Comunidades Sustentáveis
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- Matheus Henrique Palha Cortês
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1 Comunidades Sustentáveis Ph.D., Engº do Ambiente Dep. Engª Civil, Arquitectura / Instituto Superior Técnico manuel.pinheiro@civil.ist.utl.pt ou manuel.pinheiro@lidera.info
2 Comunidades? Comunidade communitas, de communis, que é comum, geral, compartilhado por muitos Desagregação das comunidades tradicionais Sustentável de sustentare i.é. sustentar; defender; favorecer, apoiar; conservar, cuidar A procura de superar numa lógica de perdurar
3 Sustentabilidade e comunidades
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6 Abordagem para a procura de sustentabilidade nas comunidades
7 Assente em criar saúde ambiental e económica, promover a LiderA equidade social e uma participação alargada dos cidadãos na organização, no planeamento e na implementação (SO, 2011) Comunidades sustentáveis
8 Produção Sustentável Aumento da complexidade Consumo Sustentável LiderA Sustentabilidade, complexidade e agentes envolvidos (CIRIA, 2006) Desenvolvimento Sustentável Ambiente Construído Sustentável Comunidades Sustentáveis Serviços Sustentáveis Habitats Sustentáveis Construção Sustentável Por vezes diferentes perspectivas e interpretações e reflexos a diferentes níveis Aumento no número de intervenientes
9 LiderAr
10 Dinamização, criação, reabilitação e gestão responsável de um LiderA ambiente construído saudável, baseado na eficiência de recursos e princípios ecológicos assente para na dinâmica social e económica Apoio Felicidade Interrelações Assegurar a dinâmica
11 Regenerativos Encontrar o nível de equilíbrio ajustado LiderA na procura da sustentabilidade + Factor 4 Factor 10+ Factor 2 Desempenho usual Melhoria 25 % Melhoria 37,5
12 A várias escalas A várias escalas Região Município Cidade Bairro Zona Edifício
13 Estratégia Assegurar elos críticos (Principio de Liebig) Integrado apostando nas dinâmicas e equilíbrio
14 Exemplo Espaço público e dinâmica de mudança (Arco Cego, Lisboa)
15 Arco Cego (Lisboa) Espaço Público Como factor de dinamização
16 Arquitecturas regenerativas Nunes (2011)
17 Exemplo Aposta nas comunicações Cidade da Praia (Cabo Verde)
18
19 Exemplo Recriar componente ecológica e turismo (Paulinia, S.Paulo)
20 Recanto dos pássaros
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22 Exemplo Apostar em abordagem integrada (Alta de Lisboa)
23 A desenvolver Espaço Público Zona Construída (Privado)
24
25 Norte
26 Desempenho LiderA Frio Neutralidade Quente
27 Interligar e criar zonas de usufruto e participação LiderA Árvores de Fruto Jardim de ervas aromáticas Biodiversidade Valorização Ecológica
28 Exemplo Dinâmica de serviços (Belas, Sintra)
29 Classificação: A + (desempenho ambiental 75 % superior à prática actual) Promotor: Planbelas, Sociedade Imobiliária, S. A. Projecto de Loteamento: António Teixeira, Joaquim Proença, Arquitectos Fase: operação - análise, loteamento e infraestruturas Localização: Sintra O Belas Clube de Campo (BCC) situado em Belas, Sintra, corresponde a construção nova, iniciada na década de 90 do séc. XX, que responde ao loteamento, de um bairro, inserido à escala urbana. Composto essencialmente por habitação colectiva e unifamiliar e por infra-estruturas turísticas dominadas por uma actividade de lazer dominante, o golfe, este empreendimento foi certificado pelo sistema LiderA na classe A + (certificado nº. 16). Freguesia: Belas Inserção: urbana Tipo de uso: residencial Área do terreno: m2 Área bruta de construção prevista no Plano (fase 1 e 2): ,13 m2
30 solo ecossistemas naturais Desta forma, com base nos índices urbanísticos, verificou-se que cerca de 80% do empreendimento corresponde a área permeável e que destes 85 % corresponde a áreas verdes, que estabelecem um perímetro de contacto com os limites da propriedade superior a 80%, albergando mais de 150 espécies vegetais e animais. Nas zonas edificadas, embora sejam áreas construídas, a vegetação é também um elemento presente, quer no interior dos logradouros e nos muros de delimitação dos lotes (na sua maioria compostos por sebes vivas ou por pedra calcária, que mais tarde, acabam por ser cobertos por vegetação), quer nos perfis das ruas. integração paisagística A integração paisagística (C5) do empreendimento no local é privilegiada através da relação que o edificado estabelece com a topografia e a paisagem envolvente o que, em termos de cércea, se reflecte numa média de cérceas de dois pisos nas moradias e de quatro pisos nos edifícios de habitação colectiva (dominando as moradias r/c e primeiro piso e edifícios em média com quatro pisos). De forma a adaptar e a integrar melhor as construções na paisagem, o empreendimento possui uma comissão de estética, onde todos os projectos que se pretendem construir no empreendimento estão sujeitos a uma avaliação com base no Regulamento de Construção. Neste sentido, é possível controlar de um modo razoável o tipo de construção que possa vir a existir no empreendimento.
31 água Na vertente dos recursos, a maior contribuição deste empreendimento incide na gestão das águas locais (C11). Sabendo que o empreendimento é composto por uma grande área de zonas dedicadas à prática de golfe e que, regra geral, estes espaços são considerados grandes consumidores de água, houve um especial cuidado na manutenção e na gestão destes espaços de forma a diminuir os consumos de água. Actualmente, existem quatro lagos responsáveis pela rega dos espaços verdes, cuja água provém da escorrência das águas pluviais e de cinco furos que só são utilizados quando a quantidade de água existente se revele insuficiente. A taxa de reutilização de águas pluviais encontra-se actualmente entre os 15 e os 20% (pretende ser aumentada até ao final do ano 2010). materiais A utilização de materiais locais (C13) no empreendimento é significativa, dado que, mais de 75% dos materiais utilizados são extraídos e produzidos a uma distância inferior a 100 km do local. Dentro de um raio de 100 km, destacam-se alguns materiais considerados locais tais como: os muros de suporte que são provenientes do próprio local, o betão, o Amarelo de Negrais (Pêro ), a calçada portuguesa, outras pedras originárias provenientes de Porto de Mós e Benedita, as cerâmicas locais, a telha, a madeira e o metal, entre outros.
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33 energia Desenho Passivo: 1. Situação/Organização favorável face a outros edifícios ou condicionantes naturais (1 critério); (+) - Repartição de orientação, Norte e Sul, Orientação (princípios) em ]50 75]% das divisões - 3 critérios 4. Isolamentos Térmicos adequados 5. Massa térmica da estrutura média a forte (1 critério); 6. Vãos: a. Sombreamento exterior, (4 critérios) d. Fenestração selectiva (tanto ao nível da Área envidraçada vs orientação, como Avãos/Apavimento) (1 critério); Desenho Activo:» A Self Energy e a Planbelas celebraram um acordo que permitiu instalar no Clube de Golfe, Clube de Lazer e escritórios um total de 122 m2 de painéis solares térmicos. Esta solução permite cobrir cerca de 60% das necessidades energéticas de aquecimento de água, para piscina e sanitários. Para além deste sistema de painéis solares, foram instalados pela mesma empresa 57 m2 de painéis fotovoltaicos (38 painéis) no Clubhouse do campo de golfe (8% utilizável) e no edifício de escritórios da Planbelas, para microgeração. Prevê-se evitar a emissão de cerca de 19 toneladas CO2/ano com a Microgeração;
34 Nas Cargas Ambientais será importante frisar o esforço desenvolvido pelo BCC na área dos Resíduos, salientando-se a eliminação de 50% dos pesticidas de adubação do campo de golfe e a reciclagem de mais de 90% dos resíduos produzidos pela PlanBelas. Ao nível do Conforto Ambiental, constatou-se que no interior do edificado, em especial nas áreas sensíveis, o nível de ruído não excede os 35 db durante as 24h do dia.
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36 O BCC oferece diversas amenidades locais, tais como o Club House, o Golfe, o Spa, o Health Club, o Centro de Lazer, entre outras, que conjuntamente com as medidas adoptadas na mobilidade de baixo impacte, como os percursos pedonais, as ciclovias ou o serviço de Mini Bus, e a organização de diversos eventos como os Dias Temáticos, fomentam a interacção com a comunidade envolvente. No Uso Sustentável destacam-se as Certificações ISO 9001 e ISO 14001, pelo SGS e ICS, referentes a sistemas integrados de gestão da qualidade ambiental. Sobressaem ainda as inovações como a certificação do Campo de Golfe; a recolha de resíduos porta a porta; a comissão de estética que avalia e monitoriza os projectos; os acordos e actividades realizados com a comunidade envolvente; e o serviço de Mini bus.
37 Criar uma dinâmica de procura da sustentabilidade 16 Empreendimento: Loteamento de Belas Clube de Campo Localização: Belas, Sintra Tipo de uso: Habitação, Turismo, Golfe
38 Fomentar a procura da sustentabilidade
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40 Santarém Torres Vedras Beja Lisboa
41 Concluindo
42 Comunidade Foco nas pessoas, na felicidade e no bom ambiente como a base para a dinâmica positiva
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