Confederação Internacional do Crédio Agrícola (CICA) 39ª Assembleia Geral da CICA Lisboa, 9 e 10 de Outubro de 2009

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Confederação Internacional do Crédio Agrícola (CICA) 39ª Assembleia Geral da CICA Lisboa, 9 e 10 de Outubro de 2009"

Transcrição

1 Confederação Internacional do Crédio Agrícola (CICA) 39ª Assembleia Geral da CICA Lisboa, 9 e 10 de Outubro de 2009 Cooperação estratégica com os países africanos de expressão portuguesa Manuel Canaveira de Campos A relação de Portugal com os denominados países africanos de expressão portuguesa tem raízes seculares. Foi no século XV que tiveram início os contactos e as relações entre o povo português e os cinco países referidos e que são, na costa ocidenal de África, a Guiné-Bissau, Cabo Verde, S. Tomé e Principe e Angola e, na costa oriental de África, Moçambique. Seis séculos de relacionamento, por bons e maus motivos, fizeram com que uma boa parte das suas histórias fosse construída em conjunto. Para além das fronteiras fisicas que em cada local se foram marcando e das leis e regulamentos que se foram impondo, houve contudo um elemento que em todos se foi consolidando e os continua a irmanar, tornadose, de simples veículo de comunicação, num fundamental instrumento de cultura a língua portugues. Indentificada coma a 5ª ou 6ª língua mais falada no mundo e a 3ª do mundo ocidental, a língua portuguesa é lingua oficial do conjunto dos oito países lusófonos presentes em quatro continentes. É forte pois a relação existente, pela hisória e sobretudo pela língua, entre estes oito países e designadamente entre os cinco países africanos de língua portuguesa. Numa época em que as relações entre os povos e os Estados são cada vez mais intensas e necessárias, é compreensível que sejam mais fáceis e profundas quando, como acontece entre os países de expressão portuguesa, existe uma história e sobretudo uma língua que os aproxima e os une. Ao falarmos de cooperação com os países africanos de expressão portuguesa estamos a entrar num domínio que abrange todos os níveis da sociedade, desde as relações entre os governos, às relações entre as organizações da sociedade civil nas suas mais diversas manifestações, ao mundo empresarial, ao próprio relacionamento entre pessoas. Procurarei assim apresentar a cooperação estratégica com os países africanos de expressão portuguesa a três níveis: - a nível nacional, na persepctiva do governo português; - a nível internacional, na perspectiva da Comunidade dos Países de língua Portuguesa; - a nível cooperativo, na perspectiva da Organização Cooperativa dos Povos de Língua Portuguesa e da própria Aliança Cooperativa Internacional. A Cooperação Portuguesa A política de Cooperacão Portuguesa e de Ajuda Pública ao Desenvolvimento por parte de Portugal é coordenanda, supervisionada e dirigida, desde Janeiro de 2003, pelo Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD), que tem por missão propor e executar a política de cooperação portuguesa e coordenaras actividades de cooperação desenvolvidas por outras entidades públicas. É pois com base em estudos e relatórios elaborados e publicados pelo IPAD que apresentamos o que é e pretende fazer a cooperação para o desenvolvimento.

2 Os objectivos gerais da política portuguesa de cooperação para o desenvolvimento têm por base os valores da paz, da solidariedade, da promoção e consolidação da igualdade social, da democracia e dos direitos humanos. Num quadro político orientado para o desenvolvimento económico, social e cultural dos países receptores da ajuda, a redução da pobreza tem sido, a procupação central da Cooperação Portuguesa, determinando a concentração das nossas intervenções, tanto do ponto de vista geográfico como sectorial. Em termos geográficos, a região da África Sub-sahariana permanece como prioritária para a cooperação portuguesa, tendo como pricipal destino os cinco Países Africanos de Língua Portuguesa. África é o c ontinente que conhece hoje as maiores dificuldades no arranque de um processo de desenvolvimento sustentável, que possibilite a integração das suas economias na economia global, nessesidade bem evidenciada pelo baixo índice de participação no comércio e no investimento mundiais. Compreende-se que, neste contexto, e atendendo às relações históricas e culturais de Portugal com o continente africano, sejam estas as zonas prioritárias da cooperação portuguesa. Em termos sectoriais, a Cooperação Portuguesa tem-se orientado de acordo com dois critérios fundamentais. O primeiro diz respeito às necessidades mais prementes dos países parceiros, claramente identificadas nos documentos orientadores das estratégias de desenvolvimento desses países. Exactamente por serem Países Menos Avançados (PMA), na classificação das Nações Unidas, estes países têm múltiplas carências em todos os sectores económicos, socias e institucionais. O seguendo cirtério relaciona-se com a mais-valia especícifica da cooperação portuguesa, num contexto de presença e envolvimento de várias cooperações bilaterais e multilaterais em cada pais. Os factores que conferem ã cooperação portuguesa potencialidades únicas radicam, sobretudo, na língua portuguesa, e de alguma forma no conhecimento histórico, apontando assim, para uma concentração nas áreas da educação e da formação, e também do enquadramento insitucional, desde o reforço da capacidade do Estado à promoção de condições de governação. Em Dezembro de 2005, no início da legislatura que agora terminou, o Governo publicou o documento Uma visão estratégica para a cooperação portuguesa, que estabeleceu os princípios orientadores, as proridades e os objectivos para a cooperação portuguesa durante a legislatura ( ). Quanto aos princípios orientadores, são eles: - Contribuir para a concretização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio; - Contribuir para o reforço da segurança humana, em particular em Estados Frágeis ou em situações de pós-confito; - Apoiar a lusofonia, enquanto instrumento de escolaridade e formação; - Apoiar o desenvolvimento económico, numa óptica de sustentabilidade social e ambiental; - Participar mais activamente nos debates internacionais, em apoio ao princípio da convergência internacional em torno de objectivos comuns; - Aumentar os recursos em matéria de Ajuda Pública ao Desenvolvimento. Quanto às prioridades e objectivos, a ajuda externa concentra-se, hoje, num número reduzido de áreas prioritárias, caracterizadas pelo valor acresecentado que a Cooperação Portuguesa representa para o país parceiro. Destacam-se por país: - Em Angola, o apopio à administração do Estado e ã educação; - Em Moçambique, o apoio à administração do Estado, apoio directo ao orçamento de Estado e o Cluster da Ilha de Moçambique. Este Cluster foi apresentado, em 2009, e integra o Plano Director da Ilha de Moçambique, financiado pela Cooperação Portuguesa e visando uma

3 intervenção estrudurada, por parte das autoridades nacionais e internacionais, com vista à recuperação da Ilha. Os eixos centrais do Plano são a recuperação do património histórico, o estímulo ãs potencialidades turísticas da região e a colocação destas linhas de força ao serviço do desenvolvimento; - Em Cabo Verde, o apoio directo ao orçamento e o Cluster AtlânTICo, no domínio das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), aplicadas à educação, administração do Estado, e ao empreendedorismo; - Na Guiné-Bissau, os sectores da segurança e da educação, - Em São Tomé e Príncipe, uma intervenção integrada em diferentes sectores sociais, que constituirá o Cluster, ainda em desenvolvimento, desse país. A figura do Cluster, um instrumento inovador na cooperação portuguesa, define-se como um conjunto de projectos, executados por diferentes instituições, numa mesma área geográfica ou tématica e com um enquadramento comun. Pretende-se com este instrumento potenciar a presença portuguesa integrada numa óptica de interacção com outros doadores bilaterais ou multilaterais. Em 2007, durante a Presidência Portuguesa da União Europeia, realizou-se em Lisboa a Cimeira UE-África, um dos momentos mais importantes dos últimos anos, na construção duma política de cooperação da União Europeia com África. Tratou-se de uma ambiciosa agenda de trabalho comun entre os dois continentes, para uma parceria face aos desafios da globalização: das alterações climáticas ao desenvolvimento, da energia às migrações, da paz e segurança ao comércio e à integração regional, com um enfoque especial na boa governação e nos Direitos Humanos em África. No âmbito da Presidência Portuguesa, o Conselho aprovou um conjunto de Conclusões, onde se identificam as normas oreintadoras para as relações de cooperação UE-África na área da dinamização do sector agrícola, incluindo a coerência das políticas, o incentivo ao envolivmento dos prequenos agricultores, um especial destaque para o papel das mulheres, e uma atenção redobrada quanto à interacção entre a promoção da agricultura e o cuidado pelo meio ambiente. O contexto actual de crise alimentar veio dar a este trabalho uma pertinência muito particular. Embora o trabolho referido e desenvolvido durante a Presidência Portuguesa da União Europeia relativamente a África, não se refira directa e exlusivamente aos países africanos de expressão portuguesa, eles são sem dúvida considerados e beneficiados pela nova política de cooperação UE-África. Ainda durante a Presidência portuguesa, foi possível concretizar, a assinatura da Parceria especial UE-Cabo Verde, a primeira que aunião estabelece com um país ACP. Através desta Parceria, o relacionamento da UE com Cabo Verde tem hoje um conjunto de perspectivas e potencialidades que são inovadoras, e correspondem à especificidade do relacionamento europeu com aquele país. Numa estratégia de Cooperação Multilateral que consiste fundamentalmente na utilização inicial de verbas da Cooperação Portuguesa para motivar e alavancar financiamento mais substancial de fontes multilaterais, são de sublinhar três casos particularmente bem sucedidos e em fase de desenvolvimento: o apoio à formação da polícia em Moçambique; o apoio ao migrante cabo-verdiano; e o conjunto de inervenções na Ilha de Moçambique a que já fizemos referência.

4 A Comunidade dos Píses de Lingua Portuguesa - CPLP A CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa foi criada em 17 de Julho de 1996, contudo o primeiro passo para a sua criação foi dado em São Luís do Maranhão, em Novembro de 1989, por ocasião da realização do primeiro encontro dos Chefes de Estado e de Governo dos países de Língua Portuguesa Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Principe. Timor Leste tornou-se membro da CPLP após a independência. Nos seus Estatutos a CPLP é definida como o foro multilateral privilegiado para o aprofundamento da amizade mútua, da concertação político-diplomática e da cooperação entre os seus membros. São objectivos gerais da CPLP: a) concertação político-diplomática entre os seus membros em matéria de relações internacionais, nomeadamente para o reforço da sua presença nos fora internacionais; b) A cooperação em todos os domínios, inclusive os da educação, saúde, ciência e tecnologia, defesa, agricultura, administração pública, comunicações, justiça, segurança pública, cultura, desporto e comunicação social; c) A materialização de projectos de promoção e difusão da Língua Portuguesa, designadamente através do Instituto Internacional de Lingua Portuguesa. De acordo com os Estatutos a CPLP, além dos objectivos já enunciados, estimulará a cooperação entre os seus membros com o objectivo de promover as práticas democráticas, a boa governação e o respeito pelos Direitos Humanos. Portugal participou na elaboração do documento Cooperação na CPLP Uma Visão Estrtégica de Cooperação Pós-Bissau, aprovado já sob a Presidência Portuguesa da CPLP (Julho 2008 a Julho de 2010), e que constitui um importante e decisivo marco na melhoria da eficiência e coerência da cooperação no seio da CPLP. O documento aponta para uma melhor coordenação e sistematização das políticas e prácticas de cooperação, e uma maior coerência e adequaçâo do apoio a prestar aos Estados Membros, através duma major capacidade operativa dos seus órgãos, em especial do Secretariado Executivo. O documento orientarà jà a preparacão do próximo Plano Indicativo de Cooperação (PIC) para o biénio , pressupondo igualmente a introdução de metodologias que procurem dar uma major coerência e complementaridade com outras intevenções de cooperação em curso, nos Estados Membros da CPLP. Consequir-se-á assim um melhor acompanhamento das linhas de actuação no seio da Cuminidade, designadamente: 1) prorgama sectorial da áreal da saúde, i.e. Plano Estratégico de Cooperação em Saúde PECS/CPLP ; 2) plano estratégico da CPLP para Timor-Leste; 3) Intervenção na área do ambiente, com especial destaque para a cooperação técnica no domínio do combate à desertificação, 4) Colaboração com a Organização Internacional do Trabalho através do processo do Centro de Informação e Intercâmbio sobre Extensão e Prteccção Social; 5) Preparação e acompanhamento dos processos de Auditoria; 6) Coordenação e monitorização permanente coms os Pontos focais de Cooperação e pontos focais sectoriais (saúde, ambiente, governo electrónico e telecomnicações); 7) Formação de recursos humanos.

5 Coopertivismo nos países lusófonos O cooperativismo nos países africanos de expressão portuguesa foi-se desenvolvendo durante o período colonial a partir dos meados do século XX. O regime político vigente em Portugal de 1928 a 1974 não era favorável ao cooperativismo sobretudo pelos valores de liberdade e democracia que etavam na sua base. Nestas circunstâncias o cooperativismo nas colónias portuguesas de África só teve algum significado em Angola e Moçambique, territórios onde o cooperativismo agrícola teve algum incremento na sequência dos trabalhos de extensão rural aí desenvolvidos. Em Angola no Planalto Central, assim como na Província do Uíge, no âmbito de um projecto de promoção social desenvolvido pelo Instituto do Café de Angola. Em Moçambique sobretudo no Vale do Limpopo e por acção do Instituto do Algodão de Moçambique através do trabalho de alguns dos seus técnicos. Note-se igualmente que das cinco colónias (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, S.Tomé e Príncipe) a legislação da metrópole, sobre cooperativas agrícolas,só foi transposta para Angola, Cabo Verde e Moçambique e s teve algum efeito concreto em Angola e em Moçambique. Além das cooperativas agrícolas existiram ainda durante o período colonial, em Angola e Moçambique, cooperativas noutras áreas, designadamente cooperativas de habitação e cooperativas de consumo. No período que se seguiu à independência, o cooperativismo nos países lusófonos de África teve uma evolução diferente de país para país, marcado pela major ou menor influência da ideologia comunista nos respectivos governos. Em Angola e Moçambique e durante as duas últimas décadas do século passado as experiências cooperativas não foram por essas razões bem aceites por boa parte da população. A cooperação ente as cooperativas portuguesas e as cooperativas dos países lusófonos de África teve a sua primeira manifestação no 1 Encontro Cooperativo dos Países de Expressão Oficial Portuguesa, realizado em Lisboa, em Maio de 1991, em que estiveram presentes representantes de organizações cooperativas e pré-cooperativas, bem como de serviços públicos interessados no cooperativismo, de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e S. Tomé e Príncipe. O Encontro pretendeu ser um lugar de reunião de cooperativas e cooperativistas dos países de língua portuguesa com o objectivo de tornar possível o conhecimento mútuo e criar oportunidades de reflexão sobre os projectos de cada movimento e sobre as possibilidades de trabalhos conjuntos. A este 1 Encontro sucedeu-se um 2 Encontro, também em Lisboa, em 1993 e um 3 Encontro, no Rio de Janeiro, em Do trabalho de cooperação realizado nestes primeiros anos entre os diversos movimentos cooperativos, resulta em 1993 o início da publicação do Jornal Cooperativo de Língua Portuguesa como veículo de ligação entre os diversos movimentos cooperativos lusófonos. Em Julho de 1997, em Lisboa, é formalemente constituída a Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa OCPLP, associação internacional para o desenvolvimento, que continua, em condições e com estrutura organizativa mais sólida, o trabalho de cooperação já desenvolvido anteriormente. Na sequência das finalidades assumidas de difusão do cooperativismo e intercooperação entre as cooperativas lusófonas, a OCPLP tem por objectivos: - O estraeitamento das relações entre os movimentos cooperativos dos países lusófonos; - O intercâmbio e partilha de experiências; - Acções de fomento e de desenvolvimento cooperativo.

6 De entre os membros fundadores da OCPLP, é oportuno indicar as organizações cooperativas e associativas mais representativas dos países africanos de língua portuguesa e de Portugal, bem como os respectivos serviços públicos mais ligados ao cooperativismo: De Angola a União Nacional das Associações de Camponeses Angolanos (UNACA) e o Instituto de Desenvolvimento Agrário; De Cabo Verde, a Federação Nacional das Cooperativas de Consumo (FENACOOP) e a Direcção Geral de Animação Rural e Promoção Cooperativa; Da Guiné-Bissau, a Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau (ANAG) e a Secretaria de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria; De Moçambique, a União das Associações de Camponeses e o Ministério da Agricultura e Pescas; De Portugal, a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola (CONFAGRI) e a Confederação das Cooperativas Portuguesas (CONFEECOOP) e o Instituto António Sérgio do Sector Cooperativo (INSCOOP); De S. Tomé e Príncipe, o Grupo de Interesse Económico das Palaíes e Pescadores Artesanais de S. Tomé e Príncipe (GIEPPA) e o Ministério da Agricultura e Pescas. De entre as actividades realizadas por esta organização nos países lusófonos de África, foram sgnificativos o IV Encontro Cooperativo dos Países de Língua Portuguesa (1999) em Cabo Verde, o V Encontro (2001) em Moçambique, o VI Encontro (2004) em Cabo Verde e o VII Encontro (2006) em Angola. O Encontro de 1999 em Cabo Verde e o V Encontro em Moçambique, foram presididos pelos Presidentes da República dos respectivos países, enquanto o VI Encontro em Cabo Verde e o VII em Angola foram presidios pelos Primeiros Minsitros dos referidos países, em todos tendo havido participação de outros membros do Governo. A realização destes quatro encontros cooperativos em países africanos de língua portuguesa teve uma grande importância para os movimentos cooperativos dos respectivos países, pela afirmação pública da importância das cooperativas no desenvolvimento económico e social, pelo conhecimento das próprias organzações cooperativas existentes no país, quer por parte do governo e da administração pública, quer também por parte do próprio movimento cooperativo, e ainda pela apresentação pública das necessidades dos movimentos cooperativos, nomedamente a aprovação de quadros legais cooperativos ainda inexistentes ou incompletos em todos estes países. No VII Encontro Cooperativo realizado em Luanda, as propostas apresentadas pela UNACA sobre o quadro legal cooperativo para Angola e a construção em Luanda de um Centro de Formação Cooperativa para os países lusófonos de África, tiveram boa aceitação por parte do Governo. Na área da formação de quadros cooperativos, a OCPLP tem desenvolvido, ao longo destes anos, várias accões, nomeadamente na área das cooperativas agrícolas (Cabo Verde e Angola), na área das cooperativas de pesca artesanal (Angola) e na área da promoção cooperativa (Portugal). Importante contributo da Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa OCPLP, foi a ligação comalianca Cooperativa Internacional. O VI Encontro Cooperativom em Cabo Verde (2004) decorreu em simultâneo com a Assembleia Regional da ACI/BRAO, com a presença do Presidente da ACI, Ivano Barberini, tendo sido assinado na altura um protocolo de colaboração entre as duas organizações. Um dos projectos de cooperação estabelecidos e ainda não concretizados, tem em vista a criação de um serviço de formação e apoio ao cooperativismo lusófono em África, tal como já existe para a área francófona e anglófona, o qual será integrado na ACI-África e terá o apoio da OCPLP.

7 Em 2008 realizou-se em Lisboa o VIII Encontro Cooperativo com grande presença de representantes de organizações cooperativas dos diversos países lusófonos. A importância deste VIII Encontro teve a ver com a realização conjunta da Feira Internacional de Cooperativas ICA/Expo organizada na mesma data e local pela Aliança Cooperativa Internacional. Desta forma as cooperativas membros da OCPLP tiveram a oportunidade de estar presentes na Feria com um pavilhão próprio onde expuseram os seus produtos, nomeadamente artesanato e amostras de produção agrícola (madeira, café e mel de Angola, algodão de Moçambique, caju de Moçambique e Guiné-Bissau). Este foi um primeiro contacto com o cooperativismo internacional que se espera seja continuado com major integração na 2ª Feira Internacional de Cooperativas prevista igualmente para Lisboa em A Cooperação vista pelo Crédito Agrícola A presença do Crédito Agrícola na cooperação com os movimentos cooperativos dos Países de Língua Portuguesa tem sido importante ao longo dos últimos anos. A Fenacam Federação Nacional do Crédito Agrícola Múto, bem como a Caixa Central do Crédito Agrícola, as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo da Mealhada e de Santiago do Cacém e a Crediagrícola são membros da OCPLP. A FENACAM tem apoiado directamente e através de diversas Caixas suas associadas várias acções de cooperação no âmbito da OCPLP: - Colaboração dada ao Curso para trabalhadores de cooperativas de crédito de Timor Leste, promovendo eságios em várias caixas agrícolas; - Apoio financeiro a cooperativa agrícola de mutilados e órfãos de guerra, em Angola - Colaboração com associações de S. Tomé e Príncipe no fornecimento de computadores; - Colaboração e fornecimento de diverso material para a organzação do VII Encontro em Luanda e do VIII Encontro Cooperativo em Lisboa. Concluindo A Cooperação com os movimentos cooperativos dos países lusófonos de África continua a ser importante para apoiar o seu desenvolvimento. O trabalho realizado até agora lançou as bases e esabeleceu formas de relacionamento que facilitam um trabalho de cooperação entre os diversos parceiros. A principal dificuldade a ultrapassar é a consolidação de um apoio financeiro que permita lançar projectos de desenvolvimento a diversos níveis com sustentabilidade. As organizações existentes, nomeadamente a Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa-OCPLP, a que estão ligadas as confederações cooperativas de Portugal e as principais organizações representativas dos movimentos cooperativos dos outros países lusófonos, têm estrutura e condições para assumirem essa responsabilidade. Importa aproveitar as oportunidades que vâo surgindo, motivar novos parceiros e estabelecer novas parcerias.

Prioridades da presidência portuguesa na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Prioridades da presidência portuguesa na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Prioridades da presidência portuguesa na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Prioridades da presidência portuguesa da União Europeia na área de Ciência e Tecnologia Construir o futuro da Ciência e da

Leia mais

Instrumentos Financeiros de Apoio à Internacionalização. Financiamentos, Garantias, Capital de Risco, etc. / SOFID, S.A.

Instrumentos Financeiros de Apoio à Internacionalização. Financiamentos, Garantias, Capital de Risco, etc. / SOFID, S.A. Ficha de Produto Tipo de Produto: Instrumentos Financeiros de Apoio à Internacionalização Produto: Financiamentos, Garantias, Capital de Risco, etc. / SOFID, S.A. Objectivo: Contribuir para o progresso

Leia mais

A inovação e essencial à competitividade

A inovação e essencial à competitividade Crédito A inovação e essencial à competitividade das empresas Financiamento para a inovação e desenvolvimento do sector agrícola, agro-alimentar e florestal sai reforçado no mais recente Quadro Comunitário

Leia mais

D SCUR CU S R O O DE D SUA U A EXCE

D SCUR CU S R O O DE D SUA U A EXCE DISCURSO DE SUA EXCELÊNCIA O PRIMEIRO-MINISTRO MINISTRO DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE, DR. RUI MARIA DE ARAÚJO, POR OCASIÃO DA ATRIBUIÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL DA CPLP A

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

ENQUADRAMENTO. emergentes, promova o networking, essencial ao sucesso nos seus negócios e permita o crescimento no cenário internacional.

ENQUADRAMENTO. emergentes, promova o networking, essencial ao sucesso nos seus negócios e permita o crescimento no cenário internacional. ENQUADRAMENTO Portugal plataforma intercontinental e polo de inovação Portugal tem de conseguir capitalizar nos negócios, na academia e nas instituições a enorme vantagem que é integrar o espaço lusófono.

Leia mais

RELATÓRIO DOS TRABALHOS DA 1ª COMISSÃO EM MATÉRIA DE COMBATE AO TRÁFICO DE SERES HUMANOS

RELATÓRIO DOS TRABALHOS DA 1ª COMISSÃO EM MATÉRIA DE COMBATE AO TRÁFICO DE SERES HUMANOS RELATÓRIO DOS TRABALHOS DA 1ª COMISSÃO EM MATÉRIA DE COMBATE AO TRÁFICO DE SERES HUMANOS Os peritos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, reunidos em sessões de trabalho

Leia mais

MINISTÉRIO DA HOTELARIA E TURISMO

MINISTÉRIO DA HOTELARIA E TURISMO República de Angola MINISTÉRIO DA HOTELARIA E TURISMO DISCURSO DE SUA EXCELÊNCIA, DR. PAULINO BAPTISTA, SECRETÁRIO DE ESTADO PARA A HOTELARIA DA REPÚBLICA DE ANGOLA, DURANTE A VIII REUNIÃO DE MINISTROS

Leia mais

Plano de Atividades 2014

Plano de Atividades 2014 ADRA PORTUGAL Plano de Atividades 2014 Rua Ilha Terceira, 3 3º 100-171 LISBOA Telefone: 213580535 Fax: 213580536 E-Mail: info@adra.org.pt Internet: www.adra.org.pt Introdução A ADRA (Associação Adventista

Leia mais

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS Sessão Pública: Coerência das Políticas: O Desafio do Desenvolvimento Auditório Novo da Assembleia da República 19 de Janeiro de 2011 Apresentação Pública do Exame

Leia mais

PROJECTO DE RELATÓRIO

PROJECTO DE RELATÓRIO ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP-UE Comissão do Desenvolvimento Económico, das Finanças e do Comércio ACP-EU/101.516/B/13 18.08.2013 PROJECTO DE RELATÓRIO sobre a cooperação Sul-Sul e a cooperação

Leia mais

Linhas Gerais do Processo de Atualização do EDIC DE CABO VERDE

Linhas Gerais do Processo de Atualização do EDIC DE CABO VERDE Linhas Gerais do Processo de Atualização do EDIC DE CABO VERDE ATUALIZAÇÃO DO EDIC - ESTUDO DIAGNÓSTICO SOBRE A INTEGRAÇÃO DO COMÉRCIO DE CABO VERDE CONVITE / CONCURSO I. ENQUADRAMENTO Cabo Verde é beneficiário

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. QREN: uma oportunidade para a Igualdade entre homens e mulheres

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. QREN: uma oportunidade para a Igualdade entre homens e mulheres PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS QREN: uma oportunidade para a Igualdade entre homens e mulheres PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS QREN: uma oportunidade para a Igualdade entre homens e mulheres

Leia mais

3 de Julho 2007 Centro Cultural de Belém, Lisboa

3 de Julho 2007 Centro Cultural de Belém, Lisboa Intervenção do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Gago na abertura da Sessão pública de apresentação das actividades do Conselho Europeu de Investigação (ERC) 3 de Julho 2007

Leia mais

DECLARAÇÃO DE LUANDA

DECLARAÇÃO DE LUANDA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA XI REUNIÃO DOS MINISTROS DO TRABALHO E DOS ASSUNTOS SOCIAIS DA CPLP (RMTAS) 28 a 30 de Março de 2011, Luanda Angola DECLARAÇÃO DE LUANDA As Ministras e os Ministros

Leia mais

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng.º Mário Lino por ocasião da Sessão REDES DE NOVA GERAÇÃO 2009 Fundação das Comunicações, 7 Janeiro 2009 (Vale

Leia mais

EDITAL. Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento

EDITAL. Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento EDITAL Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento A difusão de informação e do conhecimento tem um papel fundamental na concretização de projectos inovadores e com grande

Leia mais

Divisão de Assuntos Sociais

Divisão de Assuntos Sociais Divisão de Assuntos Sociais Programa de Apoio às Entidades Sociais de Odivelas (PAESO) Índice Pág. Preâmbulo 1 1. Objectivos 2 2. Destinatários 2 3. Modalidades de Apoio 2 3.1. Subprograma A - Apoio à

Leia mais

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS SI À INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO SI À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS Data: 13 de Outubro

Leia mais

OCPLP Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa. Proposta de Plano de Atividades e Orçamento 2014-2015

OCPLP Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa. Proposta de Plano de Atividades e Orçamento 2014-2015 Proposta de Plano de Atividades e Orçamento 2014-2015 1 Índice: I Enquadramento II Eixos de Intervenção Estratégica III Proposta de Orçamento IV Candidaturas a Programas de Apoio 2 I Enquadramento Estratégico

Leia mais

PROGRAMA PRODER COOPERAR EM PORTUGUÊS MISSÃO A CABO VERDE ENSINO TÉCNICO-PROFISSIONAL DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL. 14 a 19 de Novembro 2011

PROGRAMA PRODER COOPERAR EM PORTUGUÊS MISSÃO A CABO VERDE ENSINO TÉCNICO-PROFISSIONAL DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL. 14 a 19 de Novembro 2011 PROGRAMA PRODER COOPERAR EM PORTUGUÊS MISSÃO A CABO VERDE ENSINO TÉCNICO-PROFISSIONAL DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL 14 a 19 de Novembro 2011 QUEM NÃO SAI DE SUA CASA, CRIA MIL OLHOS PARA NADA A TERRAS DE

Leia mais

URBAN II Em apoio do comércio e do turismo

URBAN II Em apoio do comércio e do turismo [Página 1 capa] Utilizar da melhor forma os fundos estruturais URBAN II Em apoio do comércio e do turismo O que é e sugestões para candidaturas a projectos bem sucedidas Com esta publicação, a DG Empresa

Leia mais

INVESTIR EM I&D - PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 CIÊNCIA E INOVAÇÃO -PLANO PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 - NOVA TIPOLOGIA DE PROJECTOS

INVESTIR EM I&D - PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 CIÊNCIA E INOVAÇÃO -PLANO PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 - NOVA TIPOLOGIA DE PROJECTOS CIÊNCIA E INOVAÇÃO -PLANO PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 - NOVA TIPOLOGIA DE PROJECTOS 1 ENQUADRAMENTO - I - Os objectivos delineados na Estratégia de Lisboa e as conclusões do Conselho de Barcelona,

Leia mais

CONFERÊNCIA DOS MINISTROS DO TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL E DOS ASSUNTOS SOCIAIS DA CPLP

CONFERÊNCIA DOS MINISTROS DO TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL E DOS ASSUNTOS SOCIAIS DA CPLP CONFERÊNCIA DOS MINISTROS DO TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL E DOS ASSUNTOS SOCIAIS DA CPLP INTERVENÇÃO DO SENHOR EMBAIXADOR DOMINGOS DIAS PEREIRA MASCARENHAS, CHEFE DA DELEGAÇÃO, SOBRE O TEMA CENTRAL OS DESAFIOS

Leia mais

Workshop Mercado de Angola

Workshop Mercado de Angola Papel das Instituições Financeiras Multilaterais e dos Instrumentos Financeiros de Cooperação Bilateral Competências do Coordenação da actividade do MFAP no âmbito das relações internacionais Gestão da

Leia mais

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DE MINISTROS DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR DA COMUNIDADE DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP)

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DE MINISTROS DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR DA COMUNIDADE DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP) REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DE MINISTROS DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR DA COMUNIDADE DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP) Lisboa, 29 de Agosto de 2009 DECLARAÇÃO FINAL Os Ministros responsáveis

Leia mais

AGENDA. Da Globalização à formulação de uma estratégia de Crescimento e Emprego para a União Europeia.

AGENDA. Da Globalização à formulação de uma estratégia de Crescimento e Emprego para a União Europeia. PORTUGAL A INOVAR O Desafio do Desenvolvimento Regional AGENDA Da Globalização à formulação de uma estratégia de Crescimento e Emprego para a União Europeia. Objectivos Plano Tecnológico, a resposta portuguesa

Leia mais

NERSANT Torres Novas. Apresentação e assinatura do contrato e-pme. Tópicos de intervenção

NERSANT Torres Novas. Apresentação e assinatura do contrato e-pme. Tópicos de intervenção G ABINETE DO M INISTRO NERSANT Torres Novas Apresentação e assinatura do contrato e-pme Tópicos de intervenção Senhor Secretário de Estado Adjunto da Indústria e Inovação, António Castro Guerra Senhor

Leia mais

AVALIAÇÃO TEMÁTICA SOBRE A COOPERAÇÃO PORTUGUESA NA ÁREA DA ESTATÍSTICA (1998-2008) Sumário Executivo

AVALIAÇÃO TEMÁTICA SOBRE A COOPERAÇÃO PORTUGUESA NA ÁREA DA ESTATÍSTICA (1998-2008) Sumário Executivo AVALIAÇÃO TEMÁTICA SOBRE A COOPERAÇÃO PORTUGUESA NA ÁREA DA ESTATÍSTICA (1998-2008) Sumário Executivo Dezembro de 2009 SUMÁRIO EXECUTIVO A presente avaliação tem por objecto a Cooperação Portuguesa com

Leia mais

EngIQ. em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química. Uma colaboração:

EngIQ. em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química. Uma colaboração: EngIQ Programa de Doutoramento em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química Uma colaboração: Associação das Indústrias da Petroquímica, Química e Refinação (AIPQR) Universidade de Aveiro Universidade

Leia mais

GABINETE DA MINISTRA. Presidência Portuguesa da CPLP II Reunião de Ministros da Saúde da CPLP

GABINETE DA MINISTRA. Presidência Portuguesa da CPLP II Reunião de Ministros da Saúde da CPLP Presidência Portuguesa da CPLP II Reunião de Ministros da Saúde da CPLP Intervenção da Ministra da Saúde de Portugal, Ana Jorge (PECS) Caros Colegas, As vossas intervenções são demonstrativas da nossa

Leia mais

Ministérios da Administração Interna, do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação PROTOCOLO. Entre MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA,

Ministérios da Administração Interna, do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação PROTOCOLO. Entre MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA, PROTOCOLO Entre MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA, MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL e MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 2/7 A aposta na qualificação dos portugueses constitui uma condição essencial

Leia mais

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09 INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng. Mário Lino Cerimónia de Abertura do WTPF-09 Centro de Congressos de Lisboa, 22 de Abril de 2009 (vale a versão

Leia mais

XIII REUNIÃO DOS MINISTROS DO TRABALHO E DOS ASSUNTOS SOCIAIS DA CPLP 30 de abril a 1 de maio, Timor-Leste

XIII REUNIÃO DOS MINISTROS DO TRABALHO E DOS ASSUNTOS SOCIAIS DA CPLP 30 de abril a 1 de maio, Timor-Leste XIII REUNIÃO DOS MINISTROS DO TRABALHO E DOS ASSUNTOS SOCIAIS DA CPLP 30 de abril a 1 de maio, Timor-Leste Declaração de Tíbar As Ministras e os Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais dos Estados-Membros

Leia mais

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE A incidência e a prevalência quer da pré-obesidade quer da obesidade têm vindo a aumentar na União Europeia e, também, em Portugal, constituindo um importante

Leia mais

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL A Amnistia Internacional Portugal defende a manutenção Formação Cívica nos 2.º

Leia mais

ANÁLISE DO MERCADO DE REMESSAS PORTUGAL/BRASIL

ANÁLISE DO MERCADO DE REMESSAS PORTUGAL/BRASIL Banco Interamericano de Desenvolvimento Fundo Multilateral de Investimentos Financiado pelo Fundo Português de Cooperação Técnica ANÁLISE DO MERCADO DE REMESSAS PORTUGAL/BRASIL SUMÁRIO EXECUTIVO Equipa

Leia mais

de Direito que oferecem.

de Direito que oferecem. In-Lex O RETRATO DO ANUÁRIO ADVOCACIA SOCIETÁRIA PORTUGUESA JÁ está representada EM 60 PAÍSES São 152 sociedades, maioritariamente de pequena e média dimensão, integram mais de 3.400 advogados, prestam

Leia mais

O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal. (Resumo)

O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal. (Resumo) O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal (Resumo) O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal Um novo domínio estratégico e um factor de afirmação A economia portuguesa está a sofrer uma descontinuidade

Leia mais

Intervenção de Sua Excelência. o Presidente da República Portuguesa. na Comissão Económica para a América. Latina e Caraíbas - CEPAL

Intervenção de Sua Excelência. o Presidente da República Portuguesa. na Comissão Económica para a América. Latina e Caraíbas - CEPAL Intervenção de Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa na Comissão Económica para a América Latina e Caraíbas - CEPAL Santiago do Chile, 7 de Novembro de 2007 Senhor Secretário Executivo da

Leia mais

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES Decreto Regulamentar Regional n.º 26/2007/A de 19 de Novembro de 2007 Regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação O Decreto Legislativo Regional

Leia mais

Workshop de 2 de Julho de 2004 Mapear Conhecimento e Inovação em Portugal: uma proposta para um sistema de indicadores e um programa de observação

Workshop de 2 de Julho de 2004 Mapear Conhecimento e Inovação em Portugal: uma proposta para um sistema de indicadores e um programa de observação Workshop de 2 de Julho de 2004 Mapear Conhecimento e Inovação em Portugal: uma proposta para um sistema de indicadores e um programa de observação Relatório Final (Draft II) 15 Julho 2004 ÍNDICE 1. Introdução...3

Leia mais

Plano de Gestão do Risco (2013-2015)

Plano de Gestão do Risco (2013-2015) Plano de Gestão do Risco (2013-2015) Camões, I.P. Janeiro de 2013 Lisboa, janeiro de 2013 Camões, Instituto da Cooperação e da Língua Av. da Liberdade, 270 1250-149 Lisboa 1 Índice Índice... 2 Acrónimos...

Leia mais

PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA

PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA Coordenação do Internato Médico de Saúde Pública PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA (Aprovado pela Portaria 47/2011, de 26 de Janeiro) Internato 2012/2016 ÍNDICE GERAL INTRODUÇÃO 1 1. DURAÇÃO

Leia mais

A Declaração Política de Recife sobre Recursos Humanos para a Saúde: compromissos renovados para a cobertura universal de saúde

A Declaração Política de Recife sobre Recursos Humanos para a Saúde: compromissos renovados para a cobertura universal de saúde A Declaração Política de Recife sobre Recursos Humanos para a Saúde: compromissos renovados para a cobertura universal de saúde 1. Nós, representantes dos governos que se reuniram no Recife, Brasil, de

Leia mais

Termos de Referência

Termos de Referência Termos de Referência Consultor(a) para Sistematização de Experiências de ONGs para os Direitos das Mulheres, na Guiné-Bissau 1. ENQUADRAMENTO 1.1 A SNV Guiné-Bissau A SNV, Organização Holandesa para o

Leia mais

SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO

SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO Começo por saudar os presentes e agradecer a disponibilidade demonstrada pelos distintos oradores que

Leia mais

PROJECTO DE RELATÓRIO

PROJECTO DE RELATÓRIO ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP- UE Comissão de Desenvolvimento Económico, Finanças e Comércio 3.9.2007 PROJECTO DE RELATÓRIO sobre o impacto do investimento directo estrangeiro (IDE) nos Estados

Leia mais

P L A N O D E A C T I V I D A D E S

P L A N O D E A C T I V I D A D E S Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo P L A N O D E A C T I V I D A D E S = 2008 = Janeiro de 2008 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. ACTIVIDADES A DESENVOLVER NO ANO DE 2008... 5

Leia mais

Together We Create Value

Together We Create Value Together We Create Value APRESENTAÇÃO DA MUNDISERVIÇOS LISBOA 2015 A história da MundiServiços carateriza-se por um percurso de inovação e de investimento na excelência dos seus serviços, assim como por

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 ENVIO DE TEXTO de: Conselho (Emprego e Política Social) para: Conselho Europeu de Nice Nº doc. ant.:

Leia mais

COMISSÃO DE DIREITO DO TRABALHO

COMISSÃO DE DIREITO DO TRABALHO 48º Congresso UIA 1 / 5 Setembro 2004 COMISSÃO DE DIREITO DO TRABALHO RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS EM PORTUGAL 3 Setembro 2004 Pedro Botelho Gomes (JPAB - José Pedro Aguiar-Branco & Associados)

Leia mais

Com a publicação dos novos Estatutos da Escola -Diário da República, 2ª série, nº 164, 25 de Agosto de 2009, por iniciativa do Conselho de Direcção,

Com a publicação dos novos Estatutos da Escola -Diário da República, 2ª série, nº 164, 25 de Agosto de 2009, por iniciativa do Conselho de Direcção, Com a publicação dos novos Estatutos da Escola -Diário da República, 2ª série, nº 164, 25 de Agosto de 2009, por iniciativa do Conselho de Direcção, iniciou-se um trabalho de reflexão e discussão, tendo

Leia mais

Seminário Ibero-americano e Lusófono de Jovens Líderes Inovação, Emprego e Empreendedorismo

Seminário Ibero-americano e Lusófono de Jovens Líderes Inovação, Emprego e Empreendedorismo Seminário Ibero-americano e Lusófono de Jovens Líderes Inovação, Emprego e Empreendedorismo 13 de Maio de 2013 Lisboa, Auditório da Direção Regional do IPDJ Intervenção Secretário Executivo da CPLP, Isaac

Leia mais

LIPOR. IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO DE AMBIENTE Preparar o Porto para um futuro sustentável EMPRESA

LIPOR. IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO DE AMBIENTE Preparar o Porto para um futuro sustentável EMPRESA LIPOR IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO DE AMBIENTE Preparar o Porto para um futuro sustentável EMPRESA A LIPOR Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto é a entidade responsável

Leia mais

Informe de Conclusiones

Informe de Conclusiones Informe de Conclusiones Área Temática: Formación de liderazgo y de las capacidades directivas para el fortalecimiento institucional en el ámbito público Coordinador: Rui Afonso Lucas * INTRODUÇÃO AO TEMA

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS INSTI INSTUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO

Leia mais

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR LESTE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS GABINETE DA MINISTRA. Diploma Ministerial Nº 5/2009, De 30 de Abril

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR LESTE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS GABINETE DA MINISTRA. Diploma Ministerial Nº 5/2009, De 30 de Abril REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR LESTE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS GABINETE DA MINISTRA Diploma Ministerial Nº 5/2009, De 30 de Abril Estatuto Orgânico da Direcção de Eficácia da Assistência Externa O Estatuto

Leia mais

III FÓRUM DO SECTOR SEGURADOR E FUNDOS DE PENSÕES

III FÓRUM DO SECTOR SEGURADOR E FUNDOS DE PENSÕES 85 Actualidades III FÓRUM DO SECTOR SEGURADOR E FUNDOS DE PENSÕES O Instituto de Seguros de Portugal participou, através do seu Presidente, no III Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões, realizado

Leia mais

Empreendedorismo social

Empreendedorismo social Empreendedorismo social Piedade Lalanda Grupo Parlamentar do Partido Socialista Se há conceito e vocábulo que passou a fazer parte do discurso político é o termo empreendedor ou empreendedorismo. Apesar

Leia mais

DECLARAÇÃO DE SUNDSVALL

DECLARAÇÃO DE SUNDSVALL DECLARAÇÃO DE SUNDSVALL PROMOÇÃO DA SAÚDE E AMBIENTES FAVORÁVEIS À SAÚDE 3ª Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde Sundsvall, Suécia, 9 15 de Junho de 1991 Esta conferência sobre Promoção da

Leia mais

CONCLUSÕES PROGRAMA DO CONGRESSO DO CONGRESSO

CONCLUSÕES PROGRAMA DO CONGRESSO DO CONGRESSO 1 1. CONCLUSÕES DO CONGRESSO 2. PROGRAMA DO CONGRESSO 2 3 1. CONCLUSÕES DO CONGRESSO 4 5 A. O Crédito Agrícola está a comemorar um século de existência enquanto Instituição profundamente enraizada na vida

Leia mais

Ministérios das Finanças e da Administração Pública e das Obras Públicas Transportes e Comunica@es

Ministérios das Finanças e da Administração Pública e das Obras Públicas Transportes e Comunica@es Ministérios das Finanças e da Administração Pública e das Obras Públicas Transportes e Comunica@es ANEXO I OBJECTNOS ANUAIS PARA 2007/2008 'i Orientagões Estratégicas Específicas para a EDAB para o Período

Leia mais

Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO

Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Gostaria de começar por agradecer o amável convite que a FCT me dirigiu para

Leia mais

III Conferência Anual da RELOP. Sessão de Abertura. Vítor Santos, Presidente da RELOP. Caro Dr. Haroldo Lima, Director Geral da ANP,

III Conferência Anual da RELOP. Sessão de Abertura. Vítor Santos, Presidente da RELOP. Caro Dr. Haroldo Lima, Director Geral da ANP, III Conferência Anual da RELOP Sessão de Abertura Vítor Santos, Presidente da RELOP Caro Dr. Haroldo Lima, Director Geral da ANP, Caro Dr. Nelson Hubner, Director Geral da ANEEL, Estimados colegas reguladores,

Leia mais

DECLARAÇÃO POLÍTICA DESAFIOS DO FUTURO NO MAR DOS AÇORES BERTO MESSIAS LIDER PARLAMENTAR DO PS AÇORES

DECLARAÇÃO POLÍTICA DESAFIOS DO FUTURO NO MAR DOS AÇORES BERTO MESSIAS LIDER PARLAMENTAR DO PS AÇORES DECLARAÇÃO POLÍTICA DESAFIOS DO FUTURO NO MAR DOS AÇORES BERTO MESSIAS LIDER PARLAMENTAR DO PS AÇORES Sra. Presidente Sras. e Srs. Deputados Sr. Presidente do Governo Sra. e Srs. Membros do Governo Já

Leia mais

Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social

Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social REDE SOCIAL Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social REDE SOCIAL A Rede Social pretende constituir um novo tipo de parceria entre entidades públicas e privadas

Leia mais

RELATÓRIO INTERCALAR (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE)

RELATÓRIO INTERCALAR (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE) (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE) Comissão Europeia Direcção-Geral da Justiça, da Liberdade e da Segurança Unidade B/4 Fundo Europeu para os Refugiados B-1049 Bruxelas Estado-Membro: PORTUGAL

Leia mais

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção O QUE ESPERAR DO SVE Programa Juventude em Acção KIT INFORMATIVO Parte 1 Maio de 2011 Introdução Este documento destina-se a voluntários e promotores envolvidos no SVE. Fornece informações claras a voluntários

Leia mais

24/05/2015. Índice. Portugal 2020 : Objectivos e Prioridades. Estrutura Operacional. ISQ e Portugal 2020. Oportunidades

24/05/2015. Índice. Portugal 2020 : Objectivos e Prioridades. Estrutura Operacional. ISQ e Portugal 2020. Oportunidades 24/05/2015 Índice Portugal 2020 : Objectivos e Prioridades Estrutura Operacional ISQ e Portugal 2020 Oportunidades 1 ( ) Portugal 2020 é o conjunto de políticas, estratégias de desenvolvimento, domínios

Leia mais

Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau

Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau Fundação Getulio Vargas, Abril de 2011 REGIÃO PODE TER LEGADO COMPATÍVEL COM DESENVOLVIMENTO INOVADOR E SUSTENTÁVEL Deixar um legado

Leia mais

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015 REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE GOVERNO Orçamento Cidadão 2015 Os recursos públicos do Estado são recursos públicos do povo e para o povo, condição que dá ao cidadão o direito de saber como

Leia mais

Regimento do Conselho Municipal de Educação

Regimento do Conselho Municipal de Educação Considerando que: 1- No Município do Seixal, a construção de um futuro melhor para os cidadãos tem passado pela promoção de um ensino público de qualidade, através da assunção de um importante conjunto

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 609/XI/2.ª

PROJECTO DE LEI N.º 609/XI/2.ª Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 609/XI/2.ª Cria o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família Exposição de motivos A Escola defronta-se hoje com uma multiplicidade de tarefas a que a sociedade e principalmente

Leia mais

Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos Sociais

Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos Sociais Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos Sociais Aviso Apresentação de Candidaturas Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos

Leia mais

Medidas de apoio à inovação

Medidas de apoio à inovação Medidas de apoio à inovação Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020 Maria Pedro Silva Organização: Apoio Institucional: Grupos Rede INOVAR The Portuguese Agro, Food and Forest Innovation Network Rede

Leia mais

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO NA DINAMIZAÇÃO DA ACTIVIDADE EMPRESARIAL 1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os interesses das empresas junto do poder

Leia mais

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES Jaime Andrez Presidente do CD do IAPMEI 20 de Abril de 2006 A inovação

Leia mais

Síntese da Conferência

Síntese da Conferência Síntese da Conferência Sob o lema Saneamento para Todos, Responsabilidade de Todos realizou-se de 14 a 16 de Maio de 2014, a Conferência Nacional de Saneamento, no Centro de Conferências Joaquim Chissano,

Leia mais

Ministério das Obras Públicas

Ministério das Obras Públicas Ministério das Obras Públicas ESTATUTO ORGÂNICO DO MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS CAPÍTULO I Natureza e Atribuições Artigo 1.º (Natureza) O Ministério das Obras Públicas é o órgão da administração pública

Leia mais

Aspectos Sócio-Profissionais da Informática

Aspectos Sócio-Profissionais da Informática ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA I N S T I T U T O P O L I T É C N I C O D E C A S T E L O B R A N C O ENGENHARIA INFORMÁTICA Aspectos Sócio-Profissionais da Informática Jovens Empresários de Sucesso e Tendências

Leia mais

Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone +251 11 5517700 Website : www.au.int

Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone +251 11 5517700 Website : www.au.int AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone +251 11 5517700 Website : www.au.int A União Africana, estabelecida como um único órgão continental Pan-africano

Leia mais

ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC

ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC 1 Sumário Executivo 1 - A China em África 1.1 - Comércio China África 2 - A China em Angola 2.1 - Financiamentos 2.2 - Relações Comerciais 3 - Características

Leia mais

TEXTO DA COMUNICAÇÃO. Palmela THEKA: Aprender Partilhando, Partilhar Aprendendo

TEXTO DA COMUNICAÇÃO. Palmela THEKA: Aprender Partilhando, Partilhar Aprendendo TEXTO DA COMUNICAÇÃO Palmela THEKA: Aprender Partilhando, Partilhar Aprendendo Este projecto foi concebido no início do ano escolar de 2004/2005 quando decorria o segundo ano do processo de constituição

Leia mais

SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI)

SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI) AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO Nº 03 / SAFPRI / 2009 SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI) CONSTITUIÇÃO OU REFORÇO DE FUNDOS DE CAPITAL DE RISCO (FCR) PROJECTOS FASE

Leia mais

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos Texto adotado pela Cúpula Mundial de Educação Dakar, Senegal - 26 a 28 de abril de 2000. 1. Reunidos em Dakar em Abril

Leia mais

1ª CONFERÊNCIA SOBRE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL ANGOLA

1ª CONFERÊNCIA SOBRE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL ANGOLA 1ª CONFERÊNCIA SOBRE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL ANGOLA Fórum de Responsabilidade Social Corporativa () das Empresas Petrolíferas em Angola 1 Objectivos da da partes interessadas da final 2 Objectivos

Leia mais

CNIS / CES / EDUCAÇÃO DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS A EDUCAÇÃO NO SECTOR SOLIDÁRIO DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS

CNIS / CES / EDUCAÇÃO DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS A EDUCAÇÃO NO SECTOR SOLIDÁRIO DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS A EDUCAÇÃO NO SECTOR SOLIDÁRIO 1 1. FUNDAMENTOS DE UMA PROPOSTA O Sector Solidário, neste caso a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), assume que o sistema educativo 1 é um dos

Leia mais

CPLP e a Viabilização das Relações de Desenvolvimento

CPLP e a Viabilização das Relações de Desenvolvimento CPLP e a Viabilização das Relações de Desenvolvimento JOSÉ GONÇALVES A evolução das relações econômicas entre membros da CPLP, apesar das porcentagens baixas, revelam alguns pontos de impacto considerável

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL

PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL 1 PLANO ESTRATÉGICO 2014-2016 REUNIÃO DA COMISSÃO EXECUTIVA ABIDJAN 2014 2 PLANO ESTRATÉGICO 2014-2016

Leia mais

O encontro de reflexão estratégica dos sectores do ambiente e da energia em Portugal

O encontro de reflexão estratégica dos sectores do ambiente e da energia em Portugal O encontro de reflexão estratégica dos sectores do ambiente e da energia em Portugal APRESENTAÇÃO Organizada pelo Jornal água&ambiente, a 11.ª Grande Conferência do Jornal água&ambiente realiza-se no dia

Leia mais

ESTUDO STERN: Aspectos Económicos das Alterações Climáticas

ESTUDO STERN: Aspectos Económicos das Alterações Climáticas Resumo das Conclusões Ainda vamos a tempo de evitar os piores impactos das alterações climáticas, se tomarmos desde já medidas rigorosas. As provas científicas são presentemente esmagadoras: as alterações

Leia mais

Our innovative solutions wherever you need us. ABREU ADVOGADOS C&C ADVOGADOS Em Parceria: Portugal China (Macau) Parceria de oportunidades

Our innovative solutions wherever you need us. ABREU ADVOGADOS C&C ADVOGADOS Em Parceria: Portugal China (Macau) Parceria de oportunidades Our innovative solutions wherever you need us. ABREU ADVOGADOS C&C ADVOGADOS Em Parceria: Portugal China (Macau) Parceria de oportunidades Abreu Advogados C&C Advogados 2015 PORTUGAL CHINA Abreu Advogados

Leia mais

Implementação da AGENDA 21 LOCAL em 16 Freguesias dos Municípios associados da LIPOR

Implementação da AGENDA 21 LOCAL em 16 Freguesias dos Municípios associados da LIPOR Implementação da AGENDA 21 LOCAL em 16 Freguesias dos Municípios associados da LIPOR Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto Gabinete de Sustentabilidade 13 de Abril de 2007 A

Leia mais

Giorgio D Amore, ICstat International Cooperation Center for Statistics Luigi Bodio

Giorgio D Amore, ICstat International Cooperation Center for Statistics Luigi Bodio Divulgação de boas práticas na Europa e Itália em matéria de medidas direcionadas às pequenas e médias empresas (PME) com vista à Internacionalização Giorgio D Amore, ICstat International Cooperation Center

Leia mais

A Cooperação Portuguesa para o Desenvolvimento: uma visão para o papel das ONGD Documento de Posição da Plataforma Portuguesa das ONGD Agosto de 2011

A Cooperação Portuguesa para o Desenvolvimento: uma visão para o papel das ONGD Documento de Posição da Plataforma Portuguesa das ONGD Agosto de 2011 A Cooperação Portuguesa para o Desenvolvimento: uma visão para o papel das ONGD Documento de Posição da Plataforma Portuguesa das ONGD Agosto de 2011 O presente documento tem por objectivo dar um contributo

Leia mais

GRUPO PARLAMENTAR. É neste contexto mundial e europeu, que se deve abordar, localmente, a problemática da Luta Contra as Dependências.

GRUPO PARLAMENTAR. É neste contexto mundial e europeu, que se deve abordar, localmente, a problemática da Luta Contra as Dependências. O assunto que hoje trago a este Parlamento Luta Contra as Toxicodependências - não é de fácil abordagem, mas é de interesse relevante para a Região. No mundo em que vivemos existem problemas de ordem vária

Leia mais