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1 12 1. INTRODUÇÃO Para adquirir um melhor controle financeiro e econômico, além de atender as exigências fiscais, muitas organizações tem buscado se assessorar através da auditoria interna. O trabalho de auditoria vai muito além de conhecer a situação organizacional, esta quando bem implantada trazem benefícios consideráveis, dos quais levam a um melhor desenvolvimento dos processos, possibilitando a redução de custos, identificação de irregularidades, atuando como um pilar de assessoramento a alta administração. Com a grande concorrência que se tem vivido, as empresas devem tomar uma posição para se destacar no mercado, isso requer uma melhor gestão e controle eficaz, do qual permite reduzir custos de produção, operacionais e de gestão, que são itens importantes para a sobrevivência da entidade. Dessa forma necessita cada vez mais de profissionais capacitados, com atitudes e idéias para avançar em resultados, nesse sentido conseguir acompanhar os avanços tecnológicos adaptando-os a realidade vivida, melhorando os controles, sugerindo aos gestores medidas que fortaleçam o crescimento organizacional e auxiliando-os para melhores tomadas de decisões. A auditoria interna tem como função dar esse suporte, onde através dos pareceres realizam o levantamento dos dados estudados e sugerem medidas preventivas e educativas, evitando assim o grande número de não conformidades. Cook e Winkle (1983, p.9-10) relatam que, [...] antes de emitir um parecer, o auditor precisa conhecer o suficiente para fundamentar solidamente as afirmações que fizer. Esse conhecimento ele adquire examinando o sistema contábil, observando seu funcionamento, verificando o sistema de controles internos, inspecionando documentos e bens, examinando certos procedimentos, acompanhado pelo pessoal do cliente, refazendo o cálculo de certos dados, fazendo perguntas e adotando muitos outros procedimentos. O reflexo das atividades de auditoria se da pelo fato dos profissionais estarem envolvidos na garantia da fidedignidade e correção das operações que estão sendo executadas, com a obrigação de ver os planejamentos sendo cumpridos, auxiliando na prevenção de perdas e identificação de oportunidades de

2 13 aperfeiçoamento das ferramentas de gestão e controle das operações, alcançando resultados positivos. A Auditoria Interna tem seu foco de trabalho voltado à garantia de eficiência e eficácia ao controle interno da empresa em que está inserida. Ratificando e cumprindo o requisito de delineamento e definição do alvo a ser alcançado pelo trabalho. (PAULA, 1999, p.55). De acordo com isso, percebe-se a grande necessidade de cumprimento das normas legais que regem a contabilidade como um todo, seguindo os princípios contábeis e atendendo a imprescindibilidade das operações no sentido de acompanhar as funcionalidades e desempenho, que pode ser suprida pela auditoria interna. Desta forma se destaca a essencial importância do papel do auditor dentro das organizações.

3 14 2. PROBLEMATIZAÇÃO A auditoria interna nas empresas privadas representa um papel primordial para a confiabilidade das informações contidas nas demonstrações contábeis, também garante maior confiabilidade para a administração e maior garantia para os investidores. Assim como relatam Franco e Marra (2001, p.26), [...] para mensurar a adequação e confiabilidade dos registros e das demonstrações contábeis, a Contabilidade utiliza-se também de uma técnica que lhe é própria, chamada auditoria. Conforme Almeida (1996), com o decorrer da vasta expansão dos negócios surgiu a necessidade de dar maior atenção às normas e aos procedimentos internos. Como para o administrador e também para o próprio empresário, supervisionar todas as suas atividades se tornou tarefa difícil, dessa forma, de nada valeria implantar quaisquer procedimentos internos sem ao menos acompanhá-los para verificar se os mesmos estavam sendo seguidos pelos colaboradores da organização. Ao contrário dos auditores externos, os auditores internos são funcionários da empresa e se preocupam tanto com os aspectos operacionais quanto com as demonstrações contábeis e financeiras. É uma assessoria parcialmente independente, destinada a posicionar diretamente a presidência da organização. Para que sua avaliação seja confiável, deve ter livre acesso aos documentos e departamentos, com a finalidade de avaliar se as práticas internas de gestão e controle estão sendo eficazes para atingir as metas esperadas pela administração. A tendência é minimizar as ocorrências de fraudes, erros e inconformidades econômicas. Outrosim, Com o aumento da competitividade em função da globalização da economia e das exigências de novos mercados, passamos a conviver diariamente com novos conceitos em produtos e serviços, a que chamamos qualidade. As normas ISO 9000 definem claramente as exigências que devem ser perseguidas a fim de obtermos a qualidade. O auditor interno mais uma vez é chamado a dar sua contribuição, assessorando a alta administração. Podemos dizer que a Auditoria da Qualidade é uma avaliação planejada, programada e documentada, executada por pessoas independentes da área auditada, visando a verificar a eficácia de um sistema implantado, buscando atingir os objetivos e padrões preestabelecidos, servindo como mecanismo de retro alimentação e aperfeiçoamento do próprio sistema. (CERQUEIRA e REIS, 2006, p.2).

4 15 O resultado esperado pela auditoria interna é acrescentar valores ao resultado da organização, com maior grau de profundidade, apresentando aperfeiçoamento nos processos que não estão em conformidade, garantindo que os controles internos estão devidamente aplicados. Nesta mesma linha de pensamento, Morais (2004, p.2) define auditoria interna como: [...] uma função ao serviço da gestão e de apoio a toda a organização, com uma crescente responsabilidade social, sensível ao risco do negócio procurando sistematicamente avaliar a eficácia dos processos de gestão de risco, controles mais adequados para minimizá-los e processos de governance. (MORAIS, 2004, p.2). A auditoria interna está em grande evidencia no mercado, tem como objetivo analisar e adequar processos internos em uma instituição. Cientes desse crescimento, administradores que visam à exatidão no cumprimento de normas, avaliando benefícios dentro de um contexto sendo eles contábil, operacional e administrativo, buscam desenvolver dentro de suas instituições um cargo com autonomia e que possibilite o controle e acesso livre a documentos que até então, só administradores tinham conhecimento. A auditoria Interna para Crepaldi (2007, p. 25) Constitui o conjunto de procedimentos que tem por objetivo examinar a integridade, adequação e eficiência dos controles internos e das informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da entidade. Diante do contexto apresentado, o assunto exposto apresenta o seguinte problema: O auditor interno desempenha um papel importante nas empresas privadas, constituindo o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos? A partir do problema em questão, pode-se ter as possíveis hipóteses: Porque atesta a integridade e fidedignidade dos dados contábeis e das informações gerenciais, que irão subsidiar as tomadas de decisão dos dirigentes; Porque assessora a administração no desempenho de suas funções e responsabilidades, fortalecendo o controle interno; Identifica áreas problemáticas e sugere correções.

5 JUSTIFICATIVA O contexto apresentado, visa compreender o papel da auditoria interna como uma ferramenta indispensável para melhoria da administração do controle interno das empresas privadas. O estudo procura levantar as principais hipóteses que geram o problema apresentado, através de embasamento científico, referenciais teóricos e testes de variáveis, no intuito de entender os processos e identificar de que forma as empresas podem alcançar resultados satisfatórios, com a garantia de maior controle. Nesse sentido o tema se justifica, pela contribuição tanto para o meio acadêmico no que diz respeito ao enriquecimento do conhecimento, como, para as entidades no que se refere às deficiências que podem ser encontradas no processo de gestão e nos sistemas de Controle Interno através da Auditoria Interna. 2.2 OBJETIVOS Geral Verificar a importância da Auditoria Interna nas empresas privadas, através das atividades e os procedimentos realizados pelo auditor interno, afim de identificar a procedência e a confiabilidade das informações, no intuito de ajudar a administração na condução dos negócios da empresa Específicos Compreender a evolução e o papel da auditoria interna nas empresas privadas, através de informações úteis e atuais. Relatar os fundamentos teóricos da auditoria interna para os administradores das entidades, dentro das missões, valores e normas e procedimentos contábeis. Observar se através das informações levantadas pelo auditor interno, é possível prevenir erros e fraudes.

6 METODOLOGIA A metodologia de desenvolvimento da pesquisa tem como base a análise bibliográfica, coleta de dados com a intenção de investigar e identificar através do trabalho a importância da auditoria interna nas empresas privadas, levantando formas de prevenção para evitar erros e fraudes, consequentemente proporcionando melhor administração dos controles internos das empresas. Quanto à forma de abordagem do problema o estudo é considerado qualitativo, pois [...] é mais subjetivo e envolve examinar e refletir as percepções para obter um entendimento das atividades sociais e humanas. (COLLIS e HUSSEY, 2005, p. 26), ou seja, permite interpretações e estimula o pensamento sobre determinado tema ou objeto. No caso da auditoria interna, esta não pode se limitar a um tratamento processualístico, pois, desconheceria o comportamento das pessoas que muitas vezes são motivadas a cometer atos ilícitos. Será feito o levantamento bibliográfico com o propósito de conhecer o objetivo da auditoria interna através dos conceitos, causas, custos e efeitos. sendo: 3. AUDITORIA Pesquisa bibliográfica é considerada por Andrade (2010, p.128), como Uma etapa fundamental da pesquisa de campo. Além de proporcionar uma revisão sobre a literatura referente ao assunto, a pesquisa bibliográfica vai possibilitar a determinação dos objetivos, a construção das hipóteses e oferecer elementos para fundamentar a justificativa da escolha do tema. (ANDRADE, 2010, p.128). 3.1 HISTÓRICO DA AUDITORIA Em toda a história da auditoria a data de início da atividade é desconhecida, seu surgimento está diretamente ligado com a história da contabilidade que foi desenvolvida para auxiliar e informar os administradores. A origem da atividade auditorial, menciona-se apenas que existem relatos de ações dessa natureza praticadas pelos sumérios, comprovados por meio de provas arqueológicas de inspeções e verificações de registros a mais de anos antes de Cristo.

7 18 Alguns afirmam que a contabilidade surgiu devido aos registros das trocas de bens e serviços na Antiguidade. Assim esses registros foram usados como base para cobrar impostos, e provavelmente conferida por terceiros. Historicamente, não se tem um registro preciso das primeiras utilizações dos procedimentos de auditoria pelos povos antigos, mas o que se constata é que, no antigo Egito, havia a necessidade de se ratificar as atividades praticadas nas grandes construções, bem como a verificação de registros de arrecadação de impostos. (SOUZA et al., 2010, p.72). Nesse sentido, percebe-se que desde as Repúblicas Romanas já se utilizava a auditoria como forma de controle financeiro, assim como retrata Araújo, [...] em 200 a.c., na República Romana, as contas governamentais eram apresentadas na forma de lucros e perdas e eram constantemente fiscalizadas pelos magistrados encarregados das finanças, os quais eram denominados questores. Esses magistrados eram responsáveis por verificar se os impostos devidos a Roma eram adequadamente cobrados e recolhidos pelos governadores das regiões conquistadas [...]. (SANDRONI, 1999 p. 72 apud ARAÚJO et al. 2008, p. 9). Segundo Vicente (2011), à história da contabilidade está dividido entre: idade antiga, média, moderna e contemporânea. O mesmo autor (2011), relata que a idade antiga é composta pela escrituração dos fatos patrimoniais aos quais destacam as seguintes civilizações, sumérios, babilônios, egípcios, gregos e romanos, no período de a.c. e d.c., já a idade média recebeu como destaque os métodos de registros contábeis pelas partidas dobradas, entre à A idade média compreendeu as técnicas dos registros patrimoniais de Lucca Pacioli e os estudos científicos de Francesco Villa, em meados do ano de A idade contemporânea foi entre o período de 1840 até os dias atuais, tendo como base a sistematização dos conhecimentos contábeis, ao qual através desses registros vem auxiliar a administração e os gestores das empresas. Conforme Attie (1998, p.27), Embora cronologicamente haja indícios da existência da profissão de auditor desde o século XIV. Só se tem notícias da utilização do termo auditor nos fins do século XIII, na Inglaterra, durante o reinado de Eduardo I. Abaixo se encontra os principais acontecimentos que marcaram a evolução da auditoria no mundo, baseado em Vicente (2011):

8 19 Quadro 1 Acontecimentos que marcaram a história da auditoria no mundo. ANO ACONTECIMENTOS 1310 Criou-se o Conselho de Londres na Inglaterra Foi criado o cargo de auditor do Tesouro da Inglaterra Sistematizou e se estabeleceu a auditoria dos pagamentos a servidores públicos pela Rainha Elizabeth I na Inglaterra Foi constituído o primeiro Colégio de Contadores de Veneza na Itália, que para ser admitido o candidato estudava seis anos com um contador praticante na área e depois se submetia a uma prova Criação do Tribunal de Contas em Paris - França Criação da Academia Dei Ragionieri, nas cidades de Milão e Bolonha na Itália Criação do Guia profissional de Nova York Estados Unidos O Railway Consolidation Act passou a obrigar a verificação dos balanços por auditores na Inglaterra É criada a Associação dos Contadores Públicos Certificados na Inglaterra (Institute of Chartered Accountants in England and Wales) Surgiu a Criação da Associação dos Contadores Públicos Certificados no Estados Unidos (AICPA American Institute of Certified Public Accountants), que teve importância decisiva para o desenvolvimento das práticas contábeis e de auditoria Criou-se o Instituto Holandês de Contadores Públicos na Holanda A Criação da American Accouting Association (AAA) no Estados Unidos, eles ressaltaram que o foco do comitê executivo era de recomendar os princípios básicos da contabilidade mais amplos, no qual as demonstrações financeiras das empresas poderiam se apoiar A criação do Security and Exchange Comission (SEC) no Estados Unidos, fez com que aumentasse a importância da profissão do auditor como guardião da adequacidade e transparência das informações contábeis das organizações e sua divulgação para o mercado de capitais de toda a sociedade Foi publicada os princípios da contabilidade A criação do International Accounting Standard Board (IASB), surgiu para o desenvolvimento e interpretação das normas internacionais de contabilidade, existe na forma de uma junta normatizadora tanto para os usuários na elaboração das demonstrações financeiras como para os auditores na formação de uma opinião de auditoria. Fonte: (VICENTE, 2011, p.19). De acordo com Sá (1986, p.15), [...] a Revolução Industrial, operada na Segunda metade do Século XVIII, imprimiu novas diretrizes, às técnicas contábeis e especialmente às de auditoria, visando atender às necessidades criadas com o aparecimento de grandes empresas (em que tal natureza de serviço é praticamente obrigatória. O Railway Companies Consolidation Act 1, obrigou a verificação anual dos balanços, que deveria ser feita por auditores. A evolução da auditoria contábil surgiu no final do século XIX, na Inglaterra, Holanda e Estado Unidos devido o crescimento das empresas e pelo interesse da economia das organizações. Franco e Marra (2001), relatam que este desenvolvimento ocorreu devido aos seguintes fatos: controle dos gastos públicos; o 1 Railway Companies Consolidation Act: Lei de Consolidação de Empresas de trem. (Inglês do Operation - Tradutor).

9 20 aparecimento das grandes organizações transnacionais; a taxação do imposto de renda baseado nos resultados apurados em balanços; a participação acionária na formação de capital das empresas; a complexidade dos negócios; a prática financeira impulsionadora do desenvolvimento da economia de mercado; a necessidade de informações contábeis verídicas; a complexidade dos sistemas contábeis; o desenvolvimento e a implementação de sistemas de controles internos. 3.2 EVOLUÇÃO DA AUDITORIA NO BRASIL No Brasil, a evolução da auditoria está relacionada com o surgimento da globalização e expansão das empresas internacionais que abriram filiais em outros países, trazendo a presença das instalações de organizações internacionais de auditoria independente, que também tiveram de ter suas demonstrações financeiras auditadas. Com o desenvolvimento econômico e o surgimento da legislação tributária, de acordo com alguns autores pesquisados, o fisco foi um dos grandes responsáveis pela evolução das práticas contábeis e de auditoria no Brasil. Com o aumento da participação do Brasil na economia mundial, começa adotar padrões importados de outros países em 1909 como: Quadro 2 Acontecimentos que marcaram a história da auditoria no Brasil. ANO ACONTECIMENTOS NO BRASIL Surgiram filiais e subsidiárias de firmas estrangeiras como a Mc-Auliffe Davis Vell & Co,a 1909 primeira empresa de auditoria no Brasil, atualmente como o nome Arthur Andersen. Foram criados através do Decreto-lei n 9.295/46 o Conselho Federal de Contabilidade 1946 (CFC) e os Conselhos Regionais de Contabilidade (CRC), para estabelecer normas e princípios a serem seguidos por todos os profissionais da área contábil. Foi fundado o Instituto dos Auditores Internos do Brasil (AUDIBRA), o mesmo é uma entidade sem fins lucrativos com a capacidade de proporcionar informações que agreguam valor à seus associados. O principal objetivo é promover o valor dos auditores 1960 internos nas organizações, proporcionando a capacitação dos auditores oferencendo cursos tecnicos, intercâmbio com outras instituições, congresso e seminarios referentes à auditoria interna do país. Criação da Lei n 4.728, para disciplinar o mercado de capitais que citou pela primeira 1965 vez a expressão auditores independentes. Que serão disciplinados pelo Conselho Monetário Nacional e fiscalizados pelo Banco Central da República do Brasil. Fundou o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON), como uma entidade civil sem fins lucrativos constituido na fusão de duas ex entidade o Instituto 1971 dos Contadores Públicos do Brasil (ICPB), e Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IAIB) Criação das normas de auditoria promulgadas pelo Banco Central do Brasil (BACEN). A Lei nº criou a Comissão de Valores Mobilíarios e estabeleceu a disciplina e 1976 fiscalização para as atividades de auditoria das companhias abertas. E criação da Lei nº das sociedades por Acões.

10 Surgiu em Brasília a criação da Ordem dos Auditores Independentes do Brasil, que no ano seguinte já era a instituição com o maior números de auditores no País Instrução Normativa n 202/93 Art. 16, item VIII da CVM exige que as companhias abertas sejam auditadas trimestralmente Alteração da Lei n 6.404/76 das Sociedades por Ações. Fonte: (VICENTE, 2011, p ). O IBRACON tem como finalidade ampliar o campo de atuação, promover associações institucionais, interpretar e manifestar-se sobre princípios e normas de contabilidade, emitir normas e pronunciamentos de auditoria independente e de contabilidade na forma de congregar associativamente os Auditores Independentes e os Contadores de todas as áreas de atividades contábeis, no que for aplicável, pelas leis vigentes. O Ibracon Instituto dos Auditores Independentes do Brasil foi constituído em 13 de dezembro de O Ibracon surgiu da união de dois institutos que congregavam contadores que trabalhavam com auditoria independente: o Instituto dos Contadores Públicos do Brasil (ICPB) e o Instituto Brasileiro de Auditores Independentes (Ibai), que se uniram para a obtenção de uma melhor estrutura e representatividade em benefício da profissão. Assim foi criado o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IAIB). (IBRACON, 1992, p.21). Nas palavras de Oliveira et al. (2008, p.4), as normas e procedimentos criados e aprovados pelo IBRACON, é seguido de acordo com a resolução do [...] CFC nº 321/72, sobre os procedimentos do trabalho do auditor, definindo as normas relativas à pessoa do auditor, à execução dos trabalhos e também ao parecer da auditoria. Em 1976, teve a criação da Lei nº das sociedades por Acões. Assim a companhia ou sociedade anônima de fins lucrativos tem o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas. Neste mesmo período, foi criada a Comissão de Valores Mobiliários. Em 1976, A Lei nº criou a Comissão de Valores Mobiliários e estabeleceu a disciplina e fiscalização para as atividades de auditoria das companhias abertas, dando à referida Comissão atribuição de examinar a seu critério os registros contábeis, livros ou documentos dos auditores independentes. (ATTIE, 1998, p.29).

11 22 Portanto, percebe-se que a evolução da auditoria no Brasil, esta relacionada com a evolução da contabilidade, que por meio desta possibilitou o melhor controle financeiro e econômico das organizações. 3.3 CONCEITOS E OBJETIVOS DA AUDITORIA A auditoria origina-se do latim audire (ouvir), porém atualmente é bem mais abrangente, constitui numa ação importante para o auditor, principalmente quando o auditado é questionado sobre procedimentos adotados, a auditoria suporta-se de outras técnicas de investigação que constituem o mapeamento da situação patrimonial de uma entidade. Consequentemente, a efetividade da auditoria está baseada na análise de quatro elementos: critério, condição, causa e efeito. Esses critérios são de alta importância para o auditor tirar suas conclusões. [...] Etimologicamente, a palavra auditoria origina-se do latim audire (ouvir). Inicialmente, foi utilizada pelos ingleses (auditing) para significar o conjunto de procedimentos técnicos utilizados para a revisão da escrituração e evidenciação dos registros contábeis. Atualmente, possui significado muito mais abrangente. No sentido lato, auditoria é o processo de confrontação entre uma situação encontrada e um determinado critério, é a comparação entre o fato efetivamente ocorrido e o que deveria ocorrer. (ARAÚJO et al., 2008, p.1-2). A auditoria pode ser definida como o levantamento, estudo e avaliação sistemática das transações, procedimentos, operações, rotinas e demonstrações financeiras de determinada entidade. Tem como função examinar todos os procedimentos utilizados nas empresas para controle, através de verificações conferirem se estão dentro dos princípios fundamentais de contabilidade, além de assegurar a fidelidade dos registros e proporcionar credibilidade das informações levantadas. A Norma Brasileira de Contabilidade NBC T 11 (1997, p.2), conceitua a auditoria das demonstrações contábeis como sendo: [...] o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação especifica. (NBC T 11, 1997, p.2). Por sua vez Sá (1998, p.25), define auditoria como uma tecnologia aplicada ao sistemático exame dos registros, demonstrações e de quaisquer

12 23 informes ou elementos de consideração contábil. Com intuito de apresentar opiniões, conclusões críticas e orientações sobre a situação patrimonial. Diante disto, a auditoria se apresenta como forma de confirmar a exatidão das informações registradas, a fim de proporcionar confiabilidade nos dados levantados, possibilitando melhores tomadas de decisões. Já para Attie (2010, p.5) a auditoria é uma especialização contábil voltada a testar a eficiência e a eficácia do controle patrimonial implantado com o objetivo de expressar uma opinião sobre determinado dado. De forma simples, é um exame relativamente cuidadoso e sistemático das transações, procedimentos técnicos, demonstrações contábeis, registros e operações financeiras de uma entidade, cuja seu objetivo é verificar se estão de acordo com os princípios e normas da contabilidade. Para Franco e Marra (1992, p. 20), a auditoria consiste no: [...] exame de documentos, livros e registros, inspeções, obtenção de informações e confirmações internas e externas, obedecendo a normas apropriadas de procedimento, objetivando verificar se as demonstrações contábeis representam adequadamente a situação nelas demonstrada, de acordo com princípios fundamentais e normas de contabilidade, aplicados de maneira uniforme. 3.4 TIPOS DE AUDITORIA Para Hernandez (2004), a auditoria pode ser classificada em três tipos, Auditoria da Fazenda ou Fiscal (Federal, Estadual, Municipal), Auditoria Independente Externa e Auditoria Interna ou Operacional. Segundo o mesmo autor (2004), a auditoria da fazenda é realizada por um funcionário público, seu vinculo com a organização auditada se da por força de lei, esta tem como objetivo verificar a observância e cumprimento dos preceitos legais vigentes para apuração e recolhimento de diversos tributos, com a finalidade de evitar a sonegação fiscal. Conforme Lourenço (2000), a auditoria fiscal ou da fazenda tem como objetivo fazer um exame da situação fiscal da entidade, tendo em vista o controle de sua regularidade fiscal. Esta regularidade deve estar de acordo com os princípios definidos pelas normas e doutrinas fiscais, as normas de incidência, liquidação e cobrança, regras de retenção na fonte e obrigações contabilísticas e declarativas.

13 24 De acordo com Pinheiro e Cunha (2003, p.4) O auditor fiscal tem o objetivo de observar o cumprimento das obrigações tributárias, trabalhistas e sociais, ao examinar a situação de um contribuinte. Hernandez (2004) fala que, a auditoria externa é aquela feita por profissional liberal ou independente, seu vinculo com a empresa auditada é por contrato de prestação de serviço, tendo como objetivo expressar a opinião quanto às demonstrações financeiras, se estas estão apresentadas de acordo com princípios de contabilidade e se esses princípios foram aplicados de forma consistente em relação ao período anterior. A auditoria externa é aquela exercida por profissional liberal ou independente, sem qualquer subordinação com a empresa, tendo como objetivo primordial expressar a opinião se as demonstrações financeiras estão apresentadas de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceitos e se esses princípios foram aplicados de forma consistente em relação ao período anterior. (PINHEIRO e CUNHA, 2003, p.4). Já a auditoria interna é exercida por um colaborador da entidade a ser auditada, seu vinculo se da por contrato de trabalho, tem como objetivo o exame dos controles internos e avaliação da eficiência e eficácia da gestão, no intuito de promover melhorias nos controles operacionais e na gestão de recursos. Oliveira (2006) diz que, os trabalhos de auditoria interna são realizados por um empregado da empresa, com o objetivo principal de atender as necessidades da administração, a fim de comprovar e aperfeiçoar as normas e políticas internas, sem ficar restrito aos aspectos contábeis, tem como preocupação a prevenção e a descoberta de erros ou fraudes. 3.5 CONTROLE INTERNO O controle é uma das atividades que compõem o processo administrativo, consiste em analisar se as ações efetivas estão de acordo com as planejadas. Controlar é comparar se os resultados das execuções estão de acordo com os padrões estabelecidos, com a finalidade de corrigi-los se necessário. Neste contexto pode-se entender que controle interno é o plano de organização e o conjunto coordenado dos métodos e medidas, adotados pela empresa, para proteger seu patrimônio, verificar a exatidão e a fidedignidade de

14 25 seus dados contábeis, promover a eficiência operacional e estimular a prática das políticas traçadas pela administração. Assim, Controle interno, controles internos e sistema ou estrutura de controle(s) interno(s) são expressões sinônimas, utilizadas para referir-se ao processo composto pelas regras de estrutura organizacional e pelo conjunto de políticas e procedimentos adotados por uma organização para a vigilância, fiscalização e verificação, que permite prever, observar, dirigir ou governar eventos que possam impactar na consecução de seus objetivos. É, pois, um processo organizacional de responsabilidade da própria gestão, adotado com o intuito de assegurar uma razoável margem de garantia de que os objetivos da organização sejam atingidos. (NETO e SILVA, 2009, p.4). A execução do controle interno resulta no porte e natureza de cada entidade, seu grau de responsabilidade está interligado a quantidade do fluxo de movimentação e transação das atividades de cada empresa. Diante do Tamanho e complexidade da organização, o grau para controlar suas atividades operacionais, administrativas e financeiras com eficiência e eficácia, necessita de maior dedicação e responsabilidade de um profissional qualificado para exercer um seguimento correto do sistema de controle interno para proteger os ativos da empresa, evitando e detectando erros e fraudes. A aplicação do controle interno dependerá do tamanho e natureza de cada empresa. Em uma pequena empresa na qual o fluxo de movimentação e transação é relativamente pequena e não muito complexa, as atividades de controle interno não exigem a dedicação integral de uma única pessoa que muitas vezes é exercida pelo próprio sócio-gerente. Por outro lado, em empresas consideradas de porte muito grande, esta função exige um grau maior de dedicação, fazendo surgir a necessidade de uma pessoa qualificada, capaz de exercer está função face ao volume de papeis ser maior e de atividades a serem controladas. (MARQUES, 2010, p.60). Segundo o mesmo autor (2010), os objetivos do controle interno identificam-se em verificar a fidedignidade das informações dos relatórios contábeis, financeiros e operacionais da entidade, prevenindo erros e fraudes ou caso localize alguma irregularidade encontrada no decorrer das operações, sugere medidas de combate aos desperdícios fazendo a correção dos registros dos processos, estimulando a eficiência dos profissionais mediante o controle que se opera, através dos documentos e salvaguardar os ativos da empresa, tendo de maneira geral o alcance de um controle eficiente perante todos os aspectos essenciais para administração. Rezende e Favero (2004, p.1), ressalta que o controle interno é um instrumento de grande importância,

15 26 [...] e tem o objetivo de proteger os bens de prejuízos decorrentes de fraudes ou erros involuntários; assegurar a validade e integridade dos dados contábeis utilizados pela gerência na tomada de decisões; promover a eficiência operacional da empresa dentro das normas estabelecidas, abrangendo aspectos, tais como práticas de emprego, treinamento, controle de qualidade, planejamento de produção, política de vendas e auditoria interna. Consoante a isso, pode-se perceber que a auditoria desempenha um processo um pouco mais complexo do que a controladoria, esta examina as atividades direcionadas e realizadas pelo controle interno. Assim como Almeida (1996), expõe que o auditor analisa e avalia todo o sistema de controle interno afim de identificar procedimentos que não condizem com os planejados pela administração, que em diversos casos causam prejuízos financeiros para a empresa. Neste aspecto, o mesmo autor (1996) demonstra que os auditores no decorrer de suas atividades, executam primeiramente o levantamento do sistema interno, verifica se estão seguindo na prática o que está documentado, avalia e observa se as medidas que estão sendo realizadas contribuem para revelar possíveis falhas. Ao elaborar seu parecer deixa claro para a gestão organizacional como proceder para alcançar melhorias em seus resultados. Desta maneira, pode-se entender que o controle interno utiliza a auditoria interna para auxiliar na obtenção de informações, afim de averiguar a situação patrimonial e financeira da instituição, assim, caso necessário facilita a captação de recursos junto a terceiros, como empréstimos bancários, abrir o capital para novos investidores, dentre outras coisas. Além de conseguir recursos financeiros, também possibilita que os gestores evitem prejuízos irrecuperáveis, através da qualidade e precisão das informações levantadas. 3.6 AUDITORIA INTERNA Para a auditoria dentro das organizações, temos o seguinte conceito: A auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. (ATTIE, 2007, p.34).

16 27 O crescimento constante das empresas fez com que os proprietários perdessem o controle interno de suas atividades e recursos. Para não deixar as coisas andarem de qualquer forma, surgiu à necessidade de contratar um profissional qualificado no assunto para estudar e administrar as rotinas da organização em busca de melhorias para os processos, ou seja, assessorar os empresários e gestores no intuito de garantir a integridade das operações, no propósito de verificar se existe algum desvio ou mal uso de ferramentas que tem levado a gastos desnecessários. Com relação a isso Paula (1999, p.40) destaca que a auditoria interna é importante por que: [...] - é parte essencial do sistema global do controle interno; - leva ao conhecimento da alta administração o retrato fiel do desempenho da empresa, seus problemas, pontos críticos e necessidades de providências, sugerindo soluções; - mostra os desvios organizacionais existentes no processo decisório e no planejamento; - é uma atividade abrangente, cobrindo todas as áreas da empresa; - é medida pelos resultados alcançados na assessoria à alta administração e à estrutura organizacional, quanto ao cumprimento das políticas traçadas, da legislação aplicável e dos normativos internos; - apresenta sugestões para a melhoria dos controles implantados ou em estudos de viabilização; - recomenda redução de custos, eliminação de desperdícios, melhoria da qualidade e aumento da produtividade; - assegura que os controles e as rotinas estejam sendo corretamente executados, que os dados contábeis merecem confiança e refletem a realidade da organização e que as diretrizes traçadas estão sendo observadas; - estimula o funcionamento regular do sistema de custos, controle interno e o cumprimento da legislação; - coordena o relacionamento com os órgãos de controle governamental; - avalia, de forma independente, as atividades desenvolvidas pelos diversos órgãos da companhia e por empresas controladas e coligadas; - ajuda a administração na busca de eficiência e do melhor desempenho, nas funções operacionais e na gestão dos negócios da companhia. A auditoria foca em seus trabalhos o exame e verificação das documentações prontas, confrontando a situação encontrada no ambiente, com a realidade que deveria existir. Por sua vez sua finalidade é assegurar que os registros estão sendo feito corretamente, seguindo regras e normas obrigatórias, do quais proporcionam informações seguras, e melhor desempenho organizacional. Pereira e Nascimento (2005, p.48) por sua vez, definem auditoria interna como: Uma especialização voltada para a garantia da qualidade, transparência e segurança dos controles internos implantados com o fim de salvaguardar o

17 28 patrimônio dos acionistas, cuja estrutura está diretamente ligada ao setor interno na empresa auditada. Já para Mello (2008), auditoria interna nada mais é que o assessoramento da administração por um profissional especializado na área, que após examinar processos, documentações e rotinas, busca de avaliá-los e adequálos afim de garantir eficiência e eficácia dos sistemas de controle interno, como também a qualidade do serviços prestados seguindo os padrões estabelecidos no planejamento e políticas da empresa. No que diz respeito aos seus objetivos, Attie (1992, p.29), descreve que a auditoria interna tem o intuito: - examinar a integridade e fidedignidade das informações financeiras e operacionais e os meios utilizados para auferir, localizar, classificar e comunicar essas informações; - examinar os sistemas estabelecidos, para certificar a observância às políticas, planos, leis e regulamentos que tenham, ou possam ter, impacto sobre operações e relatórios, e determinar se a organização está em conformidade com as diretrizes; - examinar os meios usados para a proteção dos ativos e, se necessário, comprovar sua existência real; - verificar se os recursos são empregados de maneira eficiente e econômica; - examinar operações e programas e verificar se os resultados são compatíveis com os planos e se essas operações e esses programas são executados de acordo com o que foi planejado; e - comunicar o resultado do trabalho de auditoria e certificar que foram tomadas as providências necessárias a respeito de suas descobertas. Para assegurar que os exames sejam feitos de forma a visualizar possíveis erros e fraudes, sugerir melhorias para andamento dos negócios da organização, garantindo informações adequadas ao processo decisório em busca da eficácia gerencial, a auditoria interna executa um papel de extrema importância. 3.7 NORMAS DA AUDITORIA INTERNA Como qualquer outra profissão a auditoria interna também tem suas normas e regras, das quais devem seguir padrões estabelecidos por leis vigentes. Assim temos a NBC TI 01, que trata das atividades e procedimentos de auditoria interna, do qual o parecer conclusivo é de competência exclusiva de contador registrado em CRC, o mesmo tem a função de constituir um conjunto de

18 29 procedimentos técnicos que tem por objetivo relatar o parecer das informações contábeis das empresas. No entanto, a de se convir que como pronuncia o CFC (2003, p.68), a estrutura das Normas de auditoria interna subdivide-se em Normas Profissionais do Auditor Interno e Normas Técnicas de Auditoria Interna NORMAS PROFISSIONAIS DO AUDITOR INTERNO As normas de auditoria interna foram compostas pelo Conselho Federal de Contabilidade para serem exercidas nas organizações pelos seus profissionais que devem ser qualificados, responsáveis, imparciais, claros, concisos no exercício de suas atividades. [...] as condições de competência técnico-profissional, de independência e responsabilidade na execução de trabalhos, da guarda de documentação e sigilo, de cooperação com o auditor independente e utilização de trabalho de especialistas. (NBC P 3, 2003, p.71). Consoante a isso, o CFC (2003), estrutura os papeis do auditor interno da seguinte forma: Deve ser contador registrado no CRC, com competência técnicoprofissional na função, se manter atualizado sobre as normas e leis que regem a auditoria e a aplicação desta nas organizações. Ter autonomia profissional, ou seja, passar segurança naquilo que exerce. Ser responsável, tomando o máximo de cuidado e zelo na realização de suas atividades e as exposições de opiniões devem ser claras e imparciais. Sua equipe deve ser treinada e qualificada para não modificar os resultados das analises. Cabe também ao profissional de auditoria se dispor em prestar serviço de assessoria ao Conselho Fiscal ou órgãos equivalentes quando solicitados. No tocante a realização de seu exercício, este pode fazer parceria com profissionais de outras áreas conforme a necessidade, lembrando de observar a habilidade técnica e legal dos seus participantes. No que diz respeito ao sigilo o auditor tem como responsabilidade manter privacidade das informações estudadas durante e depois do termino de suas atribuições vinculadas à instituição, independente de qualquer coisa, seu trabalho deve ser mantido em segredo continuamente. O auditor interno atua juntamente com a administração da empresa levantando e organizando um conjunto de tarefas a serem realizadas, logo, deve

19 30 cooperar com o auditor independente, caso necessário repassar o que já foi averiguado. 3.8 PERFIL DO AUDITOR INTERNO O auditor interno se diferencia do auditor externo por ser um profissional alocado diretamente dentro da empresa. Em algumas empresas se terceiriza este trabalho, em outras contratam um profissional para atuar como colaborador da organização auditada. A partir disso, Lins (2011, p.4) afirma que a auditoria interna é, [...] conduzida por funcionário da própria empresa na qual a auditoria é executada [...]. Busca a identificação de não conformidades, prevenção e/ou detecções de falhas de operações, discrepâncias nas atividades. Isso faz com que reduza as ameaças sobre o patrimônio da entidade. Audibra (1992), articula que para se ter atividades de auditoria bem desenvolvidas, feitas com qualidade, requer que se tenha um funcionário com conhecimento técnico, adaptabilidade, comprometimento, comunicação objetiva, estabilidade emocional, fundamentos lógicos, capacidade de apresentar soluções rápidas, sendo crítico sabendo discernir entre o certo e o errado, que mantenha sigilo das informações coletadas, imparcial e demonstre segurança no que transmite. Logo Paula (1999, p.47) narra que: [...] conhecida a função, exige-se do candidato a auditor os requisitos mínimos referentes ao nível de escolaridade e experiência profissional. De acordo com a graduação necessária, o candidato deve ter concluído o curso secundário e estar cursando ou ter concluído o curso de nível superior. É primordial que este curso se relacione ao campo empresarial, como ciências contábeis, econômicas, atuariais e administração de empresas. Entretanto, desde que o candidato possua nível mínimo de escolaridade necessário, pode suprir o conhecimento especializando-se através de experiências práticas e de suas aptidões, mediante os programas internos de treinamento da auditoria. (PAULA, 1999, p.47). Referente a isso temos como pré-requisitos dos auditores internos, a [...] competência técnica essencial ao exercício profissional entre esses atributos, encontra-se a competência na aplicação de normas procedimentos e técnicas de auditoria interna. (ATTIE, 1992, p.60). Faz parte ainda de seu perfil apresentar uma conduta correta, ser justo, leal, honesto, demonstrar toda a integridade de seu caráter, ter aparência

20 31 pessoal adequada e formal, ter habilidade no trato com pessoas, saber impor, usando palavras de forma moderada, sem ponderações com agressividade. (SANTOS, 2006, p. 23). 4. O PAPEL DO AUDITOR INTERNO NAS EMPRESAS PRIVADAS Conceitua-se como empresas privadas, aquelas com fins lucrativos que não tem participação do governo em sua sociedade. Ademais, De acordo com Porras (1998), entidade privada é todo o conjunto de organizações sem participação do setor público, ou seja, quando pessoas se disponibilizam em montar um negócio com recursos próprios. Pela abordagem tradicional, pressupõe-se que a principal meta de uma empresa seja de natureza econômica, tendo por objetivo a otimização do lucro e do patrimônio. Entretanto, enquanto sistema aberto, observado mais adiante, a empresa encontra-se em constante interação com os meios que a cerca, sofrendo influências de forças tanto endógenas, quanto exógenas, nos leva a crer, o importante papel social que tem a desempenhar, até porque, se por um lado seu o objetivo final é a aquisição do lucro, por outro, o mesmo só se torna legitimo, na medida em que atende aos interesses do meio social ao qual esta se insere, criando políticas de interesses identificadas, reconhecidas e valorizadas por sua missão maior que é servir a sociedade. (VIEIRA, 2007, p. 1). Essas organizações necessitam de controle rigoroso de seus bens para evitar desperdícios e prejuízos, recorrendo a auditoria interna. O papel do auditor interno nas empresas privadas, não se limita em apenas descobrir irregularidades nas atividades avaliadas, em suas atribuições ele vai além disso, propondo sugestões e soluções preventivas e educativas, antecipando fatos, buscando a eficiência e eficácia dos controles internos. Tendo em vista que contribui consideravelmente para o crescimento da organização em um âmbito geral. A auditoria interna, apesar de recente, tem vindo a afirmar-se e a assumir um papel cada vez mais relevante no seio das organizações, como função de apoio à gestão, com atribuições mais amplas, com responsabilidades numa gestão eficaz e consequentemente na sociedade em geral. (MORAIS, 2004, p.1). Portanto, sua importância se da pelo fato de se valer de normas, técnicas e ética, que assegura confiança de todas as partes interessadas, pois esta

21 32 demonstra a situação patrimonial, financeira e econômica de forma clara para seus usuários. Para Attie (2011), o trabalho da auditoria interna se torna relevante no momento que se torna impossível realizar melhorias, por falta de controle interno que possa ajudar o fluxo das operações e informações, dando continuidade nas mesmas. Ter dados confiáveis sobre a real situação da empresa é que possibilita os empresários tomarem decisões eficazes e dar andamento em seus negócios. Semelhantemente Oliveira (2011), ressalta que o trabalho do auditor tem sido vantajoso no sentido de evitar retrabalhos e reduzir custos. Destaca ainda que para executar essas atividades, é necessário que o profissional esteja devidamente qualificado e integrado com a instituição, zelando para que a mesma atinja a vantagem competitiva planejada. Crepaldi (2007, p.6) exprime que O papel primeiro do Auditor não é detectar fraudes, mas se no decurso de seu trabalho ele as descobre, comunica, através de seu relatório, os efeitos correspondentes. No entanto ao identificar erros e fraudes no exercício de suas atividades, o auditor tem como obrigação comunicar de imediato a administração da empresa, para que esta tome as medidas necessárias sobre o caso. Desta forma entende-se que o auditor não corrige problemas, porém os aponta para que seja devidamente reparado. Este utiliza-se do parecer para emitir sua opinião em relação a situação analisada. A auditoria interna é uma atividade de avaliação interna independente existente dentro de uma organização, destinadas às revisões das operações contábeis, financeiras, fiscais etc. Os resultados de seus trabalhos visam prestar assessoria á administração. A auditoria interna é, portanto, um controle administrativo cuja atribuição é verificar e avaliar a efetividade dos demais controles. Assim, podemos dizer que o objetivo geral do trabalho da auditoria interna consiste em prestar assistência a todos os membros da administração, no sentido de levar a um cumprimento eficiente de suas responsabilidades, proporcionando-lhes análises, avaliações, recomendações e comentários pertinentes ás atividades examinadas. (ATTIE, 1987, p.72). Devido ao grande crescimento das empresas e suas diversas áreas de atuação, torna-se imprescindível o uso da auditoria interna, esta é uma ferramenta de extrema necessidade para avaliar a eficácia dos colaboradores visando à confiabilidade das informações geradas. Na visão de Silva, ter controle das atividades realizadas na instituição é apenas um passo para se avançar no mercado,

22 33 Hoje em dia as empresas buscam casa vez mais seu espaço entre o sucesso. Em virtude disso, as mudanças ocorridas no ambiente empresarial nos últimos anos fazem-se necessário uma melhor compreensão da importância de se auditar os sistemas de controle das empresas. As operações das empresas estão se tornando cada vez mais complexas aumentando-se, portanto, a necessidade da utilização de normas e procedimentos eficientes de gestão. (SILVA, 2008, p.9). Demonstra, portanto que a partir do momento em que os gestores tem controle total da organização, estes possuem o domínio suficiente para planejar organizar, dirigir e controlar todos os processos que envolvem seu patrimônio, de forma a reduzir custos e desperdícios, aumentar a qualidade dos produtos ou serviços prestados, se destacar perante os concorrentes, assim obter mais lucros em seus negócios. Outrossim, observa-se que, [...] a administração passa a necessitar de alguém que lhes afirme que os controles e as rotinas de trabalho estão sendo habitualmente executados e que os dados contábeis, com efetividade, merecem confiança, pois espelham a realidade econômica e financeira da empresa. A Auditoria Interna neste momento é concebida, toma forma embrionária como uma atividade necessária à organização e desenvolve-se a fim de seguir a gerência ativa, concedendo-lhe alternativas, como ferramenta de trabalho, de controle, assessoria e administração. (ATTIE, 1992, p.26). A partir daí, é possível denominar os principais instrumentos para controlar a situação administrativa associado com a auditoria interna na contabilidade. Pois esta tem o objetivo analisar de forma independente, os controles contábeis, demonstrações financeiras, políticas e procedimentos organizacionais, assegurando o cumprimento das metas planejadas, seguindo as normas e regulamentos que o regem. Atividade que agregam valor aos negócios, possibilitando rentabilidade e segurança sobre as atividades desenvolvidas, expondo principalmente a confiabilidade dos dados e conteúdos publicados. A missão do auditor interno é proteger e servir organizações, público, acionistas, clientes, diretores e a alta administração das empresas. Isso é alcançado através do auxilio aos administradores e a empresa em geral, identificando as perdas e as suas causas, a falta de controle da qualidade e seus efeitos, a visualização das áreas acurada dos custos, enfim, uma auditoria voltada para preservação tanto dos fatos como da integridade das empresas. (FRANCO e REIS, 2004, p. 968). Neste sentido percebe-se que o auditor interno desempenha papel de grande importância nas empresas privadas, porque além de averiguar o cumprimento das normas e regulamentos contábeis, assegura informações

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