A PSICANÁLISE E A MULHER: FEMININO PLURAL

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1 Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Fdosofia e Ciencias Htnnll!lliS Instituto de Psicologia A PSICANÁLISE E A MULHER: FEMININO PLURAL Dlssertaçlo de Meslrado como pllrte dos requisitos ne<essários à obtenção de grau de Mestre em Teoria Psicanalitica Orientadoras: Anna Carolina Lo Bianco Tftnia Coelho dos Santos Rio de Janeiro, RJ- BRASJL MARÇO DE 1993

2 DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DO INSTITUTO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, CENTRO DE FILOSOFIA E cffincias HUMANAS, COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS À OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM TEORIA PSICANALÍTICA APROVADA POR: Pro f. (a) Anna Carolina Lo Bianco (presidente do baoca) Prof.(o)T~ Coelho dos Sootos Rio de Janeiro, RJ BRASIL MARÇO DE 1993

3 i i ALMEIDA. Madise Mlriam de Matos Pllicanálise e a.mulber: Feminino Plmal Rio de Janeiro, U.F.RJ. C-o de FDosofla e Ciencias Hummas. lijsliluto de Psicologia Tese: Mestre em Teoria Psic...Utica 1. Psicanálise e Mulher 2. Sexualidsde Feminilla 3. Son181idade Fcminin.o Psicanálise 4. Psicanálise: SCJUIIIidade da Mulher L Uoiversidade Fedenl do Rio de Janeiro CFCHIIP n. Titulo

4 íii

5 IV _As pa/avi"'2s :A& NN. 5tl!hfido q.a~~jo ~"'!!ajgb Je..,,. CllnOr" qwe 0$ ~ tltf!yiiiio.ir:uf. (Dolto,F. in Tcmps Modcmos, Dez1!961)

6 v AGRADECIMENTOS: A midha!jbulosa llmllia, pelo apoio, suporte, carinho, cuithdo e amor, que tio especialmente soubemn me dedicar. Sem eles eu oao poderia ter chegado até aqui. A meu pai, que seu pleno silêncio continue, para sempre, a encher a miuba vida e a me ensinbr a amar.. palavras. A meu marido Ricardo, pelo pad!ncia, admiraçao e imenso amor. Nossa convivência carinhosa foi moldura e esteio p81'8 a relllizllçlo de IIUiis esse soubo. A minhas dwis, especiai<, orietttsdorss: Tllnia e Anna, pelo cuidado, pela seriedade, pelo amor à triiosjnissao do saber, pelo carinbosa sutileza e compet!ncia das correções, pela abertura ao debate e ao confronto das idéias; enfim por terem me ensinado o verdadeiro e profimdo caminho rumo à cmreira acadlmica, à pesquisa e à vida. - A todos os meus queridos amigos, que colaboraram sempre suprindo-me do afeto e da dedicaçllo, necessários e fundamentais, nesse meu caminho. Agradeço especialmente a Marcelo Gerardin Poirot Laod, meu companheiro das inquietantes interrogaçijes, dos debates nonunos intenninávcis, do senso sguçado de propriedade e competência, da sensilbilidade eurcebada por puro e limpo amor às idéias e à consuuçllo do debate sobre elas. A todos os meus colegas da tmma do Mestrado, que me acolheram e me fizeram sentir menos es1111ngeira, especiabnente Maria Regina Prata e Luis Felipe Nogueira de Faria. A todos meus professores, pelo amor ao t:aber e à SWl tnmsmisslo, indnsive aqueles de meu curso de graduaçao em Psicologia da U-dade Federal de Minas Gerais (Moria Cecllia d! ClliVIllbo e Jeffi:rson Machedo Pinlo, especiabnente). Agradeço, com especial atençlo, a Joel Birmlm. meu professor-1111ista, na 'arte de escutar" e reabnente compreender, por sua dedicaçlo e corinho. Agradeço também a Sllnia, seeretória do memdo. pelo corinho, atençlo e cuidado. - A uma pessoa muito eqtecisl. s. primeira que me acreditou, que depositou em mim as esperanças mais verdes e felizes de mn futuro profissional venturoso. A Mmtine Maillet-Lambert. que mesmo em sua francesa 8111êncla, r.m fimdo às minhas expectativas de futuro. meu amado espelho feminino.. A todos os meus ahmos. por seu anônimo suporte e apoio. A todos muito obrigada.

7 SINOPSE O objetivo desta disscrtaçllo é discutir, den!ro da teoria psicanal!tica. a quostlo da mulher. Neste camioho retomamos o debate a propósito da sexualidade feminina. à procu111 de caractcrlsticas quo possam constituir lldlll ordem de positividade para estes domloios. Vamos colocar em debate, os pontos espcdficos de Freud e Lacan. a respeito da presente temática. bem como trilharemos os camiohos de outros importantes analistss quo reftetiram sobre a mulher den!ro do rcfcrc:ncial teórico-clínico da psicanálise. Vamos relevar o desejo da m!e por lldlll filha (wn beba do sexo feminino) como ponto de partida para \811 cspedlico erotismo na mulher. bem como de um começo, através de mna forma de amor/dor particulares, quo demarcaria posilivmncntc o dcscmolar da mualidade feminina SYNOPSIS The main purpose oftlús disscitbiion is to discuss, in lhe psycbolllllytic lheo<y, lhe Woman's quostioo. Focusiog ou tlús topic we wid retbiok lhe dcbotc about lhe fcmalc scmality, in sesrcb of spedfic chara<tetisfics tbat may contribute for an ordcr of positiviam in tlús domain We are olso going to debate lhe spedftc poinlll in lhe wod<s o f Frcud md Lacm about t1ús subject as web as refer to olher imporllllll ana1ysts tbat have Biso made substlmlial considcratioos about lhe Woman quellion in a psycbolllllytic lheoretical-dinical poinl ofviow. We wid empbasizo lhe motbcts desire for a fcmalc cbild as lhe S1alfing point ofa spcdfic eroticism andas lhe bcgirming ofwbal wc call, po<ltivoly, a partirular fcmalc sejuality md world.

8 vil ' INDICE INTRODUÇÃO: A Questio da Mulher, o Imaginário Social e Psicanálise 1 CAPÍTULO I - 'WEIBUC!l", "WEEllUC!IKEIT' e "WEEBUCHE SEXUA!lTÃ T': uma necessária distinçllo conceitual preliminm' 14 CAPíTULO 2 - O TEMA DA MULilER EM FREUD: FREUD: Sucessllo cronológica NO RASTREAMENTO CRÍTICO: Repensando Freud 47 CAPíTULo 3 - O TEMA DA MDLHER EM LACAN: LACAN: Sucessão Cronológica NO RASTREAMENTO CR!TICO: revendo Lacan 90 CAPíTULo 4 - O MONISMO F ÁUCO: Síntese e Critica !. Distinções a propósito do conceito de casttaçlo Considerando a proposta de uma fase fãlica para homens e mulheres e discutindo o conceito de Falo na teoria Considerações e crlticas de outroslllllores e especulllçlles sobre a sexualidade feminina MoDismo e Narcisismo: Como é compticado viver a casttaçao como diferença 146

9 viii CAPITULO l - O" AMOR DOS COMEÇOS": O desejo matemo. a 'positividade' feminina como mticuladores do fimcionamento psiquico feminino 5.1. O I(Ull chamamos de "positividade" do nrulher O desejo matemo como ponto de pm1ido para a diferença 5.3. A ligaçfto pró-edipiana como fimdomental à organizaç!o do nrulher 5.4. A diferença sc:xuale o inconsciente: a feminilidade como "palavra primiüva" 5.5. A import!ncia do laço narcisico entre mie e filha CAPÍTULO 6 Uma inkl)lolaç!o teórico-clínica: no rastro dos marcas de nm fimcionarnento positivo e pré-genital feminino 195 CONCLUSÃO 212 NOTAS E REFEJl!:NCJAS 229 BlliUOGRAFIA 236

10 1 INTRODUÇÃO "Esemserum Dr.John:Jon ou um aoe~ ouwm Carly~ ou. um Voltafre.a gente pode sentir, embora tk fonna muito diferente d2sse11 gra.ntks homens, a M/uJ'e%a d2!1u labtnnto e o poder tbmta.fizt.!ujtimk crlaliva allanumte tk$t!nvolvida na.r ~res. (.. J Basta que entremos em ~r c8modo tk tpjo}.qtmr nm para que a totaltdad6 dessa extremamenll! complexa força da femintlidmk nos sala? aos olhos. E como poden'a ser ~ oulro modo? Ao l'lfujheres tlm ~mu:uuu:tdo dentro d2 casa por todo!l e!l!le!l milhlfes de anos, de modo t:fu1! a estas allurcu as próprias pa~ds!s esmo impregnadas por rua força criadora, a qual, dtt fato, sobl't!txlrrt!gou de tal maneira a capczcidade dos ttjolos e da. arg<jitta$sa que dsve precisar atrelai'-se a ca.n2la!l e piru:ets e ~óeto!l e polltica. Mas es!le p~r crlalivo difere em grande parte do po<kr criativo dos hormns. Ê preciso que se conclua tju1! seria mil vez.es lastrmável t1tj11 fo!jse i~dido ou desperdiçado. pols fot conquistado duranu! sacuj.os da maj.s dnútica disciplina, e nlro há nada qtm p0$sa IM tomar o lugar. Seria mil vezes lastimâyel qtut aj mulheres escrevessem CO/ftO os hcj~um. ou vivessem como 01 honums, ousepareoe11sem com os honums,pois se dois so=os sé!o bem inst4/ci11n/bs, Cl»'J3üiJu ando-se a vastid/lo e a vanedtzdlz do mundo, como nos arranjarlt:zmos apenas com wn? Nl!o tkverla a eduatçt'jo revelar e fortakoor as difenmça:~. e nrfo ajj!limilartt:/tuh!ll? Pois temoo uma semelhança excet~!lfvtl do jeito qtu1 as coisajj!ll!o, e!le algum explorador voltasse e trouu!lse notiq. as de oulrrn sexo!j l!!!ptando alrrzv~s dos galhoo de outrw drvore!l em outro:. ctua. nadapre!ltarla major serviço ó hwnanidadl!; e terlamos, de quebra, o inumso pro:ur de ver o Professor X sair apresst:ldaml!nll! em bwlca de seus tnstromentos de meehda.para provar-se wpen or" 0J.loolf, V., 19'2.9) 1.

11 2 Se estivéssomos para oscrcvor mna ficçlio sobro o mundo das mulheros, outras palavras, talvez, nilo nos fossem tio preciosas c csm: no dcmsrcar dessa "faculdade crialiva" tipicamente feminina. que a autora aqui insiotc om apontar. Em cada cômodo, oro cada qwoto, de qualquer casa, a inttrioridade feminina se expõe como força E o que é mesmo isso? De que se trata? Nlo escrevemos mn tc1to de ficção. a proposta de caminho é outra; escrevemos a dissertação para mn Mestrado. Mas o tema 6 este: a mulher. N1o simplesmente a mulher, mas a mulher cnqumrto posslvcl de ser capturada por mna rede/armadilha de intctprctaçlo e entendimento, cujas molhas tecem uma tc:oria sobre o bmnano a teoria psicanalttica. A pstcanüse e a mulher. Esta é a nossa questl!o; juatarnonte aquilo que no Íllllliga, nos motiva e nos faz pensar. "Complexa força. da feminilidade". "poder criativo". "força criadora", ao palavras parecem beirar o alcance (oempre lanj!encialmente) de algo secreto, obscuro, mao eternamente fascinante. Aqui o cotidiano, o oenoo commn da literatura e da ficçllo, coincidem com a teoria. Também para a poiconálioe, a mulher e oo domlnioa que lhe dizem respeito, ollo considerados misteriosos. obscuros, iruwessfveis. É Freud quem nos diz: "Através da histón"a. as pessoa:j ti!m quebrado a azbeça com o enigma da naturezadafeminilidade"()'reud,s.,l933,p. 140). A proposta nesto tnlbalho ó de invc.ugaçlo, no campo da psicanüse, dos don:dnios que podem circunscrever à mulher um estatuto de singularidade, de po-do.. Procuramos nlio estmlc;m: diante deste estatuto de enigma. Por rua via,llguns entraves se fizeram presentes quando se disadia este tema da mulher, na teoria. Muitos autores procw1iilllll outros temas de debate, que pndmem propiciar maiore avanços, maio resposrtu. A opçlio da pstcanálije foi manter a questllo da mulher dcnjro do estatuto de um eoig~d~~; com certeza uma salda maio bonita, poótiea ató, tentando nllo cincusncrovl1 la. cxclnsivamcntc, dentro dos moldes das teorizações sobro a sexualidade masculina. Contudo e ao m smo tempo, sta opçlo pode ter selado um certo de.uoo para a referida questllo, que insiste e resisto aos novos avanços. DistinçGcs neste campo se fazem neccsdrias. propomo-nos debruçar sobre c:las c tmtar

12 3 alcançar, por meio especialmente da invcstigaçlo detida c dctolhada das abordagens de Freud c de Lacm a propósito da questão, uma oub"a forma de aprojimaçlo e comprecoslo para este bofdlulo comphcado que é a vida feminina Feminino? Feminilidade? Sexualidade feminina? Conceitos idênticos? Semelhantes? Difcrcntcs? Para procurar lançar mais luz sobre a questão da mulher no discurso da psicanálise, é que empreendemos este nosso percurso. Além de Freud c Lacan. passaremos m:ccssmimncntc pelos cbdiinhos teóricos llilbodos por outros autoros, que tmnbém, com muita pertinencia, se referiram à presente temátiçu. Temos como objetivo procurar resgatar. no desenvolvimento teórico e clínico da psicanálise, IDDa real poduvldade para a mulher c a sua sexualidade. Neste nosso cbdiinho uma p<rgud(a age todo o tempo como pano de fimdo das nossas intenções c considerações: O que faz da mulher, IDD8 mulher? Ou ainda: O que podemos distinguir, partindo das contribuiçõos da psicanálise, como sendo cxclusivarncntc da ordem das nrulhercs, no que diz respeito à sua organização anbjctiva e à 1111 sexualidade? É a estes questionamentos que nos lançamos c csru duas questões circunscrevem e dctimitmn a nossa problemática. Vale apontar para o coriter pretensioso de nossa aprolimaçlo do tema, procuraremos, contudo n1o ullrapasm o espaço da seriedade, da lidotidadc c da cocr&lcia. Procuramos, a todo tempo, nlo cair DIDD8 supcrlicialidade de abordagens que poisa comprometer os avanços que on pretendemos. A literatura feminista tem sido C(118llC un&úme, em all!car a psicanálise por IDD8 abordagem saista e misógina da questão da mulher. Para nós este combate encoub"a-se ultrapassado. Várias autoras

13 4 criticaram ferozmente a proposta freudiana clássica do modismo scmal fãlico, contudo, com alguma frequência. vemos escapar a estas postulações, wna ordem de sistcmatizaçllo, de poder de teorizaçllo, mais conmtos a respoito do que podoóarnos englobar ou mest<:ntm (além de Wiicarnente desw:titulm) dentro do discldlo da psicanálise. O nosso interesse ó o de clarificar, esclarecer e objetivar, na medida do posslvel essa questllo da mulher dentro da discursividadc analitica. Nesta teoria, por vários motivos, o que observamos, foi a mulher e seus domfnios ser relegada. ora ao desconhecimento e inatingibilidade do "continente negro" de Frcud. ora ao enaltecimento e ao mistério da "mulher nllo existe.. de Lacan. Entre sua igoorincialdesconbecimmto e SWI. CDltaçilo/"gozo a-mais", a mulher vtm sendo falada mas e infelizmente, com bastante frcquência. associada à ordem duma impossibilidade teórico-thnica. Consideramos importmlle romper com esta maneira de pensar as questões da mulher para conseguinnos dela um outro encaminhamento. que: Em 1976, introdu2indo uma obra impo1tante para a presente discussllo, Mitchell ' vem nos dizer "1he greater part of the feminist movement lias idenbfied Freud as the enemy. H 13 held that psychoanalysis ciaims women are trifen-or and that they a:m achieve true feminity only as wives and moihers. Psychoanalysis is seen as ajwbficationfor the saiatu3-quo, burgeois and pa!riarchaj, and Freud in his own peraon eumplijie::1 these qual.ities. I woul:l asree tha1 popularized Frew.iüuUsm must answer to this description: but lhe ar,gument of this book is thal a rejecbon ofpsychoanalyai:~ and (d Freud's worh i:~ fatal. for feminism. However it I'1UlJ' hav 6 been used, p~choanalysi:~ i:~ nol a recommendationfor a patriarchal socü!ty, but an analy3is of one. li we are ínterested in wrderstandi.ng and chauenging tire opres:~ion of women, we cannot qfford to neglect il" (Mitchell, 1979, p. XV). Nós tmnbém vamos. de wna certa maneira. criticar a proposta exclusivista sobre o mooismo fálico. mas nllo pretendemos ver os nossos esforços se reduzimo à exclusividade deste debate (ou combate). Nooca pensamos Frcud como "inimigo". pelo contririo. para nós ele swjprc foi o mais

14 5 impo- aliado. Pretendemos, dentro do próprio discurso dn psic!lllálise, encontrnr argumentos e consist!ncias que possam, de wna maneira muito especifica. se referir a um estatuto para a mujher que oio apenas aquele de um papel om negativo ou em pura oposiçlo. Sabemos que a questl!o da mulher se constitui em verdndciro ccroc de polemicss dcolro dn psicanálise. Quostl!o-chavo, que vem quase sempre orticulada à análise tanto de bomons quanto de mulheres. Em 1956, Lacan. no Sroünário "As Psicoses" vem nos dizer, que.. a mulher se interroga sobre que é ser uma mulher, da mesma forma que o sujeito macho se interroga sohrt que é ser mulher"j. No ootaoto, o que vamos obs<rn!l" no desenvolver da teoria, ~ esta questl!o ser enfocada quase no absolulismo teórico do modismo ülico. A oxdusividnde desta abordagem arrlsca um comprometimento da questl!o a uma ordem de esclarecimcnlos, onde as principais rofersncias acabam por demarcar um campo (o das mulheres) como aquele de limite ou mesmo do umbigo dcnlro dn teoria e da clfnica. Nlo DOi colocamos nesta posiçlo, procununos ir almn dela, protcndcmos intcnogó-ja. invostigó-la. Vamos iniciar nosso percurso por uma distinção conceitual que é, ao nosso ver, ememamentc impo-. Trata-se da difcroociaçlo colrc: "wetblich" ou feminino, "Weiblichhlt" ou feminilidade e "weiblich Sexumlt/Jl" ou saualidade feminina. Dedicamos o primeiro capitulo a esta diseusslo. Esta mliloza teórica vai ser de grande wlor na compreenslo mais precisa das difmntcs formas de abordagem. empreendidas dcnlro do discurso da psicanálise, a rospcito da mulher. Cremos ser esta delimit>çlo necessària e fimdamentol para o eotcudimcnlo de nossa questl!o. Ela vem apontar para tras pontos distintos de,.fcrsncia. que como veremos, vllo circudllcrover para a mulher uma forma nruito especifica de abordar seu erotismo, o fimcionamento de sua soxnalidndc e as difcrontcs formas femininas de obtcnçlo de PfliZI'I". Pensamos, que a partir desta distinçlo, nruitos enganos, desvios c impropricdadca possam ser corrigidos e esclarecidos. cremos ser o pressuposto bàsico orientodor deste nosso percurso e aquilo que guia o prosseguimento da pesquisa a respeito de nossa problemática. a proposta de uma berança transmitida na

15 6 relaçlio de mna mlie e sua filha. herança esta responsável por demarcar com toda a sua peculimidade umalinhagom (filha. mf!e, avó, etc, infinitamente) absolutamente diferencial com relação a wn filho do sexo mastulino. Como ponto bãsieo, tanto da obra de Frcud quanto da de Lacan, encontramos a sexualidade da mulher atrelada a wna foiidll snblimatória de satisfação c contentamento, exclusiva sobre wn bcb! do sexo mastulino (como substituto privilegiado do objeto fático idealizado), e wna abordagom da relação mf!e.filha na exclusividade de seu caráter conllitivo, negativo, rancoroso ou vingativo. Contudo, pretendemos propor wna outra forma para a compreensão dos domínios da mulher, forma esta que parte de wn a priori nesta relação bastante diverso. Procuraremos enfatizar na rclaç!lo pré-genital da filha com sua milc, ou seja. na sexualidade pré-genital c: proto-c:dipiana de: todo começo feminino. wn ponto crucial e fundamental de difercnciaçlio nos erotismos de homens c mulheres, bem como fator de wna precoce difercnciaç:io sexual Vamos procurar apontar como singularidade/positividade da sexualidade feminina. um "começo difc:rencial. através da rc:laçllo com a mãe, que marcará o erotismo da mulher, precisamente, por mn domínio não fático de satisfaçlio h"bidinal. Aulagnier (1975) nos aponta, com bastante pcrtin!ncia. que: "É o düu;u.roo da e para a sombra que permite d miie 1"gnorar o componente ~ inerente ao seu amor pela criança; é esle discun;o, portanto, que vela para que ntlo relorrw o que deve ficar reprimido. Dal. o atribulo.f'wu:jonal acresoenttuio a tudo o qujl no e~ etnif"wll,_,..,. &.-lldflll'q/lle_,.ffnlil &-r...,_.... a m1k acakn.tapo~ assim elafaz a criança dormir e porque o sono é bom; ela lava porque~ higil!nico ou porque ajsim o prescreve; ela alimenta segundo um modelo tnsb'tul.do de boa sau.de, e aasjm por dümle. Felizmente isto n8o impede a presença tk falhas: o acan ciar poder:~er "a-mais", o sexo pode ser tocado com prazer, o beijo pode se perder na boca. Entretanlo, tudo o que, no 4/u.u _..,I'Mt\ folijj a: ~= 4tJ IJJ/IItl, 411 tiimm'i,.4/elllfll 4,,., (Aulagnier, 1973, p.112./113, negritos nossos).

16 7 Aquilo que participa "de W1'1 prazer cuja causa deve ser ignorada" e que pcieiste mffida em permanecer à "sombra". é. no nosso entender. o diferencial responsável por provocar mn efeito de subj<livaçio dislinto em homens c mulheres. E é também aquilo que pode fazer o fimcionamc:nto sexual na mulher vir a poosuir seu caráter de Ci(lccificidade; aquilo que 8fjlli designarcruos de positividade feminina. Gostarlamos de, desde já. deixar demarcada a nossa posiç!o: é caatam<dtc aquilo que na psicaoüse ocupa mo lugar misterioso (ou rocalcado) de "aquém" ou mesmo "olém" do falo, 0 I"OipOD>:'M:l pela produção de IDIIa subjetividade diferencial nas mulheres. Este domlnio "nio-fálico" é produtor, nas esferas do psiquismo c do erotismo da mulbor, de uma pulsionalidade prccisamc:ntc ollofálica. de mo erotismo da pulsao que não passa pelo sexo genitol. mas é da ordem de uma crogcinizaçllo c cuidado do COijJO intciraroc:ntc pré-genitais (cuidar, lavar, cozinhar, limpar, tecer, bordar, amunar, entre outtos). Partiremos, nós também. de uma critica do mouismo fálico; n!o p1!i11 desconsidcnj-lo como IDO piv6 arú<ulador simbólico da sexualidade bidoana Gá que é apenas quando o prcsiiupomos que podemos pciillar em seu "mais além"), mas para deslocá-lo de IDOa posição pcrlgosi!idcoie cxcjusivis1a. que por b-l<mpo, obstruiu uma lcilun! e crdcndimeolo mais amplos do funcionamento da sexualidade na mulheres. bem como dos efeitos e coru;cqueocias no comportamento neurótico da mulbcr. que cssg tipo de funcionamento acarreta. A partir do mouismo fálico, o que percebemos foi a cxclus!o ou a negação de quaisquer oub"os domioios cxplicalivos e, priocipahnc:ntc, a negaçllo das diferença~ Buscamos. também. a partir de IDO primeiro momcuto onde revemos e rcssituamos a mulher dcutto do discurso da psicanálise, rcccuttar a questlo da difcrcnciaçio stllllll c sua rclaçllo com o inco!lllcientc. Para alcmçarmoo tal objetivo VlllliOS empreender moa leitura. dos textos de Frcnd c de Lacan. que seria recoitciile c a partir de moa aproximaç!o cronológica. Procuraremos situar, a todo o tempo, as difcrcuças de cada texto, os acréscimos. culim. a cvolaçllo viva do pcdllamcnto destes autores oobrc o terna proposto. Delcuzc4 (1968), a propósito da diferença. vom nos digcr que:

17 8 "0 pensamento 'estabeleoe' a diferença, mas a diferença e o monstro. N/Jo deve causar espanto o Jato de que a dtferença pareça maldita, qu2 ela seja a falia ou o pecado, afigura do Mal destinada à expiaç/jo. O único pecado é 0 de fazer com que o fondo suba e dissolva a forma" (Deleuze, 1968, p. 65), Monstros, espanto, maldição, falta, pecado, Mal... Engraçada semelhança essa qu<, por hora, constrdamos a respeito da diferença. Tal qual a diferença, como nos é aqui apresentada pelo olhllr de Deleuze. encontramos o imaginário humano a construir as suas intenninávc:is histórias sobre as muojercs. Elas sd.o. sempre. as portadoras de misterioso poder. deusas, bruxas, sedutoras, feiticeiras. corteslls. santas, prostitutas, hereges, virgens, etc. A lista poderia ser imensa. Silo inúmeros os modelos e representações das mulheres e do feminino no irnaginãrio social da humanidade. Quase sempre, se procurannos olhar com olhos de quem quer, de fato ver. há mn fio condutor perpassando cada wna destas conslruçlles: trata-se do sen caráter de esclusllo e/ou marginalizaçllo, em relação aos dominios da lei organizadora fálica. Acabamos por evidenciar uma situaçlo para as mufueres que muitos autores supõem univmal e llansist4ica: sua condição de inferioridade e subordinaçllo aos dominios ffilicos masculinos. bem como a sua estreita articulaçllo com os domlnios do doméstico. do privado e da. oaturezbs. Muitos pensadores mais amais (inclusive Deleuze) vllo remeter essa "nilo-ordem", proposta e evidenciada na esfera do feminino c da feminilidade, à subjetividade pós-moderna. Vamos tentar entender qual t esse dominio da mulher, da feminilidade c do feminino: que ordens s!o estas, estilo articuladas a quais desejos e silo responsãveis pela produção de quais diferenças? Procuramos resgatar a diferença nllo apenas como o "monstro mas como descojjiinuidade na linearidade masculina de pensar, como diversidade. A nossa tentativa. ao nos descartarmos de uma abordagem exclusivista sobre a proposta teó-rica do mooismo fálico, é a de resgatar um caminho de comprcensfto para a mulher c sua sesualidade, que esteja livre da SID"dez de certos preconceitos e envicsamcntos. Um caminho onde a diferença sesnal possa, afinal. vir a ser vivida sem diferença c bierar,;uizaçlo de direitos e de poderes. DevcreUXÓ (1982), em sua obra "MW/Jer e Mito "vem esclarecer ainda mais -este ponto:

18 9 "É necessário apenas deixar claro que a comtalaçtlo da uij'lidade das diferenças nllo r'mplic:z a idéia de que a desigualdade dos dj'reitos (..J seja uma fonte de criabvidt:uk culturai. Paradax:almente a tentativa de acomodar-se aos membros de um grupo quaiquer através de uma hierarquizaçtlo _ uma desigualdade -de :;ew respedivos dü' itos repousa em.,.. R"flltfJ I/Jâlâ t14 4/tvnllltlllt. Nélo u: pode resolver f» probu!rnas t7u2 essa diversidade (nece~jcjria e ruil) levanta por meio de um Wu"co "padrtlo de base'- o do homem adulto, forte e ~rdotado. Foi esta interpretaçtio da diversidade que oa2sionou a conoepçtio da mulher como um 'homem defeituoso' (castrado), da criança como um homenzinho, um anijo e assim por diante" (Devereux. 1982, p, 1 O, negritos do próprio autor). Pretendemos nlo ser mais IDD a reforçar a "negaçlío dtj diversidade", que:, no nosso caso, está intimamente artieulada às consideraçües sobre a diferença proposta pelo m:o na mulher. Sob o prisma da signilkaçllo e da primazia fálicas, o dis<ui>o da psicanálise veio se organizar num sistema infi ri- coerente e a seu modo fechado, que delimita lugares e possibilidades extremamente complicados para as nudberes. Com alguma frequfucia (e teremos a oportuni<lade de verificá-lo posteriormente). a partir da posiçllo de mo modismo. condiçgcs. aspectos. cmctcrlsôcas c situações que portenceriam à condiçlo humana em gcf1l1 ficam destinados ao lado propriamente feminino da m.jétka scju91. Podemos supor que este fenômeno (designar como pecutiaridade da nudber aspectos mais genris do Citctuo "cardápio" btddano de referendas e deixá-la sem ou com quase nenbtdda defilliçfto senllo aquc:la de IDD papel em negativo e enigmático) se deve à necessidade de mluslo desta outra ordem, que: na trilhagem deste vetor do falo permanece, de fato, ignorada ou rocalcada ProCW1IfCIDos -bém situar os motivos que estariam supojtalldo este estado de coisas e passaremos pelos tiilbos do llt!seyo matemo, ressilusndo-o a partir de uma rclaçlo parficulannente intensa, p~ucirosa e dolorosa, - filha e mie, como aquele vetor primário poro a orimtaçllo da oomalldade de toda - Cremos que os questionarncrdos que: dirigimos à teoria psicanalftica reduudarlo em possibilidades de respostas que, por sua vez. vlo ter extrema ressonllncia dentro mesmo de seu escopo

19 !O metapsicológico, bem como em ma oxperi!ncia fimdamcntal: a chnica psicanolitica. o csp!uj!o 6 dcstll disseriação vai procurn dcmonstrnr estll novo possibilidade. Ao detlaganoos nossas incursões de leitura dos tatos de Fr<Ud que se referem mais especificamente às mulheres, algo como orna marca nos chamou. nitidamente, a atenção: wna ceria tendcociosidade de wn olhar masculino para construir refer!ncias sobre os domlnios da mulher. Antes deste ser wn defeito, ele relletc a marca da inevitável imersão, do pensador FreU<l, em seu lernpo e em ma história pessoal: como todos, Freud foi também. uma tcstemunba de sua época. Roith 7 (1987) inicia seu livro "O Enigma de Freud" referiudo-se explicitamente a este aspecto. Vejamos como ela vem resumir este ponto: "At teon"as t:k Freud sobre as rmdherea m03traram-se altamente conlr0'11er3as de:sde os primeiros tempos da p3icanálise. Com ma insisuncia na irw~.fa do pdnis como força motivadora cerúral do desenvolvimento e do caráter da mulher. ele definiuafemiru"jidade inteiramente em rel.açélo à masculinidade. Comeqaentemente, ele via a sexua/.idatk feminina em termos de wna defict/jncia, n([o lhe ain"buindo a3sim qualquer valor intrlmeco. Frew:i acreditava que, em rendtado dessa deficu1ncia. as mulheres tendiam a ter uma de:waniagem intelectual. e eram moralmente deficientes, invejoom e vd:!r. Eram também mais passivas e masoqujsla3 que os homens, tinham impulsos sexuais maj'sfracos e menos aulo-estima. Ao mesmo tempo, erifaiimva o poder paterno di!ntro do complexo de &hpo de uma mcmeira qui! acabava por n2gligendar em grande medida a iriflulna a do pap2l da t1'lé1 no de3envolvimento do be~ e da cn ançapequena". (Roith, 1981, p.ll) Passaremos em revista cada um destes pontos apontados por Roith c mais alguns outros. para entendcnnos bem, qual a posiçlo freudiana di- da questilo propo!illl pelas mulheres. Dcstllcamos que a intençlo ollo é, ceriamente, de busca da verdade de Freud. A nmltiplicidadc de aproximações de cada

20 11 proposta fita agravada pelo fato de que o olhar dirigido sobre cada mna, não é um olhar desinteressado neutro, mas mn olhar marcado pela busca de tnmsfonnaçio. O que nossos leitores poderio acompanhar a seguir é, pois, uma revisão teórica. c:m sucessão cronológica, da abordagem na obn! de Freod (capitulo 2) c Lacan (capitulo 3), da questllo da nrulhcr. Começamos em Freud, pelos ptúnciros estudos sobre a histeria para culminarmos com as postulações 8 respeito da fcrninilídade c a sua rocusa em 'Análise Termindvel e Interminável' de Logo após, passamos às nossas considerações criticas de nove pontos. reconhecidos nesse percurso de Frcud. que apontam para alguma especificidade, singularidade neste campo discmsivo sobre a mulher. O segundo capitulo é todo ele dedicado a essa discussão. Logo em seguida. no capitulo 3, teromos uma revisão tarnbtm recorrente e cronológica, do percurso da questão da mulher na obra de Lacan. Fm seguida, empreendermos nos mesmos moldes, wn rastreamento de cinco pontos criticos; pontos estes, também, demarcados como da singularidade pm a mulher. Freud começa as suas postulações sobre a mud:ier referindo-se, quase exclusivamente, aos seus dotulnios como algo adjetivo, sem uma substancialidade ou mesmo uma concretude como a que ele dará ao final de sua obra com a conceituaçllo da 'feminilidade' (Welbllclrkelt). E Lacan parece prosseguir nesse assinalarnonto final de Frcud; as colocações lacanianas do 'impossível absoluto', do 'não-todo' submetimonto à lei fllica. do gozo soplcrnontar ou mesmo a negação do quantificador univoraal. quando de sua postulaçllo das fórmulas da scxuação, apontam para uma certa continuidade exploratória do conceito de "feminilidade" em Freud. No capitulo 4 faremos wna discussão c rcvislio a propósito do monismo fãlico. Neste capitulo vamos demarcar dois aspectos que organizaram o debate sobre este ponto controverso da teoria:

21 12 1 ) considerações sobre o complexo de castraçilo e ; zo) considerações sobre a proposta dt uma fase fática para o desenvolvimento hõidinal. No capitulo S desenvolvemos, com mais hberdade, nossa hipótese de trabalho a respeito do fimcionamento saual feminino: o desejo matemo pela filha como fimdante de wn erotismo no feliiíllillo e de wna identidade saual feminina precoce, 'herdada' na feminilidade da mlie. Neste mesmo capitulo emprc;cndcmos mn qucstionamcuto a respeito da difer-enciaçllo sexual e o amor dos começos na vida de homens mas e, principalmente, das mulheres. Freud e Lacan. como nos referimos acima. apenas conseguiram relevar na relaçd.o da menina com a mie o sen caráter de concorrência, decepção, ambivalência, vingança, rivll!idade e retllliaçro. Talvez, além dos aspectos que já destacamos de prejudicial ênfase sobre Ulllll proposta monist., o caráter assustador, nitidamente bomossaual do prazer, ao qual remetemos a primária serualização feliiíllilla (esta ouiill!àceta da relaçllo com a mlle) tenha sido negligenciada Além disto. esta!àceta vai cumprir tdil8 específica funçllo dentro do desejo matemo. Há ai. mun inicio bem precoce (e anslísaremos mais detalhad8dici1io todos estes aspectos) mn pilizcf, com o corpo idêntico de mlie e filha, e um contentamento muito especial, por parte da mlie, jã que atnlvés desse contato o que podemos ver também resgatado P""' ela é o scn próprio COIJlO como um bebê, bem como IDII oull:o desejo fimdamental: ter mn filho de sua mlie como IDII desejo deslocado de retomo c fusro com esta figura. Antes de llmr!izlflmos traremos a nossa discussro pm o campo da chnica psicsnalitica (capitulo 6). Attavés de wna iaterpolaçlo teórú:o-cllnica vamos jnstilicar nossas considelllções e aponta! o potencial cxpticativo e de entendimento de nossa hipótese para o IJliÍVcrSo da neurose e do sotiimento psíquico nas mulheres.

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