MOBILIZAÇÃO PARA SALVAR A CIVILIZAÇÃO

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1 As ideias expostas por Lester Brown devem servir de estímulo para assumirmos uma atitude capaz de subverter a ainda prevalente ordem econômica, que utiliza os recursos naturais irracionalmente e exclui do mercado parte expressiva da população Fernando Almeida, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) PLANO B 4.0 O mundo civilizado colocou em marcha tendências ambientais que hoje ameaçam a própria civilização. Não temos muito tempo. Estamos ultrapassando limites ambientais e violando prazos estipulados pela natureza. A natureza é a senhora do tempo, mas não podemos ver o relógio. Como o modelo tradicional de fazer negócios não é mais uma alternativa viável, está na hora de acionar o Plano B 4.0. Lester Brown, fundador do Earth Policy Institute, investiga os assuntos mais aparentes da questão, desde o aquecimento global até a falência de Estados em todo o mundo, diagnostica os problemas ecológicos centrais que afetam nosso planeta e oferece respostas tanto para indivíduos quanto para governos. Entre outras preocupações, propõe como aumentar a eficiência energética ao redor do mundo e como canalizar fontes de energias alternativas. Em Plano B 4.0, Brown oferece um mapa para salvar a civilização. MOBILIZAÇÃO PARA SALVAR A CIVILIZAÇÃO Um pensador de longo alcance U.S. News & World Report REVISTO E AMPLIADO PLANO B 4.0 MOBILIZAÇÃO PARA SALVAR A CIVILIZAÇÃO É empolgante... uma obra-prima! Ted Turner Um grande livro que deveria acordar a humanidade! Klaus Schwab, Fórum Econômico Mundial é presidente do Earth Policy Institute, um instituto de pesquisa com sede em Washington DC. Brown já recebeu inúmeros prêmios ao longo de sua carreira, entre eles o MacArthur Fellowship, o Prêmio Ambiental das Nações Unidas e o Blue Planet, concedido pelo Japão. PATROCÍNIO DA EDIÇÃO BRASILEIRA: COEDITORES DA EDIÇÃO BRASILEIRA: ESTE LIVRO ESTÁ DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD GRATUITO NO SITE LESTER R. BROWN LESTER R. BROWN LESTER R. BROWN Todos devemos escutar com atenção as opiniões de Brown Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos PlanoB_capa_25mm.indd 1 15/10/ :54:19

2 Opiniões sobre Plano B Lester Brown nos diz como construir um mundo mais justo e salvar o planeta... de um modo direto e prático. Devemos todos prestar atenção ao seu conselho. - Bill Clinton, ex-presidente dos EUA... um pensador de ideias profundas. É emocionante... uma obra-prima! - U.S. News & World Report - Ted Turner A habilidade (de Brown) de tornar um assunto complicado acessível ao leitor em geral é impressionante... - Katherine Salant, Washington Post Se o Prêmio Nobel da Paz de 2007 tivesse sido estendido a um terceiro ganhador, o candidato lógico teria sido Lester Brown. - Edward O. Wilson Brown é apaixonado e convincente ao falar sobre os males do mundo e o que ele considera os quatro grandes objetivos para restaurar o equilíbrio da civilização... April Streeter, TreeHugger.com Neste manifesto por mudanças, pesquisado de maneira impressionante, Brown define sem rodeios os desafios e oferece direções possíveis para resolver a crise da mudança climática - The Guardian Ao abordar uma série de questões urgentes em um único livro, o Plano B contribui para abrirmos os olhos. Times Higher Education Supplement O melhor retrato da nossa situação ambiental tanto dos problemas quanto das soluções que já li. - Grist Um grande livro, que deverá acordar a humanidade! Klaus Schwab, World Economic Forum Lester R. Brown, um dos ilustres eco-economistas do mundo... tem uma solução para lidar com a ameaça... Os planos precisam ser periodicamente revisados e refinados, o que Brown fez com discernimento e perspicácia neste volume. - Ode 1_Elogios.indd 1 15/10/ :46:05

3 ... um relatório muito agradável de se ler e confiável sobre os problemas que enfrentamos, do aquecimento global à diminuição dos recursos hídricos, regiões de pesca, florestas, etc. O cenário é assustador. Mas o livro também mostra o caminho a seguir. Clare Short, British Member of Parliament Lester R. Brown oferece resumos concisos, mas muito informativos, daquilo o que ele chama de os assuntos-chave envolvendo a civilização, como consequências do estresse que colocamos no nosso meio ambiente... uma contribuição valiosa para o debate atual. The Ecologist Uma grande conquista um guia abrangente sobre o que está errado com o sistema de apoio à vida da Terra e como consertá-lo. Grinning Planet O Plano B tem três partes: reestruturação da economia global, o trabalho para erradicar a pobreza e a reversão da destruição ambiental. Grandes demandas, com certeza, mas o Plano B está aqui cuidadosamente desenhado para atingir o que parece impossível e com compreensão das tendências e culturas mundiais também. The Midwest Book Review Lester R. Brown oferece uma atraente alternativa de século 21 ao inaceitável caminho para o business as usual que temos seguido com relação ao meio ambiente (Plano A), que está nos direcionando para o declínio e colapso econômico. Thomas F. Malone, American Scientist O plano geral de ação de Brown é abrangente e convincente. Caroline Lucas, Resurgence Um grande livro sobre maneiras para melhorar o ambiente e sustentar o progresso econômico. St. Petersburg Times O Plano B é uma grande riqueza de informações sobre o ambiente, incomparável a qualquer outra fonte de que eu tenha conhecimento. Walter Youngquist, autor de GeoDestinies Lindamente escrito e impecavelmente bem informado. Ross Gelbspan, autor de The Heat Is On O melhor livro sobre a salvação da Terra, ponto. Geoffrey Holland, author de The Hydrogen Age 1_Elogios.indd 2 15/10/ :46:06

4 Pl a n o B 4.0 2_Outros Livros.indd 3 15/10/ :46:24

5 Ou t r o s Li v r o s d e Le s t e r R. Br o w n pela Norton Books Plan B 3.0: Mobilizing to Save Civilization Plan B 2.0: Rescuing a Planet Under Stress and a Civilization in Trouble Outgrowing the Earth: The Food Security Challenge in an Age of Falling Water Tables and Rising Temperatures Plan B: Rescuing a Planet Under Stress and a Civilization in Trouble The Earth Policy Reader com Janet Larsen e Bernie Fischlowitz-Roberts Eco-Economy: Building an Economy for the Earth State of the World 1984 through 2001 anual, com outros autores Vital Signs 1992 through 2001 anual, com outros autores Beyond Malthus com Gary Gardner e Brian Halweil The World Watch Reader 1998 editor com Ed Ayres Tough Choices Who Will Feed China? Full House com Hal Kane Saving the Planet com Christopher Flavin e Sandra Postel Building a Sustainable Society Running on Empty com Colin Norman e Christopher Flavin The Twenty-Ninth Day In the Human Interest 2_Outros Livros.indd 4 15/10/ :46:24

6 Plano B 4.0 Mobilização para Salvar a Civilização Lester R. Brown EARTH POLICY INSTITUTE Patrocinador da edição brasileira _Página Abertura.indd 5 15/10/ :46:41

7 6 PLAN B 4.0 Textos originais em inglês: Todos os direitos reservados ao Earth Policy Institute. Versão em Língua Portuguesa: Todos os direitos reservados a New Content Editora e Produtora Ltda. (edição) e Ofício Plus Comunicação e Editora Ltda. (co-edição). Impresso no Brasil. As opiniões expressadas são de responsabilidade do autor e não correspondem necessariamente as opiniões da Earth Policy Institute, da New Content Editora e Produtora Ltda. e da Ofício Plus Comunicação e Editora Ltda. New Content Editora e Produtora, Rua Funchal, 551, 8 andar, conjunto 82, São Paulo TM Ofício Plus Comunicação e Editora Ltda. (detentora da marca Ideia Sustentável), Rua Bagé, 269, São Paulo Coordenadação: Edoardo Rivetti Ricardo Voltolini Colaboradores: Tradução: Cibelle Battistini do Nascimento Copidesque: Ricardo Voltolini Revisão: Daniel M. Miranda / Sérgio Massahiro Freire Kakitani Coordenação de Produção: Juliana Lopes Coordenação de Produção Gráfica: Sérgio Honorio de Almeida Design da capa: Chin-Yee Lai Foto da capa: cortesia de DOE/NREL - A Field Producing the two crops of corn and wind Crédito: Michael Okoniewski Author Photograph: KFEM Layout da Edição Brasileira: Alexandre Guedes Diagramação: Just Layout Impressão: Prol Gráfica 4_Copyright.indd 6 15/10/ :46:58

8 Conteúdos Prefácio brasileiro 11 Prefácio de Lester Brown Vendendo nosso futuro 23 Alimento: o elo fraco 25 Políticas emergentes de escassez de alimentos 30 Nossa economia ponzi global 36 Estresse crescente, falência dos Estados 41 Plano B: um plano para salvar a civilização 47 I - os desafios 2. Pressão pública por terra e água 53 A erosão das bases da civilização 55 Diminuição dos lençóis freáticos 63 Fazendeiros perdendo água para as cidades 67 Conflitos pela terra e água 70 Carros e pessoas competem por grãos 76 A crescente maré dos refugiados ambientais Mudança de clima e a transição de energia 87 Elevação da temperatura e seus efeitos 89 Gelo derretido, mares elevados 94 Geleiras derretem, colheitas diminuem 100 Temperaturas sobem, cai rendimento das plantações 103 O declínio do petróleo e do carvão 106 Desafios sem precedentes 110 5_Conteúdos.indd 7 15/10/ :47:10

9 Conteúdos II - a resposta viii 4. Estabilizando o clima: a revolução da eficiência energética 115 Revolução na tecnologia de iluminação 118 Ferramentas energeticamente eficientes 121 Prédios carbono zero 124 Trazendo eletricidade para o sistema de transporte 130 Uma economia de novos materiais 135 Redes, aparelhos e consumidores inteligentes 142 Potencial de economia de energia Estabilizando o clima: mudança para energias renováveis 149 Mudando para o vento 153 Células solares e coletores térmicos 158 Energia da terra 166 Fontes de energia baseadas em biomassa 170 Energia hidroelétrica: rios, marés e ondas 174 Economia mundial de energia de Projetando cidades para pessoas 187 Ecologia das cidades 189 Reprojetando o transporte urbano 191 O retorno das bicicletas 196 Reduzindo o desperdício urbano de água 200 Hortas urbanas 204 Aprimoramento de assentamentos invadidos 206 Cidades para pessoas Erradicar a pobreza e estabilizar a população 215 Educação para todos 218 Em direção a um futuro saudável 221 Estabilizar a população 228 Resgate de Estados em falência 233 Orçamento e agenda da erradicação da pobreza Restaurar a terra 241 Proteger e recuperar as florestas 242 Plantar árvores para sequestrar carbono 248 Conservação e reconstrução do solo 253 5_Conteúdos.indd 8 15/10/ :47:10

10 Conteúdos Recuperando pesqueiros 257 Proteger a diversidade vegetal e animal 261 O orçamento de restauração da terra Boa alimentação para oito bilhões de pessoas 269 Melhorando a produtividade do solo 270 Melhorando a produtividade da água 277 Produzir mais proteínas com mais eficiência 281 A localização da agricultura 287 Reduções estratégicas da demanda 290 Ações em muitas frentes 293 III - a grande mobilização 10. Podemos a tempo? 299 Mudando impostos e subsídios 302 Carvão: o começo do fim 309 Estabilizando o clima 313 Três modelos de mudança social 317 Mobilização para guerra 321 Mobilização para salvar a civilização 323 O que você e eu podemos fazer 328 Notas 333 Agradecimentos 413 Sobre o autor 419 Convite à ação 421 ix 5_Conteúdos.indd 9 15/10/ :47:10

11 10 Prefácio Brasileiro 6_Préfacio Brasil.indd 10 15/10/ :47:24

12 Prefácio Brasileiro 11 Prefácio Brasileiro Quanto custa salvar a civilização São muitos os caminhos pelos quais se constrói um projeto de livro, seja ele uma obra inédita ou uma tradução. O deste Plano B 4.0 beneficiou-se de alguma curva cartesiana do acaso. Ou do destino, como queiram os holísticos. Talvez seja mais correto afirmar que nasceu do encontro de empreendedores apaixonados pelo tema da sustentabilidade, cujas ideias entraram em conjunção numa tarde paulistana ensolarada, de fevereiro de O que era para ser uma reunião de trabalho terminou com um convite provocativo, feito por Edoardo Rivetti, diretor da New Content: estaria eu interessado em coeditar no Brasil o livro de Lester Brown? Não sendo nenhum de nós dois editores de livros, o fato merece uma explicação. Em recente viagem aos Estados Unidos, Rivetti comprara o Plan B 3.0, o lera de cabo a rabo na cadeira de um avião e, empreendedor serial que é, adquirira os direitos de sua publicação para o Brasil. Seu sonho era editá-lo aqui, não como um negócio. Mas pela satisfação de partilhar as teses ambientais que o tinham impressionado no calhamaço norte-americano. A conversa poderia ter parado ali por falta de liga não fosse uma primeira coincidência: Brown acabara de ser o personagem da capa da revista Ideia Socioambiental, que edito há cinco anos, e sua proposta para salvar o planeta ainda estava muito fresca em minha memória. O fundador do WorldWatch Institute (1974) é um ativista de ideias vivas, sabe o que diz e defende seus argumentos apoiado numa base de dados científicos de difícil contestação. Por apreço recente ao autor, mas também pelo 6_Préfacio Brasil.indd 11 15/10/ :47:24

13 12 Prefácio Brasileiro vício de descobrir e publicar em português os mais importantes pensadores mundiais da sustentabilidade, custou-me quase nada, portanto, embarcar intelectualmente na provocação de Rivetti. Mas entre o desejo de fazer e o fazer efetivo impunha-se um desafio de ordem prática: como nem eu nem ele planejávamos ingressar no mercado de livros, muito menos no meio de uma crise mundial até então de final incerto, a empreitada precisaria necessariamente do apoio de um patrocinador que assegurasse a sua característica sem fins lucrativos. O cenário vale ressaltar não era dos mais auspiciosos. Instabilidade econômica mundial, nenhum benefício fiscal em jogo, prazos apertados. Tinha tudo para dar errado. Mas deu certo. Uma curva do destino nos colocou providencialmente em contato com gente também apaixonada no Bradesco. Procurado, o banco compreendeu o alcance da iniciativa, enxergou nela o seu compromisso com a difusão de conhecimentos em sustentabilidade e disse sim com agilidade e entusiasmo pouco comuns nesses tempos bicudos marcados pela regra do Não. Sempre solícita, Reah Kauffman, vice-presidente do Earth Policy Institute organização criada por Brown em 2001 e detentora dos direitos do livro não só concordou com o nosso modelo de viabilização como sugeriu que traduzíssemos o Plan B em sua versão 4.0, fazendo o lançamento no Brasil quase que simultaneamente ao dos EUA. Com mais esta mãozinha do destino, seguimos em frente na tarefa de traduzir Brown algo que representou, para todos os profissionais envolvidos, uma oportunidade privilegiada de mergulhar no pensamento de um visionário da sustentabilidade. Na visão de Brown, salvar a civilização pressupõe quatro metas interdependentes: estabilizar o clima e a população, erradicar a pobreza e restaurar os suportes naturais da natureza, como água, solo e ar. Mais do que isso, exige resgatar a esperança num tempo de imagens desesperançosas. Plan B é, sobretudo, um livro otimista. A despeito da linguagem muitas vezes áspera, outras um tanto relatorial, e dos alertas frequentes que expõem, ao longo do texto, os riscos de persistir em equívocos, Brown se apoia em um repertório de exemplos convincentes de que é possível mudar sim. E ressalta experiências bem-sucedidas de mudança em todo o mundo prontas para serem replicadas, seja na redução do uso de água para irrigação ou na otimização do solo para segurança alimentar, seja ainda no planejamento de cidades mais 6_Préfacio Brasil.indd 12 15/10/ :47:24

14 Prefácio Brasileiro centradas nos indivíduos, na contenção do deflorestamento, no controle de natalidade ou na inclusão do custo do carbono no preço de produtos. Brown é um pensador de opiniões contundentes. Ele não tem dúvidas, por exemplo, de que se o mundo insistir no business as usual, o número de estados em falência vai aumentar ao mesmo tempo em que os recursos naturais pegarão uma reta descendente rumo ao esgotamento, colocando sob ameaça a existência humana na Terra. Para essa afirmação, recorre a evidências científicas hoje consagradas. O modelo econômico fundado no consumo de combustíveis fósseis, no carro como senhor da mobilidade e em produtos descartáveis tem, portanto, os seus dias contados. A nova economia precisará ser erigida em torno de energias renováveis, de sistemas de transporte diversificados e da ideia de reuso e reciclagem de todos os materiais. Alterar a rota é, pois, urgente e, principalmente, viável na medida em que dispomos de ferramentas tecnológicas e políticas. Mas que precisa se dar, segundo suas próprias palavras, em velocidade de tempos de guerra. No epílogo do livro, o autor se pergunta se teremos a capacidade de mudar com a rapidez necessária. Em sua análise, as mudanças sociais importantes podem ser classificadas em três modelos. Um deles é o da catástrofe, muito apregoado por cientistas, segundo o qual apenas fatos dramáticos e dolorosos levam uma sociedade a rever suas formas de pensar e agir. O segundo se baseia na noção de que uma sociedade só se transforma depois de um longo período de mudanças graduais de pensamento e atitude. E o terceiro considera que toda mudança eficaz decorre de uma combinação de pressão feita por setores ativistas com o apoio de fortes lideranças políticas. Para Brown, o primeiro modelo apresenta uma evidente fragilidade. Esperar por um evento ambiental catastrófico, como, por exemplo, o desprendimento de grandes blocos de gelo da Antártida, pode ser tarde demais para solucionar a questão climática. Além do mais, sempre haverá uma voz dissonante para relativizar ou descontextualizar a ocorrência. O segundo modelo o agrada mais. Para ilustrá-lo, ele se refere ao movimento de oposição ao cigarro nos Estados Unidos. Iniciado em 1964, com um documento do Ministério da Saúde apontando os impactos do tabaco para a saúde, este movimento social mobilizou a opinião pública, impôs restrições à propaganda dos fabricantes, inseriu os custos dos malefícios nos preços e 13 6_Préfacio Brasil.indd 13 15/10/ :47:24

15 14 Prefácio Brasileiro obrigou a indústria do segmento a compensar o governo por gastos de saúde relacionados ao consumo do produto. O resultado foi um declínio no hábito de fumar naquele país, consequência do amadurecimento da sociedade para o tema. O terceiro modelo é, de longe, o mais interessante, porque permite gerar mudanças com maior agilidade. Em sua defesa, Brown lembra o recente enlace entre as pressões dos movimentos populares contra a emissão de carbono e o ideário do presidente Barack Obama, que resultou, entre outras medidas, na suspensão da construção de novas usinas termoelétricas movidas a carvão nos EUA. O fator limitante deste modelo é que nem todos os presidentes pensam como Obama. E a mudança rumo a uma economia de baixo carbono encontra obstáculos justamente entre os líderes de países em desenvolvimento que enxergam no corte de emissões um risco para o seu próprio desenvolvimento econômico. A mudança sugerida para a implantação de um Plano B exige vontade política. E a vontade política está refém de uma visão de desenvolvimento ainda muito característica da era industrial, fundamentada na dissociação da dimensão econômica das dimensões social e ambiental. Falta de recursos financeiros certamente não é um problema. Somados os custos das metas sociais e ambientais, consegue-se colocar em ação o Plano B com um orçamento anual de US$ 187 bilhões. Entre as providências sociais (US$ 77 bilhões), incluem-se educação primária universal, erradicação do analfabetismo, merenda escolar para os 44 países mais pobres, saúde reprodutiva e planejamento familiar, saúde básica universal e disseminação do uso de preservativos. No campo das medidas ambientais, avaliadas em US$ 110 bilhões, destacam-se o plantio de árvores para sequestrar carbono, conter enchentes e conservar o solo, a proteção à biodiversidade e a estabilização dos recursos hídricos. Você acha muito? Apenas para efeito de comparação, este valor corresponde a 13% dos gastos militares globais que supostamente atendem a uma necessidade de defesa da humanidade. Não vejo hoje melhor investimento para a segurança do planeta do que manter a sua saúde social e ambiental. Ricardo Voltolini Ideia Sustentável 6_Préfacio Brasil.indd 14 15/10/ :47:24

16 Prefácio 15 Hora de se reinventar O homem do século 21 tornou-se um animal urbano. A natureza selvagem foi substituída pelos novos meio ambientes construídos, trazendo o conforto da civilização. Água, alimentos, energia, matérias-primas e tudo mais que nossas cidades consomem entram e saem de nossas vidas por estradas, canos, ondas ou fios. Tornamo-nos artificialmente protegidos por nosso novo horizonte de cimento e os muitos horizontes digitais que criamos. As consequências catastróficas do nosso business as usual tornam a obrigação da geração viva inadiável: fomentar (regular), criar (empreender) e apoiar (consumir) modelos econômicos (negócios) que também protejam a riqueza natural finita da Terra. Lester Brown propõe a cada indivíduo, empresa ou nação responsável um Plano B, real e imediato, para nosso modelo de prosperidade. Não em nome da natureza em si que de alguma forma sempre sobreviverá a nós todos. Mas do precioso, delicado e ainda incompleto estágio civilizatório que a humanidade atingiu. Edoardo Rivetti New Content 6_Préfacio Brasil.indd 15 15/10/ :47:24

17 16 Prefácio 7_Préfacio Lester.indd 16 15/10/ :47:36

18 Prefácio 17 Prefácio Há alguns meses, estava lendo um artigo na Newsweek sobre clima e energia quando um trecho me chamou atenção: A maneira tradicional de agir, o business as usual, começa a soar como o fim do mundo. Embora essa conclusão possa surpreender a muitos, não surpreenderá os cientistas que acompanham as questões globais do meio ambiente como desmatamento, erosão do solo, redução dos recursos hídricos e elevação da temperatura. Por algum tempo eles já vêm afirmando que, se essas tendências continuarem, enfrentaremos problemas. O que não ficou claro foi qual dimensão que terão. Parece agora que a comida é o elo fraco, assim como foi durante muitas civilizações anteriores. Estamos entrando em uma nova era alimentar, caracterizada por preços mais altos dos alimentos, número rapidamente crescente de pessoas famintas e uma intensa competição por recursos de terra e água que já cruzou as fronteiras nacionais, visto que os países importadores de alimentos tentam comprar ou alugar vastas áreas de terra em outras localidades. Ao contrário das altas anteriores nos preços dos grãos, provocadas por eventos específicos uma seca na União Soviética ou o fracasso das monções na Índia e normalmente remediadas pela colheita seguinte, os recentes aumentos são indicativos de novas tendências. Entre elas estão o crescimento da população, a diminuição dos recursos hídricos, o derretimento do gelo e o uso de grãos para produzir combustível de automó- 7_Préfacio Lester.indd 17 15/10/ :47:36

19 18 Prefácio veis. Em décadas passadas, quando os preços dos grãos subiram, o Departamento Americano de Agricultura simplesmente recorria a terras agrícolas desativadas para controle de produção. Mas agora toda aquela terra já está em uso. Repentinamente, a segurança alimentar tornou-se uma questão altamente complexa. A política energética pode afetar mais a futura segurança alimentar do que a política agrícola. Erradicar a fome pode depender mais do sucesso dos planejadores familiares do que dos agricultores. Elevar a produtividade da água também pode ser mais efetivo para assegurar a segurança alimentar do que expandir o suprimento de água para irrigação. Em seu livro The Collapse of Complex Societies ( O Colapso de Sociedades Complexas ), Joseph Tainter observa que as civilizações tornamse progressivamente mais complexas enquanto evoluem, até que não consigam mais gerenciar essa complexidade. Lembrei-me disso quando assisti ao Congresso Americano discutindo as leis ambientais, e os prazos de suas metas, ao mesmo tempo em que este livro ia para a gráfica. Instituições internacionais também estão lutando com a complexidade. No momento em que escrevo este prefácio, todos os olhos estão voltados para a próxima conferência do clima em Copenhague, no início de dezembro. Do meu ponto de vista, os acordos internacionais sobre o clima estão se tornando rapidamente obsoletos por dois motivos. Primeiro, como nenhum governo quer ceder muito em relação aos outros, os objetivos negociados para cortar as emissões de carbono serão certamente minimalistas, não chegando nem perto das drásticas reduções que são mesmo necessárias. Em segundo, como se levam anos para negociar e ratificar esses acordos, simplesmente poderá não haver mais tempo. Não significa dizer que não devamos participar das negociações e trabalhar duro para obter o melhor resultado possível. Mas não devemos mesmo é contar com tais acordos para salvar a civilização. Alguns dos avanços mais significativos para a estabilização do clima, como o decisivo movimento americano encabeçado por grupos ambientalistas (o chamado grassroots movement ) que levou a uma verdadeira suspensão de facto (não oficial) na construção de novas usinas termoelétricas a carvão, tiveram pouco a ver com negociações 7_Préfacio Lester.indd 18 15/10/ :47:36

20 Prefácio internacionais. Em nenhum momento os líderes desse movimento afirmaram que queriam banir novas termoelétricas a carvão somente se a Europa o fizesse, se a China o fizesse, ou se o resto do mundo o fizesse. Eles agiram unilateralmente sabendo que se os Estados Unidos não reduzirem rapidamente as emissões de carbono, o mundo enfrentará problemas. Estamos em uma disputa entre os limites políticos e os limites naturais. Podemos cortar as emissões de carbono com suficiente rapidez para salvar a camada de gelo da Groenlândia e evitar a consequente elevação do nível do mar? Podemos fechar termoelétricas a carvão rápido o suficiente para salvar as geleiras do Himalaia e do Platô Tibetano, o derretimento de gelo que sustenta os principais rios e os sistemas de irrigação da Ásia durante a estação seca? Podemos estabilizar a população pela redução da fertilidade antes que a natureza assuma o comando e estabilize os números por meio da elevação da mortalidade? No aspecto clima, tudo parece se mover rapidamente. Há apenas alguns anos, o gelo do mar no verão no Ártico já encolhia, mas a projeção era de que ele ainda durasse muitas décadas. Os relatórios mais recentes indicam que esse gelo pode desaparecer em questão de anos. Menos de três anos se passaram desde a publicação dos relatórios mais recentes do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), mas o acréscimo das emissões de dióxido de carbono, o aumento da temperatura e a elevação do nível do mar estão ocorrendo mais rápido do que o pior cenário previsto pelo IPCC. A boa notícia é que a mudança para a energia renovável acontece em uma escala inimaginável há dois anos. Considere o que ocorre no Texas. Os 8 mil megawatts de capacidade de geração eólica em operação, os mil megawatts em construção e os grandes projetos em desenvolvimento totalizarão mais de 50 mil megawatts de capacidade de geração eólica (o equivalente a 50 termoelétricas a carvão). Isso atenderá as necessidades residenciais das 24 milhões de pessoas que vivem no estado. Com seu programa Wind Base, a China trabalha em seis megacomplexos de fazendas eólicas com capacidade total de geração de 105 mil megawatts. E isso se soma às várias fazendas menores já em operação ou em construção. 19 7_Préfacio Lester.indd 19 15/10/ :47:36

21 20 Prefácio Mais recentemente, um consórcio de corporações e bancos de investimento europeus anunciou uma iniciativa para desenvolver uma grande capacidade de geração térmica solar na África do Norte, a maior parte para exportar à Europa. No total, esse projeto poderia facilmente ultrapassar os 300 mil megawatts quase três vezes a capacidade de geração elétrica da França. Muitos outros exemplos poderiam ser citados. A transição de energia fóssil para as fontes renováveis está caminhando bem mais rápido do que as pessoas imaginam. Nos Estados Unidos, por exemplo, a capacidade de geração pelo vento aumentou em 8,4 mil megawatts em 2008, enquanto que a de carvão subiu apenas 1,4 mil megawatts. A questão que enfrentamos não é definir o que precisamos fazer, porque isto já parece bem claro para os que estão analisando a situação global. O desafio é como fazê-lo no tempo disponível. Infelizmente não sabemos quanto tempo ainda resta. A natureza controla o tempo, mas não podemos ver o relógio. O Plano B é ambicioso simplesmente porque mostra o que precisa ser feito para mudar as coisas. Será difícil? Sem dúvida. Os degraus são altos? Sem dúvida. O pensamento que nos colocou nessa turbulência não é o mesmo que nos tirará dela. Precisamos de uma nova forma de pensar. Permitam-me parafrasear um comentário do ambientalista Paul Hawken em um discurso para a aula inaugural de uma faculdade em Ao reconhecer a enormidade do desafio que nos espera, ele disse: primeiro, precisamos decidir o que precisa ser feito. Então, fazemos. Só depois, perguntamos se é possível fazê-lo. Lester R. Brown Julho de 2009 Earth Policy Institute 1350 Connecticut Ave. NW Suite 403 Washington, DC Estados Unidos 7_Préfacio Lester.indd 20 15/10/ :47:36

22 Prefácio 21 Pl a n o B 4.0 7_Préfacio Lester.indd 21 15/10/ :47:36

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24 1 Vendendo Nosso Futuro De tempos em tempos, releio a respeito das civilizações antigas que entraram em declínio e acabaram, tentando entender os motivos para o seu fim. Mais comum do que tudo, a redução do suprimento de alimentos foi a responsável. Para os sumérios, o aumento do nível de sal no solo resultado de um erro no sistema de irrigação derrubou suas produções de trigo e cevada e, consequentemente, a própria civilização. (1) Para os maias, a erosão exacerbada do solo em virtude de uma série de secas intensas aparentemente minou a oferta de alimentos e sua civilização. Para outras civilizações antigas que se extinguiram, normalmente foi a erosão do solo e o consequente encolhimento das colheitas que levou ao declínio. (2) Será que a nossa civilização enfrenta um destino semelhante? Até recentemente, isso não parecia possível. Resisti à ideia de que a escassez de alimentos também poderia derrubar a nossa civilização global no início do século XXI. Mas o contínuo fracasso para reverter as tendências ambientais que estão afetando a economia mundial de alimen- 8_Capitulo 1.indd 23 15/10/ :47:47

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