FAZENDO PROPAGANDA SOCIAL NAS AULAS DE ESPANHOL

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1 FAZENDO PROPAGANDA SOCIAL NAS AULAS DE ESPANHOL Joziane Ferraz de Assis (UFV) Introdução O conceito de gênero discursivo vem sendo muito utilizado no Brasil nos últimos anos aplicado ao ensino e aprendizagem de língua materna. Saindo da concepção clássica de gênero - descrição, narração e dissertação, várias pesquisas vêm sendo desenvolvidas no Brasil para atestar a viabilidade do trabalho com os gêneros discursivos nas aulas de línguas. Este artigo traz um relato de experiência com o gênero propaganda social na aula de espanhol como uma tentativa de aplicação dos resultados que apontam as pesquisas: o de que essa abordagem é viável. O trabalho que ora relato foi realizado em uma escola de ensino médio do interior de Minas Gerais e teve como objetivos principais trazer a mídia para o ambiente escolar e promover o contato dos alunos com um gênero que circula nessa esfera, favorecendo-lhes a ampliação da percepção crítica e da conscientização da participação social. Tomei como base o conceito bakhtiniano de gênero discursivo e realizei uma atividade de leitura e produção de propagandas sociais com quatro turmas da 1ª série. A atividade constou de três partes. A primeira foi a apresentação do gênero propaganda social a partir de exemplares do mesmo e de conversas sobre suas características. Na segunda etapa, propus a criação de propagandas pelos próprios alunos, em grupos, nas aulas de espanhol. Finalmente, fiz uma exposição dos trabalhos no pátio da escola. A elaboração da propaganda foi uma das avaliações do bimestre. Além do conceito de gênero discursivo, meu trabalho se pautou também nos conceitos de propaganda e propaganda social, sobre os quais discorro na primeira seção deste relato. Discuto ainda a influência que esta última exerce nas sociedades contemporâneas, dada a abundância de sua presença, e a relaciono à mídia, que considero eficiente articuladora e difusora de ideias. Na seção seguinte, relato a experiência realizada com as turmas da 1ª série do ensino médio, contextualizando a escola, os alunos e a metodologia utilizada. Trago também as propagandas utilizadas nas aulas de leitura e sua forma de análise, e alguns exemplares de propagandas criadas pelos grupos, na etapa culminante do trabalho. Nas considerações finais, avalio a experiência apontando seus pontos positivos e negativos. Entre os primeiros, enumero a motivação despertada nos grupos, o aproveitamento de seu conhecimento de mundo, o trabalho não sistemático, mas amplamente produtivo, com a língua espanhola e a conscientização crítica dos alunos. Por outro lado, não houve nenhuma menção ao suporte das propagandas lidas, durante a primeira etapa da experiência, bem como não houve verificação das respostas do público consumidor das propagandas elaboradas pelos alunos. No entanto, concluí pela adequação do trabalho com esse gênero em aulas de espanhol, como auxiliar no processo de letramento do jovem brasileiro. Mídia e propaganda social Considero importante, neste trabalho, começar comentando brevemente as relações entre mídia e propaganda, uma vez que esse gênero se enquadra no discurso midiático. Para falar de mídia, basear-me-ei em uma definição do termo e de sua função feita por Assunção (2006). Esse autor trabalha com a concepção de linguagem que vê o discurso como prática social. O discurso existe porque há uma motivação e está baseado em uma relação entre enunciador e enunciatário. Assim, o discurso de um mobiliza o outro. Nesse contexto, mídia é

2 (...) espaço de lutas discursivas proporcionadas pela variedade de gêneros textuais que nela habitam. O papel da mídia torna-se mais evidente quando se considera que o consenso, como uma ordem reguladora dos sentidos aceitos, atua de forma flexível, sendo maleável aos movimentos históricos e marcados, portanto, pelo tempo e pelo espaço (ASSUNÇÃO, 2006, p ). Dessa forma, a mídia está sempre refletindo as mudanças históricas e culturais pelas quais passam as sociedades. Segundo o autor, ela é eficiente na construção de representações sociais e na manutenção dos regimes políticos que sustentam tais representações. Deve-se reconhecer a capacidade da mídia em atribuir valores às coisas do mundo e produzir conhecimento. Isso porque o que se chama realidade torna-se objeto simbólico. A forte presença dos meios de comunicação na sociedade contemporânea traz como consequência um maior poder de influência destes sobre os valores e os padrões de comportamento das pessoas. Setton (2002), afirma que, na sociedade, atuam três instâncias interdependentes: as tradicionais, família e escola e, a seu lado, a mídia. O processo de socialização da contemporaneidade é complexo por que ocorre em um espaço plural. Porém, a autora enfatiza que essas instâncias não estão acima do sujeito, antes são formadas por agentes que também se interrelacionam. Trata-se de uma nova ordem social, regulada por um universo cultural amplo e diversificado, embora fragmentado (op. cit., p. 109). De acordo com os estudos de Sardelich (2006), há uma predominância do visual em nossa vida, já que, para ela, quase todo o conhecimento nos chega por meios de comunicação. Sob essa perspectiva, a propaganda é um texto social multidimensional, com uma riqueza de sentidos que exige um sofisticado processo de interpretação e um importante indicador de tendências sociais, modas e valores (op. cit., p. 210). Nesse sentido, o visual é um lugar de criação de significados. Conforme Gonçalves (2006), este momento de valorização de outras linguagens deve-se aos avanços tecnológicos e digitais que apresenta a sociedade contemporânea. O texto publicitário é um bom exemplo para se observar essa realidade, pois só é possível compreendê-lo considerando os elementos verbais e não-verbais como um todo. Com recursos da informática para a composição gráfica do texto e recursos eletrônicos para o tratamento da imagem, a propaganda tem utilizado largamente essa possibilidade de deixar informações e sugestões subjacentes ao texto (op. cit., p. 18). Posso inferir então que a mídia participa do nosso cotidiano de forma plena, ao nos oferecer e trazer para dentro de nossos lares informações, entretenimento e divulgação de produtos e instituições, atuando como difusora de ideias, conceitos e valores. Um dos gêneros através dos quais ela atua é a propaganda. Mas antes de discorrer sobre propaganda e publicidade, retomo Bakhtin (2000, p. 279) e sua citação clássica sobre gêneros do discurso, como (...) tipos relativamente estáveis de enunciados (...). O filósofo russo afirma que todas as esferas de atividade humana estão relacionadas à utilização da língua. Se as esferas são variadas, variados são os modos de utilizar a língua. Esta se dá sob a forma de enunciados escritos ou orais que, por sua vez, são o reflexo das condições de cada esfera de atividade em relação ao conteúdo, ao estilo e à forma composicional. Portanto, esses três elementos estão indissociados no enunciado. Assim entendo, e este é um dos pontos altos da concepção de Bakhtin, que as formas genéricas produzidas por cada esfera de comunicação refletem e são perpassadas por características e relações próprias a ela. Logo, o reconhecimento e a compreensão dos gêneros adquire valor também enquanto promovedores de conhecimento social e cultural. Barbosa (2001), tecendo comentários sobre as proposições do autor, afirma que

3 em tais esferas de comunicação circulam certos gêneros que refletem e refratam as restrições impostas pela correlação de posições sociais, pelo jogo de interesses e pelas finalidades próprias dessas esferas e, ao mesmo tempo, cristalizam as formas de discurso através das quais se dá, se materializa seu funcionamento (BARBOSA, 2003, p. 33). Tomando como base o conceito bakhtiniano de gêneros discursivos, passo a tratar da diferenciação entre publicidade e propaganda, ambas pertencentes às esferas jornalística e midiática. O termo propaganda refere-se à propagação de ideias, opiniões e crenças. Por sua vez, publicidade diz respeito à divulgação de produtos, bens ou serviços para consumo. Nogueira (2003, p. 32) conceitua a propaganda como um conjunto de técnicas e atividades de informação e persuasão que visam influenciar as opiniões, os sentimentos e as atividades do público receptor. Já a publicidade objetiva (...) incentivar o consumo de produtos ou serviços, através da divulgação da qualidade, vantagem e superioridade dos mesmos em relação a outra marca ou empresa. Ambas têm em comum o fato de serem técnicas de persuasão. Além disso, os dois termos estão intrinsecamente ligados, já que, ao divulgar um produto, o anunciante está divulgando também uma ideia, que pretende vender. Entretanto, optei pelo termo propaganda, considerando-o apropriado ao objetivo maior de uma propaganda social, qual seja o de prestar esclarecimentos sobre um tema socialmente relevante. Sampaio (1999) diz que a propaganda existe desde a Roma Antiga, quando era pintada nas paredes das casas que ficavam de frente para as ruas movimentadas. Depois, na Roma Católica, foi criada uma congregação para a propagação da fé, que deu origem à palavra propaganda. E, no final do século XIX, teve impulso com as economias industriais. Convém salientar que o autor não distingue propaganda de publicidade, usando o primeiro termo de forma generalizada. Porém, Santos (2005) vai ainda mais longe e afirma que a publicidade já existia desde a época das cavernas, mas somente em forma oral. Foi na Roma Antiga que esta passou a ser difundida em forma escrita e, a partir da invenção da imprensa, ampliaram-se as publicidades, pois observou-se que elas seriam boas fontes de lucro. Com a Revolução Industrial, foi possível publicar-se em massa, profissionalizando-se mais o setor. Dessa forma, os anúncios publicitários foram aumentando as receitas dos meios de comunicação de massa e ganhando mais espaço nestes. Até que, em meados do século XIX, foi criada a primeira agência de publicidade dos Estados Unidos. A propaganda evoluiu e hoje sua preocupação não é somente vender o produto, mas conquistar o cliente. Os apelos são bem mais sutis, e as ferramentas para se identificar a melhor forma de atingir o cliente são cada vez mais sofisticadas, baseadas mais em informações científicas do que na intuição dos artistas (SANTOS, 2005, p. 35). Ao longo de sua história, a propaganda passou de simples veiculação de informações sobre um produto para escoamento de sua produção ao uso de estratégias para explorar os desejos do consumidor. Conforme afirma Lysardo-Dias (2005), o consumidor deixou de ser um mero comprador para se tornar um ser social. Nesse sentido, a propaganda configura-se como uma fala social que reforça, ao mesmo tempo em que estabelece e cria, convenções significativas, (re) produzindo formas culturais (op. cit., p. 26). Falando sobre o público alvo, Sant anna (1996) assevera que necessidade e desejo entram em jogo na propaganda. Segundo esse autor, toda atividade humana tem como mola propulsora o desejo, que é a expressão consciente da necessidade (op. cit., p. 89). Logo, a necessidade é o motor primário e o desejo, o motor da ação. A influência sobre o leitor pode, de acordo com Sant'anna (op. cit.), dar-se de três formas distintas ou da combinação entre elas: a sugestão, através da qual se aceita uma ideia sem pensar sobre ela, compra-se acreditando que é porque se quer realmente e não porque alguém lhe quer vender; a imitação, que é inata no homem; a empatia,

4 através da qual se identifica emocionalmente com o outro. Entretanto, autores há que não excluem totalmente a responsabilidade do consumidor pelas suas escolhas. O próprio Sant anna (1996) diz que, quando o indivíduo recebe a influência, ele tem livre-arbítrio para aceitá-la passivamente ou não, ceder a seus impulsos de compra ou resistir às tentações. Outro argumento para a incapacidade da propaganda em influenciar seu público baseia-se na ideia de que ela é apenas reflexo dos costumes sociais, sendo, portanto, consequência destes (CARVALHO, 2000). Se sua influência é real ou não, e como ela ocorre é difícil de responder, o que se pode afirmar é que a propaganda é uma das grandes formadoras do ambiente cultural e social de nossa época. Isso porque trabalha a partir de dados culturais existentes, recombinando-os, remodelando-os (...) (SAMPAIO, 1999, p. 36). O gênero propaganda faz parte do discurso publicitário e, por essa razão, apresenta certas características específicas, considerando-se que seu objetivo é fazer com que seu leitor consuma o produto anunciado ou adote a ideia veiculada, através basicamente da persuasão e do convencimento. O suporte de veiculação do anúncio também determina as estratégias e a organização da mensagem publicitária. Em seu livro, Sandmann (2005) deteve-se a estudar o aspecto estilístico da linguagem da propaganda. Embora não seja objetivo deste trabalho estudar o texto linguístico desse gênero, consideramos relevante relacionar algumas de suas características para melhor compreensão desse instrumento. Dentre as funções da linguagem de Jacobson (apelativa, poética, fática, metalinguística, emotiva e referencial), são duas as que predominam na propaganda: a função apelativa ou conativa e a função poética ou estética. A função apelativa está sempre presente na propaganda, seja com as marcas próprias ou de maneira sutil, como, por exemplo, atingindo a vaidade do leitor. É a função persuasiva por excelência, pois se centra no interlocutor com o intuito de movê-lo. Sua principal marca linguística é o uso do modo imperativo. Outras marcas são forte presença de períodos interrogativos (...) muitos pronomes e verbos de 2ª pessoa, palavras dêiticas com destaque aos pronomes demonstrativos e advérbios de lugar relacionadas com a 2ª pessoa e o vocativo (SANDMANN, 2005, p. 25). A função poética utiliza recursos que põem em evidência a mensagem para chamar a atenção. Isso se faz principalmente chocando ou causando estranhamento no destinatário. Destacase o como a mensagem é apresentada, com (...) ênfase no significante do signo, no seu aspecto sonoro, físico, material, também na sua grafia (SANDMANN, 2005, p. 30). Suas marcas são uso de aliteração, rima, ritmo, paronomásia, jogos com a morfologia e a fonologia das palavras, frases feitas e combinações de letras exóticas. O autor elenca uma série de características da linguagem publicitária, quais sejam, ser constituída por frases ou períodos simples; conter desvios da norma culta padrão; e dos modelos de formação de palavras; usar o registro coloquial como manifestação de empatia com o receptor; apropriar-se de termos estrangeiros; alterar a grafia das palavras para conferir-lhes inovação ou efeitos especiais; usar recursos relacionados à fonologia, à sintaxe e à semântica; seguir a estrutura título, texto e assinatura; variar o tamanho e a forma das letras com destaque ao título e a assinatura; utilizar figuras de linguagem, principalmente metáfora e metonímia e usar trocadilhos, frases feitas, lugares-comuns e nomes comerciais sugestivos. Todas essas características certamente estão presentes também na propaganda social, objeto de minha atenção agora e tema deste trabalho. Segundo Moraes (2002), há propagandas de produtos, de serviços, de varejo, de promoções, ideológica, política, eleitoral, governamental, institucional e social. Conceituando esta última, a autora diz que tais propagandas se voltam

5 (...) às causas sociais com o objetivo principal de prestar esclarecimentos sobre acidentes de trânsito; tóxicos; cigarros e bebidas alcoólicas; a prevenção das doenças; violência; poluição; conservação de patrimônio público; idoso; adoção; entre outras questões sociais; e realizar processos de participação, fazendo com que a população entenda o plano de ação social proposto, participe e se aproprie de todo o processo, buscando uma interferência no cotidiano desta sociedade. São vinculadas a programas que procuram aumentar a aceitação de uma ideia ou prática em um grupo-alvo, tendo como objetivo principal prestar um 'serviço de utilidade pública' (...) (MORAES, 2002, p ). Em outras palavras, Muniz (2004, p. 6) conceitua esse gênero como (...) campanhas voltadas para as causas sociais: desemprego, adoção do menor, desidratação, aids, tóxicos entre outras. São programas que procuram aumentar a aceitação de uma ideia ou prática social em um grupo-alvo. Assim, posso afirmar que a propaganda social prima pela busca de mover o seu consumidor a reagir diante de uma problemática social, que ele se mobilize e tome atitudes necessárias para contornar ou, ao menos, minimizar as consequências negativas de tal problema. Se a propaganda existe para satisfazer os desejos do consumidor-leitor, a modalidade social do gênero também cumpre esse papel, pois, como assevera Balonas (2008), atualmente os indivíduos manifestam realização pessoal ao ajudar a promover os direitos humanos. Questões como o bem-estar do outro provocam nosso interesse enquanto cidadãos cônscios de nossos deveres em sociedade. Para a autora, as propagandas sociais são (...) instrumentos de mudança social (...) a causa é o fim em si mesmo (op. cit., p. 824). Logo, o consumidor da propaganda tenderá a mudar seus comportamentos aderindo à causa proposta. Para analisar a propaganda social, Moraes (2002) propõe que se enfoque primeiramente a argumentação básica apresentada, sempre relacionada ao tema-objeto do anúncio. A seguir, deve-se partir para as necessidades trabalhadas pelo publicitário (de amor, ambição, aparência, economia, beleza, conforto, aceitação própria, saúde, status, cultura entre outros) e verificar como estas são representadas pelos apelos. O apelo opositivo é demostrado através de ideias opostas, como vantagens e desvantagens; o humorístico busca a comicidade, com a utilização de metáforas, por exemplo; o aterrador sensibiliza o leitor pela via do susto e do medo e o erótico é demonstrado através de imagens e situações ligadas à sexualidade. Finalmente, a análise deve focar na associação de ideias, que pode ocorrer por sucessão, por semelhança ou por contraste. A sucessão é apresentada pela sequência lógica de sentido entre imagens, a semelhança, pela similaridade entre imagens e e/ou palavras e o contraste, pela oposição entre imagens e/ou palavras. Certamente que outras classificações são possíveis, entretanto, optei por utilizar apenas essa. Os publicitários, ao escolher uma ou outra estratégia de abordagem do assunto, são movidos pelas intenções comunicativas que pretendem alcançar. Dessa forma, cada elemento presente no anúncio tem sua função no todo discursivo e deve se relacionar aos demais elementos. O leitor que conhece a forma de construção desse gênero estará mais apto a compreendê-lo e a responder-lhe, bem como, conhecendo-o, os alunos estarão mais aptos a engajar-se em propostas de participação social. A tomada de consciência e mobilização em prol de uma causa que interessa à comunidade são justificativas consideráveis para a adequação do gênero em discussão ao ensino e aprendizagem de língua espanhola na escola de nível médio. Os alunos dessa etapa estão em processo de desenvolvimento do senso crítico e da compreensão de seu papel social no meio de que participam. Portanto, promover sua instrução de forma contextualizada torna a aprendizagem mais efetiva. Cabe ao professor aproveitar, em sua prática pedagógica, os gêneros presentes na realidade social. Foi o que tentei fazer ao desenvolver a atividade descrita na próxima seção.

6 A experiência O trabalho que ora relato foi desenvolvido em uma escola da rede privada na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais, onde lecionava, em 2008, em 4 turmas da 1ª série do ensino médio, para alunos com idades entre 14 e 15 anos. Na escola, estavam no segundo ano de estudo do espanhol, com duas aulas semanais de 50 minutos cada. Para as aulas de LE, a escola oferece dois professores por turma, sendo, portanto, cada grupo composto por, aproximadamente, 20 alunos, o que facilitava consideravelmente a integração dos estudantes e os momentos de reflexão e troca de ideias. Como meu objetivo principal era trazer a mídia para o ambiente escolar e promover o contato dos alunos com um gênero que circula nessa esfera, favorecendo-lhes a ampliação da percepção crítica e da conscientização da participação social, escolhi a propaganda social devido ao seu caráter de forte presença na vida cotidiana de todo cidadão. Dessa forma, atendi ao imperativo da contextualização nas abordagens de ensinar e aprender línguas estrangeiras, ao mesmo tempo em que realizei o trabalho com o sistema linguístico do espanhol. No que tange ao desenvolvimento das atividades com o gênero propaganda social, houve 3 momentos distintos, inspirados na experiência de Moraes (2002) com a língua portuguesa, relatada em seu artigo A propaganda social no ensino médio: da leitura crítica à produção de peças publicitárias. O primeiro momento, de reconhecimento do gênero, o segundo, de produção de uma propaganda social e o terceiro, de exposição dos trabalhos para a comunidade escolar. No primeiro momento, fiz um levantamento oral das concepções de propaganda e mídia das turmas e levei três exemplares de propaganda social veiculadas em suporte impresso e eletrônico, apresentadas através de um projetor. A leitura das propagandas se realizou em duas aulas consecutivas. A compreensão dos textos se baseou em roteiros de leitura dos anúncios. Todos os roteiros foram iguais e continham as seguintes questões que deveriam ser preenchidas ou assinaladas: assunto, argumentação básica, tipo de apelo utilizado (opositivo, humorístico, aterrador e/ou erótico) e associação de ideias proposta (por sucessão, semelhança e contraste). A leitura da primeira propaganda foi feita em conjunto entre professora e alunos. Trata-se de uma propaganda da Fundación Vida Silvestre de Argentina, veiculada em uma revista impressa cujo tema era a preservação ambiental. Sobre uma página negra, a única imagem que aparece, em um pequeno enquadre circular, é a foto de um filhote de tigre em seu habitat. A frase La naturaleza está perdiendo espacio pero podemos devolvérselo aparece, a primeira parte, acima da imagem e a segunda parte, abaixo da foto. Tal distribuição sugere ao leitor que, assim como na página da revista, o tigrinho ocupa uma reduzida parte das florestas, pois seu ambiente natural está diminuindo. Ao longo da página, apela-se ao leitor, através de texto verbal ( Asóciete a la Fundación Vida Silvestre que también trabaja con organizaciones locales en Chile, Uruguay, Paraguay y Bolivia) para que contribua com a associação, tornando-se um novo sócio. O texto verbal termina com informações de contato da fundação. Nessa propaganda, o assunto é a preservação da natureza e a argumentação básica é a perda de áreas verdes no planeta, em especial na Argentina e nos demais países mencionados no texto. Foi utilizado o apelo aterrador, com a pequena imagem do animal em meio a uma ampla área em negro da página e a associação de ideias se deu por contraste entre a grande área representando o planeta Terra e a pequena área representando a natureza.

7 Propaganda 1 As seguintes leituras foram realizadas em duplas ou individualmente, a critério dos alunos. A segunda propaganda foi veiculada na internet e seu suporte, como no caso das outras duas, não foi levado em conta na análise. Sobre um fundo branco, vê-se um casal de crianças segurando uma bola na mão e, à sua esquerda, a frase Qué tal!, los niños y niñas jugando y los adultos trabajando, em tons de azul e amarelo, que conferem à peça publicitária alegria e encantamento, assim como o fazem as crianças em seu ambiente. Sobre o fundo branco, novamente as cores, rosa e amarelo, imprimem leveza ao anúncio, a mesma leveza das crianças ao viverem a vida em tom de brincadeira. Para essa propaganda, o assunto foi a crítica ao trabalho infantil e a argumentação básica é a necessidade da brincadeira na vida das crianças, já que é essa a faixa etária apropriada para o desenvolvimento do lúdico. Foi utilizado o apelo opositivo e a associação de ideias por contraste, uma vez que se compara a função de crianças, que é brincar, com a função dos adultos, que é trabalhar, considerando-se principalmente o texto verbal, no qual os verbos brincar e trabalhar

8 estão escritos em letra maior. Propaganda 2 A terceira propaganda foi veiculada na internet e é, na verdade, uma sátira a uma propaganda comercial do cigarro Marlboro. Aparecem duas páginas de revista abertas, como se tivessem sido escaneadas. Na primeira, à esquerda, a propaganda tradicional do cigarro traz, na parte de baixo da página, um cenário rural com alguns cavalos e um homem montado, domando um cavalo em demonstração de valentia e força. Na parte de cima, o logotipo da marca. Na página à direita, aparecem dois cavaleiros montados, um deles olhando para o outro como se estivessem conversando. No centro, a frase El tabaco mata. No te dejes engañar. Com tal organização textual, subentende-se que, embora toda a força da publicidade comercial, conforme visto ao lado, o consumidor deve se lembrar do quão prejudicial é o cigarro para a saúde. Nesse caso, o assunto é o combate ao fumo e a argumentação básica é o malefício do tabaco para a saúde humana. Foi utilizado o apelo aterrador, principalmente, considerando-se o texto verbal, que vai direto à consequência extrema do uso do cigarro, que é a morte. A associação de ideias se deu por sucessão, haja vista a presença da propaganda original da marca de tabaco, sugerindo ao consumidor uma outra leitura para a propaganda comercial, que seja menos ingênua e mais consciente.

9 Propaganda 3 Após as aulas para conhecimento do gênero, partiu-se para a produção de um exemplar do mesmo. Essa atividade constou como uma avaliação bimestral e se organizou da seguinte forma: os alunos se dividiram em grupos de quatro e já sabiam, durante o primeiro momento do trabalho, que teriam que produzir uma propaganda social. Assim, puderam começar a pensar em um tema e nos recursos verbais e visuais desde o início dos trabalhos. Chegado o momento de criação dos textos, as duas aulas foram realizadas no Laboratório de Informática da escola, com auxílio da técnica em informática. A proposta era criar uma propaganda social, em espanhol, que versasse sobre um dos seguintes temas: acidentes de trânsito, abuso de álcool, cigarro e outras drogas, prevenção de doenças como câncer e AIDS, poluição, violência, adoção, preservação da natureza ou conservação do patrimônio público. Para isso, eles poderiam utilizar o Corel Draw ou outro programa que lhes permitisse inserir imagem e texto verbal. Os estudantes tiveram uma semana para entregar a propaganda impressa, em forma de cartaz, para a exposição dos trabalhos no pátio da escola, que foi a terceira etapa dessa experiência. A título de exemplo, relaciono a seguir, três propagandas criadas pelos alunos, uma sobre adoção, outra sobre preservação da natureza e a terceira sobre abuso de drogas. Devido à limitação do espaço, não será possível expor todos os trabalhos realizados.

10 Propagandas dos alunos Propaganda 1 Tema: adoção Nessa peça publicitária, posso entender que o grupo se apoiou na argumentação de que o amor não depende de filiação biológica, que utilizou o apelo opositivo relacionando filiação biológica e não biológica e que fez a sucessão de ideias por sucessão, já que criança adotada é criança feliz, de acordo com a imagem. Chama a atenção a opção pela imagem de uma criança afrodescendente com os pais brancos, talvez, com o intuito de ser o mais fiel possível à realidade, haja vista o grande número de crianças dessa etnia que esperam por uma família. Propaganda 2 Tema: preservação da natureza Essa propaganda apresenta a argumentação básica da necessidade de manutenção das florestas, fontes de ar puro, através de apelo aterrador, já que menciona a sobrevivência da vegetação e, consequentemente, do homem, como dependente da preservação ambiental. A associação de ideias se dá por semelhança entre o coração e a imagem desenhada casualmente pelos galhos e folhas de árvores. Nesse sentido, assim como o coração é vital para a vida humana, a natureza o é para o planeta.

11 Propaganda 3 Tema: abuso de drogas No anúncio, a argumentação básica é a de que o cigarro mata e é apresentada de forma cômica, já que o texto verbal é segurado pelos próprios pulmões, órgãos do corpo humano dos mais afetados pelas toxinas do tabaco. A associação de ideias se dá por semelhança, pois pode-se ligar essa imagem a manifestantes que participam de passeatas e levam faixas com as suas reivindicações. Observa-se, portanto, o apelo humorístico.

12 Considerações finais Neste artigo, apresentei um relato de experiência de trabalho com propagandas sociais em turmas de 1ª série do ensino médio de uma escola privada da cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Minha avaliação foi positiva em vários aspectos. Em primeiro lugar, foi altamente motivador para os alunos criar um gênero que realmente circularia socialmente. Acostumados que estão à criação de diferentes exemplares de gêneros que são lidos somente pelo professor, a título de atribuição de nota, ver a utilidade da composição de um texto lhes demonstrou o papel de agentes de construção e transformação do mundo que lhes cabe. Essa atividade serviu também para me mostrar o quanto podemos aproveitar, em nossas aulas, do conhecimento de mundo que trazem os alunos. Grande parte dos professores ainda acredita que é o detentor de conhecimentos que os alunos não possuem, mas se assustam quando se dão conta de que estes, muitas vezes, têm conhecimentos muito maiores que se supõe. E todo esse saber deve vir à tona no ambiente da sala de aula, local de construção de conhecimento. Posso mencionar também o aspecto positivo de vincular o aprendizado da língua espanhola à vida real do aluno, já que, por meio desse trabalho, os alunos estudaram a língua de forma criativa, fugindo da mecanização dos exercícios gramaticais e da monotonia do livro didático. Observei, ainda, quão importante se mostrou o trabalho para a reflexão sobre os papeis que assumimos em sociedade. Os alunos se sensibilizaram com as questões sociais levantadas e demonstraram que estão prontos para o debate em torno dos problemas da vida em comunidade. No entanto, houve dois aspectos negativos que devem ser melhor trabalhados em uma próxima oportunidade. Um foi a falta de atenção ao suporte da propaganda. Não fiz nenhuma menção ao (s) site (s) ou publicação de onde foram extraídos os textos, o que considero uma falha. Se conhecessem o suporte, os alunos talvez teriam feito interpretações mais apuradas e com maior embasamento dos textos. Outro ponto negativo foi não abordar a resposta dos alunos às propagandas. Em se tratando de um gênero cuja principal função é provocar uma reação no leitor, levando-o a aderir à ideia veiculada, cabe ao professor considerar a reação dos alunos às propagandas lidas. Esse foi um ponto não mencionado por mim, nem com relação às propagandas da primeira etapa do trabalho, nem às propagandas elaboradas pelos alunos na escola. Assim, fica a sugestão de realizar uma pesquisa após a exposição das propagandas para verificar a reação dos leitores aos textos. Após esse trabalho, verifiquei que poderia ter feito diferente no momento de apresentação das propagandas sociais, pois, se tivesse solicitado aos alunos que levassem exemplos de propagandas sociais, o envolvimento dos mesmos poderia ter sido ainda maior. Igualmente em relação ao tempo de preparo do seu texto, poderia ter dado maior número de aulas para a confecção dos cartazes. Estou certa de que, dessa forma, teriam pesquisado mais e produziriam, talvez, material ainda mais interessante. Ficam as sugestões para atividades que ainda virão e a certeza de que, quando o professor se propõe a ensinar, refletindo junto com o aluno, sobre o contexto em que se insere, a aprendizagem se torna muito mais significativa para este e o professor sente que está cumprindo seu papel de formador de cidadãos. Por todas as razões aqui discutidas, o gênero propaganda social se configurou como excelente recurso de apropriação da língua espanhola e de acesso às práticas de leitura e escrita nessa língua. Vemos, assim, a viabilidade desse material didático nas aulas de línguas no ensino médio das escolas brasileiras. Referências ASSUNÇÃO, A. L. Representação e discurso midiático: reflexões em torno da produção de sentido. In: EMEDIATO, W.; MACHADO, I. L.; MENEZES, W. (Org.). Análise do discurso: gêneros, comunicação e sociedade. Belo Horizonte: Núcleo de análise do Discurso, Programa de Pós-

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