Intercooperação entre Portugal e Brasil no Sector da Habitação Cooperativa. Guilherme Vilaverde
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1 Intercooperação entre Portugal e Brasil no Sector da Habitação Cooperativa Guilherme Vilaverde Brasília 26 de Agosto de 2009
2 Objectivos da Apresentação Caracterizar o Sector Cooperativo de Habitação em Portugal O Impacto da Crise Internacional no Sector Cooperativo Português A Resposta Cooperativa a Novas Necessidades Intercooperação FENACHE / CONFHAB
3 Caracterizar o Sector Cooperativo de Habitação em Portugal O que é a FENACHE? APRESENTAÇÃO Representa o trabalho e a acção de mais de 200 Cooperativas Tem actualmente 90 filiadas, correspondente a 80% do sector em actividade No seu conjunto, as Cooperativas em Portugal foram responsáveis, até à presente data, pela construção de aproximadamente casas pessoas vivem numa habitação cooperativa, ou seja, 6% da população portuguesa.
4 Caracterizar o Sector Cooperativo de Habitação em Portugal O que é a FENACHE? OBJECTIVOS Representar e defender o interesse das Cooperativas filiadas Organizar e disseminar o Movimento Cooperativo de Habitação Criar serviços de apoio Dar formação aos colaboradores das Cooperativas de base
5 Caracterizar o Sector Cooperativo de Habitação em Portugal O que é a FENACHE? REPRESENTAÇÃO Conselho Consultivo do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana Confederação Cooperativa Portuguesa Fórum Intercooperativo Comité Europeu de Habitação Social Organização Cooperativa dos Povos de Língua Portuguesa Comité da Habitação da Aliança Cooperativa Internacional.
6 Caracterizar o Sector Cooperativo de Habitação em Portugal Cooperativas de Habitação Económica em Portugal Mais de 30 anos de existência Áreas centrais de intervenção: Promoção habitacional Gestão, manutenção e conservação de edifícios Serviços de apoio à infância, jovens e terceira idade Respostas Diversificadas às necessidades dos membros Racionalização de recursos qualidade / custo Participação das pessoas em todas as fases do processo Desenvolvimento Sustentável
7 Caracterizar o Sector Cooperativo de Habitação em Portugal Marcas de Qualidade da Habitação Cooperativa Respeito pelos mais recentes critérios ambientais, paisagísticos, sociais e arquitectónicos Qualidade garantida, fornecida no prazo estipulado e sob custo controlado Construção sujeita a mecanismos de controlo no âmbito da higiene, segurança e saúde Eficiência Energética e Conforto Ambiental Apólice de Seguro Decenal Preocupação com os espaços exteriores
8 Caracterizar o Sector Cooperativo de Habitação em Portugal Pilares do Desenvolvimento recente Adopção da Carta da Qualidade da Habitação Cooperativa aprovada em Assembleia Geral da Fenache a 26 de Novembro de 2005 COMPROMISSOS: Compromisso de Cooperação e de Solidariedade com a Sociedade Compromisso por uma metodologia de Gestão Normalizada e Certificada Compromisso pela Qualidade de Gestão e suas Garantias Compromisso pela Qualidade Arquitectónica, Urbanística, Ambiental e pela Inovação Compromisso pela Qualidade e Sustentabilidade do Investimento Económico dos Cooperadores Compromisso pela Segurança, Higiene e Saúde
9 Caracterizar o Sector Cooperativo de Habitação em Portugal Pilares do Desenvolvimento recente Aposta na Construção Sustentável com preocupações ao nível de: Análise do Local de Implantação integração do edifício de forma valorativa e harmoniosa no local Gestão Energética redução de consumos, pelo reforço de isolamentos térmicos, instalação de painéis solares para aquecimento de água sanitária, aplicação de dispositivos de iluminação de baixo consumo; Gestão de Resíduos durante a construção e na utilização, promovendo a separação logo no interior da habitação Gestão da Água redução do consumo de água potável e recuperação de água Conforto Ambiental térmico, acústico e visual influência o bem-estar e a saúde dos moradores
10 Caracterizar o Sector Cooperativo de Habitação em Portugal Pilares do Desenvolvimento recente Em 2006, foi criado o Departamento Jovem com vista ao rejuvenescimento dos quadros das cooperativas e do sector, envolvendo-os nas actividades da Federação OS MEMBROS: Realizaram Sessões de Intercâmbio com vista a aprofundar o conhecimento das diferentes realidades cooperativas a nível nacional Apresentaram um Relatório de Intercâmbio à Direcção da Fenache com uma análise crítica que reflecte a sua visão do sector Apoiaram o acolhimento de várias delegações internacionais na visita a Portugal Integraram os órgãos sociais em 2009, aquando das eleições
11 Impacto da Crise Internacional no Sector Cooperativo Habitacional Português As classes média e média baixa (público-alvo das Cooperativas de Habitação) foram as mais atingidas pelos efeitos da crise: Desemprego Reduzida estabilidade e capacidade financeiras Impossibilidade de acesso ao crédito habitação Cooperadores impossibilitados de comprar casa, demitem-se de membros Promotores imobiliários sentem dificuldade em escoar os empreendimentos desenvolvidos EXCESSO DE OFERTA
12 Impacto da Crise Internacional no Sector Cooperativo Habitacional Português Promotores privados diminuem a margem de lucro Instituições bancárias colocam casas no mercado a preços muito baixo (leilões) CONCORRÊNCIA À OFERTA COOPERATIVA sem margem de actuação Consequências directas para as Cooperativas Perda de Membros Dificuldade em escoar os Empreendimentos promovidos Necessidade de reduzir as equipas de trabalho FLEXIBILIZAÇÃO e RECONVERSÃO Promoção de nova habitação deixa de ser uma opção de trabalho, a curto e médio prazo
13 A Resposta Cooperativa a Novas Necessidades As Cooperativas de Habitação avançam para novas frentes de trabalho: Reabilitação Arrendamento Serviços REABILITAÇÃO DO PATRIMÓNIO FACTORES Património edificado globalmente degradado Estado assume como prioridade da política de habitação a reabilitação Protocolo de Quioto exige sérias medidas para reduzir as emissões de CO 2 e aumentar a eficiência energética Forte contributo do sector habitacional para este objectivo As Cooperativas canalizam a sua experiência para empreender projectos de reabilitação, visando melhorar o conforto interior, reduzir os consumos de energia e diminuir o impacte ambiental da vivência dos moradores
14 A Resposta Cooperativa a Novas Necessidades As Cooperativas de Habitação avançam para novas frentes de trabalho: Reabilitação Arrendamento Serviços CONSTRUÇÃO PARA ARRENDAMENTO OBJECTIVOS Promover a mobilidade e a autonomia dos cidadãos Criar uma solução habitacional alternativa à compra Manter os mesmos padrões de sustentabilidade construtiva e ambiental As Cooperativas canalizam a sua experiência para empreender projectos de construção para arrendamento, especialmente vocacionados para a população jovem
15 A Resposta Cooperativa a Novas Necessidades As Cooperativas de Habitação avançam para novas frentes de trabalho: Reabilitação Arrendamento Serviços PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COMPLEMENTARES Administração de condomínios e manutenção de edifícios Gestão de equipamentos de apoio à infância Criação de equipamentos de apoio à terceira idade As Cooperativas contribuem decisivamente para a concretização da política social dos Municípios
16 Intercooperação FENACHE / CONFHAB Com início no Rio Cooperativo 2000, o estreitamento das relações entre o sector da habitação cooperativa português e brasileiro gerou: Intercâmbio de experiências, com exportação das melhores práticas Permuta de delegações anuais de dirigentes, técnicos e empresários em visitas de conhecimento e de apoio mútuo Estudo de dificuldades e soluções de organização e gestão cooperativa 9 ANOS DE INTERCÂMBIO DE IDEIAS E EXPERIÊNCIAS
17 Intercooperação FENACHE / CONFHAB Com vista a aprofundar a Intercooperação luso-brasileira do sector, a FENACHE manifesta a sua disponibilidade para: Estender as iniciativas de intercâmbio a quadros jovens do sector com vista a realizar visitas de estudo e de conhecimento da realidade de cada país O ENVOLVIMENTO DOS MAIS JOVENS NESTA ACTIVIDADE DETERMINARÁ A CONTINUIDADE DA INTERCOOPERAÇÃO, A SUA SUSTENTABILIDADE FUTURA E A CERTEZA DE QUE O MOVIMENTO COOPERATIVO PASSA DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO
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