MICROCRÉDITO. Palavras-chave: microcrédito; crédito; financiamento; empreendedor.

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1 MICROCRÉDITO Nubia Pacheco Cruvinel Instituto Número Um e Pontifícia Universidade Católica de Goiás nubiacruvinelmtv@hotmail.com Vagner Rosalém Mestre RESUMO: O Microcrédito é visto como um instrumento financeiro que se caracteriza por empréstimos de valores relativamente pequenos a empreendedores de baixa renda, que vivem, em geral, na economia informal. Entretanto, há que se considerar que o Microcrédito, além disso, tem sido desenvolvido para atender as necessidades dos pequenos empreendimentos, portanto, leva em conta, além das suas condições econômicas, as relações sociais do tomador. Dessa forma, pode-se defini-lo como uma modalidade de financiamento que busca permitir o acesso dos pequenos empreendedores ao crédito. Utiliza-se de metodologia própria voltada ao perfil e às necessidades dos empreendedores, estimulando as atividades produtivas e as relações sociais das populações mais carentes, gerando, assim, ocupação, emprego e renda. O Microcrédito é recente na economia brasileira, tendo nascido graças às iniciativas das ONGs - Organizações não Governamentais - que criaram seus produtos como alternativa de acesso ao crédito produtivo das camadas mais carentes da população. O Microcrédito é um instrumento potencialmente importante de política social, mas dificilmente a expectativa do presidente de conseguir reduzir os juros de mercado será alcançada por este caminho. A metodologia utilizada no trabalho é a da revisão bibliográfica embasada em consulta a teses, revistas, livros e sites da internet que abordam temas relacionados com os objetivos da pesquisa. Palavras-chave: microcrédito; crédito; financiamento; empreendedor. 1- INTRODUÇÃO As ONGs foram as primeiras a introduzir metodologias de micro-finanças no Brasil. Embora as primeiras entidades tenham surgido na década de 70 em Bangladesh, a maioria das ONGs de Microcrédito brasileiras, iniciou suas operações 20 anos depois, após a estabilização da economia. Apesar de se falar muito em Microcrédito no Brasil, existe ainda a necessidade de se entender de forma profunda o que verdadeiramente é o microcrédito, que benefícios são proporcionados, para quem realmente é destinado, quais as suas vantagens em relação a linhas de crédito convencionais e principalmente quais os segmentos da sociedade que devem ser beneficiados por esses recursos. Pensando diretamente no esclarecimento destas questões e por trabalhar na área de Microcrédito há alguns anos, o que se pretende é o aprofundamento do conhecimento relacionado ao melhor atendimento dos clientes,

2 conhecendo assim suas necessidades e buscando o aprimoramento dos serviços na busca da qualidade e da satisfação total, assim como da justiça social. Sabe-se da existência de algumas divergências quanto à prática do Microcrédito com relação àquilo que foi estabelecido pelo programa, motivo pelo qual se buscará por meio de estudos e indagações o que motiva dito diferencial e o que o torna legal. Se o Microcrédito pode ser utilizado para empréstimos pessoais em algumas instituições, então o mesmo poderia ser válido para as ONGs, tendo em vista que as ajudaria a ir em busca de sua auto-sustentação, que é um assunto polêmico e extremamente debatido, como poderá ser lido mais adiante na revisão bibliográfica que será apresentada. Se o Microcrédito se destina as pessoas físicas de baixa renda que são os micro-empreendedores, percebe-se a importância de sua manutenção em vigor, e é neste ponto que se inicia o discurso da necessária auto-sustentabilidade. O Microcrédito no Brasil possui um programa específico. Dito programa deve ser seguido por todas as Instituições repassadoras de pequenos empréstimos destinados à obtenção de renda e à geração de empregos. Para que as instituições que se dedicam à concessão da linha de Microcrédito tenham condições de atender seus clientes, obviamente devem praticar baixas taxas de juros, e são essas taxas que inviabilizam sua auto-sustentabilidade, fazendo com que as mesmas tenham sua sobrevivência dependente das Prefeituras Municipais e do Governo do Estado. O Microcrédito no Brasil possuirá condições de auto-sustentação, a partir do momento em que as ONGs que o praticam possam oferecer uma maior gama de produtos, inclusive não destinados à geração de emprego e renda. O diferencial de juros passíveis de serem cobrados para Microcréditos pessoais e outros, farão com que as ONGs possam praticar ainda menores taxas nos empréstimos destinados à geração de emprego e renda, além de proporcionar a sua auto-sustentação. O presente artigo tem como principal objetivo fazer uma revisão bibliográfica sobre o tema Microcrédito e suas funcionalidades de modo a facilitar o entendimento deste mecanismo de geração de renda. 2

3 2 - REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Microcrédito Conforme artigo do SEBRAE publicado na Gazeta Mercantil de 31/07/2003, O microcrédito é uma modalidade de financiamento que busca permitir o acesso dos pequenos empreendedores ao crédito. Utiliza-se de metodologia própria voltada ao perfil e às necessidades dos empreendedores, estimulando as atividades produtivas das populações mais carentes, gerando assim ocupação, emprego e renda. Silva (2000), afirma que para o professor Muhamad Yunus, criador do Grameen Bank em Bangladesh, Microcrédito pode ser definido como sistema de crédito diretamente relacionado ao combate à pobreza, através do financiamento aos micro-produtores, via grupos solidários, que prestam garantia mútua dispensando a garantia tradicional dos bancos. Porém, a visão brasileira é muito mais abrangente, envolvendo na maioria dos casos pequenos empréstimos a pessoas físicas que devem sim, oferecer garantias, mas não necessariamente de grupos solidários, mas de outra pessoa física que esteja disposta a arcar com o compromisso no caso de inadimplência do tomador que está sendo avalizado. De acordo com Toscano (2002, p.12), O Microcrédito no Brasil é uma filosofia de mudança, um instrumento de emancipação socioeconômica e cultural dos setores menos favorecidos da população e um dos mecanismos decisivos à retomada do desenvolvimento a partir da base do sistema. Não exclui-se a importância das instituições minimalistas, entretanto a particular preferência recai sobre as instituições desenvolvimentistas. Isto porque entende-se que o Microcrédito não se resume à mera oferta de créditos: ele é um agente indutor do desenvolvimento local, organizando compras coletivas, estimulando a formação de cooperativas e associações e financiando cadeias produtivas locais. O impacto social do Microcrédito, embora de difícil mensuração, é reconhecidamente positivo, resultando em melhores condições habitacionais, de saúde e alimentar para as famílias usuárias. Além disso, contribui para o resgate da cidadania dos tomadores, com o respectivo fortalecimento da dignidade, a elevação da auto-estima e a inclusão em patamares de educação e consumo superiores. 3

4 2.2 Origem do microcrédito Conforme Moura (2002, p.39), A primeira manifestação de Microcrédito da qual se tem notícia ocorreu no sul da Alemanha em Denominada Associação do Pão, ela foi criada pelo pastor Raiffeinsen, após um rigoroso inverno que deixou os fazendeiros locais endividados e na dependência de agiotas. O Pastor cedeu-lhes farinha de trigo para que, com a fabricação e comercialização do pão, pudessem obter capital de giro. Desde que o Projeto Uno foi iniciado em Recife em 1973, aproximadamente 50 ONGs de micro-finanças foram criadas em todo o País, atendendo a um número estimado de 76 mil microempresários. Entretanto, a UNO que serviu de exemplo a outras tantas instituições, desapareceu após dezoito anos de atuação, por não considerar a auto-sustentabilidade parte fundamental de suas políticas. Encontra-se a informação de que as maiores e mais antigas carteiras de micro finanças pertencem às 13 CEAPEs Centros de Apoio aos Pequenos Empreendimentos - que são parte da rede nacional de CEAPEs filiadas à ACCION Internacional. Uma das primeiras iniciativas de micro-finanças em Goiás foi o Programa Especial de Geração de Renda (Pró-Renda), popularmente conhecido como Projeto Empresas Comunitárias (PEC), criado na década de 90, pelo então governador Henrique Santillo. O projeto apoiava empreendimentos produtivos familiares e de fundo de quintal, visando o aproveitamento de matéria-prima local e a geração de empregos. O PEC fomentou a instalação e o fortalecimento de micro-unidades produtivas ligadas às atividades industriais, comerciais e de prestação de serviço. Outra iniciativa foi a implantação do Centro de Apoio aos Pequenos Empreendimentos do Estado de Goiás (Ceape-GO), associação civil de direito privado e prestadora de serviços sem fins lucrativos, constituída em dezembro de A entidade foi criada a partir de parceria entre a Federação de Apoio aos Pequenos Empreendimentos (Fenape), atualmente Ceape Nacional, a Associação Comercial e Industrial de Anápolis (ACIA) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) (MOURA, 2002). Todas essas ações se tornaram possíveis, pelo apoio oferecido pelo BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Social a projetos que tivessem impacto direto na melhoria das condições de vida da população. Dentre esses projetos encontra-se o de expansão da oferta de crédito produtivo ao empreendedor de baixa renda, por meio de linhas de Microcrédito (BNDES, 2004a). 4

5 2.3 Financiamentos As políticas voltadas para ampliar o acesso de micro e pequenas empresas (MPE) ao crédito foram, historicamente, dirigidas pela oferta e através das instituições financeiras estatais. As organizações não governamentais foram ignoradas e vistas como um problema, pois infringiam a Lei da Usura (PARENTE, 2004, p.17). O BNDES possui o Programa de Desenvolvimento Institucional PDI, e, segundo artigo publicado em seu site, a situação se apresenta da seguinte forma: na medida em que a indústria micro-financeira se desenvolve, as instituições de micro-finanças IMFs se defrontam com novos desafios a fim de garantirem a sustentabilidade de seus empreendimentos. Neste sentido, a busca por novas fontes de financiamento, investidores, credores e doadores, se apresenta como um dos fatores condicionantes da continuidade e do crescimento das instituições. No mesmo artigo pode-se ler que para os agentes financiadores é fundamental que exista uma avaliação de risco que reflita as nuances e especificidades da indústria micro-financeira, fornecendo informações a respeito do desempenho e da sustentabilidade das IMFs, a fim de basear suas decisões de investimento ( De acordo com Moura (2002, p.37), Desde que começou a operar com empréstimos, em 1994, o Ceape-GO, já firmou financiamentos (dados até agosto/2002), com desembolso de R$ 17,02 milhões, garantindo a manutenção de mais de 10 mil empregos e a geração de outros mil postos de trabalho. Os principais beneficiários da entidade são os pequenos empreendedores do comércio e prestação de serviço, que trabalham por conta própria em atividades econômicas formais e informais. Atualmente, em cidades fora de sua sede (Anápolis), o Ceape-GO presta atendimento por meio de parcerias com segmentos organizados da sociedade, tais como Associações Comerciais, Sindicatos, Câmaras Municipais e Prefeituras. Por outro lado, algumas Prefeituras constituem seus programas locais de micro financiamentos, com a grande vantagem de poder articular com políticas de trabalho, renda e desenvolvimento local. Decorre que a maioria não adota com rigor as tecnologias microfinanceiras diferenciadas, ainda prevalecendo relações assistencialistas e/ou clientelistas, o que é uma das causas da elevada inadimplência (PARENTE, 2004). Inspirado nas experiências do Projeto de Empresas Comunitárias (PEC) e do Centro de Apoio aos Pequenos Empreendimentos de Goiás (Ceape-GO) foi 5

6 criado oficialmente em março de 1999 o Programa Banco do Povo de Goiás, por meio da assinatura de termos de cooperação mútua entre o Governo do Estado e Organizações Não-Governamentais de 12 Municípios. Mais de três anos depois, o Banco do Povo se expandiu pelo Estado e já é uma das maiores redes de microcrédito do Brasil. Graças ao Banco do Povo, milhares de cidadãos carentes e sem espaço no mercado de trabalho mudaram de vida e se tornaram empreendedores com perspectiva de crescimento (MOURA, 2002, p.38). Parente (2004 p.21), afirma que a grande maioria dessas Instituições, possuem problemas de sobrevivência, pois a lei lhe permite cobrar tão somente a taxa de 1% ao mês, permanecendo dependente das ações governamentais no tocante à sua sobrevivência. 2.4 Linhas de crédito para empresas Segundo Silva (2000), as linhas de crédito para empresas são: linha de crédito para investimento fixo: é o capital destinado à aquisição de máquinas ou equipamentos e à feitura de obras civis indispensáveis à implantação, à modernização, ao funcionamento ou à ampliação da empresa. Linha de crédito para capital de giro: são os recursos destinados à compra de mercadorias, à reposição de estoques, às despesas administrativas. Capital de giro associado ao investimento ou ao investimento misto: são recursos destinados a cobrir as despesas que a empresa vai ter com investimentos realizados. Com outras palavras, o Programa Banco do Povo em parceria com o SEBRAE GO - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, diz que as linhas de crédito são: linha de crédito para investimento fixo: é o capital destinado à aquisição de máquinas e equipamentos. Linha de crédito para capital de giro: são os recursos destinados à aquisição de matéria-prima, produtos semi-elaborados, produtos acabados e mercadorias para revenda. Na verdade confirma o Autor anterior. Entretanto, os bancos trabalham com uma série de produtos que os ajudam a obter o retorno desejado. As instituições de Microcrédito em suas várias modalidades são ONGS e, consequentemente não visam exatamente o lucro, mas sim, a auto-sustentabilidade e, como já dito, esta é de difícil condição em função de seus custos frente às taxas que devem ser praticadas segundo o Banco Central. Por isto, precisam buscar novas fontes de renda que auxilie a obter o retorno necessário a sobrevivência, ao efeito da inflação e a inadimplência. 6

7 2.5 Objetivos do microcrédito Santos (2003) informa que os objetivos do Microcrédito são os seguintes: trabalhar diretamente na comunidade; simplificar procedimentos de aplicação (questionários); fornecer o crédito rapidamente; não gerar necessidade de registros e planos de negócios complexos; não criar necessidade de grandes garantias; trabalhar com atividades econômicas existentes, não importa o quanto são pequenas ou trabalhar com as que estão começando, de acordo com a comunidade que se está trabalhando; focar inicialmente no mercado local; iniciar com um pequeno empréstimo e ir ampliando aos poucos; fornecer empréstimos maiores baseados em reembolsos bem sucedidos; cobrar uma maior taxa de atração do que o mercado; aceitar os clientes, com seus trabalhos de amizade a com suas relações dentro da comunidade, obtendo papel principal na promoção do projeto; trabalhar em horário compatível com as necessidades dos clientes pobres. Lins (2003), em entrevista dada ao Portal do Voluntário, informa que o Microcrédito, tem como público-alvo os excluídos do crédito tradicional, que não têm acesso a ele por não poderem comprovar renda, terem uma renda muito baixa ou não terem as garantias exigidas. Essas pessoas, muitas vezes, acabam dependendo de agiotas, que cobram juros extorsivos. 2.6 Garantias Santos (2003), afirma que não há necessidade de grandes garantias. Mecanismos alternativos, entre estes o aval solidário, substituem efetivamente as garantias convencionais. A reputação individual na comunidade é mais importante do que a colateral, ou seja, do que aquela em que se trata do oferecimento, por parte do tomador, de garantias que confirmam maior segurança ao crédito. 7

8 3 - O PAPEL DO GOVERNO NO MICROCRÉDITO De acordo com Silva (2000), tem-se que na definição das políticas públicas relativas ao Microcrédito, o governo tem sinalizado na direção de fomentador do processo de desenvolvimento de uma rede de instituições capazes de propiciar crédito aos micro - empreendedores, formais e informais, e às microempresas, criando assim novos canais de distribuição de recursos financeiros e viabilizando alternativas de investimentos para a geração de ocupação e renda. Essa sinalização veio com a criação das OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público e SCM - Sociedade de Micro finanças e exclusão dessas instituições da lei da usura (à qual impedia qualquer instituição financeira não regulada de cobrar mais de 1% ao mês). O próprio Programa de Crédito Produtivo Popular, criado pelo BNDES, exclui a possibilidade de repasse de recursos diretos para estados e municípios e contempla como clientes passíveis de tomar os recursos as OSCIP s, SCM s e ONGs. O BNDES, trabalhador que prevê a constituição de fundos estaduais de crédito produtivo popular não decolou, exatamente por esta razão, pois, os bancos públicos estão se adequando à nova realidade do Microcrédito, separando esta atividade da atividade bancária tradicional. O BNDES atua no segmento de microcrédito desde 1996, quando foi criado o Programa de Crédito Produtivo Popular (PCPP) com o objetivo de formar uma indústria de micro-finanças no Brasil, ofertando funding para os agentes repassadores de Microcrédito. Em 1997, o BNDES firmou o Convênio de Cooperação Técnica não Reembolsável com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) visando o fortalecimento do segmento de microcrédito no Brasil. Em junho de 2003, o PCPP foi substituído pelo Programa de Microcrédito (PM), o qual vigorou por dois anos. Em março de 2005, após dois anos de articulação intragovernamental, foi instituído o atual Programa de Microcrédito do BNDES (PMC) que buscava um maior alinhamento às diretrizes de atuação governamental estabelecida no Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), que foi instituído em 25 de abril de 2005, por meio da Lei e tem os seguintes objetivos: Incentivar a geração de trabalho e renda entre os micro - empreendedores populares; Disponibilizar recursos para o microcrédito produtivo orientado; e 8

9 Oferecer apoio técnico às instituições de Microcrédito produtivo orientado, com vistas ao fortalecimento institucional destas para a prestação de serviços aos empreendedores populares. Até dezembro de 2009, no âmbito do PMC, foram contratadas 40 operações, somando cerca de R$ 130 milhões, tendo sido desembolsados mais de R$ 95 milhões. Com o objetivo de conferir maior agilidade e rapidez na concessão de crédito e garantir a perenidade de recursos para os agentes repassadores de 1º e 2º piso, o BNDES criou, em fevereiro de 2010, em substituição ao PMC, o Programa BNDES Microcrédito com dotação de R$ 250 milhões. Com o BNDES Microcrédito foram simplificados procedimentos internos a fim de reduzir o tempo entre o pedido de financiamento e a liberação de recursos. Foram, também, implementadas melhorias na metodologia de análise de risco de crédito das IMPO que permitiram o aumento do alcance do programa. Fonte: FIGURA 1 Programas de apoio ao microcrédito produtivo 3.1 OSCIP e suas vantagens Segundo Moura (2002, p.32,33), A OSCIP é uma entidade sem fins lucrativos, de direito privado e com autonomia administrativa e financeira, de acordo com a Lei Federal n de 23 de março de 1999 e com o Decreto Federal n de 30 de junho de

10 A entidade, entretanto, tem de ser qualificada como tal pelo Ministério da Justiça, na Coordenação de Outorga e Títulos da Secretaria Nacional. Entre as vantagens da OSCIP, podem ser citadas as atuações em campo notoriamente público, ao desenvolver atividades não exclusivas do Estado; a não aplicação da Lei da Usura; a facilidade na obtenção do título, que constitui reconhecimento formal de credibilidade; a adoção do termo de parceria, onde a prestação de contas privilegia os resultados efetivamente obtidos, diferente dos convênios; a possibilidade de remunerar seus dirigentes sem descaracterizar a finalidade não lucrativa; a autonomia frente ao poder público; e a possibilidade de realizar operação de crédito com pessoas físicas, jurídicas, solidárias e associativas. A OSCIP pode ainda formalizar parceria com outras entidades, como o BNDES, por exemplo, e se tornar agente financiadora de segunda linha. Outra vantagem é poder alcançar sua auto-sustentação financeira, conforme previsto nas projeções de fluxo de caixa e de crescimento da carteira. Outra modalidade de política ocorre quando algumas Prefeituras e Governos Estaduais apóiam, através de parceria, ONGs / OSCIPs locais, com vistas a executar programas de Microcrédito. Aqui as condições de sustentabilidade melhoram, mas ainda são dificultadas por fragilidades de gestão. Faltam instrumentos gerenciais e pessoais qualificados em micro-finanças para exercer com profissionalismo e transparência a gestão micro-financeira e ao mesmo tempo de forma compartilhada entre governo e sociedade (PARENTE,2004). As ONGs e OSCIPs que hoje, para manter o Microcrédito em funcionamento, praticam juros acima dos 2% e estão em vias de consolidação, já estão enfrentando grande paralisação em suas operações. Todo o povo está esperando pelos juros menores e pelo dinheiro fácil e de controle frouxo que o governo vem prometendo. Ao menos, é assim que se entende (MARTINS, 2004, p.46,47). Porém, Moura (2002), diz que: essas ONGs e OSCIPs as quais são formadas por um corpo dirigente e funcional que possua visão estratégica de sustentação do empreendimento em longo prazo, irão garantir o atendimento massivo, capaz de produzir impacto econômico e social, gerando assim emprego e renda, e melhorando as condições de vida das pessoas tomadoras de Microcrédito. Dessa forma, a rede Programa Banco do Povo conseguirá garantias de auto-sustentabilidade e expansão, passando a ser um programa de Estado e não apenas de um Governo. 10

11 4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante de todo o exposto, conclui-se que o microcrédito é uma alternativa de crédito para os empreendedores do setor formal e informal, que não têm acesso ao sistema formal de crédito (sistema bancário tradicional) e desejam montar, ampliar ou melhorar seu negócio. A liberação de um microcrédito é baseada principalmente na análise sócioeconômica do empreendedor, onde é avaliada a intenção e a potencialidade do cliente, análise esta feita pelo Agente de Crédito. Pode-se dizer que no crédito tradicional o cliente vai até a agência, e no microcrédito o banco vai ao cliente (através do Agente de Crédito). Normalmente as instituições que operam com microcrédito, como ONG's, OSCIP's e Bancos do Povo, emprestam dinheiro para negócios já existentes, com mais de seis meses de vida. Empresta-se para capital de giro, aquisição de ativo fixo e para reformas ou ampliações do negócio, fazendo-se a troca e cheques pré-datados com o objetivo de adiantar o capital de giro. O microcrédito pode contribuir significativamente para a inclusão econômica e social dos empreendedores e empresários de micro e pequenos negócios. Fundamenta-se em relações diferentes das práticas do sistema financeiro tradicional. Leva em conta a realidade dos pequenos negócios, aposta na potencialidade econômica dos empreendimentos e nas relações de confiança entre o empreendedor e a sua comunidade. São muitas as formas de se definir o que é efetivamente o microcrédito. Muitas pessoas o vêem como um instrumento financeiro que se caracteriza por empréstimos produtivos de valores relativamente pequenos a empreendedores de baixa renda, que vivem, em geral, na economia informal. Entretanto, há que se considerar que o microcrédito, além disso, tem sido desenvolvido para atender as necessidades dos pequenos empreendimentos, portanto, leva em conta, além das suas condições econômicas, as relações sociais do tomador. As experiências de microcrédito têm demonstrado que é possível criar emprego a partir de uma ação planejada local, governamental ou não, principalmente quando este programa está acompanhado de outras iniciativas, como fomento, incubação e formação de redes e de cooperativas, e treinamento gerencial, por exemplo. 11

12 Porém, observa-se muita discussão dos autores com relação ao problema da autosustentabilidade dessas instituições, cujas ações necessárias para resolver tal problema deverão ser implementadas com a máxima brevidade possível, tendo em vista a excelência do trabalho que realizam e a possibilidade de se tornarem cada dia mais diminutos. 5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Programa de inclusão social; Programa de micro-finanças. Disponível em: < Acesso em: 13/08/10.. O BNDES e o microcrédito. Disponível em: < Acesso em: 15/11/10. LINS, Renata. Estudo sobre o microcrédito no Brasil, feito pelo instituto brasileiro de administração municipal (IBAM), com apoio da Fundação Ford, deu origem ao site Sistema de Informações sobre Microfinanças no Brasil e a publicação Expansão do Setor de Micro finanças no Brasil. Disponível em: < Acesso em: 15/11/10. MARTINS, Paulo Haus. Da relação do microcrédito entre o tempo e sua posição no mundo. III Seminário Banco Central sobre Micro finanças MOURA, Osmar. Histórico do microcrédito em Goiás: como começou o microcrédito no mundo. Revista Economia e Desenvolvimento, nº 9, outubro/novembro, PARENTE, Silvana. Apostila do III seminário banco central sobre micro finanças SANTOS, Carlos Alberto dos. O enigma do microcrédito no Brasil. Gazeta Mercantil, SILVA, Hélio Eduardo da. Alguns conceitos básicos do microcrédito Disponível em: <www. geranegocio.com.br>. Acesso em: 21/09/10. 12

13 TOSCANO, I. O jardim de caminhos que se bifurcam: o microcrédito no Brasil. 1º Seminário do Banco Central do Brasil sobre Microcrédito,

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