INDICAÇÕES DE ESPÉCIES

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1 CULTIVO DE EUCALYPTO O Setor Florestal Brasileiro conta com, aproximadamente, 530 milhões de hectares de Florestas Nativas, 43,5 milhões de hectares em Unidades de Conservação Federal e 4,8 milhões de hectares de Florestas Plantadas com pinus, eucalipto e acácia-negra. Com a exploração de áreas de Florestas Nativas mais a exploração das Florestas Plantadas gera mais de 2 milhões de empregos, contribui com mais de US $ 20 bilhões para o PIB, exporta mais de US$ 4 bilhões (8% do agronegócio) e contribui com 3 bilhões de dólares em impostos, ao ano, arrecadados de empresas.

2 As Florestas Plantadas, estão distribuidas estrategicamente, em sua maioria, nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Essas florestas plantadas visam a garantia do suprimento de matéria-prima para as indústrias de papel e celulose, siderurgia a carvão vegetal, lenha, serrados, compensados e lâminas e, painéis reconstituídos (aglomerados, chapas de fibras e MDF). Apesar da participação das plantações florestais estar aumentando em todos os segmentos em relação a das Florestas Nativas, o setor acredita que com base nas expectativas de crescimento de demanda, haverá uma necessidade de plantio em torno de 630 mil hectares ao ano, ao invés dos 200 mil hectares atuais. A Sociedade Brasileira de Silvicultura - SBS distribui essa necessidade de plantio como sendo: 170 mil ha / ano para celulose, 130 mil ha / ano para madeira sólida, 250 mil ha / ano para carvão vegetal e 80 mil ha / ano para energia. Com base nesses dados observa-se a importância do eucalipto por ser uma espécie de uso múltiplo com possibilidade de atender a todos os segmentos acima descritos, principalmente para papel e celulose e energia onde historicamente deu contribuição especial INDICAÇÕES DE ESPÉCIES O Brasil em termos climáticos para o cultivo do eucalipto possui duas regiões: tropical e subtropical. A região sudeste, predominantemente tropical e não sujeita a geadas de forte intensidade, concentra a maior área de plantio. Esse é primeiro parâmetro que delimita o uso das espécies de eucalipto para plantio. O outro é a finalidade do uso da matéria-prima do eucalipto. Para atender demandas regionais, a Embrapa em parceria com empresas privadas e instituições públicas avalia desde 1985, 12 importantes espécies em 172 experimentos localizados em nove estados. Esses estudos, ao lado do aperfeiçoamento das técnicas silviculturais, vem propiciando, nas últimas décadas, a expansão da produção pelo aumento da área plantada e pela melhoria na produtividade. Cerca de 3 milhões de hectares já são plantados com Eucaliptos, e em alguns casos, o rendimento se aproxima dos 50 m3 de madeira por hectare/ano. As espécies indicadas para a região subtropical são E. benthamii (comprovadamente resistente à geada) e E. dunnii (resistência parcial a geadas) (Tabela 1). Para áreas situadas em regiões acima do paralelo 24º Sul, de clima predominantemente tropical, as mais indicadas são E. grandis, E. urophylla, E. saligna, e E. cloeziana para plantios com mudas formadas a partir de sementes de pomares e áreas de produção de sementes. Plantios de sementes híbridas das espécies, E. grandis e E. urophylla, podem ser realizados nas regiões tropicais, independente de testes locais. Para plantios de mudas,

3 formadas por clonagem, são recomendados testes de comportamento do crescimento, e definição do uso da matéria prima. Expedição das mudas para o campo A logística de expedição das mudas para o campo, é definida em função do tipo de recipiente utilizado no viveiro. Os sacos plásticos e laminados de pínus, podem ser acondicionados em caixas plásticas ou de madeira de tamanho padronizado, para facilitar o controle do número de mudas expedidas. A expedição de mudas produzidas em tubetes, requer a adoção de uma logística que permita a sua recuperação após o plantio das mudas e devolução ao viveiro, ou a expedição das mesmas já sem os recipientes, o que implica em cuidados para evitar que as raízes ressequem, como o empacotamento das mudas em filme plástico (sistema rocambole) que mantém a umidade do sistema radicular (Figura 1) Figura 1. Sistema rocambole para expedição de mudas produzidas em tubetes. Foto: Márcio Pinheiro Ferrari Seja qual for o tipo de recipiente utilizado e o sistema de expedição adotado, as mudas devem ser acondicionadas no veículo de transporte de modo a não permitir estresses amassando e abafando as mudas. No caso do uso de utilitários com caçamba sem capota, há a necessidade de se providenciar algum tipo de cobertura sobre as mudas de modo a protegê-las do vento, o qual pode causar ressecamento dos ponteiros e eventualmente provocar sua morte. Ao mesmo tempo, é importante permitir a existência de algumas entradas de ar lateralmente, de modo a ventilar as mudas, principalmente em situações de alta insolação.

4 É recomendável uma irrigação final; das mudas antes do embarque e, no caso de percursos muito longos, repetir a operação para manter a umidade do substrato. Tão logo cheguem ao seu destino, as mudas devem ser descarregadas, irrigadas e postas à sombra enquanto aguardam o plantio definitivo. PLANTIO Considerações gerais sobre o plantio O plantio e uma das operações mais importantes para o sucesso da implantação de florestas. A adoção do sistema adequado requer uma definição clara de objetivos e usos potenciais dos produtos e subprodutos que se espera da floresta. O sucesso de um plantio e a obtenção de povoamentos produtivos e com madeira de qualidade deve ser pautado por práticas silviculturais como: a escolha e limpeza da área, controle de pragas e doenças, definição do método de plantio e tratos culturais. O plantio se caracteriza pela colocação da muda no campo. Pode ser mecanizado, manual ou semi mecanizado, dependendo da topografia, recursos financeiros e disponibilidade de mão de obra e/ou equipamentos. - O plantio mecanizado ou semi mecanizado aplica-se onde a topografia e plana possibilitando o uso de plantadoras traquinadas por tratores. As plantadoras, normalmente, fazem o sulavento, distribuem o adubo e efetivam o plantio. No sistema semi mecanizado, as operações de preparo de solo e tratos culturais são mecanizados, o plantio propriamente dito e manual. - O plantio manual e recomendado para áreas declivosas ou em situações onde não e viável o uso de maquinas agrícolas. Os plantios de eucaliptos realizados no sul do Brasil, em sua maioria, adota o sistema manual em função da rusticidade da espécie, da disponibilidade de mão de obra e em muitas situações pelas condições topográficas. Alguns fatores importantes devem ser definidos previamente antes do plantio propriamente dito, com destaque para o espaçamento de plantio, as operações de manejo, os tratos culturais e a adubação das mudas. Constituem-se operações básicas para a implantação de um maciço florestal o preparo de solo e plantio.

5 PREPARO DO SOLO Preparo do solo Os principais itens ligados ao preparo do solo: Planejamemto do plantio No planejamento definem-se as vias de acesso e o dimensionamento/posicionamento dos talhões, ações que facilitarão as operações de plantio, tratos culturais, operações de proteção, principalmente controle de fogo e as operações de retirada da madeira. Observe-se que o dimensionamento/posicionamento dos talhões assume importância estratégica, pois as operações de exploração (derrubada e retirada da madeira) são responsáveis por mais de 30% do custo da madeira produzida e colocada no pátio da fabrica. Construções de estradas A construção das vias de acesso devem considerar a distancia máxima do arraste ou transporte da madeira no interior da floresta, que por razoes técnicas e econômicas não devem ultrapassar os 150 m. Assim, os talhões devem ser dimencionados com no máximo 300 m de largura, com cumprimento variando de 500 a l000 m. A definição do tamanho do talhão é importante também para a proteção da floresta em caso de incêndio, por exemplo, em áreas declivosas, a distância de arraste não deve exceder a 50 m. Aceiros Os aceiros separam os talhões e servem de ligação às estradas de escoamento da produção. Podem ser internos ( com largura de 4 a 5 m) ou de divisa ( com largura de 15 m). Recomenda-se ainda que a cada 4 ou 5 talhões estabeleça-se aceiros internos de 10 m de largura. É desejável que os aceiros possuam leitos carroçáveis com aproximadamente 60 % da largura. A área total ocupada por aceiros, considerando áreas planas ou suavemente onduladas deve ser de 5% da área útil. Limpeza A limpeza da área para plantio corresponde às operações de derrubada, remoção e enleiramento da vegetação/resíduos da exploração. Na limpeza recomenda-se retirar apenas o material lenhoso aproveitável, como por exemplo a lenha ( energia ou carvão) e madeira para serraria, moirões etc, sendo que o restante do material, considerado como resíduo da

6 exploração, deve permanecer no campo como uma importante reserva de nutrientes. Dependendo da densidade da vegetação a ser retirada e da topografia do local (observe-se os aspectos legais), pode-se utilizar equipamentos e/ou maquinas pesadas. Dentre eles podemos citar o correntão, indicado para áreas de capoeira e cerradões; laminas frontais empuradeiras ou frontais cortadeiras. As laminas frontais cortadeiras são mais apropriadas pois fazem menor Preparo do solo propriamente dito As áreas destinadas ao cultivo de essências florestais devem receber cuidados especiais, visto que dela dependerá, em grande parte, o resultado econômico da atividade. O principal objetivo do preparo da área é oferecer condições adequadas ao plantio e estabelecimento das mudas no campo. Como condições adequadas podemos considerar a redução da competição por ervas daninhas, melhoria das condições físicas do solo ( ausência de compactação) e a presença de resíduos da exploração (folhas e galhos devidamente trabalhados para não prejudicarem as operações que demandam uso de maquinas). Estes resíduos são importantes na manutenção da matéria orgânica no solo e consequentemente na ciclagem e disponibilização de nutrientes às plantas. PLANTIO Aspectos gerais Alguns fatores importantes devem ser definidos antes do plantio propriamente dito, com destaque para o espaçamento de plantio e suas características. Espaçamento O espaçamento influenciará as taxas de crescimento, a qualidade da madeira produzida, a idade de corte, os desbastes, as praticas de manejo e consequentemente nos custos de produção. O espaçamento, ou densidade de plantio, é provavelmente uma das principais técnicas de manejo que visa a qualidade e a produtividade da matéria-prima. Deve ser definido em função dos objetivos do plantio, considerando-se que a influência do espaçamento é mais expressiva no crescimento em diâmetro do que em altura. O planejamento da densidade de plantio também deve visar a obtenção do máximo de retorno por área. Se, por um lado, a densidade for

7 muito baixa, as árvores não aproveitarão todos os recursos como água, nutrientes e luz disponíveis e, por conseqüência, haverá menor produção por unidade de área; mas por outro lado, se a densidade de plantio for muito elevada, tais recursos não serão suficientes para atender a demanda do povoamento, o que também repercutirá no decréscimo de volume e na própria qualidade das árvores. Normalmente os plantios são executados com espaçamentos variando entre 3x2 e 3x3 metros, os quais favorecem os tratos culturais mecânicos. Empresas integradas destinam a madeira dos primeiros desbastes para energia ou celulose, e as árvores remanescentes do povoamento, com porte mais expressivo, são utilizadas para a fabricação de serrados ou para a laminação. Características do espaçamento Espaçamentos maiores (densidade baixa) produção em volume individual, menor custo de implantação, maior número de tratos culturais, maior conicidade de fuste e desbastes tardios. Espaçamentos menores (densidade alta), maior produção em volume por hectare, rápido fechamento do dossel, menor número de tratos culturais, menor conicidade do fuste e exigem desbastes precoces. Quanto à forma dos espaçamentos, os quadrados ou retangulares são os mais indicados e praticados, podendo ser bastante apertados para produção de madeira para fins energéticos, ou mais amplos, quando se deseja matériaprima para fins de fabricação de papel e celulose ou serraria e laminados. NUTRIÇÃO, ADUBAÇÃO E CALAGEM Importância da nutrição mineral Embora o eucalipto tenha rápido crescimento, este é muito variável. Os principais fatores que interferem no crescimento estão relacionados com o material genético utilizado e com as condições de solo onde é plantado. Geralmente, são utilizados os solos de baixa fertilidade natural, sendo necessária sua correção com a aplicação de fertilizantes. Avaliações nutricionais em plantios de Eucalyptus spp são importantes para recomendações de uso de fertilizantes minerais, pois propiciam melhor aproveitamento dos nutrientes, resultando em aumento da produtividade florestal. A amostragem correta das árvores é fundamental, para o sucesso dos estudos nutricionais.

8 Recomendações de amostragem foliar Recomenda-se coletar amostras, em árvores dominantes, de folhas recém maduras do meio da copa, durante o verão. Dependendo do regime de chuva e temperatura no período, algumas variações podem ocorrer e neste caso as folhas que deverão ser amostradas podem não estar completamente formadas e/ou ainda não totalmente madura. As folhas devem estar completamente formadas. Nestas condições as folhas apresentam seguintes características morfológicas: aspecto e cor: lisa e brilhante, com coloração verde escura na parte superior e verde pálida na inferior; forma: lanceolada. Recomenda-se que cada amostra seja composta por no mínimo no mínimo 3 árvores dominantes. O número total de amostras compostas, por área, depende entre outros do local, tipo de solo e do material genético plantando. Em termos práticos recomenda-se a coleta de 10 a 20 amostras compostas, por gleba. A interpretação das analises expressas em concentração do elemento nutriente nas folhas nos da idéia da necessidade de reposição do nutriente deficiente.

9 Adubação e calagem Adubo mineral Os nutrientes mais freqüentemente utilizados nas adubações de espécies florestais são o N, P, K, e com menor freqüência o B e o Zn. O Ca e Mg são aplicados através de calagem. Em plantações florestais é comum o uso de adubo simples, formado por apenas um composto químico. Neste caso, normalmente são utilizados: Sulfato de amônio e uréia, como fontes de nitrogênio; Superfosfato simples; Superfosfato triplo e Fosfato natural, como fontes de fósforo; Cloreto de potássio e Sulfato de potássio, como fontes de potássio; - Bórax, como fonte de boro. Além dos adubos simples, existem os adubos formados a partir da mistura de dois ou mais fertilizantes, os quais, representados por formulações, são denominados de adubos mistos. A formulação do fertilizante varia de região para região, e de acordo com a cultura que será aplicado. De maneira geral, na atividade florestal, o fósforo é colocado em maior quantidade que os outros elementos, por ser normalmente aquele presente em menor concentração no solo. Calagem O calcário é o corretivo mais usado para a correção do solo. Além de ser o mais disponível, é o mais barato. Normalmente, é recomendada a aplicação de calcário dolomitico, que contém além do Ca, concentração mais elevada de Mg. Calcário teor de MgO (%) teor de CaO (%) Cálcico ou calcítico até Magnesiano 5, Dolomitico mais de

10 Épocas de aplicação Identificada a necessidade de se fazer correções no solo, o próximo passo é determinar a época mais adequada para aplicar o calcário e o fertilizante. A calagem é realizada durante o preparo do solo e a adubação depende da espécie florestal utilizada, do solo, da idade das plantas e da intensidade da colheita. Quando o solo é muito ácido (p./ex.: ph abaixo de 4,0) ou apresenta baixos teores de Ca e Mg, a aplicação de calcário antes do plantio e durante a rotação da cultura é necessária. Normalmente, a adubação é realizada em duas etapas. A primeira, chamada de adubação fundamental, é feita antes ou no momento do plantio, utilizando nitrogênio, fósforo e potássio. A segunda, também chamada de adubação de manutenção, é realizada quando as árvores tem entre 30 a 36 meses de idade. Nesse caso, é recomendado, para solos de baixa fertilidade, a aplicação de 90 kg/ha de Cloreto de potássio (ou aproximadamente 50 g/ planta) e cerca de 2 toneladas de calcário por hectare. Em solos com altos teores de cálcio e magnésio, a adubação de manutenção é realizada apenas com o Cloreto de Potássio. Recomendação de calagem De uma forma geral, as espécie florestais plantadas no Brasil são tolerantes à acidez do solo. A calagem tem como objetivo maior elevar os teores de Ca e Mg nos solos do que a correção do ph. Normalmente, as quantidades recomendadas elevam o ph a valores próximos a 5,5. Dois métodos são recomendados para determinar a quantidade de calcário à ser aplicado. Um método é baseado nos teores de Al no solo e o outro nos teores de Ca e Mg, conforme mostrados a seguir: A calagem é recomendada para elevar os teores de Ca e Mg no solo. Neste caso deve-se aplica-lo antes do plantio e durante a rotação, juntamente com a adubação de manutenção. É recomendada quando o solo é muito ácido (ph < 5,0) ou quando apresentar baixos teores de Ca e Mg. O objetivo é elevar o solo a um ph próximo a 5,5 e/ou a Saturação de Bases entre 40-50%. 1. Com base nos teores de alumínio do solo: t calcário/ha = 0,2 x mmol (+) Al+³ / dm³ no solo Exemplo: teor de Al+³ no solo = 10 mmol(+) / dm³ t calcário/ha = 0,2 x 10 = 2 Recomendação = aplicação de 2 toneladas de calcáreio/ha 2. Com base nos teores de Ca e Mg do solo t calcário/ha = 2 x [ 20 - (mmol(+) Ca+2 + Mg+2 / dm³ de solo)]

11 Exemplo: teor de Ca+2 + Mg+2 no solo = 19 mmol(+) / dm³ t calcário/ha = 2 x [20-19] = 2 Recomendação = Aplicação de 2 t /ha de calcário Na prática não é aconselhável aplicar doses muito elevadas de calcário, pois além de se tornar onerosa ela pode interferir na estrutura do solo e na microfauna. Assim, o ideal é aplicar no máximo 2 toneladas. Caso seja necessário uma aplicação maior, por exemplo 4 toneladas, é aconselhável dividir em 2 aplicações. A primeira aplicação antes do plantio e a segunda quando o plantio estiver com 30 a 36 meses de idade, isto é, junto a adubação de manutenção. Recomendação de adubação mineral Não existem recomendações de adubação baseadas apenas nas análises de solo, e especificas para as diferentes espécies florestais plantadas nos diferentes tipos de solo. De maneira geral, pode-se recomendar a seguinte adubação: Interpretação dos teores de P e K no solo, com base nos resultados da análise química. Teores no solo Interpretação Baixo Médio Alto P (mg/dm³) menor ou igual a 3,0 maior que 3 e menor que 7 maior ou igual a 7 K (mmol(+)/dm³) menor ou igual a 0,5 maior que 0,5 e menor que 1,5 maior ou igual a 1,5 Recomendação de adubação com fertilizante mineral para eucaliptos, com base nos teores de P e K do solo. Interp. Interp. N P205 K20 Fórmula kg/ha g/pl P K B B B M/A M B M M/A A B A M/A B= baixo; M= médio; A=alta As quantidades de adubos sugeridas são com base em um plantio no espaçamento 3m x 2m, o que representa uma população de 1666 árvores/ha. Adubação de plantio A regra é colocar o adubo o mais perto possível da muda. O adubo pode ser aplicado na cova ou no sulco de plantio. No primeiro caso o adubo deve ser

12 colocado no fundo da cova antes do plantio, bem misturado com a terra para evitar danos à raiz das mudas No segundo caso o adubo é distribuído no fundo do sulco de plantio, aberto pelo sulcador, ou outro implemento agricola. Adubação de cobertura Embora não seja uma prática comum a adubação de cobertura é indicada, pois ela complementa a adubação de plantio. No caso de não se fazer a adubação de cobertura, a quantidade recomendada para plantio e cobertura devem ser aplicadas no ato do plantio. A adubação de cobertura é feita aproximadamente 3 meses após o plantio. O adubo é distribuído ao lado das plantas, em faixas ou em coroamento. Após aplicação é recomendado cobri-lo com terra. Adubação de manutenção Tem como objetivo fornecer K, Ca e Mg para as plantas. Deve ser aplicada quando as plantas tiverem de 2,5 a 3,0 anos de idade. Nos caso de solo muito ácido ou baixos teores de Ca e Mg, é recomendando aplicar juntamente com o potássio, o calcário dolomitico na quantidade de 2,0 toneladas por hectare. A aplicação é feita distribuindo o adubo e o Calcário entre as linhas de plantio. Após aplicação deve fazer uma incorporação superficial, isto é, a aproximadamente 5,0 cm de profundidade. PRAGAS O eucalipto foi introduzido no Brasil na década de 40 se adaptando as diferentes regiões do Brasil. Sua proximidade taxonômica com diversas espécies brasileiras favoreceu a adaptação de muitos insetos, logo após o início dos plantios. Os extensos plantios homogêneos e contínuos, distribuídos por todo o Brasil forneceram grande quantidade de alimentos a estes insetos.aliada a disponibilidade de alimento a baixa diversidade interferiu no equilíbrio ecológico destes insetos possibilitando seu aumento populacional descontrolado, tornando-os pragas. A ocorrência de pragas em eucalipto no Brasil foi registrada logo depois de sua introdução. Silva (1949) observou a ocorrência de Sarcina violascens (Lep. Limantriidae) atacando Eucalyptus tereticornis no Rio de Janeiro. Nas décadas de 1970 e 80, vários autores observaram lagartas desfolhadoras em eucalipto em São Paulo (Balut & Amante, 1971), em Minas Gerais (Zanúncio et. al.)

13 Formigas cortadeiras As formigas cortadeiras, conhecidas desde o século XVI e, já relatadas pelo Jesuíta José de Anchieta em 1560 (Mariconi, 1970), são consideradas até hoje como o principal problema entomológico das florestas brasileiras. No Brasil estes insetos são chamados de saúvas ou quenquéns. A primeira pertence ao gênero Atta com 10 espécies e 3 subespécies e a segunda aos gêneros Acromyrmex, com 20 espécies e nove subespécies (Della Lucia et. al., 1993, cap. 3), e menos importante, os gêneros Sericomyrmex (9 espécies), Trachymyrmex (12 espécies) e Mycocepurus (3 espécies) (Anjos et. al., 1998). Segundo Anjos, 1998 há estudos indicando que cerca de 75% dos custos e tempo gastos no manejo integrado de pragas em florestas plantadas, ou 30% dos gastos totais até o terceiro ciclo eram destinados ao manejo integrado de formigas. O desfolhamento causado por formigas pode reduzir a produção de madeira no ano seguinte em um terço e, se isto ocorrer no primeiro ano de plantio, a perda total do ciclo pode chegar a 13% da colheita. Em ecossistemas tropicais as formigas consomem em média 15% da produção florestal. Para o controle de formigas são utilizados principalmente produtos químicos na forma de iscas. No entanto o manejo adequado dos plantios juntamente com o monitoramento é fundamental para o sucesso deste controle. Cupins Lagartas As lagarta consideradas pragas do Eucalyptus no Brasil podem ser classificadas em desfolhadoras e broqueadoras. Besouros Os besouros constituem um grupo de insetos muito importantes para a silvicultura brasileira. Existem como pragas do eucalipto besouros desfolhadores, besouros coleobrocas e besouros de raízes. Besouros desfolhadores Os besouros desfolhadores constituem um grupo de insetos muito importantes para a silvicultura brasileira. Estes estão incluídos em diversas famílias, principalmente as de Chrysomelidae, Curculionidade, Scarabaeidae, Buprestidae. Dentro deste grupo a principal espécie que apresenta importância para o setor florestal brasileiro é Costalimaita ferruginea. Gonipterus scutellatus (Coleoptera: Curculionidade) é uma das piores pragas nativa dos eucaliptais na Australia. Ele foi introduzido na

14 Argentina em 1926 e, 30 anos depois, foi encontrado nos eucaliptais do Rio Grande do Sul. Mais cerca de 30 anos e já está em São Paulo. Não tardará e esta praga chegará aos maciços florestais de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. Outros insetos nativos do Brasil, como as de Naupactus, também atacam as essências florestais. A família Buprestidae apresenta vàrias espécies de besouros que atacam as folhas novas, mas principalmente roem os ponteiros e galhos tenros de eucaliptais jovens. Suas espécias são ainda mal conhecidas pela Entomologia Florestal brasileira. A família Scarabaeidade apresenta espécies desfolhadoras vorazes em muitos tipos de essências florestais no Brasil, como Bolax flavolineatus, por exemplo. Tanto as larvas quantos os besouros adultos são pragas de resflorestamentos de eucalipto e de várias culturas agrícolas. ( acesso em 20/09/02 Gonipterus gibberus (Boisduval, 1835) (Coleoptera: Curculionidae) - PR, RS e SC. Gonipterus scutellatus (Gyllenhal, 1833) (Coleoptera: Curculionidae) - PR, RS e SC. Sternocolaspis quatuordecimcostata (Lefréve, 1877) (Coleoptera: Chrysomelidae) - PA, RN, MA, BA, SP, SC, PR Costalimaita ferruginea vulgata (Lefréve, 1885) (Coleoptera: Chrysomelidae) - RN, PA, MA, BA, GO, SP e PR Bolax flavolineatus (Mann., 1829) (Coleoptera: Scarabaeidae) Psylloptera spp. (Coleoptera: Buprestidae) SP, PR, BA... Sugadores Dentre os insetos que sugam a seiva e provocam danos no eucalipto, podem ser citados, os psilideos, cigarrinhas, trips e pulgões. Estes primeiros são compostos por insetos de origem australiana com introdução recente no Brasil. Os insetos sugadores são de grande importância para o eucaliptos por agrigarem os psilideos, insetos saltadores, semelhante a pequenas cigarrinhas, pertencentes a Ordem Homoptera, superfamília Psylloidea (Hodkinson, 1988). Para controle das principais pragas do eucalipto deve-se, sempre, considerar possibilidades de manejo integrado, de controle biológico, inclusive utilizando-se insetos parasitóides e predadores de pragas. Manejo integrado de pragas em florestas As populações de insetos são reguladas por forças físicas, nutricionais e biológicas. Em condições normais, estas forças contrabalançam a enorme capacidade reprodutiva dos insetos, que poderiam alcançar populações assustadoras, caso estas forças fossem retiradas.

15 Na floresta os insetos benéficos estão principalmente em dois grandes grupos: Predadores, que se alimentam externamente e devoram suas presas (Tompson, 1943) e parasitóides que vivem sobre o hospedeiro ou dentro dele e, gradualmente o consome. As diferenças entre parasitóides e predadores não são rígidas. Os parasitóides usualmente são capazes de alimentar se e completar seu ciclo de vida em um único hospedeiro, enquanto o predador alimenta-se de vários indivíduos, movendo-se livremente para procurar outras presas. A maioria dos parasitóides pertence às ordens Hymenoptera e Diptera. Alguns parasitóides atacam diferentes hospedeiros e outros são limitados a alguns poucos, ou apenas um hospedeiro. Por outro lado, uma única espécie pode servir de hospedeiro para diferentes espécies de parasitóides. Os parasitóides também não estão livres de inimigos naturais, eles podem ser atacados por outros parasitóides (hiperparasitismo) (Furnis & Carolin,1977). A manipulação das forças biológicas se constitui numa das ferramentas mais poderosas do Manejo Integrado de Pragas (MIP), na agricultura ou na floresta e que envolve um grande número de técnicas. No que se refere aos aspectos biológicos do MIP estas técnicas podem ser sintetizadas em três linhas: o uso de técnicas culturais, o controle biológico e o uso de plantas resistentes. Os estudos de resistência de plantas se aproximaram do MIP em 1950, focado nas estratégias de defesas da planta e seus efeitos nos insetos herbívoros e em menor extensão, nos efeitos dos insetos na planta. Mais recentemente, estes estudos incluíram as interações entre plantas e o terceiro nível trófico, observando a interação tritrófica da perspectiva de cada componente. (Vinson, 1999). As técnicas culturais compreendem o manejo da cultura, englobando todas práticas que a beneficiam e, de maneira indireta influencia na dinâmica populacional dos insetos, tais como capina, roçagem, desbastes, adubação, etc... Os insetos destrutivos fazem parte dos ecossistemas florestais e tem impacto significativo na produtividade e outros valores da floresta, no entanto estes impactos adversos podem ser evitados ou mantidos abaixo dos níveis de dano econômico, através de medidas ecológicas, compatíveis com o manejo florestal (Waters & Stark, 1980) e integradas às outras atividades que conduzem a floresta ao seu objetivo final, seja ele a produção de madeira, celulose, papel, paisagístico ou ambiental. Controle biológico é um fenômeno natural que regula o número de plantas e animais com a utilização de inimigos naturais (agentes de mortalidade biótica) mantendo as populações (excluindo o homem possivelmente) em estado de equilíbrio com o ambiente (Bosch, et al. 1973), flutuando dentro de certos limites (Berti Filho, 1990). Uma vez que os insetos perfazem um total de 80% (talvez milhões de espécie) de todos os animais terrestres, a inibição parcial de controle biológico natural geraria conseqüências inimagináveis. O

16 homem poderia não sobreviver à intensa competição com comida e fibra e ele enfrentaria problemas relacionados à saúde devido a doenças transmitidas por insetos. Nestes termos, o controle biológico, então, é de grande importância para nós e, provavelmente crítico a nossa sobrevivência. (Bosch, et al. 1973). Controle biológico é um fenômeno natural que, quando aplicado adequadamente o um problema de praga, pode prover uma solução relativamente permanente, harmoniosa, e econômica. Mas por ser o controle biológico uma manifestação da associação natural de tipos diferentes de organismos vivos, i.e., parasitóides e patógenos com os hospedeiros e, predadores com as presas, o fenômeno é dinâmico, sujeito às perturbações por fatores outros como, as mudanças no ambiente, processos adaptativos e, limitações dos organismos envolvidos em cada caso (Huffaker & Mensageiro, 1964 apud. Bosch, et al. 1973). Quando se discute o manejo de pragas é necessário lembrar que existe mais de um milhão de espécies de insetos, mas apenas um pequeno percentual é considerado praga. Embora a maior parte do trabalho dos entomologistas concentra-se em matar estas pragas (Pyle et al., 1981), é indiscutível o papel benéfico de muitos insetos para o homem. O fato dos insetos estarem associados com algo maléfico (pragas e vetores) para a maioria da sociedade, torna difícil conscientizar a população sobre a necessidade de conservá-los. Dentre as razões citadas por pragas Pyle et al., (1981), do porquê conservar populações de insetos, estão os valores intelectuais, ecológicos e econômicos. Do ponto de vista econômico, os insetos estão quase sempre associados a prejuízos. No entanto, não está bem claro para a povo as possibilidades de lucros oriundos dos insetos, que podem ser uma enorme fonte de lucros, basta lembrar as abelhas e o bicho da seda, que mobilizam criadores, indústria e comércio em todo mundo. Um mercado recente, que tem mobilizado um grande número de pessoas é a produção e comercialização de parasitóides e predadores para uso na agricultura e florestas. O controle biológico no Brasil O controle biológico clássico no Brasil iniciou em 1921, com a importação de Prospaltella berlesi (Aphelinidae) dos Estados Unidos para o controle de Pseudaulacaspis pentagona no pessegueiro. Em 1929, foi introduzido da Uganda o parasitóide Prorops nasuta para controlar a broca do café (Hypothenemus hampei), dentro de um programa que continuou por vários anos, com a criação e distribuição deste parasitóide (denominada de vespa da Uganda), por mais de duas mil propriedades até Após esta data outros inimigos naturais foram introduzidos para o controle

17 desta broca, como o braconideo Heterospilus coffeicola (Gonçalves, 1990) e vários outros para o controle de diversas pragas nas culturas da macieira, café, cana de açúcar, citrus, cacau e outras. (Berti Filho, 1990). Os sucessos alcançados nos primeiros programas incentivaram vários pesquisadores e instituições a investirem no controle biológico sendo publicados mais de 1400 trabalhos nas últimas duas décadas na área de entomopatógenos (Alves, 1998), com ênfase aos bioinseticidas virais e bacterianos. Na área florestal vários projetos com ênfase no controle biológico podem ser referenciados, tais como: 1. O uso de Trichogramma sp. (Hymenoptera Trichogrammtidae) no controle de lagartas desfolhadoras de Eucalyptus spp., coordenado pela Universidade Federal de Minas Gerais -UFMG (Berti Filho, 1990) que em 1982 liberou indivíduos de Trichogramma soaresi na tentativa de controlar um foco de Blera varana Schaus em Eucalyptus cloeziana F. Muell. em Minas Gerais (Zanúncio, et al. 1993). 2. Programa de controle de lagartas desfolhadoras do eucalipto com uso de predadores, como Podisus nigrolimbatus Spínola (Hemiptera: Pentatomidae) e P. connexivus Bergroth, coordenado pela Universidade Federal de Viçosa - UFV, em convênio com diversas empresas florestais em Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Espirito Santo. (Zanúncio, et al. 1993). 3. O controle da vespa da Madeira Sirex noctilio Fabricius com a introdução do nematóide Deladenus siricidicola Bedding seu principal inimigo natural e posteriormente os parasitóides Megarhyssa nortoni (Cresson) e Rhyssa persuasoria (L.). O parasitóide Ibalia leucospoides Hochenwald foi introduzido naturalmente junto com a praga (Iede & Penteado, 2000). A vespa da madeira foi observada, no Brasil, pela primeira vez em 1988 (Iede & Penteado, 1988) e no ano seguinte iniciou o programa de controle, coordenado pela Embrapa Florestas, no Paraná, em cooperação com diversas empresas florestais que plantam Pinus sp. no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Além destes, muitos trabalhos individuais ou em grupos têm apresentado alternativas ao controle de pragas florestais, com a identificação de inimigos naturais, testes de eficiência para predadores, parasitóides e microorganismos, principalmente vírus e bactérias. Dentro do controle biológico de formigas cortadeiras, principal praga florestal no Brasil, podem ser citados os trabalhos de Alves & Sosa Gomez, 1983; Anjos, et al. 1993; Della Lucia, et. al., 1993; Silva & Diehl-Fleig, 1995 e Specht, et al., 1994 Insetos parasitóides No controle de pragas do eucalipto uma das linhas de pesquisa atuais tem sido o uso de parasitóides.

18 Principais espécies de hemipteros predadores utilizados em florestas Podisus connexivus Bergroth, 1891 Podisus nigrolimbatus Spínola, 1852 Podisus sculptus Distant, 1889 Supputius cincticeps Stal, 1860 Alcaeorrhynchus grandis Reduviídeos Montina confusa DOENÇAS O eucalipto pode ser atacado por vários patógenos, principalmente fungos, desde mudas até árvores adultas. As doenças causam significativos impactos econômicos, de acordo com a espécie atacada e da época do ano. As principais doenças que ocorrem nos eucaliptos são: Tombamento Podridão de raízes Mofo cinzento Podridão de estacas Esporotricose Oidio Murcha bacteriana Enfermidade rosada ou rubelose Cancro Ferrugem Murcha de cilindrocladium Podridão do cerne Doenças foliares e complexos etiológicos (possuem sintomas de doenças,

19 mais tem origens diversas) Seca de ponteiros do Vale do Rio Doce (SPEVRD): Seca de ponteiros de Arapoti (SPEA) Seca de ponteiros por falta de Boro Seca da saia do Eucalyptus viminalis Algumas doenças de origem abiótica são importantes, pela intensidade e freqüência com que têm sido verificadas, na cultura do eucalipto. Geralmente, as doenças de origem abiótica são decorrentes de fatores adversos e estressantes do ambiente. Durante ou após a ação do fator adverso, as árvores podem tornar-se suscetíveis à infecção de patógenos secundários. Os principais patógenos secundários (também chamados de doenças abióticas) observados são: Afogamento do coleto Enovelamento de raízes Gomose Pau-preto Geada Granizo Seja qual for o problema, a prescrição de medidas de controle eficientes depende da correto e completo diagnóstico do agente causal. Outro aspecto importante a ser ressaltado é que a implementação de uma medida de controle precisa ser balizada entre sua viabilidade técnica e a econômica. Por vezes, a medida mais eficiente e econômica pode provocar impactos ambientais indesejáveis, como por exemplo a contaminação ambiental por agrotóxico.

20 Tombamento Lesão necrótica na região do colo da plântula; Murcha, enrolamento e secamento de cotilédones; Tombamento de plântulas em reboleira e sua morte. Ataque de fungos na fase de germinação, destruindo as plântulas; Uso de substratos contaminados por fungos de solo; Condições de alta umidade no viveiro. Cultural: Uso de sementes, substrato e água de irrigação livres de patógenos; Uso de substratos com boa drenagem; Uso de semeadura direta em tubetes suspensos; Evitar o sombreamento excessivo das mudas; Raleio das plântulas, o mais cedo possível; Seleção e descarte das plantas doentes e mortas; Retirada de recipientes sem mudas e com mudas mortas e de folhas caídas e senescentes; Adubação equilibrada das mudas; Sistema adequado de irrigação Químico: Fumigação do substrato com produtos de amplo espectro; Aplicação de fungicidas. Físico: Desinfestação do substrato com uso de calor (vapor, água quente ou solarização). Biológico: Uso de linhagens ou espécies de agentes de controle biológico. Podridão-da-raiz SINTOMAS E SINAIS CAUSAS CONTROLE Cultural: Uso de sementes, substrato e água de irrigação livres de patógenos; Uso de substratos com boa drenagem; Uso de semeadura direta em tubetes suspensos; Evitar o sombreamento excessivo das mudas; Raleio das plântulas, o mais cedo Murcha e morte possível; Ataque dos fungos de mudas; Seleção e descarte das plantas doentes e Phytophthora sp., Pythium sp. Lesões necróticas mortas; E Fusarium sp. em raízes. Retirada de recipientes sem mudas e com mudas mortas e de folhas caídas e senescentes; Adubação equilibrada das mudas; Sistema adequado de irrigação Químico: Fumigação do substrato com produtos de amplo espectro; Aplicação de fungicidas. Físico:

21 Mofo-cinzento Desinfestação do substrato com uso de calor (vapor, água quente ou solarização). Biológico: Uso de linhagens ou espécies de agentes de controle biológico. Cultural: Uso de sementes, substrato e água de irrigação livres de patógenos; Uso de substratos com boa drenagem; Uso de semeadura direta em tubetes suspensos; Evitar o sombreamento excessivo das mudas; Raleio das plântulas, o mais cedo possível; Seleção e descarte das plantas doentes e mortas; Enrolamento de folhas, seca Retirada de recipientes sem mudas e com e queda das mesmas; Ataque do fungo mudas mortas e de folhas caídas e Formação de mofo Botrytis cinerea senescentes; acinzentado sobre as plantas Adubação equilibrada das mudas; afetadas. Sistema adequado de irrigação Químico: Fumigação do substrato com produtos de amplo espectro; Aplicação de fungicidas. Físico: Desinfestação do substrato com uso de calor (vapor, água quente ou solarização). Biológico: Uso de linhagens ou espécies de agentes de controle biológico. Murcha e morte de mudas; Lesões necróticas em raízes. Podridão-de-estaca SINTOMAS E SINAIS CAUSAS CONTROLE Secamento e morte Além das medidas anteriormente citadas: de estacas; Ataque dos fungos Cylindrocladium Descontaminação de brotações e Lesões escuras na candelabrum, Colletotrichum sp., recipientes com hipoclorito de base ou em outras Fusarium sp. e Rhizoctonia solani sódio e/ou fungicidas; partes da estaca. Pulverização de estufas com sulfato de cobre. Esporotricose do eucalipto Infecção da haste principal de mudas e porção apical de brotações de minicepas; Lesões arroxeadas em folhas; Anelamento e morte de caules e pecíolos. Ataque do fungo Sporothrix eucalypti Uso de controle químico.

22 Oídio Enrugamento e deformação de folhas jovens e brotações; Ataque do fungo Aplicação de fungicidas em Aspecto acanoado das folhas adultas; Oidium sp. mudas severamente afetadas. Formação de uma película pulverulenta e esbranquiçada sobre as folhas. Murcha bacteriana do eucalipto Evitar o plantio de mudas passadas; Avermelhamento ou amarelecimento Usar mudas produzidas em da copa em árvores com idade entre tubetes suspensos; 4 e 8 meses; Evitar o dobramento e a Murcha da folhagem e queda parcial Ataque da bactéria compactação da extremidade de folhas; Ralstonia das raízes no plantio; Secamento da copa; solanacearum. Evitar preparo de solo que Ao cortar-se a planta, ocorre favoreça o afogamento do exsudação de pús bacteriano no coleto; caule. Uso de espécies ou procedências resistentes. Enfermidade rosada ou rubelose Lesões e sinais em galhos e na haste principal de árvores com idade entre 2 a 5 Ataque do fungo Uso de espécies ou anos; Corticium salmonicolor. procedências resistentes. Mortalidade de galhos e hastes. Cancro-do-eucalipto Secamento da copa e morte de árvores jovens (5 meses em diante) por estrangulamento da colo; Fendilhamento da casca e seu Ataque do fungo Uso de populações resistentes intumescimento; Cryphonectria (espécies, procedências, Formação de cancro no tronco, com cubensis. híbridos e clones). depressão e rompimento da casca em fitas; Aparecimento de gomose (exsudação de quino).

23 Ferrugem Pontuações cloróticas em folhas jovens e caule em formação; Formação de pústulas de coloração Uso de controle químico amarelo-vivo sobre fungo); Formação de verrugas nas lesões: Seca e morte de tecidos afetados, com aspecto de queima. lesões (esporos do Ataque do fungo em Puccinia psidii. viveiros; Uso de espécies e procedências resistentes. Mancha de cilindrocladium Lesões no ápice ou bordos do limbo foliar que podem atingir toda a folha; Manchas de coloração marrom-claro Uso de controle químico Ataque de fungos do gênero em a marrom arroxeado e cinza; Cylindrocladium. Queda de folhas lesionadas; Desfolha intensa; Lesões necróticas em ramos. viveiros; Uso de espécies e procedências resistentes. Podridão-de-cerne Ausência de sintomas externos; Associação de vários grupos Uso de espécies Podridão interna de coloração de fungos decompositores de resistentes ao esbranquiçada ou parda que ocorre mais madeira. problema. pronunciadamente na região medular. Doenças foliares secundárias Causam diferentes tipos de Ataque de espécies dos fungos A pouca expressão destas lesões necróticas e queima Coniella fragariae, Mycosphaerella doenças não tem em folhas e copas de spp. e Kirramyces epicocoides, recomendado medidas de árvores. Rhizoctonia solani. controle.

24 Complexos etiológicos Seca de ponteiros do Ataque de espécies dos fungos Vale do Rio Doce Coniella fragariae, Mycosphaerella (SPEVRD): spp. e Kirramyces epicocoides, Sintomas em plantas Rhizoctonia solani. com mais de 1 ano. Seca de ponteiros de Arapoti (SPEA): Sintomas em plantas Fatores ambientais favorecem a com menos de 7 meses. ocorrência de distúrbios Secamento das porções fisiológicos, predispondo as apicais dos ramos e árvores ao ataque de insetos e a galhos; O retorno das condições associação de patógenos Redução do crescimento; ambientais normais pode secundários. Perda de touças e promover a recuperação do árvores severamente desenvolvimento normal das afetadas. árvores; No caso da seca por falta de boro, a aplicação do elemento Seca de ponteiros por no solo, durante o plantio pode falta de Boro: evitar ou minimizar e os efeitos Encarquilhamento de do problema; folhas jovens; Plantio de espécies resistentes Clorose das bordas do Fatores ambientais favorecem a ao problema; limbo até ocorrer ocorrência de distúrbios Existe tolerância das plantas ao necrose; fisiológicos, predispondo as problema da SPEVRD E SPEA, Ramos flácidos sem árvores ao ataque de insetos e a a partir do quarto ano. forma cilíndrica; associação de patógenos Fendilhamento da casca, secundários. formação de cancro e estrangulamento da haste; Bifurcação do tronco. Seca da saia do Deficiência de boro na planta e Eucalyptus viminalis: associação de fungos do gênero Secamento geral da Botryosphaeria em cancros de folhagem; haste e tronco. Morte de árvores. Afogamento do coleto Intumescimento do colo Enterrio de parte do caule das Cuidados no plantio e no Plantas com pouco mudas no plantio preparo de solo para evitar o desenvolvimento Aterramento da muda no campo afogamento Seca e morte de decorrente de tratos culturais ou plantas. enxurrada.

25 Enovelamento das raizes Plantio de mudas com Evitar o aproveitamento de mudas Plantas com pouco sistema radicular enovelado passadas e com raízes enoveladas desenvolvimento Entortamento de raízes no Evitar o entortamento de raízes Seca e morte de plantas. plantio. durante o plantio. Gomose Ferimentos mecânicos Injúrias de insetos Evitar a ocorrência do fator Ventos fortes injuriante, quando possível Escorrimento de quino (goma) Plantas parasitas Uso de espécies ou em alguns pontos do tronco. Desordens fisiológicas por procedências bem adaptadas à fatores adversos de clima e região. solo. Pau-preto Escorrimento de quino e posterior Uso de espécies ou Sem conhecimento oxidação em numerosos pontos do procedências bem adaptadas completo de sua origem. tronco. à região. Geada Desde queima de ponteiros até a perda Proteção de mudas em total da copa Resfriamento brusco da temperatura viveiros Queima e ambiente e congelamento, com ou sem bronzeamento folhagem Morte de mudas árvores jovens. Uso de espécies ou da formação de crosta de gelo sobre a procedências tolerantes planta. ou resistentes. Granizo Desfolhamento e descascamento de ramos, hastes e árvores Queda de granizo Como o problema decorre de um evento Surgimento de pequenos ou chuva de climático, ocasional e localizado, não cancros em ramos e hastes pedra. existe meio de se evitar. Seca de ramos e morte de árvores.

26 MANEJO DE PLANTAÇÕES PARA DESDOBRO O volume de madeira, em um determinado sítio em determinado espaço de tempo, aumenta com o aumento do número de árvores por hectare. No entanto, o diâmetro das árvores tende a diminuir com o aumento do número de árvores, e os custos das mudas e da implantação do povoamento a aumentar. Portanto, para decisão final em relação a espaçamento inicial e condução do povoamento mais ou menos adensado, é necessário estimar os custos financeiros e compará-los com a receita esperada. Evidentemente, o produto final desejado e suas dimensões devem igualmente ser levadas em consideração, bem como a qualidade da madeira que varia em função da idade e do manejo adotado. Embora, fixando-se o período de tempo, para que maiores volumes sejam obtidos em plantios com espaçamentos mais estreitos, existe tendência de desenvolvimento de árvores mal formadas se o povoamento for mantido excessivamente adensado por período muito longo. Igualmente há aumento do número de árvores suprimidas e mortas. Isto ocorre devido ao fato de cada sítio comportar um máximo de área basal, levando o crescimento das árvores remanescentes a ocorrer apenas devido à supressão das árvores menos desenvolvidas e morte das árvores dominadas. Naturalmente, este é um processo lento que pode ser antecipado pela prática do desbaste. O desbaste tem ainda a vantagem de permitir o aproveitamento da madeira das árvores suprimidas. Espécies recomendáveis para serraria Diversas espécies de Eucalyptus podem ser plantadas com a finalidade de serraria. A escolha da espécie dependerá fundamentalmente do clima da área a ser plantada e das características físicas e químicas do solo. O E. grandis, E. saligna, E. microcorys, E. maculata, E. pilularis, E. cloeziana, E. paniculata e E. resinifera tem sido manejados a nível mundial para serraria, laminação e produção de postes. Desbaste Os desbastes de plantios florestais são necessários quando se deseja obter toras de diâmetros elevados ao final da rotação. Este é o caso da produção de toras para serraria e de postes de grandes dimensões. Quando o objetivo for a produção do maior volume possível de madeira de pequenos diâmetros, em espaço de tempo menor até o corte final, os desbastes não são necessários. Como cada sítio permite apenas um determinado valor limite de área basal, reduzindo o número de árvores, a área basal máxima se distribuirá por um número menor de árvores remanescentes que atingirão diâmetros maiores. A estratégia mais recomendável é manter o povoamento crescendo em taxas próximas do máximo incremento corrente anual em área basal, o que pode ser conseguido por desbastes leves e freqüentes.

27 O primeiro, ou primeiros desbastes, devem ser pesados para eliminar também árvores mal formadas, tortas, bifurcadas e doentes, mesmo que apresentem dimensões elevadas. Deve-se evitar a retirada de grupos de árvores e procurar manter uma distribuição uniforme de espaçamento entre as árvores remanescentes. Isto evita a formação de clareiras e o crescimento de plantas invasoras entre as árvores. Evita-se também o surgimento de número excessivo de brotações de gemas epicórmicas, que podem prejudicar a qualidade da madeira. Este último inconveniente ocorre devido ao estimulo pela luz de gemas dormentes ao longo do fuste e também quando as árvores entortam devido a desbastes excessivos. Demarcação para desbaste A demarcação do desbaste é uma operação especializada para a qual é necessário treinamento e discernimento para reconhecer as árvores que devem ser retiradas e as que devem permanecer e a importância de uma distribuição adequada de espaço entre as árvores. Para assegurar-se que o número de árvores preconizado por hectare permaneça após o desbaste é recomendável indicar-se o comprimento de duas linhas de árvores que conterão 10 árvores, por exemplo, ao final do desbaste. Um método simples de calcular consiste em multiplicar o número remanescente de árvores pela distância entre linhas, dividir este valor pela área de um hectare (10000 m2 ). Em seguida dividir-se 5 (número de árvores em uma linha) pelo valor anteriormente obtido. O valor resultante é o comprimento de duas linhas onde devem ser deixadas dez árvores. Aplicando para uma distância entre linhas de 3 m: 3 m X 500 = 1500 m / m2 = 0,15 m-1 5 / 15 m-1= 33,3 m. Portanto, para obter-se a densidade de plantas remanescente pretendida (500 árvores/ha) é necessário deixar-se dez árvores a cada 33 m de linha dupla. Deve ser mencionado que não é necessário deixar-se sempre, por exemplo, cinco árvores em cada linha de 33 m, pode-se se necessário deixar quatro árvores em uma lideve ser mencionado que não é necessário deixar-se sempre, por exemplo, cinco árvores em cada linha de 33 m, pode-se se necessário deixar quatro árvores em uma linha e seis na outra, e assim por diantenha e seis na outra, e assim por diante Sistemas de desbaste Do ponto de vista econômico e operacional, em grandes áreas é preferível executar-se o corte e extração de madeira mecanizados ao invés do manual, desta maneira é mais econômico fazer-se desbaste sistemático e

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