SEMENTES DO AMANHÃ. Palavras-chave: Agrobiodiversidade, agroecologia, bancos comunitários de sementes.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SEMENTES DO AMANHÃ. Palavras-chave: Agrobiodiversidade, agroecologia, bancos comunitários de sementes."

Transcrição

1 SEMENTES DO AMANHÃ Rodrigo Almeida Noronha 1, Gislene Auxiliadora Ferreira 2, Danielle Silva Beltrão 3 1 Discente do Curso de Especialização em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável 2 Docente da Universidade Federal de Goiás/Regional Goiânia 3 Docente da Universidade Federal de Goiás/Regional Goiás Eixo 5 Soberania Alimentar, Saúde e Agroecologia Resumo: O presente trabalho trata da sistematização de informações acerca de oferta e demanda de sementes para a constituição de Bancos Comunitários de Sementes em cinco comunidades camponesas de Alto Paraíso de Goiás Chapada dos Veadeiros. Estudos e atividades educativas foram realizados no Povoado Quilombola do Moinho e Vila de São Jorge, estes pequenos núcleos urbanos na zona rural de Alto Paraíso de Goiás, nas comunidades camponesas da Região do Sertão, Assentamento Sílvio Rodrigues, além de suas imediações. Primou-se pelo envolvimento da juventude nas dimensões produtivas e educacionais, já que o projeto visa articular produção agroecológica de sementes de grãos, beneficiamento, comercialização de sementes, gestão de Bancos Comunitários de Sementes, geração de renda para jovens do meio rural, troca de saberes, estudos permanentes, reuniões periódicas de organização coletiva de atividades e capacitação por meio de realização de oficinas e práticas produtivas com enfoque na conversão agroecológica e na produção coletiva. A expectativa é que os camponeses possam resgatar, ampliar, melhorar e valorizar suas variedades locais, os conhecimentos tradicionais, promovendo mutirões em área de produção coletivas, o diálogo e intercâmbio de saberes, a troca de experiências, a realização de Feiras de Sementes e Mudas e a produção agroecológica esse tipo de produção, que protege e promove a Biodiversidade. Palavras-chave: Agrobiodiversidade, agroecologia, bancos comunitários de sementes. Introdução Histórico e objetivos da experiência Motivados pelo interesse evidente das comunidades camponesas da Chapada dos Veadeiros frente à temática das sementes crioulas, elaboramos estratégias comuns de levantamento de informações sobre a disponibilidade e necessidade de resgate de variedades ameaçadas pelo processo de erosão genética, contaminação transgênica e sobre sua conservação, melhoramento e multiplicação. Assim vislumbrou-se a possibilidade de implantação de bancos de sementes comunitários, adoção de mecanismos participativos de estabelecimento e gestão dos mesmos, da comercialização e troca de sementes nas Feiras de Sementes e Mudas da Chapada dos Veadeiros. O elenco de prioridades para o efetivo estabelecimento dessa estratégia passou também pelo crivo da análise e empenho direto de lideranças, pessoas à frente de instituições, ONG s, organizações sociais, conselhos municipais e territoriais, centros de estudos, tais como Embrapa e Página 728

2 universidades públicas, associações de base comunitária e cooperativas. A articulação de parcerias preconizou ações concretas para o conjunto das comunidades camponesas. Isso se agrega a outras iniciativas, já pontuadas amplamente, como forma de resistência aos processos de exclusão, marginalização e criminalização de organizações e camponeses em luta por seus direitos e melhores condições de vida. O foco inicial foi limitado ao Município de Alto Paraíso de Goiás, selecionando assim, as pessoas chaves nas comunidades camponesas mais próximas à sede social da Cooperativa Frutos do Paraíso. A participação direta e a articulação ocorrem por meio de uma rede denominada: Rede Pouso Alto de Agroecologia, de dimensão regional, para a articulação de um Fórum Municipal de Agroecologia em Alto Paraíso de Goiás e para alcançar mercados de base solidária.o objetivo é consolidar a Feira de Sementes e Mudas da Chapada dos Veadeiros e contribuir com outros movimentos e organizações em espaços importantes frente à temática das sementes e sua conservação. A partir das considerações acima, o presente trabalho teve como objetivo colaborar com cinco comunidades camponesas da Chapada dos Veadeiros em Goiás para o estabelecimento de campos de produção e melhoramento de sementes, para o estabelecimento de Bancos Comunitários de Sementes, capacitação para a conversão agroecológica e interações entre os diferentes sujeitos: agricultores, lideranças de organizações sociais populares e jovens pertencentes ao grupo Sementes do Amanhã. Objetivos do texto Esta experiência teve como objetivos a geração de conhecimento e de conquista de autonomia dos sujeitos participantes, em especial, dos camponeses e da juventude. A temática trabalhada tratou da soberania alimentar na campanha de sementes, conversão agroecológica e interações entre os sujeitos, diálogo de saberes e valorização do conhecimento popular. Descrição e reflexão sobre a experiência O trabalho foi realizado no formato de uma pesquisa-ação para colaborar na implantação e avaliação dos processos iniciais de constituição de bancos de sementes, fundamentados em sistemas de produção e melhoramento de sementes em transição agroecológica. Foram envolvidas cinco comunidades do Município de Alto Paraíso de Goiás, localizado na região Nordeste do Estado de Goiás, pertencente ao Território Chapada dos Veadeiros. Houve a utilização de ferramentas participativas de planejamento, execução e avaliação das atividades realizadas. Página 729

3 A sequência do trabalho constituiu das seguintes etapas: diagnóstico da realidade - planejamento das atividades execução avaliação. Para o diagnóstico da realidade foram utilizadas ferramentas de Diagnóstico Rural Participativo e visitas às comunidades (VERDEJO, 2007). Para a etapa de planejamento foram realizados diagnósticos, reuniões, visitas às comunidades, aos locais de produção, beneficiamento e armazenamento das sementes e reuniões com entidades, instituições e indivíduos parceiros. A execução do planejamento constituiu da implantação dos sistemas de produção em transição agroecológica, assessoria técnica em agronomia, acompanhamento dos trabalhos com os parceiros, elaboração de projetos, organização e participação de eventos. Na etapa final de avaliação foram realizadas oficinas, reuniões com os agricultores e parceiros e a checagem da realização das atividades planejadas. Na etapa inicial dos diagnósticos e do planejamento foram utilizadas ferramentas de diagnóstico rural participativo, fundamentadas em duas técnicas amplamente utilizadas para pesquisas de enfoque qualitativo: 1 Entrevistas semiestruturadas com duas perguntas centrais nesse contexto, tendo sido utilizadas questões previamente selecionadas para pessoas previamente escolhidas, denominadas no momento como pessoas chave. Essas pessoas escolhidas são referências que em suas comunidades, instituições e movimentos e têm cristalizado trabalhos que visam à promoção da Agroecologia, a produção diversificada, a participação, a realização e organização das Feiras de sementes e mudas da Chapada dos Veadeiros. Foram apresentadas as seguintes perguntas: i. Quais as espécies prioritárias para a estruturação de um banco comunitário de sementes em sua comunidade? ii. Quais as espécies e variedades disponíveis no momento para programas e projetos envolvendo o manejo da Agrobiodiversidade com enfoque em Agroecologia? As pessoas chave foram facultadas a participação, mediante aceite da entrevista e concordância com as ações realizadas. Para o diagnóstico inicial e planejamento das atividades, uma segunda estratégia adotada foram às visitas as comunidades para conhecer o meio físico e a realidade das famílias inseridas no projeto. Para isso foi realizada a técnica de Caminhadas Transversais e sistematizadas informações sobre o número de famílias envolvidas, os produtos agrícolas produzidos e um levantamento dos locais de produção das sementes que constituiriam o banco de sementes. O planejamento foi realizado pela sistematização destas informações levantadas. Na etapa de execução do planejamento houve a realização de mutirões de implantação e condução de experiências; participação direta de jovens que integram o grupo Sementes do Amanhã, a assessoria técnica agronômica de uma primeira experiência em campo de produção de sementes de milho variedade, feijão e multiplicação de sementes de adubos verdes, ocorrido uma Página 730

4 área destinada à produção coletiva no Assentamento Sílvio Rodrigues; participação em reuniões e atividades realizadas com parceiros do projeto; elaboração de projetos complementares para a consolidação dos bancos comunitários de sementes; organização e participação em eventos. A etapa final de avaliação ocorreu por meio de avaliação participativa em reuniões e pela checagem da realização das atividades planejadas. Foram tomados registros fotográficos e anotações em caderneta de campo de forma complementar. E em ocasiões específicas por demandas de outros projetos foram feitas listas de presença e contatos. Ações realizadas O conjunto das ações do projeto dialoga com diferentes temas gerais e transversais sendo metodologias participativas, processos educativos, juventude e agrobiodiversidade centrais. Duas edições da Feira de Sementes da Chapada dos Veadeiros foram realizadas (2014 e 2015), com disponibilidade de cursos, visitas técnicas, dias de campo, oficinas, trocas de experiências, rodas de conversas inseridas estrategicamente na programação das mesmas, além da atividade coletiva de troca e comercialização de sementes e mudas e realizadas articulações da Rede Pouso Alto de Agroecologia. Além disso, mutirões para plantio, condução, colheita de campo de sementes de milho, feijão, adubos verdes, oficinas de preparação e aplicação de biofertilizantes e de elaboração de projetos ecossociais. Foram entrevistadas 22 pessoas, dentre elas agricultores (as), técnicos (as), presidentes de Conselhos Municipais como os de Desenvolvimento Rural CMDR-APG e o de Defesa do Meio Ambiente COMDEMA APG, Secretários de Agricultura e do Meio Ambiente, professores do Centro UnB Cerrado, Fiscais do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade atualmente órgão gestor do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, presidente e equipe de gestão da Cooperativa Agroecológica Frutos do Paraíso, representantes de associações comunitárias de cinco comunidades tipicamente camponesas, sendo dois Assentamentos em Alto Paraíso de Goiás Pessoas Chave. O principal canal de comunicação com os entrevistados que foi a Feira do Produtor Rural de Alto Paraíso de Goiás Foram realizadas visitas sistemáticas (vivências) as diferentes regiões do Município de Alto Paraíso de Goiás, contemplando o Povoado Quilombola do Moinho, a Vila de São Jorge, a Região do Sertão, os Assentamentos: Sílvio Rodrigues, tendo que se limitar a isso, em virtude da disponibilidade de tempo e de recursos para atividades do projeto. Foram feitas visitas e monitoramento no período de maior disponibilidade de chuvas e Página 731

5 coincidentemente também o período da Safra /2015. Período em que os cultivos anuais são realizados. Essencialmente importante para realizar levantamentos de disponibilidade de sementes e mudas cultivadas pelos (as) agricultores (as). Participamos de cinco mutirões, sendo dois para levantamento de informações, um diagnóstico rápido participativo, sobre realidade x desejo, promovido pelo Centro UnB Cerrado no Assentamento Sílvio Rodrigues e no Povoado Quilombola do Moinho, um mutirão do projeto: Caravana da Luz que articula a captação de águas das Chuvas, seu armazenamento em caixas d água de ferro cimento construídas coletivamente, tratamento de efluentes e implantação de unidades de produção permaculturais, além das trocas de sementes. Realizamos um mutirão de condução e colheita de campo de produção de sementes, além de trabalhos específicos de monitoramento de campos de produção de sementes de milho variedade e feijão, nesse último contando com trabalhos de jovens filhos (as) de famílias assentadas no Assentamento Sílvio Rodrigues. Participamos também de um mutirão de implantação do projeto: Plantando saúde em implantação na Comunidade de São Jorge, distrito de Alto Paraíso de Goiás, com o uso de plantas medicinais. Todos esses espaços foram significativos para elencar espécies prioritárias para o cultivo, para o melhoramento participativo, para a disponibilização em projetos e programas de resgate, avaliação, multiplicação de espécies crioulas, para o estabelecimento de campos de produção e melhoramento de sementes e bancos comunitários de sementes. A constituição de uma diversidade de espécies foi elencada como alvo de construção gradativa, ao longo das discussões nas comunidades. Alguns dos entrevistados demonstraram uma preocupação com o cultivo de milho transgênico, pois é uma espécie de polinização aberta e vem contaminando variedades tradicionais, amplamente empregado e particularmente pela agricultura de larga escala, que na região é dominante e muito articulada. Portanto, mesmo sem mencionar variedades locais, uma das prioridades para projetos e programas de conservação e melhoramento genético participativo está associada ao cultivo do milho, para obtenção de sementes não transgênicas. O cultivo de milho variedade e a disponibilidade de variedades nessa espécie são muito restritos a poucas unidades de produção camponesa no município de Alto Paraíso de Goiás. Do contrário os cultivos transgênicos avançam e em especial em área de assentamento, onde parcelas são, contrariamente a lei, arrendadas para monocultivos. Em uma reunião interna da Cooperativa Frutos do Paraíso e a EMBRAPA CENARGEN Recursos Genéticos, para elaboração de um programa de resgate e melhoramento de variedades Página 732

6 locais, pontuamos a relevância que assume trabalhos com variedades de mandioca. Entre os agricultores (as) existem muitos que detêm coleções de variedades de mandioca para diferentes finalidades. Em uma das visitas conhecemos uma parcela no Assentamento Sílvio Rodrigues em que o agricultor e sua família detêm ou coleciona cerca de quinze variedades diferentes. Mesmo assim, com toda essa importância, com todas essas iniciativas, existem dificuldades de acesso a manivas na safra para plantio. Alguns agricultores se manifestaram a favor de trabalhos com a cultura da cana de açúcar, para produzir forragem para os períodos de estiagem e para tratar do rebanho bovino. Muitos pontuaram que por questão de segurança devemos trabalhar com cultivos como arroz e feijão que são a base de nossa alimentação. Para o caso específico do feijão em Alto Paraíso verificamos também, aqui e acolá, colecionadores de variedades e apesar da tendência do mercado em priorizar o cultivo da variedade carioca, há uma dezena de outras variedades sendo produzidas e comercializadas localmente. Outra dimensão de percepção é o de que as mulheres, camponesas de um modo geral, são extremamente sensíveis ao tema, isso se tornou relevante na condução do Projeto Sementes do Amanhã. Inicialmente havia um esforço em contemplar a questão de gênero no projeto, mas quem teve a persistência necessária para alcançar resultados inicialmente planejados foram as meninas. As mulheres apresentaram uma opinião mais abrangente sobre as espécies que devem ser cultivadas. Há menções às flores, plantas medicinais diversas, hortaliças, frutas, enfim quando nos referimos ao cuidado com a vida, elas são sem sombras de dúvidas especializadas no tema. A produção de sementes para adubação verde também foi mencionada e para isso existem diversas espécies, inclusive sendo testadas e cultivadas localmente, a exemplos do feijão guandu amplamente disseminado no município, crotalária que vem sendo utilizada também para controle de nematoides em propriedades que produzem em grande escala, as mucunas que são amplamente utilizadas no Povoado Quilombola do Moinho, o feijão de porco em consócios diversos com fruteiras. Também muito cogitada a possibilidade de se trabalhar com espécies nativas do Cerrado em especial em sistemas agroflorestais regenerativos e em recuperação de áreas degradas, além de serem cogitadas também para projetos de compensação ambiental. No Projeto de Assentamento Sílvio Rodrigues há três áreas de coleta de sementes devidamente credenciadas para essa finalidade de obter sementes para reprodução de espécies nativas. Há ainda o interesse em se experimentar outras formas de implantação de experiências regenerativas das espécies do cerrado, tais como semeadura direta e plantio a lanço de uma mistura de diversas espécies. Página 733

7 Existe uma demanda pontuada para espécies de frutíferas e verifica-se a possibilidade de estabelecimento de jardins clonais, ou seja, cultivar diferentes espécies de frutíferas para a obtenção de clones. Isso para a cultura da bananeira, dos citros em geral, do abacateiro, da mangueira, da figueira, dentre outras. Não são poucas as colocações referentes às espécies e variedades que precisam ser resgatadas em outras localidades, pois aqui já não se encontram facilmente as mesmas. Nesse sentido foram feitas muitas menções às comunidades quilombolas do território Kalunga. Por fim, mas não menos importante, a agricultura praticada nas áreas urbanas são também muito relevantes no município de Alto Paraíso de Goiás, havendo uma diversidade de espécies cultivadas, de experiências e consórcios de frutíferas, hortaliças, plantas medicinais e culturas anuais. O destaque deixaria para uma ocupação urbana conhecida como Horta comunitária e com o projeto Plantando Saúde na Vila de São Jorge. Diálogo com os princípios e diretrizes da educação em agroecologia As variedades locais, crioulas ou tradicionais fazem parte da vida dos agricultores desde os primórdios da agricultura e elas são fruto da intervenção do homem quando começou a domesticar as diferentes espécies de plantas. Uma das principais características dessa domesticação refere-se à relação e interação com o meio ambiente e com os valores sociais e culturais (MACHADO, 2007). O homem começou a domesticação de plantas de forma inconsciente, durante a revolução agrícola, há cerca de dez mil anos, quando se iniciou o cultivo de plantas. De certa forma, é o início da seleção de plantas praticadas por estas populações, o que gerou algumas modificações e adaptações nas plantas durante este processo. As variedades locais são definidas como aquelas que, durante vários ciclos, estão sendo adaptadas a um agroecossistema por agricultores locais ou tradicionais. Estas variedades, quando passam por diferentes ciclos de geração familiar, adquirem características culturais específicas do local de seleção, domesticação ou adaptação, tornando-se variedades tradicionais. As variedades crioulas podem ser tanto locais como tradicionais. Estas possuem, em seus processos de desenvolvimento, características típicas de seu local de adaptação, configurando adaptação dos diferentes tipos de estresse bióticos e abióticos, aos diferentes sistemas de cultivo, normalmente com base ecológica, e de uso na alimentação animal e humana, bem como em outras atividades culturais típicas de sua localidade. O manejo de diferentes espécies de plantas, com essa interação social e ambiental, deu origem a milhares de variedades crioulas (MACHADO, 2007). Consequentemente, a conservação de recursos genéticos envolve a atual diversidade Página 734

8 genética e o conhecimento existente sobre tal diversidade. Outro ponto importante refere-se à interação da diversidade genética com os diferentes agroecossistemas. A diversidade genética das espécies é crucial para manter a capacidade natural de responder às mudanças climáticas e a todos os tipos de estresse bióticos e abióticos. Entretanto o que se observa recentemente é uma perda acentuada da diversidade genética. Portanto, os processos agrícolas devem examinar com cuidado a perda das variedades locais. As variedades de plantas desaparecem sem uma correspondente perda da diversidade genética, pois os genes de uma variedade perdida podem continuar em outras variedades cultivadas. Com a perda das variedades locais, combinações únicas de genes de um valor particular ou de utilidade imediata podem desaparecer. A agricultura moderna é considerada a maior causa da erosão genética das espécies cultivadas e, em adição à perda de genes, deve se considerar a perda de conhecimentos, provocando o que chamamos de erosão do conhecimento (MACHADO, 2007). Assim, a partir da década de 1990, esse tema passou a ser de extrema preocupação entre governantes do mundo todo e nas agendas de política internacional referentes à segurança alimentar que consideram o uso e conservação dos recursos genéticos como atividade prioritária a ser desenvolvida. As Conferências Internacionais em 1992 (no Rio de Janeiro) e em 1996 (em Liepzig, Alemanha) apontaram a importância da conservação in situ, ex situ e on farm e o uso da Agrobiodiversidade como elementos chave nos processos de segurança alimentar e, também, como aporte nos processos referentes à erosão genética. Atualmente, milhares de acessos já foram coletados e estão armazenados em bancos de germoplasma. O manejo efetivo da diversidade genética presente nessas coleções é bastante complicado. Muito dessa diversidade foi perdida, assim como têm sido sistematicamente perdidos conhecimentos e informações acerca desses materiais. Atualmente, em nível internacional, procuram-se alternativas para que os bancos de germoplasma sejam mais ativos, não se limitando somente à conservação e preservação, mas também ao desenvolvimento, seleção e uso da diversidade genética (MACHADO, 2007). A modernização da agricultura remete-se ao século XI quando o aumento da produção agrícola permitiu o desenvolvimento da população e melhorar a alimentação. No século XIII, condiciona-se ao desenvolvimento de atividades não agrícolas, tais como as comerciais e industriais. Do século XVI ao século XIX ocorreu a primeira revolução agrícola dos tempos modernos, na qual a agricultura tinha uma estreita relação com a Primeira Revolução Industrial, criando as bases para a mecanização, a irrigação e a produção de fertilizantes químicos. Ocorre nestes tempos a mudança dos modos de produção agrícola de um ecossistema muito Página 735

9 enriquecido para extensas áreas agrícolas pouco diversificadas e direcionam a formação e seleção de variedades especializadas a estes novos modos de produção (MACHADO, 2014). A expansão dos monocultivos tem sido o principal fator responsável pela perda da Agrobiodiversidade diversidade das plantas cultivadas, ecossistemas agrícolas e de tradições, costumes e práticas associados, produzidos e transmitidos por agricultores locais e tradicionais. Esta perda da biodiversidade relaciona-se diretamente com o processo de fome, miséria e segurança alimentar e passou a fazer parte das agendas dos países, tendo em vista a elaboração de diferentes estratégias e acordos internacionais, visando à conservação e uso sustentável da biodiversidade em comunidades locais. Políticas Públicas e ações efetivas de pesquisa em Agrobiodiversidade e Agroecologia com enfoque participativo podem contribuir para minimizar o efeito da perda da biodiversidade. A valorização das comunidades locais e o reconhecimento do seu papel na conservação e uso da biodiversidade devem ser efetivados. A erosão genética tornou-se uma preocupação mundial amplamente debatida durante a RIO 92. Em 1996, foi aprovado em Liepezig, na Alemanha, o Plano de Ação Global sobre Conservação e Utilização Sustentável de Recursos Genéticos de Plantas para Alimentação e Agricultura. A questão da Segurança Alimentar foi fortemente abordada neste momento, além de outros temas de extrema importância para a conservação e uso sustentável da biodiversidade como a valorização dos conhecimentos e saberes agrícolas desenvolvidos por pequenos agricultores e povos indígenas. O conhecimento da importância dessas comunidades para a conservação dos recursos genéticos; a importância da utilização de práticas agrícolas sustentáveis e a valorização das variedades locais. Inclui também a recomendação para o uso de metodologias participativas em pesquisas agrícolas, entre outras (MACHADO, 2014). A fome nos países em desenvolvimento deve-se em grande parte à erosão genética, ao estresse ambiental, à infraestrutura deficitária, à falta de água e problemas sócio econômicos que afetam o desenvolvimento das atividades agrícolas. A perda de variedades locais altamente adaptadas a esses agroecossistemas, associada à perda de valores culturais, afetam gravemente as populações que vivem nessas regiões. Fala-se muito em ações contra a pobreza, mas pouco se faz pela Agrobiodiversidade e pela agricultura sustentável nas áreas marginais, onde vivem 70% dos pobres (MACHADO, 2007). O estímulo para se desenvolver pesquisa participativa no Brasil é bastante restrito e pouco animador, as instituições de fomento não reconhecem esse tipo de pesquisa e não existe vontade política para incluir esse tema no rol das prioridades na área de pesquisa e desenvolvimento Página 736

10 (MACHADO, 2007). Considerações finais O contexto das variedades crioulas, locais e ou tradicionais está vinculado aos processos da Agrobiodiversidade, principalmente pelas suas características que incluem além dos aspectos adaptativos e produtivos, aspectos ligados a valores culturais, sociais, políticos e ambientais. Com esse entendimento da Agrobiodiversidade observam-se implicações conceituais e jurídicas e uma profunda interação com os sistemas de produção agroecológica. A Agrobiodiversidade não pode ser privatizada porque é a chave da segurança e da soberania alimentar dos povos e peça fundamental para a preservação do patrimônio tradicional associado. O fortalecimento de políticas públicas voltadas para a conservação e uso sustentável da Agrobiodiversidade e o estímulo às pesquisas dirigidas à agricultura camponesa são essenciais à agricultura sustentável e à segurança alimentar das populações humanas. O manejo da agrobiodiversidade, incluindo o melhoramento participativo, o estabelecimento de campos de produção, melhoramento de sementes, jardins clonais, viveiros, áreas de coleta de sementes nativas, bancos comunitários de sementes, feiras de sementes e mudas e a adoção dos princípios da agroecologia são de fundamental importância para a sobrevivência da agricultura camponesa, são fórmulas de resistência e de superação do atual quadro conjuntural a que são submetidas às famílias camponesas. Entretanto, os trabalhos com variedades crioulas e o manejo da agrobiodiversidade com enfoque agroecológico ainda carecem de esforços especiais voltados à sua conservação e à sua valorização, tanto jurídica, política, quanto econômica. É necessário ainda esforço conjunto para elaboração de projetos e programas que contemplem a produção de sementes e mudas nas comunidades e também a garantia da comercialização. Os mecanismos de gestão de bancos comunitários de sementes devem ser pactuados previamente antes do estabelecimento dos mesmos e isso é uma das tarefas conjunturais essenciais do projeto raiz: Sementes do Amanhã. Os trabalhos com jovens nas comunidades camponesas devem se consolidar com uma persistência necessária e com o envolvimento de suas famílias. Deve-se primar pelos trabalhos de resgate, avaliação, multiplicação e melhoramento participativo as seguintes espécies: Milho, feijão, mandioca. Além de se trabalhar com jardins clonais de banana, manga, abacate, jabuticaba e citros. Sua disponibilização pelos bancos de sementes devem ter uma dinâmica prévia articulada com as Associações e Cooperativa. Página 737

11 Referências ALTIERI. M. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. 3. ed. rev. ampl. São Paulo, Rio de Janeiro: Expressão Popular, AS-PTA, p. COELHO, F. M. G. A arte das orientações técnicas no campo: concepções e métodos. Viçosa: Ed. UFV, p. CONTERATO, M.; NIERDELE, P. A.; RADOMSKY, G. F. W.; SCHNEIDER, S. Mercantilização e mercados: A construção da diversidade da agricultura na ruralidade contemporânea. Porto Alegre: UFRGS, FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, p. MACHADO, A.T.; NASS, L.L.; MACHADO, C.T. de T. Manejo sustentável da agrobiodiversidade nos biomas Cerrado e Caatinga com ênfase em comunidades rurais. Planaltina: Embrapa Cerrados, p. PÁDUA, J. A.; A insustentabilidade da agricultura brasileira. In: ENCONTRO NACIONAL DE AGROECOLOGIA, 2002, Rio de Janeiro. Anais. Rio de Janeiro: ENA, ANA, PETERSEN, P.; WEID, J. M von der.; FERNANDES G. B. Agroecologia: reconciliando agricultura e natureza. Informe Agropecuário, Rio de Janeiro, v. 30, nº 252, PLOEG, J. D. van der. Camponeses e impérios alimentares: lutas por autonomia e sustentabilidade na era da globalização. Porto Alegre: UFRGS, VERDEJO, M. E. Diagnóstico Rural Participativo: Guia Prático DRP. Brasília: MDA/Secretaria da Agricultura Familiar, p. Página 738

REUNIÃO TÉCNICA Agricultura familiar: Desenvolvimento Tecnológico. Altair Toledo Machado

REUNIÃO TÉCNICA Agricultura familiar: Desenvolvimento Tecnológico. Altair Toledo Machado REUNIÃO TÉCNICA Agricultura familiar: Desenvolvimento Tecnológico Altair Toledo Machado gestor.mp6@embrapa.br Desenvolvimento tecnológico em agricultura familiar 1. Panorama geral do MP 6; 2. Construindo

Leia mais

Prefeitura Municipal de São Benedito publica:

Prefeitura Municipal de São Benedito publica: Prefeitura Municipal de Sao Benedito 1 Quarta-feira Ano V Nº 418 Prefeitura Municipal de São Benedito publica: Lei Nº 1073/2017, de 17 de Março de 2017 - Amplia e altera a zona urbana da vila de Inhuçu,

Leia mais

Experiências do Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas com o resgate, uso, manejo e conservação da agrobiodiversidade.

Experiências do Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas com o resgate, uso, manejo e conservação da agrobiodiversidade. 11985 - Experiências do Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas com o resgate, uso, manejo e conservação da agrobiodiversidade. Experiences of Alternative Agriculture Center of Northern Minas

Leia mais

Agricultura familiar, orgânica e agroecológica. Semana do Meio Ambiente

Agricultura familiar, orgânica e agroecológica. Semana do Meio Ambiente Agricultura familiar, orgânica e agroecológica Semana do Meio Ambiente - 2017 Agricultura familiar uma entre muitas conceituações Conforme a legislação compreende os modos de vida e as formas de produzir

Leia mais

Feiras Krahô de sementes tradicionais

Feiras Krahô de sementes tradicionais Feiras Krahô de sementes tradicionais Fotos: Clara Sales de Moraes Agriculturas v. 14 - n. 2 novembro 2018 16 Feiras Krahô de sementes tradicionais: promovendo a soberania alimentar e a conservação da

Leia mais

JORNADA NACIONAL DE LUTA DO MCP EM DEFESA DA AGRICULTURA CAMPONESA PELA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS SAUDÁVEIS

JORNADA NACIONAL DE LUTA DO MCP EM DEFESA DA AGRICULTURA CAMPONESA PELA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS SAUDÁVEIS JORNADA NACIONAL DE LUTA DO MCP EM DEFESA DA AGRICULTURA CAMPONESA PELA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS SAUDÁVEIS O Movimento Camponês Popular (MCP) a partir da organização coletiva das famílias camponesas, pautado

Leia mais

Rede de Pesquisa, Inovação, Tecnologia, Serviços e Desenvolvimento Sustentável. em Microbacias Hidrográficas

Rede de Pesquisa, Inovação, Tecnologia, Serviços e Desenvolvimento Sustentável. em Microbacias Hidrográficas PROGRAMA RIO RURAL Núcleo de Pesquisa Participativa Pesagro-Rio / Rio Rural Rede de Pesquisa, Inovação, Tecnologia, Serviços e Desenvolvimento Sustentável em Microbacias Hidrográficas Facilitar a integração

Leia mais

Agenda de P&D da Embrapa Cerrados

Agenda de P&D da Embrapa Cerrados Manejo, conservação e uso de recursos naturais Recuperação de Áreas Degradadas: Desenvolvimento de tecnologias para restauração ecológica e recuperação de áreas agrícolas com baixa capacidade produtiva.

Leia mais

RESGATE E MAPEAMENTO DOS GUARDIÕES DAS SEMENTES DA PAIXÃO E ESTRATÉGIAS PARA A MANUTENÇÃO DA AGROBIODIVERSIDADE NO ESTADO DA PARAÍBA

RESGATE E MAPEAMENTO DOS GUARDIÕES DAS SEMENTES DA PAIXÃO E ESTRATÉGIAS PARA A MANUTENÇÃO DA AGROBIODIVERSIDADE NO ESTADO DA PARAÍBA RESGATE E MAPEAMENTO DOS GUARDIÕES DAS SEMENTES DA PAIXÃO E ESTRATÉGIAS PARA A MANUTENÇÃO DA AGROBIODIVERSIDADE NO ESTADO DA PARAÍBA SILVA, Rosangela Miranda da 1, MARINI, Fillipe Silveira², FRANÇA, Juliana

Leia mais

GRUPO DE TRABALHO EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Kharen Teixeira (coord.) Uberlândia, 29/04/15

GRUPO DE TRABALHO EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Kharen Teixeira (coord.) Uberlândia, 29/04/15 GRUPO DE TRABALHO EDUCAÇÃO AMBIENTAL Kharen Teixeira (coord.) Uberlândia, 29/04/15 Portaria CTPI 23/2013 Atribuições: I Propor diretrizes e ações de Educação Ambiental relacionadas aos recursos hídricos

Leia mais

Movimento dos Pequenos Agricultores MPA. Apresentação - Embrapa. Movimento dos Pequenos Agricultores. Brasilia, 18 de Dezembro 2013 MENSAGEM

Movimento dos Pequenos Agricultores MPA. Apresentação - Embrapa. Movimento dos Pequenos Agricultores. Brasilia, 18 de Dezembro 2013 MENSAGEM Movimento dos Pequenos Agricultores MPA Apresentação - Embrapa Movimento dos Pequenos Agricultores Brasilia, 18 de Dezembro 2013 MENSAGEM SISTEMA CAMPONÊS DE PRODUÇÃO: Sustentabilidade da Agricultura Camponesa

Leia mais

Barra do Turvo, 06 de Março de Processo de Seleção

Barra do Turvo, 06 de Março de Processo de Seleção Barra do Turvo, 06 de Março de 2012 Processo de Seleção A está selecionando pessoas para exercerem junto com sua atual equipe, função pedagógica e técnica em processos deformação, assessoria e animação

Leia mais

Construindo pontes entre saberes

Construindo pontes entre saberes Construindo pontes entre saberes Características do enfoque científico convencional Reducionismo Mecanicismo Universalismo Agroecossistema como objeto de organização do conhecimento na pesquisa em

Leia mais

Agricultura Orgânica para a Conservação da Biodiversidade PROBIO II

Agricultura Orgânica para a Conservação da Biodiversidade PROBIO II Agricultura Orgânica para a Conservação da Biodiversidade PROBIO II Seminário de Integração e Missão de Supervisão DEZEMBRO-2010 COAGRE/DEPROS/SDC Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento PROJETO:

Leia mais

Importância e objetivos do melhoramento de plantas

Importância e objetivos do melhoramento de plantas Universidade Federal de Rondônia Curso de Eng. Florestal Melhoramento genético Florestal Importância e objetivos do melhoramento de plantas Emanuel Maia emanuel@unir.br www.lahorta.acagea.net Introdução

Leia mais

Núcleo Transdisciplinar de Pesquisa em Alimentação Sustentável e Produção Agroecológica NASPA

Núcleo Transdisciplinar de Pesquisa em Alimentação Sustentável e Produção Agroecológica NASPA Núcleo Transdisciplinar de Pesquisa em Alimentação Sustentável e Produção Agroecológica NASPA CENTRO DE ESTUDOS DO CERRADO DA CHAPADA DOS VEADEIROS GOIÁS, BRASIL. Coordenadoras: Nina Paula Laranjeira Lívia

Leia mais

MELHORAMENTO PARTICIPATIVO: RESGATANDO, PRESERVANDO E MULTIPLICANDO SEMENTES CRIOULAS

MELHORAMENTO PARTICIPATIVO: RESGATANDO, PRESERVANDO E MULTIPLICANDO SEMENTES CRIOULAS MELHORAMENTO PARTICIPATIVO: RESGATANDO, PRESERVANDO E MULTIPLICANDO SEMENTES CRIOULAS Introdução PARTICIPATORY IMPROVEMENT: REDUCING, PRESERVING AND MULTIPLYING CRIOUL SEEDS Apresentação: Relato de Experiência

Leia mais

Formulário de Propostas

Formulário de Propostas Formulário de Propostas PROPOSTA - IDENTIFICAÇÃO EDITAL / MACROPROGRAMA / LINHA TEMÁTICA Edital 06/2006 / Macroprograma 1 / Linha aberta / Plano Gerencial MP-1 LÍDER Jose Antonio Azevedo Espindola INSTITUIÇÃO

Leia mais

25º Seminário Regional de Agrobiodiversidade

25º Seminário Regional de Agrobiodiversidade 25º Seminário Regional de Agrobiodiversidade (Centro-Sul do Paraná e Planalto Norte de Santa Catarina) 26 e 27 de setembro de 2013 São Mateus do Sul, Paraná Local: Centro de Eventos do Parque de Exposições

Leia mais

DOCUMENTO FINAL. Seminário Técnico. Frutas Nativas do Rio Grande do Sul: manejo, beneficiamento e comercialização

DOCUMENTO FINAL. Seminário Técnico. Frutas Nativas do Rio Grande do Sul: manejo, beneficiamento e comercialização DOCUMENTO FINAL Seminário Técnico Frutas Nativas do Rio Grande do Sul: manejo, beneficiamento e comercialização No dia 06 de dezembro de 2010 ocorreu o Seminário Frutas Nativas do RS: manejo, beneficiamento

Leia mais

III ENCONTRO ESTADUAL DE AGROECOLOGIA E II FESTA ESTADUAL DAS SEMENTES CARTA POLÍTICA E AGENDA DE LUTAS

III ENCONTRO ESTADUAL DE AGROECOLOGIA E II FESTA ESTADUAL DAS SEMENTES CARTA POLÍTICA E AGENDA DE LUTAS III ENCONTRO ESTADUAL DE AGROECOLOGIA E II FESTA ESTADUAL DAS SEMENTES CARTA POLÍTICA E AGENDA DE LUTAS novembro de 2013 CARTA POLÍTICA Durante os dias em que participamos do III Encontro de Agroecologia

Leia mais

Componentes do Programa e papel dos principais participantes em apoio aos municípios

Componentes do Programa e papel dos principais participantes em apoio aos municípios Componentes do Programa e papel dos principais participantes em apoio aos municípios Eixo 1: Fortalecimento da gestão ambiental municipal AGENDAS PRIORITÁRIAS 1. IMPLANTAR E/OU CONSOLIDAR O SISTEMA MUNICIPAL

Leia mais

Agroecologia e Sistemas Agroflorestais

Agroecologia e Sistemas Agroflorestais Agroecologia e Sistemas Agroflorestais Deixai-nos amar as árvores As árvores nos querem bem Nos seus brotos verdes Corre o sangue eterno de Deus. Outrora a madeira quis endurecer Então Cristo nela se pendurou

Leia mais

MEMORIAS DEL V CONGRESO LATINOAMERICANO DE AGROECOLOGÍA Archivo Digital: descarga y online ISBN

MEMORIAS DEL V CONGRESO LATINOAMERICANO DE AGROECOLOGÍA Archivo Digital: descarga y online ISBN B5-447 Construção do conhecimento agroecológico nos territórios do Sertão do São Francisco: as experiências do núcleo de pesquisa e estudos sertão agroecológico Cristiane Moraes Marinho, Instituto Federal

Leia mais

Especificidades da soberania alimentar na Amazônia e o papel da pesquisa

Especificidades da soberania alimentar na Amazônia e o papel da pesquisa Plenária do Consea sobre Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional na Amazonia, 6 e 7 de agosto de 2013 Especificidades da soberania alimentar na Amazônia e o papel da pesquisa Tatiana Deane de Abreu

Leia mais

CARTA CONVOCATÓRIA AO IV ERA

CARTA CONVOCATÓRIA AO IV ERA CARTA CONVOCATÓRIA AO IV ERA AGROECOLOGIA E DEMOCRACIA UNINDO CAMPO E CIDADE Por Territórios Livres e Soberania Popular na Amazônia A Articulação Nacional de Agroecologia Amazônia (ANA Amazônia) convoca

Leia mais

Ambiente de Gerenciamento do PRONAF e Programas de Crédito Fundiário

Ambiente de Gerenciamento do PRONAF e Programas de Crédito Fundiário Ambiente de Gerenciamento do PRONAF e Programas de Crédito Fundiário Julho - 2011 Banco do Nordeste Apoio à Agricultura Familiar Programa Nacional de Fortalecimento Da Agricultura Familiar OBJETIVO Fortalecer

Leia mais

Norma: LEI Data: 12/01/2006 Origem: LEGISLATIVO

Norma: LEI Data: 12/01/2006 Origem: LEGISLATIVO Norma: LEI 15973 2006 Data: 12/01/2006 Origem: LEGISLATIVO Ementa: DISPÕE SOBRE A POLÍTICA ESTADUAL DE APOIO À AGRICULTURA URBANA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. Relevância: LEGISLAÇÃO BÁSICA Fonte: PUBLICAÇÃO

Leia mais

The Nature Conservancy. Mercado Potencial de Espécies Florestais Nativas no Espírito Santo. Vanessa Jó Girão Especialista em Conservação

The Nature Conservancy. Mercado Potencial de Espécies Florestais Nativas no Espírito Santo. Vanessa Jó Girão Especialista em Conservação The Nature Conservancy Mercado Potencial de Espécies Florestais Nativas no Espírito Santo Vanessa Jó Girão Especialista em Conservação TNC: 64 anos 50 estados 1 milhão De membros 3,700/ 550 35 países Funcionários/

Leia mais

ESTADO DO MARANHÃO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA INSTALADA EM 16 DE FEVEREIRO DE 1835 DIRETORIA LEGISLATIVA LEI Nº , DE 21 DE DEZEMBRO DE 2018.

ESTADO DO MARANHÃO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA INSTALADA EM 16 DE FEVEREIRO DE 1835 DIRETORIA LEGISLATIVA LEI Nº , DE 21 DE DEZEMBRO DE 2018. LEI Nº 10.986, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2018. O GOVERNADOR DO, Institui a Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica do Maranhão (Peapoma). Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia

Leia mais

com ênfase em comunidades rurais

com ênfase em comunidades rurais Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Cerrados Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com ênfase em comunidades rurais Altair Toledo Machado Luciano Lourenço Nass Cynthia Torres

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO SIMPLIFICADO MODALIDADE SELEÇÃO DE CURRÍCULO E ENTREVISTA EDITAL N 01/2015 Projeto Sementes

EDITAL DE SELEÇÃO SIMPLIFICADO MODALIDADE SELEÇÃO DE CURRÍCULO E ENTREVISTA EDITAL N 01/2015 Projeto Sementes EDITAL DE SELEÇÃO SIMPLIFICADO MODALIDADE SELEÇÃO DE CURRÍCULO E ENTREVISTA EDITAL N 01/2015 Projeto Sementes O Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas - CAANM no uso de suas atribuições legais

Leia mais

Sumário Prefácio 9 Apresentação e agradecimentos 11 PARTE I

Sumário Prefácio 9 Apresentação e agradecimentos 11 PARTE I Sumário Prefácio 9 Apresentação e agradecimentos 11 PARTE I Contexto, conceitos, conclusões 13 Cap. 1 - Introdução 15 1.1 Origem e objetivos do estudo 15 1.2 Metodologia 17 1.3 Os limites do estudo 19

Leia mais

134 - Práticas agroecológicas com enfoque na agricultura

134 - Práticas agroecológicas com enfoque na agricultura 134 - Práticas agroecológicas com enfoque na agricultura NASCIMENTO, Jaqueline Silva. UEMS, jaque24nascimento@hotmail.com; CONCEIÇÃO, Vanderlei. UEMS, Vander-deley@hotmail.com; FERREIRA, Fermino de Almeida.

Leia mais

Biodiversidade. Sociobiodiversidade

Biodiversidade. Sociobiodiversidade Conceitos Biodiversidade Bio significa vida e diversidade significa variedade. Então, biodiversidade ou diversidade biológica compreende a totalidade de variedade de formas de vida que podemos encontrar

Leia mais

ATIVIDADES ECONÔMICAS NO ESPAÇO RURAL

ATIVIDADES ECONÔMICAS NO ESPAÇO RURAL ATIVIDADES ECONÔMICAS NO ESPAÇO RURAL FATORES QUE INFLUENCIAM NA CONFIGURAÇÃO SOCIOESPACIAL E NA SUSTENTABILIDADE DO MEIO RURAL Aspectos físicos e ambientais Condições socioeconômicas Capitalização e a

Leia mais

AGRICULTURA FAMILIAR E ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO SOCIAL

AGRICULTURA FAMILIAR E ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO SOCIAL UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA CURSO DE AGRONOMIA E ZOOTECNIA DISCIPLINA COMUNICAÇÃO E EXTENSÃO RURAL AGRICULTURA FAMILIAR E ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO SOCIAL Prof.

Leia mais

Perspectivas da Cadeia Produtiva da Cana-de-Açucar no Sistema Orgânico. O caso de Morretes, PR

Perspectivas da Cadeia Produtiva da Cana-de-Açucar no Sistema Orgânico. O caso de Morretes, PR Perspectivas da Cadeia Produtiva da Cana-de-Açucar no Sistema Orgânico. O caso de Morretes, PR KNOPIK, Marco Aurelio. FAFIPAR, marcoknopik@hotmail.com; FLEIG, Daniel. FAFIPAR, Resumo Dentre os principais

Leia mais

LACERDA, Liliane. IASB,

LACERDA, Liliane. IASB, 109 - Sistemas agroflorestais como alternativa de recuperação de matas ciliares e geração de renda em pequenas propriedades às margens do Rio Mimoso, em Bonito, MS LACERDA, Liliane. IASB, iasb@iasb.org.br.

Leia mais

7ª FESTA ESTADUAL DAS SEMENTES DA PAIXÃO

7ª FESTA ESTADUAL DAS SEMENTES DA PAIXÃO 7ª FESTA ESTADUAL DAS SEMENTES DA PAIXÃO FORTALECENDO A RESISTÊNCIA E CELEBRANDO A VIDA NO SEMIÁRIDO CARTA POLÍTICA Celebrando uma trajetória de duas décadas de conquistas e conscientes da luta e resistência

Leia mais

MATUR IDADES. Rita de Cássia Martins Enéas Moura

MATUR IDADES. Rita de Cássia Martins Enéas Moura MATUR IDADES Rita de Cássia Martins Enéas Moura Resumo: Experiência desenvolvida no âmbito da Proteção Social Básica sob a gestão da Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social em articulação com a

Leia mais

PORTARIA INTERMINISTERIAL MDA e MDS e MMA Nº 239 DE 21 DE JULHO DE 2009

PORTARIA INTERMINISTERIAL MDA e MDS e MMA Nº 239 DE 21 DE JULHO DE 2009 PORTARIA INTERMINISTERIAL MDA e MDS e MMA Nº 239 DE 21 DE JULHO DE 2009 Estabelece orientações para a implementação do Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade, e dá outras

Leia mais

CAPÍTULO 9. Projeto Sustentare: trabalhando para e com os agricultores do município de Sobral, Ceará, em busca do desenvolvimento sustentável

CAPÍTULO 9. Projeto Sustentare: trabalhando para e com os agricultores do município de Sobral, Ceará, em busca do desenvolvimento sustentável CAPÍTULO 9 Projeto Sustentare: trabalhando para e com os agricultores do município de Sobral, Ceará, em busca do desenvolvimento sustentável Adriana Brandão Nascimento Machado Jorge Luis de Sales Farias

Leia mais

Processos de sucessão geracional na agricultura familiar e camponesa e seus impactos na conservação da agrobiodiversidade Lima, Peru 2013

Processos de sucessão geracional na agricultura familiar e camponesa e seus impactos na conservação da agrobiodiversidade Lima, Peru 2013 Processos de sucessão geracional na agricultura familiar e camponesa e seus impactos na conservação da agrobiodiversidade Lima, Peru 2013 Inês Claudete Burg Cleidir E. Kemmrich Olavo Ghedini Adriana Bilini

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS

Leia mais

HISTÓRICO DE ATUAÇÃO E DEMANDAS TECNOLÓGICAS DO SETOR AGROPECUÁRIO DO DF

HISTÓRICO DE ATUAÇÃO E DEMANDAS TECNOLÓGICAS DO SETOR AGROPECUÁRIO DO DF HISTÓRICO DE ATUAÇÃO E DEMANDAS TECNOLÓGICAS DO SETOR AGROPECUÁRIO DO DF Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal SETEMBRO 2016 O QUE É A EMATER-DF? Empresa Pública, criada em

Leia mais

Agenda de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Cerrados

Agenda de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Cerrados Agenda de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Cerrados Definição A Agenda de P&D da Embrapa Cerrados é um documento de caráter estratégico, construído em consonância com o Sistema de Inteligência Estratégica

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO SIMPLIFICADO MODALIDADE SELEÇÃO DE CURRÍCULO E ENTREVISTA EDITAL N 06/2015

EDITAL DE SELEÇÃO SIMPLIFICADO MODALIDADE SELEÇÃO DE CURRÍCULO E ENTREVISTA EDITAL N 06/2015 EDITAL DE SELEÇÃO SIMPLIFICADO MODALIDADE SELEÇÃO DE CURRÍCULO E ENTREVISTA EDITAL N 06/2015 O Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA/NM) torna público que estão abertas inscrições para

Leia mais

Eduardo Alano Vieira Josefino de Freitas Fialho Pesquisadores - Embrapa Cerrados

Eduardo Alano Vieira Josefino de Freitas Fialho Pesquisadores - Embrapa Cerrados Estado da arte e estratégias do melhoramento participativo: o exemplo da mandioca no Cerrado Eduardo Alano Vieira Josefino de Freitas Fialho Pesquisadores - Embrapa Cerrados Principais problemas no Cerrado

Leia mais

GEOGRAFIA AGRÁRIA GERAL

GEOGRAFIA AGRÁRIA GERAL GEOGRAFIA AGRÁRIA GERAL ORIGENS DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA Período Neolítico ( 12 mil anos antes de Cristo) foi o momento da constituição das primeiras técnicas e ferramentas utilizadas na domesticação e e cultivo

Leia mais

TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA E DIVERSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO NA AGRICULTURA FAMILIAR

TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA E DIVERSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO NA AGRICULTURA FAMILIAR TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA E DIVERSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO NA AGRICULTURA FAMILIAR Regional: Lajedo Município: Jurema Equipe Responsável: Manoel Pessoa de Mélo Neto e Raimundo Nonato Rezende de Barros E-mail

Leia mais

INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE AGROECOLOGIA E DE PRODUÇÃO ORGÂNICA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE AGROECOLOGIA E DE PRODUÇÃO ORGÂNICA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. PROJETO DE INDICAÇÃO N.º 156/15 INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE AGROECOLOGIA E DE PRODUÇÃO ORGÂNICA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ DECRETA Art. 1º. Esta Lei institui

Leia mais

Epagri. Conhecimento para a produção de alimentos

Epagri. Conhecimento para a produção de alimentos Epagri Conhecimento para a produção de alimentos POLÍTICAS PÚBLICAS PARA CONSERVAÇÃO DO SOLO/SC XII Reunião Sul Brasileira de Ciências do solo Eng. Agr. Ivan Tormem/Gerente de Extensão/Epagri - Chapecó

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO REALIZADAS NO ANO DE

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO REALIZADAS NO ANO DE RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO REALIZADAS NO ANO DE 2017 Nome do Grupo: Grupo Territorialidade Rural e Reforma Agrária Sigla: TERRA Ano de Criação: 2008 Professor (es) Responsável (eis): Paulo Eduardo

Leia mais

Formação na produção de hortaliças rumo a segurança alimentar 1

Formação na produção de hortaliças rumo a segurança alimentar 1 Formação na produção de hortaliças rumo a segurança alimentar 1 FERRERIA, Gislene Auxiliadora 2 ; NOVAES, Valcemia Gonçalves Sousa 3 ; NEVES, Dora Marchiori Silva 4 ; MACHADO, Carla Gomes 5 ; CRUZ, Simério

Leia mais

COPA ORGÂNICA E SUSTENTÁVEL Copa 2014 Brasil

COPA ORGÂNICA E SUSTENTÁVEL Copa 2014 Brasil COPA ORGÂNICA E SUSTENTÁVEL Copa 2014 Brasil BRASIL - UM PAÍS DIFERENCIADO Megadiversidade ambiental e social Reconhecido como país estratégico no cenário global Sequência de mega eventos com visibilidade

Leia mais

Clipping de notícias. Recife, 23 de novembro de 2018.

Clipping de notícias. Recife, 23 de novembro de 2018. Clipping de notícias Recife, 23 de novembro de 2018. Recife, 23 de novembro de 2018. Recife, 23 de novembro de 2018. Sementes crioulas ganham destaque durante feira em Garanhuns Publicado 22 de novembro

Leia mais

FUNDAMENTOS EM AGROECOLOGIA

FUNDAMENTOS EM AGROECOLOGIA Especialização Latu Sensu em Agroecologia 2017-1 FUNDAMENTOS EM AGROECOLOGIA Professor: Roberto Akitoshi Komatsu roberto.komatsu@ifsc.edu.br (49) 9.9152-9081 FUNDAMENTOS EM AGROECOLOGIA - Transferência

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE NÚCLEO DE DISSEMINAÇÃO DE CONHECIMENTOS E TECNOLOGIAS DE BASE AGROECOLÓGICA

DESENVOLVIMENTO DE NÚCLEO DE DISSEMINAÇÃO DE CONHECIMENTOS E TECNOLOGIAS DE BASE AGROECOLÓGICA DESENVOLVIMENTO DE NÚCLEO DE DISSEMINAÇÃO DE CONHECIMENTOS E TECNOLOGIAS DE BASE AGROECOLÓGICA Neves, M. C.; Corrales, F. M.; Moriconi, W.; Canuto, J. C., Ramos Filho, L. O.; Queiroga, J. L.; Malagoli-Braga,

Leia mais

Experiência de Avaliação de Impactos de Tecnologias da Embrapa Amazônia Oriental

Experiência de Avaliação de Impactos de Tecnologias da Embrapa Amazônia Oriental Experiência de Avaliação de Impactos de Tecnologias da Embrapa Amazônia Oriental Aldecy José Garcia de Moraes Enilson Solano Albuquerque Silva Brasília - DF, 05 de junho de 2018 Histórico da avaliação

Leia mais

Jairo Antonio Bosa Mestrando do Programa de Pós- Graduação em Agroecossistemas (PGA- UFSC)

Jairo Antonio Bosa Mestrando do Programa de Pós- Graduação em Agroecossistemas (PGA- UFSC) Jairo Antonio Bosa Mestrando do Programa de Pós- Graduação em Agroecossistemas (PGA- UFSC) Priscila Porrua Agente do PNAE Mestranda do Programa de Pós- Graduação em Agroecossistemas (PGA- UFSC) Ao longo

Leia mais

Agroecologia e Sistematização de Experiências no Assentamento José Félix de Sá, Aquidabã, Sergipe

Agroecologia e Sistematização de Experiências no Assentamento José Félix de Sá, Aquidabã, Sergipe 59 Agroecologia e Sistematização de Experiências no Assentamento José Félix de Sá, Aquidabã, Sergipe Erick Feitosa Araújo 1, Tatiane Leal Dantas 2, Fernando Fleury Curado 3, Amaury da Silva Santos 4, Raquel

Leia mais

SECRETARIA DE AGRICULTURA E PECUÁRIA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

SECRETARIA DE AGRICULTURA E PECUÁRIA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE AGRICULTURA E PECUÁRIA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL EM MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS PROGRAMA

Leia mais

LEI Nº , DE 16 DE JUNHO DE 2009.

LEI Nº , DE 16 DE JUNHO DE 2009. LEI Nº 16.586, DE 16 DE JUNHO DE 2009. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Estadual de Educação Ambiental e dá outras providências. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos

Leia mais

EDITAL II ISPN - DCD/MMA SELEÇÃO DE PARTICIPANTES - CAATINGA

EDITAL II ISPN - DCD/MMA SELEÇÃO DE PARTICIPANTES - CAATINGA EDITAL II - 2014 ISPN - DCD/MMA SELEÇÃO DE PARTICIPANTES - CAATINGA CURSO DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS E CAPTAÇÃO DE RECURSOS COM ÊNFASE EM BENEFICIAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE

Leia mais

CONSTRUINDO O PLANO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

CONSTRUINDO O PLANO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE 2009 PROGRAMA NACIONAL DE CAPACITAÇÃO DE GESTORES AMBIENTAIS PNC/PR Elias Araujo Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos CONSTRUINDO O PLANO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE Texto de apoio

Leia mais

NÚCLEO AGROECOLOGICO: COMO MEIO DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR DE BASE ECOLÓGICA NO SUL DO ESTADO DE RONDÔNIA Apresentação: Pôster

NÚCLEO AGROECOLOGICO: COMO MEIO DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR DE BASE ECOLÓGICA NO SUL DO ESTADO DE RONDÔNIA Apresentação: Pôster NÚCLEO AGROECOLOGICO: COMO MEIO DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR DE BASE ECOLÓGICA NO SUL DO ESTADO DE RONDÔNIA Apresentação: Pôster Henrique Mitsuharu Suganuma 1 ; Darllan Junior Luiz Santos

Leia mais

PROJETO DE EXTENSÃO: VALORIZAÇÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR E FORMAÇÕES DE QUINTAIS AGROECOLÓGICOS NO SERTÃO PERNAMBUCANO

PROJETO DE EXTENSÃO: VALORIZAÇÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR E FORMAÇÕES DE QUINTAIS AGROECOLÓGICOS NO SERTÃO PERNAMBUCANO PROJETO DE EXTENSÃO: VALORIZAÇÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR E FORMAÇÕES DE QUINTAIS AGROECOLÓGICOS NO SERTÃO PERNAMBUCANO Jocelma Maria da Silva (1); Lúcia de Oliveira Lima (1); Denison Fábio Nunes Soares

Leia mais

Alimentação e Nutrição na 5ª CNSAN. Encontro com Referências Nacionais de Alimentação e Nutrição Junho 2015

Alimentação e Nutrição na 5ª CNSAN. Encontro com Referências Nacionais de Alimentação e Nutrição Junho 2015 Alimentação e Nutrição na 5ª CNSAN Encontro com Referências Nacionais de Alimentação e Nutrição Junho 2015 Brasília 3 a 6 de novembro 2015 Conceito de SAN A segurança alimentar e nutricional consiste

Leia mais

Processo de Elaboração do Termo de Uso das Farinheiras Comunitárias de Açungui e Potinga, Guaraqueçaba - PR

Processo de Elaboração do Termo de Uso das Farinheiras Comunitárias de Açungui e Potinga, Guaraqueçaba - PR Processo de Elaboração do Termo de Uso das Farinheiras Comunitárias de Açungui e Potinga, Guaraqueçaba - PR Área temática: Tecnologia e produção Valdir Frigo Denardin¹ Bruno Mathias Paifer², Nathalia de

Leia mais

RELATO DAS ATIVIDADES DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL REALIZADAS NAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO PARANÁ ANO

RELATO DAS ATIVIDADES DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL REALIZADAS NAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO PARANÁ ANO 2 RELATO DAS ATIVIDADES DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL REALIZADAS NAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO PARANÁ ANO 2008 O Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Paraná EMATER, atua diretamente

Leia mais

I D A M EXTENSÃO RURAL NO AMAZONAS ATER PARA AGRICULTURA FAMILIAR E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO ESTADO DO AMAZONAS

I D A M EXTENSÃO RURAL NO AMAZONAS ATER PARA AGRICULTURA FAMILIAR E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO ESTADO DO AMAZONAS I D A M EXTENSÃO RURAL NO AMAZONAS ATER PARA AGRICULTURA FAMILIAR E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO ESTADO DO AMAZONAS Manaus-AM, 22.11.2017. IDENTIFICAÇÃO O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário

Leia mais

Manejo do solo em sistemas orgânicos de produção

Manejo do solo em sistemas orgânicos de produção Manejo do solo em sistemas orgânicos de produção José Antonio Azevedo Espindola Rio de Janeiro, RJ Espaço Tom Jobim, Jardim Botânico 8 de maio de 2014 Conceitos Conceito de agricultura orgânica no Brasil

Leia mais

COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO ANIMAL EM ASSENTAMENTOS DA REFORMA AGRÁRIA NO DISTRITO FEDERAL

COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO ANIMAL EM ASSENTAMENTOS DA REFORMA AGRÁRIA NO DISTRITO FEDERAL COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO ANIMAL EM ASSENTAMENTOS DA REFORMA AGRÁRIA NO DISTRITO FEDERAL Marcelo Corrêa da Silva 1, Fernanda Paulini 1,2, Sumar Magalhães Ganem 3, Andreza Siani 1, José Robson Bezerra

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS SOCIAIS E AGRÁRIAS COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS LICENCIATURA PLENA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS SOCIAIS E AGRÁRIAS COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS LICENCIATURA PLENA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS SOCIAIS E AGRÁRIAS COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS LICENCIATURA PLENA RESOLUÇÃO Nº 02/2012 Aprova o Regulamento do Estágio

Leia mais

PRINCIPAIS SISTEMAS DE USO DA TERRA NO BIOMA CERRADO. Moacir José Sales Medrado Consultor da MCA Consultores Agroflorestais

PRINCIPAIS SISTEMAS DE USO DA TERRA NO BIOMA CERRADO. Moacir José Sales Medrado Consultor da MCA Consultores Agroflorestais PRINCIPAIS SISTEMAS DE USO DA TERRA NO BIOMA CERRADO Moacir José Sales Medrado Consultor da MCA Consultores Agroflorestais OBJETIVO Esta aula tem como objetivo dar uma ideia sucinta, mas clara, dos principais

Leia mais

Seção Temática: Biodiversidade e Bens Comuns

Seção Temática: Biodiversidade e Bens Comuns Ferramentas participativas para diagnóstico da agrobiodiversidade e identificação de agricultores guardiões Participatory tools for agrobiodiversity diagnosis and identification of guardians FONSECA, Maria

Leia mais

ATER em Feijão e Milho desenvolvida no Estado do Paraná. Germano do R. F. Kusdra Eng. Agrônomo Emater

ATER em Feijão e Milho desenvolvida no Estado do Paraná. Germano do R. F. Kusdra Eng. Agrônomo Emater ATER em Feijão e Milho desenvolvida no Estado do Paraná Germano do R. F. Kusdra Eng. Agrônomo Emater germano@emater.pr.gov.br PROJETO CENTRO-SUL DE FEIJÃO E MILHO O Instituto EMATER, ao longo de sua existência,

Leia mais

Biotecnologia Melhoramento Genético

Biotecnologia Melhoramento Genético 5 Biotecnologia e Melhoramento Genético Fábio Gelape Faleiro Nilton Tadeu Vilela Junqueira Eder Jorge de Oliveira Onildo Nunes de Jesus 71 O que é biotecnologia e quais as principais aplicações na cultura

Leia mais

Figura 1 Corredor de Biodiversidade Miranda Serra da Bodoquena e suas unidades de conservação

Figura 1 Corredor de Biodiversidade Miranda Serra da Bodoquena e suas unidades de conservação Apresentação Os Corredores de Biodiversidade são grandes unidades de planejamento que têm como principal objetivo compatibilizar a conservação da natureza com um desenvolvimento econômico ambientalmente

Leia mais

A Pesquisa e Desenvolvimento sob Enfoque Agroecológico na Embrapa Agropecuária Oeste: um Processo em Construção

A Pesquisa e Desenvolvimento sob Enfoque Agroecológico na Embrapa Agropecuária Oeste: um Processo em Construção A Pesquisa e Desenvolvimento sob Enfoque Agroecológico na Embrapa Agropecuária Oeste: um Processo em Construção PADOVAN, Milton Parron. Embrapa Agropecuária Oeste, padovan@cpao.embrapa.br; MOTTA, Ivo de

Leia mais

A criação de abelhas nativas em propriedades agroecológicas no Leste de Minas Gerais

A criação de abelhas nativas em propriedades agroecológicas no Leste de Minas Gerais 12506 - A criação de abelhas nativas em propriedades agroecológicas no Leste de Minas Gerais The creation of native bees in agro-ecological properties in eastern Minas Gerais FERRARI, Fernando Godoy 1

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO PARA O PROGRAMA TERRITÓRIOS SUSTENTÁVEIS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO PARA O PROGRAMA TERRITÓRIOS SUSTENTÁVEIS TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO PARA O PROGRAMA TERRITÓRIOS SUSTENTÁVEIS 1. SOBRE O PROGRAMA TERRITÓRIOS SUSTENTÁVEIS Gestão Integrada na Amazônia O Programa Territórios

Leia mais

BALANÇO DE ATIVIDADES DO PROJETO IREHI: CUIDANDO DOS TERRITÓRIOS ANO 2017 CONTRATO DE CONCESSÃO DE COLABORAÇÃO FINANCEIRA NÃO REEMBOLSÁVEL N0 15.

BALANÇO DE ATIVIDADES DO PROJETO IREHI: CUIDANDO DOS TERRITÓRIOS ANO 2017 CONTRATO DE CONCESSÃO DE COLABORAÇÃO FINANCEIRA NÃO REEMBOLSÁVEL N0 15. COMPONENTES AÇÕES EXECUÇÃO FÍSICA % EXECUÇÃO FINANCEIRA (R$) COMPONENTE 1 - CONCLUSÃO DO PGTA DA TI MARÃIWATSÉDÉ COMPONENTE 2 - PROTEÇÃO TERRITORIAL -02 eventos de lançamento do PGTA Marãiwatsédé -Contratação

Leia mais

CMRV Panorama Amapaense

CMRV Panorama Amapaense Governo do Estado do Amapá Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural - SDR Instituto Estadual de Florestas do Amapá IEF/AP CMRV Panorama Amapaense Mariane Nardi Christianni Lacy Soares Redd+ para o

Leia mais

Programa Conservação e produção rural sustentável: uma parceria para a vida" no Nordeste de Minas Gerais

Programa Conservação e produção rural sustentável: uma parceria para a vida no Nordeste de Minas Gerais Programa Conservação e produção rural sustentável: uma parceria para a vida" no Nordeste de Minas Gerais Janaina Mendonça Pereira Bióloga e Mestre em Tecnologia, Ambiente e Sociedade: Recursos naturais

Leia mais

Sistematização e Conservação do Solo e da Água em Cana de Açúcar. Conservação do Solo e Desafios Regulatórios no Setor Sucroalcooleiro

Sistematização e Conservação do Solo e da Água em Cana de Açúcar. Conservação do Solo e Desafios Regulatórios no Setor Sucroalcooleiro Sistematização e Conservação do Solo e da Água em Cana de Açúcar Conservação do Solo e Desafios Regulatórios no Setor Sucroalcooleiro Rodrigo C A Lima Agroicone/Plataformaagro Ribeirão Preto 22/10/2013

Leia mais

Programação SemiáridoShow 2017

Programação SemiáridoShow 2017 Programação SemiáridoShow 2017 Bioma Caatinga, Recursos Hídricos e Tecnologias: Perspectivas Socioambientais www.embrapa.br/semiaridoshow Terça-feira - 7 de novembro 9h Vila da Economia Solidária Solenidade

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS E ASPECTOS LEGAIS. Danilo Prudêncio Silva

POLÍTICAS PÚBLICAS E ASPECTOS LEGAIS. Danilo Prudêncio Silva POLÍTICAS PÚBLICAS E ASPECTOS LEGAIS Danilo Prudêncio Silva Contatos E-mail: daniloprudencio2@gmail.com Telefone: (11) 997900617 Podem me escrever e me ligar! Alguém sabe? Diferença entre: Produto Orgânico

Leia mais

As diversas faces do movimento agroecológico em evidência no 4º ENA

As diversas faces do movimento agroecológico em evidência no 4º ENA Publicado em Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (http://www.epsjv.fiocruz.br) As diversas faces do movimento agroecológico em evidência no 4º ENA André Antunes - EPSJV/Fiocruz 06/06/2018 11h10

Leia mais

SOCIOLOGIA E EXTENSÃO RURAL

SOCIOLOGIA E EXTENSÃO RURAL CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO Curso de Agronomia SOCIOLOGIA E EXTENSÃO RURAL - 6503 Professora: Cláudia Milene Nascente Neves AGRICULTURA FAMILIAR Agricultura Familiar A Agricultura Familiar consiste

Leia mais

LOCALIZAÇÃO DO ESTADO NO BRASIL

LOCALIZAÇÃO DO ESTADO NO BRASIL Localização: No sul do Brasil. Apresenta um dos pontos extremos do país, o arroio Chuí. Está dividido em 497 municípios. LOCALIZAÇÃO DO ESTADO NO BRASIL Principais colonizadores: Imigrantes italianos,

Leia mais

Experiência de Assessoria Técnica e Extensão Rural para a Convivência com o Semiárido.

Experiência de Assessoria Técnica e Extensão Rural para a Convivência com o Semiárido. Experiência de Assessoria Técnica e Extensão Rural para a Convivência com o Semiárido. Experience of technical assistance and rural extension service for living harmoniously with semiarid climate conditions.

Leia mais

ORIGEM DA AGRICULTURA E DA PECUÁRIA

ORIGEM DA AGRICULTURA E DA PECUÁRIA ORIGEM DA AGRICULTURA E DA PECUÁRIA PRIMEIROS CAMPONESES Os primeiros camponeses foram caçadores e coletores, ou seja, eram somente extrativistas: retiravam os alimentos da natureza, sem qualquer controle

Leia mais

Seminário Políticas Públicas para Agroecologia na ALC RED PPAL

Seminário Políticas Públicas para Agroecologia na ALC RED PPAL REUNIÃO ESPECIALIZADA SOBRE AGRICULTURA FAMILIAR DO MERCOSUL Seminário Políticas Públicas para Agroecologia na ALC RED PPAL Coordenação de Assuntos Internacionais e de Promoção Comercial - AIPC Secretaria

Leia mais

QUANTIFICAÇÃO DAS CASAS DE SEMENTES DA REGIÃO DO CARIRI CEARENSE

QUANTIFICAÇÃO DAS CASAS DE SEMENTES DA REGIÃO DO CARIRI CEARENSE QUANTIFICAÇÃO DAS CASAS DE SEMENTES DA REGIÃO DO CARIRI CEARENSE Thayslan Renato Anchieta de Carvalho 1 Rafael Garcia Lucena 2 Rubens Rolim Rangel 3 Mikaelle Cavalcante de Brito 4 Silvério Paiva de Freitas

Leia mais

Projeto AFAM Formação de Agentes Multiplicadores no Estado do Ceará

Projeto AFAM Formação de Agentes Multiplicadores no Estado do Ceará Projeto AFAM Formação de Agentes Multiplicadores no Estado do Ceará KÜSTER, Ângela. Fundação Konrad Adenauer, angela.kuester@kas.de. Resumo No âmbito do Projeto Agricultura Familiar, Agroecologia e Mercado

Leia mais

Clipping de notícias. Recife, 26 de novembro de 2018.

Clipping de notícias. Recife, 26 de novembro de 2018. Clipping de notícias Recife, 26 de novembro de 2018. Recife, 26 de novembro de 2018. Mata Sul Primavera PRIMAVERA E MAIS DEZ CIDADES NA MATA SUL RECEBEM VEÍCULOS PARA AGRICULTURA FAMILIAR mar 26, 2018

Leia mais

CONSIDERAÇÕES E PRESSUPOSTOS - Falta de cursos de pos-graduação em educação desenvolvimento sustentável e convivência com o Semiárido;

CONSIDERAÇÕES E PRESSUPOSTOS - Falta de cursos de pos-graduação em educação desenvolvimento sustentável e convivência com o Semiárido; GRUPO 4 POLITICAS PUBLICAS CONSIDERAÇÕES E PRESSUPOSTOS - Falta de cursos de pos-graduação em educação desenvolvimento sustentável e convivência com o Semiárido; - PP com foque muito pequeno (especificas),

Leia mais

Prática Pedagógica: Investigação ação no ensino de ciências Território e Territorialidade

Prática Pedagógica: Investigação ação no ensino de ciências Território e Territorialidade Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA Campus Dom Pedrito Curso de Licenciatura em Ciência da Natureza Educação do Campo AULA 01 19/01 Prática Pedagógica: Investigação ação no ensino de ciências Território

Leia mais