Política pública de sustentabilidade: o Programa de Agricultura de Emissão de Baixo Carbono e aspectos de mensurabilidade

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1 Política pública de sustentabilidade: o Programa de Agricultura de Emissão de Baixo Carbono e aspectos de mensurabilidade RESUMO Este artigo tem como objetivo levantar algumas questões referentes à mensuração de indicadores de sustentabilidade, especificamente voltados para o Programa de Agricultura de Emissão de Baixo Carbono, que trata-se de uma política pública do Governo Federal em parceria com os Estados e outras organizações, visando uma agropecuária mais sustentável. Para tanto, utilizou-se de uma breve definição geral sobre sustentabilidade e seus desafios em termos de indicadores de mensuração. Também, foi feito um levantamento bibliográfico introdutório quanto a política pública Programa ABC. Para tanto valeu-se do método indutivo de pesquisa, com tipologia de estudo exploratória. Por fim, verificou-se que as políticas públicas são um fator imprescindível para o desenvolvimento de ações práticas e concretas em busca de sustentabilidade, mas é necessário que sejam contemplados e bem esclarecidos os indicadores e índices que possam ajudar a nortear essas mesmas políticas, visando a propagação dessas ações. PALAVRAS-CHAVE: indicadores de sustentabilidade, Programa ABC, políticas públicas de sustentabilidade. Introdução Atualmente, ocorre uma crescente conscientização sobre os aspectos ambientais e a noção do desenvolvimento sustentável, uma vez que este conceito além de ser usado nos discursos políticos, incorporou-se gradualmente nas políticas públicas tanto no âmbito econômico quanto social (LAURA 2004). Nesse sentido, o objetivo desse trabalho é levantar algumas questões referentes a mensuração de indicadores de sustentabilidade, especificamente voltados para o Programa de Agricultura de Emissão de Baixo Carbono. O método utilizado, para tanto, foi o indutivo com tipologia de estudo exploratória e abordagem de análise teórica focando no tema sustentabilidade, especificamente definições gerais, mensuração, e a política pública Programa ABC. Para finalizar, abordou-se algumas questões que visam estimular a continuidade de estudos dentro dessa temática, bem como salientar a relevância dessas práticas por iniciativa 1

2 do poder público para promover a competitividade do Brasil como produtor engajado no agronegócio sustentável. 1. Sustentabilidade: noções gerais O conjunto de condições que afetam a existência, o desenvolvimento e o bem-estar dos seres vivos é o meio ambiente e por definição, as questões relacionadas ao meio ambiente têm caráter sistêmico e multidisciplinar. O meio ambiente natural é formado por diversos ecossistemas que são ambientes físicos compostos por todos os organismos em uma determinada área, junto com a teia de interações desses organismos com o meio físico e entre si (ERHLICH, 1993). O setor produtivo mundial é o maior consumidor de recursos naturais e também o maior responsável pela poluição. Sendo detentor de grande parte da riqueza gerada, é o que possui o maior volume de recursos e tecnologia. Por isso, a tendência é que as organizações absorvam a responsabilidade pelo desenvolvimento sustentável das comunidades onde estão inseridas, passando a internalizar e a considerar como parte integral dos custos produtivos, o tratamento efetivo de seus resíduos e a preocupação com a sustentabilidade de seus produtos ao longo de todo o ciclo de vida dos mesmos. Mas, para atingir esta situação desejável, terá de planejar, desenvolver novas tecnologias e inovar seus processos (CORAL, 2002). Nesse contexto, a sociedade então, tenta discutir meios e promover ações que avaliem e amenizem os impactos das ações antrópicas (humanas) sobre o meio ambiente, identificando que as principais questões envolvem o setor econômico. Marouelli (2003) também ressalta que a palavra sustentabilidade tem forte conotação valorativa: reflete mais uma expressão dos desejos e valores de quem a exprime do que algo concreto, de aceitação geral. Por isso mesmo, as definições correntes de desenvolvimento sustentável são vagas e amplas o suficiente para poder encampar o máximo de condições que se possa requerer do processo de desenvolvimento. O mesmo autor destaca que, no confronto com a opção de crescer e no processo de impor inevitável desgaste ao estoque de recursos naturais, ou conservar o meio ambiente, o crescimento sustentável provê os dois: crescimento com conservação; e assim se qualifica como um objetivo social eticamente legítimo. Segundo Kitamura (1994), o desenvolvimento sustentável envolve ações integradas, planejadas e executadas por diversos agentes da sociedade, incluindo instituições internas e externas a um país. 2

3 2. Sustentabilidade: gestão ambiental e mensuração De acordo com Laura (2004), o tema da sustentabilidade é institucionalizado através do planejamento e da gestão ambiental, visando, compatibilizar e harmonizar as relações de ofertas e demandas de bens ambientais e/ou naturais. Para Donaire (1995) as organizações tendem a obter benefícios econômicos e estratégicos mediante seu engajamento na causa ambiental, conforme Quadro 1. Quadro 1: Benefícios econômicos e estratégicos da adoção da gestão ambiental Benefícios econômicos Economia de custos - Economias devido à redução do consumo de água, energia e outros insumos - Economias devidos à reciclagem, venda e aproveitamento de resíduos e diminuição de efluentes - Redução de multas e penalidades por poluição Incremento de receitas - Aumento da contribuição marginal de produtos verdes que podem ser vendidos a preços mais altos - Aumento da participação no mercado devido a inovação dos produtos e menos concorrência - Linhas de novos produtos para novos mercados - Aumento da demanda para produtos que contribuam para a diminuição da poluição Fonte: Donaire, Benefícios estratégicos - Melhoria na imagem institucional - Renovação do portfólio de produtos - Aumento da produtividade - Alto comprometimento do pessoal - Melhoria nas relações de trabalho - Melhoria e criatividade para novos desafios - Melhoria das relações com os órgãos governamentais, comunidade e grupos ambientalistas - Acesso assegurado ao mercado externo - Melhor adequação aos padrões ambientais Valle (1995) destaca que além de uma persuasão moral que a sociedade impõe as organizações para estimular o controle ambiental, tem sido criados também, alguns mecanismos de cunho fiscal e econômico, capazes de induzir as organizações e os indivíduos a alterarem seu comportamento e sua postura face ao meio ambiente. Pode-se destacar a taxação ou imposição de multas a um princípio de quem polui paga e a concessão de benefícios e isenção de taxas para favorecer produtos e atividades considerados naturais e limpos, dentre outros. Nesse sentido, Hans (1994) defende que considerar as demandas ambientalistas significa compreender o quanto as questões ecológicas envolvem os negócios e podem colaborar com os lucros. Significa que ser mais verde envolve inúmeras etapas, desde a fabricação dos produtos até os fornecedores, clientes, empregados, mídia e a comunidade 3

4 onde se está inserido, de modo a obter uma sinergia nos resultados. Para tanto, o autor propõe um Sistema de Gerenciamento Ecológico, baseado nos sete Es : Eficiência: novas tecnologias a serem implementadas na produção ou comercialização que diminuam o dispêndio de tempo e matérias-primas e minimizem o uso de recursos não renováveis. Enquadramento: a necessária adaptação do seu negócio aos atuais e prováveis novos enquadramentos jurídicos, políticos e institucionais, provenientes, seja de legislação governamental, seja de exigências por parte de bancos, instituições de crédito e seguradoras. Economia: o novo patamar nas relações empresa-consumidor, empresa-empresa e empresa-comércio internacional, onde o paradigma ecológico se impõe com força crescente. O incremento de sucesso no resultado econômico. Educação: a exigência de um esclarecimento constante para os funcionários da empresa sobre a política ambientalista adotada, de modo a manter sempre atualizada a relação entre empresa-fornecedores-público. Engajamento: a educação tem como conseqüência natural a incorporação das questões ambientais na cultura empresarial. É importante demonstrar para as lideranças dentro da empresa o valor estratégico do tema meio ambiente. A conseqüência natural será uma relação mais ampla e aberta com o público. Excelência: a preocupação com a qualidade global isto é, que a gerência ecológica abranja o ciclo de vida completo de um produto produção, distribuição, comercialização e reciclagem. Ética: a preocupação ambiental deve estar transparente nas relações com a comunidade e ser um fator extra de valorização da empresa diante de acionistas, governo, funcionários, etc. Santos (2010) reforça que um dos desafios da construção do Desenvolvimento Sustentável é o de criar instrumentos de mensuração, tais como indicadores do desenvolvimento, que nesse caso, são ferramentas constituídas por uma ou mais variáveis que, associadas através de diversas formas, revelam significados mais amplos sobre os fenômenos a que se referem. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o órgão responsável pelo gerenciamento dos dados pertinentes aos indicadores. Os indicadores cumprem funções e reportam-se a fenômenos de curto, médio e longo prazo, e servem para 4

5 identificar variações, comportamentos, processos e tendências, indicando as necessidades e prioridades para a formulação, monitoramento e avaliação de políticas e tomadas de decisão. A Comissão de Desenvolvimento Sustentável das nações Unidas os organiza em quatro dimensões: ambiental, social, econômica e institucional. Dimensão ambiental: a dimensão ambiental dos indicadores do DS diz respeito ao uso dos recursos naturais e à degradação ambiental e está relacionada aos objetivos de preservação e conservação do meio ambiente. Dimensão social: corresponde especialmente aos objetivos ligados à satisfação das necessidades humanas, melhoria da qualidade de vida e justiça social. Dimensão econômica: é uma dimensão que se ocupa com os objetivos de eficiência dos processos produtivos e com as alterações nas estruturas de consumo orientadas a uma reprodução econômica e sustentável a longo prazo. Dimensão institucional: nesta dimensão figuram-se os indicadores que sintetizam o investimento em ciência e novas tecnologias de processos e produtos e também a atuação do poder público na proteção do ambiente. A tarefa do desenvolvimento de indicadores é de grande complexidade em que a questão central reside na compreensão do sistema (problemática ambiental) do que é sustentabilidade desse sistema e como medi-lo. É necessário construir essa problemática complexa para que o conjunto de indicadores capture e represente o escopo do estudo (LAURA, 2004). Ensslin et al (2001) propõe a utilização do paradigma construtivista baseado na idéia de aprendizagem pela participação (entre atores e especialistas) e considerando, os aspectos objetivos e subjetivos, vinculando-se o estudo ao enfoque sistêmico e interdisciplinar. 3. Parâmetros no estudo da sustentabilidade: complexidade e desafios Santos (2010) identificou algumas perspectivas que norteiam os estudos de desenvolvimento sustentável DS, os quais podem ser vistos no Quadro 2. Quadro 2: Perspectivas sobre Desenvolvimento Sustentável Perspectiva Definição Autores O conceito de desenvolvimento, crescimento e Roegen, 1999 sustentabilidade econômica podem ser entendidos como Perspectiva Cechin, 2008 focos separados que buscam alguma convergência na econômica Faurcchaux e Jeansustentabilidade. Pode-se dizer que crescimento Francois, 1995 econômico é a ampliação quantitativa na produção, ou 5

6 Perspectiva social Perspectiva ecológica Perspectiva cultural e geográfica Perspectiva política e tecnológica Fonte: Santos, seja, de bens e serviços que atenda às necessidades humanas, enquanto que desenvolvimento econômico é um conceito mais amplo e está associado às condições de vida da população ou qualidade de vida dos residentes no país. Procura focar no desenvolvimento do ser humano, buscando soluções que levem a uma sociedade mais igualitária, meritocrática e socialmente justa. Ou seja, o DS do ponto de vista social, pode ser visto como um processo de expansão das liberdades reais que as pessoas desfrutam. Engloba uma gestão integrada dos recursos naturais, levando em consideração os não renováveis, neste caso, fazendo uma gestão de estoque e proteção e os renováveis, levando em consideração sua taxa natural de reposição Busca uma melhor distribuição da população humana e das atividades econômicas, procurando evitar pontos de pressão sobre o meio ambiente e das variedades culturais existentes. Deve buscar o fomento ao desenvolvimento de soluções locais na cadeia produtiva, bem como agregar valor à produção local em busca de uma melhor qualidade de vida regional O caminho para o DS passa pela criação de sociedades mais politizadas e com o desenvolvimento de tecnologias mais limpas e eficientes do ponto de vista energético Sen, 2000 Alier, 2007 Sachs, 2007 Van Bellen, 2005 Sachs, 2007 Já Laura (2004) destaca dimensões da sustentabilidade, Quadro 3. Quadro 3: Algumas dimensões da sustentabilidade Dimensões da sustentabilidade Autor Sustentabilidade ambiental Sustentabilidade social Dobrovolski (2001) Eficiência econômica Sustentabilidade ambiental Sustentabilidade social IBGE (2000) Sustentabilidade econômica Sepúlveda (2002) Sustentabilidade institucional Sustentabilidade cultural Sustentabilidade social Sustentabilidade econômica Sachs (1994) Sustentabilidade ecológica Sustentabilidade espacial Sustentabilidade planetária Sustentabilidade ecológica Sustentabilidade demográfica Sustentabilidade ambiental Guimarães e Maia (1997) Sustentabilidade cultural Sustentabilidade social Sustentabilidade política Sustentabilidade institucional Sustentabilidade social Ribeiro (1998) 6

7 Sustentabilidade econômica Sustentabilidade ambiental Sustentabilidade física Sustentabilidade cultural Sustentabilidade humana Sustentabilidade política Sustentabilidade psicolótica Fonte: Laura, 2004 Verifica-se que para os estudos de sustentabilidade, diversos tem sido os parâmetros, escopos, perspectivas, dimensões e indicadores avaliados, estudados, pesquisados e analisados. Para elucidar melhor, parâmetros correspondem a uma grandeza que pode ser medida com precisão ou avaliada qualitativamente/quantitativamente e que se considera relevante para avaliação dos sistemas ambientais, econômicos, sociais e institucionais. Indicadores são parâmetros selecionados e considerados isoladamente ou combinados entre si, normalmente são utilizados com pré-tratamento, isto é, são efetuados tratamentos aos dados originais, tais como médias aritméticas, mediana, etc. Índices correspondem a um nível superior de métodos de agregação, que podem ser aritméticos (linear, geométrico, mínimo, máximo, aditivo) ou heurísticos, que representam regras de decisão (SANTOS, 2010). Para a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os indicadores ambientais podem ser sistematizados pelo modelo Pressão-Estado-Resposta: Pressão: emissão de poluentes, eficiência tecnológica, impacto ambiental; Estado: refletem a qualidade do ambiente num dado horizonte de espaço/tempo; Resposta: indicadores de adesão social e de atividades de grupos sociais. Já Louette (2007) pesquisou os indicadores de sustentabilidade mais utilizados no mundo, chegando a seguinte listagem: Índice de Desenvolvimento Humano, IDH Índice de Pobreza Humana, IPH Índice de Desenvolvimento Ajustado ao Gênero, IDG Medida de Participação Segundo o Gênero, MPG Balanço Contábil das Nações, BCN Barometer of Sustainability, BS DNA Brasil Dashboard of Sustainability, DS 7

8 Ecological Footprint, EF (Pegada Ecológica) Environmental Performance Index, EPI Environmental Sustainability Index, ESI Environmental Vulnerability Index, EVI Índice de Progresso Genuíno, IPG Indicadores de Desenvolvimento Sustentável do IBGE, IDS Happy Planet Index, HPI Index of Sustainable Economic Welfare, ISEW Living Planet Index, LPI (Índice Planeta Vivo) Baseando-se no trabalho de Louette, Gama (2010) apud Santos (2010) observa que os principais problemas relacionados aos indicadores podem ser classificados em: 1. baixa periodicidade, pequena publicação e poucos países analisados; 2. limitações da metodologia; 3. problemas na aceitação e divulgação, incertezas e dificuldade de interpretação; 4. falta de financiamento por instituições governamentais ou privadas 5. restrição de público: alguns são para conscientizar o público em geral outros servem a objetivos políticos ou científicos, não podendo ser compreendidos pelo público em geral. Um resumo da pesquisa pode ser observado no Quadro 4. Indicadores Quadro 4: Comparação dos principais indicadores Problemas de dados Falta de dados disponíveis, fontes duvidosas, dados pouco acessíveis Problemas metodológicos Dificuldade de replicação da metodologia para obtenção do índice Problemas de aceitação (polêmicos) Dificuldades de aceitação devido a problemas arbitrariedade, comensurabilidade ou incomensurabilidade Dificuldade de interpretação dos resultados, baixo grau de comparação IDH X X IPH X X IDG X X MPG X X BCN X X BS X X DNA X X DS X X EF X X 8

9 EPI X X ESI X X EVI X X GPI X HPI X X IDS X X X ISEW X X X LPI X X X X Fonte: Gama (2010) apud Santos, 2010 Nesse sentido, Bennetti (2006) e Meadows (2007), propõem que um indicador deve: Ser relevante politicamente; Ser significativo em relação a sustentabilidade do sistema; Permitir repetir as mensurações no tempo; Ter mensurabilidade (tempo de custo necessário e viabilidade de efetuar a medida) Ser replicáveis e verificáveis; Ser de fácil interpretação; Ter uma metodologia de medida bem determinada e transparente; Devem ser físicos, como água, poluentes, florestas, alimentos; Devem ser provocativos, levando à discussão, ao aprendizado e à mudança. Enfim, mediante esses dados, pode-se observar a grande complexidade que é identificar os parâmetros de estudo para se avaliar projetos e práticas relativas a gestão ambiental, incluindo ações tão recentes no contexto nacional em termos de gestão e de pesquisa, como é o caso do Programa ABC do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 4. Programa ABC: Agricultura de Baixa Emissão de Carbono como política pública para sustentabilidade De acordo com Ramos (2012), o Programa ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), é uma linha de crédito aprovada mediante a Resolução BACEN nº de 17/08/10. Segundo material produzido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNA, a Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, ou ABC, se baseia em métodos de produção e tecnologias de elevado grau de sustentabilidade e impõe novos desafios ao Brasil, entre eles o acesso à assistência técnica rural, a promoção da melhoria da infraestrutura 9

10 associada, as tecnologias disponibilizadas pela pesquisa agropecuária, além da oferta de crédito para que os produtores possam implantar tais tecnologias (CNA, 2012). O Programa ABC também busca desenvolver processos que permitam a geração de energia renovável nas próprias fazendas, para utilização nas instalações agrícolas e residências em substituição da energia gerada a partir de fontes não renováveis. Na COP-15, realizada pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima - UNFCCC, o governo brasileiro divulgou o compromisso voluntário de redução das emissões até 2020, entre 36,1% e 38,9%, onde deixará de emitir em torno de 1 bilhão de ton CO2 equivalente. Para tanto, elaborou-se um Plano de Agricultura visando: 1) Reduzir em 80% a taxa de desmatamento na Amazônia e em 40% no Cerrado (redução de emissões de 669 milhões de t CO2 eq); 2) Adotar intensivamente na agricultura a recuperação de pastagens e áreas produtivas degradadas; promover integração lavoura-pecuária-floresta; ampliar plantio direto com qualidade e a fixação biológica de nitrogênio (corte de emissões 133 a 166 milhões t CO2 eq); 3) Ampliar a eficiência energética, uso de bicombustíveis, oferta de hidrelétricas entre outros (redução em emissões entre 174 a 217 milhões toneladas de CO2 eq), (RAMOS, 2012). Ainda, segundo Decreto n.o da Presidência da República, de 09 de dezembro de 2010, que regulamenta os arts. 6o, 11 e 12 da Lei no , de 29 de dezembro de 2009, que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC, tem-se no Artigo 3: IV - Plano para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura. De acordo com o coordenador de implementação do Programa ABC no país, Elvison Nunes Ramos, o Programa prevê a interlocução com outras Políticas Públicas, dentre elas: PPCDAm; PPCerrado; Operação Arco Verde; Programa Mais Ambiente; Programa Terra Legal; Prevfogo; e, Plano de Erradicação da Pobreza Extrema. Além disso, o Plano ABC prevê em seu escopo de implementação: Divulgação; Capacitação de Técnicos e Produtores Rurais; Credito Rural; Transferência de Tecnologia; Regularização Ambiental; Regularização Fundiária; Assistência Técnica e Extensão Rural; Realização de Estudos; Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação; Disponibilizarão de Insumos; e, Produção de Sementes e Mudas. Os compromissos voltados para a agricultura se referem à expansão da adoção ou implantação de tecnologias que podem ser adotadas para mitigar as emissões de GEEs (Gases 10

11 do Efeito Estufa) e, ao mesmo tempo, promovam a retenção de CO2 na biomassa e no solo. Foram selecionadas as seguintes tecnologias: recuperação de pastagens degradadas; Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ilpf); Sistema de Plantio Direto (SPD); fixação biológica de nitrogênio; florestas plantadas; e tratamento de dejetos animais. Segundo a CNA, o Programa ABC viabilizará inúmeros benefícios para a sociedade brasileira, contribuindo para a melhoria da imagem do agronegócio nacional, que pode ser ao mesmo tempo empresarial e sustentável. O Governo Federal tem elaborado uma série de ações para viabilizar o programa: para a safra 2012/2013, o programa terá R$ 3,4 bilhões disponíveis em linhas de crédito. A taxa de juros para o período diminui em relação à safra anterior, de 5,5% para 5% ao ano, a menor fixada para o crédito rural destinado à agricultura empresarial Ações decorrentes do Programa ABC, realizadas em 2011 a) Foram priorizados 13 Estados da Federação. Destes, 11 estados formaram os Grupos Gestores Estaduais (GGE), quais sejam: BA, DF, ES, GO, MT, MS, MG, PR, RS, SP e TO - responsáveis pela construção do Plano ABC nos Estados; b) Foram realizados 8 Seminários de Sensibilização do Plano ABC, nos estados de BA, GO, MT, MS, MG, PR, RS e TO; c) Foram realizados 3 Oficinas de Trabalho - construção do Plano ABC nos Estados. Quais foram: GO, MT e PR; d) Foi realizado um evento para Formação de Cursos e Nivelamento Técnico de Instrutores para Capacitação de Multiplicadores do Plano ABC, em Brasília/DF - EMBRAPA Sede; e) Foram realizados 4 Cursos Introdutórios de Capacitação sobre as tecnologias do Plano ABC em ILPF, SPD e Recuperação de Pastagens Degradadas, nos estados de GO, MT, MS, e TO. Para destacar, no Mato Grosso do Sul, a coordenação do GGE está a cargo da Secretaria de Agricultura do MS Perspectivas para 2012 do Programa ABC a) Dar seguimento a estratégia de implementação do Plano ABC nos Estados: AC, RO, AM, PA, PB, CE, PI, RJ e SC; b) Apoiar os GGE constituídos; 11

12 c) Realizar 12 Cursos Introdutórios de Capacitação sobre o Plano ABC, para técnicos multiplicadores, sobre tecnologias do Plano ABC em ILPF, SPD e Recuperação de Pastagens Degradadas, nos estados SP, MG, PR, BA, e RS; d) Capacitar em torno de técnicos e produtores rurais; e) Realizar uma campanha publicitária sobre o Plano ABC; f) Organizar 12 eventos regionais de difusão do Plano ABC e de capacitação de Produtores Rurais; g) Dar início as reuniões para implantação de um Laboratório virtual Multiinstitucional sobre Mudanças Climáticas e Agricultura; h) Ter ao final de 2012: Pastagens Degradadas Rec. (1 milhão ha), ILPF (150 mil ha), SPD (500 mil ha), FBN (150 mil ha), Florestas Plantadas (150 mil ha). Sendo assim, o Programa ABC promovido pelo Governo Federal em parceria com os Estados, incluindo MS, mostra-se como uma ferramenta de grande potencial na promoção da sustentabilidade, dos ganhos econômicos e sociais. Mas para que os atores envolvidos ganhem com essas parcerias, é necessário o estabelecimento de critérios bem definidos de análise e de avaliação da viabilidade e do sucesso dos projetos implantados e em implantação. Considerações gerais Verifica-se que as políticas públicas são um fator imprescindível para desenvolvimento de ações práticas e concretas em busca de sustentabilidade, haja visto o exemplo do Programa ABC, em processo de implementação pelo Governo Federal em parceria com os Estados, incluindo o Mato Grosso do Sul. O Programa ABC ainda é uma prática inovadora no cenário nacional, com a adoção por parte dos produtores brasileiros ainda em processo de busca de informações. Por ser uma política pública inovadora será de grande desafio para os Grupos Gestores, como também para os produtores e para pesquisadores no processo de geração de informação e feedback das ações decorrentes. Como visto no texto, os métodos de avaliação de indicadores de sustentabilidade ainda se configuram como um grande obstáculo para a validação das práticas e adoção dos métodos de ação, o que se supõe que para o Programa ABC também exista uma carência desses critérios e parâmetros. 12

13 Sendo assim, um problema que pode ser levantado para orientar pesquisas nesse sentido para favorecer o sucesso da implementação das ações refere-se a como avaliar a sustentabilidade do Programa ABC, atendendo a seus muitos desafios: relevância política; sustentável no sistema; que permita repetir as mensurações no tempo; ter mensurabilidade (tempo de custo necessário e viabilidade de efetuar a medida); ser de fácil interpretação; ter uma metodologia de medida bem determinada e transparente; ter atributos físicos, como água, poluentes, florestas, alimentos; e, estimulantes ao conhecimento, aprendizado e mudança. No geral, há muitos parâmetros e muitas dimensões para se avaliar a sustentabilidade, como a econômica, social, cultural, ecológica, política, dentre outras, mas é necessário que sejam contemplados e bem esclarecidos os indicadores e índices que podem ajudar a nortear as políticas públicas, como no caso do Programa de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, onde se prevê uma adoção de uma agropecuária mais sustentável, destacando mais ainda a competitividade da produção do Brasil no cenário nacional e internacional. Referências Bibliográficas BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. BNDES. Efeito estufa e a Convenção sobre a Mudança do Clima. Assessoria Especial de Meio Ambiente e Ministério de Ciência e Tecnologia. Coordenação de Pesquisa em Mudança do Clima, BENNETTI, L. B. Avaliação do índice de desenvolvimento sustentável do Município de Lages SC através do Método de Painel de Sustentabilidade. Tese. Universidade Federal de Santa Catarina, BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Integração lavourapecuária-floresta: cartilha do produtor. Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Fundação Casa do Cerrado. Brasília: MAPA, CNA, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Guia de financiamento para agricultura de baixo carbono. Brasília, DF: CNA, Disponível em CONEJERO, M. A. Marketing de créditos de carbono: um estudo exploratório. Dissertação (Mestrado em Administração de Organizações). Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, SP, CORAL, E. Modelo de planejamento estratégico para a sustentabilidade empresarial f. Tese (Doutorado em Engenharia da Produção) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis SC, DONAIRE, D. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas,

14 ERHLICH, Paul R. O mecanismo da natureza: o mundo vivo a nossa volta e como funciona. Rio de Janeiro: Editora Campus, ENSSLIN, L.; MONTIBELLER NETO, G.; NORONHA, S. M. Apoio à decisão: metodologias para estruturação de problemas e avaliação multicritério de alternativas. Florianópolis: Insular, GAMA, M. C. F. P. Medidas de Bem-estar e Sustentabilidade: desenvolvimento de metodologias de análise e selecção de métricas. Dissertação de Mestrado. Universidade de Lisboa, GOLDEMBERG, J. Energia, meio ambiente e desenvolvimento. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. Edusp, HANS, J. O verde é negócio. São Paulo: Saraiva, IAMAMOTO, A. T. V. Agroecologia e desenvolvimento rural. 2005, 80 pág. Dissertação (Mestrado em Recursos Florestais). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, USP, Piracicaba. SP IPCC. Intergovernmental panel on climate change. Climate change 2001: the scientific basis. Summary for Policy Makers and Technical Summary of the Working Group I Report. WMO/UNEP. 98 p KITAMURA, Paulo Choji. A Amazônia e o desenvolvimento sustentável. Brasília: EMBRAPA-SPI, LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. 7ª ed. São Paulo: Atlas, LAURA, A. A. Um método de modelagem de um sistema de indicadores de sustentabilidade para gestão dos recursos hídricos MISGERH: o caso da Bacia dos Sinos. Tese (Doutorado em Engenharia de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental). Instituto de Pesquisas Hidráulicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, LOUETTE, A. (org). Compêndio de indicadores de sustentabilidade de nações: uma contribuição ao diálogo da sustentabilidade. São Paulo: WHH Willis Harman House, MAPA. Informações diversas sobre o Programa ABC. Disponível em MAROUELLI, R. P. O desenvolvimento sustentável na agricultura do cerrado brasileiro. (Monografia - MBA em Gestão Sustentável da Agricultura Irrigada, área de concentração Planejamento Estratégico). Brasília: ISAEFGV/ ECOBUSINESS SCHOOL, MEADOWS, D. H. Limites do crescimento: a atualização de 30 anos. Rio de Janeiro: Qualitymark, MOTA, S. Introdução à engenharia ambiental. Rio de Janeiro: ABES, RAMOS, E. N. Implementação do Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC): Ações e Expectativas. Disponível em 14

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