A ANÁLISE SOCIOLÓGICA DA MEDIAÇÃO NO DIREITO DO TRABALHO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A ANÁLISE SOCIOLÓGICA DA MEDIAÇÃO NO DIREITO DO TRABALHO"

Transcrição

1 A ANÁLISE SOCIOLÓGICA DA MEDIAÇÃO NO DIREITO DO TRABALHO WALLBACH, Maria Teresa 1 Resumo - O objetivo deste trabalho é estudar a necessidade da aplicação do instituto da mediação sob o ponto de vista sociológico, como uma alternativa para a resolução de conflitos frente ao grande número de processos trabalhistas, morosidade da justiça e o caráter protecionista do direito do trabalho. Assim, será abordada uma reflexão sobre as características e efeitos da mediação no processo do trabalho e seu potencial como forma de interação e aproximação das partes envolvidas, e para a resolução de conflitos. Palavras-Chave: A Teoria de Durkheim - Mediação no Direito do Trabalho - Vantagens da Mediação. Abstract - The objective of the current study covers the application of the institute of mediation from a sociological point of view. In addition to that, as an alternative to conflict resolution considering a large number of labor lawsuits, justice slowness and the protectionist Brazilian labor law. Therefore, the research aims to present the effects of mediation in the labor law process and its potential for conflict resolution. Keywords : Durkheim s theory - Mediation in Labor Law- Advantages of mediation. INTRODUÇÃO O presente trabalho busca estudar a necessidade da mediação como método alternativo para resolução de conflitos do trabalho, sob o enfoque sociológico. ações trabalhistas do mundo. Diante disso, os custos de gestão também são demasiadamente elevados. 2 Em relação ao dever do Estado de distribuir a Justiça e aplicar o direito, verifica-se uma desatualização do sistema jurídico processual, ineficiência e insuficiência do mecanismo do Estado. 1 Advogada, Pós-Graduada e Especialista em Direito do Trabalho.

2 O sistema jurídico brasileiro rege-se preponderantemente pelo normativismo como único e exclusivo sistema para resolver os conflitos laborais. A impossibilidade de o Estado solucionar todas as controvérsias que demandam acesso a Justiça, demonstra um desajuste que resulta em perda do poder estatal. Atualmente, há um aumento do número de demandas judiciais em contraposição com instrumentos jurisdicionais insuficientes e ineficientes. Dentro deste cenário, a mediação trata-se de uma alternativa que contribui para a redução do número de processos, estimula a participação da comunidade na resolução dos conflitos e pode ser um meio muito eficaz para a solução desses conflitos para fins de pacificação social. Diante disso, no presente trabalho, objetiva-se estudar a mediação como um meio alternativo na resolução de conflitos extrajudiciais do trabalho, sob o enfoque sociológico, segundo a teoria de Émile Durkheim. 1 Teoria de Durkheim Durkheim, trata do conceito do fato social e da coesão social. 3 Segundo o sociólogo, há uma preponderância da sociedade sobre o indivíduo que deve permitir a realização deste, desde que consiga integrar-se a essa estrutura. Para que haja determinado consenso na sociedade, deve prevalecer uma solidariedade entre seus membros. O sociólogo ainda especifica os fatores que possibilitam a coesão social entre os indíviduos e a continuidade das relações sociais ao transcorrer tempo e de gerações. Para Durkheim, a existência de uma sociedade apenas ocorre por meio de um consenso entre os indivíduos, que se concretiza em diversas formas de solidariedade social. A Coesão social objetiva e estrutura os fenômenos sociais, sendo uma força coerciva que se aplica ao indivíduo, eis que conforme a teoria de Durkheim, os fatos sociais impõem-se aos indivíduos. 4 Ademais, a coesão social e a sociedade, estão baseadas em determinado consenso entre os indivíduos que se funda na solidariedade social. 5 3 DURKHEIM, Emilio. As regras do método sociológico. São Paulo, Ed. Martin Claret, DURKHEIM, Emilio. De la División del Trabajo Social. Schapire Editor SRL. República Argentina 5 Id.

3 Assim, a coesão social somente é possível se existe uma associação positiva dos valores sociais por meio de um sistema de socialização, que concretize uma consciência coletiva. A consciência coletiva corresponde a um conjunto de valores comuns em determinada sociedade, criando um sistema determinado e dinâmico. Ademais, a consciência coletiva estipula a conduta social, constrangendo os indivíduos ao comportamento social desejado. A ausência da socialização positiva desagrega consciência coletiva, o que ocasiona na anomia. Assim, Durkheim, busca compreender a solidariedade social e coesão social como fator preponderante de fundamento da criação das organizações sociais. Ressalte-se que o direito se reproduz em uma das principais formas de solidariedade social, sendo a solidadariedade um fato social. 6 Ocorre que o mundo anda mais rápido que os fatos sociais. Assim, verifica-se que há um descompasso entre a lei e o que efetivamente ocorre, sendo que na sociedade moderna, o direito está muito distante das diversas relações que estão em permanente mudança. Portanto, o direito frequentemente se origina das decisões estatais advindas de processos de forma distante da realidade, sendo que o processo judicial é demorado e muitas vezes, não atinge o seu fim social, que é a pacificação dos conflitos. 7 Portanto, considerando os atos proporcionados pelo Estado são insuficientes para resolução de conflitos laborais, surge uma situação de desequilíbrio, o que afasta interdependência entre os indivíduos sendo que as relações ficam precárias e as regras indefinidas. Diante deste descompasso, a solução seria a mediação, sendo que é uma forma mais rápida de resolução de conflitos, econômica e próxima dos individuos, sendo ainda esta uma ferramenta em que o diálogo entre as partes é estimulado, servindo assim, como um instrumento de consenso entre os envolvidos, agregação e solidariedade social. Assim, a mediação pode ser uma alternativa para a administração de conflitos individuais e coletivos de trabalho, e para auxílio ao Judiciário, bem como corresponde a uma nova forma de regulação social e, consequentemente, contribuiu para o alcance da solidariedade, paz e coesão social estudada por Durkheim, sendo que se trata de um fator que possibilita a coesão e a permanência das relações sociais ao longo do tempo, possibilitado assim, a socialização positiva, e a constituição da consciência coletiva entre os indivíduos. 6 Id. 7 COTTERRELL. El Derecho como Mecanismo de Integración Item Derecho y Solidariedad en la Sociedad Moderna, p. 6.

4 2 Mediação no Direito do Trabalho A mediação é um meio alternativo de resolução de conflito que possui muitas vantagens sendo que possibilita a resolução do conflito de forma mais rápida e econômica, proporciona a continuidade da relação de forma pacífica entre as partes, valorizando a participação dos envolvidos, sem se vincular ao direito positivo. Além disso, a mediação facilita o diálogo, possibilitando o alcance à solução do conflito sem imposições, permite que haja continuidade do relacionamento e a conscientização de direitos e deveres dos envolvidos com uma participação mais intensa das partes para resolução dos conflitos. O processo de mediação é desenvolvido em âmbito secreto e somente será divulgado se esta for à vontade das partes. O mediador é compromissado a zelar para que assim se desenvolvam os trabalhos e da mesma forma deve agir. 8 Ressalte-se ainda que os litígios levados a mediação tendem a ser resolvidos em tempo muito inferior ao que levariam se fossem debatidos em Corte Tradicional, o que acarreta a diminuição dos custos indiretos, eis que quanto mais tempo se alonga a pendência, maiores serão os gastos com a sua resolução. 9 Ainda, ao contrário da Jurisdição tradicional, a mediação visa à reaproximação das partes. Trabalha-se para resolver o problema através de debate e consenso, tendo como objetivo final, a restauração entre as relacões entre os indivíduos. Não há êxito na mediação em que as partes acordem apenas uma indenização, sem que haja a reatação entre elas. Por outro lado, o Poder Judiciário tradicional, quando acionado em tais circunstâncias, tende a distanciar ainda mais as partes, diante do perfil litigante existente neste âmbito. Age-se dentro de um sistema que apresenta duas partes combatendo a fim de apresentar ao final, um ganhador e um perdedor, vinculados por uma resposta prevista pelo sistema jurídico. 10 Assim, ressalte-se que o Instituto da Mediação, trata-se de uma proposta de solução de conflitos para as questões trabalhistas, sendo ainda mais do que uma alternativa para o Poder Judiciário, uma forma de regulação da sociedade, permitindo a construções de novas relações que atende necessidades específicas dos envolvidos na lide. 8 MORAIS, José Luiz Bolzan. Alternativas a Jurisdição. Livraria do Advogado. Porto Alegre: 1999, p Id. 10 MORAIS, José Luiz Bolzan. Alternativas a Jurisdição. Livraria do Advogado. Porto Alegre: 1999, p. 150.

5 social. 12 Neste caso, com a mediação, prioriza-se a busca do interesse comum e o respeito dos O acesso a Justiça, inclusive, se visualiza pelo acesso dos cidadãos a ferramentas que facilitem a aproximação das partes, em busca da pacificação e coesão social através da mediação. Assim, verifica-se que a mediação atende a coesão social estudada por Durkheim, sendo ainda que além de visar a pacificação social, contribui ainda com a participação da sociedade na administração judicial, e trata-se de uma ferramenta importante para a democratização, possibilitando que os envolvidos tenham autonomia para resolver seus conflitos. Além disso, a mediação transforma e previne conflitos, ocasionando desta forma, a inclusão da sociedade através da participação, ao invés de submissão a decisão judicial, abandonando somente as ferramentas jurídicas para o exercício da jurisdição. Ressalte-se que o sociólogo supracitado entende o direito como um mecanismo de integração social, sendo que suas idéias proporcionam um meio para integrar na teoria social as concepções sobre coesão social como fundamento básico da atual sociologia. 11 Portanto, a mediação atende a coesão social determinada por Durkheim, pois acaba por servir como um mecanismo de inclusão social. O direito não se manifesta apenas em decisões judiciais, mas também pela aplicabilidade da respectiva ferramenta. Ainda, a mediação não se destina exclusivamente a redução da quantidade de processos ou do trabalho dos juízes, mas serve como instrumento para recriar uma sociedade que possa atingir a consensos ou ainda que tenha mecanismos eficientes para reduzir a sua conflituosidade, de forma a aproximar os indicíduos, restaurando a harmonia, e aumentando a interdependência e solidariedade social entre os indivíduos. Através da mediação o direito alcançaria de forma mais rápida os fenômenos sociais, e consequentemente, a coesão social, já que esta proporciona a solidariedade, integração e paz indivíduos, quebrando padrões fixos ao permitir a reconstrução do conflito, sem adversidade, buscando o desenvolvimento da solidariedade. 13 Ressalte-se que de acordo com Durkheim os conflitos de trabalho caracterizam a anomia na divisão do trabalho, ou seja, lacunas na regulação necessária para a integração 11 COTTERRELL.El Derecho como Mecanismo de Integración Item Derecho y Solidariedad en la Sociedad Moderna, p MORAIS, José Luiz Bolzan. Alternativas a Jurisdição. Livraria do Advogado. Porto Alegre: 1999, p Id.

6 social. 16 Entretanto, oportuno destacar ainda que a legislação brasileira ainda não avançou social, que tem origem pela falta de comunicação e compreensão dos interessados. 14 Neste ponto, a mediação é uma alternativa para facilitar a compreensão entre as partes na resolução de conflito. O sociólogo supracitado expõe que na sociedade moderna o direito está muito distante das relações que estão em permanente mudança que se pretende regular, razão pela qual normalmente o Direito se institui em um âmbito distante da realidade. 15 Assim, a mediação é uma forma de instituir o direito como mecanismo de integração social, pois tem o escopo de aproximar os indivíduos e relações sociais, sendo, inclusive, um meio para resolução dos conflitos entre o Estado e os cidadãos, por resultar em uma ferramenta de coordenação social centralizada em que desenvolve a cooperação espontânea dos indivíduos com o Poder Público na resolução de conflitos, conforme exposto por Durkheim, sendo que amplia a participação direta dos cidadãos para solucionar seus próprios conflitos, servindo, inclusive, como um meio de compromisso moral para atingir a paz adequadamente e conjuntamente com a sociedade em relação a matéria, na medida em que ainda não temos em nosso ordenamento jurídico uma legislação específica que trate da mediação, em que pese haja alguns institutos na esfera trabalhista, como as Comissões Intersindicais de Conciliação Prévia para colaborar na resolução extrajudicial de conflitos individuais, bem como as Delegacias Regionais do Trabalho para auxílo na intermediação de conflitos coletivos de trabalho. Destaque-se que o ordenamento jurídico trabalhista brasileiro está atrasado em relação à aplicação da mediação como meio de solução de conflitos, dado o caráter protecionista da legislação e princípios, sendo que o empregado é considerado hipossuficiente dentro da relação de emprego e existem diversos direitos que são consagrados como irrenunciáveis e indisponíveis. Além de haver restrições no que tange a outros métodos de resolução de conflitos, ressalte-se que até mesmo há ressalvas em relação à eficácia dos acordos efetuados pela própria Comissão de Conciliação Prévia dos Sindicatos, que se trata de uma instituição reconhecida pela legislação como válida para resolução de conflitos individuais trabalhista, na esfera extrajudicial. 14 Id. 15 COTTERRELL. El Derecho como Mecanismo de Integración Item Derecho y Solidariedad en la Sociedad Moderna, p Id.

7 Este fato torna insegura e incerta a eficácia dos acordos realizados pelo empregador em outros âmbitos que não o judicial, uma vez que o acordo realizado nestes casos, é passível de nulidade, o que ocasiona o aumento do número de conflitos perante a Justiça do Trabalho. Assim, não prevalece a eficácia plena dos acordos realizados fora do âmbito do Poder Judiciário, estando o direito, atualmente, distante da realidade dos fenômenos e necessidades sociais do país, que possui excesso de demandas judiciais trabalhistas e poucos/ineficientes métodos alternativos para a resolução de conflitos individuais laborais, o que ocasiona o aumento de lides e insatisfação, afastando o propósito da alternativa dada pelas Comissões de Conciliação Prévia no âmbito do Sindicato, do alcance da solidariedade e coesão social. Assim, a realidade é contrária ao ordenamento jurídico, sendo que não há reconhecimento do ordenamento jurídico de eficácia plena dos efeitos dos acordos realizados fora do âmbito judicial, de modo que a conciliação pactuada em outras esferas são passíveis de nulidade ou complementação no âmbito da Justiça do Trabalho, em eventual ação proposta pelo empregado. Por este fato, verifica-se que o ordenamento juridico não determina todas as condutas e práticas necessárias para resolução de conflitos pela sociedade, sendo que as leis não são os meios mais importantes e nem o único que geram as condutas da sociedade. 17 Também é inegável que a aplicação da mediação nas controvérsias relativas a questões trabalhistas, possibilitaria ao trabalhador, o melhor atendimento as suas necessidades, sendo que a resolução do conflito ocorreria de forma mais rápida, que a obtida se fosse discutido na Justiça do Trabalho, e ainda, de forma sigilosa em um ambiente informal, afastando o desgaste emocional e financeiro a que as partes são submetidas na Justiça em razão da sua morosidade, com o fim de atender a denominada coesão e solidariedade social definida por Durkheim. CONSIDERAÇÕS FINAIS A mediação, embora seja inaplicável no âmbito judicial trabalhista no Brasil, sempre existiu, e passa a ser revista a sua aplicabilidade como meio alternativo na resolução de conflitos extrajudiciais, diante de uma crise profunda da Justiça do Trabalho para regulação dos litígios no atual cenário do país, não apenas sob o aspecto do Poder Judiciário, mas 17 FUCITO, Felipe. Sociologia del Derecho. http: Item 14. El punto de vista sociológico y la versión realista del derecho, p. 81

8 também, em relação ao aspecto estrutural, funcional, e diante do excesso do número de demandas trabalhistas. Ressalte-se que a mediação trata-se de uma medida alternativa que visa alcançar a solidariedade orgânica e coesão social estudada por Durkheim, sendo que em uma sociedade assentada em profunda desigualdade, não é suficiente a tutela jurisdicional, sendo imprescindível dar efetividade a busca da solução de conflitos através do asseguramento de alternativas a solução de controvérsias para aproximar e criar interdependência entre os indivíduos, para desenvolvimento da solidariedade social, como o instituto da mediação. A busca de formas alternativas para solução de conflitos, dispensando a intervenção judicial, democratiza a instituição tornando-a mais próxima do cidadão destinatário de seus serviços. Ainda, a mediação, é uma alternativa que resulta na desburocratização dos procedimentos, tornando-os mais céleres, menos onerosos, o que interessa não apenas aos operadores do direito, mas também para a sociedade. Portanto, a modificação da legislação brasileira, para estipular a mediação obrigatória, seria uma alternativa para a pacificação da solução de certos conflitos de interesses. A aceitação pelo âmbito jurídico brasileiro de meios alternativos da resolução de conflitos extrajudiciais nas questões relativas aos dissídios trabalhistas individuais, ainda não é uma prática no Brasil. No entanto, é imprescindível que isto se altere, especialmente, diante dos inúmeros processos existentes em nossos Tribunais. Portanto, verifica-se que atualmente o direito brasileiro encontra-se distante da realidade, sendo que não cabe mais a exclusividade do Estado ou Sindicato no papel de mecanismo único eficiente para a solução dos conflitos trabalhistas na sociedade em que vivemos, sendo essencial o reconhecimento da eficácia dos acordos realizados por outros Institutos, fora da esfera judicial, como ocorre na mediação ou arbitragem. Ressalte-se que é ultrapassada a visão de que um sistema apenas é eficiente quando para cada conflito há uma intervenção jurisdicional. No mundo atual, extrai-se que um sistema de resolução de conflitos é eficiente quando conta com instituições e procedimentos que procuram prevenir e resolver controvérsias a partir de necessidades e interesses das partes. Pela ausência de regulamentação da mediação extrajudicial para resolução de conflitos laborais, e pela falta de reconhecimento do instituto, denota-se que o direito brasileiro,

9 atualmente, não é capaz de consolidar sua adequação para esta nova situação, considerando o caráter excessivamente protecionista do direito do trabalho brasileiro. Os fatos sociais existentes não servem para atual realidade, o que provoca um desgaste na integração da sociedade, gerando uma anomia social. A aceitação da mediação para resolução de conflitos laborais, bem como a criação regulamentação das regras e normas para a resolução de conflitos entre empregado e patrão evitaria a luta entre classes, eis que essa ferramenta aproximaria os indivíduos, contribuindo para atingir a coesão e paz social. Há necessidade de se repensar e flexibilizar as relações de trabalho, principalmente no mundo atual em que as informações são disponibilizadas a sociedade por diversas formas. Assim, para atendimento sociológico, e para que o direito sirva como instrumento de integração social, há a necessidade de readequar o sistema protetivo adotado na legislação do Trabalho, no âmbito individual, no Brasil, especialmente na atual conjuntura em que estamos, sendo que as informações são acessíveis a todos por diversos meios, possibilitando, desta forma, que as partes tenham conhecimento de seus direitos, não cabendo mais a exclusividade do Estado no papel de mecanismo único para a solução dos conflitos trabalhistas, especialmente quando o trabalhador estiver assistido por advogado. Diante do exposto, é imprescindível que sejam criadas novas formas de solução dos conflitos laborais para o alcance da solidariedade e coesão social, em especial, a mediação, sendo que este instrumento trata-se de um meio extrajudicial justo para resolução de litígios laborais, se inserida de forma adequada no ordenamento jurídico, apta a atender da solidariedade orgânica e coesão social, pois aproxima os indivíduos e colabora com a interdependência destes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAETANO, Luiz Antunes. Arbitragem e mediação. Atlas. São Paulo: COTTERRELL. El derecho como mecanismo de integración item derecho y solidariedad en la sociedad moderna. p. 6. (bibliografia indicada pelo professor) DURKHEIM. Émile. As regras do método sociológico. São Paulo:Martin Claret, 2002.

10 FUCITO, Felipe. Sociologia del Derecho; editorial Universidad; primera edición; Buenos Aires- Argentina; MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. 14. ed. Atlas. São Paulo: MORAIS, José Luiz Bolzan. Alternativas a jurisdição. Livraria do Advogado. Porto Alegre: NETO, Francisco Ferreira Jorge. Direito do trabalho. 6. ed. São Paulo: TARGA, Maria Inês Corrêa de Cerqueira César Targa. Mediação em juízo. LTR. São Paulo. TST. Processo: RR Data de Julgamento: 16/11/2011, Relator Ministro: Mauricio Godinho Delgado, 6ª Turma, Data de Publicação: DEJT 16/12/2011. Disponível em: TST. RR , Relator Ministro: Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, Data de Julgamento: 27/05/2009, 1ª Turma, Data de Publicação: 05/06/2009. Disponível em:

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

FONTES E PRINCÍPIOS DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 1

FONTES E PRINCÍPIOS DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 1 FONTES E PRINCÍPIOS DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 1 1. Fontes do Direito Processual do Trabalho A abordagem relativa às fontes processuais trabalhistas é de extrema relevância para a compreensão das

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA DA HABITÁGUA

CÓDIGO DE ÉTICA DA HABITÁGUA CÓDIGO DE ÉTICA DA HABITÁGUA ÍNDICE PREÂMBULO... 3 CÓDIGO DE ÉTICA... 5 Secção I: PARTE GERAL............................................... 6 Secção II: PRINCÍPIOS... 8 Secção III: DEVERES CORPORATIVOS...

Leia mais

www.apostilaeletronica.com.br

www.apostilaeletronica.com.br DIREITO TRIBUTÁRIO I. Sistema Tributário Nacional e Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar... 02 II. Tributos... 04 III. O Estado e o Poder de Tributar. Competência Tributária... 08 IV. Fontes

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª REGIÃO INTRODUÇÃO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª REGIÃO INTRODUÇÃO Assegurar o acesso à justiça, de forma efetiva, na composição dos conflitos decorrentes das relações de trabalho. Missão Institucional do TRT da 8ª Região. INTRODUÇÃO Prática adotada pelo Tribunal Regional

Leia mais

convicções religiosas...

convicções religiosas... apresenta Cartilha O termo DISCRIMINAR significa separar; diferenciar; estabelecer diferença; distinguir; não se misturar; formar grupo à parte por alguma característica étnica, cultural, religiosa etc;

Leia mais

SEGUROGARANTIA NAMODALIDADEJUDICIAL FUNDAMENTOS, RECEPTIVIDADE PELOPODER JUDICIÁRIOE NOVASPERSPECTIVAS

SEGUROGARANTIA NAMODALIDADEJUDICIAL FUNDAMENTOS, RECEPTIVIDADE PELOPODER JUDICIÁRIOE NOVASPERSPECTIVAS SEGUROGARANTIA NAMODALIDADEJUDICIAL FUNDAMENTOS, RECEPTIVIDADE PELOPODER JUDICIÁRIOE NOVASPERSPECTIVAS Gladimir Adriani Poletto Poletto & Possamai Sociedade de Advogados SUMÁRIO: I. INTRODUÇÃO II. ESTRUTURA

Leia mais

JT REOAC490902-PB Página 1 de 5

JT REOAC490902-PB Página 1 de 5 R E L A T Ó R I O O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL NAGIBE DE MELO (RELATOR CONVOCADO): Trata-se de remessa oficial de sentença que, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 269,

Leia mais

A criação de um novo Código de Processo Civil e a busca pela celeridade e efetividade na prestação da justiça

A criação de um novo Código de Processo Civil e a busca pela celeridade e efetividade na prestação da justiça A criação de um novo Código de Processo Civil e a busca pela celeridade e efetividade na prestação da justiça Thalisson de Albuquerque Campos* O Presidente do Senado Federal José Sarney instituiu, através

Leia mais

Aspectos Legais do Voluntariado. Flavia Regina de Souza Oliveira

Aspectos Legais do Voluntariado. Flavia Regina de Souza Oliveira Aspectos Legais do Voluntariado Flavia Regina de Souza Oliveira Perspectivas Gerais Motivação Interesse pessoal de caráter religioso, cultural, filosófico, emocional e etc. Baseado em princípios como a

Leia mais

PLANEJAMENTO E ESTRUTURAÇÃO DE NEGOCIAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS DIANTE DA NOVA REALIDADE SÓCIO-ECONÔMICA

PLANEJAMENTO E ESTRUTURAÇÃO DE NEGOCIAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS DIANTE DA NOVA REALIDADE SÓCIO-ECONÔMICA PLANEJAMENTO E ESTRUTURAÇÃO DE NEGOCIAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS DIANTE DA NOVA REALIDADE SÓCIO-ECONÔMICA RAÍZES CULTURAIS E HISTÓRICAS DA MEDIAÇÃO DE CONFLITOS Alternativa para solucionar disputas

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

ESTRATÉGIA NACIONAL. Planejamento Estratégico Nacional do Poder Judiciário 2015/2020

ESTRATÉGIA NACIONAL. Planejamento Estratégico Nacional do Poder Judiciário 2015/2020 Poder Judiciário Conselho Nacional de Justiça ESTRATÉGIA NACIONAL Planejamento Estratégico Nacional do Poder Judiciário 2015/2020 Versão 7 Planejamento Estratégico Nacional do Poder Judiciário 2015-2020

Leia mais

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE CONSIDERAÇÕES INICIAIS A presente Súmula de Recomendações aos Relatores da CE tem por objetivo definir parâmetros de referência às decisões da Comissão,

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1. Domingos Benedetti Rodrigues 2.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1. Domingos Benedetti Rodrigues 2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1 Domingos Benedetti Rodrigues 2. 1 O presente trabalho é resultado dos estudos relacionados à construção da minha Tese do Doutorado em Educação nas

Leia mais

Mediação de conflitos. A solução de muitos problemas pode estar nas suas mãos. Prof. Daniel Seidel

Mediação de conflitos. A solução de muitos problemas pode estar nas suas mãos. Prof. Daniel Seidel Mediação de conflitos. A solução de muitos problemas pode estar nas suas mãos. Prof. Daniel Seidel CONFLITO CONVERSANDO SOBRE CONFLITOS Conflitos não são problemas Podemos perceber uma tendência geral

Leia mais

Casa do Direito, Abre essa porta!

Casa do Direito, Abre essa porta! Casa do Direito, Abre essa porta! Apresentação do Projecto Organização Actividades Decreto-lei nº62/2005 de 10 de Outubro Garantir a protecção e o exercício dos direitos do cidadão bem como a observância

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

Cliente Empreendedorismo Metodologia e Gestão Lucro Respeito Ética Responsabilidade com a Comunidade e Meio Ambiente

Cliente Empreendedorismo Metodologia e Gestão Lucro Respeito Ética Responsabilidade com a Comunidade e Meio Ambiente Código de Ética OBJETIVO Este código de ética serve de guia para atuação dos empregados e contratados da AQCES e explicita a postura que deve ser adotada por todos em relação aos diversos públicos com

Leia mais

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE RELATÓRIO Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE 30 de março de 2009 LOCAL: FLÓRIDA WINDSOR HOTEL No dia 30 de março de 2009, o Cebes em parceria com a Associação Brasileira de Economia da Saúde

Leia mais

Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS

Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS 1 1. CONCEITO BÁSICO DE DIREITO Somente podemos compreender o Direito, em função da sociedade. Se fosse possível ao indivíduo

Leia mais

Sobre o Jogo da Economia Brasileira

Sobre o Jogo da Economia Brasileira Sobre o Jogo da Economia Brasileira O Jogo da Economia Brasileira - pretende exercitar conceitos e mecanismos básicos que facilitem o entendimento do que vem acontecendo com a economia brasileira, a partir

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO?

POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO? POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO? A temática da inclusão, no mercado de trabalho, tem suscitado vários debates nos mais diversos espaços de discussão organizados por empresas,

Leia mais

A Guarda Compartilhada

A Guarda Compartilhada A Guarda Compartilhada Maria Carolina Santos Massafera Aluna do curso de pós-graduação em Direito Civil e Processo Civil na Fundação Aprender Varginha, em convênio com o Centro Universitário Newton Paiva.

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NOS SERVIÇOS PÚBLICOS RESUMO. Palavras-chave Avaliação de desempenho. Administração. Eficiência.

A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NOS SERVIÇOS PÚBLICOS RESUMO. Palavras-chave Avaliação de desempenho. Administração. Eficiência. 1 A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NOS SERVIÇOS PÚBLICOS Leandro Henrique Borges RESUMO O presente trabalho visa a importância da avaliação periódica de desempenho na administração pública para

Leia mais

NORMATIZAÇÃO GERAL DAS NORMAS DA CORREGEDORIA DOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA NAS ATIVIDADES NOTARIAIS E REGISTRAIS DO BRASIL

NORMATIZAÇÃO GERAL DAS NORMAS DA CORREGEDORIA DOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA NAS ATIVIDADES NOTARIAIS E REGISTRAIS DO BRASIL NORMATIZAÇÃO GERAL DAS NORMAS DA CORREGEDORIA DOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA NAS ATIVIDADES NOTARIAIS E REGISTRAIS DO BRASIL Caio Marco Bartine Nascimento i Conforme disposto no art. 236 da Carta Constitucional,

Leia mais

Sobre o Sistema FiliaWEB

Sobre o Sistema FiliaWEB Setembro/2009 SUMÁRIO SOBRE O SISTEMA FILIAWEB... 3 I - PAPÉIS E RESPONSABILIDADES NA NOVA SISTEMÁTICA DAS LISTAS DE FILIAÇÃO PARTIDÁRIA... 4 II CADASTRAMENTO DE USUÁRIO... 5 III REGISTRO DE FILIADOS...

Leia mais

CURSO DE ARBITRAGEM E MEDIAÇÃO CBMAE CAMARA BRASILEIRA DE MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM EMPRESARIAL - ACMC. Cássio José Carreira Ortegosa

CURSO DE ARBITRAGEM E MEDIAÇÃO CBMAE CAMARA BRASILEIRA DE MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM EMPRESARIAL - ACMC. Cássio José Carreira Ortegosa CURSO DE ARBITRAGEM E MEDIAÇÃO CBMAE CAMARA BRASILEIRA DE MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM EMPRESARIAL - ACMC Cássio José Carreira Ortegosa Mogi das Cruzes-SP 2013 1 Cássio José Carreira Ortegosa Atividade complementar

Leia mais

ASPECTOS GERAIS DA ARBITRAGEM

ASPECTOS GERAIS DA ARBITRAGEM ASPECTOS GERAIS DA ARBITRAGEM Flávia Bittar Neves 1 A arbitragem é uma instituição que tem servido à humanidade, encontrando antecedentes em Roma e na Grécia antigas, constando do ordenamento jurídico

Leia mais

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico.

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico. INTRODUÇÃO No nosso dia-a-dia enfrentamos diferentes tipos de riscos aos quais atribuímos valor de acordo com a percepção que temos de cada um deles. Estamos tão familiarizados com alguns riscos que chegamos

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA.

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA. VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA. Paulo de Tarso Oliveira - Uni-FACEF Introdução O trabalho discute alguns dados obtidos em um

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA Tamara Nomura NOZAWA 1 Telma Lúcia Aglio GARCIA 2 Edmárcia Fidelis ROCHA

Leia mais

1ª edição / 2013 CARTA DE HEREDIA 10 ANOS

1ª edição / 2013 CARTA DE HEREDIA 10 ANOS 1ª edição / 2013 CARTA DE HEREDIA 10 ANOS Associação Teixeira de Freitas Carta de Heredia. 10 anos A ASSOCIAÇÃO TEIXEIRA DE FREITAS, que congrega os ex-alunos da Faculdade de Direito da Universidade Federal

Leia mais

BARDELLA S/A INDÚSTRIAS MECÂNICAS CNPJ/MF Nº 60.851.615/0001-53 COMPANHIA ABERTA

BARDELLA S/A INDÚSTRIAS MECÂNICAS CNPJ/MF Nº 60.851.615/0001-53 COMPANHIA ABERTA BARDELLA S/A INDÚSTRIAS MECÂNICAS CNPJ/MF Nº 60.851.615/0001-53 COMPANHIA ABERTA ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 10 DE JUNHO DE 2010. Aos dez dias do mês de junho do ano de dois

Leia mais

Oportunidades e Riscos

Oportunidades e Riscos 2.4b INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS DISCIPLINA: Negócios Internacionais FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004. 1 MOTIVOS (ou VANTAGENS)

Leia mais

IV - APELACAO CIVEL 2000.02.01.024512-8

IV - APELACAO CIVEL 2000.02.01.024512-8 RELATOR APELANTE ADVOGADO APELADO ADVOGADO REMETENTE : DESEMBARGADOR FEDERAL POUL ERIK DYRLUND : INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL - INPI : NOREVALDO CARVALHO MOREIRA DE SOUZA E OUTROS : SIEMENS

Leia mais

TESE. Moradia e Meio Ambiente: desmanchando consensos em torno do conflito entre o. Direito à Moradia Digna e o Direito ao Meio Ambiente Sustentável

TESE. Moradia e Meio Ambiente: desmanchando consensos em torno do conflito entre o. Direito à Moradia Digna e o Direito ao Meio Ambiente Sustentável TESE Moradia e Meio Ambiente: desmanchando consensos em torno do conflito entre o Direito à Moradia Digna e o Direito ao Meio Ambiente Sustentável Carlos Henrique A. Loureiro Defensor Público Defensoria

Leia mais

NORMATIVO SARB 003/2008 1. CONCEITO

NORMATIVO SARB 003/2008 1. CONCEITO O Conselho de Auto-Regulação Bancária, com base no art. 1 (b), do Código de Auto-Regulação Bancária, sanciona as regras abaixo dispostas, formalizando preceitos comuns a todas as signatárias da auto-regulação

Leia mais

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos.

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. POLÍTICA DE COMPLIANCE INTRODUÇÃO O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. Visto isso, a REAG INVESTIMENTOS

Leia mais

OS CONTRATOS CATIVO DE LONGA DURAÇÃO NO DIREITO DO CONSUMIDOR

OS CONTRATOS CATIVO DE LONGA DURAÇÃO NO DIREITO DO CONSUMIDOR 2651 X Salão de Iniciação Científica PUCRS OS CONTRATOS CATIVO DE LONGA DURAÇÃO NO DIREITO DO CONSUMIDOR Colaborador: Vicente Maboni Guzinski Orientadora: Profa. Dra. Cláudia Lima Marques Faculdade de

Leia mais

24 de maio de 2002 OBJETO DA ANÁLISE NO ÂMBITO DA PRIMEIRA RODADA

24 de maio de 2002 OBJETO DA ANÁLISE NO ÂMBITO DA PRIMEIRA RODADA METODOLOGIA PARA A ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES DA CONVENÇÃO INTERAMERICANA CONTRA A CORRUPÇÃO QUE FORAM SELECIONADAS NO ÂMBITO DA PRIMEIRA RODADA [1]/ INTRODUÇÃO 24 de maio de 2002 O Documento

Leia mais

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ 1. ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) A importância do TCLE. A Resolução CNS 196/96 afirma

Leia mais

VERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL

VERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL VERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL 1. Por que o código florestal precisa ser mudado? O Código Florestal de 1965 é uma boa legislação. Aliás, caso fosse exigido o cumprimento

Leia mais

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA A GARANTIA DO PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO NA CONVIVÊNCIA DOS DOIS REGIMES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE OITO ANOS E ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE NOVE ANOS. IMPLANTANDO

Leia mais

Companhia Energética de Minas Gerais

Companhia Energética de Minas Gerais CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 41/2012 Companhia Energética de Minas Gerais AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: Resolução Normativa nº 334/2008 NOTA TÉCNICA /2012

Leia mais

A PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROCESSO DE ADOÇÃO NO SERVIÇO AUXILIAR DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE PONTA GROSSA-PR

A PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROCESSO DE ADOÇÃO NO SERVIÇO AUXILIAR DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE PONTA GROSSA-PR A PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROCESSO DE ADOÇÃO NO SERVIÇO AUXILIAR DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE PONTA GROSSA-PR BARROS, Fabiéli Barbosa Figueira de (supervisora), e-mail: fbfb@tjpr.jus.br

Leia mais

O ACESSO À JUSTIÇA POR MEIO DA DEFENSORIA PÚBLICA

O ACESSO À JUSTIÇA POR MEIO DA DEFENSORIA PÚBLICA ANAIS - I Congresso Norte Mineiro de Direito Constitucional - Outubro de 2015 ISSN 2447-3251- Montes Claros, MG-p. 1 O ACESSO À JUSTIÇA POR MEIO DA DEFENSORIA PÚBLICA BISPO, Bruno Henrique Câmara Acadêmico

Leia mais

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM DOSE UNITÁRIA - OPINIÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE AS MUDANÇAS NO PROCESSO DE TRABALHO

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM DOSE UNITÁRIA - OPINIÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE AS MUDANÇAS NO PROCESSO DE TRABALHO DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM DOSE UNITÁRIA - OPINIÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE AS MUDANÇAS NO PROCESSO DE TRABALHO FARHAT,Eleide Margarethe 1 SANTOS, Danielle Teixeira 2 TOMCZAK, Maria Isabel 3 AMARAL,

Leia mais

A INCLUSÃO DOS DIREITOS HUMANOS NAS TURMAS DO EJA POR MEIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS

A INCLUSÃO DOS DIREITOS HUMANOS NAS TURMAS DO EJA POR MEIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS A INCLUSÃO DOS DIREITOS HUMANOS NAS TURMAS DO EJA POR MEIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS Gisllayne Rufino Souza UFPB gisllayne.souza@gmail.com Profa. Dra. Marlene Helena de Oliveira França UFPB/Centro de Educação/Núcleo

Leia mais

EXMO. SR. DR. PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA DA 1ª REGIÃO. Assunto: Leitos Psiquiátricos nos Hospitais Públicos Federais

EXMO. SR. DR. PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA DA 1ª REGIÃO. Assunto: Leitos Psiquiátricos nos Hospitais Públicos Federais EXMO. SR. DR. PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA DA 1ª REGIÃO. Assunto: Leitos Psiquiátricos nos Hospitais Públicos Federais ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA (ABP), associação civil sem fins lucrativos

Leia mais

Seguindo essas diretrizes, o doutrinador José Eduardo Sabo Paes conclui que o Terceiro Setor representa o

Seguindo essas diretrizes, o doutrinador José Eduardo Sabo Paes conclui que o Terceiro Setor representa o O Terceiro Setor Terceiro setor é a tradução de Third Sector, um vocábulo muito utilizado nos Estados Unidos da América para definir as diversas organizações sem vínculos diretos com o Primeiro Setor (Público,

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO CÓDIGO DE ÉTICA DA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO 0 ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO... 2 2 - ABRANGÊNCIA... 2 3 - PRINCÍPIOS GERAIS... 2 4 - INTEGRIDADE PROFISSIONAL E PESSOAL... 3 5 - RELAÇÕES COM

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO SEGUNDA CÂMARA SESSÃO DE 24/08/2010 ITEM 20 TC-001857/026/07 Contratante: Secretaria de Estado da Saúde. Organização Social: SPDM Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina. Entidade Gerenciada:

Leia mais

Política de Formação da SEDUC. A escola como lócus da formação

Política de Formação da SEDUC. A escola como lócus da formação Política de Formação da SEDUC A escola como lócus da formação A qualidade da aprendizagem como objetivo estratégico A qualidade de uma escola é o resultado da qualidade da relação de ensino e aprendizagem

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 (Do Sr. Daniel Vilela) Acrescenta o 3º ao art. 19 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF 4, 5 e 6 de junho de 2012 INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Marcela Tapajós e Silva Painel

Leia mais

Código de Conduta Ética

Código de Conduta Ética SUMÁRIO 1 Objetivo... 03 2 Abrangência... 03 3 Valores... 03 4 - Conduta ética da PPL com os diversos públicos 4.1 - Cliente: Foco de nossa atuação... 03 4.2 - Relação e interação com fornecedores e parceiros...

Leia mais

Resolução nº 003, de 02 de Fevereiro de 2.016

Resolução nº 003, de 02 de Fevereiro de 2.016 Resolução nº 003, de 02 de Fevereiro de 2.016 Regulamenta os serviços disponibilizados aos Associados e dependentes do SIRCOM/BENEFÍCIOS e dá outras providências Considerando a existência de uma regulamentação

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR ARNOR, Asneth Êmilly de Oliveira; DA SILVA, Ana Maria Gomes; DA SILVA, Ana Paula; DA SILVA, Tatiana Graduanda em Pedagogia -UFPB-

Leia mais

Por que criar Ouvidorias nos Tribunais de Contas?

Por que criar Ouvidorias nos Tribunais de Contas? Por que criar Ouvidorias nos Tribunais de Contas? Autora: Edna Delmondes: Mestre em Adminstração de Empresas, pela Universidade Federal da Bahia. Auditora do Tribunal de Contas do Estado da Bahia. Para

Leia mais

MANUAL DE ESTÁGIO DE PRÁTICA JURÍDICA

MANUAL DE ESTÁGIO DE PRÁTICA JURÍDICA MANUAL DE ESTÁGIO DE PRÁTICA JURÍDICA O Curso de Graduação em Direito da Faculdade do Sudeste Goiano (FASUG) é oferecido em conformidade com as Diretrizes do Ministério da Educação (MEC), com observância

Leia mais

Avaliação do Pessoal Não Docente SIADAP

Avaliação do Pessoal Não Docente SIADAP Avaliação do Pessoal Não Docente SIADAP Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro com as alterações introduzidas pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro Page 1 SIADAP: PERIODICIDADE: bianual Requisitos para

Leia mais

TRABALHO 1 COMENTÁRIOS A ACÓRDÃO(STF)

TRABALHO 1 COMENTÁRIOS A ACÓRDÃO(STF) UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA MATRICULA:12/0138573 ALUNO:WILSON COELHO MENDES PROFESSOR:VALLISNEY OLIVEIRA TRABALHO 1 COMENTÁRIOS A ACÓRDÃO(STF) Teoria geral do Processo II Princípio:Juiz natural, com observações

Leia mais

JUIZ DO TRABALHO TRT DA 8ª REGIÃO

JUIZ DO TRABALHO TRT DA 8ª REGIÃO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO I. Direito Processual do Trabalho... II. Organização da Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho... III. Competência da Justiça do Trabalho... IV. Partes e

Leia mais

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES Introdução Paulo Speller 1 Nos anos recentes, diversos países vem debatendo a possibilidade de promoverem alterações em seus sistemas de educação

Leia mais

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA Marília Lidiane Chaves da Costa Universidade Estadual da Paraíba marilialidiane@gmail.com Introdução

Leia mais

DIREITO FUNDAMENTAL À ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA SOBRE O TEMA

DIREITO FUNDAMENTAL À ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA SOBRE O TEMA DIREITO FUNDAMENTAL À ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA SOBRE O TEMA Autoria: Tâmara Mirely Silveira Silva Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) (FACISA) Daniel Ferreira de Lima (orientador)

Leia mais

CAJUP CARNAÚBA - CENTRO DE ASSESSORIA JURÍDICA POPULAR CARNAÚBA PLANO DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO

CAJUP CARNAÚBA - CENTRO DE ASSESSORIA JURÍDICA POPULAR CARNAÚBA PLANO DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO CAJUP CARNAÚBA - CENTRO DE ASSESSORIA JURÍDICA POPULAR CARNAÚBA PLANO DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO Falar em democracia e silenciar o povo é uma farsa. Falar em humanismo e negar os homens é uma mentira.

Leia mais

Carta de Princípios dos Adolescentes e Jovens da Amazônia Legal

Carta de Princípios dos Adolescentes e Jovens da Amazônia Legal Carta de Princípios dos Adolescentes e Jovens da Amazônia Legal A infância, adolescência e juventude são fases fundamentais no desenvolvimento humano e na formação futura dos cidadãos. No plano social,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

A origem latina da palavra trabalho (tripalium, antigo instrumento de tortura) confirma o valor negativo atribuído às atividades laborais.

A origem latina da palavra trabalho (tripalium, antigo instrumento de tortura) confirma o valor negativo atribuído às atividades laborais. 1 Origem do termo O trabalho é o conjunto de atividades por meio das quais o ser humano cria as condições para sua sobrevivência. Por esta característica, sempre foi indispensável na vida dos indivíduos.

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2015 (Do Sr. Delegado Éder Mauro) O CONGRESSO NACIONAL decreta:

PROJETO DE LEI Nº DE 2015 (Do Sr. Delegado Éder Mauro) O CONGRESSO NACIONAL decreta: PROJETO DE LEI Nº DE 2015 (Do Sr. Delegado Éder Mauro) Institui o Programa Nacional de Recuperação de Dependentes Químicos. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art.1 Fica instituído o Programa Nacional de Recuperação

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI N o 1.432, DE 2011 I - RELATÓRIO. Dispõe sobre a adoção tardia.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI N o 1.432, DE 2011 I - RELATÓRIO. Dispõe sobre a adoção tardia. COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI N o 1.432, DE 2011 Dispõe sobre a adoção tardia. Autor: Deputado JORGE TADEU MUDALEN Relatora: Deputada TERESA SURITA I - RELATÓRIO O Projeto de Lei

Leia mais

SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. Regimento Interno do Conselho de Administração

SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. Regimento Interno do Conselho de Administração SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. Regimento Interno do Conselho de Administração Este Regimento Interno foi aprovado pelo Conselho de Administração da Suzano Papel e Celulose S.A. em 18 de fevereiro de 2016.

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº. Do Sr. Deputado Vanderlei Macris. O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI Nº. Do Sr. Deputado Vanderlei Macris. O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI Nº, DE Do Sr. Deputado Vanderlei Macris Institui o monitoramento do uso de trabalho forçado e de trabalho infantil em Estados estrangeiros. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica instituído

Leia mais

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Por Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa de Marketing Este material foi elaborado pela Enfoque Pesquisa de Marketing, empresa

Leia mais

1. O papel da Educação no SUS

1. O papel da Educação no SUS Departamento de Gestão da Educação na Saúde SGTES Formação de facilitadores de educação permanente em saúde uma oferta para os pólos e para o Ministério da Saúde 1. O papel da Educação no SUS O SUS, mesmo

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

ORGANIZAÇÃO SINDICAL BRASILEIRA

ORGANIZAÇÃO SINDICAL BRASILEIRA Aula - Direito do Trabalho II Prof.ª Carolina ORGANIZAÇÃO SINDICAL BRASILEIRA ESTRUTURA SINDICAL Permanência inicial Moldes corporativistas não inteiramente revogados pela CF/88. Existência de uma pirâmide

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Política de Gerenciamento de Risco Operacional Departamento Controles Internos e Compliance Fevereiro/2011 Versão 4.0 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Definição de Risco Operacional... 3 3. Estrutura de

Leia mais

A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário

A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário Por Camila Cirillo O desenvolvimento local privado O que aqui chamamos de programas de desenvolvimento comunitário são ações de promoção

Leia mais

Política de direitos humanos

Política de direitos humanos Política de direitos humanos Galp Energia in NR-002/2014 1. ENQUADRAMENTO Na sua Política de Responsabilidade Corporativa, aprovada em 2012, a GALP ENERGIA estabeleceu os seguintes compromissos em matéria

Leia mais

Resumo Aula-tema 07: Negociação coletiva e greve. Dissídio individual e coletivo.

Resumo Aula-tema 07: Negociação coletiva e greve. Dissídio individual e coletivo. Resumo Aula-tema 07: Negociação coletiva e greve. Dissídio individual e coletivo. Negociação Coletiva de trabalho é o termo genérico a significar o ajuste feito entre as entidades sindicais e as entidades

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

LEGÍTIMA DEFESA CONTRA CONDUTAS INJUSTAS DE ADOLESCENTES: (IM)POSSIBILIDADE DIANTE DA DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL?

LEGÍTIMA DEFESA CONTRA CONDUTAS INJUSTAS DE ADOLESCENTES: (IM)POSSIBILIDADE DIANTE DA DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL? 1 LEGÍTIMA DEFESA CONTRA CONDUTAS INJUSTAS DE ADOLESCENTES: (IM)POSSIBILIDADE DIANTE DA DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL? Otávio Augusto Copatti dos Santos 1 Silvia de Freitas Mendes 2 Área de conhecimento:

Leia mais

ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Ralf Majevski Santos 1 Flávio Tongo da Silva 2 ( 1 Ralf_majevski@yahoo.com.br, 2 ftongo@bitavel.com) Fundamentos em Energia Professor Wanderley

Leia mais

Aspectos essenciais do labor do perito e dos assistentes na arbitragem

Aspectos essenciais do labor do perito e dos assistentes na arbitragem Aspectos essenciais do labor do perito e dos assistentes na arbitragem Método Científico na Perícia Arbitral Prof. MSc. Wilson Alberto Zappa Hoog i Resumo: Em razão da importância contemporânea do labor

Leia mais

Mental Universidade Presidente Antônio Carlos mentalpsicologia@unipac.br ISSN (Versión impresa): 1679-4427 BRASIL

Mental Universidade Presidente Antônio Carlos mentalpsicologia@unipac.br ISSN (Versión impresa): 1679-4427 BRASIL Mental Universidade Presidente Antônio Carlos mentalpsicologia@unipac.br ISSN (Versión impresa): 1679-4427 BRASIL 2006 Naiara Gasparoni Guimarães / Jordana de Silva Paula da RESEÑA DE "BULLYING E DESRESPEITO:

Leia mais