SEMINÁRIO NACIONAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA

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1 SEMINÁRIO NACIONAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Plenária Temática Educação e Economia Solidária Mística de abertura do evento Porto Alegre, 10 a 12 de julho de 2012.

2 Sumário Apresentação...4 Objetivos...6 Participantes...6 Convidados as...6 Programação Acolhida e apresentação dos/as participantes Apresentação e aprovação da programação/metodologia Socialização das produções regionais para o projeto político pedagógico (PPP) Centro de Formação em Economia Solidária da Região Sudeste Centro de Formação em Economia Solidária da Região Amazônica Centro de Formação em Economia Solidária da Região Sul Centro de Formação em Economia Solidária da Região Centro Oeste Centro de Formação em Economia Solidária da Região Nordeste Plenária esclarecimentos após as apresentações Marco Situacional: contexto e análise de conjuntura Resgate do Marco Situacional a partir das apresentações das regiões Provocações e questões para a análise de conjuntura Apresentação das discussões em grupo Autogestão e autonomia Economia Popular Emancipação econômica e política dos Empreendimentos de Economia Solidária Território e Territorialidade Diversidades Cidadania, organização da sociedade, relação entre o movimento de Economia Solidária e o Estado Sustentabilidade Análise de conjuntura Plenária: discussões e esclarecimentos Marco Político Filosófico: a sociedade que queremos Discussões em grupo Síntese das discussões em grupo Plenária: discussões e esclarecimentos Marco Referencial: qual educação para a economia solidária Os acúmulos do movimento Trabalho em grupo Autogestão e Pedagogia Debate em grupo Espaços educativos Debate em grupo Formação e assessoria técnica Debate em grupo Identidade, cultura e expressões da solidariedade Debate em grupo Plenária: discussões e esclarecimentos Marco Operacional: diretrizes para a implementação do ppp O que acumulamos e o que ainda falta? Mapa dos/as Educadores/as da Economia Solidária Estratégia por Região...80

3 7.3.1 CFES Nordeste CFES Norte CFES Sudeste CFES Centro Oeste CFES Sul Indicações das regiões para a V Plenária Nacional de Economia Solidária Indicações das regiões para a composição do GT de Educação do FBES Informes SENAES Mudança de ministro no MTE Nova regulação das cooperativas de trabalho Orçamento da União para Conselho Nacional de Economia Solidária Centro de Formação em Economia Solidária Diálogo para dentro do governo federal sobre educação Mapeamento Nacional de Economia Solidária Encerramento Registros e Imagens Anexos Anexo A Texto de acúmulo Autogestão e autonomia Anexo B Texto de acúmulo Economia Popular Anexo C Texto de acúmulo Emancipação econômica e política dos Empreendimentos de Economia Solidária Anexo D Texto de acúmulo Território e territorialidade Anexo E Texto de acúmulo Diversidades Anexo F Texto de acúmulo Cidadania, organização da sociedade, relação entre o movimento de Economia Solidária e o Estado Anexo G Texto de acúmulo Sustentabilidade * Anexo H Texto de acúmulo Autogestão e Pedagogia Anexo I Texto de acúmulo Espaços Educativos Anexo J Texto de acúmulo Formação e Assessoria Técnica Anexo L Texto de acúmulo Identidade, cultura e expressões da solidariedade/ bemviver: identidade do a educador a, simbologias, mística Anexo M Carta de princípios da rede de educadores da região centro oeste Anexo N Lista dos as participantes...165

4 Apresentação Entre os dias 10 e 12 de julho a cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, sediou o Seminário Projeto Político Pedagógico da Economia solidária e Plenária Temática Educação e Economia Solidária. O objetivo do encontro foi contribuir com o movimento de economia solidária brasileiro, propondo o seu Projeto Político Pedagógico PPP, além de aprofundar o debate sobre o documento da V Plenária Nacional de Economia Solidária, identificando elementos acerca do projeto político do movimento de economia solidaria. O evento foi organizado pelas entidades executoras do projeto Centros de Formação de Economia Solidária (Cáritas Brasileira, Instituto Marista de Solidariedade, Escola Centro Oeste da CUT, Universidade do Vale do Rio do Sinos, Universidade Federal Rural de Pernambuco e Universidade Federal do Pará) e contou com a participação de educadoras es de economia solidária, representantes do Fórum Brasileiro de Economia Solidária e convidadas os. O debate sobre o PPP teve início em 2010, no qual organizações executoras do Centro Nacional de Formação em Economia Solidária, conjuntamente com os coletivos de educadores as da economia solidária e os Fóruns de Economia Solidária, iniciaram as discussões em torno do tema. A proposição de construção de um PPP neste processo, esteve voltada para uma contribuição ao movimento de economia solidária, sendo que cada região do país realizou atividades de produção coletiva para o documento nacional. Desta forma, as discussões realizadas entre os dias 10 e 12 de julho, pretendeu avançar na elaboração do PPP, dialogando com os acúmulos do movimento de economia solidária no tema educação, retomando as deliberações e afirmações das Oficinas Nacionais de Formação, Plenárias Nacionais e Conferência Nacional de Temática de Formação e Assessoria Técnica, e aprofundando os temas sobre pedagogia e autogestão, rede de educadores as da economia solidária. Além disso, encontra se presente no PPP, questões centrais da V Plenária Nacional de Economia Solidária, tornandose o PPP um processo contínuo de diálogo que visa orientar as ações de educadoras es, constantemente analisado e alterado a partir das reflexões coletivas em curso.

5 Desta forma, o presente relatório, apresenta os principais debates e encaminhamentos sobre o PPP, realizados durante o Seminário Projeto Político Pedagógico da Economia solidária e Plenária Temática Educação e Economia Solidária.

6 OBJETIVOS Aprofundar o debate sobre o documento da V Plenária Nacional de Economia Solidária para identificar elementos acerca do projeto político do movimento de economia solidaria; Recolher e elaborar elementos para a construção do projeto político pedagógico da economia solidária, a partir dos acúmulos do movimento sobre o tema educação e das produções coletivas realizadas regionalmente, contribuindo com a construção da V Plenária Nacional de Economia Solidária. PARTICIPANTES (LISTA DOS/AS PARTICIPANTES ANEXO N) 1 educador a de cada coletivo estadual que tenha participado da produção do PPP na região e que seja, preferencialmente, integrante do Fórum de Economia Solidária; As os indicados as dos Fóruns Estaduais para o Grupo de Trabalho de Educação e Cultura do Fórum Brasileiro de Economia Solidária; 2 integrantes de cada equipe executiva dos CFES Regionais. CONVIDADOS AS Rede de Gestores de Economia Solidária; União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária UNICAFES; UNISOL; Rede de ITCPs; UNITRABALHO; Rede de Bancos Comunitários; RECID; Fórum Educação de Jovens e Adultos; Fórum de Educação do Campo.

7 PROGRAMAÇÃO Terça 10/jun. Quarta 11/jun. Quinta 12/jun. Manhã 8h30 12h30 Acolhida e apresentação das os participantes Apresentação, ajustes e aprovação da programação/ metodologia Socialização das produções regionais para o PPP 8h 12h30 Marco político filosófico: economia solidária a partir dos acúmulos do movimento. 8h30 12h30 e das 14h 18h Marco operacional: diretrizes para a implementação do PPP Avaliação geral do encontro Encerramento Tarde 14h 19h Produções regionais do PPP: esclarecimentos e contribuições; Marco situacional: contexto e análise de conjuntura. 14h 19h Marco referencial: educação em economia solidária.

8 1. ACOLHIDA E APRESENTAÇÃO DOS/AS PARTICIPANTES Estamos chegando do funda da terra, estamos chegando do ventre da noite, da carne do açoite nós somos, viemos lembrar. Estamos chegando do chão da oficina, estamos chegando do som e das formas, da arte negada que somos, viemos criar. A de Ó (Milton Nascimento) A Plenária Temática Educação e Economia Solidária e o Seminário Nacional Projeto Político Pedagógico da Economia solidária tiveram início às 8h30 da manhã do dia 10 de julho de 2012 e reuniu, na cidade de Porto Alegre, educadores e educadoras de todas as regiões do país, representantes do Fórum Brasileiro de Economia Solidária e de demais organizações e redes ligadas ao campo da economia solidária. A atividade foi iniciada com a Acolhida aos participantes, ao som da música de De Ó, de Milton Nascimento. Cada um/a dos presentes foi convidado/a a escrever em uma tarjeta o que trazia e o que esperava do encontro: compromisso calor humano formação e encontros renovação decepção / experiência mundo solidário experiências trocas criancidade com paixão certeza diversidade integração transformação

9 2. APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO/METODOLOGIA Rosana Kirsch, CFES Nacional, esclareceu sobre os objetivos da Plenária Temática de Educação e Economia Solidária, atividade convocada pelas organizações que integram o Centro Nacional de Formação em Economia Solidária (CFES Nacional), no caso, a Cáritas Brasileira, a EcoCult, a Universidade Federal do Pará (UFPA), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), o Instituto Marista de Solidariedade (IMS) e a Universidade do Vale do Rio Sinos (UNISINOS). Também foram esclarecidos e reforçados os objetivos do encontro: i) aprofundar o debate sobre o documento da V Plenária Nacional de Economia Solidária para identificar elementos acerca do projeto político do movimento de economia solidaria e ii) recolher e elaborar elementos para a construção do projeto político pedagógico da economia solidária, a partir dos acúmulos do movimento sobre o tema educação e das produções coletivas realizadas regionalmente, contribuindo com a construção da V Plenária Nacional de Economia Solidária. Participaram da Plenária Temática de Educação: a) uma/um educador a de cada coletivo estadual que tenha participado da produção do PPP na região e que seja, preferencialmente, integrante do Fórum de Economia Solidária; b) as os indicados as dos Fóruns Estaduais para o Grupo de Trabalho de Educação e Cultura do Fórum Brasileiro de Economia Solidária e c) dois integrantes de cada equipe executiva dos CFES Regionais. Além disso, foram também convidadas para a atividade algumas organizações que, a partir de suas experiências, pudessem contribuir na elaboração do projeto político pedagógico da economia solidária. Foram convidadas: a Rede de Gestores de Economia Solidária; a Unicafes, a Unisol; a Rede de ITPCs; a Rede Unitrabalho, a Rede de Banco Comunitários; a Recid, a Rede EJA e o Fórum de Educação no Campo 1. A programação e metodologia dos três dias de plenária foi apresentada, sendo acolhida e respaldada por todas/os as/os presentes. Por último, foram organizadas as comissões de trabalho: registro, infraestrutura, mística, etc. Cada um dos grupos tiveram 50 minutos para organizar seu trabalho durante os três dias 1 Organizações convidadas que não participaram do evento: Rede de Gestores Públicos, Unicafes, Rede Unitrabalho, Recid e o Fórum de Educação no Campo.

10 de plenária, assim como definir uma pessoa de referência que se incorporou à Coordenação do encontro.

11 3. SOCIALIZAÇÃO DAS PRODUÇÕES REGIONAIS PARA O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) 3.1 CENTRO DE FORMAÇÃO EM ECONOMIA SOLIDÁRIA DA REGIÃO SUDESTE Nossa proposta parte dos acúmulos, não estamos querendo reinventar a roda, há acúmulos do movimento de economia solidária e utilizamos o tempo todo os documentos já criados. Roseni (IMS) fez a apresentação da estrutura do ALMANAQUE de práticas educativas em economia solidária tecendo fios de nosso projeto político pedagógico. O documento será publicado pela editora da PUC/RS e relatará todo o processo de construção do projeto político pedagógico da região sudeste, além de conter itens como dicas de leitura, poesias, músicas, conteúdos e subsídios para discussão. O prefácio foi elaborado por Carlos Brandão. Os temas que aparecem no texto são tratados e explicados de modo didático. A proposta contempla os seguintes tópicos: 1) o que é o almanaque, 2) metodologia / caminhos percorridos na construção do ppp, 3) como é a sociedade que vivemos e o brasil que queremos construir, 4) que tipo de educação para a ES, 5) A rede de educadores. A metodologia utilizada para a construção do Almanaque ocorreu a partir da Colcha de Retalhos (cada educador/a, com um pedaço de tecido em mãos, relatou sua trajetória), o Mapa do Brasil (colagem e desenho no chão, onde cada educador/a relatou a sua realidade), Intercâmbios (visitas do coletivo do CFES Sudeste a distintas realidades, como Canta Galo/RJ e a UNIFORJA/SP), as Cartas Pedagógicas (os/as educadores/as escreveram cartas ao futuro presidente do Brasil a partir da pergunta que Brasil queremos) e o Caldeirão Pedagógico (debate do ppp a partir dos acúmulos das discussões realizadas na região sudeste tendo em vista três questões: a) como é a sociedade em que vivemos? Qual é o Brasil que queremos construir? b) Princípios ético filosóficos da educação/formação em Economia Solidária c) Estratégia política formativa e organicidade da rede de formadores). A obra de Paulo Freire e passagens de sua obra aparecem em várias partes do documento e inspirou a elaboração do documento.

12 A proposta do Almanaque parte dos acúmulos do movimento e foram citamos e utilizados, assim como os documentos já elaborados. A elaboração do documento partiu das atividades locais, regionais e estaduais. Foi criado para a elaboração um Grupo de Trabalho (GT). Inicialmente o GT foi composto por vinte pessoas, depois oito e por fim quatro (que veio a finalizar o documento). O entendimento do CFES Sudeste sobre o PPP é que o documento não é uma proposta fechada, mas estará sempre em construção. O nome dado, Almanaque, é para explicitar que se trata de uma construção contínua. Em breve a versão final do documento será divulgada. 3.2 CENTRO DE FORMAÇÃO EM ECONOMIA SOLIDÁRIA DA REGIÃO AMAZÔNICA Defendemos uma formação com base na espiritualidade, a partir da relação consigo mesmo, com o outro e com a natureza Bárbara (ITCP/UFPA) apresentou a experiência do CFES da região amazônica 2. As atividades em torno da construção do texto ocorreram durante todo o ano passado. O entendimento do CFES Norte é construir um texto de referência para a região e não o projeto político pedagógico participativo (pppp) 3 para todo o Brasil. A partir do Conselho Gestor apresentou se esses referenciais para cada estado da região que, assim, o colocaram em prática levando em consideração a realidade local, sempre (re)adaptando o. O documento geral e mais amplo ainda está em fase de elaboração que, em breve, será socializado e contribuirá para o documento nacional. O documento possui três objetivos básicos. Primeiro, explicitar o contexto no qual a economia solidária vem construindo a sua identidade; segundo, afirmar os objetivos pedagógicos e políticos e, terceiro, subsidiar as estratégias e atividades dos CFES e dos processos formativos da economia solidária na Amazônia. Foram organizados um conjunto de atividades em cada estado (encontros pedagógicos estaduais), no sentido de viabilizar as discussões sobre o PPPP nacional. O objetivo foi construir um documento referencial para subsidiar e 2 Acesse em nacional a apresentação completa. 3 A região Amazônica e a região Sul, diferentemente dos demais Centros Regionais de Formação em Economia Solidária, falam em um projeto político pedagógico participativo pppp.

13 nortear os processos formativos, como também contribuir com o documento nacional. Essa construção levou em consideração as especificidades amazônicas, tentando responder às demandas formativas dos empreendimentos, das entidades de assessoria e fomento e também dos gestores públicos da região. A ITCP propôs discussões estaduais para a formulação do documento. A partir de uma reflexão, levando em consideração a prática, foram construídos os referenciais e documentos de subsídios. A metodologia utilizada baseou se na realização de encontros, com a participação, média, de 15 a 25 pessoas. 1º encontro momento da contextualização, onde ocorreu a identificação dos sujeitos e suas identidades, a construção da história da economia solidária, das concepções de economia solidária e a reflexão das práticas formativas; 2º encontro, momento de estudo, ocorreu a definição das diretrizes teóricas pedagógicas, o debate sobre sistematização e a discussão sobre a organização da Rede de Formadores. 3º encontro momento da alternância, momento de reflexão e debate nos locais de atuação de cada ator sobre o que foi construído no 1º encontro, como também de debate e construção do instrumental sobre a reflexão da prática acerca das ações formativas realizadas em cada estado e o estudo dos textos referências para o debate acerca concepções teóricas pedagógicas. No que diz respeito a estrutura do documento da região amazônica, optou se pela seguinte forma de organização: Apresentação: contém os objetivos do documento, o processo de construção e a metodologia utilizada; Histórico: região, sujeitos e economia solidária (aspectos mais relevantes da história dos estados e da região, enfatizando o histórico da economia solidária e apresentação dos sujeitos); Concepções pedagógicas e metodológicas; A Rede de Formadores (estadual e regional). Quanto aos subsídios, os documentos utilizados foram aqueles produzidos

14 pelo FBES, os anais da I e II Conferência Nacional Nacional de Economia Solidária e textos sobre autogestão. Quanto à identidade, foram utilizadas imagens que representam os estados e a região amazônica e que fortaleciam a economia solidária nesses espaços. Para a construção das diretrizes pedagógicas, foram utilizados os subsídios produzidos pela I e II Oficina Nacional de Formação em Economia Solidária, as resoluções da I e II Conferência Nacional Nacional de Economia Solidária e textos sobre referenciais pedagógicos. Após a realização de todo esse processo, definiu se que as diretrizes e os referenciais teóricos formativos da economia solidária para a região amazônica seriam estruturas a partir dos seguintes pilares: Filosófico formação baseada na espiritualidade e a partir da relação consigo mesmo e com o outro e com a natureza; formação que priorize as demandas e necessidades dos indivíduos e sujeitos coletivos e uma formação que promova os aspectos culturais locais, regionais e nacional; Sociopolítico ambiental formação baseada nos conceitos da sustentabilidade; Pedagógica formação que potencialize o desenvolvimento de metodologias e técnicas que dialoguem com as dimensões técnicas, científicas e práticas; Técnico científica formação humanística, emancipatória e construtivista ( ). Produtiva formação voltada para a capacitação em certificação, no processo produtivo, na comercialização, na gestão e assistência técnica. Quanto à Rede de Formadores, foram elaboradas as diretrizes, os objetivos, a forma de organização e o funcionamento / sustentabilidade. A reflexão do coletivo CFES Norte é que ainda não haveria, pelo curto tempo, uma estratégia regional. Os estados estariam mais organizados nesse sentido. A proposta é que o documento em elaboração não fique apenas na e para a região e que toda a região se reconheça no documento.

15 3.3 CENTRO DE FORMAÇÃO EM ECONOMIA SOLIDÁRIA DA REGIÃO SUL Nosso sonho ( ) caminhada que nos leve a um projeto alternativo, que exige a transformação social pela autonomia e a emancipação dos sujeitos em busca de outra economia Leonice, Eliandra e Katiúcia fizeram a apresentação da experiência do Centro de Formação da região Sul 4. O projeto político pedagógico não foi construído para a região sul, mas sim para o movimento de economia solidária. Para tanto, foram resgatados os acúmulos, e os não acúmulos, a partir das experiências de formação dos/as educadores as em economia solidária. Participaram desta construção os coletivos de educadores dos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. A reflexão feita pela região é que, ainda, não existe um coletivo regional de educadores as, nem uma rede de formadores, mas sim núcleos. Há muitas dificuldades neste sentido, como as distâncias entre as regiões e organicidade dos próprios fóruns. Os subsídios teórico metodológicos para a elaboração do documento da região sul foram obras e reflexões de autores como Karl Marx, Paulo Freire, o Plano Político Pedagógico e Organizativo da Recid, dentre outros. Os subsídios políticos foram as deliberações I e II Oficina Nacional de Formação em Economia Solidária, os anais da II Conferência Nacional de Economia Solidária e o termo de referência do CTFAT Formação e Assessoria Técnica. Os principais elementos das discussões e reflexões do CFES Sul dizem respeito: A afirmação sobre a importância de trazer a discussão da educação para dentro do movimento de economia solidária; Da necessidade de uma estratégia político pedagógica a fim de consolidar o projeto de uma nova economia que tem a ver com outro projeto, centrado nos valores do trabalho emancipado, na propriedade e gestão compartilhada dos meios de produzir as riquezas e reproduzir a vida. A construção de um projeto político pedagógico participativo (pppp) para a economia solidária pressupõe uma construção coletiva que envolva os diversos 4 Acesse em nacional a apresentação completa do CFES Sul.

16 atores sociais. Trata se de uma ferramenta de luta para a transformação da realidade, ajudando a conquistar e consolidar o processo educativo na prática. O PPPP fornece o rumo, a direção e as orientações quanto às ações pedagógicas, ajudando a conquistar e consolidar a autonomia e emancipação de educadores e educadoras pelo e no processo educativo, nos seguintes aspectos: Político: compromisso com a formação dos sujeitos para uma outra sociedade, busca do bem comum e sem exploração de trabalhadores e trabalhadoras; Pedagógico: definir ações educativas, formação dos educadores, participação, responsabilidade, compromisso ético, crítico e criativo; Participativo: exige dar voz a todos, escutar, dialogar, interagir, estabelecer relações, crescer mutuamente; exige práxis (ação reflexão ação), autonomia e comprometimento. Em muitos momentos do processo formativo, o político, o pedagógico e o participativo se misturam, sendo impossível separá los. Mas, mesmo assim, é sempre importante reforçar que toda ação é política. Quanto aos instrumentos do PPPP, devem: a) ser revisados permanentemente por todos/as os/as envolvidos/as, b) orientar o processo pedagógico, c) interferir em dada realidade, d) exige planejamento, e) deve ser alternativo ao modelo hegemônico de sociedade e pressupõe uma forma de sociedade; f) ter uma linguagem que aproxime as pessoas. Há várias dimensões quanto aos acúmulos já construídos, assim como ausências: Políticas Públicas pensar o território como identidade; pensar a partir do território e as formas de articular os projetos; Economia Solidária que o sujeito seja o elemento central; resgate de princípios; está no chão do trabalho associado; como dialogar com demais movimentos sociais; discutir redes e cadeias ( );

17 Autogestão da pedagogia houveram limitações, processo contínuo de reflexão sobre como aplicar, pensar a partir da prática, todos são sujeitos; Educação que valorize os saberes, exercício de síntese (dialógica), exercitar o registro das experiências práticas; Sistematização como fazer? Baseado em autores e a partir de nossas vivências com a construção de conceitos. A construção do método do Trem da Sistematização, construção de instrumentos, como cartilhas. Cada um dos estados da região sul focou em uma metodologia: Santa Catarina fará cartilha e vídeo com as experiências das oficinas; Rio Grande do Sul fará os vídeos sobre os cursos Estaduais e o Paraná fará também vídeos sobre as atividades (a decidir quais); Educador (a) qual o papel? Como ser moderador? Saber ouvir e também questionar, pois nem sempre os acúmulos são verdades absolutas; Quanto às estratégias do projeto político pedagógico participativo (pppp) para a economia solidária, as seguintes dimensões foram laboradas: Linguagem: popular e acessível a todas e todos; Metodologia: que garanta os princípios da educação popular; Rede de Educadores/as: a região sul se reconhece enquanto coletivos / núcleos, e não como uma rede; Economia Solidária e Educadores/as afirmar as concepções e responsabilidades, dar retorno aos fóruns; Clarear a nossa identidade que tipo de movimento social somos? Popular? Social? Ampliar os princípios da economia solidária como a diversidade; Participação do movimento de economia solidária nas políticas públicas é preciso que os fóruns participem da elaboração das políticas públicas a partir do território; Economia Solidária como política de Desenvolvimento incluir a economia solidária em outros espaços;

18 Ampliar os atores participar de outros espaços, buscar traçar o perfil sobre que gestores públicos desejamos. Formação saberes. economia solidária não é capacitação, mas construção de Por fim, os sonhos passam pela caminhada que leve a um projeto alternativo, que exige a transformação social pela autonomia e emancipação dos sujeitos em busca de outra economia, com valorização do trabalho humanizado e com formas de gestão coletiva, democrática e participativa na perspectiva da autogestão, de outra sociedade, de outro mundo possível. 3.4 CENTRO DE FORMAÇÃO EM ECONOMIA SOLIDÁRIA DA REGIÃO CENTRO OESTE A construção do nosso projeto político pedagógico foi participativa e elaborado em várias mãos, com idas e vindas do local para o estadual e regional. A discussão foi mais rica do que o próprio resultado. Rosângela Góes fez a apresentação do projeto político pedagógico do CFES Centro Oeste. O PPP da região centro oeste não está acabado e a clareza do CFES C.O. é de que a construção será sempre contínua. O documento foi elaborado de forma participativa, ao longo de dois anos e envolveu discussões e elaborações em várias mãos, com idas e vindas do local para o estadual. O documento foi concluído em abril de 2011 e está estruturado em quatro eixos: 1) Contexto da política de educação na região Item em que foi discutido o processo de ocupação da região. O processo foi importante e pedagógico por ter proporcionado o confronto com as concepções existentes nos documentos oficiais como a de desenvolvimento e sobre os povos indígenas (visão tradicional), o uso dos agrotóxicos e os desmatamentos. A discussão foi mais rica do que o próprio resultado. 2) Economia Solidária e Agricultura Familiar na região

19 Para a construção deste item do documento partiu se dos dados da primeira fase do Mapeamento Nacional de Economia Solidária, além da discussão sobre os conceitos de empreendimentos econômicos solidários. Discutiu se também as potencialidades da região como, por exemplo, o turismo. 3) Marco referencial Neste item foram trabalhados os temas educação e economia solidária, além da discussão sobre o marco teórico da educação a partir de Paulo Freire. O momento foi de estudo e discussão dos autores da economia solidária, como Paul Singer, Cláudio Nascimento e Euclides Mance. Quanto às estratégias políticas de organização, a reflexão feita é a que a Rede de Formadores está em construção na região, mais há coletivos organizados. A organização da Rede de Formadores se daria a partir dos territórios. 3.5 CENTRO DE FORMAÇÃO EM ECONOMIA SOLIDÁRIA DA REGIÃO NORDESTE O que estamos fazendo não é apenas um planejamento, um plano escolar, é algo bem mais amplo, complexo e desafiador. Alzira Medeiros fez a apresentação das discussões sobre o Projeto Político Pedagógico da região Nordeste. Foi realizado um grande debate na região e há grandes questões sobre como construir e elaborar um PPP que esta fora dos padrões e dos demais já elaborados. O que está em elaboração não é apenas um planejamento, um plano escolar, é algo bem mais amplo, complexo e desafiador. A proposta construída pela região passou por vários momentos e se cristalizou frente ao projeto CFES Nacional espaço de concentralização das ações. Para a região nordeste, o PPP é um instrumento de reflexão e organização da ação político pedagógica dos educadores e educadoras que: a) orienta as intervenções e b) organiza as ações e as ideias. A orientação para o futuro está relacionada com a própria dinâmica dos coletivos/ núcleos e rede de educadores. Quanto à elaboração do PPP foram retomados os acúmulos da economia

20 solidária e de outros movimentos sociais. O processo de construção foi realizado com as organizações que endossaram essa discussão mais de 40 organizações do nordeste, tanto da economia solidária quanto de outros movimentos sociais. O Conselho Gestor do CFES também teve um papel fundamental, cada estado elaboraram as orientações políticas. Aproximadamente 90% das pessoas que participaram dessas atividades foram indicadas pelo FBES. Para a construção do PPP inicialmente foi realizada uma importante reflexão, orientada pela indagação: Quem são os sujeitos da economia solidária, como vivem e se organizam? Assim, o primeiro momento importante foi a reflexão sobre a economia solidária no nordeste: quem a faz? qual a cara da economia solidária na região? Foi constatado que 60% dos empreendimentos econômicos solidários do nordeste estão no rural. Desta forma, percebeu se que havia algo errado, pois os projetos e ações estavam orientados quase que totalmente para as regiões metropolitanas. Tal processo desencadeou uma reflexão sobre a realidade da região, sobre o rural e foram elencadas questões importantes, como a complexidade do nordeste frente ao modelo desenvolvimentista em progresso (grandes projetos industriais, expansão das fronteiras agrícolas, expansão do capital imobiliário) incentivado e tendo à frente o Estado, situação que gera mais contradição frente a um contexto de cada vez mais problemas com relação ao trabalho no rural e no urbano e as mulheres assumem um protagonismo cada vez maior. Além disso, é preciso refletir sobre a figura da mulher em contexto no qual os homens, cada vez mais, estão saindo para o trabalho dos mega projetos em curso no país (um novo tipo de migração). A água e a terra se mantêm como uma questão ambiental, política e social e as lutas e processos de resistência e construção de experiências na contra mão do hegemônico se colocam em torno do paradigma de Convivência com o Semiárido com vistas a um desenvolvimento sustentável. As construções em torno de uma agricultura sustentável (chamada inicialmente de alternativa) passa a dar elementos para um debate mais amplo em torno da agroecologia. Acentuam se também os conflitos com as populações indígenas frente à demarcação de terras no Brasil e na América Latina, bem como uma lentidão na demarcação de terras quilombolas e o avanço do agronegócio e a

21 instalação do hidro negócio. Ou seja, a questão da Reforma Agrária se mantém na atualidade. Todavia, os instrumentos do Estado para não realizá la contam com a crescente criminalização dos movimentos sociais particularmente do MST. Nota se, assim, que não é possível conceber e praticar a economia solidária sem estabelecer de fato uma articulação com esses atores que estão ligados e em luta pela água e pela terra. Esse pano de fundo necessita ser colocado para a discussão sobre a economia solidária. Há uma heterogeneidade sócio territorial que caracteriza a região e que desafia a proposta pedagógica do CFES Nordeste. Considerando a heterogeneidade na composição da economia solidária e a diversidade socioterritorial, chama se atenção para a importância do território, pois nele se evidenciam as experiências e as relações que estão se construindo e (re) constituindo e, particularmente, no Nordeste, coloca se a importância da relação entre o espaço urbano e o rural, os quais nos últimos anos têm sofrido impactos profundos. Fundamentos político filosóficos sociedade e utopia Os valores e práticas da Economia Solidária, conforme a Carta de Princípios construída pelo Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES); A economia solidária tem como centralidade a construção de novas relações econômicas e sociais que são construídas e reconstruídas cotidianamente pelos sujeitos que a constituem, em um território e espaço; Fundamenta se na cooperação e autogestão no trabalho e em todas as instâncias de produção e reprodução da vida, portanto, o ponto de partida dos processos formativo/educativos é a prática solidária, compreendida como atividade humana que, contrapondo se aos princípios da competição e do individualismo, orienta se na horizontalidade das relações entre os seres humanos, independente de suas condições sócio econômicas, considerando as desigualdades de gênero e raça etnia existentes e respeitando as diferenças de geração e religiosidade; A educação em Economia Solidária tem em conta a solidariedade em sua

22 dimensão ontológica e libertadora (condição humana, constitutiva da vida social), como uma construção social histórica realizada por homens e mulheres que buscam constituir e manter os laços sociais com base na cooperação, na reciprocidade e na confiança, entre outros, que se manifestam nos diversos espaços/tempos pessoais e históricos que, inclusive, convivem num mesmo espaço físico/subjetivo. Sintonizando se na potencialização de redes de cooperação solidária, as práticas pedagógicas propiciam a sobrevivência e a melhoria da qualidade de vida; Fortalecem a organização dos trabalhadores e trabalhadoras em torno de um projeto econômico social e político que fundamenta se na valorização do trabalho (e não do capital). Para tal, ao mesmo tempo em que se substancia na denúncia da exploração do trabalho, na crítica à lógica capitalista e patriarcal excludente e opressora que fragmenta o ser humano; Estimulando processos de trabalho e práticas sócio ambientais que respeitam, preservam e conservem a biodiversidade da flora e fauna, de forma sustentável, assim como dos demais elementos que compõem o ambiente, as práticas educativas buscam o reencontro dos seres humanos consigo mesmos, com a comunidade local, com a sociedade, com o planeta e com o universo; Por não existir neutralidade nas relações econômicas e sociais e tampouco nas práticas educativas, a educação deve ser concebida como um ato político a favor da emancipação humana, constituindo se em um espaço de lutas, contradições e disputas. Por meio da ação dialógica problematizadora que garanta horizontalidade das relações sócio educativas, a autoridade do educador é validada na própria prática pedagógica libertadora. Para tal, é necessário o respeito à alteridade, ou seja, respeito ao outro em todas as suas diferenças; As ações político pedagógicas pressupõem conteúdos e metodologias de trabalho cujos horizontes encontram se com os princípios da Economia Solidária. Considerados como momentos educativos, inclusive para os

23 próprios trabalhadores educadores, a avaliação, a sistematização e a socialização sobre as experiências concretas de educação dos trabalhadores e trabalhadoras acontecem de forma permanente, permitindo a (re)construção das práticas sociais e dos sentidos do trabalho. Em outras palavras, o próprio espaço de trabalho dos empreendimentos é concebido como instância e como princípio educativo, cujo horizonte é a criação coletiva de uma nova cultura do trabalho para viabilizar novas relações econômico sociais, validando os conhecimentos dos trabalhadores e trabalhadoras. Pedagogia da Autogestão e Sistematização: A proposta político pedagógica tem como base a ideia de que na sociedade todos somos educadores e educandos e que a educação cumpre um papel preponderante de mediação nas mudanças sociais; A proposta está ancorada nas práticas e conceitos da educação popular que ensina que é preciso semear dúvidas quanto às relações pedagógicas que, pseudamente neutras, vêm assegurando a dominação dos que não sabem pelos os que sabem. Também ensina que, sendo a educação um ato político, não se pode confiar em técnicas de ensino aprendizagem e em receitas pedagógicas prontas que podem ter o poder sobrenatural de redimir os seres humanos e, assim, resolver todos os males sociais (TIRIBA, 2006, p. 1). Princípios (a partir da síntese de Nascimento (2010, p.3): coloca a organização popular de base no centro mesmo da construção do projeto político alternativo; reconhece o ambiente onde se atua como espaço concreto e determinante das relações sociais, políticas e econômicas; destaca a importância da democracia na construção do novo projeto de sociedade; valoriza a cultura popular como fonte de identidade e força de um projeto popular nacional;

24 reconhece a vida cotidiana e a experiência, como espaços de construção de uma nova sociedade; coloca em relevo a importância do papel do indivíduo e da subjetividade; assume os instrumentais da sistematização e da pesquisa ação como métodos estratégicos para reflexão sobre suas experiências. O fundamento da presença constitutiva da educação em Economia Solidária passa pelo exercício coletivo da experimentação da autogestão nos espaços de trabalho como processo educativo para os trabalhadores da economia solidária. E, mais que isso, é também certo que a autogestão requer uma educação gerida pelos próprios trabalhadores, mesmo que não exclua a presença de educadores externos. Neste sentido, não há como ensinar a pedagogia da autogestão. Para construí la é necessário experimentá la. Princípios metodológicos específicos não existem saberes, nem relação dos sujeitos com os saberes, se não for numa perspectiva de compreender este processo, numa relação com o contexto político, econômico e social onde tais sujeitos estão inseridos. Assim, o ponto de partida do processo de transformação de lógica individual e coletiva dos trabalhadores e trabalhadoras envolvidos/as, será o das relações que os sujeitos estabelecem com o mundo de uma maneira geral, em especial com o mundo do trabalho. Cada tema, conceito ou noção a ser trabalhada nos processos educativos, deverão sempre partir das noções que os sujeitos já construíram no seu senso comum, pois não há aprendizagem se os indivíduos não conseguem estabelecer ligações entre os novos conhecimentos e os conceitos intuitivos que eles formaram ao longo de sua vida Considerando os pressupostos da caminhada interdisciplinar, enfatiza se que: A realidade é construída com consequências seguidas e trocas mútuas, constituindo uma teia de eventos e fatores; O processo de construção do conhecimento ocorre conjuntamente com a sociedade.

25 Segundo tais pressupostos, a prática da interdisciplinaridade tem por base a construção do conhecimento, de forma a constituir a consciência pessoal e totalizada. A realidade é uma construção social, é multifacetada e não pode ser considerado como algo dado e o objetivo primeiro do nosso trabalho na consecução desta proposta pedagógica é de superar os limites da fragmentação do conhecimento na busca dos processos de transformação social. Numa perspectiva da pedagogia da alternância que combina momentos educativos presenciais com momentos de vivência e prática, favorecendo que os aprendizados sejam constantemente experimentados, ampliados e aprimorados. Como a principal intenção é a consolidação de uma rede de educadores refletimos que para esta construção, existem ainda dois outros conceitos que impactam em consequências diretas na metodologia, quais sejam, território e rede. O CFES Nordeste faz a reflexão de que não se constituiu uma rede de formadoresas, mas na maioria dos estados da região há pessoas que se auto reconhecem como educadores da economia solidária, oriunda de uma provocação realizada a partir do CFES. Há várias formas de organização, como coletivos, redes, ou rede, núcleos, etc., e que o caminho é a organização desses educadores por território, por temas e questões. Por fim, para que realmente se consolide o PPP é fundamental que os/as envolvidos/as se assumam como tal, não é um PPP para que os outros façam e não deve estar sempre em construção. Rosana Kirsh Após a apresentação de todas as regiões algumas questões ficaram bastante evidentes. Primeiro, há elementos distintos em cada região com relação a essa construção, assim como aparecem aspectos contraditórios em torno da economia solidária e a importância de articulação com outros movimentos sociais. Segundo, há distintas nomenclaturas, como projeto político pedagógico (ppp) e projeto político pedagógico participativo (ppp). Terceiro, algumas afirmações aparecem, como ainda são somos rede (caso da região sul, nordeste, norte e centro oeste); somos uma rede (caso da região sudeste); temos rede nos estados e na região; temos rede na região e não nos estados e estamos organizados de distintas formas como núcleos, coletivos. Tudo isso para irmos pensando sobre o que vamos recolher e elaborar como proposta e o que vamos deixar ao final deste

26 evento. 3.6 PLENÁRIA ESCLARECIMENTOS APÓS AS APRESENTAÇÕES Prado (RS) Quanto a sugestão de identidade apresentada pelo CFES Sudeste, sugiro a elaborada por Castel que fala em três tipos: a tradicional, a de resistência, e a estratégica. Poderíamos refletir sobre essas. Arroyo (PA) Neste espaço foram levantados elementos para a discussão na V Plenária e para a elaboração do PPP para a economia solidária. Seria importante dar um contorno sobre o que tem do CFES da política pública e o que tem do movimento de economia solidaria ( ) podemos estar falando de autogestão e estarmos dependentes do governo. Robson (SP) É muito importante que os três segmentos que integram a economia solidária participem das discussões, os empreendimentos, as entidades e os gestores públicos e quando se pensa em rede: é cada um pra si? Temos também que refletir sobre a relação autogestão e Estado. Mônica (PE) O que foi colocado agora fará parte de discussões nos distintos momentos do seminário. Podemos segurar um pouco e discutir isso nos espaços pensados nos seminários. São provocações que fomentam as discussões nos grupos. Rosana (DF) A afirmação de uma identidade do educador é antes de tudo sermos militantes, não estamos dizendo que se trata de apenas de um segmento que integra a economia solidária. Tche (RS) Pode parecer fácil, mas o desafio de construção de um ppp é enorme diante de um movimento tao amplo e complexo como o da economia solidária. Estamos falando de um ppp para uma outra economia e de um movimento social. Não há nada escrito neste sentido e estamos partido meio que do nada. Uma coisa é construir o ppp para uma escola, curso de agronomia, outra um ppp para a economia solidária que envolve: diversidade cultural, cadeias e redes diversas; experiencias antigas e experiencias novas. Podemos estar falando aqui de uma utopia, mas do que de algo real. O movimento da ES ainda não compreendeu isso e nem o governo. Rosana (DF) O desafio continua quando voltarmos para os nossos espaços locais, empreendimentos, entidades e gestão pública.

27 4 MARCO SITUACIONAL: CONTEXTO E ANÁLISE DE CONJUNTURA A luta é contra a hegemonia neoliberal, os poderes patriarcais, a opressão e o preconceito. Neste sentido, a nossa luta enquanto movimento de economia solidária extrapola a luta por políticas públicas 4.1 RESGATE DO MARCO SITUACIONAL A PARTIR DAS APRESENTAÇÕES DAS REGIÕES Arroyo (PA) síntese a partir do que as regiões apresentaram no que diz respeito ao Marco Situacional (conjuntura, história e contexto, contradição, atores e aonde estamos): Acúmulos não se começou a discussão do zero e é preciso aproveitar os acúmulos existente; Articulação boa condição de articulação dos atores para a elaboração do ppp, mas por outro lado a organicidade do movimento deixa a desejar. Necessário avançar na organicidade do movimento; Desafios que tipo de formação para os educadores/formadores? Para enfrentar quais condições do país? Em que momento estão sendo preparados os militantes da economia solidária para enfrentar esse contexto? Há riscos e potencialidades: o aumento da renda e a saída da pobreza é positivo para os empreendimentos, mas esse crescimento vem contaminado pela ideia de crescimento (desejo de ficarem ricos). Como mostrar que há outro caminho que não esse? Como construir uma sociedade solidária futura, se não a praticamos nesse momento atual? Não será através de um golpe ou revolução que a solidariedade se dará. Pedagogia ação pedagógica a partir da prática; Dicotomia necessidade de sair da prática, mas quando implementamos o modelo é de sala de aula; Linguagem como resgatar a linguagem, mas transformado, mudando? Como fazer com que os indivíduos percebam e analisem a sua realidade? Relação com outros movimentos sociais todas as apresentações falaram

28 sobre a importância de articulação com outros movimentos sociais. Mas faltou discutir: a relação do movimento com os partidos e com o Estado. Quantos estarão fazendo o movimento sem recurso do Estado? 4.2 PROVOCAÇÕES E QUESTÕES PARA A ANÁLISE DE CONJUNTURA Alzira (PE) fez a apresentação das questões provocadoras à análise de conjuntura realizada em grupo (sete no total). Os temáticas dos grupos correspondem aos temas da V Plenária Nacional de Economia Solidária: 1) Autogestão e Autonomia, 2) Economia Popular, 3) Emancipação econômica e política dos Empreendimentos de Economia Solidária, 4) Território e Territorialidade, 5) Diversidades, 6) Cidadania, organização da sociedade, relação entre o movimento de Economia Solidária e o Estado e 7) Diversidades. Questões provocadoras O que fortalece a economia solidária hoje? O que fragiliza a economia solidária? A partir de nossa realidade, cresceu os o número de empreendimentos, de atores novos? Ou diminuiu? Como percebemos a correlação de forças políticas a partir de onde atuamos? Quais as contradições mais significas que vemos em nossa região, em nosso pais e que interferem na economia solidária? Frente ao contexto e a conjuntura, qual nosso papel como educadores? Como se apresenta a economia solidária na conjuntura? Além das questões acima, com o objetivo de subsidiar as discussões em grupo, foi preparado, para cada um dos temas, um documento com a sistematização dos acúmulos do movimento de economia solidária (I e II Conferências de Economia Solidária, IV Plenária Nacional de Economia Solidária, Carta de Princípios do FBES), com questões provocadoras ao debate a partir desses documentos. Tais textos de subsídios estão no item Anexo deste relatório, na mesma ordem de apresentação das temáticas abaixo.

29 4.3 APRESENTAÇÃO DAS DISCUSSÕES EM GRUPO Autogestão e autonomia Teoria e prática: ou estão fundidas ou se trata de hipocrisia Coordenação: Tatiana (RS) Relatoria: Arroyo (PA) (Texto de subsídio às discussões Anexo A) Autonomia e autogestão, tal como a liberdade, são relativos à convivência entre indivíduos, ao pacto societário. Portanto, o grande desafio é a partir da valorização ser humano e do trabalho, único fator de produção que gera riqueza, ampliar a capacidade de autodeterminação do indivíduo e das organizações. O que fortalece a economia solidária hoje? A ênfase no trabalho como fonte da riqueza social. O fator associativo e cooperativo que cria a oportunidade de fortalecimento a partir de dentro, da vivência e convivência e do respeito ao outro. Confiar no outro, estar comprometido com o outro; O acúmulo das discussões e experiências. O que mais nos fortalece é a centralidade no ser humano, que trabalhe sem ser escravo, que cuide do meio ambiente; Nossa prática. A construção em si da autonomia. O processo de assunção do sujeito coletivo; A capacidade dos fóruns de não depender dos governos e projetos. As redes andam de forma autônoma mas buscam parcerias; Queremos uma educação em economia solidária para além da educação escolar. Disputamos os currículos formais mas avançamos sobre a educação não formal. O que a fragiliza a economia solidária? O contexto cultural de poder centralizado nos limita. A competição dentro do movimento acaba prejudicando a autonomia. Somos filhos do

30 Capital, temos que buscar a transformação dentro do sistema. Na lei existe o Fundo, mas é uma contradição com o que a gente prega? Nos encontros a alimentação tem que vir pronta. Sem as coisas dadas as pessoas não vão. As tentativas padecem com hábitos e costumes individualistas; A dependência de políticas públicas e políticas de governos, que se acabarem pode colocar as iniciativas em risco; Falta de diálogo, transparência e comunicação. A falta de formação coletiva que aproximem os valores; As contradições entre discurso e prática. Temos deixado a desejar a reflexão e a prática do nosso próprio consumo. Em encontros, desde a limpeza do local vemos a falta de preocupação com o cuidado de nossos próprios espaços que reflete em nossas organizações; Os vícios das pessoas que precisamos superar. A falta de organicidade dos fóruns. A falta de consciência do papel de cada espaço organizativo do movimento, é lá que temos que praticar o que defendemos. Sem criar o exemplo prático não conseguimos convencer os outros. A não percepção do militante como sujeito da autonomia e da autogestão no cotidiano. Cresceu os atores no nosso movimento? Há avanços mas ainda não suficiente. Como vemos a correlação de forças políticas a partir de onde atuamos? A cultura da autonomia está iniciando; Precisamos avançar de dentro do movimento. Fora do movimento ainda estamos iniciando; Como movimento social já inclui o econômico? Devemos ter autonomia social e econômico. E a quantas anda a nossa força frente o capitalismo? Quais as contradições que vemos hoje na construção da economia solidária? Discurso diferente da prática cotidiana;

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