V Congresso UFV de Administração e Contabilidade e II Mostra Científica DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO: UMA ANÁLISE DO SETOR DE SAÚDE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "V Congresso UFV de Administração e Contabilidade e II Mostra Científica DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO: UMA ANÁLISE DO SETOR DE SAÚDE"

Transcrição

1 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO: UMA ANÁLISE DO SETOR DE SAÚDE VALUE ADDED STATEMENT: AN ANALISYS OF THE HEALTHCARE SECTOR Área Temática: Contabilidade. Subárea Temática: Contabilidade Financeira. Rayanne Silva Barbosa Tamires Sousa Araújo Marina de Freitas Prieto Maria Elisabeth Moreira Carvalho Andrade RESUMO Este artigo tem como objetivo analisar quanto o setor de saúde distribuiu em Valor Adicionado entre os anos de 2008 a 2010 e suas respectivas porcentagens, conforme apresentado nas Demonstrações do Valor Adicionado. As informações utilizadas para a análise foram retiradas das demonstrações contábeis individuais das companhias do subsetor saúde listadas na BM&FBOVESPA. A pesquisa tem caráter exploratório e descritivo, e metodologia quantitativa. Este estudo busca responder ao seguinte problema: O setor de saúde agregou riqueza entre os anos de 2008 a 2010?. Conclui-se que, pela análise efetuada, que o setor de saúde está agregando valor nos anos pesquisados. Em 2010, houve um expressivo aumento na geração de riqueza. PALAVRAS-CHAVES: Demonstração do Valor Adicionado; Setor de Saúde; Distribuição de riqueza. ABSTRACT This paper aims to analyze how much Value Added was allocated by the healthcare sector between 2008 and 2010, as presented on its Value Added Statements. Data used for this analysis has been taken from the accounting statements presented by individual companies listed on BM&FBOVESPA. The research is descriptive and exploratory, developed under a quantitative approach, and aims to answer the question: has the healthcare sector aggregated any wealth between 2008 and 2010? The analysis concluded that the healthcare sector has aggregated value over the period of time researched; an expressive increase in wealth generated was clearly shown for KEYWORDS: Value Added Statement; Healthcare Sector; Wealth Distribution. 1 INTRODUÇÃO Dentre os vários objetivos da contabilidade, destaca-se o de fornecer informações úteis para as tomadas de decisões. Com a globalização e o crescimento do mercado de capitais a 1

2 nível mundial, os usuários das informações contábeis estão se tornando cada vez mais exigentes, com os relatórios e demonstrações fornecidas pelas empresas. Sendo assim essas empresas têm que se adequar as mudanças e seguir as instruções e normas necessárias para que as informações divulgadas não sejam incompletas ou errôneas, a fim de que os usuários dessas possam decidir de forma assertiva. A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) foi uma das alterações advindas da Lei nº /2007, e hoje, sua publicação nas Demonstrações Financeiras pelas companhias abertas passou a ser obrigatória. De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 09 (2008, p. 3), que trata especificamente da DVA, o Valor Adicionado: representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade. A DVA se tornou uma ferramenta de grande importância no âmbito gerencial, já existente anteriormente no Balanço Social, o qual ainda não é obrigatório, podendo ser definido como uma ferramenta gerencial que fornece informações sociais e financeiras, (CANZIAN 2005, p. 30). Este estudo busca responder a seguinte problema de pesquisa: O setor de saúde agregou riqueza entre os anos de 2008 a 2010? Com o objetivo de analisar quanto o setor de saúde distribuiu em Valor Adicionado nesses três anos e as respectivas porcentagens dessas distribuições conforme apresentado pelas empresas na DVA. No Brasil segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2012), a participação do setor de saúde no Produto Interno Bruto (PIB) de 2008 e 2009 foram 8,3% e 8,8% respectivamente. O referencial teórico foi dividido em três tópicos, sendo o primeiro Balanço Social, o segundo Demonstração do Valor Adicionado e por último Elaboração e Obrigatoriedade. A metodologia adotada para essa pesquisa quanto a sua classificação é o método científico de abordagem indutiva, quanto ao objetivo classifica-se como exploratório e descritivo, tendo a abordagem do problema de pesquisa classificada como quantitativa. A amostra utilizada nesse estudo é composta por oito empresas do setor de consumo não cíclico, subsetor saúde que estão listadas na BM&FBOVESPA. O desenvolvimento desse trabalho ocorreu em três fases, a primeira foi escolha de um setor de empresas listadas na BM&FBOVESPA, a segunda fase, corresponde ao procedimento de coleta de dados, em que fez-se o uso da pesquisa bibliográfica e documental, e a terceira que trata sobre a análise e tratamento dos dados coletados. 2

3 Sendo assim busca-se contribuir para agregar mais valor ao que já se conhece a respeito da Demonstração do Valor Adicionado. Com uma contribuição prática, acredita-se que a discussão sobre o tema pode contribuir para empresas que estão no processo de aprimoramento desta demonstração. Além desta introdução o artigo está estruturado em mais quatro sessões. A seguir, na segunda sessão, é apresentado o Referencial Teórico, que é seguido pelos Procedimentos Metodológicos. Na sequência é exposto a Apresentação e Análise dos Resultados obtidos. Por último as Considerações Finais. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 BALANÇO SOCIAL De acordo com Canzian (2005, p. 30) pode-se, definir balanço social como um instrumento de gestão e de informação que visa reportar informações de cunho econômico e social, do que aconteceu e acontece na entidade, aos mais diferenciados usuários, dentre estes os assalariados. Com esta definição evidencia-se sua importância na contabilidade. Para Benevides e Santos (2007, p.5): O Balanço Social, antes de ser uma demonstração endereçada à sociedade, é considerado uma ferramenta gerencial, pois reunirá dados qualitativos e quantitativos sobre as políticas administrativas e sobre as relações entidade/ambiente, os quais poderão ser comparados e analisados de acordo com as necessidades dos usuários internos, servindo como instrumento de controle, de auxílio para a tomada de decisões e na adoção de estratégias. Neste contexto, o Balanço Social é uma ferramenta estratégica nas organizações, não sendo obrigatória na contabilidade até o momento. Começou a ser pesquisado desde os anos 1980, tendo suas primeiras publicações no final dessa mesma década (TINOCO e KRAEMER, 2008, p. 86). Foi criado para dar respostas a desafios que ultrapassam aspectos econômicos financeiros, e a contabilidade buscou uma nova demonstração, que visa evidenciar os impactos relacionados ao ambiente social e ecológico gerado pelas entidades (MAZZIONI, TINOCO e OLIVEIRA, 2007, p. 63). Esta demonstração é positiva para a contabilidade e todos os seus usuários, se usada com exatidão e diligência. Para Tinoco e Kraemer (2008, p. 87): Balanço Social é um instrumento de gestão e de informação que visa evidenciar, de forma mais transparente possível, informações contábeis, econômicas, ambientais e sociais, do desempenho das entidades, aos mais diferenciados usuários. 3

4 Desse modo Tinoco e Kraemer (2008, p. 94) ainda afirmam que a transparência nas informações geradas no Balanço Social é de suma importância, não só para as empresas, mas também para os usuários externos. Também segundo os autores o Balanço Social objetiva ser justo, e que suas informações satisfaça a todos que dela precisem (TINOCO e KRAEMER, 2008, p. 94). Tendo em vista os posicionamentos acima, pode-se definir que o Balanço Social é um instrumento gerencial, que visa maior transparência nas das Demonstrações Contábeis referentes à relação entre entidades com o meio ambiente social, desempenho econômico e financeiro. 2.2 VALOR ADICIONADO De acordo com Santos (2007, p. 37) a DVA é um componente importantíssimo do Balanço Social, deve ser entendida como a forma mais eficaz criada pela Contabilidade para auxiliar na medição e demonstração da capacidade de geração, bem como de distribuição de riqueza de uma entidade. Seus dados são obtidos principalmente através da Demonstração do Resultado de Exercício, entretanto jamais deve-se confundir com ela, Yoshioca (1998, apud SANTOS, 2007, p ) define essa diferença da seguinte maneira: Há uma grande diferença entre uma demonstração de resultado e uma demonstração do valor adicionado tendo em vista que apresentam enfoques diferentes e, de certa forma, são complementares. O principal objetivo da primeira é mostrar o lucro líquido que, em última instância, é a parte do valor adicionado que pertence aos sócios como investidores de capital de risco. Por outro lado, a demonstração do valor adicionado mostra parte que pertence aos sócios, que pertence aos demais capitalistas que financiaram a empresa com capital a juros, a parte que pertence aos empregados e a que fica com o governo. Na demonstração dos resultados, essas partes dos demais capitalistas são consideradas despesas. Isso se deve ao fato de que, para o proprietário, essas riquezas distribuídas são redução da sua parte, de seu lucro. A Demonstração do Valor Adicionado tem por finalidade a demonstrar informações econômicas e sociais a fim de que usuários internos, externos e até mesmo investidores possam analisar as atividades da empresa dentro do grupo no qual ela pertence. O CPC 09 (2008, p. 4) define de maneira mais pratica a fundamentação da DVA: diferentes: A DVA está fundamentada em conceitos macroeconômicos, buscando apresentar, eliminados os valores que representam dupla-contagem, a parcela de contribuição que a entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB). Essa demonstração apresenta o quanto a entidade agrega de valor aos insumos adquiridos de terceiros e que são vendidos ou consumidos durante determinado período. Segundo Santos (2007, p ) a DVA pode ser vista por três pontos de vista 4

5 Do ponto de vista das Ciências Econômicas, mais especificamente restringindo-se aos aspectos da macroeconomia, está intimamente ligado à apuração do produto nacional. Do ponto de vista microeconômico, poder-se-ia dizer que o valor adicionado de uma empresa é o quanto de riqueza ela pode agregar aos insumos de sua produção que foram pagos a terceiros, inclusive os valores relativos as despesas de depreciação. Do ponto de vista da Ciência Contábil, poder-se-ia afirma que a medição ou apuração da riqueza criada pode ser calculada através da diferença aritmética entre o valor das vendas e os insumos pagos a terceiros mais depreciação. O CPC 09 (2008, p. 4) também remete ao fato que a DVA deve: ser elaborada por segmentos como, por exemplo: tipo de clientes, atividades, produtos, área geográfica e outros, podendo representar informações ainda mais valiosas no auxílio da formulação de predições e, enquanto não houver um pronunciamento específico do CPC sobre segmentos, sua divulgação é incentivada. Sendo assim, no próximo tópico é apresentado como deve ser a essa elaboração da DVA e a sua obrigatoriedade. 2.3 Elaboração e Obrigatoriedade Com a introdução da Lei nº /2007, a elaboração da Demonstração do Valor Adicionado, passou a ser obrigatória para as companhias de capital aberto, conforme a introdução do inciso V, no artigo 176 da Lei nº 6.385/1976 (a Lei das Sociedades por Ações), que trás a seguinte redação: Art Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:... V - se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. De acordo com o inciso II, do artigo 188 da Lei nº /2007, a DVA deverá indicar no mínimo o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. Sendo então que todas as S.A.s deverão cumprir esses requisitos mínimos, aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2008, conforme a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na Deliberação CVM nº 557, de 12 de novembro de No intuito de regularizar a apresentação da DVA, a CVM, aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado, elaborado pelo Comitê de Pronunciamento Técnico, que tem por objetivo: [...] estabelecer critérios para elaboração e apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), a qual representa um dos elementos componentes do Balanço 5

6 Social e tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante determinado período. CPC 09 (2008, p. 2) Nesse sentido, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (2008), em um informativo emitido pela mesma, no dia 12 de setembro de 2008, as companhias abertas devem se adequar conforme os critérios e modelos fornecidos pelo CPC 09 e apesar de ser obrigatória somente às companhias de capital aberto, a CVM estimula que as demais empresas a elaborem, devido a importância dessa demonstração. E as empresas que decidirem elaborar a DVA, assim como as que devem fazer de forma obrigatória deverá contemplar as seguintes instruções quanto a elaboração da DVA: [...] deve levar em conta o Pronunciamento Conceitual Básico do CPC intitulado Estrutura Conceitual Básica para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, e seus dados, em sua grande maioria, são obtidos principalmente a partir da Demonstração do Resultado. CPC 09 (2008, p. 2) Sendo assim a entidade deve ter conhecimento das informações apresentadas no Pronunciamento Conceitual Básico, e ter realizado corretamente a Demonstração do Resultado, que servirá de base para a elaboração da DVA. Além disso, na DVA a distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma: (a) pessoal e encargos; (b) impostos, taxas e contribuições; (c) juros e aluguéis; (d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos; (e) lucros retidos/prejuízos do exercício. conforme CPC 09 (2008, p. 2). No próximo tópico, será apresentada a metodologia adotada para o desenvolvimento do presente trabalho. 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O objetivo desse trabalho foi analisar quanto o setor de saúde distribui em Valor Adicionado entre os anos de 2008 a E adicionalmente verificar a porcentagem de distribuição de riqueza que as empresas apresentam na DVA e para quais contas respectivamente. Este trabalho apresentou como método científico de abordagem a classificação indutiva, que segundo Marconi e Lakatos (2003, p. 86) é o processo mental que, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. Sendo assim realiza-se um estudo de caráter exploratório, que segundo Gil (1999, p. 43) é desenvolvido com o objetivo de proporcionar uma visão aproximativa, e também pode-se afirmar que este trabalho apresenta um caráter descritivo, pois como afirma Beuren 6

7 (2006, p. 82) as pesquisas descritivas se caracterizam pelo fato de descreverem aspectos ou comportamentos de determinada população analisada. E busca-se contribuir para agregar mais valor ao que já se conhece a respeito da Demonstração do Valor Adicionado. Quanto à abordagem do problema apresentado, esse é classificado como pesquisa quantitativa, pois foi adotado o uso de instrumentos estatísticos, tanto na coleta como análise dos dados apresentados. Richardison (2008, p. 70) afirma sobre a abordagem de pesquisa quantitativa que esta caracteriza-se pelo emprego de quantificação tanto nas modalidades de coleta de informações, quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas, desde as mais simples [...], às mais complexas [...]. O desenvolvimento desse trabalho ocorreu em três fases, sendo a primeira a escolha de um setor de empresas listadas na BM&FBOVESPA, que possuí relevância econômica para o país e que não fosse muito explorado. A segunda fase, foi a coleta de dados, em que fez-se o uso da pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, de forma indireta que segundo Marconi e Lakatos (2003, p. 174) toda pesquisa implica o levantamento de dados de variadas fontes. E a terceira que trata sobre a análise dos dados coletados. 3.1 AMOSTRA O universo da pesquisa foi o conjunto de empresas do setor de consumo não cíclico, subsetor saúde fazem parte da BM&FBOVESPA. Em janeiro de 2012 havia oito empresas listadas na Bovespa, sendo duas do segmento medicamentos e outros produtos e seis do segmento serviços médicos, análises e diagnósticos. A empresa Qualicorp S.A. foi retirada da amostra por ter aberto capital recentemente, em junho de Portanto, as DVAs analisadas foram das sete empresas constantes do quadro 1. Nome de Pregão BIOMM CREMER AMIL DASA FLEURY ODONTOPREV TEMPO PART Biomm S.A. Cremer S.A. Razão Social Amil Participações S.A. Diagnóstico da América S.A. Fleury S.A. Odontoprev S.A. Tempo Participações S.A. Quadro 1: Empresas do subsetor saúde listada na BM&FBOVESPA Fonte: BM&FBOVESPA (2012) A análise do resultado ocorreu na forma de avaliação das Demonstrações do Valor Adicionado divulgadas nas Demonstrações Financeiras das empresas constantes da amostra. 7

8 Essa pesquisa ocorreu com as DVAs apresentadas nos anos de 2008 a A escolha por esse período foi devido ao fato de, com o surgimento da Lei n /2007, a Demonstração do Valor Adicionado passou a ser obrigatória para todas as empresas de capital aberto, conforme instrução do Pronunciamento Técnico CPC 09. Para a análise dos dados coletados foram utilizados os seguintes quocientes, que avaliam a distribuição da riqueza gerada pelas empresas: (i) quociente entre gastos com pessoal e valor adicionado; (ii) quociente entre gastos com impostos e valor adicionado; (iii) quociente entre capital terceiros e valor adicionado; e (iv) quociente entre capital próprio e valor adicionado. Após a extração dos quocientes realizou-se a análise horizontal dos percentuais apurados. Por fim, foi analisada a representatividade do valor distribuído na Demonstração do Valor Adicionado e o impacto no Lucro da empresa nos últimos três anos. 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 4.1 ANÁLISE DOS DADOS Na tabela 1, a seguir contém as informações das sete empresas analisadas na amostra. EXERCÍCIOS FINDOS (Em milhares de Reais) 2008 % 2009 % 2010 RECEITAS INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ( ) - ( ) - ( ) - VALOR ADICIONADO BRUTO RETENÇÕES ( ) - ( ) - ( ) - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Empregados ,21% ,17% ,66% Impostos, Taxas e Contribuições ,01% ,45% ,66% Remuneração de Capitais de Terceiros ,95% ,35% ,67% Remuneração de Capital Próprio ,83% ,03% ,01% TOTAL % % % Variação - 16% 77% Tabela 1: Valores monetários e seus respectivos percentuais anuais apresentados nas DVAs das sete empresas Fonte: Dados da pesquisa % 8

9 Note que o Valor Adicionado a distribuir aumentou nos três anos analisados. Podendo ser um indicador de crescimento do setor de saúde. A tabela 2 apresenta a evolução do Valor Adicionado a distribuir e a sua distribuição. Como já citado o Valor Adicionado em 2009 teve um crescimento em relação a 2008, de cerca de 16% e em 2010 a variação foi significativa, aproximadamente 77%. Quanto a remuneração dos empregados a variação foi menor, o que infere-se que esse não acompanhou o valor agregado no período. Quanto ao capital de terceiros houve uma significativa elevação em 2010, isso denota que as empresas buscaram novos investimentos utilizando capital de terceiros e/ou aumento dos juros da dívida. Já o capital próprio também houve aumento nos investimentos feitos pelos proprietários. Evolução 2008 AH 2009 AH 2010 AH Valor Adicionado % % Empregados % % Impostos % % Capital de Terceiros % % Capital Próprio % % Tabela 2: Análise Horizontal das DVA s condensadas das sete empresas dos anos de 2008, 2009 e 2010 A seguir serão apresentadas as análises das empresas de forma individual, com os quocientes apurados a partir dos dados coletados das DVA s, presentes nas demonstrações financeiras Análise Individual da Empresas A tabela 3 traz os índices encontrados na empresa Amil. Observando o crescimento referente à distribuição de riqueza aos empregados em 2009 concluiu-se que não ocorreu aumento do Valor Adicionado, pelo contrário incidiu queda do Valor Adicionado de 2009, que caiu cerca de 50%, pois em remuneração diminuiu por volta de 18%. Já os impostos houve um acréscimo significativo de 2008 a 2009, entretanto em 2010, não houve distribuição de riqueza ao governo, o valor dos impostos acabou sendo negativo. De acordo com as notas explicativas em 2010 ocorreu um estorno de receita e de impostos referentes às operações imobiliárias. 9

10 AMIL Empregados/VA 0,32 0,49 0,28 Impostos/VA 1,56 6,71-10,85 Capital de Terceiros/VA 0,02 1,00 45,19 Capital Próprio/VA 98,10 91,80 65,38 Tabela 3: Quociente da Empresa Amil nos anos de 2008, 2009 e 2010 A tabela 4 apresenta os índices encontrados na empresa Diagnóstico. Em relação à distribuição de riqueza aos empregados encontrou-se uma queda em 2009 e 2010 em comparação ao ano de Já com relação aos impostos houve um pequeno acréscimo nos dois anos subsequentes a Quanto ao capital de terceiros ocorreu uma queda em 2009, mas houve uma recuperação em 2010, porém ainda abaixo valor referente ao ano de Já o capital próprio houve um aumento significativo em 2009, em comparação a 2008 e em 2010 houve uma pequena queda em relação a 2009, mas se comparado a 2008 também se encontra uma elevação. A empresa em 2009 pode ter diminuído os seus investimentos devido à crise financeira de 2008 (porém não divulgou em nota explicativa), e em 2010, conforme divulgado nas notas explicativas a empresa aumentou seus investimentos em torno de 20% em relação a DIAGNÓSTICO Empregados/VA 43,86 35,99 32,34 Impostos/VA 15,78 16,15 20,20 Capital de Terceiros/VA 43,80 31,10 36,82 Capital Próprio/VA -3,44 16,76 10,64 Tabela 4: Quociente da Empresa Diagnóstico nos anos de 2008, 2009 e 2010 A tabela 5 traz os índices encontrados na empresa Tempo. Em relação à distribuição de riqueza aos empregados, houve uma expressiva queda no ano de 2009 e ainda continuou a cair em Nos anos de 2009 e 2010 não houve recolhimento de impostos. Vale ressaltar que a análise feita, compreendeu os balanços da controladora e não do consolidado. Já o capital de terceiros houve uma expressiva queda em relação ao Valor Adicionado em 2009 e Enquanto o capital próprio houve um acréscimo, principalmente porque em 2009 o quociente foi negativo. 10

11 TEMPO Empregados/VA 289,51 81,98 39,26 Impostos/VA 146,49 0,00 0,00 Capital de Terceiros/VA 47,30 0,98 4,83 Capital Próprio/VA -383,30 17,04 55,91 Tabela 5: Quociente da Empresa Tempo nos anos de 2008, 2009 e 2010 Na tabela 6 é apresentado os índices encontrados na empresa Fleury. Percebe-se nos três anos analisados que a distribuição de riqueza da empresa Fleury não houve alterações significativas. FLEURY Empregados/VA 46,49 46,78 43,56 Impostos/VA 21,00 22,62 21,77 Capital de Terceiros/VA 18,01 7,62 11,44 Capital Próprio/VA 14,50 22,98 23,23 Tabela 6: Quociente da Empresa Fleury nos anos de 2008, 2009 e 2010 A tabela 7 traz os índices encontrados na empresa Odontoprev. É relevante destacar o aumento da distribuição de riqueza em relação ao capital próprio, não sendo encontrado o mesmo resultado quanto ao capital de terceiros. ODONTOPREV Empregados/VA 20,30 21,24 18,52 Impostos/VA 34,40 16,90-22,47 Captial de Terceiros/VA 2,74 2,86 2,71 Capital Próprio/VA 42,56 59,01 101,25 Tabela 7: Quociente da Empresa Odontoprev nos anos de 2008, 2009 e 2010 A tabela 8 apresenta os índices encontrados na empresa Biom. Em 2010 o Valor Adicionado foi negativo, mas apesar disso a empresa distribuiu riqueza aos empregados, por isso a variação negativa. A empresa teve prejuízo nos três anos analisados, mas em 2008 e 2009 a empresa adicionou valor devido ao Valor Adicionado recebido por transferência, ou seja, não foi gerado pela própria empresa e sim por controladas e/ou coligadas. BIOM Empregados/VA 51,76 217,85-279,66 Impostos/VA 12,93 74,70-70,96 Capital de Terceiros/VA 35,31 334,31-32,20 Capital Próprio/VA 0,00-526,86 482,82 Tabela 8: Quociente da Empresa Biom nos anos de 2008, 2009 e

12 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo deste artigo foi analisar como o setor de saúde distribuiu em riqueza entre os anos de 2008 a 2010 e verificar a porcentagem de distribuição que as empresas apresentam na DVA. Para atingir o objetivo proposto foram utilizadas as Demonstrações de Valor Adicionado e as Notas Explicativas das empresas constantes da amostra. O setor de saúde é de suma importância para o desenvolvimento econômico e social do país. Assim a análise da riqueza gerada pelo mesmo é relevante para a tomada de decisão não só dos investidores, mas também pelos órgãos públicos, auxiliando na definição de políticas públicas. Pela análise efetuada percebe-se que o setor de saúde está agregando valor nos anos analisados. Sendo que em 2010, houve um expressivo aumento. Diferentemente de outros setores em que grande parte do Valor Adicionado vai para o governo, no setor de saúde nos anos analisados a maior fatia foi para os empregados. Isso destaca a grande importância do profissional na área da saúde. Cabe ressaltar que as análises efetuadas foram tão somente com relação aos anos de 2008 a 2010, os resultados obtidos podem ser explorados com maior profundidade em pesquisas futuras. 6 REFERÊNCIAS BENEVIDES, G.; SANTOS, K. Balanço Social: rumos e perspectivas. Disponível em: < Acesso em fev BM&FBOVESPA. Setor Consumo não Cíclico, Subsetor Saúde, Segmentos Medicamentos e Outros Produtos e Serviços Médicos, Hospitalares, Análises e Diagnósticos. Disponível em: < aspx?idioma=pt-br>. Acesso em fev. de BRASIL. Lei nº , de 7 de dezembro de Dispõe sobre o mercado de valores mobiliários e cria a Comissão de Valores Mobiliários.. Lei nº , de 28 de dezembro de Altera e revoga dispositivos da Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei n o 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. BUEREN, Ilsen Maria (org.). Como elaborar trabalhos monografias em contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2003, 190 p. CANZIAN, M. Balanço Social para as Sociedades Cooperativa. Revista Eletrônica de Contabilidade UFSM, Santa Maria, v. 1, n. 2, dez./fev Disponível: < Acesso em fev

13 COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM). Deliberação CVM nº 557: Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 09 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata da Demonstração do Valor Adicionado. Rio de Janeiro, de 14 de janeiro de (2008). CVM edita deliberações referendando Pronunciamentos em conjunto com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. Informativo divulgado em 12/11/2008. Disponível em: < Acesso em fevereiro de CPC. Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Pronunciamento Técnico CPC 09: Demonstração do Valor Adicionado. Brasília: 15 de setembro de 2008, 22p. Disponível em: < Acesso em fevereiro de GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999, 206 p. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE, 2012). Conta- Satélite de Saúde: Brasil Contas Nacionais n. 37. Rio de Janeiro, Disponível:< onomia_saude.pdf>. Acesso em fev MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003, 311 p. MAZZIONI, S.; TINOCO, J. E.; OLIVEIRA, A. B. S. Informações evidenciadas no balanço social: As percepções dos Gestores de forma comparada á Literatura. Revista Contemporânea de Contabilidade, Santa Catarina, ano 4, v. 1, n. 7, jan/jun, Disponível: < Acesso em fev RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed reimpr.. São Paulo: Atlas, 2008, 334 p. SANTOS, A. Demonstração do valor adicionado: como elaborar e analisar a DVA. 2. ed. São Paulo: Atlas, TINOCO, J. E. P.; KRAEMER, M. E. P. Contabilidade e Gestão Ambiental. 2. ed. São Paulo: Atlas, p. 13

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Olá, pessoal! Hoje trago uma aula sobre a Demonstração do Valor Adicionado DVA, que foi recentemente tornada obrigatória para as companhias abertas pela Lei 11.638/07, que incluiu o inciso V ao art. 176

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2013 - CEMEPE INVESTIMENTOS SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2013 - CEMEPE INVESTIMENTOS SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração

Leia mais

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Internacional Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários - Tratamento em face do Pronunciamento Técnico CPC 08 - Exemplos SUMÁRIO

Leia mais

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 80 Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 Parecer dos Auditores Independentes 81 Aos Acionistas da Inepar Telecomunicações S.A Curitiba - PR 1. Examinamos

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:

Leia mais

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização. UNIDADE II FLUXOS DE CAIXA Em um mercado competitivo, a gestão eficiente dos recursos financeiros, torna-se imprescindível para o sucesso da organização. Um bom planejamento do uso dos recursos aliado

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue os itens que se seguem. 51 Auxiliar um governo no processo de fiscalização tributária é uma das finalidades

Leia mais

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS APLICÁVEIS 1. Este pronunciamento tem por objetivo normatizar o tratamento contábil do imposto de

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2011 - CEMEPE INVESTIMENTOS SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2011 - CEMEPE INVESTIMENTOS SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Fluxo de Caixa 5 Demonstração das Mutações

Leia mais

BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013. Página 1 de 16

BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013. Página 1 de 16 BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 Página 1 de 16 BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. Demonstrações Contábeis Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013 Conteúdo Relatório

Leia mais

GTD PARTICIPAÇÕES S.A.

GTD PARTICIPAÇÕES S.A. GTD PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 E PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES GTD PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2015 - DOMMO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2015 - DOMMO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 44. Demonstrações Combinadas

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 44. Demonstrações Combinadas COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 44 Demonstrações Combinadas Índice OBJETIVO E ALCANCE 1 DEFINIÇÕES, FORMA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES COMBINADAS Item 2 12 Demonstrações

Leia mais

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria Sumário 1 Introdução... 1 2 Instrumentos Financeiros e Conceitos Correlatos... 2 3 Classificação e Avaliação de Instrumentos Financeiros... 4 4 Exemplos s Financeiros Disponíveis para Venda... 7 4.1 Exemplo

Leia mais

Adoção e Aplicação da IFRS

Adoção e Aplicação da IFRS IFRS Normas internacionais de contabilidade PARTE I Adoção e Aplicação da IFRS AULA 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva Objetivos: Compreender como adotar e implementar pela primeira vez as normas internacionais

Leia mais

SIDERÚRGICA J. L. ALIPERTI S/A. INSTRUÇÃO CVM Nº 481 Anexo 9-1-II DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO

SIDERÚRGICA J. L. ALIPERTI S/A. INSTRUÇÃO CVM Nº 481 Anexo 9-1-II DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO SIDERÚRGICA J. L. ALIPERTI S/A INSTRUÇÃO CVM Nº 481 Anexo 9-1-II DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO 1 Informar o lucro líquido do exercício - O montante do lucro líquido do exercício é de R$ 8.511.185,59 (oito

Leia mais

Curso: Ciências Contábeis. Disciplina: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Entrega dia 30 de Novembro

Curso: Ciências Contábeis. Disciplina: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Entrega dia 30 de Novembro Faculdade Atenas Maranhense - FAMA Professor: Esp. CLEIDIANA SACCHETTO Curso: Ciências Contábeis. Disciplina: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Entrega dia 30 de Novembro DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU

Leia mais

A EVOLUÇÃO DO PIB PARANAENSE - 2009 A 2014

A EVOLUÇÃO DO PIB PARANAENSE - 2009 A 2014 A EVOLUÇÃO DO PIB PARANAENSE - 2009 A 2014 Marcelo Luis Montani marcelo.montani@hotmail.com Acadêmico do curso de Ciências Econômicas/UNICENTRO Mônica Antonowicz Muller monicamuller5@gmail.com Acadêmica

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 534, DE 29 DE JANEIRO DE 2008

DELIBERAÇÃO CVM Nº 534, DE 29 DE JANEIRO DE 2008 TEXTO INTEGRAL DA, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA DELIBERAÇÃO CVM Nº 624, DE 28 DE JANEIRO DE 2010 (DOCUMENTO DE REVISÃO CPC Nº 01) Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 02 do Comitê de Pronunciamentos

Leia mais

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PAULO NAZARENO CARDOSO DA SILVA GRADUANDO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE

Leia mais

ITG 1000 ITG 1000 MODELO CONTÁBIL PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE MODELO CONTÁBIL PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

ITG 1000 ITG 1000 MODELO CONTÁBIL PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE MODELO CONTÁBIL PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE ITG 1000 MODELO CONTÁBIL PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE O Processo de O Processo de Convergência às Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) PROCESSO DE CONVERGÊNCIA MARCOS LEGAL E

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 1/8 Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 1 Objetivo Este Procedimento tem como objetivo descrever a rotina aplicável aos procedimentos de auditoria interna

Leia mais

Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A. Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado em 31 de dezembro de 2011

Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A. Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado em 31 de dezembro de 2011 Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado em 31 de dezembro de 2011 Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado Exercício findo em 31 de dezembro de 2011 Conteúdo Relatório dos auditores independentes

Leia mais

3 Metodologia. 3.1 Tipo de Pesquisa

3 Metodologia. 3.1 Tipo de Pesquisa 3 Metodologia 3.1 Tipo de Pesquisa De acordo com a taxonomia proposta por Vergara (2000), a classificação da presente dissertação em relação a dois critérios fundamentais, seria a seguinte: Quanto aos

Leia mais

Palestra. CPC 01 e IAS 36 Redução ao valor recuperável de ativos

Palestra. CPC 01 e IAS 36 Redução ao valor recuperável de ativos Palestra CPC 01 e IAS 36 Redução ao valor recuperável de ativos Agenda: Objetivo e alcance Processo de identificação de ativos desvalorizados Fontes externas observadas durante o período ou por ocasião

Leia mais

Material de apoio. Aula 05 Normas brasileiras de contabilidade Normas técnicas de auditoria independente

Material de apoio. Aula 05 Normas brasileiras de contabilidade Normas técnicas de auditoria independente Material de apoio Aula 05 Normas brasileiras de contabilidade Normas técnicas de auditoria independente Normas de auditoria que entraram em vigor no Brasil, em 2010 O CFC emitiu novas normas de auditoria

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 CONTEÚDO

Leia mais

1 Questão 213 Participações societárias obrigatoriedade de elaboração de demonstrações contábeis consolidadas

1 Questão 213 Participações societárias obrigatoriedade de elaboração de demonstrações contábeis consolidadas 1 QUESTÃO 213 PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS... 1 2 QUESTÃO 218 ANÁLISE DE BALANÇOS ALAVANCAGEM FINANCEIRA ÍNDICE DE COBERTURA DAS DESPESAS

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA 2010

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA 2010 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA 2010 Subordinada à Resolução CMN nº 3.792 de 24/09/09 1- INTRODUÇÃO Esta política tem como objetivo estabelecer as diretrizes a serem observadas na aplicação dos recursos

Leia mais

A nova visão da. Contabilidade Aplicada ao Setor Público

A nova visão da. Contabilidade Aplicada ao Setor Público A nova visão da Contabilidade Aplicada ao Setor Público Constituição Federal Lei de Responsabilidade Fiscal 101/2000 Lei 4.320/64 Finanças Públicas Lei 12.249/2010 Conselho Federal de Contabilidade Lei

Leia mais

Terminologias Introdutórias de Custo: Uma Pesquisa Exploratória Na Universidade Federal de Pernambuco Nos Cursos de Ciências Contábeis e Administração

Terminologias Introdutórias de Custo: Uma Pesquisa Exploratória Na Universidade Federal de Pernambuco Nos Cursos de Ciências Contábeis e Administração Terminologias Introdutórias de Custo: Uma Pesquisa Exploratória Na Universidade Federal de Pernambuco Nos Cursos de Ciências Contábeis e Administração Christianne Calado Vieira de Melo Lopes Julie Nathalie

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS

TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO AUTOR(ES):

Leia mais

HSBC Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Curto Prazo Over II - CNPJ nº 08.915.208/0001-42

HSBC Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Curto Prazo Over II - CNPJ nº 08.915.208/0001-42 HSBC Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Curto Prazo Over II - CNPJ nº 08.915.208/0001-42 (Administrado pelo HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo CNPJ nº 01.701.201/0001-89) Demonstrações

Leia mais

Básico Fiscal. Contabilidade Avançada. Módulo 1. 20 Exercícios de Apoio. Prof. Cláudio Cardoso

Básico Fiscal. Contabilidade Avançada. Módulo 1. 20 Exercícios de Apoio. Prof. Cláudio Cardoso Básico Fiscal Contabilidade Avançada Módulo 1 20 Exercícios de Apoio Prof. Cláudio Cardoso 1. (Analista CVM/2003 FCC Adaptada) A Cia. Omega comprou, à vista, ações representativas de 20% do capital votante

Leia mais

Riqueza Gerada e Distribuída em 2010 Pelos Três Maiores Bancos Brasileiros: Informações Relevantes Extraídas da Demonstração do Valor Adicionado

Riqueza Gerada e Distribuída em 2010 Pelos Três Maiores Bancos Brasileiros: Informações Relevantes Extraídas da Demonstração do Valor Adicionado Riqueza Gerada e Distribuída em 2010 Pelos Três Maiores Bancos Brasileiros: Informações Relevantes Extraídas da Demonstração do Valor Adicionado Leonardo José Seixas Pinto leonardopinto@id.uff.br UFF Rodrigo

Leia mais

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Senhor acionista e demais interessados: Apresentamos o Relatório da Administração e as informações

Leia mais

Palestra. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) - Novas Normas Contábeis. Março 2012.

Palestra. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) - Novas Normas Contábeis. Março 2012. Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

Análise Econômico-Financeira

Análise Econômico-Financeira Universidade Federal do Pará Curso de Ciências Contábeis Departamento de Contabilidade Análise Econômico-Financeira Gilvan Pereira Brito 0301007601 Belém-Pará 2007 1 Universidade Federal do Pará Curso

Leia mais

Palavras chave: Contabilidade Social, Valor Adicionado, Setores econômicos.

Palavras chave: Contabilidade Social, Valor Adicionado, Setores econômicos. VALOR ADICIONADO: UMA DESCRIÇÃO DO SETOR PRIMÁRIO, SECUNDÁRIO E TERCIÁRIO NOS MUNICÍPIOS DA ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS CENTRO SUL PARANÁ (AMCESPAR), NO PERÍODO DE 2008 2010 Monica Aparecida Bortolotti (UNICENTRO)

Leia mais

Artigo para uso exclusivo do IPEC.RJ REGISTRO CONTÁBIL DAS SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTOS E O TRATAMENTO FISCAL E SOCIETÁRIO

Artigo para uso exclusivo do IPEC.RJ REGISTRO CONTÁBIL DAS SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTOS E O TRATAMENTO FISCAL E SOCIETÁRIO www.ipecrj.com.br CONTABILIZANDO A LEITURA nº 01 Dia 05/JUL/2010 REGISTRO CONTÁBIL DAS SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTOS E O TRATAMENTO FISCAL E SOCIETÁRIO ANTES DA INTRODUÇÃO: HOMENAGEM A GEBARDO Acho importante,

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO Priscila Rubbo 1 Paulo Roberto Pegoraro 2 Resumo: O demonstrativo do fluxo de caixa tem como finalidade a projeção das entradas e saídas

Leia mais

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS ANACLETO G. 1 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem a finalidade de apuração dos resultados aplicados pelos

Leia mais

4. Pronunciamento Técnico CPC 05 Divulgação de Partes Relacionadas

4. Pronunciamento Técnico CPC 05 Divulgação de Partes Relacionadas TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 4. Pronunciamento Técnico CPC 05 Divulgação de Partes Relacionadas 1. Aplicação 1 - As instituições financeiras, as demais

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

PERCEPÇÕES SOBRE A INCLUSÃO DOS EGRESSOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIJUÍ NO MERCADO DE TRABALHO 1

PERCEPÇÕES SOBRE A INCLUSÃO DOS EGRESSOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIJUÍ NO MERCADO DE TRABALHO 1 PERCEPÇÕES SOBRE A INCLUSÃO DOS EGRESSOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIJUÍ NO MERCADO DE TRABALHO 1 Ana Cláudia Bueno Grando 2, Eliana Ribas Maciel 3. 1 Trabalho de Conclusão de curso apresentado a banca

Leia mais

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Estudo encomendado a Rating de Seguros Consultoria pela Terra Brasis Resseguros Autor: Francisco Galiza Sumário 1. Introdução... 3 2. Descrição do Setor...

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO

JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO Alunos: Gleidiane Lacerda de Souza Raichelle Piol Professor: Aldimar Rossi RESUMO: O presente trabalho tem a finalidade de falar de Juros sobre capital próprio (JSCP) é uma

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA Sumário 1. Considerações Iniciais 2. Estrutura da Demonstração do Valor Adicionado 2.1 - Grupo de Receita Bruta - Outras Receitas 2.2 - Grupo de Insumos Adquiridos

Leia mais

EM QUATRO DIMENSÕES. companhias que. processo de. Diego Barreto Gerente de RI, Lopes. Nelson Pazikas Eternit. Diretor Presidente da Total RI

EM QUATRO DIMENSÕES. companhias que. processo de. Diego Barreto Gerente de RI, Lopes. Nelson Pazikas Eternit. Diretor Presidente da Total RI A experiência de companhias que estão em processo de implementação Diego Barreto Gerente de RI, Lopes Nelson Pazikas Eternit EM QUATRO DIMENSÕES Mediador: Valter Faria Diretor Presidente da Total RI São

Leia mais

IBRACON NPC nº 20 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

IBRACON NPC nº 20 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA IBRACON NPC nº 20 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUOS DE CAIA Princípios Contábeis Aplicáveis 1. A 'Demonstração dos Fluxos de Caixa' refletirá as transações de caixa oriundas: a) das atividades operacionais; b)

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

Ecoporto Holding S.A. (Anteriormente Denominada Ecoporto Holding Ltda.)

Ecoporto Holding S.A. (Anteriormente Denominada Ecoporto Holding Ltda.) Ecoporto Holding S.A. (Anteriormente Denominada Ecoporto Holding Ltda.) Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2011 e Relatório dos Auditores Independentes sobre as

Leia mais

Taxa básica de juros e a poupança

Taxa básica de juros e a poupança UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, SECRETARIADO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Análise de Investimentos Prof. Isidro LEITURA COMPLEMENTAR # 2 Taxa

Leia mais

M. DIAS BRANCO S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS Companhia Aberta Capital Autorizado CNPJ nº 07.206.816/0001-15 NIRE 2330000812-0

M. DIAS BRANCO S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS Companhia Aberta Capital Autorizado CNPJ nº 07.206.816/0001-15 NIRE 2330000812-0 1 M. DIAS BRANCO S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS Companhia Aberta Capital Autorizado CNPJ nº 07.206.816/0001-15 NIRE 2330000812-0 POLÍTICA DE CONTRATAÇÃO COM PARTES RELACIONADAS 1. OBJETIVO 1.1

Leia mais

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 31/2009. Prazo: 28 de novembro de 2009

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 31/2009. Prazo: 28 de novembro de 2009 Prazo: 28 de novembro de 2009 A Comissão de Valores Mobiliários CVM submete, em conjunto com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), à Audiência Pública, nos termos do art. 8º, 3º, I, da Lei nº 6.385,

Leia mais

INVESTCO S.A. PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO

INVESTCO S.A. PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO INVESTCO S.A. PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO Aos Srs. Acionistas Investco S.A. Anexo I - Comentários dos Diretores da Companhia Contas dos Administradores referentes ao exercício social encerrado em 31.12.2012.

Leia mais

ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ESTGV-IPV 1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira A análise baseada nos fluxos visa ultrapassar algumas das limitações da análise tradicional e

Leia mais

ORIENTAÇÃO TÉCNICA GERAL OTG 1000, DE 21 DE OUTUBRO DE 2015

ORIENTAÇÃO TÉCNICA GERAL OTG 1000, DE 21 DE OUTUBRO DE 2015 ORIENTAÇÃO TÉCNICA GERAL OTG 1000, DE 21 DE OUTUBRO DE 2015 Aprova a OTG 1000 que dispõe sobre modelo contábil para microempresa e empresa de pequeno porte O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 SUR - REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO Nota Nota ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes

Leia mais

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI

Leia mais

Decomposição da Inflação de 2011

Decomposição da Inflação de 2011 Decomposição da de Seguindo procedimento adotado em anos anteriores, este boxe apresenta estimativas, com base nos modelos de projeção utilizados pelo Banco Central, para a contribuição de diversos fatores

Leia mais

ÍNDICES DE LUCRATIVIDADE E DESEMPENHO: IMPORTANTES FERRAMENTAS PARA ANÁLISE FINANCEIRA DA EMPRESA

ÍNDICES DE LUCRATIVIDADE E DESEMPENHO: IMPORTANTES FERRAMENTAS PARA ANÁLISE FINANCEIRA DA EMPRESA ÍNDICES DE LUCRATIVIDADE E DESEMPENHO: IMPORTANTES FERRAMENTAS PARA ANÁLISE FINANCEIRA DA EMPRESA KELLY RIBEIRO DE SOUZA Graduanda do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Pará. kellysouza@oi.com.br

Leia mais

http://www.grupoempresarial.adm.br/contab_geral/prof_lima.htm

http://www.grupoempresarial.adm.br/contab_geral/prof_lima.htm DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS Representam um conjunto de informações que devem ser obrigatoriamente divulgadas, anualmente, segundo a lei 6404/76, pela administração de uma sociedade por ações e representa a

Leia mais

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL Agosto de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões

Leia mais

Dommo Empreendimentos Imobiliários S.A.

Dommo Empreendimentos Imobiliários S.A. Dommo Empreendimentos Imobiliários S.A. Relatório de revisão dos auditores independentes sobre as Informações Trimestrais (ITRs) trimestre findo em 30 de junho de 2015 1. INFORMAÇÕES GERAIS A Dommo Empreendimentos

Leia mais

Fundação Amazonas Sustentável Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2008 e parecer dos auditores independentes

Fundação Amazonas Sustentável Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2008 e parecer dos auditores independentes Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2008 e parecer dos auditores independentes 2 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2008 Em milhares de reais Ativo Passivo e patrimônio social Circulante

Leia mais

PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A.

PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A. PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A. 1. OBJETIVO DO PLANO O Plano de Opções de Compra de Ações ( Plano ) tem por objetivo a outorga de Opções de compra de ações de emissão da WEG S.A. ( Companhia

Leia mais

Ciências Econômicas 28/10/2015. Marcado Financeiro e de Capitais (Aula-2015/10.30) Prof. Johnny 1 MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS

Ciências Econômicas 28/10/2015. Marcado Financeiro e de Capitais (Aula-2015/10.30) Prof. Johnny 1 MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Ciências Econômicas Análise Fundamentalista Professor : Johnny Luiz Grando Johnny@unochapeco.edu.br Pode-se conceituar a análise fundamentalista como o estudo

Leia mais

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC Relatório dos auditores independentes Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 FPRJ/ORN/TMS 0753/16 FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA , UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA MANUAL ESPECÍFICO Projeto Integrado Multidisciplinar II PIM II RECURSOS HUMANOS 2º semestre, turmas ingressantes em Agosto. São Paulo 2011 1 PIM

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS 13.1 - Aspectos preliminares As demonstrações financeiras consolidadas constituem um complemento e não um substituto das demonstrações financeiras individuais

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 19, DE 15/12/98

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 19, DE 15/12/98 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 19, DE 15/12/98 Estabelece orientações e procedimentos a serem adotados pelas entidades fechadas de previdência privada(efpp), em decorrência da Decisão-Conjunta CVM/SPC n 02, de

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12. Aprova a ITG 2002 Entidade sem Finalidade de Lucros.

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12. Aprova a ITG 2002 Entidade sem Finalidade de Lucros. RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12 Aprova a ITG 2002 Entidade sem Finalidade de Lucros. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no disposto na

Leia mais

Fundamentos Decifrados de Contabilidade

Fundamentos Decifrados de Contabilidade 1 Resultado... 1 1.1 Receitas... 1 1.2 Despesas... 3 1.3 Ajustes... 6 2 Os conceitos de capital e de manutenção do capital... 7 1 Resultado O resultado é a medida mais utilizada para aferir a performance

Leia mais

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ]

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ] 01 - Q223454A contabilidade foi definida no I Congresso Brasileiro de Contabilidade como: a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativo aos atos e fatos da administração

Leia mais

http://www.econeteditora.com.br/boletim_imposto_renda/ir-11/boletim-19/cont_demonstracoes_...

http://www.econeteditora.com.br/boletim_imposto_renda/ir-11/boletim-19/cont_demonstracoes_... http://www.econeteditora.com.br/boletim_imposto_renda/ir-11/boletim-19/cont_demonstracoes_... Página 1 de 14 CONTABILIDADE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Considerações ROTEIRO 1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVO

Leia mais

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE 1. Introdução No dia 28 de maio de 2010 houve uma atualização na Resolução CFC 750/93 para a Resolução CFC 1282/10, com o intuito de assegurar a aplicação correta das normas

Leia mais

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA 1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA Procedimento racional e sistemático que tem por objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. Requerida quando não se dispõe de informação

Leia mais

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Julho de 2005 Risco Macroeconômico 2 Introdução: Risco Financeiro e Macroeconômico Um dos conceitos fundamentais na área financeira é o de risco, que normalmente

Leia mais

ANEXO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 02 (R2)

ANEXO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 02 (R2) COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Deliberação CVM nº 640, de 7 de outubro de 2010 (Pág. 57) Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 02(R2) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC sobre efeitos das mudanças

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Adriana Botelho Taliarine dritaliarine@hotmail.com Darci de Jesus Ramos Prof. MSc. José Ricardo Favoretto Fatec Itapetininga - SP RESUMO: O aumento da

Leia mais

Elementos Operacionais e Não Operacionais nas Demonstrações Contábeis

Elementos Operacionais e Não Operacionais nas Demonstrações Contábeis Elementos Operacionais e Não Operacionais nas Demonstrações Contábeis Autoria: Clóvis Luís Padoveze Resumo As demonstrações publicadas de acordo com o formato aprovado pelos órgãos regulatórios, tanto

Leia mais

1 INTRODUÇÃO 1.1 O problema

1 INTRODUÇÃO 1.1 O problema 1 INTRODUÇÃO 1.1 O problema Para se estudar os determinantes do investimento é preciso, em primeiro lugar, definir o investimento. Segundo Galesne (2001) fazer um investimento consiste, para uma empresa,

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014)

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2014 30 de setembro de 2014 Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia hoje

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Variação Monetária nas Demonstrações Contábeis

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Variação Monetária nas Demonstrações Contábeis Variação 05/05/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 1.1. Exemplo de tratamento no sistema... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 2.1. RIR/1999... 4 2.2. Lei 9.718/1998... 4 2.3. Lei

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 547, DE 13 DE AGOSTO DE 2008

DELIBERAÇÃO CVM Nº 547, DE 13 DE AGOSTO DE 2008 TEXTO INTEGRAL DA, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA DELIBERAÇÃO CVM Nº 624, DE 28 DE JANEIRO DE 2010 (DOCUMENTO DE REVISÃO CPC Nº 01) Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 03 do Comitê de Pronunciamentos

Leia mais

2. IOF na determinação do custo do bem importado.

2. IOF na determinação do custo do bem importado. PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 7, DE 5 DE MARÇO DE 1981. EMENTA: O IOF integra o custo de aquisição juntamente com o valor resultante da conversão da moeda estrangeira correspondente ao preço de aquisição

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.322/11

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.322/11 A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração deste Comunicado de CT 09 para CTA 04 e de outras normas citadas: de NBC T 19.16 para NBC TG 11; de NBC T 19.27 para NBC TG 26; e de CT 07 para

Leia mais