latinoamericano de Escuelas de Trabajo Social. El Trabajo Social en la coyuntura latinoamericana: desafíos para su formación, articulación y acción profesional. Universidad Católica Santiago de Guayaquil. Guayaquil, Ecuador. 4-8 de octubre

2 contemporânea. E sendo princípio da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a igualdade orienta as Constituições de diversas nações, inclusive a Carta Constitucional do Brasil, se consolidando no plano formal. Entretanto, enquanto igualdade formal, a sua materialidade se realiza no igual direito à propriedade, legitimando a apropriação privada da riqueza produzida pelo trabalho vivo (cf. Marx, 2001). O direito à convivência familiar e comunitária como um direito humano e social, de caráter universal, se constitui em mais uma exigência para a garantia da cidadania, devendo ser viabilizado através de políticas públicas. Isto porque, como direito constitucional, a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado (Constituição Federal do Brasil de art. 226), demandando a atenção do poder público nas três esferas de governo (federal, estadual e municipal). Neste sentido, com a regulamentação constitucional da prioridade da criança e do adolescente, na condição de sujeitos de direitos, na implementação de políticas públicas, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA Lei Federal 8.069/1990) e a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS Lei Federal 8.742/1993) destacam, como direito fundamental, o direito à convivência familiar e comunitária. Pois, o direito social de viver em família é um direito de todo ser humano, principalmente, daqueles seres humanos em desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social (art.3 do ECA): a criança e o adolescente. Daí surgiu a delimitação do nosso objeto de pesquisa que, a partir do entendimento da construção sócio-histórica dos direitos na sociedade brasileira, partimos da particularidade da igualdade do direito de viver em família na interface entre a LOAS e o ECA. Com o resgate da igualdade do direito de viver em família, nos remetemos à realidade brasileira a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, que traz muitos avanços com a institucionalização formal da cidadania plena, mas se depara com uma conjuntura sob a ofensiva neoliberal. Então, contrários aos princípios constitucionais para a construção de um Estado de bem-estar social (o Welfare State), os governos, que sucedem à Carta de 1988, adotam a política neoliberal, representando explicitamente o desmonte dos direitos de cidadania. Como explica Guerra (2001), o projeto societário de corte neoliberal representou, em primeiro lugar, uma crise da eficácia econômico-social da ordem do capital e, em segundo lugar, consequentemente, o esgotamento do pacto político-social fordista-keynesiano. Considerando o movimento real da história composto de continuidades e rupturas, delimitamos o período de investigação que abrange o ano de 1988, ano de promulgação 2

3 da Constituição da República Federativa do Brasil, até os dias atuais; período em que a universalização conquistada na Lei é colocada em xeque pelo processo de reordenamento do capital, em momento de hegemonia do capital fetiche (cf. Iamamoto, 2007). Essas quase duas décadas delimitadas em nossa investigação revelam os rumos da cidadania no Brasil que, em nome da cultura da crise, vem requisitando a conformação do cidadão consumidor diferenciado do cidadão pobre (cf. Mota, 1995), e fomentando a universalização da precarização dos direitos sociais no resgate da cidadania invertida 2 (Fleury, 1994). Hoje, presenciamos uma realidade, que sob orientação do capital financeiro, promovem inflexões que desmontaram e desmontam sonhos, construindo realidades ainda mais perversas. Com essa pesquisa, ousamos querer participar do debate sobre o direito à convivência familiar e comunitária, principalmente, de crianças e de adolescentes de viver em família, conforme instituído na Constituição Federal do Brasil e regulamentado na Lei Orgânica de Assistência Social e no Estatuto da Criança e do Adolescente. Tal direito social e humano vem sendo pensado em termos de política pública, principalmente, depois da aprovação da Política Nacional de Assistência Social, em 2004, e do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária, aprovado em Assim, com a preocupação de compreender a igualdade e a universalização que orienta as políticas sociais públicas na sociedade brasileira, na pesquisa de caráter teórico-interpretativa, consideramos as relações contraditórias que expressam tensões ideo-políticas e prático-operativas que se apresentam na execução de políticas sociais. Partimos do pressuposto que essas tensões, próprias de uma sociedade de classes, inviabilizam a universalização dos direitos sociais e naturalizam as desigualdades sociais, apresentando um crescente vazio entre a institucionalização jurídico-legal dos direitos e a sua garantia na realidade concreta. Esse vazio, na sociedade brasileira, é resultado do continuado desmonte dos direitos instituídos na Constituição Federal de 1988, que vem se operacionalizando, a partir da década de 1990, em momento de ofensiva neoliberal. Condição expressa no compromisso do Estado com a garantia de direitos, que focaliza a atenção das políticas públicas na pobreza e na indigência, consolidando a assistencialização das políticas setoriais em detrimento da 2 Como explica Fleury (1994), na Cidadania Invertida, o indivíduo ou grupo-alvo passa a ser objeto da política como conseqüência de seu próprio fracasso (Ibid. 109). Portanto, a assistência social tem caráter mais propriamente preventivo e punitivo que uma garantia dos direitos de cidadania (Idem). 3

4 universalização dos direitos sociais. Ainda, como um dos pressupostos, destacamos a questão da individualização das seqüelas da questão social na família, sendo, no Brasil, a política de assistência social uma estratégia de penalização da pobreza. Portanto, o nosso objetivo geral, foi analisar as determinações e mediações sóciohistóricas que perpassam a garantia da universalização dos direitos sociais, e que se expressam na execução da política pública de assistência social na garantia do direito da criança e do adolescente pobre e/ou indigente de viver em família e em comunidade na sociedade brasileira. Sendo os objetivos específicos: problematizar o sentido da universalização e da igualdade do direito à convivência familiar e comunitária no contexto da ofensiva neoliberal; analisar a proposta da Política Nacional de Assistência Social de 2004 para a garantia do direito da criança e do adolescente de viver em família; abordar os processos de ruptura do vínculo familiar como uma seqüela da questão social, uma vez que, a tendência da sociedade burguesa é culpabilizar a família, mantendo a concepção conservadora de família desestruturada, e demonstrar as tensões ideo-políticas e prático-operativas na execução da política de assistência social. Neste sentido, cabe falar da relevância desta investigação para o Serviço Social, já que nós, assistentes sociais, atuamos também no planejamento, elaboração e execução de políticas sociais, que expressam a contradição entre a universalização formal e a garantia real do direito. Além do mais, as tensões ideo-políticas e prático-operativas, evidenciadas também na implementação das políticas de assistência social, repercutindo diretamente na intervenção profissional, que se confronta com as múltiplas seqüelas da questão social. O profissional acaba se deparando com um projeto social e ideo-político que colide com a direção social estratégica do projeto ético-político defendido pela categoria profissional no código de ética profissional do Brasil. Dentre esses aspectos, na proposta de garantia do direito à convivência familiar e comunitária e de reinserção familiar, o assistente social é um dos profissionais, que atua no processo de retorno da criança e do adolescente à família de origem ou na colocação em substituta. Com esta orientação teórico-metodológica, para o processo de investigação da matéria e de sua relação com a totalidade da realidade social, sem perder de vista o movimento real da história composto de continuidades e rupturas, como destacamos anteriormente, delimitamos a conjuntura da década de 1980 até os dias atuais. Período que, no Brasil, conquistamos o direito a uma cidadania plena, que formaliza a igualdade e a universalização dos direitos sociais. Entretanto, sem ignorar os impactos das transformações societárias, com forte rebatimento no mundo do trabalho, e do atual 4

5 processo de reestruturação produtiva no cenário brasileiro, estamos dando ênfase às condições reais das políticas sociais particularmente, da política pública de assistência social enquanto parte integrante do tripé da Seguridade Social, juntamente, da saúde e previdência social para garantir a universalização dos direitos sociais. Neste sentido, problematizamos as determinações que medeiam esse processo, revelando a particularidade da garantia do direito social da criança e adolescente de viver em família. Este foi o caminho adotado como ponto de partida para a compreensão do objeto investigado. Para tanto, foi necessário regatar a constituição sócio-histórica dos direitos na sociedade brasileira e o processo de institucionalização da política de assistência social desde a promulgação da Constituição Federal de Assim, centramos nossa análise, a partir da crítica-dialética, na proposta da Política Nacional de Assistência Social de 2004 para a garantia do direito à convivência familiar e comunitária, em especial, para crianças e dos adolescentes. Para atingir tal objetivo, nos demandou conhecer a gênese da construção sóciohistórica da igualdade e da universalização dos direitos na sociedade de classes, consideramos o fundamento filosófico e político que orienta a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) 3. Isto porque ela, além de ser a base das Constituições democráticas de várias nações, ressalta a garantia da igualdade a todos, e faz a defesa da família. A Declaração inicia o seu prefácio considerando que a liberdade, a justiça e a paz no mundo têm por base o reconhecimento da dignidade intrínseca e dos direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da família humana (Apud. Kisnerman: 1991:103). E em seu art. 16, inciso c, afirma que: A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado (ibid.). Portanto, foi com essa orientação, que, no Brasil, como resultado de um processo de luta e configurado num espaço contraditório de concessão/conquista de direitos o Direito à Convivência Familiar e Comunitária se institucionaliza através da promulgação da Constituição Federal de 1988, precisamente, destacado no seu art A partir dessa diretriz, logo após a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito da Criança em 1989 que veio também respaldar e ratificar a luta pela criação de uma lei que regulamentasse os direitos descritos na Constituição Federal, é sancionado o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA Lei Federal de 1990). O ECA dedica o Capítulo terceiro que 3 A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi sancionada pela Assembléia Geral das Nações Unidas, na cidade de Paris, em 10 de dezembro de

6 vai do art. 19 ao 52 ao Direito à Convivência Familiar e Comunitária, institucionalizandoo como direito humano fundamental. Para levar o objeto ao plano da abstração para trazê-lo como concreto pensado, construímos uma análise do processo sócio-histórico da igualdade social e da universalização na sociedade capitalista, recorremos à teoria política e filosófica clássica dos jusnaturalistas e contratualistas, trabalhando, especificamente, a questão da igualdade e dos direitos que orientaram e orientam a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Assim, contamos com Hobbes na defesa da vida ; Locke com a tese da liberdade, e Rousseau com concepção de igualdade. E para remontar a crítica marxiana aos direitos do homem, abordamos a concepção de igualdade em Marx. O objetivo desse caminho percorrido foi desvendar a essência da igualdade na contemporaneidade que, historicamente, legitima a propriedade privada. Assim, também consideramos importante conhecer a teoria neoliberal, que resgata o liberalismo clássico, mas apresentando novas dimensões de acordo com as necessidades do capital (na fase de hegemonia do capital financeiro). Para tanto, trabalhamos com os críticos do neoliberalismo, inspirados na tradição marxista e progressista, apontando para as rupturas e as continuidades na configuração do direito social na sociedade brasileira. Portanto, a partir dessa construção metodológica para compreensão da universalização e da igualdade, buscamos as mediações sócio-históricas presentes na relação dialética da garantia de direitos com implementação das políticas sociais públicas, em particular na política de assistência social enquanto política pública e direito social. Com essa orientação metodológica, buscamos apontar avanços e retrocessos da política pública de assistência social do Governo Luiz Inácio Lula da Silva, demonstrando à nítida assistencialização da seguridade social; já que, na concepção do governo, os ricos não precisam do Estado. Na contramão da universalização dos direitos sociais, o governo Lula, dando prosseguimento às orientações dos organismos internacionais (principalmente, do Banco Mundial), propõe políticas paliativas de administração da pobreza, que vigia e pune a pobreza (cf. Wacquant, 2003). Sob hegemonia do capital financeiro, evidenciamos a valorização da mercantilização dos serviços sociais (como por exemplo, saúde, educação e previdência), e o incentivo ao trabalho informal através Programas de valorização da economia solidária (Barbosa, 2007) leia-se perda de direitos trabalhistas. O que traz como resultado a universalização da precarização dos direitos sociais para os segmentos das classes subalternas, principalmente, para as famílias pobres e indigentes. Então, podemos dizer que estamos vivendo uma 6

7 reatualização do conservadorismo através da americanização da assistência (cf. Vianna, 2000). Em nome da igualdade e da universalização aceitas pelo capital, a garantia da igualdade do direito social à convivência familiar e comunitária vem como proposta de intervenção da Política Nacional de Assistência Social de 2004 sob a gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), destacando a matricialidade na família. Para tanto, na definição da execução da política, a Norma Operacional Básica de 2005 (NOB-SUAS), que orienta o SUAS, define que a Assistência Social dá primazia à atenção às famílias e seus membros, a partir do seu território de vivência, com prioridade àqueles com registros de fragilidades, vulnerabilidades e presença de vitimizações entre seus membros. A atenção às famílias tem por perspectiva fazer avançar o caráter preventivo de proteção social, de modo a fortalecer laços e vínculos sociais de pertencimento entre seus membros e indivíduos, para que suas capacidades e qualidade de vida levem à concretização de direitos humanos e sociais (NOB/SUAS 2005: 16) (grifo nosso). Nesta leitura, a família é entendida na sua singularidade, sendo atribuídas ao indivíduo, dentro de cada família, as suas fragilidades, vulnerabilidades e a violência intrafamiliar, promovendo que cada grupo familiar solucione os seus problemas, sem considerar o processo sócio-histórico, no qual se expressam as seqüelas da questão social. Ainda, existe o entendimento de que a política pública de assistência social deva trabalhar os laços e vínculos sociais, já que na família deve haver o desejo de pertencimento entre os seus membros na busca da convivência familiar, suprindo suas necessidades sem precisar do Estado. Pois, a proposta é que o Estado tem que intervir para avançar no caráter preventivo de proteção social, objetivando que a família não a demande. Como afirma Potyara Pereira (2004), a família é redescoberta como fonte privada de bem-estar social e recurso de solidariedade. Assim, cabe destacar que na contramão da universalização dos direitos sociais, através da focalização na família, a assistência social brasileira tem se constituído em estratégia para culpabilizar os indivíduos sociais. Ou seja, a concepção de família, que orienta a política pública de assistência social, tende a entender a ruptura do vínculo familiar como resultado da desorganização ( desestruturação ) da família, sendo a 7

8 fragilização e/ou o rompimento do vínculo familiar, um problema social a ser resolvido no âmbito do indivíduo e da família. Portanto, a partir desses princípios morais e individualizantes é que a política de acesso aos demais direitos sociais, a assistência social, entende a família, esvaziando o processo sócio-histórico da constituição da família e dos seus diversos arranjos no contexto de uma sociedade patrocinada pelas desigualdades sociais. Assim, com o princípio da virtual desintegração da família (Mészáros, 2002:995), a política de assistência social caminha na contramão da universalização e da igualdade dos direitos sociais. Neste caso, o papel do Estado se limita a ações focalizadas e seletivas, orientadas para os mais pobres, retrocedendo quando busca regatar, no plano ideológico, os valores da família tradicional burguesa para reestruturar a família. Sendo assim, na perspectiva individualizante, que se fundamenta na reificação da realidade social, a solução está na própria família, que deve estar estruturada e/ou reintegrada para ser capaz de garantir os direitos humanos e sociais dos seus membros (PNAS 2004), desonerando a sociedade de classes e desvirtuando a função do Estado como principal protagonista no fomento da garantia de direitos sociais universais. O que está explícito é a apresentação de um cenário que busca a construção de uma nova sociabilidade, na qual as múltiplas expressões da questão social são resumidas a problemas do indivíduo e da família. Este é um cenário de nítido teor conservador, que atinge as formas culturais, a subjetividade, as identidades coletivas, erodindo projetos e utopias. Estimula um clima de incerteza e desesperanças. A debilidade das redes de sociabilidade em sua subordinação às leis mercantis estimula atitudes e condutas centradas no indivíduo isolado, em que cada um é livre para assumir riscos, opções e responsabilidades por seus atos em uma sociedade de desiguais (Iamamoto, 2007: 144). Portanto, contrapondo a essa orientação ideo-política e prático-operativa da Política Nacional de Assistência Social, na pesquisa resgatamos do perfil sócioeconômico das famílias atendidas pela assistência social, que são famílias em situação de pobreza e indigência. E, assim, defendemos que a ruptura do vínculo familiar é parte das seqüelas da questão social e não culpa da família supostamente desorganizada. No trato das seqüelas da questão social, a política pública de assistência social apresenta 8

9 a continuidade do conservadorismo presente na orientação pós-moderna por entender que a resolução do problema social está no âmbito da família e do indivíduo. Então, cabe pontuar que, como parte das seqüelas da questão social, muitas famílias pobres e indigentes ficam vulneráveis à fragilização ou rompimento do vínculo familiar. E a realidade social, no seu movimento real, nos mostra que não são famílias desestruturadas por conta das suas vulnerabilidades, e desmascara uma sociedade que se apresenta como promotora da barbárie e negadora da igualdade e da universalização dos direitos humanos, dentre eles: o direito humano fundamental de viver em família. Contudo, em nome da proposta de universalização, a Política Nacional de Assistência Social de 2004 se legitima, oficializando a focalização na família e propondo trabalhar a garantia do direito à convivência familiar e comunitária. Assim, em favor do mercado, está explícito que universalizar direitos não é o horizonte, mas apenas administrar a pobreza. Pois a política de assistência social hoje centraliza na proposta de transferência de renda, que se configura, de fato, como uma política compensatória e punitiva, concretizada no benefício do Programa Bolsa Família. Neste sentido, a política re-atualiza uma igualdade que valoriza a figura do cidadão consumidor (Mota, 1995), daquele que não necessita do Estado e pode comprar no mercado serviços que deveriam se universalizados através de políticas públicas. Neste sentido, a compreensão que o Governo Federal tem da responsabilidade do Estado com a consolidação dos direitos constitucionais se limita à extrema pobreza, oficializando que universalizar não é necessário. Ou seja, quem pode compra serviços (saúde, educação etc.) no mercado. Esta é a orientação das políticas sociais executadas nos municípios, numa nítida assistencialização dos serviços sociais, municipalizando a administração da pobreza. Ou seja, de caráter inconstitucional, as políticas sociais públicas estão sendo direcionadas para aliviar a pobreza (Vianna, 2007). Neste sentido, mesmo considerando que a institucionalização formal do Sistema Único de Assistência Social tenha sido um grande avanço, a assistência social brasileira retrocede ao se tornar paliativa na provisão dos mínimos sociais (art. 01 da LOAS), transformando-se em estratégia de punição da pobreza. Para tanto, enquanto política pública, a assistência social se organiza para vigiar, controlar e punir as famílias em situação de pobreza e indigência das classes subalternas, responsabilizando os indivíduos sociais pelos seus fracassos. Nesta ótica, a família pobre e/ou indigente é 9

10 entendida como o espaço vulnerável à desorganização/desestruturação, conseqüentemente, incapaz de conservar o vínculo familiar. Considerações finais Nas sociedades de classes, a igualdade e a universalização dos direitos sociais se tornam retórica na implementação de políticas públicas. O indivíduo social e sua família são culpados pelo fracasso de não conseguir usufruir o direito de igualdade das classes dominantes (o igual direito à liberdade, ou melhor, à propriedade privada, conforme defendida por John Locke). A política pública de assistência social, que não atende a todos que dela necessitam e não garante os mínimos sociais (LOAS art. 1º.), fica no plano da institucionalização formal, que foi resultado de um processo de luta das classes subalternas em prol da igualdade e da universalização dos direitos sociais. Neste sentido, o desafio é garantir políticas públicas de qualidades, que atendam as necessidades da coletividade no interior de uma sociedade de classes. Portanto, desvendar a essência da realidade significa desfazer a aparência, porque só assim poderemos compreender a concepção ideo-política que envolve a igualdade defendida na contemporaneidade. 10

11 Bibliografia BARBOSA, Rosangela Nair de Carvalho A economia solidária como política pública: uma tendência de geração de renda e ressignificação do trabalho no Brasil. Ed. Cortez. São Paulo, BRASIL - Presidência da República - Presidência da República Programa Bolsa Família. Decreto nº 5.749, de 11 de abril de Presidência da República SEDH Plano Nacional de Promoção, Defesa e Garantia do Direito da Criança e do Adolescente à Convivência Familiar e Comunitária. CONANDA e CNAS. D.O.U. Resolução conjunta nº 01 de 13 de dezembro de 2006b. ECA - ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - In. Coletânea de Leis e Resoluções CRESS 7 ª Região 2 ª ed. Revista e ampliada, Rio de Janeiro, FLEURY, Sonia Estado sem cidadãos: seguridade social na América Latina. Rio de Janeiro - Editora Fio Cruz, GUERRA, Yolanda O Serviço Social frente à crise contemporânea: demandas e perspectivas. In. Polêmica Com os olhos no futuro do Serviço Social. CRESS1ª Região. Gestão O Futuro é Agora. N º 3 Maio de HOBBES, Thomas Leviatã. Trad. De João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo, Nova Cultural, (Coleção os Pensadores, 1). IAMAMOTO, M. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. Cortez editora. São Paulo, KISNERMAN, Natálio. Ética para o Serviço Social. Petrópolis, Vozes, LEI ORGÂNICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - LOAS - In. Coletânea de Leis e Resoluções CRESS 7 ª Região 2 ª ed. Revista e ampliada, Rio de Janeiro, LOCKE, John Segundo Tratado sobre o governo civil e outros escritos. Petrópolis, Vozes, MARX, Karl - O Capital: Critica da Economia Política Tradução de Reginaldo Sant Anna livro I: O Processo de Produção do Capital, volume I: Editora Civilização Brasileira 18 ª ed. Rio de Janeiro, Capítulos I, IV, V, VII e XIII. MÉSZÁROS, István Para além do capital. São Paulo. Boitempo, MOTA, Ana Elizabete Cultura da crise e seguridade social: Um estudo sobre as tendências da previdência e da assistência social brasileira nos anos 80 e 90. Cortez editora, São Paulo,

12 NOB/SUAS - Norma Operacional Básica -: Construindo as bases para implantação do Sistema Único de Assistência Social. Aprovada pela CNAS. Resolução nº. 130 de julho de MDS, Brasília-DF, PEREIRA, Potyara A. P. Mudanças estruturais, política social e papel da família: crítica ao pluralismo de bem-estar. In. Política social, família e juventude: uma questão de direitos. Mione A. Sales, Maurílio C. Matos e Maria Cristina Leal (organizadores). Cortez. São Paulo, PNAS/ Política Nacional de Assistência Social. Versão Oficial. Encarte da Revista Serviço Social e Sociedade 80 Editora Cortez. Novembro de ROUSSEAU, Jean-Jacques. O Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens Tradução de Lourdes Santos Machado Volume II Nova Cultural, VIANNA, Maria Lucia Teixeira Werneck Hiper-realidade ou hipoteoria? A reflexão dos cientistas sociais sobre política social no Brasil de hoje. Agosto, Site: A americanização (perversa) da seguridade social no Brasil: Estratégias de bem-estar e políticas públicas. Rio de Janeiro: Revan: UCAM, IUPERJ, 1998, 2ª edição novembro de WACQUANT, Loïc - Punir os Pobres: A nova gestão da miséria nos Estados Unidos. Tradução de Eliana Aguiar. Coleção Pensamento Criminológico. Instituto Carioca de Criminologia. Editora Revan, Rio de Janeiro,

TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Profa. Maria Eunice Damasceno Pereira

TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Profa. Maria Eunice Damasceno Pereira Profa. Maria Eunice Damasceno Pereira 1 Qualquer que seja o campo de atuação\intervenção o Profissional deve: Elaborar um Plano de Intervenção (definição dos instrumentos teórico-metodológicos e técnicooperativos);

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

O SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL- CRAS JARDIM PARAÍSO

O SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL- CRAS JARDIM PARAÍSO O SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL- CRAS JARDIM PARAÍSO RUTHES, Pamela C. Endler, (estágio II) BREINACK, Miriam, (supervisora), OLIVEIRA, Maria Iolanda (orientadora), e-mail:

Leia mais

Portaria Inep nº 249 de 10 de maio de 2013 Publicada no Diário Oficial de 13 de maio de 2013, Seção 1, págs. 21 e 22

Portaria Inep nº 249 de 10 de maio de 2013 Publicada no Diário Oficial de 13 de maio de 2013, Seção 1, págs. 21 e 22 Portaria Inep nº 249 de 10 de maio de 2013 Publicada no Diário Oficial de 13 de maio de 2013, Seção 1, págs. 21 e 22 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PILÕES CNPJ: 08.148.488/0001-00 CEP: 59.5960-000 GABINETE DO PREFEITO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PILÕES CNPJ: 08.148.488/0001-00 CEP: 59.5960-000 GABINETE DO PREFEITO LEI Nº. 277/2007. CEP: 5.50-000 Institui o Programa Casa da Família e dá outras providências. A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito do Município de Pilões, sanciono e promulgo a seguinte lei: Art.

Leia mais

CNAS. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Especial dos Direitos Humanos (2007-2015) 2015)

CNAS. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Especial dos Direitos Humanos (2007-2015) 2015) Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (2007-2015) 2015) MARCO LEGAL A CRIANÇA E O ADOLESCENTE COMO SUJEITOS DE DIREITOS

Leia mais

Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil

Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil 1 Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil Os delegados, observadores e convidados reunidos entre os dias 6 e 9 de setembro de 2009, em

Leia mais

AS POLÍTICAS PÚBLICAS COMO MECANISMO DE CONQUISTA EFETIVA DA CIDADANIA. PALAVRAS-CHAVE: Políticas públicas, direito, cidadania, Estado.

AS POLÍTICAS PÚBLICAS COMO MECANISMO DE CONQUISTA EFETIVA DA CIDADANIA. PALAVRAS-CHAVE: Políticas públicas, direito, cidadania, Estado. AS POLÍTICAS PÚBLICAS COMO MECANISMO DE CONQUISTA EFETIVA DA CIDADANIA MAGDA LUCIANA BERTUCI ALVES 1 LIDIANE ANTONIA FERREIRA 2 RESUMO: Este artigo resulta de uma série de reflexões sobre a importância

Leia mais

CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE CONFERÊNCIAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2015

CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE CONFERÊNCIAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2015 CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE CONFERÊNCIAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2015 2015 uma década de existência do SUAS Decisão política de priorização, na agenda federal, da atenção às populações mais vulneráveis, do

Leia mais

Marco legal. da política indigenista brasileira

Marco legal. da política indigenista brasileira Marco legal da política indigenista brasileira A política indigenista no país tem como base a Constituição Federal de 1988, o Estatuto do Índio (Lei nº 6.001/1973) e instrumentos jurídicos internacionais,

Leia mais

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO BOM PROGRESSO- RS 2009 PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM PROGRESSO Administração: Armindo Heinle CNPJ. 94726353/0001-17 End. Av. Castelo Branco, n 658 Centro CEP:

Leia mais

Organizado pelo Prof. Murilo Aquino

Organizado pelo Prof. Murilo Aquino Organizado pelo Prof. Murilo Aquino PORTUGUÊS 1 Compreensão e interpretação de textos. 2 Tipologia textual. 3 Ortografia oficial. 4 Acentuação gráfica. 5 Emprego das classes de palavras. 6 Emprego do sinal

Leia mais

PRÁTICAS PSICOLÓGICAS E POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL:ALGUMAS INTERROGAÇÕES

PRÁTICAS PSICOLÓGICAS E POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL:ALGUMAS INTERROGAÇÕES 137 PRÁTICAS PSICOLÓGICAS E POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL:ALGUMAS INTERROGAÇÕES Lilian Rodrigues da Cruz Márcio André Schiefferdecker Universidade de Santa Cruz do Sul Resumo O trabalho investiga

Leia mais

Crianças e adolescentes em situação de rua. Compreensões teóricas e possibilidades de atendimento na perspectiva interdisciplinar

Crianças e adolescentes em situação de rua. Compreensões teóricas e possibilidades de atendimento na perspectiva interdisciplinar Crianças e adolescentes em situação de rua Compreensões teóricas e possibilidades de atendimento na perspectiva interdisciplinar Eduardo Rezende Melo - colóquio NECA - junho 1 Sumário Crianças e adolescentes

Leia mais

Ética Profissional e os Desafios de Concretizar Direitos no Sistema Penal. Marco Antonio da Rocha

Ética Profissional e os Desafios de Concretizar Direitos no Sistema Penal. Marco Antonio da Rocha Ética Profissional e os Desafios de Concretizar Direitos no Sistema Penal Marco Antonio da Rocha O LUGAR DA ÉTICA NA SOCIEDADE FILOSOFIA: PRECISAMOS DE UMA PARA VIVER??? Ou uma breve reflexão sobre os

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X

CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X SUGESTÃO DE METODOLOGIA PARA INVENTÁRIO DE PATRIMÔNIO CULTURAL

Leia mais

O SUAS e rede privada na oferta de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais

O SUAS e rede privada na oferta de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais O SUAS e rede privada na oferta de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais Departamento da Rede Socioassistencial Privada do SUAS. Secretaria Nacional de Assistencia Social. DADOS

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL

PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL 1 PLANO ESTRATÉGICO 2014-2016 REUNIÃO DA COMISSÃO EXECUTIVA ABIDJAN 2014 2 PLANO ESTRATÉGICO 2014-2016

Leia mais

Palavras-chave: Creche. Gestão democrática. Projeto Político-Pedagógico.

Palavras-chave: Creche. Gestão democrática. Projeto Político-Pedagógico. GESTÃO DEMOCRÁTICA: FORTALECENDO A COMUNICAÇÃO E A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR NA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO Resumo VIEIRA, Ana Luzia da Silva - UNINOVE STANGHERLIM, Roberta - UNINOVE

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

Câmara Municipal de São Paulo Gabinete Vereador Floriano Pesaro

Câmara Municipal de São Paulo Gabinete Vereador Floriano Pesaro SUBSTITUTIVO Nº, APRESENTADO EM PLENÁRIO AO PROJETO DE LEI Nº 0141/2009 Institui o Programa de Incentivo a Rede de Comércio Solidário da Cidade de São Paulo, e dá outras providências. A D E C R E T A:

Leia mais

Conselho Nacional de Assistência Social CNAS

Conselho Nacional de Assistência Social CNAS As Conferências Municipais da Assistência Social de 2007 avaliarão as metas aprovadas nas Conferências de 2005, identificando os avanços, as dificuldades e os desafios a serem enfrentados nos próximos

Leia mais

DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo. Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes

DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo. Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes O SR. FRANCISCO BATISTA JÚNIOR (PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes da nossa Mesa que, neste momento, estão dividindo

Leia mais

. CARTA DE JOINVILLE/SC SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SUAS E AS DIRETRIZES NORTEADORAS AO TERAPEUTA OCUPACIONAL

. CARTA DE JOINVILLE/SC SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SUAS E AS DIRETRIZES NORTEADORAS AO TERAPEUTA OCUPACIONAL . CARTA DE JOINVILLE/SC SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SUAS E AS DIRETRIZES NORTEADORAS AO TERAPEUTA OCUPACIONAL O I Encontro Regional dos Terapeutas Ocupacionais Trabalhadores da Assistência Social

Leia mais

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA A GARANTIA DO PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO NA CONVIVÊNCIA DOS DOIS REGIMES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE OITO ANOS E ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE NOVE ANOS. IMPLANTANDO

Leia mais

ELEIÇÃO 2014 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA BRASIL 27 DO BRASIL QUE TEMOS PARA O BRASIL QUE QUEREMOS E PODEMOS DIRETRIZES GERAIS DE GOVERNO

ELEIÇÃO 2014 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA BRASIL 27 DO BRASIL QUE TEMOS PARA O BRASIL QUE QUEREMOS E PODEMOS DIRETRIZES GERAIS DE GOVERNO ELEIÇÃO 2014 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA BRASIL 27 DO BRASIL QUE TEMOS PARA O BRASIL QUE QUEREMOS E PODEMOS DIRETRIZES GERAIS DE GOVERNO CUMPRIR E FAZER CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO 1. Cumprir e fazer cumprir a

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

Carta do Movimento Paz & Proteção

Carta do Movimento Paz & Proteção Carta do Movimento Paz & Proteção A infância é considerada merecedora de proteção especial por todas as religiões do mundo. A violência contra crianças e adolescentes, assim como a exploração e o abuso,

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA Comitê Intersetorial Direito à Convivência Familiar e Comunitária Porto Alegre, 9 de outubro de 2012 DIRETRIZES Fundamentação Plano Nacional Efetivação

Leia mais

TEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS.

TEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS. TEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS. O envelhecimento digno é considerado um Direito Humano a ser garantido e preservado pelo Estado e pela Sociedade. Assim, a consolidação desse direito requer

Leia mais

Ata de Reunião da UTE/2014 realizada durante a XIX Cúpula da Rede Mercocidades

Ata de Reunião da UTE/2014 realizada durante a XIX Cúpula da Rede Mercocidades Ata de Reunião da UTE/2014 realizada durante a XIX Cúpula da Rede Mercocidades No dia 03 de dezembro estiveram reunidas, na cidade de Rosário (Argentina), todas as Unidades temáticas e Grupos de Trabalho

Leia mais

RESOLUÇÃO CNAS Nº 13, DE 13 DE MAIO DE 2014.

RESOLUÇÃO CNAS Nº 13, DE 13 DE MAIO DE 2014. RESOLUÇÃO CNAS Nº 13, DE 13 DE MAIO DE 2014. Inclui na Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, aprovada por meio da Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009, do Conselho Nacional de Assistência

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família Faculdade Sagrada Família DISCIPLINA: Gestão Escolar 4º período de Pedagogia Prof Ms. Marislei Zaremba Martins Texto: Equipe da Área de Educação Formal - Instituto Ayrton Senna A gestão da educação precisa

Leia mais

Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular

Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008 Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular Líria Ângela Andrioli 1

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TEMPO FORMATIVO JUVENIL

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TEMPO FORMATIVO JUVENIL Superintendência de Educação Básica Diretoria de Educação Básica Coordenação de Educação de Jovens Adultos EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TEMPO FORMATIVO JUVENIL Democratização e efetividade do processo

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

A atuação do Assistente Social na Atenção Básica Inês Pellizzaro I-Política de ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE 1) Como é definida? * Um conjunto de ações em saúde (amplas, complexas que abrangem múltiplas facetas

Leia mais

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES 1 CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES Introdução A discussão que vem sendo proposta por variados atores sociais na contemporaneidade

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS NA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA PERSPECTIVA DA SUPERAÇÃO DO CLIENTELISMO/ASSISTENCIALISMO O Serviço de Proteção e Atendimento

Leia mais

O público e o privado em Hannah Arendt A condição Humana

O público e o privado em Hannah Arendt A condição Humana O público e o privado em Hannah Arendt A condição Humana Hannah Arendt na obra A condição Humana trata especificamente da questão do público e do privado. 1) Designa três condições/atividades humanas fundamentais:

Leia mais

INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES. Jefferson Aparecido Dias *

INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES. Jefferson Aparecido Dias * INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Jefferson Aparecido Dias * Introdução Um dos temas mais polêmicos da atualidade no Brasil é a possibilidade de internação compulsória de crianças e adolescentes

Leia mais

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO 5.11.05 O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO Luiz Carlos Bresser-Pereira Primeira versão, 5.11.2005; segunda, 27.2.2008. No século dezessete, Hobbes fundou uma nova teoria do Estado que

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS

A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS 8. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS Maria Iolanda de Oliveira 1 Rita de

Leia mais

Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação:

Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação: Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação: Art. 32 O Conselho Estadual de Educação é órgão colegiado

Leia mais

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1 2 Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas matizes sobre a educação e tem como função principal educar crianças, jovens

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 42

PROVA ESPECÍFICA Cargo 42 27 PROVA ESPECÍFICA Cargo 42 QUESTÃO 41 Na área da violência doméstica, todas as estratégias dirigidas ao conjunto da população num esforço para reduzir a incidência ou o índice de ocorrência de novos

Leia mais

SERVIÇO SOCIAL NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: DIREÇÃO SOCIAL. Rafael TEIXEIRA DO NASCIMENTO. 1 Valderes MARIA ROMERA 2

SERVIÇO SOCIAL NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: DIREÇÃO SOCIAL. Rafael TEIXEIRA DO NASCIMENTO. 1 Valderes MARIA ROMERA 2 SERVIÇO SOCIAL NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: DIREÇÃO SOCIAL. Rafael TEIXEIRA DO NASCIMENTO. 1 Valderes MARIA ROMERA 2 RESUMO: O capitalismo financeiro está fortemente projetado na sociedade contemporânea,

Leia mais

FINANCIAMENTO NO PNE E OS DESAFIOS DOS MUNICÍPIOS. LUIZ ARAÚJO Doutor em Educação Professor da Universidade de Brasília Diretor da FINEDUCA

FINANCIAMENTO NO PNE E OS DESAFIOS DOS MUNICÍPIOS. LUIZ ARAÚJO Doutor em Educação Professor da Universidade de Brasília Diretor da FINEDUCA FINANCIAMENTO NO PNE E OS DESAFIOS DOS MUNICÍPIOS LUIZ ARAÚJO Doutor em Educação Professor da Universidade de Brasília Diretor da FINEDUCA O QUE ESTÁ EM JOGO? Em todo debate sobre financiamento educacional

Leia mais

O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS

O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS Fabiana Maria das Graças Soares de Oliveira 1 Com o tema O Futuro se faz com a conscientização das Diferenças 2, a Federação Nacional das APAEs, em

Leia mais

ROTEIRO PARA A CONFERÊNCIA DO PPS SOBRE CIDADES E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA. A cidade é a pauta: o século XIX foi dos

ROTEIRO PARA A CONFERÊNCIA DO PPS SOBRE CIDADES E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA. A cidade é a pauta: o século XIX foi dos ROTEIRO PARA A CONFERÊNCIA DO PPS SOBRE CIDADES E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA A cidade é a pauta: o século XIX foi dos impérios, o século XX, das nações, o século XXI é das cidades. As megacidades são o futuro

Leia mais

Atualizações das Leis Municipais Encontro Estadual dos Gestores e Técnicos da Assistência Social da Bahia

Atualizações das Leis Municipais Encontro Estadual dos Gestores e Técnicos da Assistência Social da Bahia Atualizações das Leis Municipais Encontro Estadual dos Gestores e Técnicos da Assistência Social da Bahia DIREITO Normativas Política Pública # direito LOAS atualizada Elaboração Âncoras Nacional Universalidade

Leia mais

Iniciando nossa conversa

Iniciando nossa conversa MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Garantindo acesso e permanência de todos os alunos na escola Necessidades educacionais especiais dos alunos Iniciando nossa conversa Brasília 2005

Leia mais

Adolescência Márcio Peter de Souza Leite (Apresentação feita no Simpósio sobre Adolescência- Rave, EBP, abril de 1999, na Faculdade de Educação da

Adolescência Márcio Peter de Souza Leite (Apresentação feita no Simpósio sobre Adolescência- Rave, EBP, abril de 1999, na Faculdade de Educação da Adolescência 1999 Adolescência Márcio Peter de Souza Leite (Apresentação feita no Simpósio sobre Adolescência- Rave, EBP, abril de 1999, na Faculdade de Educação da USP) O que é um adolescente? O adolescente

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 47, DE 2003 (PEC nº 64, de 2007, apensada)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 47, DE 2003 (PEC nº 64, de 2007, apensada) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N O 47, DE 2003, DO SENADO FEDERAL, QUE ALTERA O ART. 6 O DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA INTRODUZIR A ALIMENTAÇÃO

Leia mais

SEMINÁRIO INTERMINISTERIAL SOBRE A NOVA LEI DE CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Campo Grande-MS

SEMINÁRIO INTERMINISTERIAL SOBRE A NOVA LEI DE CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Campo Grande-MS SEMINÁRIO INTERMINISTERIAL SOBRE A NOVA LEI DE CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Campo Grande-MS Mudanças na Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social e

Leia mais

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES Deneusa Luzia Rodrigues - UNIVILLE Elizabete Tamanini UNIVILLE Programa de Mestrado em Educação - UNIVILLE Resumo:

Leia mais

ILANA FINKIELSZTEJN EILBERG

ILANA FINKIELSZTEJN EILBERG ILANA FINKIELSZTEJN EILBERG O DIREITO FUNDAMENTAL À EDUCAÇÃO E AS RELAÇÕES DE CONSUMO Dissertação de Mestrado apresentada como requisito final para obtenção do título de Mestre em Direito, no Programa

Leia mais

MÓDULO II Introdução ao Estatuto da Criança e do Adolescente AULA 04

MÓDULO II Introdução ao Estatuto da Criança e do Adolescente AULA 04 MÓDULO II Introdução ao Estatuto da Criança e do Adolescente AULA 04 Por Leonardo Rodrigues Rezende 1 1. Apresentação O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 24 anos este ano, mas sua história

Leia mais

* O presente texto é produto parcial de resultado da pesquisa Mania de cidadania: a democracia e a

* O presente texto é produto parcial de resultado da pesquisa Mania de cidadania: a democracia e a 1 DEMOCRACIA, CIDADANIA E POLÍTICA SOCIAL * Dra. Ednéia Maria Machado ** Resumo: As concepções de cidadania e de democracia têm se apresentado como intrínsecas e complementares uma à outra. No Brasil,

Leia mais

PROFESSOR PEDAGOGO. ( ) Pedagogia Histórico-Crítica. ( ) Pedagogia Tecnicista. ( ) Pedagogia Tradicional. ( ) Pedagogia Nova.

PROFESSOR PEDAGOGO. ( ) Pedagogia Histórico-Crítica. ( ) Pedagogia Tecnicista. ( ) Pedagogia Tradicional. ( ) Pedagogia Nova. PROFESSOR PEDAGOGO 41 - Identifique como V (verdadeira) ou F (falsa) as afirmativas abaixo, que tratam da atuação do professor pedagogo. ( ) Os professores pedagogos devem orientar, acompanhar e avaliar

Leia mais

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA Rafael Nóbrega Araújo, graduando em História (UEPB) e-mail: rafaelnobreg@hotmail.com Patrícia Cristina Aragão,

Leia mais

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no Introdução A convivência familiar e comunitária é um dos direitos fundamentais 1 garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A lei ainda enfatiza que: Toda criança ou adolescente

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1. Domingos Benedetti Rodrigues 2.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1. Domingos Benedetti Rodrigues 2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1 Domingos Benedetti Rodrigues 2. 1 O presente trabalho é resultado dos estudos relacionados à construção da minha Tese do Doutorado em Educação nas

Leia mais

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UMA EXPERIÊNCIA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO ENTORNO DO LIXÃO DE CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL.

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UMA EXPERIÊNCIA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO ENTORNO DO LIXÃO DE CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL. EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UMA EXPERIÊNCIA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO ENTORNO DO LIXÃO DE CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL. Fabiola Silva dos Santos INTRODUÇÃO: A ocupação da periferia das cidades,

Leia mais

AÇÃO JOVEM: um estudo no município de Franca-SP.

AÇÃO JOVEM: um estudo no município de Franca-SP. 141 AÇÃO JOVEM: um estudo no município de Franca-SP. Samanta Antonio Gea Uni-FACEF Maria Zita Figueiredo Gera² Uni-FACEF 1. INTRODUÇÃO A presente proposta de pesquisa tem como objetivo realizar um estudo

Leia mais

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 Rochelle Lopes da Silva- UVA 2 Andrea Abreu Astigarraga- UVA INTRODUÇÃO De acordo

Leia mais

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE Ana Paula Cavalcanti e Renata Cristine de Sá Pedrosa Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco FACP/UPE paulacav@cnen.gov.br Introdução

Leia mais

Desafíos para la formación profesional en América Latina y Caribe

Desafíos para la formación profesional en América Latina y Caribe Fórum de supervisores e formação profissional: relato de uma experiência político-acadêmica e pedagógica na Faculdade de Mauá - SP 1 Maria Liduína de Oliveira e Silva 2 liduoliveira@ig.com.br Rodrigo José

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA Tamara Nomura NOZAWA 1 Telma Lúcia Aglio GARCIA 2 Edmárcia Fidelis ROCHA

Leia mais

Estado da Paraíba PREFEITURA MUNICIPAL DE TAVARES GABINETE DO PREFEITO

Estado da Paraíba PREFEITURA MUNICIPAL DE TAVARES GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 704/2013 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL COMPIR E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO CONSTITUCIONAL DO MUNICÍPIO DE TAVARES, Estado da Paraíba, usando

Leia mais

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português O TRABALHO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS-PORTUGUÊS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS. Resumo Autores: Sônia Aparecida Leal Vítor Romeiro Isabella Noceli de Oliveira Carla Couto de Paula Silvério

Leia mais

Código de Convivência: Desenvolvendo a cidadania e o protagonismo juvenil

Código de Convivência: Desenvolvendo a cidadania e o protagonismo juvenil Código de Convivência: Desenvolvendo a cidadania e o protagonismo juvenil Autoras: Adla Betsaida Martins Teixeira Jéssica Sapore de Aguiar Priscila Fideles Rafaela Apolinário Teodoro Rossana Cristina Barcelos

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA PROCESSO SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE DOCENTES EDITAL Nº 008 /13

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA PROCESSO SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE DOCENTES EDITAL Nº 008 /13 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA PROCESSO SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE DOCENTES EDITAL Nº 008 /13 O Diretor do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) da Universidade Candido

Leia mais

CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA

CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA Nos dias de hoje os conceitos de democracia e cidadania são cada vez mais reconhecidos e relevantes para a realidade actual (Menezes, 2005; Ferreira, 2010; Perrenoud,

Leia mais

Orientadora: Profª Drª Telma Ferraz Leal. 1 Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE.

Orientadora: Profª Drª Telma Ferraz Leal. 1 Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE. A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES SOCIAIS DOS AFRO-DESCENDENTES NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS IMPLICAÇÕES DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA MOURA, Dayse Cabral de 1 UFPE mouradayse@yahoo.com.br

Leia mais

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França amandi'a_07@hotmail.com Jaqueline dos Santos Costa santoscosta_jaqueline@hotmail.com Mirsa Gabriela gabiflorosa@hotmail.com

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PLANO NACIONAL DE AÇÃO PARA OS DIREITOS DA CRIANÇA As crianças são encaradas como sujeitos de direitos, a partir do momento em que o seu bem-estar é concebido como uma consequência

Leia mais

Direito a inclusão digital Nelson Joaquim

Direito a inclusão digital Nelson Joaquim 1 Direito a inclusão digital Nelson Joaquim Vivemos num mundo globalizado, numa sociedade da informação e do conhecimento. A inclusão digital faz parte do direito à educação, até porque as novas tecnologias

Leia mais

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO Sandra Maria Zanello de Aguiar, e-mail:szaguiar@gmail.com. Universidade Estadual do Centro-Oeste/Setor de Ciências Sociais Aplicadas.

Leia mais

RESENHA. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios

RESENHA. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios RESENHA Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios Sustainable Development: Dimensions and Challenges Marcos Antônio de Souza Lopes 1 Rogério Antonio Picoli 2 Escrito pela autora Ana Luiza de Brasil

Leia mais

VIGILÂNCIA SOCIAL: Uma ferramenta de gestão dos serviços sociais

VIGILÂNCIA SOCIAL: Uma ferramenta de gestão dos serviços sociais 1 VIGILÂNCIA SOCIAL: Uma ferramenta de gestão dos serviços sociais Vera Lucia Canhoto GONÇALVES 1 Vanessa Martins RAMOS 2 Helen Cristina Osório XAVIER 3 RESUMO: A Política Nacional de Assistência Social

Leia mais

a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1

a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1 a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1 Depois de concluídas todas as etapas, podemos inferir que a Convenção sobre os Direitos

Leia mais

XII-015 ORÇAMENTO PARTICIPATIVO E SANEAMENTO AMBIENTAL A EXPERIÊNCIA DE SANTO ANDRÉ (SP) DE 1998 A 2003

XII-015 ORÇAMENTO PARTICIPATIVO E SANEAMENTO AMBIENTAL A EXPERIÊNCIA DE SANTO ANDRÉ (SP) DE 1998 A 2003 XII-015 ORÇAMENTO PARTICIPATIVO E SANEAMENTO AMBIENTAL A EXPERIÊNCIA DE SANTO ANDRÉ (SP) DE 1998 A 2003 Marcelo Bispo (1) Projetista Industrial Pós Graduado em Gestão Ambiental pela Faculdade de Saúde

Leia mais

Estratificação/ Classes/ Desigualdade Social

Estratificação/ Classes/ Desigualdade Social 1. Dos fatores abaixo, NÃO podemos relacionar como uma das causas das desigualdades sociais: a) má distribuição de renda. b) omissão do Estado. c) perpetuação da pobreza. d) diferenças etárias e geracionais.

Leia mais

Estratégias de Aprimoramento nos Cuidados à Pessoa Idosa

Estratégias de Aprimoramento nos Cuidados à Pessoa Idosa Estratégias de Aprimoramento nos Cuidados à Pessoa Idosa Professoras Anna Cristina Pegoraro de Freitas Ruth Necha Myssior PUC Minas Belo Horizonte, 20 de maio de 2016 ESTRATÉGIAS DE APRIMORAMENTO NOS CUIDADOS

Leia mais

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador CRISTOVAM BUARQUE

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador CRISTOVAM BUARQUE PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 325, de 2009, de autoria da Deputada Maria do Rosário, que regulamenta a profissão de Tradutor

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO CONTEXTO DE CRECHE

UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO CONTEXTO DE CRECHE UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO CONTEXTO DE CRECHE COSTA, Efigênia Maria Dias 1 NEVES, Elidiana Oliveira das 2 OLIVEIRA, Marta Luis de 3 SANTOS, Jefferson Silva de Barros 4 SILVA, Luiz Eduardo

Leia mais

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é:

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: Atividade extra Fascículo 3 Sociologia Unidade 5 Questão 1 Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: a. Isolamento virtual b. Isolamento físico c.

Leia mais

PNDH - 3 DECRETO Nº 7.037, DE 21 DE DEZEMBRO DE

PNDH - 3 DECRETO Nº 7.037, DE 21 DE DEZEMBRO DE CURSO NEON PNDH - 3 DECRETO Nº 7.037, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009. Profª Andréa Azevêdo Disciplina: DIREITOS HUMANOS E PARTICIPAÇÃO SOCIAL ANDRÉA AZEVÊDO Professora. e-mail: professoraandreaazevedo@yahoo.com.br

Leia mais

QUADRO DE EQUIVALENTES, CONTIDAS E SUBSTITUTAS DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO

QUADRO DE EQUIVALENTES, CONTIDAS E SUBSTITUTAS DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO 28380 Antropologia Teológica A 1 34 28380 Antropologia Teológica A 1 34 A partir de conceitos teológicos, estimula o aluno a problematizar e analisar, criticamente, Equivalente Estuda a cultura humana,

Leia mais

1. Garantir a educação de qualidade

1. Garantir a educação de qualidade 1 Histórico O Pacto pela Juventude é uma proposição das organizações da sociedade civil, que compõem o Conselho Nacional de Juventude, para que os governos federal, estaduais e municipais se comprometam

Leia mais

CREAS Recursos Humanos

CREAS Recursos Humanos Como deve ser a composição da equipe de referência do CREAS? Os recursos humanos constituem elemento fundamental para a efetividade do trabalho do CREAS. A vinculação dos profissionais do CREAS com a família/indivíduo

Leia mais

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1 Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial e à sua agenda de trabalho expressa nos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial 1. Considerando que a promoção da igualdade

Leia mais

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL 2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL Ao conceber as instituições de Educação Infantil como espaços onde ocorre o processo educativo, processo este pelo qual os homens apropriam-se do desenvolvimento

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais