A LÓGICA MATEMÁTICA E A SEMÂNTICA AUXILIANDO NA APRENDIZAGEM DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A LÓGICA MATEMÁTICA E A SEMÂNTICA AUXILIANDO NA APRENDIZAGEM DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO"

Transcrição

1 A LÓGICA MATEMÁTICA E A SEMÂNTICA AUXILIANDO NA APRENDIZAGEM DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO RESUMO Patrícia de Castro Neves 1 Universidade Católica de Brasília DF Orientador: Prof. Dr. Ailton Paulo de Oliveira Júnior A Lógica Matemática e a Semântica estão relacionadas, na medida que a Lógica é a ciência que coloca ordem nas operações da razão, a fim de se atingir a verdade. E a tarefa da Semântica é estabelecer em que circunstâncias no mundo uma determinada sentença é verdadeira. Este trabalho tem como objetivo mostrar a importância de se estudar a Lógica Matemática aliada à Semântica com os alunos do Ensino Médio, buscando um melhor desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático, bem como das estruturas da linguagem. Foram sujeitos da pesquisa 56 alunos do Ensino Médio de uma escola particular do Distrito Federal, aos quais foram submetidos a: um pré-teste explorando os conhecimentos lógico-matemáticos e semânticos; uma micro-aula elucidando os temas abordados no pré-teste; e um pós-teste avaliando a aprendizagem adquirida nos itens anteriores. Palavras-chave: lógica matemática, semântica, ensino, raciocínio lógico-matemático; estrutura de linguagem. 1. INTRODUÇÃO O diálogo a seguiré uma demonstração clara de como a lógica matemática está intrinsicamente ligada à semântica. - Bom dia senhor Ailton. - Bom dia meu caro. - Há quanto tempo o professor leciona matemática? - Há uns 20 anos, por quê? - Eu deduzi exatamente isso, pois o senhor demonstra amplos conhecimentos na matéria. O ato de perguntar sucede um impulso cerebral do locutor, que sustentado por suposições e conclusões individuais, externa as idéias em frases prontas e inteligíveis para um receptor. Este, por sua vez, recebe a mensagem, "decifra-a" e baseado em suas acepções 1 patlinho@hotmail.com

2 individuais responde a pergunta e elabora uma nova, reiniciando o ciclo de diálogo entre locutor e receptor. Portanto, semântica é estabelecer em que circunstâncias no mundo uma determinada sentença é verdadeira Fazemos julgamentos e construções lógicas constantemente. Por exemplo: ao acordar temos que decidir se trocamos de roupa ou escovamos os dentes; ao atravessar a rua, precisamos nos certificar se o semáforo está fechado para os carros; quando montamos um quebra-cabeças, as figuras geométricas escolhidas deverão encaixar-se. Paralelamente ao raciocínio lógico, entra em ação a semântica, quando o significado das idéias que brotam da nossa cabeça, transformam-se em novas circunstâncias inteligíveis. Segundo Copi (1978), uma pessoa com conhecimentos de lógica tem mais probabilidades de raciocinar corretamente do que aquela que não se aprofundou no estudo desse tema. A lógica auxilia no desenvolvimento do raciocínio, da ordem das idéias e juízos. Ora, a linguagem, para Tobias (1966), não é senão a expressão de idéias, juízos e raciocínios. A lógica matemática, que é também conhecida por lógica formal proposicional, pode auxiliar no discurso da linguagem, assim como o discurso da linguagem pode auxiliar no desenvolvimento lógico-matemático. O raciocínio lógico-matemático auxilia na compreensão e coerência de textos, evitando assim os problemas de ambigüidade na interpretação, pois de acordo com Montague (1974) citado por Oliveira (2001), as línguas naturais são sistemas lógicos. Sendo assim, a importância desse trabalho está no intuito de adentrarmos no paralelo entre lógica matemática e semântica, buscando justificar a necessidade de incluirmos esse assunto nas disciplinas curriculares do ensino de Matemática. 2. LÓGICA MATEMÁTICA E SEMÂNTICA De acordo com Tobias (1966), a Lógica é a ciência que coloca ordem nas operações da razão para se atingir verdade. A Lógica natural é aquela que todo ser humano dotado do uso normal de suas faculdades mentais possui. Ainda segundo Tobias (1966) a Lógica

3 artificial é a lógica natural adquirido por meio de livros e experiências, e é também chamada lógica científica ou simplesmente lógica. A seguir, iremos definir alguns conceitos importantes para uma melhor compreensão da Lógica Matemática. Desta forma, proposição é um conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento. Para Copi (1978), os termos proposição e enunciado não são sinônimos, mas no contexto da investigação lógica, são usados numa acepção quase idêntica. As proposições simples são usualmente designadas por letras latinas minúsculas, tais como p, q, r, s, dentre outras. As proposições compostas são geralmente designadas por letras latinas maiúsculas A, B, C, e outras. Tem-se, por exemplo: p: Marte é um planeta. P: Brasil é um país e Ásia é um continente. A Lógica Matemática é definida por Tobias (1966) dotada de símbolos, tendo como princípios básicos: o princípio da não contradição e o princípio do terceiro excluído. O Princípio da não contradição diz que uma proposição não pode ser falsa e verdadeira simultaneamente. Por exemplo, a proposição Maria é casada e é solteira vai contra este princípio, pois ou ela é casada ou ela é solteira, não podendo possuir os dois estados civis. Segundo Silva (1978) é impossível que uma coisa seja e não seja ao mesmo tempo. O Princípio do terceiro excluído quer dizer que toda proposição ou é verdadeira ou é falsa, não assumindo um outro valor lógico, ou seja, toda proposição tem um, e só um valor lógico, ou a verdade (V) ou a falsidade (F). Para o semanticista Chierchia (2003), o conceito de verdade tem a ver com a relação entre um enunciado e a realidade que ele descreve. Segundo ele, existem três possibilidades para um enunciado: ele pode ser verdadeiro, falso ou inadequado (destituído de valor de verdade). Um enunciado inadequado é aquele em que não é possível determinar se o mesmo é verdadeiro ou falso. Segundo o lógico Frege (1978) citado por Oliveira (2001), negamos ou afirmamos uma sentença se admitimos que sua

4 pressuposição de existência é verdadeira. Se a pressuposição de existência é falsa, então não podemos afirmar que a sentença é ou falsa ou verdadeira, ou seja, a sentença é destituída de valor de verdade. Considere as seguintes proposições a seguir: p: A Terra gira em torno do Sol. q: O Sol gira em torno da Terra. O valor lógico da proposição p é verdade, e denotamos como V(p) = V; o valor lógico da proposição q é falsidade, ou seja, V(q) = F. Os conectivos são palavras que são utilizadas para a formação de proposições compostas a partir de proposições simples. Os conectivos usuais da Lógica matemática que farão parte deste estudo são: e, ou, não e se... então.... O conectivo que chamamos de bicondicional,...se e somente se..., não foi abordado nesse estudo devido a percepção do nível de dificuldade dos alunos, pois não tinham noções sobre Lógica Matemática e também devido ao curto tempo para a aula teórica. Desta forma, foi preciso escolher conectivos mais simples, e que fossem possíveis de estudá-los mais rapidamente. Há uma simbologia utilizada para os conectivos na lógica matemática: - não (negação) é designado pelo símbolo ~ ; - e (conjunção) é designado pelo símbolo ; - ou (disjunção) - há dois tipos de disjunção: a disjunção inclusiva, que é representada pelo símbolo e a disjunção exclusiva, que é representada pelo símbolo ; - se...então... (condicional) é designado pelo símbolo. As seguintes sentenças são exemplos de proposições compostas obtidas através de proposições simples e dos conectivos. Sejam as proposições simples p e q definidas a seguir e a formação, a partir das proposições simples, de proposições compostas

5 utilizando os conectivos acima apresentados. Faremos a representação das proposições seguintes na estrutura de tabela-verdade, que será definida posteriormente. p: O número 5 é ímpar. q: O número 16 é quadrado perfeito. ~p: O número 5 não é ímpar. (negação) P: O número 5 é ímpar e o número 16 é quadrado perfeito. (conjunção) Q: O número 5 é ímpar ou o número 16 é quadrado perfeito. (disjunção) R: Se o número 5 é ímpar, então o número 16 é quadrado perfeito. (condicional) A tabela-verdade é um dispositivo na qual aparecem todos os valores lógicos possíveis de proposições compostas correspondentes a todos os valores lógicos possíveis atribuídos às proposições simples componentes. Assim, por exemplo, a tabela-verdade de uma proposição simples p é apresentada da seguinte forma: p V F Os primeiro valor lógico para a proposição p é a Verdade e o segundo e último valor lógico possível é a Falsidade. A tabela-verdade de duas proposições simples p e q é apresentada a seguir: p V V F F q V F V F

6 As possíveis atribuições de valores lógicos para duas proposições simples são as combinações VV, VF, FV e FF, arranjos binários com repetição dos elementos V e F. Consideremos as proposições simples p e q e a formação de proposições compostas explicitadas a seguir: Se p é designado como: O número 5 é ímpar então, ~p ( que se lê: não p ) é designado por O número 5 não é ímpar. Temos desta forma, utilizando a tabelaverdade que, sendo p uma Verdade, ~p transformasse em uma afirmação Falsa; sendo que o contrário também se observa: sendo p uma afirmação Falsa, ~p transformasse em uma afirmação verdadeira. Do exemplo acima exposto temos que p é uma afirmação verdadeira, portanto, a sua negação transformasse em uma afirmação Falsa. Agora se p for uma afirmação falsa como p: O número 5 é par, então: ~p: O número 5 não é par, passa a ser uma afirmação verdadeira. E, portanto, podemos observar na tabela-verdade a seguir. p ~p V F F V Se p é designada como O número 5 é ímpar, e q é designada como O número 16 é quadrado perfeito, então a conjunção p q (que se lê: p e q ) é designada por p q: O número 5 é ímpar e o número 16 é quadrado perfeito. p q p q V V V V F F F V F F F F Note na tabela-verdade acima que uma proposição composta formada pela junção de duas proposições simples pela conjunção e ( ) só é verdadeira quando ambas proposições

7 simples são verdadeiras. Basta que uma delas seja falsa para a conjunção ser igualmente falsa. Partindo da junção das proposições p e q definidas anteriormente, temos que a disjunção inclusiva ou ( ) é designada por p q (que se lê: p ou q ): O número 5 é ímpar ou o número 16 é quadrado perfeito. p q p q V V V V F V F V V F F F Na disjunção inclusiva, o valor lógico é verdade (V) quando ao menos uma das proposições p e q é verdadeira e falsidade (F) quando as proposições p e q são falsas. Foi escolhida outra proposição composta para exemplificarmos a disjunção exclusiva, a partir das proposições r e s, pois ao nosso ver torna-se mais simples a compreensão, uma vez que na tabela-verdade da disjunção exclusiva quando ocorre de as proposições simples serem ambas verdadeiras, o valor lógico resultante é a falsidade. Considere as seguintes proposições simples: r: Maria é baiana. s: Maria é paulista. A disjunção exclusiva ou ( ) é designada por r s (que se lê: r ou s ou ou r ou s ).

8 r s r s V V F V F V F V V F F F Na disjunção exclusiva, o valor lógico é verdade (V) somente quando r é verdadeira ou s é verdadeira, mas quando r e s são ambas verdadeiras ou ambas falsas, seu valor lógico é falsidade (F). Podemos perceber na proposição T que somente uma das proposições simples Maria é baiana ou Maria é paulista é verdadeira, não podendo ocorrer que as duas o sejam. Então é excluída a possibilidade de ambas proposições simples serem verdadeiras. Note que há duas formas de fazer a leitura da proposição composta T: T: Maria é baiana ou Maria é paulista. T: Ou Maria é baiana ou Maria é paulista. Na linguagem, quando é utilizada a segunda forma de leitura ou...ou..., fica claro para o ouvinte que trata-se de uma disjunção exclusiva, mesmo sem conhecer ou entender o conteúdo das proposições simples. Isso não ocorre quando é utilizada a primeira forma de leitura...ou..., pois essa disjunção poderá ser tanto a inclusiva como a exclusiva, daí será preciso conhecer as proposições simples para julgar de qual disjunção se trata. Considerando as mesmas proposições p e q, temos que a condicional é representada por p q (que se lê: se p então q ): Se o número 5 é ímpar então o número 16 é quadrado perfeito.

9 p q p q V V V V F F F V V F F V Na condicional p q, p é chamado de antecedente e q de conseqüente. O único caso em que o valor lógico da condicional é falsidade (F) é quando o antecedente possui valor lógico de verdade (V) e o conseqüente possui valor lógico da falsidade (F), pois o antecedente é condição suficiente para q. Logo, sendo o antecedente verdadeiro, o conseqüente também precisa ser. 3. APLICAÇÃO E RESULTADOS A pesquisa ocorreu em três momentos distintos: no primeiro momento foi aplicado um pré-teste para alunos da primeira série do Ensino Médio, envolvendo questões de lógica, sendo que os alunos não sabiam sobre qual tema seria o teste. O objetivo desse teste foi sondar o conhecimento dos alunos acerca do tema abordado. Aproximadamente dois meses depois foi ministrada uma micro-aula aos alunos, em que foram abordadas questões sobre Lógica Matemática com o auxílio da semântica, bem como a correção e comentários de algumas questões do pré-teste. Finalmente, no dia seguinte, foi aplicado um pós-teste envolvendo o assunto tratado anteriormente de forma similar ao pré-teste. O objetivo do pós-teste foi verificar se houve melhora significativa na compreensão do assunto abordado PRÉ-TESTE A aplicação do pré-teste, anexo I, ocorreu no dia 11 (onze) de agosto de 2006 (dois mil e seis) com 59 (cinqüenta e nove) alunos do 1 ano do Ensino Médio de uma escola particular localizada na Asa Sul, no Distrito Federal, e teve duração de 30 (minutos). Estes alunos estão divididos em duas turmas: 1 ano A com 30 (trinta) alunos e 1 ano B

10 com 29 (vinte e nove) alunos. A aplicação aconteceu no período de aula dos alunos, mais especificamente durante aula de matemática. Os alunos foram esclarecidos sobre o que deveriam fazer e em que consistia essa pesquisa. A princípio, tiveram alguma resistência: uns tiveram medo de não saber responder o teste; outros se preocuparam com o tempo de aula perdido. Quando foi entregue o teste, alguns alunos perguntaram o que aquela aula tinha a ver com a matemática. Para eles, o teste estava mais para a disciplina de português do que para a disciplina de matemática. Eles não viram nenhuma relação do teste com a matemática, a não ser no que diz respeito ao raciocínio. No entanto, a maioria dos alunos no primeiro momento não achou o teste difícil de se responder ou de grande complexidade para entender. Foi feita a leitura do teste juntamente com os alunos antes que começassem a resolvê-lo. E nesta etapa começaram a aparecer os problemas. Alguns alunos tiveram muita dificuldade para entender os enunciados das questões. Eles não sabiam o que era para fazer, a começar da primeira questão, em que o enunciado pedia para reescrever algumas sentenças prontas, fazendo a negação das mesmas, por exemplo, foi dada a sentença: Não é verdade que Maria é cantora. Os alunos deveriam reescrevê-la da seguinte forma: É verdade que Maria é cantora ou apenas Maria é cantora, pois ambas as frases são a negação da primeira. Outra grande dificuldade foi entender o enunciado da terceira e última questão, que tratava dos silogismos, em que eram apresentados alguns argumentos e eles precisavam escrever o que acreditavam ser a conclusão de cada um deles. O primeiro argumento estava pronto, com as premissas e a conclusão, para servir de exemplo, porém, isso não serviu de ajuda para alguns alunos. Eis um dos argumentos que eles precisavam concluir: Se uma mulher é careca, ela é infeliz. Se uma mulher é infeliz, ela morre jovem.

11 Logo,.... Os alunos deveriam ser capazes de deduzir a conclusão do argumento acima apresentado, que é Se uma mulher é careca, ela morre jovem. Segundo Oliveira (2001), o fenômeno de deduzir sentenças de outras sentenças tem sido chamado de acarretamento ou conseqüência lógica. A maioria dos alunos fez o teste em aproximadamente 20(vinte) minutos, sendo que poucos levaram entre 21 (vinte e um) e trinta (minutos). E alguns, ao final do teste, me perguntaram quando poderiam ter os resultados e a correção do mesmo MICRO-AULA SOBRE LÓGICA MATEMÁTICA A micro-aula sobre Lógica Matemática aconteceu no dia 05 (cinco) de outubro de 2006 e teve duração de aproximadamente 25 (vinte e cinco) minutos. A princípio, havia sido pensado em 50 (cinqüenta) minutos para abordar o tema, porém, não foi possível devido ao número de aulas que os alunos ainda precisavam ter para concluir o ano letivo. Para otimizar o tempo que teríamos para ministrar a micro-aula, foi explicado aos alunos que eles não precisariam copiar nada, mas que era preciso muita atenção no momento da explicação, e que seria aceitável qualquer pergunta acerca do conteúdo explicado. Os alunos de ambas as turmas não se demonstraram muito interessados no assunto. Observamos que alguns deles ficaram conversando com os colegas enquanto estávamos à frente da turma tentando explicar; outros abaixaram a cabeça e tentaram dormir e; outros fazendo desenhos no caderno. Portanto, totalmente dispersos, e em quase nenhum momento estiveram atentos ao conteúdo que a eles era ministrado. Os alunos mostraram-se impacientes com aquele conteúdo já que não pertence à grade curricular deles. Mesmo assim podemos observar durante o ano letivo que em várias aulas alguns alunos não se demonstraram interessados nem por assuntos do conteúdo

12 programático. Percebemos que desejavam que eu falasse sobre esse tema apenas por não terem que continuar no conteúdo que eles estão estudando no momento, como se fosse uma fuga aos conteúdos do currículo. Pelo tempo disponível para a apresentação do conteúdo, precisamos reduzir ao máximo o que seria tratado. Resolveu-se abordar os seguintes tópicos: princípios da não contradição e do terceiro excluído; proposições; valor lógico; conectivos e; silogismos; sempre acompanhados de exemplos. Alguns desses tópicos constam tanto no Pré-teste quanto no Pós-teste que os alunos fizeram, e outros, como os dois princípios e valor lógico são imprescindíveis no estudo da Lógica Matemática. Posteriormente, fizemos a correção do pré-teste feito por eles em agosto. Decidiu-se fazer essa correção porque os alunos pediram que fosse feita, já que estavam curiosos para saber como tinham se saído, sendo que pelo pouco tempo disponibilizado, foi feita oralmente. Conforme a aula discorria, alguns alunos diziam não estarem entendendo o conteúdo e com freqüência perguntavam se era mesmo uma aula de matemática. Percebemos que a grande maioria dos alunos acredita que matemática é feita somente de números, cálculos e formas. Alguns disseram que a aula estava parecendo mais uma aula de português e não de matemática. Foi possível perceber durante a aula que os alunos não tinham noções sobre lógica matemática, ou muito provavelmente nunca ouviram falar sobre tal tema. Alguns se demonstraram interessados em saber mais sobre Lógica ao final da aula. Eles disseram que acharam o assunto bem interessante e diferente de tudo o que eles estão acostumados a estudar, não só em matemática, mas também em outras disciplinas. Nunca outro professor abordara tal assunto ou algo parecido PÓS-TESTE A aplicação do pós-teste, anexo II, aconteceu no dia 06 (seis) de outubro de 2006 (dois mil e seis) com 61 (sessenta e um) alunos do 1 ano do ensino médio da mesma escola

13 particular no Distrito Federal onde ocorreu a aplicação do pré-teste e a micro-aula sobre o tema, e teve duração de 25 (vinte e cinco) minutos. Na aplicação do pós-teste, 27 (vinte e sete) alunos estavam presentes, ou seja, dois a mais do que na aplicação do pré-teste. Os alunos foram esclarecidos sobre o que deveriam fazer em cada uma das questões, assim como no pré-teste e insisti para que colaborassem. Na aplicação do pós-teste percebemos um melhor desenvolvimento do que no pré-teste, pois os alunos já estavam cientes do que trata a pesquisa, e além do mais, o pós-teste foi elaborado de forma parecida com o pré-teste, para possibilitar futuras comparações. Na primeira questão os alunos deveriam reescrever as sentenças propostas de forma que fosse feita a negação das mesmas. Na segunda questão foram apresentadas sentenças utilizando o conectivo ou (disjunção), e os alunos precisavam identificar qual era o tipo de disjunção (inclusiva ou exclusiva) presente em cada frase Um delas, por exemplo, propunha que: Carlos é médico ou professor e a terceira e última questão eram sobre argumentos do tipo: Se chove, Paloma fica resfriada. Paloma não ficou resfriada. Logo, não choveu. Os alunos deveriam deduzir a conclusão dos argumentos a partir das premissas apresentadas. Muitos alunos fizeram o teste em aproximadamente 15 (quinze) minutos, e quase todos terminaram em 20 (vinte) minutos. Ao final do teste ficaram comentando as questões e me perguntaram as respostas, principalmente as respostas da última questão, sobre os silogismos. Antes mesmo que eu perguntasse, eles declararam que o pós-teste fora mais fácil que o pré-teste e que a micro-aula foi muito válida para a resolução das questões do pós-teste.

14 3.4. RESULTADOS Foi utilizado o Teste de Normalidade de Kolmogorov-Smirnov para testar a hipótese de normalidade das variáveis quantitativas do estudo, ou seja, se a distribuição dos dados seguem uma curva de Gauss. Como foi confirmada a hipótese de normalidade, a utilização do teste t-student para amostras independentes, que visa determinar diferenças significativas entre médias, ou seja, se estas são suficientemente grandes para que se possa afirmar que a probabilidade de que tenham ocorrido por mero acaso seja menor que 0,05. Ao aceitar o nível de 0,05 como nosso critério, quer dizer que estamos dispostos a aceitar um risco de 5% de estarmos errados. Em todas as análises será calculado o p-value associado à hipótese de nulidade (H 0 ), ou seja, não há diferença estatisticamente significativa entre os grupos comparados. O p-value mede a evidência a favor de H 0 e, desse modo, um grande valor desta medida corresponde a uma grande evidência a favor da hipótese nula. Será considerado um valor inferior a 0,05 para que a medida seja estatisticamente significante, ou seja, que apresente diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Tabela 1 Estatística t student e o respectivo p-value para a comparação do pré-teste e do pósteste da turma A, da turma B e das turmas A e B conjuntamente. Turma A Turma B Turmas A e B Estatística t 0,1736 2,7257 1,9755 p-value 0,8635 0,0109* 0,0532 * p-value < 0,05 apresenta diferença estatisticamente significativa. Observamos na tabela 1 que não houve diferença significativa entre o pré e o pós-teste na turma A, porém, na turma B os alunos, em geral, obtiveram melhores resultados no préteste. Quando os resultados foram considerados conjuntamente (turmas A e B) é possível verificar que não há diferença significativa entre o pré e o pós-teste. A tabela 2 mostra estatísticas descritivas que vem a corroborar os resultados obtidos pelo teste t para comparação de médias.

15 Tabela 2 Estatísticas Descritivas para o pré-teste e o pós-teste da turma A, da turma B e das turmas A e B conjuntamente. Turmas Estatística Média Desvio Padrão Máximo Mínimo Turma A Pré-teste 59,6 16, Pós-teste 58,8 18, Turma B Pré-teste 56,6 17, Pós-teste 46,2 22, Turma C Pré-teste 58,0 16, Pós-teste 52,3 21, Acredita-se que os fatores que influenciaram o baixo rendimento dos alunos no pós-teste foram: o tempo destinado à micro-aula, ou seja, apenas vinte e cinco minutos, portanto, insuficiente para que eles tivessem um bom entendimento acerca do assunto; os alunos não haviam estudado lógica; desinteresse dos alunos pela pesquisa; falta de interesse nas diversas matérias do conteúdo programático do currículo escolar, bem como de conteúdos extracurriculares. Cabe ressaltar o contexto do momento em que os alunos foram submetidos à micro-aula e também ao pós-teste. Eles estavam se preparando para um momento repleto de trabalhos, exercícios e pesquisas a serem entregues para os professores de quase todas as disciplinas, justamente após um período de feriado, e próximo à semana de provas. Acreditamos que estivessem estressados com tantas atividades e com tantos conteúdos a serem estudados para as provas. 4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES O dia a dia de um ser humano em são juízo é regido por uma seqüência de decisões e ações que perfeitamente encontram explicação nos fundamentos da Lógica Matemática e da Semântica. O Ensino Médio tem a obrigação de formar mentes que saibam pensar, criticar e tomar decisões certas no meio em que vivem. A inserção desse conteúdo nas disciplinas de matemática e língua portuguesa irá fomentar o crescimento do pensamento lógico nos estudantes, abrindo o leque também para uma análise crítica de outras disciplinas.

16 As empresas exigem profissionais com apurado raciocínio lógico; o mercado de trabalho premia as carreiras que têm essa competência; concursos públicos e vestibulares exigem isso dos candidatos nas provas de matemática e interpretação de textos. Sugerimos que o estudo da Lógica Matemática com o auxílio da semântica faça parte do conteúdo programático para o Ensino Médio, tornando-o obrigatório na área de matemática e língua portuguesa, e estendendo-o facultativamente às demais disciplinas, como um projeto de interdisciplinaridade. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHIERCHIA, Gennaro. Semântica. São Paulo: Eduel, COPI, Irving Marner. Introdução à Lógica. Tradução de Álvaro Cabral. 2 a ed. São Paulo: Mestre Jou, FREGE, Gottlob. Lógica e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Cultrix, 1978 apud OLIVEIRA, Roberta Pires de. Semântica Formal: uma breve introdução. São Paulo: Mercado de Letras, MONTAGUE, Richard. Formal Philosophy: Selected Papers of Richard Montague. New Haven: Yale University Press, 1974 apud OLIVEIRA, Roberta Pires de. Semântica Formal: uma breve introdução. São Paulo: Mercado de Letras, OLIVEIRA, Roberta Pires de. Semântica Formal: uma breve introdução. São Paulo: Mercado de Letras, SILVA, Edson Nunes da. Elementos Estruturais da Lógica. Bahia,1978. TOBIAS, José Antônio. Lógica e Gramática. São Paulo: Herder, 1966.

17 ANEXO I Questão 1 - Escreva a negação de cada sentença abaixo: a) O Sol é um planeta. b) Buenos Aires não é a capital do Brasil. c) É falso que Maria é cantora. d) Nenhuma baleia vive fora d água. e) Não é verdade que não está frio ou que está nevando. Questão 2 - Imagine que você esteja em uma banca de jornal com R$ 10,00 para comprar duas revistas: a revista A e a revista B. Considere as seguintes situações: a) O vendedor lhe diz: Com R$10,00, você pode levar a revista A e a revista B. Explique o que você entendeu da frase acima, e responda quantas revistas você poderá levar. b) O vendedor lhe diz: Com R$10,00, você pode levar a revista A ou a revista B. Explique o que você entendeu da frase acima, e responda quantas revistas você poderá levar. c) O vendedor lhe diz: Com R$10,00, você pode levar ou a revista A ou a revista B. Esta sentença quer dizer a mesma coisa da sentença anterior? Responda quantas revistas você poderá levar. Questão 3 Complete as lacunas de acordo com o que você pode concluir de cada argumento conforme o exemplo a seguir. Toda criança gosta de brincar. Pedrinho é uma criança. Logo, Pedrinho gosta de brincar. a) Se 6 não é par, então 3 não é primo. Mas 6 é par. Logo, b) Se uma mulher é careca, ela é infeliz. Se uma mulher é infeliz, ela morre jovem. Logo, c) Se trabalho, não posso estudar. Trabalho ou passo em matemática. Trabalhei. Logo, d) Os bebês são ilógicos. Ninguém que consiga dominar um crocodilo é desprezado. As pessoas ilógicas são desprezadas. Logo,

18 ANEXO II Questão 1 - Escreva a negação de cada sentença abaixo: a) Não é verdade que hoje não é domingo. b) Hoje é sábado e João é médico. c) Todos os homens são mortais. 2 d) x e) = 7 Questão 2 Diga se nas sentenças abaixo a disjunção (ou) é inclusiva ou exclusiva. a) Carlos é médico ou professor. b) Paula é Gaúcha ou mineira. c) Eu viajarei para Roma ou Paris. d)suely fala inglês ou alemão. e) x = 0 ou x > 0 Questão 3 Complete as lacunas de acordo com o que você pode concluir de cada argumento conforme o exemplo a seguir. Toda criança gosta de brincar. Pedrinho é uma criança. Logo, Pedrinho gosta de brincar. a) Se chove, Paloma fica resfriada. Paloma não ficou resfriada. Logo, b) Se 8 é par, então 3 não divide 7. Ou 5 não é primo ou 3 divide 7 Mas 5 é primo Logo, c) Se x y, então x z Se x z, então x 0 Mas x = 0 Logo, d) Os bebês são ilógicos. Ninguém que consiga dominar um crocodilo é desprezado. As pessoas ilógicas são desprezadas. Logo,

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

Disponibilizo a íntegra das 8 questões elaboradas para o Simulado, no qual foram aproveitadas 4 questões, com as respectivas resoluções comentadas.

Disponibilizo a íntegra das 8 questões elaboradas para o Simulado, no qual foram aproveitadas 4 questões, com as respectivas resoluções comentadas. Disponibilizo a íntegra das 8 questões elaboradas para o Simulado, no qual foram aproveitadas questões, com as respectivas resoluções comentadas. Amigos, para responder às questões deste Simulado, vamos

Leia mais

A Matemática do ENEM em Bizus

A Matemática do ENEM em Bizus A Matemática do ENEM em Bizus Neste primeiro artigo sobre a Matemática do ENEM, eu quero abordar a estratégia do conteúdo, tendo por base as provas anteriores e as tendências de abordagem. Quando confrontamos

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Resultado da Avaliação das Disciplinas

Resultado da Avaliação das Disciplinas Avaliação Curso Direito Imobiliário Registral Aplicado aos Bens Públicos DISCIPLINAS: 1- Propriedade e demais direitos reais 2- Modos de aquisição e perda da propriedade e demais direitos reais CARGA HORÁRIA:

Leia mais

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR?

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? Póvoa, J. M, Ducinei Garcia Departamento de Física - Universidade Federal de São Carlos Via Washington Luiz, Km

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

OS MEMORIAIS DE FORMAÇÃO COMO UMA POSSIBILIDADE DE COMPREENSÃO DA PRÁTICA DE PROFESSORES ACERCA DA EDUCAÇÃO (MATEMÁTICA) INCLUSIVA.

OS MEMORIAIS DE FORMAÇÃO COMO UMA POSSIBILIDADE DE COMPREENSÃO DA PRÁTICA DE PROFESSORES ACERCA DA EDUCAÇÃO (MATEMÁTICA) INCLUSIVA. OS MEMORIAIS DE FORMAÇÃO COMO UMA POSSIBILIDADE DE COMPREENSÃO DA PRÁTICA DE PROFESSORES ACERCA DA EDUCAÇÃO (MATEMÁTICA) INCLUSIVA. Fernanda Malinosky C. da Rosa Doutoranda em Educação Matemática Unesp/

Leia mais

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa 3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa Escolher o tipo de pesquisa a ser utilizado é um passo fundamental para se chegar a conclusões claras e responder os objetivos do trabalho. Como existem vários tipos

Leia mais

Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto

Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto Planejar uma aula é uma arte não uma tarefa. O planejamento de aula através da ferramenta Mar Aberto ajuda e contribui para infinitas possibilidades para seu

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5 Sexo Idade Grupo de Anos de Escola docência serviço Feminino 46 Filosofia 22 Distrito do Porto A professora, da disciplina de Filosofia, disponibilizou-se para conversar comigo sobre o processo de avaliação

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca Discurso na cerimónia de entrega

Leia mais

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos.

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos. PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UENP, EM RELAÇÃO AOS ASPECTOS QUE CARACTERIZAM UM AMBIENTE FAVORECEDOR DA APRENDIZAGEM RESUMO Maria Cristina SIMEONI 1 Este resumo

Leia mais

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Nesta aula trataremos de demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras. Vamos começar a aula retomando questões

Leia mais

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA Luiz Cleber Soares Padilha Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande lcspadilha@hotmail.com Resumo: Neste relato apresentaremos

Leia mais

Densímetro de posto de gasolina

Densímetro de posto de gasolina Densímetro de posto de gasolina Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia Tema Materiais: propriedades Conteúdos Densidade, misturas homogêneas e empuxo Usos / objetivos Introdução ou aprofundamento do

Leia mais

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas OBJECTVOS: Avaliar a capacidade do/a professor(a) de integrar esta abordagem nas actividades quotidianas. sso implicará igualmente uma descrição

Leia mais

1. Introdução. Avaliação de Usabilidade Página 1

1. Introdução. Avaliação de Usabilidade Página 1 1. Introdução Avaliação de Usabilidade Página 1 Os procedimentos da Avaliação Heurística correspondem às quatro fases abaixo e no final é apresentado como resultado, uma lista de problemas de usabilidade,

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

O JOGO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NO ENSINO DA MATEMÁTICA

O JOGO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NO ENSINO DA MATEMÁTICA 1 O JOGO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NO ENSINO DA MATEMÁTICA Caique Melo de Oliveira Universidade do Estado da Bahia Uneb (Campus IX) caiquemelo@outlook.com Américo Júnior Nunes da Silva 1 Universidade

Leia mais

Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística SEFAZ - Analista em Finanças Públicas Prova realizada em 04/12/2011 pelo CEPERJ

Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística SEFAZ - Analista em Finanças Públicas Prova realizada em 04/12/2011 pelo CEPERJ Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística SEFAZ - Analista em Finanças Públicas Prova realizada em 04/1/011 pelo CEPERJ 59. O cartão de crédito que João utiliza cobra 10% de juros ao mês,

Leia mais

Oficina - Álgebra 1. Oficina de CNI EM / Álgebra 1 Material do Monitor. Setor de Educação de Jovens e Adultos. Caro monitor,

Oficina - Álgebra 1. Oficina de CNI EM / Álgebra 1 Material do Monitor. Setor de Educação de Jovens e Adultos. Caro monitor, Oficina - Álgebra 1 Caro monitor, As situações de aprendizagem apresentadas nessa atividade têm como objetivo desenvolver o raciocínio algébrico, e assim, proporcionar que o educando realize a representação

Leia mais

PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Josiane Bernz Siqueira (FURB) 1 professoramat_josiane@hotmail.com Ana Paula Poffo (FURB) 2 annapaulapoffo@hotmail.com Jéssica Sabel (FURB) 2 jessicasabel@terra.com.br

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL Kelly Cristina Costa de Lima, UEPA Aline Marques Sousa, UEPA Cassia Regina Rosa

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR EM MATEMÁTICA RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA GESTAR II Sidnei Luís da Silva Escola Municipal Vereador Benedito Batista Congatem - MG sidneiluisdasilva@yahoo.com.br Camila

Leia mais

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português O TRABALHO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS-PORTUGUÊS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS. Resumo Autores: Sônia Aparecida Leal Vítor Romeiro Isabella Noceli de Oliveira Carla Couto de Paula Silvério

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

01. Considere as seguintes proposições:

01. Considere as seguintes proposições: 01. Considere as seguintes proposições: p: O restaurante está fechado. q: O computador está ligado. A sentença O restaurante não está fechado e o computador não está ligado assume valor lógico verdadeiro

Leia mais

OBJETIVO VISÃO GERAL SUAS ANOTAÇÕES

OBJETIVO VISÃO GERAL SUAS ANOTAÇÕES OBJETIVO Assegurar a satisfação do cliente no pós-venda, desenvolvendo um relacionamento duradouro entre o vendedor e o cliente, além de conseguir indicações através de um sistema de follow-up (acompanhamento).

Leia mais

Chegou a Hora da Nossa Feira Escolar de Matemática e Ciências

Chegou a Hora da Nossa Feira Escolar de Matemática e Ciências Elementary Mathematics and Science Fair Student Timeline Portuguese version Chegou a Hora da Nossa Feira Escolar de Matemática e Ciências Prezados Pais ou Responsável, Iremos realizar em nossa escola a

Leia mais

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena.

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena. JUQUERIQUERÊ Resumo Neste breve documentário, um índio faz uma retrospectiva de como ele vivia na região do Rio Juqueriquerê, localizada no litoral norte do Estado de São Paulo. Em seu relato, compara

Leia mais

9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês

9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês Cap. 9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês 92 9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês Nesta parte do trabalho, analisarei alguns resultados da análise dos

Leia mais

SIMULADO DO TESTE DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

SIMULADO DO TESTE DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS SIMULADO DO TESTE DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS PROPOSTA Este simulado é um material de apoio para você se preparar para o Teste de Resolução de Problemas, com o objetivo de: 1. Compartilhar dicas e normas

Leia mais

Construindo uma aula significativa passo-a-passo.

Construindo uma aula significativa passo-a-passo. Construindo uma aula significativa passo-a-passo. www.juliofurtado.com.br SINOPSE: O As sete etapas da construção de um conceito. O Os três momentos de uma aula significativa. O A mediação de conflitos

Leia mais

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS 1. Que entidades conseguiram no Supremo Tribunal Federal

Leia mais

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das INFORME-SE BNDES ÁREA PARA ASSUNTOS FISCAIS E DE EMPREGO AFE Nº 48 NOVEMBRO DE 2002 EDUCAÇÃO Desempenho educacional no Brasil: O que nos diz a PNAD-2001 Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou

Leia mais

ADMINISTRADOR LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES

ADMINISTRADOR LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E RECURSOS HUMANOS CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DOS CARGOS DO QUADRO DE PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Leia mais

Área - Relações Interpessoais

Área - Relações Interpessoais Área - Relações Interpessoais Eu e os Outros ACTIVIDADE 1 Dar e Receber um Não. Dar e Receber um Sim. Tempo Previsível 60 a 90 m COMO FAZER? 1. Propor ao grupo a realização de situações de role play, em

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 Resumo: Os atos anti-sociais são para Winnicott, quando ocorrida a perda da confiabilidade no ambiente,

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB Nelson Leal dos Santos Júnior 1 Universidade Federal de Campina Grande

Leia mais

O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA COMO INSTRUMENTO DE TRABALHO PARA ESTRANGEIROS HAITIANOS

O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA COMO INSTRUMENTO DE TRABALHO PARA ESTRANGEIROS HAITIANOS O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA COMO INSTRUMENTO DE TRABALHO PARA ESTRANGEIROS HAITIANOS Cinthia Cristine Souza BERGAMO; Sílvia Fernanda Souza DALLA COSTA Introdução Uma língua pode ser caracterizada como

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

E-book Grátis Como vender mais?

E-book Grátis Como vender mais? E-book Grátis Como vender mais? Emissão: 27/01/2015 Responsável: Luiz Carlos Becker Filho Cargo: Diretor Executivo E-book Grátis Como vender mais? Esse conteúdo pode realmente lhe ajudar: Premissas: Olá,

Leia mais

Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental

Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental Home Índice Autores deste número Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental Adriana Freire Resumo Na Escola Vera Cruz adota-se como norteador da prática pedagógica na área de matemática

Leia mais

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores VIVENCIANDO A PRÁTICA ESCOLAR DE MATEMÁTICA NA EJA Larissa De Jesus Cabral, Ana Paula Perovano

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS INTRODUÇÃO Como vai a qualidade de vida dos colaboradores da sua empresa? Existem investimentos para melhorar o clima organizacional e o bem-estar dos seus funcionários? Ações que promovem a qualidade

Leia mais

2- Está prevista formação para os avaliadores externos?

2- Está prevista formação para os avaliadores externos? ADD algumas questões O Conselho das Escolas na sequência da reunião hoje ocorrida com o Senhor Diretor Geral da Administração Escolar e dois Assessores dos Senhores Secretários de Estado, sobre a operacionalização

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1 1 JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1 ENTREGADOR DE CARGAS 32 ANOS DE TRABALHO Transportadora Fácil Idade: 53 anos, nascido em Quixadá, Ceará Esposa: Raimunda Cruz de Castro Filhos: Marcílio, Liana e Luciana Durante

Leia mais

RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO

RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO Caro aluno, Disponibilizo abaixo a resolução resumida das questões de Raciocínio Lógico-Matemático da prova de Técnico de Atividade Judiciária do

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica POSSIBILIDADES DIDATICO-PEDAGÓGICAS NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA: UMA PROPOSTA ENTRE DOMÍNIOS DE CONHECIMENTOS NA ESCOLA ESTADUAL INDIGENA CENTRAL EDUCAÇÃO BÁSICA KĨSÊDJÊ Rosimeyre Gomes da Silva

Leia mais

TEXTO 7: DELINEAMENTOS PRÉ-EXPERIMENTAIS 1

TEXTO 7: DELINEAMENTOS PRÉ-EXPERIMENTAIS 1 1 Laboratório de Psicologia Experimental Departamento de Psicologia UFSJ Disciplina: Método de Pesquisa Quantitativa Professora: Marina Bandeira TEXTO 7: DELINEAMENTOS PRÉ-EXPERIMENTAIS 1 Autores: Selltiz

Leia mais

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM INFANTIL NAS PERSPECTIVAS SÓCIO-HISTÓRICA, ANTROPOLÓGICA E PEDAGÓGICA: UM ESTUDO DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL Denise Fernandes CARETTA Prefeitura

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA Laura Andrade Santiago

Leia mais

Sarmento Concursos Ltda.

Sarmento Concursos Ltda. JULGAMENTO DE RECURSOS REFERENTE ÁS PROVAS PRÁTICAS CONCURSO PÚBLICO - EDITAL Nº 01/2011 A Comissão Examinadora do Concurso Público Edital nº 01/2011, da Companhia de Informática de Jundiaí CIJUN-SP, no

Leia mais

GRUPO 1 (ADMINISTRAÇÃO)

GRUPO 1 (ADMINISTRAÇÃO) UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS COMISSÃO PERMANENTE DE PROCESSO SELETIVO Câmpus Universitário Caixa Postal 3037 37200-000 Lavras (MG) VESTIBULAR - PAS 3ª ETAPA 30 de Novembro de 2008 SEGUNDA FASE - QUESTÕES

Leia mais

3 Método 3.1. Entrevistas iniciais

3 Método 3.1. Entrevistas iniciais 3 Método 3.1. Entrevistas iniciais Os primeiros passos para elaboração do questionário foram entrevistas semiestruturadas feitas pelo telefone com o objetivo de descobrir o tempo máximo de lembrança das

Leia mais

PROJETO LÍNGUA DE FORA

PROJETO LÍNGUA DE FORA DESCRIÇÃO PROJETO LÍNGUA DE FORA O, de responsabilidade dos professores da disciplina de estágio supervisionado das línguas espanhola, francesa e inglesa, corresponde a 50 horas de estágio, das 200 horas

Leia mais

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I Síndrome de Down - Parte I Conteúdos: Tempo: Síndrome de Down 5 minutos Objetivos: Auxiliar o aluno na compreensão do que é síndrome de Down Descrição: Produções Relacionadas: Neste programa de Biologia

Leia mais

ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA. ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Josilene Maria de Almeida 1 ; Rosângela Miranda de Lima 2 ; Maria Sônia Lopes da Silva; Maria Anunciada

Leia mais

FUNÇÃO E MAPAS: CONSTRUINDO CONCEITOS 1

FUNÇÃO E MAPAS: CONSTRUINDO CONCEITOS 1 FUNÇÃO E MAPAS: CONSTRUINDO CONCEITOS 1 Prof.a. Ms. Renata Camacho Bezerra UNIOESTE Campus de Foz do Iguaçu renatacb@unioeste.br Prof.a. Ms. Patrícia Sândalo Pereira UNIOESTE Campus de Foz do Iguaçu pspereira@unioeste.br

Leia mais

Definição. Chama-se proposição todo o conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido completo.

Definição. Chama-se proposição todo o conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido completo. Proposições Definição. Chama-se proposição todo o conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido completo. Vitória é a capital do Espírito Santo π < 15 José é alto Princípios I.

Leia mais

A Torre de Hanói e o Princípio da Indução Matemática

A Torre de Hanói e o Princípio da Indução Matemática A Torre de Hanói e o Princípio da Indução Matemática I. O jogo A Torre de Hanói consiste de uma base com três pinos e um certo número n de discos de diâmetros diferentes, colocados um sobre o outro em

Leia mais

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso Nesse artigo quero lhe ensinar a fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso. Elaborei 10 dicas para você fazer um excelente

Leia mais

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Energia Eólica Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Tema Eletricidade / usos da energia / uso dos recursos naturais Conteúdos Energia eólica / obtenção de energia e problemas ambientais

Leia mais

O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras

O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras Ligia Paula Couto (Universidade Estadual de Ponta Grossa) Introdução Este artigo relatará a experiência de um grupo de alunos e professores

Leia mais

A Cura de Naamã - O Comandante do Exército da Síria

A Cura de Naamã - O Comandante do Exército da Síria A Cura de Naamã - O Comandante do Exército da Síria Samaria: Era a Capital do Reino de Israel O Reino do Norte, era formado pelas 10 tribos de Israel, 10 filhos de Jacó. Samaria ficava a 67 KM de Jerusalém,

Leia mais

A MATEMÁTICA NO CARTÃO DE CRÉDITO

A MATEMÁTICA NO CARTÃO DE CRÉDITO A MATEMÁTICA NO CARTÃO DE CRÉDITO VIANA, Waldiléria Silva ENDLICH, Rafaela Saloméa de Oliveira Araki Resuno: Trata-se de um relato de experiência com uma atividade sugerida por alunas do programa PIBID/Ifes/Vitória/matemática.

Leia mais

Aula 05 - Compromissos

Aula 05 - Compromissos Aula 05 - Compromissos Objetivos Agendar compromissos, utilizando verbos no infinitivo ou a estrutura (ir) + ter que + verbos no infinitivo; conversar ao telefone, reconhecendo e empregando expressões

Leia mais

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO DE OBSERVAÇÃO DE AULA

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO DE OBSERVAÇÃO DE AULA Faculdade Adventista da Bahia Assessoria Pedagógica BR-101, km 197, Capoeiruçu Caixa Postal 18 Cachoeira BA CEP: 44.300-000 Brasil e-mail: selcr25@gmail.com ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO

Leia mais

4Distribuição de. freqüência

4Distribuição de. freqüência 4Distribuição de freqüência O objetivo desta Unidade é partir dos dados brutos, isto é, desorganizados, para uma apresentação formal. Nesse percurso, seção 1, destacaremos a diferença entre tabela primitiva

Leia mais

Veículo: Jornal de Brasília Data: 19/10/2014 Seção: Capa Pág.: 01 Assunto: Reajuste

Veículo: Jornal de Brasília Data: 19/10/2014 Seção: Capa Pág.: 01 Assunto: Reajuste Veículo: Jornal de Brasília Data: 19/10/2014 Seção: Capa Pág.: 01 Assunto: Reajuste Veículo: Jornal de Brasília Data: 19/10/2014 Seção: Cidades Pág.: 04 e 05 Assunto: Reajuste Atenção, pais, o reajuste

Leia mais

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho SOUSA, Pedro H. 1 Palavras-chave: Mercado de Trabalho, Formação Acadêmica, Empreendedorismo. Introdução: O mercado de trabalho

Leia mais

Q-Acadêmico. Módulo CIEE - Estágio. Revisão 01

Q-Acadêmico. Módulo CIEE - Estágio. Revisão 01 Q-Acadêmico Módulo CIEE - Estágio Revisão 01 SUMÁRIO 1. VISÃO GERAL DO MÓDULO... 2 1.1 PRÉ-REQUISITOS... 2 2. ORDEM DE CADASTROS PARA UTILIZAÇÃO DO MÓDULO CIEE... 3 2.1 CADASTRANDO EMPRESAS... 3 2.1.1

Leia mais

QUANTIFICADORES. Existem frases declarativas que não há como decidir se são verdadeiras ou falsas. Por exemplo: (a) Ele é um campeão da Fórmula 1.

QUANTIFICADORES. Existem frases declarativas que não há como decidir se são verdadeiras ou falsas. Por exemplo: (a) Ele é um campeão da Fórmula 1. LIÇÃO 4 QUANTIFICADORES Existem frases declarativas que não há como decidir se são verdadeiras ou falsas. Por exemplo: (a) Ele é um campeão da Fórmula 1. (b) x 2 2x + 1 = 0. (c) x é um país. (d) Ele e

Leia mais

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções.

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções. 12 NOME DA AULA: Escrevendo músicas Duração da aula: 45 60 minutos de músicas durante vários dias) Preparação: 5 minutos (se possível com introduções Objetivo principal: aprender como definir e chamar

Leia mais

Lógica Formal. Lógica Proposicional. Lógica Proposicional. Enigma motivador. Visão geral do estudo da Lógica

Lógica Formal. Lógica Proposicional. Lógica Proposicional. Enigma motivador. Visão geral do estudo da Lógica Enigma motivador Lógica Formal Lógica Proposicional UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Lógica, Informática e Comunicação Prof. Rômulo Nunes de Oliveira O Sr. Justino, apesar de trabalhador, não estava indo

Leia mais

ANPAD CURSO LÓGICA 1

ANPAD CURSO LÓGICA 1 01. Três amigas, Tânia, Janete e Angélica, estão sentadas lado a lado em um teatro. Tânia sempre fala a verdade, Janete às vezes fala a verdade e Angélica nunca fala a verdade. A que está sentada à esquerda

Leia mais

COMO ENSINEI MATEMÁTICA

COMO ENSINEI MATEMÁTICA COMO ENSINEI MATEMÁTICA Mário Maturo Coutinho COMO ENSINEI MATEMÁTICA.ª edição 511 9 AGRADECIMENTOS À Deus À minha família Aos mestres da matemática do C.E.Visconde de Cairu APRESENTAÇÃO O objetivo deste

Leia mais

AS VIAGENS ESPETACULARES DE PAULO

AS VIAGENS ESPETACULARES DE PAULO Bíblia para crianças apresenta AS VIAGENS ESPETACULARES DE PAULO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Janie Forest Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da

Leia mais

COM O BROFFICE IMPRESS

COM O BROFFICE IMPRESS Unidade Unidade 5 4 Preparando Compondo suas planilhas apresentações eletrônicas com com o BrOffice o BrOffice Impress Calc UNIDADE 5 PREPARANDO SUAS APRESENTAÇÕES COM O BROFFICE IMPRESS OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA A

GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA A A GERAÇÃO DO CONHECIMENTO Transformando conhecimentos em valores www.geracaococ.com.br Unidade Portugal Série: 6 o ano (5 a série) Período: MANHÃ Data: 12/5/2010 PROVA GRUPO GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

PROPOSTA DE TRABALHO ENSINO MÉDIO 2010. Pais e Alunos

PROPOSTA DE TRABALHO ENSINO MÉDIO 2010. Pais e Alunos PROPOSTA DE TRABALHO ENSINO MÉDIO 2010 Pais e Alunos Proposta de Trabalho Ensino Médio 2010 A partir de 2010 o nosso projeto pedagógico do Ensino Médio estará ainda mais comprometido com a formação integral

Leia mais

Prog A B C A e B A e C B e C A,B e C Nenhum Pref 100 150 200 20 30 40 10 130

Prog A B C A e B A e C B e C A,B e C Nenhum Pref 100 150 200 20 30 40 10 130 Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Combinatória - Nível 2 Prof. Bruno Holanda Aula 2 Lógica II Quando lemos um problema de matemática imediatamente podemos ver que ele está dividido em duas partes:

Leia mais

SISTEMA BRENA DE AUTOMAÇÃO COMERCIAL

SISTEMA BRENA DE AUTOMAÇÃO COMERCIAL SISTEMA BRENA DE AUTOMAÇÃO COMERCIAL VERSÃO 359 U N I P A C K NOTA FISCAL ELETRÔNICA CONTENDO ITENS COM CFOP S DISTINTOS RIO DE JANEIRO 25 DE JULHO DE 2013 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO... 03 2- MOTIVAÇÃO... 03

Leia mais